Apostila Do 3° Bimestre - 9° Ano
Apostila Do 3° Bimestre - 9° Ano
Apostila Do 3° Bimestre - 9° Ano
DE ENSINO RELIGIOSO
3° BIMESTRE
2022
ENSINO RELIGIOSO
ATIVIDADE DE ENSINO RELIGIOSO
Disciplina: Ensino Religioso Professor (a):
Aluno (a): Turma: 9° Ano Ano Letivo: 2022
Escola:
(EF09ER33MG) Investigar e analisar os conceitos de finitude humana e de transcendência geradores de sentido para a vida.
ATIVIDADES
Nas tradições religiosas o ser humano encontra ensinamentos que o ajudam a construir um mundo melhor. Releia o
texto e responda:
Questão 1. Qual a importância do rito nas sociedades tradicionais e indígenas?
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Questão 2. Que ensinamentos podemos tirar do texto “As gotas de chuva enchem o rio”? Comente.
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Questão 3. Inspirando – se nos versos a seguir e na sua experiência de vida, escreva uma poesia sobre o valor da
vida.
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Questão 4. Os índios Pataxó usam uma bela comparação para ensinar aos filhos o valor de cada pessoa na Aldeia.
Cada indivíduo é comparado a que?
a) uma gota de chuva que cai do céu e junta-se a outras gotas, dentro do rio.
b) um rio.
c) um pássaro.
d) um rio e um mar.
ENSINO RELIGIOSO
ATIVIDADE DE ENSINO RELIGIOSO
Disciplina: Ensino Religioso Professor (a):
Aluno (a): Turma: 9° Ano Ano Letivo: 2022
Escola:
(EF09ER33MG) Investigar e analisar os conceitos de finitude humana e de transcendência geradores de sentido para a vida.
Mito de Narciso
Na mitologia grega, Narciso era um jovem de extrema beleza. Quando ele nasceu, o adivinho Tirésias
afirmou que viveria por muito tempo, desde que não contemplasse sua própria imagem.
A ninfa Eco, que fora privada de falar por Hera, a esposa de Zeus - o imortal deus do Olimpo – apaixonou-se
pelo belo jovem. Por falar apenas as últimas sílabas das palavras, Eco não conseguia expressar o seu amor. Com
isso não foi correspondida e morreu de desgosto. As demais ninfas, condoídas com o acontecido, imploraram à
deusa da justiça para vingar Eco. Aconteceu, então, que Narciso, ao sentar-se ao lado de um lago, viu sua própria
imagem refletida na água, da qual ficou perdidamente enamorado por causa de sua beleza. Envolveu-se tanto
que se recusou a abandonar o local, onde ficou até morrer debilitado. No local nasceu uma linda flor.
Questão 2. Na sua opinião, o mito de Narciso tem relação com a atualidade e nos chama a atenção de alguma
coisa que está muito presente na sociedade contemporânea?
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Questão 3. E quais são os critérios mais utilizados nos dias de hoje para designar o que é belo ou não?
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ENSINO RELIGIOSO
Questão 4. Procure no diagrama as palavras abaixo:
Q W E R V I D A Y
F I N I T U D E D
K L J H F G D S A
B Z R E U I M P Ç
E M T V A E O A K
A E Y Q Ç C T I M
M X C C B A I M I
N O S A E M V U T
A E T M L I A J O
R H F I O P Ç M L
C V X N V H A B O
I Q B H P A O G G
S P N O H S X R I
O A G S E O T A A
R T H O A I F D O
S E N T I D O S W
Questão 5. A busca pelo sentido da vida faz com que as pessoas observem o meio em que vivem, contemplem
a natureza e respeitem as outras pessoas. Na sua opinião, como as pessoas estão se relacionando com os
outros?
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ENSINO RELIGIOSO
ATIVIDADE DE ENSINO RELIGIOSO
Disciplina: Ensino Religioso Professor (a):
Aluno (a): Turma: 9° Ano Ano Letivo: 2022
Escola:
(EF09ER33MG) Investigar e analisar os conceitos de finitude humana e de transcendência geradores de sentido para a vida.
