Anexo COVID - 2022 Atualizado
Anexo COVID - 2022 Atualizado
Anexo COVID - 2022 Atualizado
INTRODUÇÃO
A COVID -19 é uma doença causada pelo Coronavírus SARS-CoV-2, que apresenta um quadro clínico que
varia, desde infecções assintomáticas (cerca de 80%, segundo a Organização Mundial de Saúde - OMS), a
quadros que necessitam atendimento hospitalar, por apresentarem dificuldade respiratória e, desses, 5% são
casos graves que podem necessitar de suporte ventilatório para o tratamento da insuficiência respiratória.
Em 11/03/2020 a OMS declarou a COVID-19 como uma “pandemia” (uma epidemia de uma doença infecciosa
que se espalha entre a população localizada numa grande região geográfica como, por exemplo, um
continente, ou mesmo todo o planeta Terra). Em 20 de março de 2020, por meio do Decreto Legislativo nº 6, fica
reconhecido, no Brasil, o estado de calamidade pública. Nessa mesma data, foi declarado que a transmissão do
novo Coronavírus passou a ser considerada comunitária. Com isso, medidas provisórias e decretos foram
criados para auxiliar o enfrentamento desta pandemia que, desde abril de 2020, já contabilizou 200 mil mortes
com quase 3 milhões de casos confirmados em todo o planeta.
De uma forma geral, a transmissão viral ocorre, predominantemente, enquanto persistirem os sintomas. É
possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é
desconhecida para o Coronavírus. A transmissão, durante o período de incubação e de casos assintomáticos
parece ser baixa, mas essa informação ainda é controversa (por ser uma doença nova, existem muitas
divergências sobre diversas informações e dados). O que se sabe, até hoje, diz respeito ao período de
incubação (tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção pelo vírus), estimado em
cerca de 1 a 14 dias, sendo que 95% dos pacientes desenvolvem sintomas até 11 dias após a infecção, em
média.
A transmissão viral ocorre, principalmente, enquanto durarem os sintomas. Existe controversa em relação à
transmissão durante o período de incubação e de casos assintomáticos. A propagação ocorre de pessoa para
pessoa por meio de gotículas do nariz ou da boca (secreções nasofaringeanas), através de gotículas que se
espalham pelo ar, com tosse ou espirros. A maioria dessas gotículas cai em superfícies e objetos próximos –
como mesas ou telefones.
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
MODO DE TRANSMISSÃO:
O período médio de incubação da infecção por COVID-19 é de 5.2 dias, com intervalo que pode chegar até 12.5
dias. Por isso, um período seguro de quarentena para que pessoas expostas não transmitam a COVID-19 é de 14
dias.
OBJETIVOS
Este documento visa a proteção da saúde dos trabalhadores da empresa, especificamente, no enfrentamento da
COVID-19, no ambiente de trabalho, extensiva a seus familiares, clientes e demais contatos.
Observação: as ações definidas, a seguir, baseiam-se em evidências científicas e procuram atender às exigências
da Secretaria Especial da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
METODOLOGIA
1.1. A empresa deverá adotar procedimentos de modo a evitar aglomerações de trabalhadores na entrada, na
saída e durante a utilização do vestiário (os trabalhadores deverão manter a distância de dois metros entre si
durante a sua utilização). Também será necessário o afastamento de pessoas próximas aos empregados nas
dependências do estabelecimento criando barreiras para preservação do limite de segurança de 2 (dois) metros
de distância, a exemplo de faixas indicativas de distância e controle do cumprimento por parte dos clientes.
1.2. O uso compartilhado de armários instalados para guarda de pertences pessoais deverá ser proibido, sendo
os empregados orientados a somente levarem o essencial para o ambiente de trabalho. Sendo essencial o uso do
armário para determinadas funções, como as que exigem troca de roupa no ambiente de trabalho, devem ser
garantidos armários fixos para os empregados ou outra solução que garanta a higiene e a privacidade do
trabalhador (escolha a critério da empresa).
1.3. A empresa deverá disponibilizar pia com água e sabonete líquido e toalha descartável ou dispensadores de
sanitizante adequado para as mãos, como álcool a 70%, na entrada e na saída dos vestiários, garantindo o
reabastecimento frequente dos dispositivos de armazenamento.
