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Introdução – Plano de saúde é estratégia certa para atração

e retenção de talentos........................................................................................................3

Capítulo 1 – O que é preciso saber antes de contratar um plano

de saúde empresarial..........................................................................................................4

Dica 1 – Conheça o mercado de saúde suplementar..............................................5

Dica 2 – Conheça os tipos de cobertura assistencial.............................................8

Dica 3 – Entenda como funcionam os planos empresariais..............................10

Dica 4 – Conheça seu quadro de funcionários.......................................................11

Dica 5 – Avalie a reputação das operadoras de saúde........................................12

Dica 6 – Opte por uma rede credenciada abrangente e de qualidade.........13

Dica 7 – Conheça os prazos de carência (inclusive para emergências).......14

Dica 8 - Entenda o cálculo de reajuste do plano...................................................16

Dica 9 – Avalie a coparticipação..................................................................................18

Dica 10 – Confira se há cobrança de sinistralidade...............................................21

Conclusão – Informar-se antes da contratação é a alma do negócio..........22


Plano de saúde é estratégia certa para atração e retenção de talentos

Todo bom gestor observa que contratar um plano de saúde empresarial é um forte
componente de estratégia para atração e retenção de talentos, e temos números que
demonstram isso. Veja abaixo.

- Pesquisa Ibope mostrou que ter um plano de saúde é o 3º maior desejo do brasileiro,
atrás apenas de educação e moradia própria. Entre os que não têm um plano de
saúde, 89% valorizam o benefício e 73% gostariam de contar com ele. Para 50% dos
entrevistados, o principal motivo de não ter um plano de saúde é o desligamento da
empresa em que trabalhava.

- A pesquisa destaca ainda que o plano de saúde é um fator decisivo na hora de


aceitar um emprego para 97% dos entrevistados. Ao todo, a oferta desse benefício
foi considerada “muito importante” para 80% dos consultados para decidir entre um
trabalho ou outro.

O Ibope Inteligência realizou a pesquisa a pedido do Instituto de Estudos de Saúde


Suplementar (IESS) em oito regiões metropolitanas do País, entre abril e maio de 2019.

De acordo com a ANS, no Brasil, 46,9 milhões são beneficiários de planos médicos,
e entre essas pessoas:

• 31 milhões têm planos empresariais;

• 25 milhões são clientes de planos exclusivamente odontológicos.

Ainda de acordo com a ANS:

• os beneficiários dos planos empresariais correspondem a 67,5% de


todas as contratações de planos de saúde existentes no Brasil;

• os beneficiários dos planos individual ou familiar correspondem


a 19,5% e os beneficiários dos planos coletivos por adesão somam 13%.

* Dados de abril de 2020 da ANS.

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O que é preciso saber antes de contratar um plano de saúde empresarial

Antes de contratar um plano de saúde coletivo empresarial, é importante ter noção


de como os planos de saúde operam e como seu mercado se comporta.

Afinal, você sabe diferenciar uma seguradora de saúde de uma empresa que trabalha
com medicina de grupo? Entende o que faz uma cooperativa médica? Se a resposta
for negativa, não se preocupe. Tiramos essas dúvidas para você chegar afiado antes
de fechar qualquer proposta para sua empresa.

O plano de saúde coletivo é aquele contratado por uma empresa, conselho, sindicato
ou associação junto à operadora de planos de saúde para oferecer assistência médica
e/ou odontológica às pessoas vinculadas a essa empresa e aos dependentes dessas
pessoas.

Existem dois tipos de planos coletivos:

• empresariais: prestam assistência à saúde dos funcionários da empresa contratante


graças ao vínculo empregatício ou estatutário;

• coletivos por adesão: contratados por pessoas jurídicas de caráter profissional,


classista ou setorial, como conselhos, sindicatos e associações profissionais.

Agora, vamos a 10 dicas que colaboram para acertar em cheio a contratação do


plano de saúde empresarial para sua companhia.

