Jamie Begley - 07 Luckys Choice (TRT)
Jamie Begley - 07 Luckys Choice (TRT)
Jamie Begley - 07 Luckys Choice (TRT)
Formatação: Sonia M
Luck’s Choice
Jamie Begley
Sinopse
A vida deu-lhe a mão de um homem morto.
Willa não era uma delas. Tudo o que ela queria fazer, era
dar uma casa para as crianças que ela tinha deixado órfãos. Em
vez disso, se viu precisando da ajuda do homem que havia
abandonado o púlpito para abraçar uma vida de pecado.
— Muito melhor.
Lucky sentiu seu pau ficar mole com suas palavras, enquanto
o seu temperamento subiu. Ele passou a mão em volta do seu pescoço,
apertando-o com força suficiente para mandar sua mensagem sem
infligir realmente alguma dor.
— Você não vai abrir a sua fodida boca com ela se você
quiser me ver novamente. Você me entendeu?
— Sim, Lucky.
Ele não tinha feito nenhuma promessa para Jenna. Ela que
tinha fantasiado na sua cabeça que havia algo mais do que uma foda.
— O que aconteceu?
— Por que você iria pagar por algo que você não é
responsável? — Lucky estalou.
Capítulo 1
Bliss olhou para ela com surpresa. — Você trouxe isso para
mim?
— Willa, obrigada por ter vindo. Meu bolo está incrível. Fiz
Shade tirar uma foto antes de eu deixá-los cortá-lo. — A doce voz de
Lily a envolveu com genuína cordialidade.
— Lamento que você tenha que sair tão cedo. Eu não abri
seu presente ainda...
— Willa...
Quando ela ajustou sua postura dando as costas para ele, ele
jogou um pouco de dinheiro em cima da mesa e se levantou decidido a
resgatá-la de Rider. Ele estava fazendo um favor a ela, não porque o
incomodava vê-la tão perto do motoqueiro depravado, mas porque ao
olhá-la a ponto de ser a próxima foda de Rider era como assistir a um
gatinho bonito prestes a ser devorado por um Pit Bull.
— Obrigado, King.
Ele não tinha nada que estar aqui, certamente não deveria
ficar curioso sobre o relacionamento de Willa com Drake ou a
impedindo de ser atropelada por Rider. Ele precisava lembrar a si
mesmo por que ele tinha ficado fodidamente longe da mulher atraente
que tinha uma abundância de curvas que as mãos e os lábios coçavam
para explorar.
— Rachel Adams.
— Alô.
— Oi, Rachel, é Willa. Eu odeio te incomodar, mas eu
preciso de um favor se você não estiver muito ocupada.
— Obrigada, Rachel.
— Eu vou. Eu prometo.
Willa andou com Rachel até a porta, onde Rachel fez uma
pausa com uma expressão confusa dirigida a ela.
— Sissy queria você. Eu acho que ela quer o seu primo Jace.
— Boa noite.
— Você terminou?
— Ainda não.
Ela não tinha ideia de como falar com homens, muito menos
um que ela lutava constantemente contra sua atração, apesar de falar a
si mesma que era apenas o seu rosto bonito que a atraia. Seu corpo
musculoso em ternos era algo para se fantasiar, mas Lucky em jeans e
camiseta com suas tatuagens aparecendo em seus braços era o
suficiente para deixar qualquer mulher sem palavras.
— Você fez toda a cidade acreditar que ser pastor era a sua
vocação na vida. — Ele deixou a pergunta sem resposta.
— Por quê?
Ela agiu como uma virgem assustada que ela era. Agora
Lucky estava provavelmente lá dentro, rindo dela.
— Willa está atraída, ok, tanto para o bom quanto para o mal
por você. A questão é você vai fazer algo sobre isso?
— Não. — Lucky jogou algum dinheiro em cima da mesa, e
então, se levantou, saindo do restaurante antes que Shade pudesse
fazer mais perguntas que ele não queria responder, para eles ou a si
mesmo.
— Talvez seja por isso que Lewis estava tentando tanto ficar
com Willa. — As palavras de Knox acenderam a raiva de Lucky, e
seu pé chutou a cadeira de Knox que estava recostado, quase
derrubando o grande homem.
— Eu falei com Willa. Ela entende que isso vai levar algum
tempo. Mesmo se eu encontrar Clay Meyer, ele nunca conheceu essas
crianças, então por que ele concordaria em criá-las? Aconselhei-a a
me deixar procurar lares adotivos para eles.
Lucky não tinha que ver os olhos de Shade por trás de seus
óculos de sol para saber que eles estavam zombando dele.
— Não, obrigado.
Rider veio por trás dela, pressionando seu pau contra sua
bunda. — Se importa se eu me juntar a vocês? — Sua boca estava no
pescoço de Jewell.
— Não Sissy, você não vai. Não se trata de provar que você
é capaz de tomar conta deles ou que você pode me fazer ceder a você;
é sobre a segurança deles.
— Alô.
— Não, Jace não está aqui. Por que Sissy estaria aqui? —
Ele disse bruscamente.
— Eles saíram mais cedo esta noite. Pedi a Sissy para estar
em casa por volta das dez, e ela não chegou ainda.
— Não, Jace não me fala para onde ele leva suas mulheres.
— Sissy tem apenas dezessete anos. Ela é uma criança, —
Willa estalou.
— Talvez para você e para mim, mas não para Jace. — Willa
sentiu que Drake pensava que ela estava exagerando. — Espere ai,
Willa. Eu tenho outra chamada. — O outro lado do telefone ficou em
silêncio. Ela estava prestes a desligar frustrada quando ele voltou na
linha.
