Análise Técnica - Moliére
Análise Técnica - Moliére
Análise Técnica - Moliére
Recife-PE, 2023.
Resumo Biográfico do autor:
Contexto histórico:
A França, nessa época, exercia grande influência na política europeia. O rei Luís XIV e
o Cardeal Richelieu empenharam-se em projeta-la também no campo cultural.
O teatro vivia seu período de apogeu, Paris era o centro das atividades teatrais, porém os
atores da época eram mal vistos pela opinião pública e excomungados pela igreja.
O rei Luís XIV assinou uma lei proibindo a desqualificação da profissão de ator. O rei
financiava as companhias e o ministro Cardeal Richelieu inaugurava novos teatros
como o Palais Cardinal e o Palais Royal.
A trama diz respeito ao clássico conflito entre amor e dinheiro. O avarento Harpagon
deseja que sua filha Elise se case com um velho rico chamado Anselme, que a aceitará
sem dote, mas ela ama o pobre Valère. Já o próprio Harpagon está de olho na jovem e
empobrecida Mariane, a quem seu filho Cléante também ama.
Ato I
A trama se passa em Paris. O rico e avarento Harpagon tem dois filhos: Élise,
apaixonada por Valère, um cavalheiro napolitano a serviço de seu pai como mordomo, e
Cléante, que deseja se casar com Mariane, uma jovem órfã sem fortuna. Harpagon é
apavorado por um medo obsessivo: ele escondeu no jardim um baú contendo dez mil
coroas de ouro. Ele tem medo de que seja descoberto e roubado. Ele desconfia de todos,
até mesmo dos filhos. Por fim, ele lhes revela suas intenções: vai se casar com Mariane,
Élise está prometida (sem contribuição de dote) a Anselme, um velho, e Cléante está
destinado a uma viúva. O garoto se recusa vigorosamente. Seu pai então pede a Valère
para convencê-la. Este último concorda falsamente, mas pensa em fugir com sua
amante, se necessário.
Ato II
Cléante, que não pode contar com o pai, precisa urgentemente de quinze mil francos. La
Flèche, seu valete, está encarregado de encontrar um credor para ele. Mas o último
exige condições inaceitáveis. Cléante logo descobre que o credor não é outro senão
Harpagon, seu pai. Uma violenta discussão então opõe os dois homens. A intrigante
Frosine entra em cena, convencendo Harpagon de que Mariane prefere homens mais
velhos e que ela estaria disposta a se casar com ele. O avarento se irrita com a falta de
fortuna da jovem.
Ato III
Por ocasião da assinatura do contrato de casamento, Harpagon convidou Mariane para
jantar. Ele dá palestras a seus criados e, em particular, a Maître Jacques, para que as
despesas sejam limitadas. O cozinheiro protesta, o intendente Valère apoia o avarento e
defende a economia; segue-se uma explosão animada durante a qual Mestre Jacques é
espancado com uma vara e, a partir de então, só pensa em vingança. Chega Frosine que
introduz Mariane na casa, nervosa com a ideia de conhecer seu futuro marido. Quando
ele aparece, ela fica enojada com sua aparência, é nesse momento que chega Cléante,
ela reconhece o jovem que é objeto de seus pensamentos. Segue-se uma conversa entre
os amantes, na qual em palavras veladas confessam seus sentimentos recíprocos.
Cléante tira um valioso anel do dedo do pai e o oferece em seu próprio nome à amada.
Harpagon realmente não entendeu a situação.
Ato IV
Os dois jovens amantes pedem a Frosine que intervenha com o barba-azul e que ele
renuncie ao seu casamento sem sentido. Harpagon surpreende o filho beijando a mão de
Mariane, e logo começa a desconfiar que quer se certificar. Para sondar o filho e
descobrir suas esperanças, ele afirma ter mudado seus planos e desistido do casamento.
O filho ingênuo conta tudo ao pai, seu amor pela jovem e seu desejo de se casar com
ela; o furioso Harpagon dificilmente resiste a um ataque de violência e o amaldiçoa.
Mestre Jacques intervém para separá-los e consertá-los: como um aparte, ele faz cada
um deles acreditar que o outro abandonou o jogo. A reconciliação dura pouco, a briga
recomeça com renovado vigor e não cessa até a chegada de La Flèche, com o baú de dez
mil coroas de ouro, que ele mesmo roubou. Harpagon promete encontrar o culpado e
puni-lo como deveria.
Ato V
Harpagon convoca um comissário de polícia para investigar o roubo do baú e, em seu
delírio de ganância, quer que todos os parisienses sejam interrogados. Por vingança,
Mestre Jacques designa Valère que chega neste momento. Ele é convocado para se
explicar e reconhecer seu crime. Pensando, nesse mal-entendido, que seus sentimentos
por Élise são conhecidos, ele admite que ela é secretamente sua noiva. Mais uma vez
Harpagon entende tardiamente e a fúria toma conta. Anselme, que vai se casar com
Élise, entra em cena quando Valère começa a contar sua história. Anselme, o velho
entende que Valère e Mariane são seus filhos. Cléante vai se casar com Mariane e
Valère com Élise. Quanto a Harpagon, ele permanece sozinho... com seu baú.
Referências:
https://www.lumni.fr/article/biographie-de-moliere
https://www.spescoladeteatro.org.br/noticia/ponto-moliere-a-quase-morte-no-palco?
amp=1
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Moli%C3%A8re
https://liviafloreslopes.files.wordpress.com
E demais conteúdos absorvidos nas explicações e leituras em aula.