149 HORTALIC387AS NOVO - 2022 06 03 142634 - Emjw
149 HORTALIC387AS NOVO - 2022 06 03 142634 - Emjw
149 HORTALIC387AS NOVO - 2022 06 03 142634 - Emjw
HORTALIÇAS
Cultivo de hortaliças
raízes, tubérculos,
rizomas e bulbos
Presidente do Conselho Deliberativo
João Martins da Silva Júnior
Secretário Executivo
Daniel Klüppel Carrara
HORTALIÇAS
Cultivo de hortaliças
raízes, tubérculos,
rizomas e bulbos
HORTALIÇAS
Cultivo de hortaliças raízes, tubérculos, rizomas e bulbos
FOTOGRAFIA
Luiz Clementino
Rodrigo Farhat
Valéria Gedanken
ISBN 978-85-7664-061-5
CDU 635.1/.2:631.41
IMPRESSO NO BRASIL
Sumário
Apresentação 7
Introdução 9
Hortaliças - Cultivo de hortaliças raízes, tubérculos, rizomas e bulbos 10
I - Escolher o local 12
1 - Conheça as exigências climáticas 12
2 - Observe a topografia 12
II - Conhecer o solo 13
1 - Faça análise do solo 14
2 - Verifique a compactação do solo 17
3 - Faça a descompactação 18
III - Conhecer a água para irrigação 21
1 - Verifique a disponibilidade de água 21
2 - Verifique a qualidade da água 21
3 - Verifique as limitações de uso da água 22
IV - Definir o sistema de irrigação 23
1 - Faça a irrigação por sulco 23
2 - Faça a irrigação por aspersão 24
3 - Faça irrigação com pivô central 25
4 - Faça irrigação localizada 25
V - Conhecer máquinas, ferramentas e equipamentos 26
1 - Conheça as ferramentas manuais 26
2 - Conheça os pequenos veículos de transporte 28
3 - Conheça os pequenos equipamentos 29
4 - Conheça as máquinas e implementos 29
5 - Conheça os equipamentos para irrigação 32
6 - Conheça os equipamentos de segurança 34
7 - Conheça alguns tipos de embalagens 35
8 - Conheça os meios de transporte 36
VI - Conhecer as instalações 37
VII - Definir as fontes de energia 39
1 - Verifique a energia elétrica 39
2 - Planeje o uso de combustíveis e lubrificantes 40
VIII - Aplicar agrotóxicos e afins 41
1 - Tenha à disposição instalações e equipamentos adequados 41
2 - Calibre pulverizadores 41
3 - Escolha o bico 45
4 - Aplique o produto 45
5 - Destine a sobra de calda 49
6 - Lave o pulverizador e demais utensílios utilizados 50
7 - Aplique óleo lubrificante nas partes móveis do equipamento 50
8 - Faça a destinação adequada das embalagens vazias 50
IX - Planejar a horta 51
1 - Demarque a área de plantio 52
2 - Conheça as práticas de conservação do solo 53
3 - Demarque os talhões 53
4 - Planeje a rotação de culturas 54
5 - Faça as instalações 54
X - Identificar o material de propagação 57
1 - Conheça sementes 57
2 - Conheça materiais de propagação vegetativa 58
XI - Conhecer modos de plantio 59
1 - Plantio em covas 59
2 - Plantio em sulcos 59
3 - Plantio em canteiros 60
4 - Plantio em leiras ou camalhões 60
XII - Escolher os métodos de plantio 62
1 - Semeadura direta 62
2 - Transplante de mudas 62
3 - Plantio direto de material vegetativo 63
XIII - Obter material de propagação 64
1 - Produza mudas a partir das sementes 64
2 - Obtenha mudas a partir de partes vegetativas 65
XIV - Conhecer os corretivos 69
XV - Conhecer os adubos ou fertilizantes 71
1 - Conheça os principais adubos orgânicos 71
2 - Conheça os adubos minerais (químicos) 72
3 - Conheça os adubos organominerais 73
XVI - Definir as medidas dos adubos 74
1 - Faça a medida para o adubo orgânico 74
2 - Faça a medida para corretivos e adubos químicos 76
3 - Misture os adubos 78
XVII - Preparar o solo 79
1 - Limpe a área 79
2 - Aplique o corretivo 79
3 - Incorpore o corretivo 80
4 - Faça os canteiros 82
5 - Faça as covas 90
6 - Abra os sulcos de plantio 92
7 - Faça as leiras de plantio 94
XVIII - Fazer o plantio 97
1 - Faça a semeadura direta 97
2 - Faça o plantio de mudas 98
XIX - Instalar a irrigação 101
1 - Escolha o sistema de irrigação 101
2 - Instale o sistema de irrigação por aspersão convencional 101
3 - Instale o sistema de irrigação com mangueiras perfuradas 103
4 - Instale o sistema de gotejamento 105
XX - Fazer as irrigações 109
1 - Ligue a bomba 109
2 - Abra o registro 109
3 - Verifique a pressão de serviço 110
4 - Verifique os vazamentos 110
5 - Verifique o aquecimento do motor 110
6 - Verifique o funcionamento dos aspersores 111
7 - Verifique o funcionamento das mangueiras perfuradas 111
8 - Lave o filtro 112
9 - Verifique o sistema de gotejamento 114
XXI - Controlar plantas indesejadas 116
1 - Faça a capina 116
XXII - Fazer o raleamento 119
XXIII - Adubar em cobertura 120
1 - Aplique o fertilizante sobre o solo 120
2 - Aplique adubo foliar 120
3 - Aplique fertilizantes na água de irrigação 121
XXIV - Controlar as pragas 125
1 - Adote o manejo integrado de pragas (MIP) 125
XXV - Fazer a colheita 132
1 - Identifique o ponto de colheita 132
2 - Reúna material de colheita 133
3 - Colha o produto 133
