LITURGIA E ADORACAO20190509 63117 1l4i81b With Cover Page v2
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PESTANA, Alvaro Cesar (org.). A capela: Música à moda da igreja. Recife: Escola de Teologia em Casa, …
Álvaro C Pest ana
ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DAS IGREJAS EVANGÉLICAS ASSEMBLÉIA DE
DEUS NO ESTADO DO PARANÁ – AEADEPAR
FACEL FACULDADES
Djoni Schallenberger
Liturgia e Adoração
Curitiba
2012
ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DAS IGREJAS EVANGÉLICAS ASSEMBLÉIA DE
DEUS NO ESTADO DO PARANÁ – AEADEPAR
FACULDADE FACEL
Schallenberger, Djoni.
Liturgia e Adoração. / Djoni Schallenberger –
Curitiba : Unidade, 2012. 187 p.
Olá meus queridos, iniciamos mais uma disciplina do curso de Teologia, agora
é a vez de falar sobre Louvor e Adoração e, por ser este tema o centro dos cultos evan-
gélicos, acredito que haverá muito interesse em se aprofundar nos estudos como uma
forma de aperfeiçoar conhecimentos.
Ao longo das quatro unidades do livro abordaremos temas que dizem respeito
às questões que influenciam o culto que praticamos hoje. Logo na primeira unidade
você terá a oportunidade de lembrar palavras aprendidas na disciplina de Grego e
poderá rever que há muitas relacionadas ao louvor e que você usa algumas na sua
prática ministerial, destas há algumas que são usadas desde o antigo Testamento e
outras que estão descritas no Novo Testamento. Faremos uma pausa especial na pa-
lavra liturgia, que é descrita no título deste livro. Também observaremos algumas ex-
pressões de adoração no Antigo Testamento com ênfase especial no livro de Salmos.
Analisaremos as formas diferentes de cultos, destacaremos que a verdadeira
adoração acontece em “espírito e em verdade”; abordaremos a adoração e o louvor na
Historia da igreja,desde a Igreja antiga e Medieval passando pela atuação dos Refor-
madores até a igreja dos dias de hoje, principalmente, destacaremos a necessidade de
contextualização do culto evangélico no Brasil, e neste ponto destacaremos que para
falar do culto no Brasil há necessidade de fazer uma abordagem multidisciplinar e
multicultural.
Na analise do culto cristão de hoje, falaremos do repertorio musical, da música
sacra e profana e suas diferenças, estudaremos o culto em si, sua definição, e suas par-
tes, bem como o tipo de cultos existente, da sua estrutura e das partes que o compõem,
como por exemplo: oração, louvor, leitura da Palavra, ofertório, exortação, ordenanças,
ceia, avisos; também abordaremos os tipos de culto e suas manifestações e os cuidados
em cada um deles. Analisaremos os momentos especiais e os cânticos apropriados,
falaremos de músicas especiais.
Não pouparemos os problemas enfrentados na comunidade eclesiástica quan-
do a questão é escolher o tipo de música e os cuidados que devem ser levados em con-
1 Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Batista do Paraná (FTBP); Bacharel e Licenciado
em Filosofia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Especialista em Filosofia pela Faculdades
Integradas de Jacarepaguá (FIJ), Mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São
Paulo (UMESP).
sideração para não causar rompimento na igreja, em fim trataremos de como conviver
com as divergências.
Abordaremos a Teologia da Adoração e suas doutrinas, como por exemplo:
Deus na Adoração, Jesus na Adoração, o Espírito Santo na Adoração, a Igreja e o ser
humano na adoração, também faremos a explicação da base bíblica para adoração,
definição e propósitos da adoração, as conseqüências da adoração genuína, o valor
eterno da adoração, e também como entender a adoração genuína? Por fim falaremos
do ministério da adoração na igreja, as dimensões do crescimento da igreja, falaremos
sobre os obstáculos e o impedimento à adoração sobre os fatores naturais e espirituais.
Analisaremos a adoração como forma de expressão e mostraremos exemplos de ado-
ração na Palavra.
Assim, com tanta informação para comentar, espero que este seja um momento
especial de estudos,
Que Deus nos abençoe ricamente!!!
OBJETIVO DAS UNIDADES
Nesta unidade você estudará sobre o ministério de culto na igreja local; com-
preenderá como a adoração afeta o crescimento da comunidade; analisará fatores nat-
urais e espirituais que atrapalham a adoração; descobrirá formas e posturas que aju-
dam na adoração; e entenderá vários aspectos do ministério e do ministro de adoração.
Analisaremos a adoração e o crescimento da igreja, o crescimento pessoal na adoração,
os obstáculos e impedimentos à adoração, os fatores naturais e espirituais que impe-
dem a adoração genuína e terminaremos abordando a ministração do louvor na ado-
ração.
SUMÁRIO
UNIDADE I
Liturgia e Culto
˂˂˂ 03
SEÇÃO 1 - CONCEITUAÇÕES
• Definindo os Termos
trabalhar, estudar, orar e cantar. Porém, nos cultos da igreja atual, a for-
ma mais popular de louvor é por meio dos cânticos. O louvor também
é um mandamento, quando analisamos o Salmo 150.6, que diz: “Tudo o
que tem fôlego louve ao Senhor”. Em algumas congregações, somados
os prelúdios, solos, canto coral e louvor congregacional, a música chega
04 ˃˃˃
▪ Proskineo
▪ Eusebein
▪ Threskéia
Liturgia e Adoração
▪ Leitourgeo
EXERCÍCIOS
eles (Êx 25.1-9). Isto sugere que um lugar de adoração não era apenas
importante para Deus, mas também necessário para Israel.
Coube ao rei Davi a tarefa de organizar a nação em uma comuni-
dade de adoração. Seu primeiro ato foi trazer de volta a Jerusalém a arca
da aliança, esquecida há muito tempo. A arca simbolizava a presença de
Deus no lugar onde a nova monarquia havia se estabelecido (2Sm 6).
Uma vez que Jerusalém se tornou o centro nacional de adoração,
Davi começou a planejar um maravilhoso templo onde as pessoas po-
deriam oferecer sua adoração a Deus (2Sm 7). Como nunca obteve per-
missão para construí-lo, Davi organizou os sacerdotes e os levitas como
ministros da adoração no templo e os apontou como porteiros, músicos
e oficiais (1Cr 23-26). Estas mudanças mostraram que a adoração exige
a liderança de pessoas específicas para conduzirem o trabalho.
Porém a maior contribuição de Davi para a adoração do povo
de Israel foram os salmos. Davi escreveu a maioria deles, inspirado ou
comissionado a fazê-lo, O cântico dos Salmos, em conjunto com o sacri-
fício de animais, tornou-se a espinha dorsal da adoração israelita.