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Conheça o mercado de saúde suplementar

O direito à saúde no Brasil é assegurado pela Constituição e, portanto, um dever


do Estado. No entanto, a mesma Constituição estabelece a possibilidade de a
sociedade se organizar tanto para realizar serviços de assistência à saúde, que
possam suplementar as obrigações do Estado, como contratá-los.

Contudo, mesmo a Constituição atual sendo de 1988, a regulação do setor ocorreu


depois de amplo processo de discussão no Congresso Nacional com todos os
segmentos envolvidos, culminando na Lei 9.656/1998, em medidas provisórias e
resoluções do Conselho de Saúde Suplementar (Consu).

ANS nasce nos anos 2000

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) foi criada com base na Lei 9.961/2000.
Antes da ANS, havia a divisão de poderes regulatórios e normatizadores entre o
Ministério da Fazenda/SUSEP e o Ministério da Saúde.

Posteriormente, foi criada a Lei 10.185/2001, que determina a separação da operação


de saúde das atividades de seguros em geral, em empresa com CNPJ próprio e
constituída para essa finalidade, subordinando-se à regulação da ANS.

Atualmente, o Brasil tem pouco mais de 1.000 operadoras de saúde em funcionamento:


são 727 operadoras médico-hospitalares e 280 operadoras exclusivamente
odontológicas, segundo dados de 2019 da ANS.

Com a devida autorização da Agência Nacional de Saúde,


as operadoras podem:

• elaborar e comercializar produtos e diversos planos de


saúde;

• recolher mensalidades, organizar o sistema e pagar à rede


que presta serviços aos beneficiários dos planos;

• fornecer todas as informações e orientações sobre o plano


para o consumidor, que tem esse direito garantido;

• tornar disponíveis canais de contato como o Serviço de


Atendimento ao Consumidor (SAC) e ouvidorias.

A saúde suplementar, por sua vez, reúne os serviços prestados por operadoras de
saúde do setor privado, classificadas conforme mostrado a seguir.

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1) SEGURADORA ESPECIALIZADA EM SAÚDE
Não possui rede própria, mas oferece rede referenciada de serviços, isto é, paga
diretamente aos fornecedores de serviços integrantes da rede, em nome dos
beneficiários dos atendimentos em saúde.

As seguradoras especializadas em saúde são obrigadas a prever a livre escolha, ou


seja, os segurados podem escolher profissionais ou estabelecimentos de saúde que
não fazem parte da rede credenciada da seguradora.

2) MEDICINA E ODONTOLOGIA DE GRUPO


Pode comercializar planos de saúde para pessoas física e jurídica. A maioria desses
contratos é firmada com pessoas jurídicas, nos chamados planos coletivos.

Nesse caso, o beneficiário faz uso de estrutura própria ou contratada pela medicina
de grupo (profissionais de saúde, clínicas, laboratórios e hospitais). No caso das
odontologias de grupo, elas comercializam planos exclusivamente odontológicos para
pessoas física e jurídica.

3) COOPERATIVAS MÉDICA E ODONTOLÓGICA


A cooperativa é formada pela associação autônoma de ao menos 20 pessoas em uma
sociedade de interesse comum. Ela pode comercializar planos de saúde para pessoas
física e jurídica, ter uma rede de serviços própria ou contratar terceiros.

4) AUTOGESTÃO
Nessa categoria se encaixam as operadoras que oferecem planos de assistência à
saúde a um grupo fechado de pessoas, que pertence a uma mesma classe profissional
ou tem vínculo com a empresa que institui/patrocina ou é o mantenedor da operadora
desse plano.

5) FILANTROPIA
É uma instituição sem fins lucrativos que opera planos de saúde com certificado
de entidade beneficente de assistência social emitido pelo Conselho Nacional
de Assistência Social (CNAS). A entidade pode também operar com declaração
de utilidade pública estadual ou municipal em órgãos dos governos municipais
ou estaduais, como Santas Casas de Misericórdia e hospitais de congregações,
associações, fundações ou sociedades beneficentes.