— Sim.
— Não.
— Drake.
Lucky fez uma careta. — Não vai ser tão fácil como você
pensa.
— É por isso. Não acha que uma cadela vale a pena desistir
de sua moto se ela se tornar um membro?
Isso era o que ele precisava para tirar Willa da sua mente,
para afastá-lo da virgem que iria prendê-lo num piscar de olhos, se ele
cedesse ao desejo que atormentava o seu corpo e alma. Ele precisava
de uma mulher como Jewell para lembrá-lo que ele estava procurando
por - Uma mulher que nunca se apaixonaria por ele, que nunca tocaria
o lado bom dele e o tentaria a voltar para a vida que ele havia
abandonado.
Ele subiu na cama atrás dela. — Você está ficando tão ruim
quanto Bliss, querendo ser espancada o tempo todo.
— Oi, Willa.
— Obrigada, Winter.
— Eu não acho que ela merece por ter saído do meu lado. —
Vendo que Winter estava prestes a protestar, ela cedeu. — Tenho
vários bolinhos em casa. Vou dar a ela um desses. Você fica com o
bolo para si mesma e para Viper.
— Você tem certeza? Ela pode ser uma mão cheia. — Willa
avisou.
— Eu lido com os Last Riders todos os dias. Caroline será
uma brisa comparada a eles.
— Eu não te disse que não havia nada que pudesse ser salvo
sobre mim? — Ele pressionou seus lábios de novo, explorando sua
boca com a língua enquanto ela ficava mole contra ele, deixando-o
levar o que ele queria dela, com sua consciência culpada por ela
querer isso também. No entanto, ela não tinha a coragem de ceder ao
desejo que ele estava construindo em seu corpo tenso.
— Gostaria de falar com você para tirar férias, mas acho que
a cidade me lincharia.
Poderia Lucky estar tão atraído por ela quanto ela estava por
ele? Uma centelha de esperança se acendeu dentro dela.
Willa se sentou no lado de sua cama, atordoada com o
pensamento. Talvez sua vida fosse ter uma mudança para melhor.
— Por quê?
— Você já se decidiu?
— Sim.
— Não sei, mas eu vou perguntar a ela mais tarde. Nós ainda
iremos festejar? — A mão de Stori estava brincando com a fivela do
seu cinto.
Ele colocou seu longo cabelo atrás de seu rosto. Ele não
tinha cortado desde que ele tinha pisado fora do púlpito pela última
vez.
— Sim.
— Por quê?
— Merda.
— Cal e Jace?
— Lucky?
— Continue.
— Eu falei. Ela jura que não sabe onde sua irmã está.
— Eu já fiz isso.
— Isso não tem nada a ver com o que Willa quer. — Knox
bateu o telefone. — Se você quer culpar alguém, olhe em um espelho!
Por que você está tão irada? Você não queria ficar com Willa, então a
sua bunda apenas conseguiu o que queria.
Willa não achou que ele parecia muito feliz, mas estava grata
por ele ter concordado com a assistente social.
— Jenna?
— Disse para ela dar o fora de seu bar e não voltar. Mick
confiava em Jenna; ela trabalhou para ele por um longo tempo. Ele até
a recontratou quando ela veio implorando por seu antigo emprego.
— Você quer dizer eu, não nós. Eu fui a pessoa que puxou o
gatilho que matou sua mãe. — Remorso nunca tinha sido o traço mais
forte da personalidade de Shade.
— Sim.
— Irei me casar.
— Bridge sabe?
— Ainda não.
— Nós temos alguns minutos, então por que você não toma
um banho e troca de roupa, coloca aquele vestido azul com a faixa
preta?
Ele estava certo; suas roupas eram tão largas que a fazia
parecer ter mais peso. Ela havia comprado o vestido na época em que
esteve mais magra desde o colegial.
Lucky estava namorando Beth Cornett no momento, e eles
pareciam sérios no relacionamento.
Ela tinha parado de frequentar sua igreja antes dele ter saído,
mas ainda tinha sido chocante vê-lo entrar na casa da mulher de jeans
e uma jaqueta de couro. Ela desprezava a si mesma por manter o
controle do tempo que ele passava na casa de sua vizinha, comendo
um litro de sorvete de chocolate com massa de biscoito enquanto
observava Jenna dar adeus a ele de sua porta da frente. O olhar de
ambos os rostos era autoexplicativo. Aquele momento foi ainda pior
do que quando ela descobriu que ele estava namorando Beth anos
atrás. Eles tinham saído apenas por alguns meses, mas Willa tinha
tentado tudo o que podia para imitar Beth durante esse tempo. Ela
tinha pintado o cabelo de loiro, perdeu peso, e até comprou vestidos
parecidos.
— Eu não nego que não foi amor à primeira vista. Temo ter
um monte de trabalho antes de convencer a Willa que eu serei um
bom marido. Ela é uma mulher especial, e eu vou ter que provar a
ambos Willa e a Deus, que sou digno de ser seu companheiro.
Willa parou no caminho que ele usava sua moto. Ela olhou
para o meio-fio, vendo um grande, Yukon preto parado lá.
— Está tudo bem. Imagino que você teve uma noite terrível.
Atitude de uma mulher nunca me incomoda. Eu posso me defender.
— Willa assentiu. Ela não tinha dúvidas disso nem por um segundo.
— Você tem?
— Sim, ela faz as meninas parar por pelo menos uma hora
por dia. — Sua boca tremeu.
— O que é isso?