Os salmos — poesia hebraica musicada — estão baseados nos
temas que foram cruciais para a religião judaica: os poderosos feitos de
Deus (Salmos 78, 105 e 106); a realeza de Deus (Sl 93, 95, 97 e 99); a cria-
ção (Sl 8, 19 e 33); louvor e ações de graças (Sl 30, 100 e 103); confiança
(Sl 23, 27 e 46); sabedoria (Sl 1, 41 e 49), lamento e tristeza (Sl 42, 43, 69 e
80) e os reis de Israel (Sl 2, 45 e 72).
Deus, no entanto, não estava sempre contente com a adoração de
Israel. Os profetas se levantavam e corajosamente chamavam Israel ao
arrependimento todas as vezes que o povo oferecia sacrifícios públicos
a Deus e, ao mesmo tempo, tentava esconder seus pecados secretos. A
adoração ao Santo de Israel não podia estar separada da moralidade. A
mensagem divina de Isaías é dolorosamente clara:
Liturgia e Adoração
Para refletir...
Moisés (1)
Anônimos (48)
DATA: 1500 A.C. até Esdras (?) 450 A.C.
18 ˃˃˃
VERSÍCULOS CHAVES:
19. 14 –
145. 21 -
92. 2 –
118. 8 – o verso do meio da Bíblia
TEMA:
As respostas do povo de Deus às bênçãos e provações: ADORAÇÃO
PROPÓSITO:
Escritos para motivar e levar o povo de Deus (individualmente ou como
congregação) a louvar e adorar a Deus como resposta natural e necessá-
ria às bênçãos e provações.
ESBOÇO
5 “livros”
I. (1-41) Cânticos de Davi
II. (42-72) Grupo Devocional
FACEL - Faculdade de Administração, Ciências, Educação e Letras
Livro I II III IV V
Autor Prin- Davi Davi Asafe Anônimo Davi
cipal Coré Anônimo
Nº de Sal- 41 (1-41) 31 (42-72) 17 (73-89) 17(90-106) 44(107-150)
mos
C o n t e ú d o Hinos de Hinos de In- Hinos de In- Hinos de Hinos de
Básico Louvor teresse Nac. teresse Nac. Louvor Louvor
Fatos Interessantes:
Pontos Notáveis:
▪ Tipos de Salmos
FACEL - Faculdade de Administração, Ciências, Educação e Letras
• A Poesia na Bíblia
▪ A poesia hebraica
▪ Salmos imprecatorios
AT NT
TEMPO Dias designados Qualquer dia
EXERCÍCIOS
do ensino das Escrituras (1Tm 4. 13), das ofertas (1Co 16. 2) e da celebra-
ção da ceia do Senhor (1Co 11. 17-34). Podem-se destacar cinco pontos
importantes com base na consideração dessas práticas de culto.
O primeiro ponto é que o propósito da adoração era glorificar a
Deus Pai e ao Senhor Jesus Cristo. Não havia maior motivação para os
cristãos primitivos no momento em que se reuniam. Seu único desejo
era exaltar a Deus, ou seja, celebrar a dignidade suprema de Deus reve-
lada em Jesus Cristo.
Em segundo lugar, vemos que todas as manifestações de adora-
ção citadas antes tinham Cristo como o centro, seja na oração em nome
de Jesus, nos cânticos que destacavam o advento do Messias, na pre-
gação e no ensino sobre o Senhor da glória, inclusive relembrando seu
sofrimento pela celebração da Ceia.
A terceira questão é que o Espírito Santo inspirava cada uma
das práticas encontradas no culto do primeiro século de nossa era. O pa-
rakletos (conselheiro, advogado, aquele que veio para ajudar - Jo 14. 16,
26) era quem dava poder às orações dos cristãos, enlevava seu cântico,
animava sua pregação e dava clareza a seu ensino.
˂˂˂ 27
• Jesus e a Adoração
ção, nós também lhe oferecemos tudo que somos. Não pode haver meta
mais elevada para o adorador do que buscar essa união e comunhão
com o Senhor. Jesus deu o exemplo em seu relacionamento com o Pai, e
o ensinou a seus discípulos tanto em palavra como por atos.
A adoração não é apenas uma mera prática domingueira; é bem
mais que isso. É uma comunhão diária com Jesus.
SAIBA MAIS:
“Louvor e Adoração na Pós-Modernidade”
“Os verdadeiros adoradores adorarão em Espírito e em Verda-
Liturgia e Adoração
de.”
com Deus.
Portanto, o texto do Evangelho Segundo João capítulo quatro,
traz excelentes pistas para refletir sobre o louvor e a adoração em um
mundo marcado pela ruptura de padrões de pensamento, entre elas
destacam-se pelo menos três:
- A desconstrução da ideia de que o louvor e a adoração obede-
cem a “espaços sagrados” monopolizadores.
- A descontinuidade da ideia de que o louvor e a adoração são
exclusividades de pessoas com capacidades extraordinárias.
- A fragmentação do pensamento míope de que o louvor e a
adoração obedecem a métodos pré-determinados que resultas-
sem em eficácia garantida - “produtividade”.
Em primeiro lugar entende-se que não existem lugares espe-
cíficos para o louvor e adoração. Todos os lugares são perfeitamente
aceitáveis para um relacionamento criativo com Deus, basta conferir os
textos dos evangelhos que apresentam Jesus em espaços considerados
“inapropriados”, como por exemplo, a casa de Publicanos.
A dependência de espaços “santos” para relacionamento com o
˂˂˂ 33
tem a ver com o amor irrestrito que sentimos por Deus, enquanto o lou-
vor é a resposta que damos a este amor.
Institucionalizar, “mecanizar” o relacionamento com Deus é um
erro que muitos “religiosos” cometem e que traz grande insatisfação
para ambas as partes.
34 ˃˃˃
EXERCÍCIOS
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4. Qual a melhor forma de adorar a Deus? Justifique
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ção espiritual.
▪ Princípios do Culto
dança, embora a teologia que compõe as letras seja de forte ênfase fun-
damentalista.
É necessário destacar como as denominações históricas brasilei-
ras, de origem missionária, passaram por um momento de renovação,
incorporando traços do Pentecostalismo, no que se refere à experiência
do “batismo do Espírito Santo”, e na sua ação na direção das reuniões
de culto, acentuando o caráter não litúrgico que distingue estas reuni-
ões.
A última influência para a conformação atual do culto evangéli-
co deve-se ao movimento gospel, característico da terceira fase do Pente-
costalismo brasileiro, também definida como neopentecostalismo.
