Sermão - UM POVO E UMA MENSAGEM

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UM POVO E UMA MENSAGEM

Apocalipse 18:1-2

INTRODUÇÃO

a. Um feliz sábado a todos os queridos irmãos e irmãs.


b. Hoje estamos concluindo nosso projeto 10 DIAS DE ORAÇÃO E 10
HORAS DE JEJUM.
c. Lembrando que amanhã começam os 30 dias de oração e estudo da
Bíblia. Na segunda parte de nossa revista, você encontrará um guia
prático para estudar um capítulo por dia, como temos feito até aqui.
d. Não deixe de reunir sua família, a cada manhã, para esse momento
especial de estudo, meditação e oração.
e. Lembre-se também de orar por cinco amigos e, pela graça de Deus,
tente levar pelo menos uma pessoa ao batismo durante este ano.
f. Vamos à leitura de nosso texto bíblico.
g. Leitura: Apocalipse 18:1-2.

DIVISÕES DO SERMÃO

I. UM POVO (18:1)

a. João estava na ilha de Patmos e recebeu várias visões de Deus.


Na visão do capítulo 18, João viu um poderoso anjo que desceu
do céu e iluminou toda a terra com sua glória. Quem é esse anjo?
b. João sabia que se tratava de outro anjo, ou seja, um anjo
diferente do anjo do capítulo 17. Ele vem do céu; desce da
presença de Deus com uma missão especial. Esse anjo se une
ao terceiro anjo do capítulo 14 na proclamação da mensagem
final de Deus ao mundo, e suas palavras são uma repetição do
que proferiu o segundo anjo do capítulo de Apocalipse 14:8.
c. “A terra se iluminou com sua glória”... Apesar dos esforços de
Satanás de envolver a terra em trevas e escuridão, Deus a
ilumina com a luz gloriosa da verdade salvadora.
d. Ellen G. White escreveu: “As profecias de Apocalipse dezoito logo
se cumprirão. Durante a proclamação da mensagem do terceiro
anjo, ‘outro anjo’ descerá ‘do Céu’, tendo grande poder, e a Terra
se iluminará ‘com a sua glória’. O Espírito do Senhor abençoará
tão graciosamente os consagrados instrumentos humanos, que

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homens, mulheres e crianças abrirão os lábios em louvor e ações
de graça, enchendo a Terra com o conhecimento de Deus e com
Sua insuperável glória, como as águas cobrem o mar” (Maranata,
o Senhor Vem!, p. 219, 220).
e. O texto deixa claro que será a atuação do Espírito Santo na vida
dos fiéis filhos de Deus que trará luz (conhecimento) a este
planeta em trevas.
f. Cumprimento profético: chuva temporã e chuva serôdia.
g. Chuva temporã e chuva serôdia eram duas chuvas que caíam na
Palestina nos tempos bíblicos. O profeta Joel escreveu: “Alegrai-
vos, pois, filhos de Sião, regozijai-vos no SENHOR, vosso Deus,
porque ele vos dará em justa medida a chuva; fará descer, como
outrora, a chuva temporã e a serôdia” (Jl 2:23).
h. As chuvas desempenhavam um papel importante na sociedade
agrária israelita. As primeiras chuvas, ou chuvas temporãs (do
hebraico morêh - Jl 2:23 e Sl 84:7), caíam entre o fim de outubro
e o início de dezembro. Essa chuva preparava o solo e facilitava a
germinação da semente. Já a última chuva, a “serôdia” (do
hebraico malqôsh – Jó 29:23; Jr 3:3; Am 4:7), caía pouco antes
da colheita, nos meses de março e abril.
i. A imagem das chuvas temporã e serôdia é aplicada à poderosa
obra do Espírito dentro da igreja em duas ocasiões diferentes:
uma relacionada à experiência do Pentecostes e outra aos
eventos finais antes do retorno de Cristo. A obra escatológica do
Espírito anunciada por Joel foi parcialmente cumprida durante o
derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes (At 2:18).
Isso pode ser chamado "chuva temporã”. Mas essa mesma
profecia que se refere ao “grande e glorioso dia do Senhor",
sugere que uma manifestação mais completa do Espírito Santo
ainda era de se esperar (At 2:19, 20).
j. Ellen G. White escreveu: “O derramamento do Espírito nos dias
dos apóstolos foi a ‘chuva temporã’, e glorioso foi o resultado.
Mas a chuva serôdia será mais abundante” (Atos dos Apóstolos,
p. 30). Afirmou ainda: “A grande obra do evangelho não deverá
encerrar-se com menor manifestação do poder de Deus do que a
que assinalou o seu início. As profecias que se cumpriram no
derramamento da chuva temporã no início do evangelho, deverão
cumprir-se novamente na chuva serôdia, no final do mesmo” (O
Grande Conflito, p. 611).