Curt segurou a porta aberta para Jenna quando ela passou por
ela, intencionalmente esbarrou em Willa fazendo-a dar um passo para
trás. Willa arfou quando Caroline caiu. Jenna não parou, dando um
olhar triunfante sobre o ombro, e um flash de fúria atingiu Willa.
— Se você não gosta de mim, tudo bem, mas não ouse tocar
em uma dessas crianças novamente.
— Sim senhora.
Ela lhe deu um olhar frustrado antes passar pela porta. Era
culpa dele que a mulher odiava suas entranhas. Jenna tinha sido uma
vizinha cordial, se não amigável, antes do dia que a moto dele foi
pichada.
Ele tinha fingido não ser atingido por Willa, saindo com um
breve adeus. No entanto, o tempo todo, ele queria levá-la consigo para
o clube e trancá-los em seu quarto até que ele tivesse descoberto tudo
o que ele queria saber sobre ela. Quão macios eram seus seios? Será
que a sua boca realmente tem o gosto tão bom como ele se lembrava?
Será que a sua boceta se abriria para ele em necessidade ou seria
apertada com receio das estocadas que ele queria dar a ela?
Drake Hall com seu filho Jace e seu amigo Cal foram os
primeiros na fila. Drake se inclinou, dando a Willa um beijo em sua
bochecha. — Eu ouvi a boa notícia. Parabéns a ambos. — Drake
estendeu a mão, apertando a mão de Lucky. Em seguida, os dois
homens mais jovens seguiram o seu exemplo. — Willa, por que você
não me disse que os dois estavam se vendo?
— A crianças...
— Isso não foi tão ruim, foi? Não se preocupe Willa; eu não
vou deixar você ficar muito selvagem. — Evie prometeu.
— Sim.
— Idiota.
— É muito bonito.
Ele certo como a porra não queria ser amigo dela, e ela
fugiria de uma relação sexual com ele. Ele podia imaginar o choque e
desgosto em seu rosto, se ela descobrisse que ele gostava de usar suas
facas nas mulheres. A tímida mulher ficaria horrorizada se ele tirasse
sua jaqueta de couro contendo as lâminas letais de vários tamanhos e
formas que ele usava durante o sexo.
Lucky foi para a igreja, entrando em seu escritório e tirando
o paletó. Ele estava prestes a jogá-lo na cadeira de couro atrás de sua
mesa, quando ele percebeu que o escritório não estava vazio.
— Se divertindo?
— Mentirosa.
— Uh... Não.
— Claro que sim. Você vai ganhar do jeito que você ganhou
a aposta com Moon?
— Eu não trapaceei.
— Você não trapaceou, mas ao ficar noivo fez Moon
acreditar que você transou com ela, e você não lhe negou. Também o
impediu de tentar levá-la para a cama até que você esteja disposto a
compartilhar... Se compartilhar.
— Pare.
— Boa noite.
— Obrigada.
— Ele fez?
— Por que você não fala, — Lucky respondeu, sua voz saiu
letalmente tranquila. No entanto, Willa estava bêbada demais para
perceber os sinais de alerta que teriam feito os outros irmãos correrem.
— Ele é um mulherengo.
— Dean!
Lucky endureceu sobre ela, seu nome o devolveu à razão. Se
afastando dela, ele foi para o lado da cama, tentando recuperar o
fôlego.
Willa não podia fazer outra coisa a não ser bater na porta de
sua casa. Ela não conseguia se lembrar onde sua bolsa estava. Era
triste o dia em que ela preferia enfrentar um ladrão a Lucky para
consegui-la de volta.
Ela com certeza absoluta não queria ter que encarar Lucky.
No entanto, nenhuma catástrofe aconteceria para fazê-la não participar
do culto, então Willa levou as crianças para a van e subiu no banco da
frente com alguns segundos de sobra. Ela mal tinha se inclinado
quando a porta lateral se abriu e Lucky entrou.
— Oh.
Treepoint era fanática pelo seu futebol. Curt deixando um
dos doadores irritados não só o demitiriam, mas provavelmente seria
linchado pela população. Nem mesmo sua popularidade como uma
estrela de futebol da escola iria salvá-lo.
— Ela está bem, mas o hospital teve que ligar para Penni
para descobrir o que ela colocou na limonada.
— Eu vou.
Ele havia saído na noite passada sem fazer amor com ela,
mostrando que ele não estava atraído o suficiente para realmente fazer
sexo com ela. Hoje, ele queria ter certeza que ela não estava
construindo quaisquer equívocos sobre seus sentimentos em relação a
ela.
Tudo o que tinha que fazer era abrir a porta dos fundos e as
meninas saíram correndo. Willa as seguiu, gritando com Charlie para
sair e brincar com as meninas. As irmãs amavam o irmão correndo
atrás delas pelo quintal.
Willa se deteve quando ela saiu e viu o que as meninas
estavam fazendo. Um sólido pastor alemão preto estava sentado sobre
as patas traseiras, enquanto as meninas envolviam seus braços em
volta de seu pescoço. Willa ficou em pânico com a visão.
— O que foi?
— Ela pode ficar por alguns dias até que eu possa encontrar
para ela um novo lar. — Willa cedeu aos choros das crianças.
— Espere, o que acontece com o meu gato? Será que ela vai
comê-lo?
— Sim, ela não gosta de mim, mas ela gosta das crianças.
Será que o cão vai comê-la?
— Eu lhe dei vinte mil por ela. Segundo ele, o cão tem os
instintos mais protetores que qualquer cão que ele treinou.
— Sim.
— Shade está certo, você é um idiota.
Capítulo 16
— É muito bonito.
