Offikid Filo
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Discentes:
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Índice
Introdução ..................................................................................................................... 3
Conclusão...................................................................................................................... 8
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Introdução
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Filosofia política na Idade Moderna
A Filosofia moderna surge no início do século XVI e termina no fim do século XVIII,
período extremamente rico em acontecimentos políticos (fim do significado político do
império e do papado, afirmação das potencias nacionais, primeiro da Espanha, depois da
França, da Inglaterra, da Holanda, e outros países, contestação do poder absoluto dos
soberanos e introdução dos governos constitucionais, etc.).
Esta tripla emancipação do Homem permitirá aos filósofos pensar sem que tenham de
obedecer a regras previamente estabelecidas, como acontecia na época precedente, o que
resultará numa pluralidade de visões sobre os temas tradicionais da Filosofia política.
Esta obra compreende 31 livros, dos quais dois são dedicados à problemática religiosa.
Na sua obra, pretende descobrir as leis naturais da vida social. A lei social entese-a não
como um princípio racional do qual se deve deduzir todo um sistema de normas
abstratas, mas a relação intercorrente dos fenómenos empíricos.
As leis são relações indispensáveis emanadas da natureza das coisas. Por isso, ser algum
pode existir sem leis. Tanto a divindade como o mundo material e as inteligências
superiores ao Homem possuem as suas leis, da mesma forma que este último também as
possuí. Existem as seguintes leis.
Lei da natureza
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2a Lei – procura de alimentação;
Lei positiva
O conjunto de normas que regulam as relações entre os cidadãos chama-se direito civil.
Esta divisão impede que algum deles atue despoticamente. O poder legislativo tem a
função de criar as leis. Este papel é desempenhando pelo parlamento. O poder executivo
tem a função de implementar as leis e de as fazer cumprir e esse papel é desempenhando
pelo governo, nas suas múltiplas funções. O poder judicial serve para julgar aqueles que
violam a lei, portanto, são os tribunais que se encarregam dessa tarefa. A condição que
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Montesquieu considera fundamental é a sua separação efetiva, pois não basta que estes
poderes existem para que o seu funcionamento seja pleno.
O terceiro grande contratualista, Jean Jacques Rousseau, defendeu o ser humano como
naturalmente bondoso, sendo sua corrupção fruto do convívio social. Coube a esse
filósofo de origem genovesa a proposta de uma vontade geral, conceito ainda hoje
muito estudado.
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O contrato social, para ser legitimo, deve ser fruto do consentimento de todos os
membros da sociedade. Cada associado aliena-se totalmente, isto é, renuncia a todos os
seus direitos a favor da comunidade. Mas como todos abdicam igualmente, na verdade,
cada um nada perde, pois este acto de associação produz, em lugar da pessoa particular
de cada contratante, um corpo moral e colectivo composto por tantos membros quantos
os votos da assembleia, alcançando a sua unidade, o seu eu comum, a sua Vida e a sua
vontade (democracia directa), A democracia rousseauniana critica o regime da
democracia representativa (alguns cidadãos representam D povo nas decisões dos
destinos do pais e na elaboração e aprovação das leis), pois considera que toda a lei não
ratificada pelo povo em pessoa é nula. Eis a razão pela qual propõe uma democracia
participativa ou directa. Só se mantém a soberania do povo através da reunião das
assembleias frequentes de todos os cidadãos. Porém, reconhece que este sistema é
aplicável sobretudo nas pequenas sociedades.
Vamos recordar...
– Rousseau defende que o Homem viveu num estado natural, em que todos eram iguais
e que esta igualdade desapareceu a partir do momento em que uns começaram a ser
necessários aos outros.
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Conclusão
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Referência Bibliográfica