4 - Faça a limpeza ou toalete 134
5 - Proteja os produtos 135
XXVI - Lavar os produtos 136
XXVII - Classificar os produtos 138
XXVIII - Embalar os produtos 140
XXIX - Transportar os produtos 141
XXX - Vender os produtos 142
1 - Conheça os canais de comercialização 142
2 - Consulte frequentemente as cotações de preços e os volumes comercializados
dos produtos 142
3 - Avalie as cotações, considerando o custo do transporte e os riscos 143
4 - Faça contato antecipado com os prováveis compradores 143
5 - Comercialize por meio de cooperativas ou com o apoio de associações de
produtores 143
Coleção | SENAR
6
Apresentação
Os produtores rurais brasileiros mostram diariamente sua competência na
produção de alimentos. Os altos índices de produtividade do setor, que representa
um terço do Produto Interno Bruto (PIB), emprega um terço da força de trabalho
e gera um terço das receitas das nossas exportações, revelam a eficiência e a
disposição para trabalhar do nosso cidadão rural.
Os cursos de capacitação do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR)
contribuíram para estes resultados. Em 20 anos de atuação, mais de dez
milhões de produtores, trabalhadores rurais e suas famílias aperfeiçoaram
seus conhecimentos, habilidades e atitudes em processos educativos voltados
à formação para 163 profissões do meio rural e mais de 50 áreas de promoção
social, como saúde, educação, artesanato e cidadania.
As cartilhas da coleção SENAR são o complemento fundamental à fixação da
aprendizagem construída nesses processos e representam fonte permanente
de consulta e referência. São elaboradas pensando exclusivamente em você,
que trabalha no campo. Seu conteúdo, fotos e ilustrações traduzem todo o
conhecimento acadêmico e prático em soluções para os desafios que enfrenta
diariamente na lida do campo.
Desde que foi criado, o SENAR vem mobilizando esforços e reunindo experiências
para oferecer serviços educacionais de qualidade. Queremos capacitar quem
trabalha na produção rural, para que alcance cada vez maior eficiência,
gerenciando com competência suas atividades, com tecnologia adequada,
segurança e respeito ao meio ambiente.
Desejamos que sua participação neste treinamento e o conteúdo desta cartilha
possam contribuir para o seu desenvolvimento social, profissional e humano!
Bom trabalho!
Coleção | SENAR
Kátia Abreu
Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA
e do Conselho Deliberativo do SENAR
7
Introdução
Esta cartilha sobre hortaliças de raízes, tubérculos, rizomas e bulbos
contém informações e procedimentos necessários para a execução das
operações de produção, controle de pragas, colheita, pós colheita e co-
mercialização, a fim de desenvolver uma atividade economicamente viável.
Inclui também informações sobre segurança no trabalho e alertas ecoló-
gicos visando à sustentabilidade.
Coleção | SENAR
9
Hortaliças - Cultivo de hortaliças
raízes, tubérculos, rizomas e bulbos
Coleção | SENAR
11
I Escolher o local
2 - Observe a topografia
Selecione áreas mecanizáveis, planas ou de pouca inclinação, não su-
jeitas a inundação, de fácil acesso e que permita irrigação.
Alerta ecológico:
Coleção | SENAR
Atenção:
13
1 - Faça análise do solo
Retire amostras do solo na área a ser plantada e encaminhe para aná-
lise química e granulométrica.
1.1 - Limpe o
local de coleta da
amostra
Atenção:
1.2 - Cave um
buraco de 20 cm
de profundidade
Coleção | SENAR
14
1.3 - Retire uma
fatia de solo de 0
a 20 cm de
profundidade
GLEBA 3
15
Atenção:
1.6 - Misture as
amostras
Proprietário:
Propriedade:
Coleção | SENAR
Endereço:
Cobertura Vegetal:
Cultura a ser plantada:
Localização:
16
1.9 - Envie ao laboratório
A amostra deve ser enviada a laboratório idôneo e credenciado para
obtenção de resultados confiáveis.
Atenção:
17
3 - Faça a descompactação
Quando identificar camadas compactadas, na área de cultivo, proceda
a descompactação de acordo com a profundidade, utilizando aração e
subsolagem.
Coleção | SENAR
19
Se a área não estiver totalmente compactada, faça a descompactação
apenas nos caminhos de deslocamento das máquinas e outros veículos
que transitaram na lavoura.
Atenção:
20
III Conhecer a água para irrigação
A quantidade de água para irrigação e o conhecimento da sua qualida-
de são fatores determinantes para o cultivo das hortaliças.
2 - Verifique a
qualidade da água
Faça análise para veri-
ficar se a água disponível
apresenta salinidade e con-
Coleção | SENAR
21
3 - Verifique as limitações de uso da água
Procure saber junto aos órgãos de assistência técnica e ambientais de
sua região se os mananciais que abastecem sua propriedade apresentam
alguma restrição de uso e se há necessidade de outorga.
