4 Teorico

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Responsável pelo Conteúdo:

Profa. Ms. Carla Caprara Parizi


 Introdução

 Definição de Sustentabilidade

 Canteiro de Obra

 Gestão de Suprimento

 Gestão de Equipamento

Compreender o conceito de Sustentabilidade e o compromisso


que todo Engenheiro deve selar com a Sociedade em relação às
questões ambientais.

Nesta terceira unidade, abordaremos os conceitos dos Recursos Humanos utilizados na


construção civil.
O material foi organizado em:
Leitura:
1) Esquema Gráfico
Relembrando a representação visual da organização da disciplina contemplando os conteúdos
e suas relações.
2) Contextualização e problematização
Texto introdutório relembrando os conteúdos que serão abordados;

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3) Apresentação Narrada
Apresentação que aborda os principais conceitos que serão retomados no texto teórico;
4) TextoTeórico
Texto base da disciplina, desenvolvido pelo tutor;

Atividades:
1) Atividade de sistematização, com autocorreção pelo Blackboard
Atividades tipo teste de múltipla escolha, baseadas nos conteúdos estudados no “Texto
teórico”, no livro sugerido, e leituras complementares
2) Atividade de Fórum de discussão
Atividade interativa, cujo objetivo é fazer com que vocês relatem experiências relativas as
estratégias utilizadas para qualificação da mão-de-obra na construção, bem como outras
discussões voltadas para os Recursos Humanos.

Como método de estudo, você deverá realizar as atividades de leitura, na sequência as


atividades de fixação dos conteúdos, e as atividades de interação.
Utilize os fóruns de discussão e a lista de e-mails para sanar as dúvidas.
Em um cenário de mudanças permanentes do mercado, a busca permanente por informações
atualizadas pode ter um impacto positivo no nível de competitividade da empresa.

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Os seres humanos tendem a consumir os recursos naturais principalmente os não
renováveis para sua sobrevivência e ou para seu conforto, e de modo geral, não se
preocupam com a reposição destes recursos.

O setor da Construção Civil apresenta-se como um grande consumidor de recursos,


consome 40% dos recursos naturais, 40% de energia, e gera 40% de resíduos.

Os conceitos de sustentabilidade neste setor, trazem à tona discussões voltadas aos


temas relacionados com as grandes quantidades de resíduos gerados durante o processo de
construção.

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Os seres humanos tendem a consumir os recursos naturais para sua sobrevivência e ou
para seu conforto, e de modo geral, não se preocupam com a reposição destes recursos.

A construção civil é o segmento que mais causa impacto ambiental, tanto na


modificação da topografia de uma determinada área, como mostra a figura 1 como também
com o grande consumo de materiais em grandes construções.

Figura 1: Prédio do MAC – Niterói (RJ)

Fonte: Pesquisa Fapesp (maio, 2010)

Excesso de concreto, falta de áreas verdes e dificuldade de ventilação por causa do


grande número de edifícios altos e próximos uns dos outros são as causas de concentração de
calor existentes em várias cidades, essas Ilhas são chamadas de “Ilha Urbana de Calor”
(PESQUISA FAPESP, maio 2010).

Quando se pesquisa na história constata-se que em 1930, não ocorriam tantos eventos
extremos de chuva como hoje acontece na cidade de São Paulo, esta mudança climática, não
é necessariamente provocada pelo aquecimento global, o mais provável é que a maior parte
dessa mudança climática tenha origem na própria região metropolitana de São Paulo
(PESQUISA FAPESP, maio 2010).

A área impermeabilizada na Região Metropolitana avança rapidamente, como mostra a


figura 1.2, o que ocasiona um prejuízo para a cidade.

Estudos indicam que haverá um aumento na severidade e frequência dos eventos


pluviométricos por conta das mudanças climáticas, e se nada for feito, por pressões
imobiliárias o desmatamento vai continuar.

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É imprescindível que a permeabilidade do solo faça parte de um projeto sustentável,
proporcionando espaços livres, vegetados e permeáveis fazendo com que os ambientes que
circundam o edifício sejam mais frescos, criando microclimas que aproximam a vida natural
do edifício, dando vazão à água que se acumula no chão deixando desta forma, os espaços
mais salubres (PESQUISA FAPESP, maio 2010).

Figura 2: Região Metropolitana

Fonte: (Pesquisa Fapesp, maio 2010).