— Mil e quinhentos.
— Olá?
— Tudo bem.
— Nós?
O que mais havia para ser explicado além do fato que ela
estava perdendo as crianças e Lucky? Que ele jogaria em sua cara
mais uma vez que ele sabia que ela estava secretamente apaixonada
por ele e ele não sentia o mesmo? Willa não achava que ela era forte o
suficiente para manter a compostura, se ele lhe mostrasse qualquer
piedade. Em seguida, outro medo a atingiu.
Willa franziu a testa. — Se ela não disse nada até agora, por
que ela ainda diria alguma coisa?
— Tem mais.
— Vinte mil.
— Willa.
— Lucky, — ela respondeu o cumprimento sem olhar para
ele.
— De onde você é?
— Em sua casa?
Willa riu, grata que ele estava ficando por perto por um
tempo. Ele era uma boa companhia, e enquanto ela ainda sentia falta
de Lucky, pelo menos, Travis a impedia de ficar deprimida durante
todo o dia. No momento em que Travis saísse, ela provavelmente não
sentiria mais falta de Lucky. Inconscientemente, ela cruzou os dedos
no colo.
Ela sorriu para ele. Então, antes que ela pudesse mudar de
ideia, deu um breve beijo em sua bochecha. — Obrigada. Eu precisava
disso.
Deu-lhe um olhar atordoado antes de sorrir de volta. — Eu
também.
Capítulo 19
— Se você não fosse tão exigente, isso teria sido feito e você
já teria ficado livre. Por que porra está demorando tanto?
— Cale-se, Shade.
A cadeira de Lucky caiu para trás quando ele fugiu antes que
Shade pudesse socá-lo, quase derrubando Knox que chegava no
restaurante.
Naquele dia, a luz do sol tinha feito um halo sobre ela, e ele
tinha imaginado por um momento que um dos anjos das pinturas nas
paredes havia se tornado real e estava sentado a poucos passos de
distância. Embora tenha desviado o olhar quando seu tímido olhar
capturou o seu Lucky sentiu como se sua alma estivesse chamando a
dele, tentando capturar sua alma, sem palavras.
— Você acha que ela sabia que eu estava voltando para ela?
— A voz de Willa quebrou.
— Sim eu acho.
— Eu não sei…
— Irmão, não.
— Isso não tem que ser assim. Você pode ter ambos, —
Shade falou.
— Sim?
— Tenho certeza.
— E quanto a Bridge?
Ela começou a pensar que ele estava indo para clube dos
Last Riders para ver as mulheres lá, mas ele não estava. Ela sabia
disso porque Lily e Beth, a quem ela via na loja da igreja quando ela
passava por lá, lhe contaram que ele havia deixado o clube. Quando
ela mencionou isso para ele, ele disse que ainda via os homens na
cidade e frequentemente estava com eles no restaurante.
— Lucky?
— LUCKY?
— Lucky…
— Eu machuquei você?
— Alimente-me.
Ela pegou uma das toalhas que tinha trazido, para se secar.
Quando ela estava se cobrindo, Lucky a parou.
— Ok, quem?
— Não.
— O troco?
Ele fez uma careta para o trocadilho, olhando para o céu azul
brilhante. — Eu tenho outra pergunta para fazer a Deus quando você
for vê-lo.
— Qual?
— O que você está fazendo aqui? Achei que você tivesse ido
com Travis. — Willa começou a dar à menina um abraço, mas parou
quando viu a reação no seu rosto.
— Não!
— Por quê?
Sex Piston era uma das mulheres mais fortes que Willa
conhecia, e ela estava lhe dizendo que também tinha sido vítima de
bullying. Desde o dia em que Georgia a atacou, ela se sentiu como
uma criança assustada que estava com muito medo de revidar. No
entanto, mesmo nesse instante, um desabrochar de confiança começou
a crescer dentro dela.
— Droga cadela, olhe para aquela rocha em seu dedo! —
Sex Piston agarrou a mão dela, levantando-a para que as outras
mulheres no salão pudessem ver.
Willa engasgou, não com o que Sissy disse, mas pela reação
de Killyama.
— O que eu perdi?
— SST?
— Entre.
Ela abriu a porta, vendo seu noivo sentado atrás de sua mesa,
trabalhando, ele estava usando um de seus ternos favoritos. A cor
cinza carvão fazia coisas à sua pele que deixava Willa com uma
sensação de calor no estômago.
— Relaxe, Willa. Moon disse que ela tinha que ter dezenove.
— Lucky levantou a mão. — Promessa que Viper não tem nenhuma
intenção de honrar. Você não tem nada para se preocupar. — Lucky
assegurou.
Lucky riu. — Nós não teremos que lidar com ela de novo. —
Ela decidiu mudar de assunto antes que ela ficasse irritada com sua
atitude em relação à Sissy. Willa apontou um papel sobre a mesa. —
Você tem vários compromissos hoje.
— Eu agendei aconselhamento com os casais às quartas-
feiras. Pela manhã, eu passo o meu tempo com casais prestes a se
casar. Pela tarde, com os casados.
Seu olhar caiu para seu colo. — Certo. Então, devemos falar
sobre finanças. Qual é a sua avaliação de crédito?
— Dustin Porter.
— Sim ele tem. Ele fez pela internet assim como ele tirou o
seu diploma de contabilidade.
— Eu fiz?
— Sim.
— Willa?
— O que?
— Há um jeito de descobrir.
— Isso é seri...
