Crescimento

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Crescimento e reprodução

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CONCEITOS A EXPLORAR
E ducação Modificações corporais.

Física Capacidades físicas.

B iologia Divisão celular.

Fecundação.

Transformações da adolecência

S ociologia Socialização.

Grupo social e grupo de referência.

Divisão social do trabalho.

Transgressão social.

COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER
E ducação Compreender o funcionamento do organismo humano de forma
Física a reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-
as como melhoria das suas aptidões físicas.

Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal,


sendo capaz de discerni-las e reinterpretá-las em bases
científicas, adotando uma postura autônoma na seleção de
atividades e procedimentos para a manutenção ou a aquisição
da saúde.

B iologia Expressar dúvidas, idéias e conclusões acerca dos fenômenos


biológicos.

Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de


aprendizado (existencial ou escolar).

Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o


entendimento de fatos ou processos biológicos (lógica externa).

Identificar a interferência de aspectos místicos e culturais nos


conhecimentos do senso comum relacionados a aspectos
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ biológicos.
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S ociologia Compreender os elementos cognitivos, afetivos, sociais e


culturais que constituem a identidade própria e a dos outros.

Construir instrumentos para uma melhor compreensão da vida


cotidiana, ampliando a “visão de mundo” e o “horizonte de
expectativas”, nas relações interpessoais com os vários grupos
sociais.

INTERFACE COM OUTRAS DISCIPLINAS


Q uímica Maturação biológica e transformações bioquímicas.

G eografia Crescimento populacional.

Densidade demográfica.

H istória Contexto histórico das teorias sobre sexualidade e reprodução.

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Crescimento e reprodução
SUGESTÕES PARA
EXPLORAR O VÍDEO

Educação Física Marcos Garcia Neira

Antes de exibir o vídeo, proponha aos alunos re- modalidades, as características dos praticantes.
cordar passagens de sua adolescência que sinali- Confronte essas imagens com fotografias de atle-
zaram modificações corporais, e peça-lhes que tas da atualidade. Proponha aos grupos debater
elaborem uma lista contendo essas transformações. as diferenças percebidas e por que elas existem.
Ainda antes da exibição, reúna fotografias de Depois de exibir o vídeo, fale sobre o uso de subs-
atletas do início do século 20 e proponha à classe, tâncias farmacológicas destinadas a reproduzir os
organizada em grupos, refletir sobre a época, as efeitos anabólicos dos hormônios masculinos.

Biologia Maria Elice Brzezinski Prestes

O tema exige um tratamento que vá além do enfoque vivência da puberdade. A vertigem, os calafri-
científico da biologia reprodutiva e se coloque em os, os arrepios, não podem ser transmitidos,
um contexto amplo, de modo a envolver componen- apenas vividos, experenciados. Trata-se de uma
tes comportamentais, emocionais, sociais e culturais. experiência absolutamente pessoal. As transfor-
As aulas sobre sistema reprodutivo humano devem mações ocorrem com todos, mas as dificuldades
fornecer informações precisas, que possam ser ra- maiores ou menores de lidar com elas são pes-
pidamente consumidas no cotidiano do aluno. soais, regidas pela história de vida de cada um.
Exiba primeiro, sem interrupções, o segmento • A analogia com a metamorfose, por sua vez,
Crescimento e reprodução 2, que mostra o percur- nos faz pensar que o adolescente, mutante por
so do óvulo e do esperma até a concepção. Reúna definição, precisa lidar com o meio exterior,
alguns desenhos esquemáticos dos sistemas com o “outro”. Não é uma tarefa fácil, quan-
reprodutivos masculino e feminino, publicados em do se está em plena transformação. Seria mais
cartazes ou nos livros didáticos disponíveis e de- fácil esconder-se até que a coisa toda termi-
pois passe o vídeo uma segunda vez, fazendo pau- nasse. Mas, já que isso não é possível nem
sas e indicando a correspondência das imagens desejável, o que fazer? Parece que informa-
no vídeo com as dos desenhos esquemáticos. Des- ções de qualidade e discussão franca e aberta
sa forma, pontue cada órgão que compõe os siste- são os melhores aliados para viver bem nesse
mas reprodutivos e suas respectivas funções. período tão fértil da vida.
Em seguida, passe o segmento Crescimento e Essas metáforas podem ser úteis para discutir ques-
reprodução 1, que contém depoimentos de jovens tões mais próximas do adolescente do ensino mé-
sobre as transformações ocorridas na puberdade. dio, uma vez que os depoimentos do vídeo giram
Aproveite as duas metáforas utilizadas no vídeo, em torno de eventos da maturidade sexual numa
quando se compara a puberdade com uma monta- idade menos avançada, como as alterações na voz,
nha russa e com a metamorfose de alguns animais. o despertar do interesse pelo namoro, o “sentir-se
É possível interpretar as duas metáforas como com- mulher”, as dificuldades para lidar com a acne,
plementares uma à outra: com o crescimento dos seios, com a chegada das
• A montanha russa faz pensar no caráter essen- menstruações, com a ereção involuntária ou sob
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○cialmente
○ ○ ○ ○ ○ singular,
○ ○ ○ ○ ○ pessoal
○ ○ ○ ○ ○e ○ intransferível
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ da
○ ○ ○ estímulo
○ ○ ○ ○ ○ etc.
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Atividade