Coleção | SENAR
22
IV Definir o sistema de irrigação
Os sistemas de irrigação mais comuns para hortaliças raízes, tubér-
culos, rizomas e bulbos são por sulco, aspersão convencional, aspersão
por pivô central e por irrigação localizada (gotejamento, microaspersão e
mangueira perfurada)
O sistema de irrigação por aspersão convencional é o mais utilizado.
Entretanto, a irrigação localizada é a mais eficiente por permitir o controle
do volume e da distribuição da água. Este sistema permite ainda a aplica-
ção uniforme e localizada de fertilizantes solúveis e reduz a ocorrência de
doenças da parte aérea das plantas.
As mangueiras perfuradas, do tipo santeno, também são eficientes, por
realizarem a distribuição uniforme da água e ainda permitirem a fertirri-
gação.
A escolha do sistema depende da disponibilidade de água, dos recur-
sos financeiros, do tipo e das exigências das culturas.
23
Alerta ecológico:
Esse sistema deve ser conduzido com cuidado para evitar erosão
e o carreamento de resíduos de fertilizantes e agrotóxicos para os
mananciais.
24
3 - Faça irrigação com pivô central
O sistema de asper-
são por pivô central é
utilizado nos cultivos em
larga escala.
Atenção:
Coleção | SENAR
25
V Conhecer máquinas, ferramentas
e equipamentos
Na realização dos diversos serviços na horta são utilizadas diferentes
máquinas e ferramentas, de acordo com o seu tamanho e o recurso dis-
ponível.
• Picareta
26
Machado
Enxada Foice
Tesoura de poda
Canivete
Enxadão Cavadeira
Facão
Regador
Coleção | SENAR
Pá Forcado Picareta
27
2 - Conheça os pequenos veículos de
transporte
• Carrinho-de-mão
• Micro-trator e carreta
• Carrinho de pulverizador
Coleção | SENAR
28
3 - Conheça os pequenos equipamentos
• Pulverizador costal
• Microtrator
Coleção | SENAR
29
• Arado
• Grade niveladora
• Grade aradora
• Enxada rotativa
• Sulcador
Coleção | SENAR
30
• Subsolador
• Pulverizador motorizado
• Carreta
• Caminhão
Coleção | SENAR
31
5 - Conheça os equipamentos para irrigação
• Motobomba
• Aspersores
• Micro aspersores
• Gotejadores
• Tubulações
• Conexões
• Registros
Coleção | SENAR
32
• Mangueiras perfuradas
• Filtros
• Tubo Venturi
• Bomba injetora
Coleção | SENAR
33
• Tanque diferencial de pressão
34
7 - Conheça alguns tipos de embalagens
• Caixas plásticas
• Balaios
35
8 - Conheça os meios de transporte
• Transporte aberto
• Protegido
• Frigorificado
Coleção | SENAR
36
VI Conhecer as instalações
• Depósito de agrotóxicos
• Depósito de máquinas e
ferramentas
37
Atenção:
Precaução:
38
VII Definir as fontes de energia
Várias atividades necessitam de energia para a movimentação de má-
quinas, motores e veículos.
Precaução:
40
VIII Aplicar agrotóxicos e afins
1 - Tenha à disposição
instalações e
equipamentos
adequados
A propriedade deve possuir
instalações apropriadas, equipa-
mentos adequados, revisados e
conservados, bem como material
para limpeza e descontaminação
dos equipamentos, vestimentas e
outros dispositivos de proteção.
2 - Calibre pulverizadores
Coleção | SENAR
42
2.4 - Treine o operador
Faça a pulverização para es-
tabelecer o ritmo de deslocamen-
to e de bombeamento do opera-
dor. Observe a uniformidade da
aplicação em toda a área.
Atenção:
2.6 - Faça a
pulverização da área
demarcada
Coleção | SENAR
43
2.7 - Recolha a água
coletada no bico
durante a pulverização
3 - Escolha o bico
Utilize o bico tipo leque com vazão apropriada e de acordo com a re-
comendação do fabricante.
4 - Aplique o produto
Mantenha a velocidade de aplicação
compatível com a vazão preconizada, para
ter a cobertura uniforme e evitar o escorri-
mento da calda.
47
4.4 - Faça a pulverização
Pulverize caminhando em ritmo constante e mantendo uniforme o movi-
mento de bombeamento, conforme realizado durante a calibração.
Precaução:
48
Precaução:
Alerta ecológico:
1 - Não faça aplicação com ventos fortes para evitar que a deriva
alcance áreas vizinhas;
2 - Prefira os produtos de menor impacto ao meio ambiente;
3 - Destine um local específico para o preparo da calda, abastecimento
e lavagem do pulverizador.
49
6 - Lave o
pulverizador e
demais utensílios
utilizados
50
IX Planejar a horta
A horta pode ser desde alguns vasos no quintal até uma grande fa-
zenda especializada. O tamanho depende da área apropriada disponível,
dos recursos financeiros, da disponibilidade de mão de obra, do acesso
às informações técnicas e dos canais de comercialização.
• Converse com os vizinhos e com pessoas experientes na produção e
comercialização de hortaliças.