Portanto, era a única decisão que podia fazer, porque ele não
podia viver sem Willa. Não teria nenhuma utilidade tentar falar com
Bridge novamente. Isso só reforçaria na mente de Bridge quanto Willa
significava a Lucky e a tornaria um alvo ainda maior. Ele estava
simplesmente colocando a sua fé em Deus como ele fez quando viu
Ria chegar a Willa antes que ele pudesse, acreditando que ela seria
mantida protegida pelo o amor de Deus e pelas precauções que havia
tomado. Ele estaria jogando os dados e orando que a sua sorte
permanecesse.
Se afastar de Willa já não era uma opção. Ele não podia ficar
longe dela. Mesmo que ele fosse condenado por toda a eternidade,
queimando no fogo do inferno, ele tomaria a sua chance do Céu na
Terra e faria Willa sua esposa.
— Está tudo bem. Eu acho que isso é algo que podemos falar
durante outra sessão. — Willa se levantou, olhando para o relógio na
mesa ao lado de Lucky. — Seu próximo compromisso está vindo.
Willa esperava que ele fosse iniciar o beijo como ele sempre
fazia. Ela baixou a boca, tocando seus lábios nos dele. Separando os
lábios, ela esperou que sua língua entrasse em sua boca; Em vez disso,
ele só abriu os lábios. Sua língua entrou, saboreando o café doce que
ele sempre bebia. Então, os braços enrolaram em torno de seu pescoço
quando suas mãos foram para as costas, pressionando os seios contra o
peito dele. Os olhos fechados enquanto ela se perdia nas sensações de
estar perto dele, saboreando o beijo de forma gradual quando ele
tomou o controle dela.
Quando as mãos de Lucky foram para seus quadris,
colocando-a mais firmemente em seu colo, ela sentiu a protuberância
de seu pênis contra sua bunda. Isso não a assustou como ela esperava;
em vez disso, ela inconscientemente se mexeu em seu colo quando
uma sensação de umidade preenchia a sua calcinha.
Sua mão foi para sua coxa sob o fino vestido rosado. Ela
pressionou os seios com mais força contra seu peito, apreciando a
pressão contra a sua sensibilidade. A mão dela foi para sua camisa,
desabotoando os primeiros três botões antes colocar a mão por baixo,
e a mão de Lucky foi mais além, tocando o lado da sua perna aberta
até a calcinha.
— Lucky…
Willa tentou ajustar seus quadris para que não doesse tanto,
mas uma pressão dentro dela estava se construindo ao mesmo tempo.
Ela queria fugir da dor, mas, ao mesmo tempo, ansiava por ela.
Lucky aliviou o dedo na sua vagina até que a dor diminuiu,
mas o fogo não diminuiu. Então ele curvou o dedo para cima, ao
mesmo tempo em que uma série de explosões atingia sua vagina,
liberando um grito que ele sufocou com a boca.
Seu rosto inflamou de raiva quando ela foi para sua mesa
para pegar sua bolsa. Lucky seguiu calmamente atrás dela, retomando
a cadeira atrás de sua mesa e puxando sua agenda em direção a ele.
— Sim.
— Com licença.
— Olá? Knox?
— Eu agradeço.
Douglas saiu antes que ela pudesse lhe oferecer um café
novamente. Dando de ombros, Willa se sentou à mesa, fazendo a lista
de nomes que Knox queria. Não demorou muito, pois Sissy tinha
poucos amigos.
Ela teve que piscar a água dos olhos para ver aquelas que
estavam em seu pau. Até seus pés tinham tatuagens, e Willa não
poderia imaginar as horas que ele esteve sob uma agulha para cobrir
seu corpo.
Ela riu. Ela não tinha visto esse lado brincalhão de Lucky, e
isso a fez se apaixonar ainda mais por ele.
— Pare! — Willa riu. Quando ela viu que ele iria devolver,
ela imediatamente ficou séria. — Me desculpe.
A mão de Lucky foi para seu cabelo, puxando até que ela
olhou para ele. — Eu te amo, sereia.
Willa deu a cada uma delas uma pequena caixa de joias, Lily
e Beth abriram para encontrar pulseiras requintadas de pérolas que
Willa tinha escolhido porque o significado delas tocara sua alma.
O mais caro que tinha foi o presente de Sex Piston, que ela
tinha colocado na mala, mas estava seriamente se debatendo se o
trocaria na loja. Não havia nenhuma maneira que ela poderia algum
dia se imaginar usando o minúsculo conjunto de sutiã e calcinha.
Sua mão foi para a maçaneta. Ela poderia fazer isso. Lucky
tinha mostrado o prazer que ganharia ao estar com ele. Ele não iria
machucá-la. Ela o queria tanto que a sua mãe teria vergonha dela,
porque uma boa menina cristã nunca deixava as necessidades do seu
corpo controlá-la.
Ela não queria saber por que ele tinha escolhido essas.
Estremeceu quando esticou a mão para traçar a mão de cartas. Então
seus olhos foram para a ferradura em seu ombro, vendo a pele
marcada por baixo, os sulcos que dão a ferradura uma aparência mais
realista. O trevo de quatro folhas escondia o que parecia ser outra
cicatriz. A maior cicatriz estava coberta por um elefante com seu
tronco para cima. Seus dedos traçaram cada símbolo.
— Oh.
— O golfinho?
— Proteção.
— Isso é um grilo?
— Sério?
— Dói?
Ela estava muito feliz por ter ido ao seu médico para fazer o
controle de natalidade para que pudessem ter sua noite de núpcias com
nada entre eles.
