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Aula Port. '9º Ano

1) O documento descreve uma aula sobre empatia em uma escola municipal. A professora apresenta charges e artigos sobre empatia e como a falta dela está relacionada à recusa em usar máscaras durante a pandemia. 2) Na aula seguinte, os alunos leram um texto sobre o significado de empatia e como o narcisismo e a ignorância podem impedir a empatia. Eles também receberam a tarefa de fazer uma boa ação para alguém da família e relatar a experiência. 3) Na aula final, a profess

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Lú Bandow
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Aula Port. '9º Ano

1) O documento descreve uma aula sobre empatia em uma escola municipal. A professora apresenta charges e artigos sobre empatia e como a falta dela está relacionada à recusa em usar máscaras durante a pandemia. 2) Na aula seguinte, os alunos leram um texto sobre o significado de empatia e como o narcisismo e a ignorância podem impedir a empatia. Eles também receberam a tarefa de fazer uma boa ação para alguém da família e relatar a experiência. 3) Na aula final, a profess

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ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL DOM PEDRO II

Aluno(a):___________________________________________________________________

Turma: 9ºA Data: 18/03/21 Carga horária: 2 horas Páginas: 1

Professora: Simone Hahn Solka Disciplina: Língua Portuguesa

As primeiras aulas serão de revisão. Pra esta aula vamos trabalhar com o tema
empatia. Ação tão necessária para exercermos nesta epóca de pandemia.
Observem a charge:

“O uso de máscaras é um método recomendado por especialistas para o controle da


pandemia do coronavírus. No entanto, há pessoas que relutam em usá-la.

Fez se estudo com um grupo de pessoas relutantes em usar máscaras, descobriu-se


que elas tinham: 

- Níveis mais baixos de empatia, que é a capacidade de perceber, compartilhar e


inferir pensamentos e emoções de outras pessoas; 

- Níveis mais altos de insensibilidade; 

- Tendência para o engano e o autoengano; 

- Comportamentos de risco. (a pessoa põe o outro e a si mesmo em risco)”


Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/2020/10/30/estudo-descreve-a-personalidade-de-quem-se-recusa-
a-usar-mascaras

⮚ Quem quiser pode acessar o link acima e ler mais sobre o tema (é opcional)

Significado de Empatia
Substantivo feminino: Ação de se colocar no lugar de outra pessoa, buscando agir ou pensar
da forma como ela pensaria ou agiria nas mesmas circunstâncias.
Aptidão para se identificar com o outro, sentindo o que ele sente, desejando o que ele deseja,
aprendendo da maneira como ele aprende etc.
Competência emocional para depreender o significado de um objeto, geralmente de um
quadro, de uma pintura etc.
[Psicologia] Identificação de um sujeito com outro; quando alguém, através de suas próprias
especulações ou sensações, se coloca no lugar de outra pessoa, tentando entendê-la.

Se puder acesse: https://www.youtube.com/watch?v=XijJavNcOhw e veja um belo exemplo de


empatia.
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL DOM PEDRO II

Aluno(a):___________________________________________________________________

Turma: 9ºA Data: 23/03/21 Carga horária: 2 horas Páginas: 1

Professora: Simone Hahn Solka Disciplina: Língua Portuguesa

Observe as charges abaixo as duas abordam o tema empatia.

⮚ Agora que trabalhamos o tema a tarefa é você fazer uma boa ação pra um
familiar seu!!! Seja empático, se coloque no lugar desta pessoa. Pense algo
que faria bem para esta pessoa e faça. Depois faça um relato me contando.
Mas antes vamos relembrar o que é um relato

relato
1 substantivo masculino ato ou efeito de relatar; relação. 2 exposição escrita ou oral
sobre um acontecimento; narração, descrição, informação.

EXEMPLO DE RELATO
“Hoje acordei cedinho. Tomei café. Fiz uma caminhada no campo. Avistei minha égua.
Quando cheguei em casa dei milho pra ela. Dei ração pros meus cães e gatos. Resolvi
cortar grama. Envolvi-me nesta atividade o restante do dia. A tardinha estava exausta
tomei um banho. Jantei. Li um pouco. Dei uma olhada rápida no celular e dormi.”
Agora que tu já relembraste o que é um relato. Relate a tua boa ação, que pedi
acima!

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ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL DOM PEDRO II