1.4. Deverá ocorrer a limpeza e desinfecção das superfícies das mesas dos locais de refeição após cada
utilização, utilizando água e sabão ou detergentes ou álcool 70º ou hipoclorito de sódio 1% (colocar 25 ml de água
sanitária 2 a 2,5% em 1 litro de água. Armazenar em frasco opaco, adequadamente identificado).
1.5. Recomenda-se a higienização, no menor intervalo de tempo possível, de banheiros e áreas de uso coletivo.
A limpeza pode ser realizada, por exemplo, com a água sanitária na diluição de cinquenta (50) ml de água sanitária
2 a 2,5%, colocada em garrafa opaca, adequadamente, identificada e complementada com um (1) litro de água.
Para esta diluição é necessário usar luvas de segurança.
1.6. Os trabalhadores que preparam e servem as refeições devem utilizar máscara e luvas, com rigorosa higiene
das mãos, devendo ser orientados a adotarem procedimentos contínuos de higienização das mãos, com utilização
de água e sabão em intervalos regulares. Caso não seja possível a lavagem das mãos, utilizar, imediatamente,
sanitizante adequado para as mãos, como álcool 70%. A empresa deverá desenvolver um mecanismo que permita
esse controle, ouvindo sugestões dos trabalhadores, para garantir maior eficácia dessa ação. Sugere-se a adoção
de uma lista do responsável pela higienização, com hora e data de sua realização.
1.7. Os trabalhadores e clientes deverão ser orientados para que o cartão de crédito seja inserido e retirado da
máquina pelo próprio cliente. A máquina utilizada para pagamento com cartões de crédito/débito deverá ser
constantemente higienizada e desinfetada.
1.8. Considerar aumentar o número de turnos em que as refeições são realizadas, de modo a diminuir o número
de pessoas no salão a cada momento.
1.9. Promover a limpeza de pontos de grande contato como balcões de atendimento, corrimões, maçanetas,
puxadores, teclados e monitores dos computadores, entre outros.
1.10. Os postos de trabalho deverão ser organizados, em todos os setores, de forma que haja um espaçamento
mínimo que possa garantir uma distância segura entre os trabalhadores dos setores administrativos.
1.11. A empresa deverá disponibilizar equipamentos de proteção individual e insumos para a higiene de áreas
comuns pelos profissionais de limpeza.
1.12. O autosserviço deve ser evitado ou, quando este não for possível, implementar medidas de controle, tais
como: a) Higienização das mãos antes e após se servir; b) Higienização ou trocas frequentes de utensílios de
cozinha de uso compartilhado, como conchas, pegadores e colheres; c) Instalação de protetor salivar sobre as
estruturas de autosserviço; e d) Utilização de máscaras e orientações para evitar conversas durante o serviço.
1.13. Em caso de reuniões, a empresa deverá considerar a utilização de recursos de áudio e/ou videoconferência,
a fim de evitar deslocamentos de viagens e reuniões presenciais.
1.14. Em caso da contratação de empresas terceirizadas e/ou prestadoras de serviços que realizem atividades
no ambiente de trabalho, a empresa deverá garantir que esses trabalhadores sejam contemplados pelas medidas
de saúde e segurança destinadas aos empregados celetistas do estabelecimento (item 2, do Anexo II da NR-24.).
1.15. Cabe `a empresa adotar e divulgar essas orientações por meio de algum meio ao alcance da empresa, de
modo a evitar reunião de pessoas em ambientes fechados, garantindo que as atividades sejam executadas com
segurança.
g) Utilização de EPI: a empresa deve fornecer, gratuitamente, aos seus trabalhadores, os EPI necessários para
eliminar ou reduzir os riscos existentes no desempenho das atividades, conforme previsto no Art. 166, da Lei nº
6.514 de 22/12/1977, e na “NR-06 Equipamento de Proteção Individual”.