Quando ele começou a fazer amor com ela, tinha sido como
uma brisa suave flutuando por seu corpo, aumentando até o início de
uma tempestade que começou levá-la para longe e ela só sentia o que
ele estava fazendo ao seu corpo. Ela sentia como se estivesse sendo
sacudida num turbilhão de desejo a tal ponto que estava com medo
que não seria a mesma que tinha sido antes, perdendo uma parte de si
mesma no olho da tempestade que ela só encontraria novamente
quando a tempestade voltasse.
— Eu te amo.
— Diamond?
— Por quê?
— Como foi...
— Sim. Com uma condição. Você tem que falar para Dustin
se tornar meu contador.
Capítulo 25
Indo para seu quarto, ela sentou-se ao lado de sua cama. Ela
olhou para o relógio na mesa de cabeceira, vendo que era apenas sete
da noite.
Pegando o celular, ela fez uma ligação que ela deveria ter
feito há duas semanas.
1
— Olá? Willa?
Willa engoliu a seco. Ela deveria voltar para sua van e voltar
para a cidade, mas não fez isso.
Sua mão que segurava as chaves caiu para seu corpo. —
Você sabe o que está incomodando Lucky?
— Sim.
Shade abriu a porta, fazendo sinal para ela entrar. Pelo que
ela podia ver, ela não queria ir mais longe, mesmo que ninguém no
corredor lhe desse alguma atenção. Eles estavam muito ocupados
fazendo sexo.
— Tenha cuidado.
Obrigou-se a se acalmar na medida em que descia os degraus
de madeira. No andar de baixo, ela viu vários equipamentos de
musculação diferentes e pesos contra uma parede, e havia também um
sofá e cadeira. O quarto era grande com um poste de metal no centro.
Felizmente, esta parte da casa estava vazia, e ela foi capaz de
recuperar o fôlego.
— É todo seu.
— Você me diz.
— Honra.
— Juro por Deus que não vou repetir o que você me falar. —
Willa disse seriamente.
— Eu sei que você não vai, ou eu não teria lhe contado, tanto
quanto eu já falei.
— Foi dado a nós, seis horas para evacuar uma aldeia com
mil e seiscentas pessoas. Eu estava num lugar alto para alertá-los se
algum inimigo se aproximasse, mas tive ordens para não fazer a minha
presença conhecida. Houve informação que um alvo que o governo
queria que fosse retirado estaria presente quando as forças inimigas
atacassem, e o governo queria muito esse alvo.
— Disfarçado?
— Por que você acredita que o transtorno está cada vez pior?
— Você acha que ele sabia que seria difícil sair dos Last
Riders?
— Sim, foi difícil para ele quando ele estava à paisana, mas
a construção dos casos o manteve ocupado, e os paroquianos.
— Exatamente.
— Ele vai te dizer que era por causa de Bridge, que ele não
queria deixar uma mulher que não podia seguir em frente, mas
acredito que ele sabia que seria difícil deixar os Last Riders. A puta se
encaixaria no clube.
— Algo que você disse sobre quando Lucky estava por trás
das linhas inimigas... Você disse que tinha ficado entre duas rochas.
Como ele conseguiu sair de lá para chegar ao helicóptero?
— Por nada.
Capítulo 26
Willa riu quando Lucky saltou sobre a cama. Antes que ele
pudesse tocá-la, no entanto, ela se afastou.
— Não há?
Lucky mostrou a ela com cada toque de sua boca contra seu
corpo. Quando a mão dele pegou a dela, colocando-a em seu pau, ele
mostrou o desejo que ele tinha por ela. Willa pegou sua mão, lhe
mostrando a resposta de seu corpo. Ela passou a boca contra seu
mamilo. — Eu tenho algo para confessar. Eu gosto de suas tatuagens.
— Obrigado.
— O que você vai fazer sobre isso? — Ele sorriu para ela.
— Eu vou.
— Lucky…
— Deixe-me ajudá-lo.
Ela deu um passo mais perto, sem baixar a sua mão. — João
1: 5 'E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
— Você não sabia que estava levando uma bagunça fodida
quando se casou. — Ele deu um passo para trás.
— Você está lutando uma guerra cruel que você não pode
ganhar Lucky. Você não é responsável por Kale ou nenhuma morte
daqueles homens. Você é um herói.
— Não…
— Eu sei mas…
— Entendo.
Pela sua cara mau humorada, ela não achava que ele
entendia, mas ela não se intrometeu. Douglas era um bom homem que
gostava de sua privacidade e não se intrometia nos negócios dos
outros, de modo que ela não viu nada de errado em estender a mesma
cortesia.
— Você acha?
— Funcionou?
Dustin corou, olhando para ela, e ela foi pegar a jarra de café
em seguida, se virou quando ouviu Dustin cumprimentar Lucky.
Quando Lucky veio para o balcão, puxando ela em seus
braços a beijou deixando-a sem fôlego, ela teve que segurar no balcão
quando ele a soltou.
— O que?
— Hora do lanche.
— Lucky…?
Seu pau estava tão duro que ela tremeu, e as sensações eram
quase mais do que ela podia suportar.
Seu pequeno grito foi cortado quando ele pegou sua boca
com a dele. Ela provou a cobertura de chocolate em sua língua.
— Sereia?—
— Vai ser mais fácil para ele esquecê-la se ele não ficar
sozinho com você. É difícil estar perto de você e não fantasiar sobre
esses peitos.
— Deus, não!
— Sim.
— Limites?
Willa saiu, vendo que a maior parte do clube tinha saído para
recebê-los.
— Oi, Willa.
— Sobre o quê?
Willa sabia que ele estava ansioso para estar de volta em sua
moto.
— Está pronta?