Com todo avanço científico e tecnológico, o ser humano ainda se encontra buscando respostas para as
grandes perguntas existenciais: De onde vim? O que sou? Para onde vou? Essas questões causam conflitos, criam
discussões entre estudiosos e até mesmo, produzem novas reflexões e conhecimentos. Quanto mais se estuda e
se observa as várias expressões da vida humana, constata-se que tudo está interligado e que nada fica de fora da
trama da vida. Parece que tudo está em sintonia, seja com o ser superior, para quem tem fé, ou com o cosmos e
a natureza, e o ser humano continua tentando compreender o seu lugar e valor nisso tudo, se existe sentido em
tudo e em todos os seres do planeta. Muitos se colocam em atitude harmônica com o todo, praticando ações que
buscam o equilíbrio com o Universo. “O questionamento é um portal para a projeção, é o limiar de onde o ser
humano salta para a experiência transcendental, rumo a um lugar infinito, quanto mais respostas for capaz de
dar, como o horizonte que se retira para mais longe. O ser humano é a pergunta que se levanta perante si mesmo,
vazia, mas real e inevitável, à qual ele nunca pode superar nem responder adequadamente.” (SCHOCK, 2010, p.
15).
Questão 1. Marque com um X as frases que explicam o que é a vida diante da certeza da finitude.
a) ( ) A vida, realmente, é como um sopro, não avisa o seu fim.
b) ( ) A vida é um sopro e uma luz que pode se apagar a qualquer momento.
c) ( ) A vida avisa o seu fim e prepara as pessoas que irão partir.
d) ( ) O motivo pelo qual se deve amar e valorizar as pessoas é que não se sabe quando será o fim.
Questão 2. Na sua cidade ou bairro, existe algum elemento da natureza que simbolize algo importante para a
população?
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Questão 3. Existem várias espécies de flores, árvores e ervas diferentes em altura, forma e denominação. Embora
as árvores sejam diversificadas, suas raízes, ramos, galhos, folhas, frutos crescem porque são regadas pela mesma
chuva. Existe alguma semelhança entre os valores e situações humanas com os elementos e processos da
natureza? Dê a sua opinião.
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Questão 4. De acordo com o texto, o ser humano ainda se encontra buscando respostas para quais perguntas
existenciais?
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Aluno (a): Turma: 9° Ano Ano Letivo: 2022
Escola:
(EF09ER33MG) Investigar e analisar os conceitos de finitude humana e de transcendência geradores de sentido para a vida.
O sociólogo e filósofo contemporâneo Edgar Morin fez um importante estudo sobre as diferentes
concepções a respeito da morte no decorrer da História. Aqui transcrevemos uma conclusão sua:
(...) o dado primeiro fundamental e universal da morte humana é a sepultura. Os mortos mosterianos são
enterrados; amontoam-se pedras sobre os seus despojos, cobrindo particularmente o rosto e a cabeça. Mais
tarde, parece que o morto é acompanhado pelas suas armas, ossadas, alimentos. O esqueleto é besuntado com
uma substância cor de sangue.
As pedras funerárias estão lá para proteger o morto dos animais ou para impedir de reaparecer entre os
vivos. O cadáver humano já suscita emoções que se socializam em práticas fúnebres e a conservação do cadáver
implica um prolongamento da vida. O não abandono dos mortos implica a sua sobrevivência. Não existe
praticamente qualquer grupo arcaico, por muito “primitivo” que seja, que abandone seus mortos ou que os
abandone sem ritos. (...)
Por todo lado, os mortos foram ou são alvo de práticas que correspondem, todas elas, a crenças
respeitantes a sua sobrevivência (sob forma de espectro, sombra, fantasma, etc.) ou seu renascimento. Fazer, a
quem devemos o mais monumental catálogo das crenças respeitantes aos mortos, conclui uma das suas obras
com estas palavras: “É impossível não ficar impressionado pela força, talvez devêssemos dizer pela universalidade
da crença na imortalidade.”
Fonte: TODOS OS JEITOS DE CRER. INCONTRI. Dora. BIGHETO. Alessandro Cesar. Vol. 4. Ed. Ática. 2013.
Questão 4. Com base em sua religião e seus conhecimentos, porque nós seres humanos temos medo da morte?
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Aluno (a): Turma: 9° Ano Ano Letivo: 2022
Escola:
(EF09ER33MG) Investigar e analisar os conceitos de finitude humana e de transcendência geradores de sentido para a vida.