2.5. Sobre a CIPA (se houver):
a) Divulgar aos envolvidos nas comissões internas de prevenção de acidentes - CIPA - existentes que, diante
do não votação da MP 927 que perdeu seus efeitos a partir de 20/07/20, os processos eleitorais interrompidos
deverão ser retomados.
b) Priorizar as reuniões da CIPA por meio de videoconferência, observando as práticas de boa higiene e
conduta.
c) Instituir e divulgar por meio do SESMT e CIPA, quando existentes, um plano de ação com políticas e
procedimentos de orientação aos trabalhadores.
d) Designar trabalhador/equipe para lidar com as questões referentes à COVID-19 na organização, a quem
os demais trabalhadores devem se reportar. Quando a empresa possuir SESMT ou CIPA, o responsável deve
ser escolhido dentre seus membros.
As pessoas que usarem máscaras devem seguir as boas práticas de uso, remoção e descarte, assim como
higienizar, adequadamente, as mãos antes e após a remoção.
Contudo, é essencial enfatizar que a manutenção do distanciamento social acima de dois metros continua sendo
a medida de maior impacto para retardar a propagação do vírus.
Algumas recomendações relacionadas ao uso das máscaras de pano precisam ser observadas, pois devem:
IMPORTANTE:
✓ O uso de máscaras sempre deve observar as orientações vigentes do Ministério da Saúde, dedicando
especial cuidado aos trabalhadores de atendimento de saúde do SESMT (enfermeiros, auxiliares e médicos),
que devem receber e usar os EPI definidos para os riscos.
✓ As máscaras cirúrgicas e de tecido não são consideradas EPI nos termos definidos na Norma
Regulamentadora nº 6 - Equipamentos de Proteção Individual e não substituem os EPI para proteção
respiratória, quando seu uso estiver indicado.
✓ São de uso individual. Não devem ser compartilhadas com ninguém. Cada membro da família deve ter a sua;
✓ As máscaras caseiras devem ser confeccionadas e higienizadas de acordo com as recomendações do
Ministério da Saúde;
✓ As máscaras cirúrgicas ou de tecido devem ser fornecidas para todos os trabalhadores e EXIGIR seu uso em
ambientes compartilhados ou naqueles em que haja contato com outros trabalhadores ou público;
✓ As máscaras, ainda não utilizadas, cirúrgicas ou de tecido, devem ser, adequadamente, armazenadas em
sacos, de preferência de papel, até sua posterior utilização;
✓ Importante para uso da máscara de tecido ou cirúrgica: deve-se prender os elásticos ajustados às orelhas ou
tiras para amarrar acima das orelhas e abaixo da nuca. Desse jeito, o pano estará sempre protegendo a boca e o
nariz e não restarão espaços no rosto;
✓ À medida que a máscara de tecido ou cirúrgica ficarem úmidas ou sujas é necessário trocá-la (cirúrgica) ou
higienizá-la (de tecido).
✓ A máscara de tecido deve ser lavada com água e sabão (após a lavagem a máscara pode ser deixada em
água quente para esterilizar), depois deve ser deixada para secar, naturalmente e, por último, passada em ferro
quente. Caso não possa ser lavada logo após o uso, deve ser guardada em recipiente separado para isso e
higienizadas quando em casa. É importante, portanto, ter pelo menos duas máscaras para fazer as trocas.
✓ As máscaras de tecido devem ser higienizadas pela organização, após cada jornada de trabalho, ou pelo
trabalhador sob orientação da organização; as máscaras usadas, quando não descartáveis, sejam
adequadamente armazenadas em sacos, até sua posterior higienização;
✓ As máscaras usadas, quando descartáveis, devem ser, adequadamente, descartadas em lixo próprio;
Quando transporte para o trabalho for fornecido pelo empregador, algumas medidas devem ser observadas:
Se não houver possibilidade de mudança de função ou realocação, o trabalhador deve ser afastado para ficar
em casa enquanto durar o isolamento para grupos de risco. Nessa situação, não cabe encaminhamento ao
INSS até que alguma norma seja editada pelo Governo Federal orientando conduta diferente.
Na atual fase de transmissão, o conceito de caso suspeito não mais se aplica, devendo todos os indivíduos
serem abordados de maneira sindrômica. Ou seja, foca-se agora na abordagem clínica de Síndrome Gripal e
da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), independentemente do fator etiológico. O quadro clínico
típico da Síndrome Gripal pode variar seus sintomas desde uma apresentação leve e assintomática,
principalmente, em jovens adultos e crianças, até uma apresentação grave.