A musicalidade que caracteriza o movimento é de fácil melodia,
versos curtos, ritmo animado. A estrutura das músicas foi simplificada,
o que permite uma assimilação mais rápida, ao passo que as melodias
saíram do domínio da congregação para tornar-se palco de prova dos
solistas.
Os cânticos desta fase são classificados como doxológicos, de ba-
talha espiritual e de teologia da prosperidade (FREDERICO, 2007, p.
184-188) Além disso, constata-se uma ênfase no Deus soberano, recupe-
rando a teologia do Antigo Testamento ligada à tradição sustentadora
do templo e dos reis, e à linguagem mística da tradição do Apocalipse.
A pregação recalca os mesmos assuntos dos missionários: conversio-
nismo individual, milenarismo, piedade pessoal, negação do mundo,
sectarismo, antiecumenismo.
Longe de ser um movimento tipicamente popular e que instaure
um diálogo crítico com a cultura a fim de enriquecer os próprios con-
teúdos teológicos e musicais, o movimento gospel representa uma “cul-
tura de manutenção e não algo novo, transformador, desafiador, que
responda às demandas sócio-políticas-econômicas-culturais do tempo
presente” (CUNHA, 2007, p. 32).
Pode-se, finalmente, resumir a dupla matriz litúrgica da igreja
Liturgia e Adoração
cultos.
A evangelização dos missionários norte-americanos lançou pro-
fundas raízes dualistas: a dicotomia entre espiritual e carnal, o confron-
to entre razão e fé, a separação entre igreja e mundo secular, o afasta-
mento do presente mundo maligno para o futuro reino celestial. Ao
participar do culto, o crente evangélico é convidado a deixar do lado de
fora as suas preocupações, os seus anseios, como se entrando na “casa
do Senhor” estivesse entrando numa dimensão completamente dife-
rente.
Quanto à formatação do culto, percebe-se que, enquanto o lou-
vor celebra determinados assuntos, a pregação que segue não trata dos
mesmos. A palavra de Deus como resposta à palavra dos homens não
parece fazer parte do mesmo diálogo, pois chega absoluta, como se não
importasse o que a comunidade acabou de cantar, de apresentar a Deus
em louvor e adoração. O culto parece, muito mais, uma justaposição de
partes caracterizada pela concentração no oficiante, seja ele o pastor ou
o ministro de louvor, derivante da não formulação/reflexão teológica
do culto.
FACEL - Faculdade de Administração, Ciências, Educação e Letras
1997).
Ao participar do culto, o ser humano o faz na sua integralidade, já que
todas as suas dimensões interagem simultaneamente: a dimensão cor-
poral, a dimensão psicológica (racional, afetiva, volitiva), a dimensão
espiritual (BUYST, 1994, p. 30).
Por isso não se pode pensar que a absoluta espontaneidade, a
justaposição de partes e a ideia que o culto aconteça numa esfera mera-
mente espiritual, sejam atitudes fundamentadas, possíveis e proveito-
sas para todo aquele que chega à igreja para celebrar. Durante o culto,
a vida, com toda a sua humanidade, é trazida perante Deus, é por ele
confrontada, consolada, comissionada para a propagação do Reino. Diz
Costas que “o culto dramatiza a vida da igreja durante a semana que
acaba de passar e seu futuro imediato, uma vez pronunciada a bênção
pastoral” (COSTAS, 1975, p. 6).
A ação da comunidade no culto deve ser altamente participativa,
pois não somente uma parte dela deve fazer parte da dinâmica celebra-
tiva, mas toda ela. O louvor, que a igreja evangélica brasileira acabou
assumindo contemporaneamente, em sua maioria descuida deste fator,
apresentando músicas adequadas para um solista ao invés que para a
congregação, e que distanciam a comunidade de uma efetiva participa-
ção. No lugar de uma assembleia integrada que participa ativamente,
muitas vezes se assiste a uma apresentação que, mesmo não sendo de
alto nível, pode ser oficiada somente para a equipe que passou por trei-
namento. Isto implica em atribuir funções ao “ministério de louvor”
que ultrapassam o limite da diaconia, do serviço, dividindo a assem-
bleia entre adoradores profissionais e aqueles que recebem a “ministra-
ção”. É, portanto, necessária uma recuperação do valor do serviço para
as equipes que se ocupam da música e do canto, para que sejam mais
atentas aos limites das comunidades, e entendam a própria função na
dimensão do serviço; é preciso devolver o canto ao povo.
No entanto, o ponto levantado antes seria periférico, se não acon-
Liturgia e Adoração
• Função Encarnacional
SAIBA MAIS
Procure ler os comentários de John Sttot sobre o Pacto de Lausane no
tocante ao Evangelho e a cultura
˂˂˂ 45
• Função Profética
• Função Hermenêutica
FACEL - Faculdade de Administração, Ciências, Educação e Letras
povo de Deus. Logo, é necessário que novas canções, novos textos, no-
vas aspirações, venham a fazer parte do louvor da igreja para que esta
retome a sua identidade de agente de propagação do Reino.
Bem lembra Maraschin, quando diz, que,
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EXERCÍCIOS
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2. Justifique o enfoque multidisciplinar do culto brasileiro.
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3. O que diz a declaração de Nairóbi sobre Jesus e culto?
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Liturgia e Adoração
50 ˃˃˃
RESUMO DA UNIDADE
UNIDADE II
Culto Cristão
˂˂˂ 53
• O que é Culto?
cia.
No livro “Manual do Obreiro e da Igreja”, Ebenézer Soares Fer-
reira (1980), colabora na construção de uma conceituação de Culto e
esclarece que
O Culto é tão antigo como o homem. Vemo-lo no Éden.
54 ˃˃˃
que prestavam culto aos anjos (Cl 2.18) e culto aos demônios.
O culto racional, segundo Paulo, é a apresentação de nossos
corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (Rm 12.1).
O culto é simbolicamente expresso através das palavras, ações,
música e outras formas de arte. Os vários meios de expressão
do culto são: leitura das Escrituras, cânticos de hinos e antemas,
orações, proclamação do evangelho da graça, apresentação de
ofertas, incluindo coisas materiais, e as próprias vidas do povo
de Deus. As Escrituras exortam a apresentar os corpos como
um sacrifício vivo, santo e aceitável a Deus, que é o culto espi-
ritual.
algumas
▪ Oração
▪ Louvor
FACEL - Faculdade de Administração, Ciências, Educação e Letras
Benedíctus - Lc 1.68-70
Gloria in Excelsis - Lc 2.14
Nunc Dimitis - Lc 2.29-32
Entrada Triunfal - Lc 19.38; Mt 21.15
▪ Ofertório
▪ Os avisos
▪ As ordenanças
▪ A ceia do Senhor
▪ O Batismo
Liturgia e Adoração
EXERCÍCIOS
Responda as questões:
1. De acordo com as conceituações estudadas, escreva seu conceito
de culto.
