Aula Port. '9º Ano
Aula Port. '9º Ano
Aluno(a):___________________________________________________________________
As primeiras aulas serão de revisão. Pra esta aula vamos trabalhar com o tema
empatia. Ação tão necessária para exercermos nesta epóca de pandemia.
Observem a charge:
⮚ Quem quiser pode acessar o link acima e ler mais sobre o tema (é opcional)
Significado de Empatia
Substantivo feminino: Ação de se colocar no lugar de outra pessoa, buscando agir ou pensar
da forma como ela pensaria ou agiria nas mesmas circunstâncias.
Aptidão para se identificar com o outro, sentindo o que ele sente, desejando o que ele deseja,
aprendendo da maneira como ele aprende etc.
Competência emocional para depreender o significado de um objeto, geralmente de um
quadro, de uma pintura etc.
[Psicologia] Identificação de um sujeito com outro; quando alguém, através de suas próprias
especulações ou sensações, se coloca no lugar de outra pessoa, tentando entendê-la.
Aluno(a):___________________________________________________________________
⮚ Agora que trabalhamos o tema a tarefa é você fazer uma boa ação pra um
familiar seu!!! Seja empático, se coloque no lugar desta pessoa. Pense algo
que faria bem para esta pessoa e faça. Depois faça um relato me contando.
Mas antes vamos relembrar o que é um relato
relato
1 substantivo masculino ato ou efeito de relatar; relação. 2 exposição escrita ou oral
sobre um acontecimento; narração, descrição, informação.
EXEMPLO DE RELATO
“Hoje acordei cedinho. Tomei café. Fiz uma caminhada no campo. Avistei minha égua.
Quando cheguei em casa dei milho pra ela. Dei ração pros meus cães e gatos. Resolvi
cortar grama. Envolvi-me nesta atividade o restante do dia. A tardinha estava exausta
tomei um banho. Jantei. Li um pouco. Dei uma olhada rápida no celular e dormi.”
Agora que tu já relembraste o que é um relato. Relate a tua boa ação, que pedi
acima!
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Vocabulário:
● Narcisismo O excesso de apreço e o culto a si mesmo é denominado “narcisismo”,
(em resumo em linguagem coloquial é a pessoa, que se acha melhor que todo mundo)
agora que sabes volte ao segundo parágrafo e releia.
Aluno(a):___________________________________________________________________
Turma: 9ºA Data: 30/03/21 Carga horária: 2 horas Páginas: 1
As longas colheres
Uma vez, num reino não muito distante daqui, havia um rei que era famoso tanto por sua
majestade como por sua fantasia meio excêntrica.
Um dia ele mandou anunciar por toda parte que daria a maior e mais bela festa de seu
reino. Toda a corte e todos os amigos do rei foram convidados.
Os convidados, vestidos nos mais ricos trajes, chegaram ao palácio, que resplandecia com
todas as suas luzes.
As apresentações transcorreram segundo o protocolo, e os espetáculos começaram:
dançarinos de todos os países se sucediam a estranhos jogos e aos divertimentos mais
refinados.
Tudo, até o mínimo detalhe, era só esplendor. E todos os convidados admiravam
fascinados e proclamavam a magnificência do rei.
Entretanto, apesar de primorosa organização da festa, os convidados começaram a
perceber que a arte da mesa não estava representada em parte alguma.
Não se podia encontrar nada para acalmar a fome que todos sentiam mais duramente à
medida que as horas passavam.
Essa falta logo se tornou incontrolável.
Jamais naquele palácio nem em todo o país aquilo havia acontecido.
A festa não parava de esforçar-se para atingir o auge, oferecendo ao público uma profusão
de músicos maravilhosos e excelentes dançarinos.
Pouco a pouco o mal-estar dos espectadores se transformou numa surda mas visível
contrariedade.
Ninguém no entanto ousava elevar a voz diante de um rei tão notável.
Os cantos continuaram por horas e horas. Depois foram distribuídos presentes, mas
nenhum deles era comestível.
Finalmente, quando a situação se tornou insustentável, e a fome intolerável, o rei convidou
seus hóspedes a passarem para a uma sala especial, onde uma refeição os aguardava.
Ninguém se fez esperar. Todos, como um conjunto harmonioso, correram em direção ao
delicioso aroma de uma sopa que estava num enorme caldeirão no centro da mesa.
Os convidados quiseram servir-se, mas grande foi sua surpresa ao descobrirem, no
caldeirão, enormes colheres de metal, com mais de um metro de comprimento. E nenhum
prato, nenhuma tigela, nenhuma colher de formato mais acessível.
Houve tentativas, mas só provocaram gritos de dor e decepção. Os cabos desmesurados
não permitiam que o braço levasse à boca a beberagem suculenta, porque não se podiam
segurar as escaldantes colheres a não ser por uma pequena haste de madeira em suas
extremidades.
Desesperados, todos tentavam comer, sem resultado. Até que um dos convidados, mais
esperto ou mais esfaimado, encontrou a solução: sempre segurando a colher pela haste
situada em sua extremidade, levou-a à .. boca de seu vizinho, que pode comer à vontade.
Todos o imitaram e se saciaram, compreendendo enfim que a única forma de alimentar-se,
naquele palácio magnífico, era um servindo o outro.