Os sintomas da síndrome gripal incluem: febre (>37,8 graus), tosse, dispneia, mialgia, sintomas respiratórios
superiores, fadiga e mais, raramente, sintomas gastrointestinais. Alguns sintomas que também requerem
atenção especial, são: tremores e calafrios que não somem, dor muscular, dor de cabeça, dor de garganta,
perda recente de olfato ou paladar. O diagnóstico sindrômico depende da investigação clínica-epidemiológica
e do exame físico.
Entende-se como “contato próximo” qualquer pessoa envolvida em uma dessas situações:
✓ Situação 1: Estar a menor de dois metros de distância de um paciente com síndrome gripal, dentro da mesma
sala ou área de atendimento (ou aeronaves ou outros meios de transporte), por um período prolongado, sem uso
de equipamento de proteção individual.
✓ Situação 2: Cuidar, morar, visitar ou compartilhar uma área ou sala de espera de assistência médica ou, ainda,
nos casos de contato direto com fluidos corporais, enquanto não estiver em uso do EPI recomendado.
IMPORTANTE: Febre pode não estar presente em alguns casos como, por exemplo, em pacientes jovens,
idosos, imunossuprimidos ou em algumas situações em que possam ter sido utilizado medicamento antitérmico.
Nessas situações, a avaliação clínica deve ser levada em consideração e a decisão deve ser registrada na ficha
de notificação.
Com o decreto de transmissão comunitária (definida como a incapacidade de relacionar casos confirmados
através de cadeias de transmissão para um grande número de casos OU pelo aumento de testes positivos
através de amostras sentinela (testes sistemáticos de rotina de amostras respiratórias de laboratórios
estabelecidos), novamente alteram-se as definições operacionais: passa-se a não ver mais essencial o vínculo
epidemiológico. Qualquer pessoa com sinais como tosse e/ou dor de garganta e/ou dificuldade
respiratória, com febre mesmo que relatada ou afebril, isto é, com síndrome gripal, passa a ser
considerado caso suspeito.
1- CASO SUSPEITO
Trabalhador com quadro respiratório agudo com um ou mais dos sinais ou sintomas: febre, tosse, dor de
garganta, coriza e falta de ar, sendo que outros sintomas também podem estar presentes, tais como dores
musculares, cansaço ou fadiga, congestão nasal, perda do olfato ou paladar e diarreia.
OBS: Os resultados de testes rápidos/sorológicos negativos não deverão ser utilizados para descartar os casos
suspeitos.
Caso que se enquadre na definição de suspeito e apresente confirmação laboratorial para outra doença OU
resultado negativo para COVID- 19.
5- CASO EXCLUÍDO de infecção humana:
Caso notificado que não se enquadrar na definição de caso suspeito. Nessa situação, o registro será excluído
da base de dados nacional.
• CONTATANTES DE CASOS CONFIRMADOS DA COVID-19: Trabalhador assintomático que teve contato com o caso
confirmado da COVID-19, entre dois dias antes e quatorze dias após o início dos sinais ou sintomas ou da
confirmação laboratorial, em uma das situações abaixo:
✓ Ter contato durante mais de quinze minutos a menos de dois metros de distância;
✓ Permanecer a menos de dois metros de distância durante transporte;
✓ Compartilhar o mesmo ambiente domiciliar;
✓ Ser profissional de saúde ou outra pessoa que cuide diretamente de um caso da COVID-19, ou trabalhador de
laboratório que manipule amostras de um caso da COVID-19 sem a proteção recomendada.
TESTES DISPONÍVEIS
1- Molecular: RT- PCR, que detecta partes do material genético do SARS-CoV, e deve ser feito entre 3º e 7º dia
de início dos sintomas por meio de swab oronasofaríngeo. Padrão ouro.
2- Sorológico: Detecção de anticorpos do tipo IgM, IgA, IgG ou Totais (somatória) e deve ser feito a partir do 8º
dia de início dos sintomas por meio do soro, plasma ou sangue total (a depender do kit utilizado).
VACINAS DISPONIVEIS
✓ Obs.: A doze de reforço já está disponível- Será ministrada após um intervalo de 4(quatro)
meses da data da 2º (segunda) dose; o reforço da Johnson e Johnson será realizado após a data da
1º (primeira) dose.