Comentário: Percebam que com o aumento da população, o consumo de recursos naturais


e a mudança na topografia trazem conseqüências desastrosas. Bem introduzi este assunto
de aquecimento global porque quando falamos em Sustentabilidade não podemos esquecer
que uma arquitetura sustentável deve, fundamentalmente, levar em conta o espaço na qual
será implantada. Os aspectos naturais são de extrema importância para se projetar com
sustentabilidade. O respeito às condições geográficas, meteorológicas, topográficas,
aliadas às questões sociais, econômicas e culturais do lugar é que definirão o quão
sustentável a construção será.

A construção civil tem vivido recentemente, um grande


momento, marcado por uma dinâmica crescente, seja
pelo aquecimento e expansão do mercado, seja pela
valorização de seus profissionais, entretanto como todo
setor, mas principalmente a indústria da construção civil
que tem o poder de modificar significativamente o
ambiente, deve ter a responsabilidade de ser
sustentável, portanto deve ser ecologicamente correto,
economicamente viável, socialmente justo e
culturalmente aceito.

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Sustentabilidade é promover o melhor para as pessoas e para o ambiente tanto agora
como para um futuro indefinido. Segundo o Relatório de Brundtland (1987), sustentabilidade
é: "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de
suprir as suas".

Ainda neste mesmo relatório foi concebido o conceito de desenvolvimento sustentável,


abrindo assim espaço para uma nova ramificação na arquitetura, que prega uma interação do
homem com o meio, utilizando os elementos e recursos naturais disponíveis, preservando o
planeta para as gerações futuras, baseado nas soluções socialmente justas, economicamente
viáveis e ecologicamente corretas.

Algumas diretrizes a considerar para uma construção sustentável (COMO TUDO


FUNCIONA, 2010):

 Pensar em longo prazo o planejamento da obra


 Eficiência energética
 Uso adequado da água e reaproveitamento
 Uso de técnicas passivas das condições e dos recursos naturais
 Uso de materiais e técnicas ambientalmente corretas
 Gestão dos resíduos sólidos. Reciclar, reutilizar e reduzir
 Conforto e qualidade interna dos ambientes
 Permeabilidade do solo
 Integrar transporte de massa e ou alternativos ao contexto do projeto.

A Sustentabilidade dos espaços construídos pelo homem deve atender também ao seu
entorno, ou seja pensar no externo é tão importante quanto o espaço interno, a interação com
o ambiente de forma sustentável é sem dúvida fundamental. Por isso, a comparação é a
melhor forma de avaliar uma construção sustentável.

A Sustentablidade tem um caráter absoluto, mas as soluções sustentáveis tem caráter


relativo, soluções aplicadas a uma construção no campo podem não ser soluções sustentáveis
em grandes centros urbanos, por exemplo.

No campo a utilização de materiais como madeira, terra, pedras, podem ser a melhor
opção, pois pode ser mais barato, e reduzir os impactos ambientais.

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Outro exemplo bem claro é o tamanho do Brasil, países como o nosso que possuem
panoramas climáticos diferentes podem também ter visões diferentes e relativas de soluções
sustentáveis, pois uma construção sustentável deve respeitar e aproveitar o clima na qual está
inserida, como mostram as figuras 3, 4 e 5.

Figura 3 – Exemplo de construção para clima Tropical Úmido

Fonte: “Como tudo Funciona”, 2010

Figura 4 – Exemplo de construção para clima Temperado

Fonte: “Como tudo Funciona”, 2010

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Figura 5: Exemplo de construção para clima Tropical Seco

Fonte: “Como tudo Funciona”, 2010

2.1 – Ações em prol da Sustentabilidade


A Green Building Council é uma organização não governamental que foi fundada em
1993, cujo objetivo é transformar a maneira de projetar, construir e operar empreendimentos
e comunidades de forma a reduzir o impacto à natureza e a sociedade, desenvolvendo o
sistema de certificação LEED (leadership in Energy & Environmental Design) para definir
padrões de sustentabilidade em construções e planejamento urbano.

O Green Building Council Brasil foi fundado em 2007, e é apoiado por empresas e
associações preocupadas com a preservação do meio ambiente.

A crescente busca pelo desenvolvimento sustentável tem gerado muitas discussões em


relação aos resíduos da construção civil. E devido a sua complexidade, tema já discutido em
Unidades anteriores, pode-se atuar em vários momentos do empreendimento para reciclagem
e reuso dos resíduos, mas, sem dúvida o melhor momento é a interferência antes da geração
dos mesmos. Existe uma grande possibilidade de redução da geração de resíduos nos
canteiros de obras. Portanto será sobre este assunto que trataremos os capítulos a seguir.