6) ADMINISTRADORA DE BENEFÍCIOS
Pessoa jurídica que presta serviços a empresas, órgãos públicos ou entidades
representativas que pretendem contratar plano de saúde coletivo. A administradora
deve ser regulada pela ANS e pode exercer atividades como apoio técnico, negociação
do reajuste, alterações na rede credenciada, terceirização de serviços administrativos
e área de recursos humanos.

ATENÇÃO: cada operadora apresenta os próprios critérios de incluir ou não o reembolso


de despesas de saúde fora da rede credenciada. A Omint, por sua vez, além de aceitar
reembolsos, possui um dos processos mais rápidos do mercado, podendo ser feitos inclusive
de forma 100% digital. É a primeira operadora premium do Brasil a trabalhar com reembolsos
via WhatsApp.
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Taxa de cobertura dos planos privados de assistência médica por
unidades da Federação (Brasil – dezembro/2019)

Até 5%
Mais de 5% a 10%
Mais de 10% a 20%
Mais de 20% a 30%
Mais de 30%

Fonte: SIB/ANS/MS e População - IBGE/2012

Pirâmide etária de beneficiários de planos de assistência médica,


por tipo de contratação (Brasil – dezembro/2019)

Individual

Coletivo por Adesão

Coletivo Empresarial

Fonte: SIB/ANS/MS e População - IBGE/2012

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Conheça os tipos de cobertura assistencial

A cobertura é o conjunto de procedimentos contemplados no plano de saúde sem


custo adicional, isto é, exames, consultas, tratamentos, internações, partos e cirurgias.
O rol de procedimentos e eventos de saúde é regulamentado pela Agência Nacional
de Saúde (ANS).

No Brasil, a maioria dos beneficiários de planos de assistência médica tem planos nas
categorias hospitalar e ambulatorial (87,7%), segundo a ANS.

Para encontrar um plano mais adequado aos funcionários de sua empresa ou para
flexibilizá-lo de acordo com as necessidades dos profissionais, uma boa estratégia é
cruzar os dados das diferentes coberturas com informações dos beneficiários e de
suas famílias.

Tipos de planos por cobertura assistencial

1) PLANO DE REFERÊNCIA
Prevê consultas, exames de laboratório e imagem, tratamentos diversos, obstetrícia,
cirurgias e atendimentos de emergência. No caso de internação, o padrão de
acomodação é coletivo, ou seja, em enfermaria ou quarto coletivo. É considerado o
padrão mínimo de cobertura.

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2) PLANO AMBULATORIAL
Prevê consultas com profissionais de saúde em ambulatório ou consultório, exames,
procedimentos e tratamentos em regime ambulatorial ou que não necessitem de
estrutura hospitalar por mais de 12 horas, mas não cobre internação.

3) PLANO HOSPITALAR
Prevê tipo de atendimento durante a internação hospitalar, mas não contempla
cobertura ambulatorial para consultas e exames.

4) PLANO HOSPITALAR COM OBSTETRÍCIA


Oferece o mesmo que o plano hospitalar, além de todo o atendimento obstétrico
especializado, ou seja, pré-natal, parto, pós-parto e os cuidados com o recém-nascido
até o bebê completar 1 mês de vida.

5) PLANO ODONTOLÓGICO
Feito separadamente, contempla, em diferentes categorias de planos, todos os
cuidados odontológicos em consultório, exames, cirurgias e emergências.

ATENÇÃO: as operadoras de planos de saúde podem optar por comercializar planos de uma
dessas segmentações assistenciais, mas são obrigadas a ter no portfólio um produto referência
para oferecer ao consumidor, com coberturas mínimas definidas pela ANS, por meio do rol de
procedimentos e eventos em saúde.

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Entenda como funcionam os planos empresariais

Quem contrata o plano empresarial?

Empresas, associação profissional ou sindicato.

Principais características
Adesão: exige vínculo com pessoa jurídica por relação empregatícia
ou estatuária.

Carência: há carência, salvo para contrato com 30 ou mais beneficiários


e para quem ingressa no plano em até 30 dias da celebração do contrato
ou da vinculação à empresa.