• Procure saber das facilidades e das dificuldades de conduzir as cul-
turas de interesse.
• Conheça os canais de comercialização tais como a CEASA (Central de
abastecimento), as feiras e outros mercados.
• Conheça as empresas de assistência técnica oficiais e privadas.
• Verifique a disponibilidade de insumos e equipamentos.
• Associe ou estimule a criação de uma cooperativa ou associação de
produtores.
• Se não tiver experiência, inicie com pequenos plantios.
Coleção | SENAR
51
1 - Demarque a área de plantio
Considere os aspectos de irrigação, tipo de solo, declive, exposição ao
sol e vias de acesso.
Alerta ecológico:
52
2 - Conheça as práticas de conservação do solo
• Terraceamento • Plantio em nível
3 - Demarque os talhões
Estabeleça o número e tamanho dos talhões de cultivo, considerando o
Coleção | SENAR
53
4 - Planeje a rotação de culturas
A rotação consiste no plantio alternado de culturas de famílias botâni-
cas diferentes, visando evitar o esgotamento do solo e reduzir a incidência
de pragas.
No planejamento da rotação de cultura, considere a adubação verde,
como um investimento na manutenção da capacidade produtiva da pro-
priedade, nos aspectos de fertilidade do solo, na manutenção do teor de
matéria orgânica e redução de pragas do solo. Portanto, a cultura de
rotação não tem obrigatoriamente que gerar produtos para a venda.
Exemplos de plantas utilizadas como adubos verdes:
Leguminosas – crotalária, mucuna, guandu, feijão-de-porco, tremoço
Gramíneas – milho, milheto, sorgo, aveia.
Crucífera – nabo forrageiro
5 - Faça as instalações
5.1 - Construa
galpões para
manuseio dos
produtos e
armazenamento
Coleção | SENAR
54
• Agrotóxicos e suas embalagens vazias.
• Combustíveis
• Fertilizantes, sementes e outros insumos
• Máquinas, equipamentos e ferramentas
5.3 - Construa
banheiro e vestiário
Coleção | SENAR
55
5.4 - Estabeleça um
local para o preparo
das caldas dos
agrotóxicos e limpeza
dos equipamentos
Atenção:
56
X Identificar o material de
propagação
A propagação pode ser feita por sementes, ramas, tubérculos, rizomas,
rebentos e bulbilhos (dentes). A qualidade genética, biológica e física do
material de propagação é fundamental para o sucesso da atividade. Utilize
sempre material que seja o mais adaptado ao clima e à época de cultivo e
ainda atenda às exigências do mercado.
1 - Conheça sementes
Prefira sementes de cultivares recomendadas para a região, produzi-
das por empresas especializadas e idôneas.
Verifique a taxa de germinação e o prazo de validade e demais infor-
mações contidas na embalagem.
• Sementes nuas
São as sementes não reves-
tidas, geralmente tratadas com
fungicidas.
Coleção | SENAR
57
• Sementes peletizadas
São sementes revestidas com
material inerte, de formato esférico,
que facilitam a operação de semea-
dura, principalmente nos processos
de produção de mudas e nos plan-
tios com equipamentos de precisão.
58
XI Conhecer modos de plantio
O plantio pode ser feito em covas, sulcos e canteiros. A escolha do
modo de plantio depende do tamanho da área a ser cultivada, da cultura,
do hábito de crescimento da planta, do espaçamento, dos tratos culturais,
da disponibilidade de máquinas e de mão de obra.
1 - Plantio em covas
O plantio em covas pode
ser utilizado em culturas que
requerem maior espaçamento
entre as plantas e as linhas de
plantio como mandioca e taro
(inhame).
2 - Plantio em sulcos
O plantio em sulcos é utili-
zado para culturas com espa-
çamento menor entre plantas,
com distancia variável entre
Coleção | SENAR
59
3 - Plantio em canteiros
Os canteiros são utilizados para as culturas de menor espaçamento
como cenoura, beterraba e rabanete.
60
Atenção:
Coleção | SENAR
61
XII Escolher os métodos de plantio
1 - Semeadura direta
É a distribuição das se-
mentes no local definitivo.
É feito para cultura que não
toleram o transplantio de mu-
das, como cenoura, rabanete,
beterraba e nabo.
2 - Transplante de
mudas
Beterraba e cebola para
plantio de entressafra são
plantadas a partir de mudas
Coleção | SENAR
Coleção | SENAR
63
XIII Obter material de propagação
Atenção:
Atenção:
Coleção | SENAR
65
2.1.1 - Desinfete as ferramentas
Durante a retirada das mudas, as ferramentas devem ser desinfetadas,
periodicamente, com hipoclorito de sódio, ou outro produto, seguindo a
recomendação do fabricante.
b) Rama – batata-doce
Coleção | SENAR
Retire ramas com seis a oito nós, nas extremidades das plantas. Arma-
zene em local fresco por um ou dois dias, para que inicie o processo de
enraizamento. Não há necessidade de remover as folhas.
66
c ) Rebento – mandioquinha salsa
Separe os rebentos
da coroa
Corte a parte aérea
Corte a parte basal
d) Bulbilho – alho
Destaque os bulbilhos que formam
a cabeça, eliminando o excesso de es-
camas.