Para ampliar e enriquecer as discussões com • Quais alterações vocês consideram real-
a classe, explore a espontaneidade dos de- mente difíceis de lidar? O que poderia
poimentos do vídeo. Proponha questões como facilitar esse processo?
estas: • Os depoimentos do vídeo enfatizam as
• Vocês percebem todas essas transforma- dificuldades que surgem para o jovem.
ções em seu próprio desenvolvimento? Mas e as conquistas ou vantagens decor-
• Que outras alterações foram, ou estão sen- rentes da puberdade? Em que aspectos
do, significativas? sua vida ficou melhor?

Sociologia Paulo Marcio Klein

Discuta conceitos e questões sociais que envol- • Fale sobre a divisão social do trabalho. Ex-
vem a sexualidade humana. Para trabalhar a so- ponha para os alunos como funciona essa
cialização, ressalte para os alunos como ocorre divisão, baseada em critérios biológicos,
a introjeção de valores, regras e papéis sociais. como sexo e idade. Esses parâmetros fize-
Exemplifique com as mudanças enfrentadas pelo ram surgir, por exemplo, o mito da inferio-
adolescente que começa a aprender a ser mu- ridade feminina e suas conseqüências, des-
lher, ou homem. O vídeo também propicia ou- de o patriarcalismo e o machismo até os
tras reflexões e procedimentos: movimentos de libertação das mulheres etc.
• Mostre aos alunos que, dentro do grupo so- • Outro ponto a explorar: a transgressão so-
cial mais amplo, formam-se grupos de refe- cial. Discuta com os alunos a rebeldia da
rência, isto é, grupos com os quais os ado- juventude e a não-aceitação de papéis so-
lescentes percebem pontos com os quais têm ciais determinados pelo gênero, o que re-
uma clara identificação. Adolescentes criam sultou em movimentos de libertação das mi-
o que eles mesmos chamam de suas “tribos”. norias sexuais.

Atividade

• Incentive a pesquisa e o debate. Dividindo ma, buscando perceber as semelhanças con-


ou não a classe em grupos, proponha que tidas no processo adolescente e a diversi-
os alunos investiguem os temas citados aci- dade da experiência individual.

C onsulte também
ARATANGY, Lidia R. Sexualidade – a difícil arte do encontro. OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à sociologia. São Pau-
São Paulo, Ática, 1988 lo, Ática, 2000.
COSTA, Cristina , Sociologia: introdução à ciência da socie- SUPLICY, Marta. Sexo para adolescentes . São Paulo, FTD,
dade. São Paulo, Moderna, 1997. 1998.
FENWICK, Elizabeth & WALKER, Richard. Sexo em sua vida. TIBA, Içami. Sexo e adolescência . São Paulo, Ática, 1997.
São Paulo, Ática. 1997. VERARDO, Maria Tereza. Aborto – um direito ou um crime?
GUEDES, D. P. & GUEDES, J. E. Controle de peso corporal, São Paulo, Moderna, 1996.
composição corporal, atividade física e nutrição. Londri- WEINECK, J. Treinamento ideal : instruções técnicas sobre o
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○na,
○ Midiograf,
○ ○ ○ ○ ○ 1998.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ desempenho
○ ○ ○ ○ ○ ○ fisiológico
○ ○ ○ ○ ○. São
○ ○ Paulo,
○ ○ ○ Manole,
○ ○ ○ ○ 1999.
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