✓ Caso o colaborador teste positivo para COVID-19, deverá aguardar o prazo de 30 (trinta)
dias para tomar a vacina, enfatuo os casos graves que receberão orientação tamanha do seu
médico assistente.
1. AFASTAR, imediatamente, das atividades laborais presenciais, (até sair o resultado do teste) nas seguintes
situações, os trabalhadores que sejam:
2. Casos confirmados da COVID-19
3. Contatantes de casos confirmados da COVID-19 – submetê-los ao teste
4. Casos Suspeitos da COVID-19 – submetê-los ao teste
5. O período de afastamento dos contatantes de caso confirmado da COVID-19 deve ser contado a partir do
último dia de contato entre os contatantes e o caso confirmado.
6. Os contatantes de caso suspeito da COVID-19 devem ser informados sobre o caso e orientados a relatar,
imediatamente, a organização o surgimento de qualquer sinal ou sintoma relacionado à doença.
7. Os contatantes que residem com caso confirmado da COVID-19 devem ser afastados de suas atividades
presenciais por dez dias, devendo ser apresentado documento comprobatório
8. Os casos suspeitos poderão retornar às suas atividades laborais presenciais imediatamente, quando o
exame laboratorial descartar a COVID-19, de acordo com as orientações do Ministério da Saúde, e estiverem
totalmente assintomáticos por mais de 48 horas.
9. O caso suspeito deve informar todas as pessoas que residam no mesmo endereço domiciliar, preencher e
assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (ANEXO I) e o termo de declaração (ANEXO II), sujeitando-
se à responsabilização civil e criminal pela omissão de fato ou prestação de informações falsas.
10. O Ministério da Saúde recomenda que todas as pessoas que estiveram próximas aos casos suspeitos no
ambiente doméstico devem ser afastadas por 14 dias e colocadas em isolamento domiciliar. A mesma
recomendação deve ser avaliada dentro do ambiente de trabalho, conforme exposição ao risco.
11. O profissional médico que determinou a medida de isolamento deve emitir atestado para a pessoa
sintomática e todas as pessoas informadas no termo de declaração (ANEXO II).
12. O trabalhador em home office deve reduzir seus contatos sociais, evitando aglomerações de pessoas dentro
e fora de casa.
13. Todos os trabalhadores e familiares devem ser orientados e estimulados para redução do contato humano,
não apenas no trabalho.
14. Deverão ser implementadas todas as medidas de prevenção, triagem dos casos suspeitos, testagem (se
ainda aplicável para os casos suspeitos; de preferência, fazer PCR ou pesquisa de antígenos, para diagnóstico),
contenção (afastamento, orientação, monitoramento e critérios para retorno ao trabalho). Se teste POSITIVO, o
trabalhador deverá ser afastado por 14 dias e retornará ao trabalho após 48 horas sem sintomas. Não importa
se positivo ou falso-positivo...
15. Se o trabalhador está ASSINTOMÁTICO, mas fez teste por iniciativa própria e teste for POSITIVO, haverá
investigação do tipo de contato dentro da empresa e vigilância de sintomas nestes contatos. Se teste
NEGATIVO, não haverá afastamento.
1. Acatar o atestado do médico assistente ou emitir um atestado com prazo máximo de 14 dias, considerando os
sintomas respiratórios ou o resultado laboratorial positivo para o SARS Cov-2. Este atestado estende-se às
pessoas que residem no mesmo endereço (Recomendação da Associação Nacional de Medicina do Trabalho –
ANAMT).
2. No caso de o trabalhador necessitar prorrogação do atestado em decorrência da doença, deverá ser
encaminhado ao INSS a partir do 16º dia. Deve o médico do trabalho atentar para possíveis mudanças na
legislação.
3. Caso a emissão do atestado ocorra pelo próprio médico do trabalho, esse deverá estar atento ao Código
Internacional de Doenças (CID-10) recomendado. Os códigos recomendados são o J11, quando diante de
Síndrome gripal inespecífica.