Questão 3. De acordo com o texto, onde era a aldeia que o Karajá viviam?
a) no fundo do rio
b) na Ilha do Bananal
c) no Kananciué
d) na praia
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Disciplina: Ensino Religioso Professor (a):
Aluno (a): Turma: 9° Ano Ano Letivo: 2022
Escola:
(EF09ER04X) Identificar concepções de vida e morte em diferentes tradições religiosas e filosofias de vida, resgatando memórias,
por meio da análise de diferentes celebrações e ritos fúnebres.
Questão 2. De acordo com o texto, como teve início a festa dos mortos no México?
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ENSINO RELIGIOSO
Questão 3. Como você entende a morte? Explique.
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S O C A E U V U A
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R T A O A I F D O
H O M E N A G E M
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ATIVIDADE DE ENSINO RELIGIOSO
Disciplina: Ensino Religioso Professor (a):
Aluno (a): Turma: 9° Ano Ano Letivo: 2022
Escola:
(EF09ER05X) Conceituar, examinar e analisar as diferentes ideias de imortalidade elaboradas pelas tradições religiosas
(ancestralidade, reencarnação, transmigração e ressurreição).
Questão 1. Interpretando o texto, qual a razão de Rubem Alves dizer que não tem medo da morte, mas tem medo
de morrer?
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Questão 2. No texto, Rubem Alves fala de Dona Clara, um diálogo dela com a filha. A partir desse diálogo, de uma
pessoa de 95 anos, cega, que visão da vida dona Clara revela?
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Questão 3. Na região (cidade, bairro, comunidade, rua ou logradouro) onde você mora há muitas situações de
mortes violentas? Justifique sua resposta.
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ENSINO RELIGIOSO
ATIVIDADE DE ENSINO RELIGIOSO
Disciplina: Ensino Religioso Professor (a):
Aluno (a): Turma: 9° Ano Ano Letivo: 2022
Escola:
(EF09ER05X) Conceituar, examinar e analisar as diferentes ideias de imortalidade elaboradas pelas tradições religiosas
(ancestralidade, reencarnação, transmigração e ressurreição).
As civilizações ao longo de sua história elaboraram quatro diferentes concepções fundamentais para a
compreensão do que possa acontecer com a alma depois da morte. São elas a reencarnação, a ancestralidade, a
ressurreição e o Nada. Inicialmente parte-se da premissa de que o corpo material é um composto habitável por
um ser incorpóreo denominado de alma (espírito ou adjacente). Desse modo, supõem-se que o corpo humano
(com forma, peso, tamanho, cor) seja animado por um princípio vital (sem forma, sem peso, sem tamanho, sem
cor). Vejamos cada uma dessas concepções em particular:
REECARNAÇÃO: nascer-morrer-renascer
A concepção reencarnacionista foi defendida por filósofos, historiadores, religiões como a do Egito Antigo, o
Hinduísmo, Budismo, Jainismo, Sikhismo, Taoísmo, religiosidade indígena, Vodu, Cabala judaica,
Rosacrucianismo, Espiritismo e inclusive o Cristianismo esotérico. Há indícios da crença na reencarnação desde a
Pré-história onde achados arqueológicos encontraram pessoas mortas em posição fetal que os homens daquela
época acreditavam ser uma preparação ritual para a entrada em outra vida. Outra fonte sobre a reencarnação
são os Vedas - Escrito sagrado da religião Hinduísta. A crença no renascimento originou o costume de sepultar os
mortos, nesse sentido, a sepultura simbolicamente representa o útero da mãe-terra que recebe a alma de volta
como atesta diversas imagens primitivas sobre a Deusa-mãe, este era o sentido inicial dado ao sepultamento.
ANCESTRALIDADE: nascer-morrer-ancestralizar
É a crença segundo a qual quando um indivíduo morre torna-se um ser espiritual com capacidade de proteger
seus parentes que ainda não transcenderam para outro plano de que agora gozam. Por essa razão os adeptos do
ancestralismo reverenciam seus antepassados e restabelece uma nova comunicação através de orações, súplicas,
sacrifícios. Embora não possam ser visto, os familiares sentem sua presença ou percebem alguns sinais de sua
autenticidade através de sonhos e pela posse. Um espírito protetor define bem essa crença e prática religiosa
muito comum entre tradições religiosas tribais, mas não é universal, pois como se sabe, religiões de tradições
orais não são proselitistas o que de certa forma acaba contribuindo para que sua prática fique restrita a
determinado espaço geográfico ou mesmo étnico. Um espírito protetor é também um mediador entre os homens
e o transcendente. Sua prática está presente no Oeste da África, Polinésia, Melanésia, vários povos indo-
europeus, China e Japão. No Brasil, o período compreendido entre 1549 e 1888 há registros de crenças ancestrais
que foram trazidas através do tráfico de escravos. Apesar de muitos escravos terem suas crenças obliteradas pelo
Cristianismo que condenavam os rituais ancestrais, nas senzalas ou nos mocambos os escravos reviviam sua
identidade religiosa.