II. UMA MENSAGEM (18:2 e 4)

a. O último apelo de Deus à humanidade aparece nesses versos


lidos acima. Deus ainda tem um povo em Babilônia, e esses fiéis
devem ser chamados a sair para não participar dos pecados dela
e não sofrer “dos seus flagelos”. O chamado “Retirai-vos dela,
povo Meu” é a advertência final a ser dada aos habitantes da
Terra.

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b. Assim como os discípulos, cheios do Espírito Santo no dia de
Pentecostes, o remanescente de Deus, cheio da mesmo Espírito,
terá uma clara mensagem para anunciar.
c. “Caiu, caiu a grande Babilônia”, porque “tem dado a beber a todas
as nações do vinho da fúria da sua prostituição”. Essa é a mesma
mensagem que foi dada pelo segundo anjo (Ap 14:8). O que é
Babilônia? Trata-se da união de todas as organizações religiosas
apóstatas da terra. E que vinho é esse? Suas falsas doutrinas.
Ela tem dado ao mundo um falso sábado em lugar do sábado do
quarto mandamento, e tem repetido a mentira que Satanás
proferiu primeiro para Eva no Éden — a imortalidade natural da
alma.
d. Sobre esses dois grandes enganos, Ellen G. White escreveu:
“Mediante os dois grandes erros — a imortalidade da alma e a
santidade do domingo — Satanás há de enredar o povo em suas
malhas. Enquanto o primeiro lança o fundamento do espiritismo, o
último cria um laço de simpatia com Roma. Os protestantes dos
Estados Unidos serão os primeiros a estender as mãos através
do abismo para apanhar a mão do espiritismo; estender-se-ão por
sobre o abismo para dar mãos ao poder romano; e, sob a
influência desta tríplice união, este país seguirá as pegadas de
Roma, desprezando os direitos da consciência” (O Grande
Conflito, p. 588).
e. Será justamente com base nessas duas doutrinas falsas que o
ecumenismo será levado avante. Mas os fiéis não ficaram em
trevas quanto a esses enganos: “Durante o alto clamor, a igreja,
ajudada pelas providenciais interposições de seu exaltado
Senhor, difundirá o conhecimento da salvação tão
abundantemente, que a luz será comunicada a toda cidade e vila.
A Terra será cheia do conhecimento da salvação. O poder
renovador do Espírito de Deus haverá tão abundantemente
coroado de êxito os intensamente ativos instrumentos, que a luz
da verdade presente irradiará por toda parte” (Review and Herald,
13 de outubro de 1904).

CONCLUSÃO

1 Tempo de Anunciar

a. Este é o tempo de anunciarmos as verdades da Palavra de Deus


em contraste com o vinho de Babilônia.
b. Ellen G. White nos adverte: “A cada dia, o tempo de graça de
alguém se encerra. A cada hora, alguns passam para além do
alcance da misericórdia. E onde estão as vozes de aviso e rogo,
mandando o pecador fugir desta condenação terrível? Onde
estão as mãos estendidas para o fazer retroceder do caminho da

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morte? Onde estão os que com humildade e fé perseverante
intercedem junto a Deus por ele?” (Patriarcas e Profetas, p. 140).

2 Tempo de Interceder

a. “Em visões da noite passaram perante mim representações de


um grande movimento reformatório entre o povo de Deus. Muitos
estavam louvando a Deus. Os enfermos eram curados, e outros
milagres eram operados. Viu-se um espírito de intercessão tal
como se manifestou antes do grande dia de Pentecostes”.
(Testemunhos Seletos, v. 3, p. 345).
b. Esse espírito de intercessão nos desafia hoje a orar por cinco
amigos em especial. Você já tem orado por esses amigos? Se
não, o que acha de fazermos isso agora?
c. Deus ainda tem muitos fiéis em Babilônia. O próprio Jesus está
conduzindo esses sinceros para Seu aprisco (Jo 10:16). Mas
Deus deseja usar todos nós para essa grande obra. Há uma
mensagem a ser anunciada para que a verdade chegue a muitos
corações.
d. Ellen G. White escreveu: “Ninguém deverá sofrer a ira de Deus
antes que a verdade lhe tenha sido apresentada à mente e
consciência, e haja sido rejeitada. Há muitos que nunca tiveram
oportunidade de ouvir as verdades especiais para este tempo.
Aquele que lê os corações não deixará que pessoa alguma que
deseje o conhecimento da verdade seja enganada quanto ao
desfecho da controvérsia. Cada uma receberá esclarecimento
bastante para tomar, inteligentemente, a sua decisão” (O Grande
Conflito, p. 264).

APELO

a. Deus apela a todos nós: “Os céus e a terra tomo, hoje, por
testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e
a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua
descendência” (Dt 30:19).
b. Qual será sua escolha?

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