Willa ficou boquiaberta. — Eu ainda estou desfazendo as
malas.
Willa não sabia o que fazer, mas ela com certeza não queria
se constranger com a metade de sua bunda transbordando pela moto.
Ele a puxou parra subir as escadas do lado quando ela
quebrou e começou a chorar, impotente. — Eu não quero ir.
Seu marido parou no degrau mais alto, olhando para ela com
uma careta. — Eu sei o que está acontecendo aqui, Willa, e está
realmente me irritando.
Agora que ela pensava sobre isso, ela não tinha visto. — Eu
só estava brincando.
— Desrespeito?
— Eu adoraria.
— O que aconteceu?
— Oi, sereia.
— Não, eu diria para ela parar com isso ou a bunda dela será
chutada. — O tom firme de Lucky disse a ela que ele faria exatamente
isso.
— Sim.
Willa olhou para seu top, onde seus olhos haviam caído. Ela
tinha feito morangos cobertos com chocolate para a amiga de um
cliente, e o chocolate conseguiu se espalhar por seu top e na sua pele
acima.
— Umm-hmm.
A boca de Rider foi para seu pescoço enquanto sua mão foi
para sua calça jeans, abrindo-a, e Willa se pensou que a mulher não
poderia tomar dois homens ao mesmo tempo. No entanto, em seguida,
Moon deslocou seus corpos para que ela pudesse ver seu pau
deslizando para dentro e para fora da mulher que estava se erguendo
sobre as ponta dos pés para que Rider pudesse pressionar seu pau em
sua bunda.
— Deus, não.
Ele segurou seu rosto, fazendo-a olhar para ele. — Isso, por
um momento, as nossas almas se tocaram.
2
Bliss deu de ombros, enquanto ia até a geladeira. — Eu sabia
que Willa teria tudo sob controle. — Ela acenou com a mão para a
comida colocada no balcão. — E eu estava certa.
Ela viu Shade entrar com Razer. Lily tinha ligado para ela na
noite passada para dizer a ela que estava de folga hoje e que Rachel
estava trabalhando na loja da igreja. Winter, Viper, e Moon entraram
quando ela colocava as torradas na torradeira. Bliss apenas se afastou
para se encostar do outro balcão sem ajudar.
— Porque você fez isso? Por que você está tão chateada
comigo? Eu pensei que éramos amigas.
— Uma pessoa não pode fazer tudo. Você não pode lidar
com essa cozinha e seus negócios...
— OK.
Raci foi para a porta dos fundos. — Você acha que ela
realmente se foi, ou ela está fingindo que saiu?
— Um membro tem que ter oito dos oito votos dos membros
originais para ser votado para sair. Quando você respondeu a Lily,
teve seis dos oito. Dois membros votaram em lhe dar outra chance -
Lucky e Rider. Eu estou fazendo outra votação. — Viper olhou para
Shade. — Ligue para Knox e peça o seu voto.
— Train?
— Fora.
— Lucky?
— Fora.
— Shade?
— Cash?
— Fora.
Todos os olhos na sala estavam em Rider quando Viper
chamou o seu nome.
— Rider?
— Desde que eu sei que você não tem um lugar para ir, você
tem até o final do mês para pegar suas coisas arrumar e encontrar
outro lugar para viver, de preferência não em Treepoint. Você poderia
voltar para Ohio.
— Eu ia dizer a ela.
— Eu ia...
— Calma, irmão.
— Por que você não gosta dos Wests? Quero dizer, você
viveu lá por vários anos, mas os evita quando os vê na igreja.
Willa virou as costas para a porta quando ela saiu para contar
as caixas que tinham terminado, decidindo que ela ligaria para Carl
depois do almoço.
— Alô?
— Que porra!
— Ela não sabe. Ela acha que vai morrer. Todas estas
semanas, ela estava vivendo com esse medo, e ela nunca disse uma
palavra, nunca me perguntou. Ela não sabe.
Willa não conhecia muito sobre Shade para dar uma opinião,
então ela permaneceu em silêncio, voltando sua atenção para Sissy.
— Sissy, eu sei que você pensa que é adulta, mas você não é.
Você cresceu muito rápido, e Lewis colocou muita responsabilidade
em você. Você não fez nada nos últimos meses, exceto mostrar que
você ainda é uma criança.
— Bridge, deixe Sissy ir. Isso é entre nós. Nem Willa nem a
menina tem nada a ver com a gente. Você me quer. Eu estou aqui. —
Lucky abriu os braços. — Dê a porra do seu tiro.
— Eu não quero você. Eu quero ver seu rosto quando ela sair
voando. — Bridge rosnou, em seguida, se virou com a arma na cabeça
de Sissy. — Vá, cadela!
Willa não gostou do tom de sua voz, mas ela estava com
muita dor para discutir.
— Você não tem outro lugar para estar, como por exemplo
cuidando do seu filho? — Lucky perguntou irritado.
Ela poderia ter jurado que a mesa era um tom mais escuro de
carvalho.
— Não.
— Olá, Doug-Alec.
— Por quê?
Ela podia ver porque Viper foi eleito o presidente. Ele não
demonstrava nenhum remorso pela decisão que o clube tinha tomado.
Sua expressão severa também mostrava que a decisão estava escrita
em pedra e não seria alterada.
— Eu pensei que ela decidiria sair de Treepoint e fazer um
novo começo, mas ela quer ficar aqui.
— Não.
Willa se sentiu ficar úmida. Sempre que ele usava aquela voz
letal com ela, ficava assim - Willa se recusou a pensar na palavra.
— Algo mais?
— Ganhei!