RESSURREIÇÃO: nascer-morrer-ressuscitar
Embora a ideia da ressurreição tenha ganhado força com o Cristianismo, ela é bem mais antiga. Os egípcios já
prenunciavam a ressurreição de Osíris. Também no mitraísmo a ressurreição era bastante popular entre os
soldados romanos, o culto a Mitra foi definitivamente abolido após a adoção do Cristianismo como religião oficial,
sendo que a crença na ressurreição permaneceu como base da doutrina das três maiores religiões monoteístas
para judeus, cristãos e muçulmanos. A perspectiva dos que defendem a ressurreição criticam tanto a
reencarnação quanto a ancestralidade, não pactuando com nenhuma delas e menos ainda com os que defendem
o pensamento materialista de que a vida acaba definitivamente no túmulo. Outro aspecto a ser considerado é
que mesmo dentro do Cristianismo há dissensões teológicas sobre a ressurreição. Segundo a tradição teológica
mais dominante, uma vez nascido, o indivíduo jamais deixará de existir. Afirmam que a alma é indestrutível,
incorruptível e não pode ser aniquilada.
ENSINO RELIGIOSO
NIILISMO: nascer-morrer-desaparecer
Conhecido também como o nada ou ateísmo contemporâneo, o niilismo é uma percepção da vida em que o
homem é o único responsável pelas suas ações. É uma cosmovisão desencantada da vida, afirmam não existir ser
superior, nem outra dimensão além do mundo materialista – a vida se desfaz no túmulo e o indivíduo deixa de
existir. Uma das características dessa visão de mundo é a fé na razão, no homem e na ciência, mas sobretudo a
fé. Muitos pensadores contribuíram para o desenvolvimento do ateísmo como Sócrates, Hegel, Feuerbach, Marx,
Nietzche, Freud e outros. As raízes do ateísmo contemporâneo está no movimento iluminista do século XVIII que
rejeitava qualquer ideia sobre a existência de um ser transcendental. Segundo esta corrente de pensamento a
crença em Deus ou vários Deuses impede que as pessoas vivam o presente, pois aguardam uma felicidade no
além – o que seria um empecilho para as realizações humanas. Uma das argumentações mais comuns entre os
adeptos do nada é, se Deus existisse como querem os ancestralistas, reencarnacionistas e a religião cristã o
mundo todo conspiraria contra sua Criação, pois segundo a religiosidade tudo é criação de um ser superior que
mesmo sendo onipotente, permite que catástrofes, doenças, pestes e outras adversidades da vida humana, sejam
tão recorrentes.
ATIVIDADES
Questão 2. De acordo com o texto, a concepção reencarnacionista foi defendida por filósofos, historiadores e
religiões como:
a) o Espiritismo, apenas.
b) a do Hinduísmo, Budismo e Espiritismo.
c) a do Egito Antigo, o Hinduísmo, Budismo, Jainismo, Sikhismo, Taoísmo, religiosidade indígena, Vodu,
Cabala judaica, Espiritismo e inclusive o Cristianismo esotérico.
d) o Cristianismo e o Hinduísmo, apenas.
( ) A doutrina tem como característica a crença na sobrevivência do espírito e que os antepassados influenciam
o destino dos vivos.
( ) É a crença de que a alma ou o espírito da pessoa, após a morte, possa renascer em outro corpo.
( ) É a doutrina que entende que haverá a volta à vida do mesmo indivíduo na sua totalidade.
( ) É uma cosmovisão desencantada da vida, não existe ser superior nem outra dimensão além do mundo
materialista.
ENSINO RELIGIOSO
ATIVIDADE DE ENSINO RELIGIOSO
Disciplina: Ensino Religioso Professor (a):
Aluno (a): Turma: 9° Ano Ano Letivo: 2022
Escola:
(EF09ER05X) Conceituar, examinar e analisar as diferentes ideias de imortalidade elaboradas pelas tradições religiosas
(ancestralidade, reencarnação, transmigração e ressurreição).