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2. Conforme sua apreciação, quais as funções do culto?
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comunidade.
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• Culto de Aniversário
▪ Características
Celebração, Vitória, alegria;
Criação, sustentação e direção de Deus;
Bênção de Deus;
Presença de Jesus.
• Cerimônia Fúnebre
▪ Características
Lamento, dor, tristeza e lágrimas;
Necessidade de consolo, fortalecimento;
Mostrar o Deus Presente;
Conforto que vem da Cruz.
• Natal / Páscoa
▪ Características
- Oportunidade de grandes Celebrações;
- A Igreja adorando e louvando pelo nascimento, morte e res-
surreição de Jesus;
- É importante planejar com antecedência;
- Ótimas oportunidades para Adoração e Evangelismo.
• Estilos de Culto
• Culto Litúrgico
▪ Características:
- É o mais tradicional de todos os estilos
- O clima do culto: reflete equilíbrio entre a contemplação e
a majestade
- Valoriza muito a reverência
- Culto muito bem planejado e estruturado
- Propósito do Culto: levar a igreja a se curvar diante da
glória transcendente de Deus, louvar o poder e a grandeza di-
vina.
- Modelos Bíblicos: Is 6.1-9; Sl 46.10; Sl 95.6
- Texto áureo: 1Co 14.39
- Este estilo tem sido usado na Igreja primitiva, na época
medieval, na Igreja reformada, na Inglaterra e nos dias atuais.
˂˂˂ 63
▪ Música
- 3 hinos do hinário.
- Tema principal é a adoração a Deus, a vida da igreja e as
atividades do discipulado.
- Os hinos são objetivos e destacam a grandeza e a glória de
Deus, e não as ideias e sentimentos do adorador.
- Órgão reina absoluto
- A maioria das músicas especiais é executada pelo coro.
- Play Back, nem pensar!
▪ Ofertório
- Este momento é acompanhado por músicas instrumentais
reverentes e grandiosas.
- A congregação canta uma doxologia como resposta de
gratidão.
▪ Sermão
- Segue o calendário litúrgico em torno de grandes temas.
- São incomuns apelos ao final dos cultos.
Liturgia e Adoração
▪ Sacramentos e Ordenanças
- São celebrados com frequência.
- A Ceia semanalmente ou mensalmente.
- O Batismo com menos frequência.
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▪ Outros elementos
▪ Pontos fortes
▪ Cuidados
FACEL - Faculdade de Administração, Ciências, Educação e Letras
• Culto Tradicional
▪ Características
- Menos formal que o litúrgico.
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▪ Manifestações Atuais
- Música
Eu perdido pecador
- Solistas e Conjuntos dividem com o coro o espaço de mú-
sicas especiais.
- O órgão e o piano trabalham juntos.
- Alguns usam playback (acompanhamento gravado).
▪ Ofertório
▪ Sermão
▪ Ordenanças
▪ Pontos fortes
▪ Cuidados
• Tema: Alegria
• Culto Avivado
▪ Características
- Informal;
- Exuberante;
- Entusiasmo;
- Pregação agressiva;
- Busca levar o pecador perdido ao Deus de Misericórdia;
- Ênfase em “sentir” a presença de Deus;
˂˂˂ 69
• Manifestações Atuais
▪ Música
▪ Ofertório
▪ Sermão
▪ Ordenanças
▪ Pontos fortes
▪ Cuidados
▪ Características
Liturgia e Adoração
• Manifestações Atuais
▪ Música
- Sequência de músicas
- Cânticos impressos no boletim ou em transparências
- Uso de grupos de louvor
- Às vezes utilizam hinos de hinários
- As letras são mais sentimentais, subjetivas e devocionais.
- O coro aparece às vezes e cantam junto com o grupo de
louvor nas músicas especiais.
- O Playback é de uso comum, bem como piano, teclados,
sintetizadores digitais.
- O som se aproxima muito ao das bandas de rock.
▪ Sermão
▪ Ordenanças
- Ceia do Senhor é celebrada mensalmente ou trimestral-
mente
- Os batismos são realizados com mais frequência normal-
mente de manhã.
▪ Pontos fortes
- Clima festivo
- Senso de intimidade com Deus
- Participação ativa
- As igrejas crescem mais rapidamente
- Reflete a liberdade do Espírito
▪ Cuidados
(Rm 10.2)
• Culto Facilitador
▪ Características
• Manifestações Atuais
▪ Música
▪ Ofertório
▪ Sermão
▪ Ordenanças
▪ Pontos fortes
derna
- Funciona como serviço de evangelismo moderno e atual.
▪ Cuidados
• Escolhendo um Estilo
▪ Possibilidades
SAIBA MAIS
Para Contextualização à Realidade Brasileira leia o capítulo especial de
Paul Basden no livro “Estilos de Louvor”, pag. 157-178.
EXERCÍCIOS
SEÇÃO 3 – REPERTÓRIO
• Hinos x Cânticos
FACEL - Faculdade de Administração, Ciências, Educação e Letras
• Canto Congregacional
TESTE
Que tipo de cantor congregacional é você?
a) Cantor desinteressado – canta por cantar, sem reflexão, só
canta o que gosta
b) Cantor emocionado – não permite que a letra fale mais
alto do que o som que ouve.
c) Cantor interessado – inteligente e participante.
• Participações/Músicas Especiais
ser tomadas com firmeza e com muita precisão. Estamos fartos de “cul-
tos” com seus improvisos.
É lamentável quando vamos adorar o Senhor na comunhão dos
santos, e “de repente”, alguém “que faz muita questão em cantar para o
Senhor” (o que em si já está totalmente errado, porque tudo no culto é
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Modelos:
3. Celebração Reflexivo
EXERCÍCIOS
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• Tipos de Igrejas
FACEL - Faculdade de Administração, Ciências, Educação e Letras
▪ Históricas
• Contemporâneas
▪ Renovadas ou Carismáticas
▪ Abertas
temática denominacional.
A ênfase do trabalho prioriza as pessoas e não a estrutura, procu-
rando envolvê-las em grupos pequenos, células ou koinonias.
90 ˃˃˃
• Perigos da Divergência
▪ Radicalismo
▪ Fugindo da Competição
▪ Fugindo da discriminação
▪ Fugindo da divisão
▪ Adequar estilos
▪ Promover o equilíbrio
▪ Envolver o adorador
atmosfera de adoração.