Atenção:
Atenção:
68
XIV Conhecer os corretivos
Os corretivos são produtos minerais utilizados para corrigir a acidez
do solo, sendo o mais comum deles, o calcário, que pode ser do tipo
calcítico, magnesiano ou dolomítico. Além de corrigir a acidez, o calcário
também fornece cálcio e magnésio.
Calcário
Atenção:
69
Coleção | SENAR
70
Gesso
XV Conhecer os adubos ou
fertilizantes
Os adubos orgânicos e os químicos são colocados nas covas, nos sul-
cos de plantio ou nos canteiros e misturados com o solo.
As quantidades e as formulações dos adubos dependem do resultado
da análise do solo e das exigências da cultura a ser estabelecida.
Cama de aviário
Coleção | SENAR
71
Composto orgânico
(adubo obtido a partir da
decomposição da mistura
de estercos e palhas)
Atenção:
2 - Conheça os
adubos minerais
(químicos)
Coleção | SENAR
72
Os fertilizantes minerais são obtidos por meio de processos industriais,
contendo um ou mais nutrientes químicos necessários na nutrição das
plantas. São comercializados em diversas formulações, com concentra-
ções variadas.
Os nutrientes minerais exigidos pelas plantas são: nitrogênio; fósforo;
potássio; cálcio; magnésio; enxofre; boro; zinco; molibdênio. Em alguns
cultivos pode ser necessária, também, a adubação com manganês, ferro
e cobalto.
Atenção:
73
XVI Definir as medidas dos adubos
Os adubos orgânicos e químicos são aplicados nas covas, nos sulcos
ou nos canteiros e incorporados para evitar que as sementes ou as raízes
das mudas entrem em contato direto com maior concentração do fertili-
zante.
A aplicação pode ser feita de forma manual ou mecânica.
Ao utilizar a distribuidora mecânica, regule o equipamento para que
a linha de aplicação do fertilizante químico esteja afastada da linha de
semeio ou da linha de distribuição das mudas.
Para aplicar manualmente os adubos, utilize medidores que devem ser
calibrados para que a dose seja uniformemente distribuída.
• Trena
74
1.2 - Encha o balde com o
adubo orgânico
75
1.5 - Distribua o adubo orgânico
Faça a distribuição, seguindo a recomen-
dação de adubação para a cultura e aplique
cada medida no espaço correspondente.
Atenção:
de até 5 kg
• Adubos
• Trena
76
2.2 - Verifique a dose do corretivo ou adubo
Verifique a dosagem de corretivo ou adubo a ser aplicada por área, por
cova, por metro linear de sulco ou por metro de canteiro.
77
2.6 - Estabeleça a
área de aferimento a
ser adubada
3 - Misture os adubos
Para adubos a serem aplicados em pe-
quena dosagem, a medida deve ser feita
com maior precisão. Ao misturar adubos
sólidos em quantidades diferentes, faça ini-
cialmente uma mistura intermediária e pos-
teriormente misture com o volume total do
adubo orgânico ou do químico.
Por exemplo, se for misturar 1 kg de bórax
Coleção | SENAR
1 - Limpe a área
2 - Aplique o corretivo
A quantidade de corretivo recomendada é aplicada em toda a área e
incorporada ao solo entre trinta a sessenta dias antes do plantio.
Se for utilizado corretivo finamente moído e de alta solubilidade, o in-
tervalo entre a aplicação e o plantio pode ser reduzido.
Atenção:
Coleção | SENAR
79
2.1 - Aplique manualmente o corretivo
Distribua o corretivo unifor-
memente em toda a área, evi-
tando os momentos de ventos
fortes.
Atenção:
3 - Incorpore o corretivo
A incorporação dos corretivos
é feita com auxílio de arado ou
de grade aradora. Pode ser feita
Coleção | SENAR
80
Em pequenas hortas, a incor-
poração pode ser manual, uti-
lizando a enxada ou o enxadão,
juntamente com as operações de
levantamento do canteiro.
Atenção:
81
3.2 - Faça a gradagem
Logo após a aração faça as
gradagens para destorroar e ni-
velar o solo.
Se a cultura for conduzida em
canteiros, o uso do encanteirador
pode dispensar as gradagens.
Atenção:
4 - Faça os canteiros
Os canteiros são utilizados para as culturas como cenouras, beterraba,
e batata doce.
São feitos nas medidas de 80 a 120 cm de largura, 15 a 25 cm de
altura, comprimento variável e espaçamentos entre eles de aproximada-
mente 60 cm.
Coleção | SENAR
82
O canteiro pode ser mais baixo no período de menor incidência de
chuvas e para culturas com sistema radicular pouco profundo. No período
chuvoso, canteiros altos favorecem a drenagem e a aeração, reduzindo a
incidência de doenças.
O equipamento mais utilizado para levantamento dos canteiros é o
encanteirador mecanizado. Na falta deste, é utilizado o sulcador, seguido
do acabamento manual.
Não havendo possibilidade de mecanização, os canteiros podem ser
levantados manualmente.
demarcação.
83
4.1.3 - Aplique o corretivo do solo
Aplique o corretivo, quando for
recomendado.
84
4.1.6 - Aplique os adubos minerais
Distribua uniformemente os fer-
tilizantes em toda a superfície do
canteiro.