Cobertura: conforme contrato e rol de procedimentos.

Rescisão: previsão em contrato e somente válida para o contrato


como um todo.

Cobrança: diretamente ao consumidor pela pessoa jurídica


contratante ou pela administradora de benefícios.

Fonte: ANS

ATENÇÃO: ao orçar o plano, fique atento a períodos contratuais alongados, porque eles
podem interferir nos reajustes do seu contrato. Muitas vezes, na entrada, o preço pode ser
atrativo, porém, em busca do equilíbrio técnico, os valores podem subir consideravelmente
durante a vigência.

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Conheça seu quadro de funcionários

É muito importante que o gestor conheça bem seus funcionários antes de escolher
o plano de saúde mais adequado para eles. E isso envolve inteirar-se a fundo das
particularidades, porque você terá de decidir entre benefícios diferentes para cargos
diferentes.

Mas isso não é nada do outro mundo. Questionários, pesquisas internas e dados
coletados no próprio RH ajudam a traçar perfis cujas demandas sejam mais fáceis de se
encaixar em determinados planos. Por exemplo: quanto maior a idade do funcionário,
maior será o valor do plano.

Uma boa maneira de fazer isso é o próprio RH montar um questionário e se guiar pela
média das respostas. Saber as faixas etárias majoritárias e minoritárias, assim como o
sexo e os portadores de doenças crônicas, pode ajudar a ter uma ideia melhor do que
será contratado.

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Avalie a reputação das operadoras de saúde

Outra dica importante que deve ser levada em consideração antes de fechar qualquer
contrato é saber se a operadora tem boa reputação no mercado. O primeiro passo
é conferir se a empresa está registrada na Agência Nacional de Saúde Suplementar
(ANS). Você pode fazer a consulta pelo site da ANS (www.ans.gov.br) ou ligar para
0800 701 9656.

No site da agência, sob o título de “Informações e Avaliações de Operadoras”, você


encontra dados sobre desempenho, programas de qualificação, acreditações, índice
de reclamações, entre outros detalhes, de várias prestadoras.

Acessar outras plataformas de reclamações de operadoras também ajuda a


esquadrinhar a reputação de empresas desse mercado. Além dessa análise, é preciso
considerar a estrutura, a capacidade e os valores cobrados pela operadora. Comparar
as opções é uma forma prática de entender como as operadoras estão posicionadas
no mercado.

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Opte por uma rede credenciada abrangente e de qualidade

Antes de contratar um plano de saúde empresarial, é importante se informar sobre a


rede credenciada, também conhecida como conveniada ou referenciada.

Ela é nada mais do que a lista de profissionais de saúde, clínicas, hospitais, unidades de
pronto atendimento e laboratórios que prestam serviços de acordo com cada plano.

Entende-se também como abrangência a área geográfica onde o beneficiário tem


direito às coberturas contratadas no plano de saúde. Pode ser nacional, estadual, em
um grupo de estados, municipal ou em um grupo de municípios.

O plano de cobertura nacional, por exemplo, custa mais do que o de abrangência mais
restrita. Se o beneficiário não tem o hábito de se deslocar entre as regiões do País,
planos com coberturas menores podem ser indicados para eles.

ATENÇÃO: escolha um plano favorável para mulheres e homens, levando em consideração as


características e necessidades únicas de cada gênero.

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Conheça os prazos de carência (inclusive para emergências)

A carência é o período de espera entre a contratação do plano e a permissão para utilizar


certos serviços cobertos. Sua existência tem o propósito de garantir a viabilidade do
sistema.

Para entender como a carência funciona é necessário encarar o plano de saúde como
um tipo de seguro que evita grandes perdas financeiras em caso de problema de
saúde. Sem as carências, possivelmente muitas pessoas contratariam o plano somente
se estivessem doentes ou diante da necessidade de internações mais longas, o que
representaria grande prejuízo para o mercado ou mesmo a falência das operadoras.
Ou os planos precisariam ter valores muito mais altos para arcar com esses custos em
curto prazo.