▪ Respeitar as diferenças
▪ Inovar
▪ Evitar exageros
▪ Motivar
▪ Informar a congregação
▪ Conscientizar os líderes
▪ Entender a visão
respeito, dizendo. “este povo honra-me com os lábios, mas o seu cora-
ção está longe de mim. Em vão me adoram, ensinando doutrinas que
são preceitos de homens.
▪ Perigo da precipitação
Atos 19.36 diz: “Ora, não podendo isto ser contraditado, convém
que vos mantenhais calmos e nada façais precipitadamente”.
João 13.35 diz: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípu-
los, se tiverdes amor uns aos outros”.
EXERCÍCIOS
RESUMO DA UNIDADE
UNIDADE III
Teologia da Adoração
˂˂˂ 101
• Deus e adoração
EXERCÍCIOS
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3. Você acredita que o louvor traz a presença de Deus? Explique
por que.
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Neste momento o adorador abre todo seu coração, tal como é. Não é
falta de respeito ou irreverência. Pelo contrário, é um ato de sinceridade
porque reconhece em Cristo o único que lhe escuta, entende e resolve.
- Na adoração o Pai declara o Filho como Redentor e senhor.
Portanto, a adoração permite ao que a pratica com sinceridade, estar
aberto ao processo de salvação. Desta forma um culto de adoração é o
melhor culto de evangelização. Neste caso, Cristo é apresentado não
pelo pregador, mas pelo próprio Deus, que fala aos que participam da
Celebração e os desafia a desfrutar da vida abundante.
- A participação nos benefícios salvíficos de Cristo faz com que
a comunidade seja “uma” (Jo 17.21). Comunhão cristã significa comu-
nhão através de Jesus Cristo e em Jesus Cristo. Não existe uma comu-
nhão cristã que seja mais, nem que seja menos que esta.
- Em frente à cruz o adorador reconhece em Cristo o Deus que
ama o desamparado e o pecador. Por isso a adoração gera confiança e
comunhão.
- Na adoração Cristo aparece como o Grande Sumo Sacerdote
(Hb 4.14-ss). E por isso é que ele leva ao Pai os corações em crises das
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profético.
- Quando adoram, tanto cada pessoa como a congregação reco-
nhecem Jesus Cristo como Senhor. Por isso na adoração Cristo estabe-
lece as normas de vida, tanto individual como comunitária. Ao mesmo
tempo em que ambas se submetem ao seu controle.
- Adoração implica em reconciliação. Essa reconciliação afeta to-
das as esferas do relacionamento humano: cada ser humano com Deus,
cada ser humano com outros seres humanos, cada ser humano com o
meio ambiente, cada ser humano com ele mesmo. Cristo, que trabalha
como reconciliador, liberta o adorador de seu egoísmo e lhe permite
descobrir “o outro” (Ef 2.11-22 )
- A comunidade que adora reconhece Cristo como cabeça da
igreja. Como corpo está abaixo da sua soberania e se sente alimentada
por Ele (Ef 4.15,16). Descobre simultaneamente sua unidade e o neces-
sário vínculo entre suas partes.
Leitura Complementar
Extraído do livro: “A Mente de Cristo”
Nomes, Títulos e Descrições de Jesus
e Senhor dos senhores. Posso render-lhe graças por seu grande sacrifí-
cio como o Cordeiro de Deus que tirou meus pecados.)
- Este nome descreve uma relação que tenho ou posso ter com
Cristo? (Cristo é um Maravilhoso Conselheiro, e eu posso buscar seu
conselho. Ele é Médico, e eu posso ser seu paciente.)
- Há alguma razão para que eu necessite sentir que Cristo tra-
balha em minha vida de acordo com este nome? (Jesus Cristo é o autor
de nossa fé, e eu necessito que ele me dê fé para obedecer a Deus nesta
circunstância.)
- Tenho que orar a Jesus Cristo neste nome e pedir-lhe que de-
sempenhe este ofício? (Cristo é a aurora do alto e quero que ele ilumine
meu amigo que vive em trevas e na sombra da morte.)
Jesus Cristo é:
- O Espírito faz com que a adoração seja real. Por seu intermédio
o adorador tem intimidade com o Pai, e por sua intercessão somos in-
terpretados fielmente por Deus (Rm 8.26)
- Como Cristo, Também o Espírito Santo é meio e objeto da ado-
ração.
- O Espírito Santo gera ações santas no coração de cada pessoa
e contribui para sua realização. Na adoração Ele transforma o coração.
Age com o propósito de que as pessoas se pareçam com Cristo (2Co
3.17,18). Na realidade a adoração é uma evidência do poder transfor-
mador do Espírito Santo.
- O Espírito Santo produz uma verdadeira transformação e for-
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EXERCÍCIOS
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114 ˃˃˃
• A Igreja e a Adoração
estilo de vida que um evento. Não se pode adorar a Deus e ser indi-
ferente á vontade divina de ser justo, santo, misericordioso, amoroso,
servo (Mq 6.6-8)
- Na adoração o adorador percebe sua condição real e pode ini-
ciar seu processo recuperador. Adoração ajuda a pessoa a ver-se mais
116 ˃˃˃
personalidade humana.
Limitar as possibilidades e as formas de comunicação com
Deus.
EXERCÍCIOS:
73.25; 84.1, 2, 4, 10. A alegria contagia o povo ao redor (At 2.46-47). Esta
alegria permanece quando se tem em mente a presença de Cristo (Lc
24.52, 53).
- Na adoração Deus se alegra em nós – O que Deus faz quando
o adoramos? Ele se alegra. Leia Is 62.3-5; Sf 3.17
- Na adoração nos aproximamos de Deus – enquanto no AT a
aproximação com Deus era limitada pelos cerimoniais (Hb 9.1-7), na
nova aliança do NT os cristãos podem entrar no santo dos santos pela
adoração (Hb 10.19). Veja o que diz Hb 10.22: “Aproximemo-nos, com
sincero coração com plena certeza de fé”. Adoração na Igreja do NT não
é apenas ensaiar para alguma experiência celestial futura de adoração
genuína, nem se trata de uma pretensa adoração nem de simples parti-
cipação em alguma atividade exterior. Trata-se de genuína adoração na
presença do próprio Deus, e quando adoramos colocamo-nos diante de
seu trono. Confira em Hb 12.18-24. Essa é a realidade da adoração na
nova aliança: ela é de fato adoração na presença de Deus, embora não
possamos vê-lo (Hb 12.28, 29).