Aluno(a):___________________________________________________________________

Turma: 9ºA Data: 25/03/21 Carga horária: 2 horas Páginas: 1

Professora: Simone Hahn Solka Disciplina: Língua Portuguesa


⮚ Para ler
Empatia, de Martha Medeiros.
As pessoas se preocupam em ser simpáticas, mas poucos se esforçam para serem
empáticas, e algumas talvez nem saibam direito o que o termo significa. Empatia é a
capacidade de se colocar no lugar do outro, de compreendê-lo emocionalmente. Vai muito
além da identificação. Podemos até não nos identificar com alguém, mas nada impede
que  entendamos as razões pelas quais ele se comporta de determinado jeito, o que o faz
sofrer e os direitos que ele tem.  
Nada impede?
Desculpe, foi força de expressão. O narcisismo, por exemplo, impede a empatia. A pessoa é
tão autofocada que para ela só existem dois tipos de gente: os seus iguais e o resto, sendo que
o resto não merece um segundo olhar. Narciso acha feio o que não é espelho. Ele se
retroalimenta de aplausos, elogios e concordâncias, e assim vai erguendo uma parede que o
blinda contra qualquer sentimento que não lhe diga respeito. Se pisam no seu pé, reclama e
exige que os holofotes se voltem para essa agressão gravíssima. Se pisarem no pé do outro, é
porque o outro fez por merecer.
Afora o narcisismo, existe outro impedimento para a empatia: a ignorância. Pessoas que
não circulam, não têm amigos, não se informam, não leem, enfim, pessoas que não abrem
seus horizontes tornam-se preconceituosas e mantêm-se na estreiteza da sua existência.
Qualquer estranho que tenha hábitos diferentes dos seus será criticado em vez de aceito é
considerado. Os ignorantes têm medo do desconhecido, e o evitam.
E afora o narcisismo e a ignorância, há o mau-caratismo daqueles que, mesmo tendo o
dever de pensar no bem público, colocam seus próprios interesses acima de todos e trabalham
só para si mesmos, e aí os exemplos se empilham: políticos corruptos, empresários que só
visam ao lucros em respeitar a legislação, pessoas que usam sua posição social para
conseguir benefícios que deveriam ser conquistados pelos trâmites usuais, sem falar em
atitudes prosaicas como furar fila, estacionar em vaga para deficientes, terminar namoros pelo
Facebook, faltar a compromissos sem avisar antes, enfim,  aquelas “coisinhas” que são feitas
no automático sem pensar que há alguém do outro lado do balcão que irá se sentir  prejudicado
ou magoado.
É um assunto recorrente: precisamos de mais gentileza etc. e tal. Só que, para muitos, ser
gentil é puxar uma cadeira para a moça sentar ou juntar um pacote que alguém deixou cair.
Sim, todos gentis, mas colocar-se no lugar do outro vai muito além da polidez e é o que
realmente pode melhorar o mundo em que vivemos. A cada pequeno gesto, a cada decisão
que tomamos, estamos interferindo na vida alheia. Logo, sejamos mais empáticos do que
simpáticos. Ninguém espera que você e eu passemos a agir como heróis, apenas que
tenhamos consciência de que só desenvolvendo a empatia é que se cria uma corrente de
acertos e de responsabilidade. Colocar-se no lugar do outro não é uma gentileza que se faz, é
a solução para sairmos dessa barbárie disfarçada e sermos uma sociedade civilizada de fato.

Vocabulário:
● Narcisismo O excesso de apreço e o culto a si mesmo é denominado “narcisismo”,
(em resumo em linguagem coloquial é a pessoa, que se acha melhor que todo mundo)
agora que sabes volte ao segundo parágrafo e releia.

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL DOM PEDRO II

Aluno(a):___________________________________________________________________
Turma: 9ºA Data: 30/03/21 Carga horária: 2 horas Páginas: 1

Professora: Simone Hahn Solka Disciplina: Língua Portuguesa

As longas colheres
Uma vez, num reino não muito distante daqui, havia um rei que era famoso tanto por sua
majestade como por sua fantasia meio excêntrica.
Um dia ele mandou anunciar por toda parte que daria a maior e mais bela festa de seu
reino. Toda a corte e todos os amigos do rei foram convidados.
Os convidados, vestidos nos mais ricos trajes, chegaram ao palácio, que resplandecia com
todas as suas luzes.
As apresentações transcorreram segundo o protocolo, e os espetáculos começaram:
dançarinos de todos os países se sucediam a estranhos jogos e aos divertimentos mais
refinados.
Tudo, até o mínimo detalhe, era só esplendor. E todos os convidados admiravam
fascinados e proclamavam a magnificência do rei.
Entretanto, apesar de primorosa organização da festa, os convidados começaram a
perceber que a arte da mesa não estava representada em parte alguma.
Não se podia encontrar nada para acalmar a fome que todos sentiam mais duramente à
medida que as horas passavam.
Essa falta logo se tornou incontrolável.
Jamais naquele palácio nem em todo o país aquilo havia acontecido.
A festa não parava de esforçar-se para atingir o auge, oferecendo ao público uma profusão
de músicos maravilhosos e excelentes dançarinos.
Pouco a pouco o mal-estar dos espectadores se transformou numa surda mas visível
contrariedade.
Ninguém no entanto ousava elevar a voz diante de um rei tão notável.
Os cantos continuaram por horas e horas. Depois foram distribuídos presentes, mas
nenhum deles era comestível.
Finalmente, quando a situação se tornou insustentável, e a fome intolerável, o rei convidou
seus hóspedes a passarem para a uma sala especial, onde uma refeição os aguardava.
Ninguém se fez esperar. Todos, como um conjunto harmonioso, correram em direção ao
delicioso aroma de uma sopa que estava num enorme caldeirão no centro da mesa.
Os convidados quiseram servir-se, mas grande foi sua surpresa ao descobrirem, no
caldeirão, enormes colheres de metal, com mais de um metro de comprimento. E nenhum
prato, nenhuma tigela, nenhuma colher de formato mais acessível.
Houve tentativas, mas só provocaram gritos de dor e decepção. Os cabos desmesurados
não permitiam que o braço levasse à boca a beberagem suculenta, porque não se podiam
segurar as escaldantes colheres a não ser por uma pequena haste de madeira em suas
extremidades.
Desesperados, todos tentavam comer, sem resultado. Até que um dos convidados, mais
esperto ou mais esfaimado, encontrou a solução: sempre segurando a colher pela haste
situada em sua extremidade, levou-a à .. boca de seu vizinho, que pode comer à vontade.
Todos o imitaram e se saciaram, compreendendo enfim que a única forma de alimentar-se,
naquele palácio magnífico, era um servindo o outro.

Qual a lição podemos tirar deste conto?


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