Com a boca em sua orelha, ele disse: — Você vai ser boa
para mim?
— Sim.
— Só a bunda.
— Sim?
— Eu gosto dele. — Ele foi por trás dela, olhando para ela
no espelho.
— A próxima vez que for a sua vez para nos pegar, eu vou
fazer uma nota para me lembrar. Além disso, eu não bebo, e nem Lily.
Eu só fiquei bêbada durante a minha festa de despedida, porque Penni
batizou a limonada, e ela não vai estar lá hoje à noite.
Ela ainda estava rindo quando ela subiu para ver Winter,
Beth, Lily e Rachel esperando por ela na cozinha. Elas iriam pegar
Diamond na casa dela na cidade, no caminho.
— Sem problemas.
Seu casamento com Lucky era bom. Ela não podia pedir por
um marido melhor ou ser mais feliz, mas a relação de Shade e de Lily,
ela tinha que admitir, a fazia sentir inveja. Vendo a aparência das
outras mulheres no veículo, ela não era a única.
3
Abreviatura de: Traga sua própria garrafa.
Willa não teve escolha. Ela levantou com a exigência da
mulher e se encontrou arrastada para o meio da pista de dança.
— Não, obrigada.
— Eu gosto de chá.
— Por que você sempre tem que ser uma puta de merda
comigo? — O rosto do homem ficou zangado com sua rejeição.
— Por que ela quer sua receita porra? Quão difícil é abrir
uma lata? — Crazy Bitch riu, o que só deixou Jenna mais irritada.
Willa olhou por cima da mesa para Shade e soube que Jenna
estava dizendo a verdade. Seu mundo perfeito inclinou fora do eixo.
— Eu acho que ela não pôde lidar com a dor. Isso dói como
uma mãe. — Sex Piston riu.
— Claro que sim, mas você acha que vai ser seguro beber
qualquer coisa que ela trouxer para você?
Capítulo 36
Lucky olhou por cima da sua mão de cartas pela quarta vez.
— Winter retornou a mensagem para você?
— Talvez sim, talvez não. Ela disse que ela acha que eu sou
especial.
— Não, ela não pensa. Além disso, eu sou mais velho do que
ela.
Lucky decidiu que teria uma longa conversa com sua esposa,
quando ela chegasse em casa.
— Será que você fez ou não fez uma aposta com o meu
marido?
— Sim mas...
— Se você não está com medo, porque você não está saindo?
Willa virou a cabeça para que ela não pudesse ver sua
reação. — Piratas.
— Piratas?
— Cerrrrrrto.
— Eu já volto.
— Ob-Obrigada.
— Pronta?
— Me ouviu?
— Willa.
— Sim.
Antes que Willa pudesse piscar, ela foi jogada sobre o ombro
de Lucky e levada por todo o quarto, colocando-a contra a parede. Ele
agarrou uma de suas mãos, colocando-a acima de sua cabeça, onde
duas pinturas estavam penduradas. Onde, havia dois ganchos que
pareciam ter sido perfurados na parede.
— Não se mova.
— Sim.
— É uma promessa.
— Eu te amo marido.
Lucky fez uma oração silenciosa pela sorte de ter esta linda
mulher como uma parte de sua vida.
— Eu vou levá-la até a sua van, — ele disse com voz rouca,
seguindo-a porta fora.
— O que?
Lucky sentiu a falta da igreja para o seu ser, mas ele não
podia voltar para a vida que tomaria a sua sanidade.
4
Aberta ou aceitável para pessoas de qualquer denominação cristã.
iremos julgar o outro homem, mesmo que eu tenha que admitir, é
difícil não julgar quando eu o vejo pegar uma nota de vinte do local da
coleta todos os domingos.
Lucky olhou para a sala cheia com todos que ele amava, sua
mão apertando a bíblia gasta que seu pai tinha passado para ele, e ele
passaria para seu filho.
Willa enxugou uma lágrima quando ela se inclinou contra
ele, compartilhando seu amor e felicidade por ele, sem palavras. Ele
nunca tinha sido mais grato do que estava neste momento em sua vida.
Ele fez uma pausa, sem olhar para trás. — Corra tanto
quanto você possa Bridge, e encontre um lugar que você possa chamar
de lar. — A voz de Lucky ficou embargada, lembrando-se de todos os
momentos que haviam passado juntos quando estavam a serviço.
— Willa não teria lhe dado uma fodida hora do seu dia.
— Sim, dessa forma Ginny pode pagar até que ela receba seu
diploma, e Bliss não ficará solitária. — Willa explicou, esperando a
reação dele.
— Eles vão ter uma casa. A casa que você está construindo é
o lugar onde eles vão crescer. Você só pode ter uma casa. — Lucky
não pôde resistir em dar um beijo na boca de sua esposa.
— Por que você disse ao seu irmão que ele está indo para o
inferno?
— Ele disse isso depois que ele pediu a mama por um cão e
ela lhe disse não.
— Ela foi treinada para ser um protetor desde que ela era um
filhote. Ela queria salvar sua vida. Ela teria ficado orgulhosa. Se você
não tivesse sobrevivido, nossos filhos nunca teriam nascido.
Ela deu uma risada com soluços. — Eu não sei disso. Eu não
gostava muito de você quando Jenna era sua namorada.
— Você as pegou?
— Lucky…
— Eu as quero.
Willa olhou para seu rosto perfeito que ficava mais bonito a
cada ano em que estiveram casados. Seu marido seria sempre bonito,
por dentro e por fora.
— Tudo bem, mas eu vou levá-lo para ser treinado pelo Colt.
Fim