PORTABILIDADE DE CARÊNCIAS
Em alguns casos é possível mudar o tipo de contratação do plano. Contudo, nos
planos empresariais, não há portabilidade de carência, ou seja, o beneficiário não
poderá contar o tempo de carência já exercido no novo plano. Em caso de rescisão, se
o beneficiário quiser ingressar com um plano individual, terá de cumprir as carências
do zero.

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PRAZOS MÁXIMOS DE CARÊNCIA*

24 HORAS
Urgência

Emergência
Partos emergenciais

180 180 DIAS


Consultas

Exames
Internações
Cirurgias
Parto feito até 37ª semana de gravidez

300 300 DIAS


Parto feito a partir da 38ª semana de gravidez

* As operadoras de saúde podem oferecer carências menores para atrair


novos clientes. E qualquer acordo deve constar no contrato.
Fonte: ANS

ATENÇÃO: depois de fechar a cobertura, é importante que tudo esteja descrito no contrato.

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Entenda o cálculo de reajuste do plano

Ao contrário dos planos individuais, os empresariais não têm o reajuste regulado pela
Agência Nacional da Saúde Suplementar (ANS).

Os contratos coletivos por adesão e empresariais com mais de 30 vidas têm seus
índices de reajuste fixados mediante negociação entre o contratante (pessoa jurídica)
e a operadora.

Esses reajustes são calculados de acordo com a inflação médica e o índice de


sinistralidade, que medem a taxa de utilização do plano e servem para calcular o
percentual de reajuste das mensalidades do benefício.

No momento da contratação, é realizada a meta de sinistralidade. Se o índice real ficar


muito acima do que foi estabelecido, o reajuste será calculado somando a inflação
mais o que ficou excedido da meta.

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Há dois tipos de reajustes nos planos de saúde:
• por variação de custos;
• mudança de faixa etária.

Sendo assim, é importante conhecer os critérios de reajuste para cada caso.

Antes da contratação, é muito importante observar a média da inflação médica dos


últimos anos de cada operadora.

Em função da excelência no processo de análise de risco e gestão de saúde, a Omint


trabalha com um dos menores reajustes do mercado, sendo o mais baixo no segmento
premium, o que garante a alta permanência dos clientes – média de 8 anos – e a
perenidade dos contratos vigentes.

A) REAJUSTE POR VARIAÇÃO DE CUSTOS


O reajuste tem o objetivo de viabilizar o sistema de saúde suplementar, ou seja, cobrir
a variação de custos e assegurar a qualidade dos serviços de assistência à saúde, assim
como o equilíbrio financeiro de seus contratos de saúde. O aumento por variação de
custos é feito de forma anual e aplicado por diferentes fatores:

• inflação médica;

• adoção e uso de novas tecnologias;

• aumento de despesas com exames, terapias, internações e honorários médicos;

• custos administrativos e necessidade de reservas para investimentos.

ATENÇÃO: em todo o mundo, inclusive no Brasil, a inflação médica é muito superior à inflação que
mede outros preços da economia. Boa parte disso está relacionada às inovações tecnológicas
incorporadas ao setor.

B) REAJUSTE POR MUDANÇA DE FAIXA ETÁRIA


Somado ao reajuste anual, os beneficiários de planos de saúde podem ter o valor de
suas mensalidades ajustados quando mudam de faixa etária.

Essa correção se deve ao perfil de uso dos serviços de saúde, estimado com base em
experiências estatísticas, que apontam aumento da procura por cuidados médicos
com o avançar da idade.
Os planos consideram 10 faixas etárias:

• até 18 anos; • de 39 a 43 anos;

• de 19 a 23 anos; • de 44 a 48 anos;

• de 24 a 28 anos; • de 49 a 53 anos;

• de 29 a 33 anos; • de 54 a 58 anos;

• de 34 a 38 anos; • 59 anos ou mais.

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Avalie a coparticipação

Uma maneira de conter custos sem alterar a rede credenciada e o padrão do plano é
apostar na coparticipação.