4.1.7 - Faça o
destorroamento do solo
Destorroe o solo e faça a
incorporação dos fertilizantes.
4.1.8 - Levante os
canteiros
Levante os canteiros, des-
locando para cima dos mes-
mos, parte da terra contida no
Coleção | SENAR
85
4.1.9 - Faça o acabamento dos canteiros
Acerte as laterais, remova o excesso dos torrões e resíduos de plantas
e aplaine a superfície dos canteiros.
86
4.2.2 - Aplique os fertilizantes orgânicos
Distribua uniformemente os fertilizan-
tes em toda a superfície
87
4.2.5 - Levante os canteiros
88
4.3.2 - Aplique os adubos
orgânicos
Distribua uniformemente os fertilizantes
em toda a superfície
Coleção | SENAR
89
5 - Faça as covas
5.1 - Marque a linha de plantio
Marque a linha de plantio no sentido
transversal ao declive do terreno, de acor-
do com o espaçamento recomendado para
a cultura.
90
5.4 - Aplique os adubos minerais
Coloque os adubos junto com a terra reti-
rada da cova.
91
6 - Abra os sulcos de plantio
6.1 - Marque a linha de plantio
Marque a linha de plantio no sentido
transversal ao declive do terreno, de acor-
do com o espaçamento recomendado para
a cultura.
92
6.4 - Aplique os adubos
orgânicos
Distribua os adubos orgânicos dentro dos
sulcos.
Atenção:
Coleção | SENAR
94
7.1.4 - Construa as leiras
95
7.2.3 - Aplique os adubos
minerais
Distribua os fertilizantes no espaçamen-
to recomendado.
96
XVIII Fazer o plantio
1.2 - Distribua as
sementes
Coleção | SENAR
97
1.3 - Cubra com
uma fina camada de
terra
1.4 - Irrigue
Irrigue imediatamente
após o plantio.
98
2.2 - Transporte as
mudas para o local
do plantio
2.4 - Distribua
as mudas
Coloque as mudas
nas covas ou nos sul-
cos.
Coleção | SENAR
99
2.5 - Faça o plantio
Cubra as mudas com 3 a 5
cm e comprima suavemente a
terra em torno das mudas.
2.6 - Irrigue
Irrigue imediatamente após o plantio.
Atenção:
100
XIX Instalar a irrigação
A quantidade de água a ser aplicada e a frequência de irrigação de-
pendem da cultura e do estágio de desenvolvimento em que se encontra.
Coleção | SENAR
101
2.1 - Instale o conjunto motobomba
102
2.4 - Distribua os
aspersores nas linhas
laterais, de acordo com o
espaçamento determinado
3 - Instale o
sistema de
irrigação com
mangueiras
perfuradas
3.1 - Distribua as
mangueiras
As mangueiras são colocadas nos
intervalos entre os canteiros ou entre
as linhas de plantio, na distância ade-
quada para que as folhas da cultura
não impeçam a distribuição uniforme
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dos esguichos.
103
3.2 - Estique as mangueiras
As mangueiras perfuradas (mangueira santeno) devem permanecer
esticadas, com a superfície perfurada virada para cima.
Atenção:
Evite o efeito da
deriva, colocando uma
linha de mangueiras
na lateral com maior
incidência de ventos.
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104
4 - Instale o
sistema de
gotejamento
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105
4.3 - Instale as válvulas
de final de linha
106
Atenção:
1 - Se o sistema de
irrigação for por mangueiras
perfuradas ou por
gotejadores, a conexão é
feita diretamente na linha
principal ou numa derivada.
3 - Ao instalar o sistema
de irrigação por aspersão Sobra de água de 6m
limites
que todos os aspersores
limites da área cultivada,
Área cultivada
12m
lado o espaçamento é de 12
metros.
107
Atenção:
6m
molhar áreas indesejadas,
Área cultivada
12m
utilizar aspersores setoriais,
nos limites da área cultivada.
Por exemplo: Linhas de irrigação Aspersores
6m
Precaução:
1 - Se utilizar energia
elétrica tome os cuidados
para que seja instalada
com dispositivos de
segurança e proteção
contra descargas
elétricas.
2 - Ao ligar o sistema de
irrigação à rede de energia
cuide para que a fiação
esteja isolada, não tenha
fios desencapados, que os
contatos entre fios sejam
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108
XX Fazer as irrigações
Para que a irrigação seja uniforme em toda a área de plantio, verifique
constantemente a pressão do sistema, a vazão ao longo da linha de as-
persores e elimine os vazamentos.
Atenção:
1 - Ligue a bomba
No momento em que o acionamento da bomba é realizado, a pressão
máxima deverá ser atingida, conforme o modelo do equipamento.
2 - Abra o registro
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109
3 - Verifique a pressão de serviço
Após a abertura do registro
ocorre uma queda da pressão,
que volta a subir quando os as-
persores entram em funciona-
mento.
4 - Verifique os vazamentos
Troque as buchas de vedação e as tubulações que apresentarem va-
zamentos.
Atenção:
5 - Verifique o
aquecimento do motor
Durante a irrigação, verifique se ocor-
re aquecimento do motor.
Coleção | SENAR
110
Precaução:
7 - Verifique o
funcionamento das
mangueiras perfuradas
Verifique, a cada irrigação, se as man-
Coleção | SENAR
Vazamento no sistema
8 - Lave o filtro
Os filtros devem ser lavados pelo menos uma vez por dia para evitar
redução de queda de pressão no sistema de irrigação.