ANCESTRALIDADE AFRICANA
Outra possibilidade ao pós-morte, é a ancestralidade. Segundo alguns estudiosos, ela está presente em todos
os povos. Mas se observa que nas culturas e Tradições Religiosas africanas e indígenas, ela influencia
determinadamente na forma de conceder a vida, a morte e o mundo. Está intimamente relacionada com a
identidade cultural destes povos e marcam fortemente a cultura e religiosidade no Brasil. O exercício de recordar
a vida de pessoas queridas que marcaram significativamente não determina ainda o que é ancestralidade, mas
pode nos ajudar a entender a dinâmica desta relação, visto que legitimidade se dá pelas práticas religiosas que
tradicionalmente acontecem no interior das comunidades que cultivam uma profunda relação de significados e
sentidos com os seus ancestrais.
Para as Tradições Religiosas primitivas da África, a ancestralidade é a crença da sobrevivência dos espíritos
dos antepassados, sendo que alguns passam a ser considerados ancestrais por terem vivido exemplarmente em
suas comunidades, transmitindo ensinamentos e contribuindo para a estabilidade na tribo. Morrer para essas
comunidades é participar do encontro com os ancestrais (LONGEN, 2007). De acordo com Bandeira (2010), esse
encontro com os ancestrais é denominado de Axexê pelo povo Yorubá, de Sirum pelo povo Fon e Mukundu ou
Ntambi los Bontos. O mito Oíá inventa o rito funerário do Axexê. Narra por que Oiá se torna o responsável por
levar o espírito dos que morrem à Orum, considerado o lugar onde habita o criador. Nas Tradições Religiosas
africana, a festa é um marco que caracteriza todos os grandes momentos da existência: casamento, morte,
sementeira, colheita, entre outros. Para cada um desses momentos, há diferentes rituais e representações
simbólicas que expressam os sentimentos da comunidade. A morte, portanto, faz parte da caminhada humana,
é o momento em que alcança a liberdade.
Questão 1. Qual é a crença na vida após a morte para as culturas e Tradições Religiosas africanas e indígenas?
a) Niilismo b) Ancestralidade
c) Ressurreição d) Reencarnação
Questão 2. De acordo com o texto, para as Tradições Religiosas primitivas da África, o que é ancestralidade?
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Questão 3. E como ela está intimamente relacionada com a identidade cultural destes povos?
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Questão 4. Recordar a vida de pessoas queridas que já partiram nos ajuda a entender o que é ancestralidade?
Justifique.
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ENSINO RELIGIOSO
AVALIAÇÃO DE ENSINO RELIGIOSO
3º BIMESTRE
Disciplina: Ensino Religioso Professor (a):
Aluno (a): Turma: 9° Ano Ano Letivo: 2022
Escola:
Questão 3. Marque a frase que explica o que é a vida diante da certeza da finitude.
a) Desvalorizar as pessoas pode se dar em atitudes, palavras e pelos sentimentos.
b) A vida é eterna.
c) A vida avisa o seu fim e prepara as pessoas que irão partir.
d) O motivo pelo qual se deve amar e valorizar as pessoas é que não se sabe quando será o fim.
Questão 5. A concepção foi defendida por filósofos, historiadores, religiões como a do Egito Antigo, o Hinduísmo,
Budismo, Jainismo, Sikhismo, Taoísmo, religiosidade indígena, Vodu, Cabala judaica, Rosacrucianismo, Espiritismo
e, inclusive, o Cristianismo esotérico. Há indícios da crença desde a Pré-história onde achados arqueológicos
encontraram pessoas mortas em posição fetal que os homens daquela época acreditavam ser uma preparação
ritual para a entrada em outra vida. Outra fonte são os Vedas – Escrito sagrado da religião Hinduísta.
ENSINO RELIGIOSO
a) REECARNAÇÃO: nascer – morrer – renascer. b) RESSURREIÇÃO: nascer – morrer – ressuscitar.
c) ANCESTRALIDADE: nascer-morrer – ancestralizar. d) NIILISMO: nascer-morrer – desaparecer.
( ) Hinduísmo
( ) Judaísmo
( ) Budismo
( ) nenhuma doutrina religiosa
( ) Islamismo
( ) Cristianismo
( ) Umbanda e umbanda
( ) Espiritismo
JUÍZO FINAL
ENSINO RELIGIOSO