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A Norma Regulamentadora, e portanto obrigatório NR – 18 define Canteiro de Obras como:

 a “área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e


execução de uma obra”

Segundo Maia e Souza (2003)

É um local no qual se dispõem todos os recursos de produção (mão-


de-obra, materiais e equipamentos), organizados e distribuídos de forma
a apoiar e a realizar os trabalhos de construção, observando os
requisitos de gestão, racionalização, produtividade e segurança/conforto
dos operários.

O local onde se concretiza o empreendimento que é chamado de canteiro de obras,


pode ser visto como um local formado por “inúmeras partes” que tem funções distintas no
processo da construção do edifício.

Essas inúmeras partes deverão ser dispostas no canteiro de tal maneira que facilite a
execução dos serviços de construção, assegure a segurança dos trabalhadores e, enfim,
garanta o cumprimento das diretrizes demandadas pela legislação, pelas empresas
construtoras e pelos gerentes de construção.

O arranjo físico é que determina a facilidade ou dificuldade para que as partes do


canteiro se integrem de forma eficiente e harmoniosa.

Será possível encontrar na Literatura a solução para um


arranjo adequado para cada caso?

É possível encontrar algumas ferramentas auxiliares para o projeto do arranjo físico do


canteiro, mas a criatividade, e a experiência são também fatores imprescindíveis.

Segundo Souza et al. 1997, os elementos do Canteiro podem ser os seguintes:

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Tabela 1: Elementos do canteiro

Ligados à Produção  central de argamassa


 páteo de armação (corte/dobra/pré-montagem)
 central de fôrmas
 central de pré-montagem de instalações
 central de esquadrias
 central de pré-moldados
 almoxarifado de ferramentas
De apoio à produção  almoxarifado de empreiteiros
 estoque de areia
 estoque de argamassa intermediária
 silo de argamassa pré-misturada a seco
 estoque de cal em sacos
 estoque de cimento em sacos
 estoque de argamassa industrializada em sacos
 estoque de tubos
 estoque de conexões
 estoque relativo ao elevador
 estoque de esquadrias
 estoque de tintas
 estoque de metais
 estoque de louças
 estoque de barras de aço
 estoque de compensado para fôrmas
 estoque de passarela para concretagem
Sistema de transporte com  na horizontal: carrinho; jerica; porta-palete; ; “bob-cat”
deposição de movimento  na vertical: guincho de coluna; elevador de obras
Sistema de Transporte sem  gruas: torre fixa; torre móvel sobre trilhos; torre giratória; torre
deposição de movimento ascensional
 guindastes sobre rodas ou esteiras
 bombas: de argamassa; de concreto
 escritório do engenheiro e estagiário
De apoio técnico e  sala de reuniões
administrativo  escritório do mestre e técnico
 escritório administrativo
 recepção / guarita
 chapeira de ponto
 alojamento
Área de Vivência  cozinha
 refeitório
 ambulatório
 sala de treinamento/alfabetização
 área de lazer
 instalações sanitárias
 vestiário
 lavanderia

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 entrada de água
Outros Elementos  entrada de luz
 coleta de esgotos
 portão de materiais
 portão de pessoal
 “stand” de vendas
De complementação  residência alugada/comprada
externa à obra  terreno alugado/comprado
 canteiro central

Explorando ainda o trabalho de Souza (1997), quanto às diretrizes de alguns dos


elementos citados acima:

a) Central de Argamassa

a1) Localizar nas proximidades do estoque de areia; próximo ao equipamento para


transporte vertical; de preferência em local coberto (para viabilizar trabalho mesmo com
chuva)

a2 ) Ter cuidado com interferências com outros fluxos de material.

a3) Ter um número de betoneiras compatível com a demanda da obra por argamassas
(ainda que a obra demande apenas uma, é conveniente ter pelo menos uma à mais,
ainda que seja menor)

a4) Prever tablado para estoque dos sacos de aglomerante necessários para o dia de
trabalho.

a5) Ordem de grandeza de área: 20 m2

b) Páteo de Armação

b1) Localizar o processamento do aço (corte/dobramento/pré-montagem) nas


proximidades do estoque de aço e facilmente acessível quanto ao transporte vertical.

b2) Ter área da ordem de 50 m2

b3 ) Ter cobertura seria o ideal, em alguns casos é obrigatória.

c) Central de Fôrmas

c1) Local Coberto

c2) Área da Ordem de 20 m2

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d) Exemplos de Estoques discriminados no Tabela2.