4. Os CID-10 específicos para infecção por corona vírus são o U07.1 - Infecção pelo novo Corona vírus (COVID-
19) e U07.2 (Diagnóstico clínico ou epidemiológico de COVID 19, quando a confirmação laboratorial é
inconclusiva ou não está disponível).
5. Caso o trabalhador observe os sinais e sintomas, durante o trabalho, a comunicação também deverá ser
imediata e poderá ser realizada, pessoalmente, mas, mantendo-se a distância de pelo menos dois metros dos
colegas e do trabalhador responsável por cuidar das questões referentes à COVID-19 na organização.
6. Caso o trabalhador observe os sinais e sintomas durante seu trajeto para a organização, deverá relatar,
imediatamente, ao trabalhador responsável por cuidar das questões referentes à COVID-19 na organização,
antes de adentrar o ambiente de trabalho.
7. Caso o trabalhador observe os sinais e sintomas ainda em casa, não deverá se deslocar até a organização
para informar que irá ao médico.
8. Caso o trabalhador apresente algum dos seguintes sinais ou sintomas: febre, tosse, falta de ar ou dificuldade
para respirar, coriza, dor de garganta, fadiga, dores no corpo, perda do olfato ou paladar, diarreia, estará
obrigado a relatar, imediatamente, ao trabalhador responsável por cuidar das questões referentes à COVID-19
na organização.
9. A empresa deverá disponibilizar canais para comunicação com os trabalhadores, referente ao aparecimento
de sinais ou sintomas compatíveis com a COVID-19, bem como sobre contato com caso confirmado ou suspeito
da COVID-19, podendo ser realizadas enquetes, por meio físico ou eletrônico, contato telefônico ou canais de
atendimento eletrônico.
I – Higienizar/ pulverizar todos os locais que possuem maior circulação de pessoas com amônia quaternária na
proporção recomendada pelo fabricante.
III – Disponibilizar dispensadores com álcool em gel 70% nas entradas das empresas e durante a realização
das atividades.
IV – Sempre que possível garantir o livre acesso às escadas e sinalizar o local adequadamente.
V – Não permitir a utilização de bebedouros com jato inclinado ou torneiras, se houver podendo ser utilizado
somente com copo descartável.
VI – Adotar todas as medidas necessárias para promover o distanciamento mínimo 2m(dois metros). Entre as
pessoas e evitar qualquer tipo de aglomeração
VIII – Os colaboradores pertencentes ao grupo de risco para complicações da COVID-19. Segundo a portaria SE
DRT/RS 18/01/2020 – Cardiopatias graves ou descompensadas (insuficiência cardíaca, infartados
revascularizados, portadores de arritmias, hipertensão arterial descompensada), pneumopatias graves ou
descompensadas (dependentes de oxigênio, portadores de asmas moderada/grau, DPOC), imunodeprimidos,
doentes renais crônicas em estágio avançado (grau 3,4 e 5) diabéticos, conforme juízo clínico e gestantes
deverão ser encaminhados para o ambulatório médico da instituição, quando existentes os casos suspeitos para
avaliação e acompanhamento adequado. Se possível manter o colaborador em ambiente de trabalho remoto,
caso não seja possível o trabalho remoto manter o colaborador em ambiente ventilado e devidamente
higienizado ao longo de cada termo de trabalho, mantendo a distância de 02 metros dos colegas colaboradores
e não deverá manter contato com o público externo; caso não seja possível a execução das medidas anteriores,
informar ao colaborador todas as outras medidas de prevenção individual e coletiva acerca da COVID-19 no
ambiente de trabalho e durante o transporte.
Eu, Renata Andrea Ferreira Doti, Lagoa Santa, Médica do Trabalho, portador do CRMMG: 30223,
inscrito (a) no CPF 000.179.166-40, declaro para todos os efeitos legais, que li, analisei o documento
PCMSO, com páginas numeradas de 1 até 41 estou ciente e respondo pela elaboração do seu
conteúdo; sendo o responsável legal deste.
Atesto ainda que a plataforma digital para assinatura eletrônica que utilizo é a preconizada pela
legislação pertinente ao tema; cumprido os critérios técnicos estabelecidos pelas portarias legais
responsáveis.
X
Dra. Renata Andrea Ferreira Doti
CRM-MG 30223
Vespasiano - Março/2022