112
8.2 - Solte o conjunto da
linha
113
8.5 - Recoloque e encaixe os
discos dentro da cápsula
114
Atenção:
irrigação.
115
XXI Controlar plantas indesejadas
As plantas indesejáveis prejudicam o desenvolvimento da cultura, com-
petindo por luz, nutriente e água. Dificultam também a realização de ou-
tros tratos culturais.
O controle de plantas indesejáveis pode ser realizada por meio de ca-
pina manual, mecânica, química ou cobertura morta.
1 - Faça a capina
1.1 - Faça a capina manual
Capine com enxada fazendo cortes que elimine toda a parte aérea da
planta indesejável.
Atenção:
116
1.2 - Faça a capina mecanizada
Utilize cultivadores mecanizados ou a enxada rotativa.
Atenção:
Atenção:
117
Atenção:
118
XXII Fazer o raleamento
Na cultura da cenoura e beterraba é feito raleamento, que consiste
na retirada do excesso de plantas e ajustar o espaçamento entre elas. As
plantas de cenoura devem ficar distanciadas de 5 a 7 cm e as de beterra-
ba, de 10 a 12 cm.
119
XXIII Adubar em cobertura
Consiste em aplicar fertilizantes durante o desenvolvimento da cultura.
120
Atenção:
• Bomba injetora
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121
• Tanque diferencial de pressão
3.6 - Transfira
a calda para o
tanque
Coleção | SENAR
123
3.7 - Ajuste o volume da
calda no tanque
O volume é calculado em quantidade
suficiente para que seja distribuído no
tempo programado.
3.9 - Aplique o
fertilizante
A injeção dos fertilizantes deve
ser realizada por um período de
20 a 30 minutos, consumindo o
volume total do fertilizante diluído.
125
• Faça adubação equilibrada
• Faça o controle da
irrigação
• Utilize quebra-
-ventos
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126
1.2 - Adote o controle biológico
É a utilização de inimigos naturais no controle de pragas. Pode ser
realizado com fungos, bactérias, parasitas e predadores.
Exemplos:
Trichoderma sp – Controla fungos e nema-
toides no solo
127
1.3 - Adote métodos físicos de controle
O controle ou monitoramento de insetos pode ser feito com armadilhas.
• Utilize armadilhas luminosas
Atenção:
130
Alerta ecológico:
1 - Não faça aplicação com ventos fortes para evitar que a deriva
alcance áreas vizinhas;
2 - Prefira os produtos de menor impacto ao meio ambiente;
3 - Destine um local específico para o preparo da calda, abastecimento
e lavagem do pulverizador.
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131
XXV Fazer a colheita
Batata Colher uma a duas semanas após as plantas secarem a parte aérea.
Em grandes cultivos são utilizados dessecantes químicos para
uniformizar a maturação
Batata-doce Quando parte das raízes atingirem o peso médio de 300 g
Taro (inhame) e cará Quando a planta estiver com folhas amareladas ou secas
132
2 - Reúna material de colheita
3 - Colha o produto
A colheita pode ser feita manualmente,
com auxílio de ferramentas manuais ou com
implementos mecânicos.
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133
3.1 - Evite danos aos produtos
• No ato da colheita atente para não danificar o produto
• Colha em horários de temperaturas amenas
• Utilize embalagens adequadas e limpas
• Utilize ferramentas adequadas
• Faça com cuidado as transferências dos produtos de uma embala-
gem para outra
• Evite movimentos bruscos das embalagens contendo produtos
134
Raízes – alho, cebola, beterraba, batata-doce, taro (inhame), cará
Escamas – alho, cebola, taro (inhame)
5 - Proteja os produtos
Para as culturas de cenoura e
beterraba, proteja os produtos co-
lhidos, evitando a exposição ao sol
e a desidratação.
Precaução:
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135
XXVI Lavar os produtos
Produtos contendo terra,
detritos e resíduos precisam
ser lavados, para que tenham
melhor apresentação e acei-
tação no mercado.
A lavagem pode ser ma-
nual ou mecânica, existindo
diversos modelos e tamanhos
de lavadoras.
136
Atenção:
Coleção | SENAR
137
XXVII Classificar os produtos
A classificação consiste em eliminar produtos impróprios para a comer-
cialização e colocar juntos os produtos de tamanhos e forma semelhantes.
Coleção | SENAR
138
Cada produto deve ser classificado, embalado e identificado segundo
normas estabelecidas pelos órgãos competentes ou pelas preferências ou
exigências do mercado.
No local de armazenamen-
to provisório estabeleça espaço
para cada categoria e disponibili-
ze ambiente fresco ou refrigerado
para produtos mais sensíveis.
Atenção:
Precaução:
Coleção | SENAR
Atenção:
140
XXIX Transportar os produtos
• O transporte deve garantir a manutenção da qualidade dos produ-
tos.
• Os veículos de transporte devem ser dotados de proteção para
evitar a desidratação e danos pelo vento.
• O transporte refrigerado é utilizado para produtos mais sensíveis e
longas distâncias.
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141
XXX Vender os produtos
A comercialização é a etapa mais importante da atividade. É nesse mo-
mento que o produtor obtém o retorno financeiro do seu empreendimento.