Tabela 2: Diretrizes para estocagem

‒ próximo ao portão de materiais (se possível acessível diretamente pelo


d1) Areia basculamento do caminhão)
‒ evitar contato direto com terreno, prover delimitação quanto às laterais
‒ evitar carreamento pela chuva e contaminação com terra, entulho e outros
materiais
‒ altura máxima do estoque sobre o terreno da ordem de 1,5 m
‒ não estocar sobre laje (sobrecarga)

‒ próximo à betoneira de produção de argamassa; próximo ao equipamento


d2) Argamassa para transporte vertical
Intermediária ‒ altura da ordem de 30 cm; área é função da demanda por argamassa
intermediária
‒ recomendável ter duas “caixas” de estoque em lugar de uma com a soma das
duas áreas (uso da mais antiga primeiro)
‒ local fechado, próximo ao acesso de materiais (viabilizar descarregamento sob
d3) Saco de cal responsabilidade do fornecedor), isento de umidade.
‒ isolar os sacos do contato com o piso (estrados) e afastar das paredes do
ambiente.
‒ procurar induzir política de “primeiro a chegar = primeiro a usar”
‒ pilhas com no máximo 15 sacos de altura
‒ área é função da demanda (ordem de grandeza de 20 m2)
‒ comum o uso do mesmo ambiente para estocagem de sacos de cimento (com
ordem de grandeza quanto à área, neste caso, de 30 m 2
‒ local fechado, próximo ao acesso de materiais (viabilizar descarregamento sob
d4) Sacos de responsabilidade do fornecedor), isento de umidade
Cimento ‒ isolar os sacos do contato com o piso (estrados) e afastar das paredes do
ambiente
‒ procurar induzir política de “primeiro a chegar = primeiro a usar”
‒ pilhas com no máximo 10 sacos de altura
‒ área é função da demanda (ordem de grandeza de 20 m2)
‒ comum o uso do mesmo ambiente para estocagem de sacos de cal (com
ordem de grandeza quanto à área, neste caso, de 30 m2)

‒ pode ser ao ar livre


d5) Barras de aço ‒ evitar contato com solo (britas + caibros transversais)
‒ delimitar “baias” para diferentes diâmetros
‒ local próximo do portão de materiais (no caso da não existência de grua ou
guindaste para transporte horizontal); nas proximidades do processamento
(corte/dobra/pré-montagem) das barras
‒ evitar estocagem sobre lajes (sobrecarga)
‒ ordem de grandeza de área: (3 x 13) m2

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Visando estabelecer uma logística dentro do canteiro que seja eficiente para todo o
processo de materialização do empreendimento evitando perdas significativas e conseqüente
geração de resíduos, é importante poder quantificar os materiais e controlá-los, para que se
possa gerir o consumo desses materiais nos canteiros. Um exemplo para a gestão de materiais
é utilizar-se do PDCA – ferramenta da qualidade abordada na Unidade I.

Tem como objetivo assegurar um fluxo contínuo e sem interferências de materiais à


obra, na quantidade requerida, com a qualidade especificada, no tempo e lugar certo, ao
menor custo total.

Gerir os Suprimentos é suprir adequadamente, atendendo portanto (FAJERZSTAJN;


MELHADO; SOUZA, 2008).

a) Aos requisitos da qualidade: com obediência à especificações


b) Aos custos compatíveis com orçamento
c) À quantidade correta – no total e a cada momento.
d) Ao momento certo
e) À Facilidade de implementação de Inovações Tecnológicas
f) À Identificação das virtudes e defeitos – realimentação do processo

O bom andamento deste processo depende fortemente do compartilhamento e da


troca de informações entre agentes externos e internos, por exemplo aproximação com os
fornecedores, mostrado na figura 6.

Figura 6: Aproximação com os fornecedores

Fonte: Fajerzstajn; Melhado e Souza (2008)

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Outro fator importante são os procedimentos de Gestão de Materiais que estabelece
procedimentos para recebimento, inspeção e verificação, conforme exemplifica o Tabela 3. O
nível do controle deve ser coerente com a complexidade do material ou serviço e seu reflexo
no processo de produção.

Tabela 3: Exemplo de Procedimentos para Gestão de Materiais

Material Dados para aquisição

Areias para Tipo de areia desejado pela obra (média, grossa ou fina)
Concreto e
Local da extração da areia (jazida ou porto)
Argamassas
Aviso esclarecendo que o material será cubicado na obra e será pago
o volume real encontrado

Observar Norma Técnica

Concreto dosado A resistência característica do concreto à compressão aos 28 dias.


em central
A consistência expressa pelo abatimento de tronco cone

Outras características estabelecidas pelo engenheiro

Observar Norma Técnica

Fonte: Fajerzstajn; Melhado e Souza (2008)

Para a Materialização dos empreendimentos além de todos os materiais utilizados,


deve-se prever também a utilização de máquinas e ferramentas que devem ser considerados
no arranjo físico dos canteiros.