- Na adoração Deus se aproxima de nós - “Chegai-vos a Deus, e
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ele se chegará a vós” (Tg 4.8). Esse tem sido o padrão com que Deus tra-
ta o seu povo por toda a Bíblia. Por exemplo, 2Cr 5.13,14. Veja também
Sl 22.3.
- Na adoração Deus ministra a nós - Embora o propósito princi-
pal da adoração seja glorificar a Deus, as Escrituras ensinam que tam-
bém acontece algo conosco na adoração: nós mesmos somos edifica-
dos. Paulo afirma: “Seja tudo feito para edificação” (lCo 14.26), e diz
“instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria” (CI
3.16), e também “falando entre vós com salmos, entoando e louvan-
do de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais” (Ef 5.19; Hb
10.24-25). Há outra espécie de edificação que ocorre na adoração: quan-
do adoramos a Deus, ele se encontra conosco e ministra diretamente a
nós, fortalecendo-nos a fé, aumentando a consciência de sua presença
e concedendo refrigério ao nosso espírito (1Pe 2.5; Hb 4.l6). Durante a
adoração genuína com frequência experimentaremos um aumento da
obra santificadora do Espírito Santo, que trabalha continuamente trans-
formando-nos à semelhança de Cristo “de glória em glória” (2Co 3.18).
- Na adoração os inimigos do Senhor fogem - Quando o povo
˂˂˂ 121
123
124 ˃˃˃
EXERCÍCIOS
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______________________________________________________________
5. Que atitudes você deve desenvolver para ter uma adoração ge-
nuína?
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Leitura Complementar:
Declaração de Niterói sobre Adoração
Nossas Convicções
3. Preocupam-nos, entretanto
a) a transformação com muita frequência, do culto em
“show” e exibição de beleza musical ou de talento retórico,
como seu objetivo principal.
b) por um lado, a “clericalização” do culto, com suas
principais funções sendo exercidas por “ministros”; por ou-
tro, a informalidade excessiva, a improvisação, a desarmo-
nia e desarticulação entre as partes do culto;.
c) a hipertrofia dos chamados “momentos de louvor”
˂˂˂ 127
Nosso Apelo
RESUMO DA UNIDADE
UNIDADE IV
O Ministério de Adoração
na Igreja
˂˂˂ 131
sobre Deus.
- Através da Adoração a fé é fortalecida, renovada e firmada em
Deus.
- A Adoração contribui para compreender e conhecermos Deus
em sua natureza, seu caráter, e reconhecer as manifestações do seu po-
der onipresença e onisciência.
- A Adoração, bem como os sermões e as ordenanças (Ceia e Ba-
tismo) ajudam a aprofundar nossas raízes nas verdades Bíblicas.
Assim...
- Aonde você quer chegar pode ser onde Deus não quer que você
esteja.
- Não podemos aceitar que nossos músicos fiquem sonhando
com o sucesso, a fama, porque o sucesso e a fama devem ser a de Jesus
o filho de Deus.
134 ˃˃˃
▪ Auto-Avaliação
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Ex: Caim (Gn 4), Nadabe e Abiu (Lv 10.1-3); Ananias e Safira (Ai
5)
- Quem são os dirigentes, cantores, músicos, operadores, técni-
cos que servem em sua igreja? Como estão suas habilidades técnicas
para atuarem neste ministério?
das estas coisas são feitas por pessoas profissionais, com grande quali-
dade.
- Como consequência temos problemas para ouvir, devido a pés-
sima qualidade do som. As músicas não são entendidas, e a execução
parece horrível, não sendo agradável aos que participam. A mensagem
136 ˃˃˃
Aqui será importante analisar com uma equipe técnica como es-
tão as condições dos equipamentos e as instalações dos mesmos. Por
exemplo, um violão pode ser bem tocado por um instrumentista habi-
lidoso, mas se o cabo estiver com problemas haverá ruídos desagradá-
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▪ Acomodações inadequadas
▪ Elementos de distração
gerada....
“Quando o louvor é realizado com músicos e cantores despreparados
e mal ensaiados, cantando músicas impróprias para o momento, num
ambiente impróprio, utilizando equipamento inadequado, sendo
operado por técnicos inabilitados, o diabo não precisa nem aparecer
para atrapalhar.”
Atilano Mudadas
▪ Conceitos errados
• Fatores Espirituais
▪ Exterioridades e tradicionalismo
▪ A rotina
tivo, monótono, previsível, assim cria frieza e distância (Is 1.14). Este
obstáculo acusa falta de intimidade e experiências renovadoras do ado-
rador com seu Criador.
142 ˃˃˃
▪ Mundanismo
▪ O desinteresse e a ingratidão
▪ A preguiça e a negligência
o Reino de Deus.
EXERCÍCIOS
1. Quais fatores naturais que você identifica como elementos que
atrapalham na adoração em sua comunidade?
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2. Quais fatores espirituais que você identifica como elementos que
atrapalham na adoração em sua comunidade?
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- a boca que ri
- a boca que canta
- o joelho dobrado
144 ˃˃˃
- a cabeça inclinada
- as mãos que batem palmas
- a voz que grita
- as mãos levantadas
- a cabeça erguida
- o corpo que dança
• Exemplos na Palavra
▪ Mical
ele não agira como um rei. Lembre-se, ela era filha de Saul, fora educada
para se comportar como rainha. Ela jamais se rebaixaria a tanto.
Ela não estava vendo da perspectiva de Deus. Tanto é que Davi
foi abençoado e Mical amaldiçoada. Ela jamais pode ter filhos. Uma pe-
sada punição pela opinião própria. No entanto ADORAÇÃO NÃO É
UM ASSUNTO PARA SE EMITIR OPINIÃO PRÓPRIA, POIS O QUE
VALE É SOMENTE A OPINIÃO DE DEUS.
Alguém certa vez disse: Ninguém está verdadeiramente livre
para NÃO fazer alguma coisa, até que esteja livre para faze-lo. Nin-
guém está dizendo que você deve bater palmas, mas você está disposto
a faze-lo sempre que o Espírito de Deus toca-lo? Você não vai ser mais
espiritual, mas o que amarra você? Você não precisa levantar as mãos
em todos os cânticos, mas você estaria disposto de levanta-la para o Se-
nhor quando esta é a resposta do seu coração.
Saul tinha sido um rei escolhido pelo povo por causa da sua apa-
rência. Era o mais alto, mais simpático, o mais político, pois queria agra-
dar mais ao povo que a Deus.
Deus não escolheu um soldado, mas aquele a quem escolheu fez
fugir exércitos e derrotou gigantes. Não escolheu um sacerdote, mas
alguém que foi um homem segundo o coração de Deus. Ele era um
adolescente, fiel em guardar as ovelhas, e um adorador. Qualidades que
não o colocariam na lista de alguém que estivesse procurando um rei.