O mercado com as suas características deve ser considerado antes
mesmo do início do plantio.
produtos
142
3 - Avalie as cotações, considerando o custo
do transporte e os riscos
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143
XXXI Contabilizar
Para saber se a atividade está gerando lucro ou prejuízo, é necessário
conhecer os custos e as receitas.
As anotações de todos os valores de gastos e vendas realizados per-
mitirão o cálculo dos resultados financeiros da atividade e o planejamento
das ações futuras.
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144
XXXII Aumentar a eficiência do
empreendimento
1 - Reduza os custos
Identifique os fatores que influenciam os resultados econômicos (pro-
dução e vendas) da atividade que possam ser trabalhados e adote medi-
das de racionalização.
2 - Identifique as perdas
Identifique, em todo o sistema de produção, os pontos de perda de
insumos, energia, água, colheita inadequada, bem como as perdas por
danos pós-colheita.
145
4 - Aproveite produtos sem padrão comercial
Se possível, faça o processamento mínimo ou adote outras praticas de
agregação de valor, para aproveitamento de produtos que não atingirem
boa classificação comercial.
Lembre-se de que a conservação da fertilidade do solo, a proteção do
meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida das famílias envolvidas
no processo produtivo são partes do patrimônio da propriedade.
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146
XXXIII Informações gerais
Tabela 1 – Informações gerais sobre o cultivo de hortaliças
raízes, bulbos, rizomas e tubérculos.
Início da
Época Tipo de Espaçamento Produtividade
Cultura colheita
favorável plantio (m) em t/ha
(dias)
Alho Mai.–Jun.
(Sul)
Direto /
Mar. – Abr. 0,25 x 0,10 150 – 180 4–6
Canteiro
(outras
regiões)
Batata Ago. – Dez. Direto / Sulco 0,90 x 0,30 110 - 120 20 – 30
Batata-doce Ago. – Fev. Direto / Leira 0,90 x 0,30 120 – 150 15 – 20
Beterraba Direto /
Abr. – Jun. 0,20 x 0,10 60 – 80 30 – 40
Canteiro
Cará Jul. – Ago. Direto / Leira 0,90 x 0,30 150 – 180 20 – 30
Cebola Dir. mudas /
Abr. – Jun. 0,40 x 0,10 100 – 120 10 – 20
Sulco
Cenoura Direto /
Abr. – Jun. 0,20 x 0,05 90 – 110 20 – 30
Canteiro
Gengibre Set. – Out. Direto / Sulco 0,80 x 0,40 240 - 270 -
Mandioquinha
Abr. – Jun. Direto / Leira 0,80 x 0,30 240 – 360 10 – 20
salsa (Baroa)
Mandioca Set. – Mar.
Direto / Cova 1,00 x 0,50 240 - 360 15 – 20
Rabanete Direto /
Abr. – Jun. 0,25 x 0,05 30 – 35 15 – 30
Canteiro
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Taro (inhame) Ago. – Out. Direto / Sulco 0,90 x 0,40 170 – 210 10 – 15
147
Tabela 2 – Gasto de sementes e temperatura para germinação.
148
Referências
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aplicador de produtos fitossanitários. São Paulo: Linea Creativa, 2006. 26 p.
______. Manual de uso correto e seguro de produtos fitossanitários/ agrotó-
xicos. São Paulo: Linea Creativa, 2005. 26 p.
CARVALHO, A. M.; AMABILE, R. F. Cerrado: adubação Verde. Planaltina, DF: Embrapa
Cerrados, 2006. 369 p.
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Cultivo da batata-doce: Ipomoea bata-
tas L. Lam. Instruções técnicas do CNPHortaliças, Brasília, DF, n. 7, maio 1995. 18 p.
______. Cultivo da cenoura: Daucus carota L. Instruções técnicas da Embrapa
Hortaliças, Brasília, DF, n. 13, dez. 1997. 19 p.
______. Cultivo da mandioquinha-salsa: Arracacia xanthorrhiza Bancroft. Instru-
ções técnicas do CNPHortaliças, Brasília, DF, n. 10, maio 1991. 6 p.
______. Cultivo de hortaliças. Instruções técnicas do CNPHortaliças, Brasília, DF,
n. 6, mar. 1992. 26 p.
______. Cultivo do alho: Allium sativum. Instruções técnicas da Embrapa Horta-
liças, Brasília, DF, n. 2, dez. 1997. 23 p.
______. Produção de hortaliças em pequena escala. Instruções técnicas do
CNPHortaliças, Brasília, DF, n. 6, jun. 1983. 23 p.
______. Recomendações técnicas para o cultivo de hortaliças em agricultura fami-
liar. Circular técnica, Brasília, DF, n. 47, nov. 2008. 15 p.
FILGUEIRA, Fernando Antônio Reis. Novo manual de olericultura:agrotecnologia
moderna na produção e comercialização de hortaliças. 2.ed. Viçosa: UFV, 2003. 412 p.
Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Brasil). Saiba como la-
var e devolver suas embalagens vazias de agrotóxicos. São Paulo, 2011. Disponível
em: <http://www.inpev.org.br/>. Acesso em: 13 jun. 2011.
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150
AGRADECIMENTOS
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151
Coleção | SENAR
152
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