Os equipamentos podem ser classificados, quanto à sua função (Cardoso et al. 2007).

5.1 – Equipamentos para Produção


São exemplos de equipamentos de produção as figuras 7, 8, 9, 10 e 11.

18
Figura 7: Equipamentos de produção de movimentação de terra e fundações

Fonte: Cardoso et al. (2007)

Figura 8: Retro-escavadeira

Fonte: Cardoso et al. (2007)

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Figura 9: Clam –shell

Fonte: Cardoso et al. (2007)

Figura 10: Equipamentos de produção de concreto e de armadura

Fonte: Cardoso et al. (2007)

Figura 11: Equipamentos de produção de Concreto

Fonte: Cardoso et al. (2007)

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5.2 – Equipamentos de Suporte Provisório
São alguns exemplos de suporte provisório os demonstrados nas figuras 5.6

Figura 12: Equipamentos de Suporte Provisório

Fonte: Cardoso et al. (2007)

5.3 – Equipamentos de Segurança


São os equipamentos que visam a proteção individual (EPI), conforme mostra a figura 13 e a
proteção Coletiva (EPC), conforme mostrado na figura 14:

Figura 13: Equipamento de Proteção Individual EPI

Fonte: Cardoso et al. (2007)

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Figura 14: Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC

Fonte: Cardoso et al. (2007)

5.4 – Equipamentos de Controle


São utilizados para verificação, por exemplo, geométrica.

São exemplos de Equipamentos de Verificação, os mostrados na figura 15.

Figura 15: Equipamentos de Controle

Fonte: Cardoso et al. (2007)

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5.5 – Equipamentos de Transporte
Os equipamentos tem a função de transportar pessoas e materiais, como mostrado na
figura 16 e17.

Figura 16: Carrinho de Mão – Transporte

Fonte: Cardoso et al. (2007)

Figura 16: Equipamentos de Transporte

Fonte: Cardoso et al. (2007)

Alguns cuidados que devem ser tomados para a organização e o controle dos
equipamentos, são:

a) Usar equipamento adequado para o serviço

b) Treinar a mão-de-obra para operação dos equipamentos

c) Utilização dos equipamentos de proteção individual e coletivo

d) Evitar a ociosidade dos mesmos

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Segundo Maia e Souza (2003) “O exercício de pensar e antever o canteiro é uma
forma de eliminar imprevistos e improvisos, induzindo o sucesso das atividades que nele se
desenvolverão”.

A Sustentabilidade não deve ser vista como uma tema isolado, mas um conceito que se
insere em todos os fragmentos da construção.

A construção sustentável já esta muito presente, mas sem dúvida os grandes desafios
ainda estão por vir.

A Sustentabilidade deve ser levado em conta para qualquer tomada de decisão, deve ser
incorporada a qualquer atitude de forma natural e cultural.

24
Como complementação desta Unidade, “visitem” o endereço abaixo:

 Como tudo Funciona – Como funcionam as construções sustentáveis no Brasil.


Disponível em: http://ambiente.hsw.uol.com.br.

25
CARDOSO, F.F., et al. Gestão de Equipamentos. Anotações de Aula EPUSP. São Paulo,
2007. Técnicas de Coleta de dados disponível em: www.serprofessoruniversitario.pro.br/ler.

Como tudo Funciona – Como funcionam as construções sustentáveis no Brasil, disponível em


HTTP://ambiente.hsw.uol.com.br Acesso em 15/09/2010

CARDOSO, F.F.; SILVA, F.B. Ferramentas e Diretrizes para a Gestão da Logística no


Processo de Produção de Edifícios. São Paulo: EPUSP – Boletim Técnico, 2000

FAJERZSTAJN, H. ; MELHADO, S.B.; SOUZA, U.E.L. Gestão de Materiais Anotações de


Aula EPUSP. São Paulo, 2008. Técnicas de Coleta de dados disponível em:
www.serprofessoruniversitario.pro.br/ler.

MAIA, A.C.; SOUZA, U.E.L. Método para conceber o arranjo físico dos
elementos do canteiro de obras de edifícios :fase criativa. São Paulo: EPUSP –
Boletim Técnico, 2003

MINISTÉRIO DO TRABALHO. NR-18 Condições e meio ambiente do trabalho na


indústria da construção. Brasília, 1995. 43p.

NOBRE, C. Mudanças Climáticas. Revista Pesquisa Fapesp. São Paulo, n 171, maio de
2010.

SOUZA, U.E.L., et al. Recomendações gerais quanto à localização e tamanho dos


elementos do Canteiro de Obras. São Paulo: EPUSP – Boletim Técnico, 1997.

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