Este era o estilo de vida de Davi. Muito antes de tocar harpa para
Saul a adoração já fazia parte de sua vida O Salmo 23 não é apenas um
“poemazinho”, mas descreve sua experiência com Deus, como o seu
pastor, enquanto cuidava de suas ovelhas. Muitos dos salmos foram
escritos enquanto fugia de Saul. Davi mostra que não se tornou um ho-
Liturgia e Adoração
EXERCÍCIOS
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“Aquilo que uma pessoa adora, bem como quando e como ela adora,
determina todos os aspectos de sua vida.”
(Jack Hayford).
• Tipos de Adoração
Liturgia e Adoração
• Ambientes de Louvor
zir o povo à presença e à adoração a Deus. Assim, sobre ele recai uma
responsabilidade, mas também um imenso privilégio. Por esta razão o
dirigente deve estar consciente disso e ao mesmo tempo devidamente
preparado e qualificado para a condução do louvor.
As suas qualificações devem estar tanto relacionadas à habilida-
de musical específica, quanto àquelas relacionadas à soberania de Deus
e a sua ética pessoal.
Kléber Lucas e Luciano Vilaça (Livro 05) descrevem as qualifica-
ções da seguinte maneira:
▪ Qualificações Musicais
▪ Qualificações Espirituais
ficar com a glória que pertence a Deus. Desta forma agiu o ma-
ligno (Ez 28.16) e também Herodes (At 12.22-33);
- São habilidosos para trabalhar. “Cantai-lhe um cântico novo,
tocai bem e com júbilo” (SI 33.3), 1Sm 16.18;
- Procuram ser pessoas segundo o coração de Deus. “Achei a
156 ˃˃˃
- E por fim, seja rebelde com a liderança, eles falam por si e não
expressam a direção de Deus.
EXERCÍCIOS:
1. Cite os quatro efeitos da adoração segundo Shedd.
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2. Quais os tipos de adoração?
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3. Como se identifica um ambiente de adoração?
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4. Descreva algumas das características do ministro de adoração.
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5. Quais características podem ser evidenciadas em sua vida?
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Leitura Complementar
Ministrando o louvor com criatividade. JORGE CAMARGO
Liturgia e Adoração
- Em obediência
FACEL - Faculdade de Administração, Ciências, Educação e Letras
- Em desobediência
Ex. A torre de Babel Gn 11.1ss
▪ Salmos
▪ Os profetas
▪ Jesus
• Ministraçâo
viou a Saul pela mão de Davi seu filho. Assim Davi veio e se apresentou
a Saul que se agradou muito dele e o fez seu escudeiro. Então Saul man-
dou dizer a Jessé: Deixa ficar Davi a meu serviço, pois achou graça aos
meus olhos. E quando o espírito maligno da parte de Deus vinha sobre
Saul, Davi tomava a harpa e a tocava com a sua mão; então Saul sentia
162 ˃˃˃
e os enviou a Saul pela mão de Davi, seu filho”. Este versículo possui
uma simbologia maravilhosa. Os elementos são símbolos da obra re-
dentora de Cristo. Em outras palavras, somos chamados a ministrar
reconciliação de Deus com as pessoas. A ministração é instrumento de
reconstrução de vidas. A ministração é ferramenta de promoção de paz.
A ministração é material bruto nas mãos de Deus para promover con-
solo, alento, amparo, bênção. Esse é o conteúdo do que ministramos, do
que é evangélico no que a palavra ‘evangélico’ tem de melhor em sua
essência.
RESUMO DA UNIDADE
Djoni Schallenberger
Liturgia e Adoração
˂˂˂ 69
REFERÊNCIAS
______. Pesquisa em liturgia: relato e análise de uma experiência. São Paulo: Paulus,
1994.
CORNWALL, Judson. Adoração Como Jesus Ensinou. Belo Horizonte: Betânia. 1995.
FEE, Gordon e STUART, Douglas. Entendes o que Lês? São Paulo: Vida Nova. 2006.
GONZALEZ, Justo L. A Era dos Gigantes – Vol. II. São Paulo: Vida Nova, 2001.
GUROIAN, Vigen. Incarnate Love: essays in orthodox ethics. Notre Dame (Indiana):
University of Notre Dame Press, 1987.
KENOLY, Ron; BERNAL, Dick. Exaltemos ao Senhor. São Paulo: Bom Pastor 1999.
LUCAS, Kleber e. VILAÇA, Luciano. Vinde e Adoremos: Uma Visão Bíblica e Prática
do Louvor e da Adoração na Igreja. Icaraí – Niterói – RJ: Síntese. 1999.
MURADAS, Atilano. Decolando nas Asas do Louvor. São Paulo: Vida. 1999.
SICRE, José Luis. A justiça social nos profetas. São Paulo: Paulinas, 1990.
SOUZA, João A. de, Filho. O Ministério de Louvor da Igreja. Belo Horizonte: Betânia.
2000.
STAUFFER, Anita (Org.). Dialogo entre culto y cultura: informes de las consultas
internacionales. Ginebra: Federación Luterana Mundial, 1994.
______. Adoração e Louvor: 13 estudos Bíblicos acerca do Culto Cristão. São Paulo.
Revista Educação Cristã. Socep.
WHITEMAN, Darrel L. Contextualization: the theory, the gap, the challenge. In: In-
ternational Bulletin of Missionary Research, vol. 21, n. 1 (1997).
˂˂˂ 73
SEÇÃO 1 – CONCEITUAÇÕES
2. Na tradução dos LXX foram escolhidos termos técnicos para o uso pro-
fano e para o uso religioso. Por exemplo: quando os dois termos se referem
ao culto prestado a Javé pelos sacerdotes e levitas é usada a palavra LEITUR-
GHIA, LEITURGHEIN; quando ao invés se refere ao culto prestado a Javé pelo
povo a palavra era LATREIN, DULIA.
Na intenção dos LXX, a palavra “liturgia” é o termo técnico para indicar o
“culto levítico”, ou seja, uma forma cultual fixada por um “liturgo”- (livro da
lei). Esta palavra liturgia exprime e engloba: a ação do culto, através do qual
se serve a Deus e somente a Ele, na sua “tenda”, no seu “templo” e sobre o
seu “altar”; a unidade de um culto, o qual é destinado a Javé, único Deus ver-
dadeiro, e também único na sua realização. A “liturgia” é marcada, portanto,
pelo espírito de escravidão (Lv 23).