Nela, o colaborador/beneficiário assume o pagamento de parte do valor da consulta


ou do procedimento a ser realizado. Geralmente o valor repassado é descontado
em folha de pagamento, o que ajuda também a moderar o uso do plano, evitando a
utilização indevida ou o excesso pelo segurado.

Em setembro de 2018, a ANS publicou no Diário Oficial da União a Resolução


Normativa número 434, revogando a anterior (RN 433).

QUANDO OPTAR POR ESSE TIPO DE PLANO?


O modelo de coparticipação é muito interessante para pequenos negócios que,
muitas vezes, estão iniciando a oferta de benefícios.

Nesse sentido, a melhor forma de definir a viabilidade e o custo-benefício do modelo


é elaborando um estudo interno para compreender o perfil dos seus colaboradores.
Uma modelagem preditiva, por exemplo, ajuda a calcular o tamanho do risco, o que
colabora para um panorama mais detalhado, e, assim, embasa uma tomada de
decisão eficaz.

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COPARTICIPAÇÃO - PRINCIPAIS DÚVIDAS

1) É verdade que nunca haverá a cobrança integral de um


procedimento?
Sim! Afinal, é disso que se trata a coparticipação, garantindo ao consumidor uma
suavização substancial sobre os custos dos procedimentos a serem realizados.

2) Para qual perfil essa modalidade é indicada?


Apesar de ser acessível a qualquer consumidor, a coparticipação se enquadra melhor
aos usuários que realizam poucas consultas, não tendo patologias preexistentes e,
consequentemente, utilizando menos.

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OS PRINCIPAIS CRITÉRIOS A SEREM CONSIDERADOS
PARA CONTRATAR A COPARTICIPAÇÃO

COBERTURA
Basicamente, é um critério fundamental de um plano de saúde.
Afinal, de nada adiantaria contratar um plano repleto de “letras
miúdas” que compromete o valor tangível do benefício. Portanto,
olho atento à cartela de coberturas!

REPUTAÇÃO NO MERCADO
Como abordado anteriormente, de pouco adianta considerar valor
competitivo sem que a oferta do benefício pela sua empresa seja
percebida como um valor agregado e tangível. Dessa forma, mais do
que apenas um plano de saúde, é fundamental oferecer um plano de
saúde de uma ótima operadora.

ADEQUAÇÃO
O plano precisa atender às suas demandas. O valor cobrado frente à
utilização realmente vale a pena comparando ao integral? Senão, a
situação pode render o famoso “o barato que sai caro”.

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Confira se há cobrança de sinistralidade

A taxa de sinistralidade apontará se o número de sinistros está dentro do esperado ou


se há uso excessivo do plano de saúde pelo beneficiário. Sendo assim, a sinistralidade
está totalmente ligada aos custos da operadora. Se excessos no uso acontecem com
frequência, as altas taxas podem comprometer toda a gestão financeira da operadora
e levar a reajustes dos valores contratados.

O cálculo da sinistralidade, por sua vez, é feito também pelo cálculo de taxas adicionais
cobradas por meio do nível de periculosidade de determinada ocupação. Por exemplo:
atividades consideradas de maior risco tenderão a ter maior sinistralidade porque
as operadoras visualizam a chance aumentada de utilização de serviços médicos
emergenciais por esses funcionários.

É muito importante saber se a taxa de sinistralidade será cobrada em algum momento,


pois nem sempre isso acontece logo no início do contrato. Você já pode questionar se
a taxa de sinistralidade será repassada mais para frente e se terá reajustes.

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Informar-se antes da contratação é a alma do negócio

Escolher o plano de saúde empresarial ideal para seus colaboradores não é um bicho
de sete cabeças, mas requer estudar bem o terreno.

Para facilitar ainda mais a sua vida, em breve disponibilizaremos a você um e-book
exclusivo com 3 passos para seguir e saber como caminhar na hora de negociar com
a operadora. Assim, você terá muito mais segurança no fechamento do contrato.

Fique de olho! Em breve teremos novidades.

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