Consoante

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Cada consoante se diferencia de acordo com o tipo de interrupção que o ar sofre ao sair

de
nossos pulmões. Por exemplo, o f e o v são produzidos com o fechamento parcial dos
lábios
inferiores em contato com os dentes superiores (há uma espécie de “fricção” do ar entre
os
lábios e os dentes). Mas qual é a diferença entre eles? Para mostrar como são diferentes,
faça
um teste simples: na produção do f e do v, coloque a mão em seu pescoço, na parte da
garganta.
O f é produzido sem a vibração das suas pregas vocais (chamadas comumente de cordas
vocais) e o v é produzido com a vibração das pregas vocais. Os pares t-d, k-g, p-b
seguem o
mesmo princípio (o primeiro item do par é produzido sem a vibração das pregas vocais;
o segundo,
com). Como eu disse, na tabela acima há símbolos que representam os fonemas. Por
exemplo: para representar o som do dígrafo nh (em banho, por exemplo), utilizamos o
símbolo
ø. Quando pronunciamos o dígrafo ch da palavra chave, podemos representar esse
fonema
com o símbolo S.
Bom, falta falar daquele tal fonema suprassegmental, o acento. Numa sequência de
fonemas,
podemos perceber uma diferença de intensidade entre as sílabas. O acento é, então,
o realce que uma sílaba ou uma palavra tem em comparação com outras na mesma
cadeia
falada. A intensidade (ou realce) é uma característica da emissão de fonemas com maior
energia
do que a dos fonemas ou grupo de fonemas vizinhos. A palavra música, por exemplo,
tem
a sílaba mú como a mais forte (se a compararmos às demais sílabas si e ca: MÚ-si-ca).
O
mesmo ocorre com a palavra médico, em que a sílaba mé é pronunciada com mais
intensidade
(realce): MÉ-di-co.

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