Em sentido profano “Os magistrados são ministros (leiturghoi) de Deus” (Rm
13.6). “Os pagãos têm participação dos bens espirituais dos judeus. Por isso
devem assistir-lhes com as coisas materiais” (Rm 15.27). “Assistiu-me em mi-
nhas necessidades (Leiturghoi) e arriscou a própria vida para prestar-me ser-
viços” (Fl 2.25-30). “Arrecadar esmolas para os cristãos de Jerusalém é prestar
“liturgia” aos “irmãos” (2Cor 9.12).
- Culto religioso. O serviço era prestado aos deuses através de uma pessoa –
sacerdote – em nome da comunidade. Com o passar dos anos, porém, a pala-
vra “liturgia” perde o sentido de ação para o público e toma o sentido de culto
devido a Deus. É nesse sentido que a palavra “liturgia” aparece na tradição
grega do Antigo Testamento, até o Cristianismo.
4. Este Concílio define liturgia como “a ação sagrada através da qual, com um
rito, na Igreja e mediante a Igreja, é exercida e continuada a obra sacerdotal de
Cristo, isto é, a santificação dos homens e a glorificação de Deus”.
SEÇÃO 2
1. Se repete como padrão por toda a Bíblia e aponta para uma verda¬de
central: o processo de adoração é sempre iniciado por Deus. A adoração hu-
mana é uma resposta à iniciativa divina. Esse padrão pode ser observado tanto
no Antigo como no Novo Testamento.
2. A adoração no Israel antigo não era estática. Ela começou nos altares
primitivos e sacrifícios voluntários de Abraão e seu povo, passou pelas festas
e a Páscoa prescritas por Moisés e chegou à elaboração iniciada no tabernácu-
lo e concluída na organização do programa musical feito por Davi. Contudo,
houve uma mudança derradeira, ocorrida no momento em que a nação sofreu
o julgamento divino por sua idolatria e desobediência.
SEÇÃO 3
4. Resposta pessoal.
SEÇÃO 4
UNIDADE 2
SEÇÃO 1
1. Resposta pessoal.
2. Resposta pessoal.
3. Resposta pessoal.
SEÇÃO 2
1. Resposta pessoal
2. Resposta pessoal
3. Resposta pessoal
4. Resposta pessoal
SEÇÃO 3
2. Tudo o que é inspirado por Deus, criado por ele e utilizado somente em
honra dele, por pessoas cuja vida é santa, é sacro.
Uma música pode ser inspirada por Deus, cantada para ele, mas, se as vidas
não forem d’Ele, é profana.
SEÇÃO 4
3. Resposta pessoal.
4. Resposta pessoal.
UNIDADE 3
SEÇÃO 1
1. Resposta Pessoal
2. Razões que motivem a louvar a Deus não faltam. Este assunto, em parti-
cular, pode ser explicado de forma bem simples. Na verdade, os motivos para
louvar a Deus se resumem em dois: louvor pelo que Ele é, e pelo que Ele faz.
3. Resposta pessoal
SEÇÃO 2
2. - O Espírito faz com que a adoração seja real. Por seu intermédio o ado-
rador tem intimidade com o Pai, e por sua intercessão somos interpretados
fielmente por Deus (Rm 8.26)
- Como Cristo, Também o Espírito Santo é meio e objeto da adoração.
SEÇÃO 3
futura.
- A igreja vê em sua celebração de adoração o cumprimento escatológico da
redenção de Deus.
2. - A adoração está exposta a alguns perigos, dos que o ser humano pode
participar
-Manipular Deus
-Tirar Deus do centro da adoração – “Usar a adoração cristã com qualquer
outro propósito que não seja glorificar a Deus, é abusar dela.”
- Considerar a adoração somente como via ascendente.
- Dar mais importância ao adorador que ao Adorado.
- Reduzir a adoração a uma simples atividade
- Confundir os meios com o fim. Adorar a Adoração e não o Adorado.
- Reduzir a resposta humana na adoração a um só aspecto da personalidade
humana.
Deus, dando-lhe um sentido e propósito para sua vida; com seu futuro proje-
tando-lhe a um futuro certo graças a promessa de vida eterna.
- Adoração proporciona condições para resistir ao que é daninho. Abre o hori-
zonte para ver como Deus vê.
- Adorar é afirmar a vida. A graça redentora lhe anima a concluir os projetos
de vida a que é desafiado. Na adoração o “ser” em busca do “Ser” encontra sua
plenitude (Sl 62.1). A adoração não implica na anulação da humanidade, mas
no seu descobrimento.
- Na adoração o ser humano desfruta a Deus (Sl 31.7; 67.4; 96.11). Ao alcançar
a fonte de vida por descobrir sua verdadeira razão de ser.
- A adoração é uma oferta divina. Deus se oferece em uma relação pessoal e o
homem responde. Na adoração o ser humano recebe sua vocação. Primeiro é
chamado por Deus a viver abundantemente e em segundo, é chamado a exer-
citar atividades em seu Reino. A adoração aceitável, em ambos os Testamen-
tos, é uma questão de responder à iniciativa divina na salvação, na revelação,
e agir de maneira que ele quer.
- A adoração é alegria, é Celebração (Sl 145-150). Deus produz a festa. O ser se
enriquece, se nutre, se purifica, e celebra seu triunfo. Adorar o Deus Vivo é a
mais significativa e perfeita atividade humana.
- Na adoração verdadeira se produzem as maiores transformações que o ser
humano pode experimentar.
SEÇÃO 4
UNIDADE 4
SEÇÃO 1
SEÇÃO 2
1. Resposta Pessoal
2. Resposta Pessoal
SECAO 3
1. Resposta pessoal
2. Saul tinha sido um rei escolhido pelo povo por causa da sua aparência. Era
o mais alto, mais simpático, o mais político, pois queria agradar mais ao povo
que a Deus.
3. Deus não escolheu um soldado, mas aquele a quem escolheu fez fugir exér-
citos e derrotou gigantes. Não escolheu um sacerdote, mas alguém que foi um
homem segundo o coração de Deus. Ele era um adolescente, fiel em guardar as
ovelhas, e um adorador. Qualidades que não o colocariam na lista de alguém
que estivesse procurando um rei.
SECAO 4
1. Em seu livro “Adoração Bíblica” (2008), o Dr. Shedd aponta quatro efeitos
da adoração, a saber:
- segurança íntima
- comunhão íntima da família de Deus
- busca da santificação
˂˂˂ 85
5. Resposta pessoal.
86 ˃˃˃
˂˂˂ 87
ANOTAÇÕES
88 ˃˃˃
ANOTAÇÕES
˂˂˂ 89
ANOTAÇÕES