Continui Dade
Continui Dade
Continui Dade
Continuidade
UNIVASF
Sumário
1 Introdução
2 Continuidade
3 Exercícios Resolvidos
Introdução
Continuidade
Introdução
Escopo Norteador
Epigrafe1
“ Jamais considere seus estudos como uma obrigação, mas como uma
oportunidade invejável para aprender a conhecer a influência libertadora da
beleza do reino do espírito, para seu próprio prazer pessoal e para proveito da
comunidade à qual seu futuro trabalho pertencer ”
Albert Einstein.
Continuidade
Introdução
Epigrafe2
“ ..... Não existe uma estrada real para a ciência, e somente aqueles que não
temem a fadiga de galgar suas trilhas escarpadas têm chance de atingir seus
cumes luminosos. ”
Epigrafe3
1
Enuncio este princípio na sua obra De Rerum Natura.
Continuidade
Introdução
Epigrafe4
Continuidade
Continuidade
Continuidade
Continuidade-1
Na linguagem coloquial,
Preliminar
Continuidade -2
(]) Observa-se que todas as funções tratadas nesta disciplina possuem dominios , D = dom(f ), cujos elementos são pontos de
acumulação. Assim, doravante, admitiremos esta condição.
Continuidade
Continuidade
Continuidade -3
2 2 n n
limx→t x = t ⇒ limx→t x = t, limx→t x = t , ...., limx→t x =t .
2 2 n n
⇒ limx→t a1 x = a1 t, limx→t a2 x = a2 t , ...., limx→t an x = an t .
2 n 2 n
⇒ limx→t a1 x + a2 x + ... + an x = a1 t + a2 t + ... + an t .
2 n 2 n
⇒ limx→t a0 + a1 x + a2 x + ... + an x = a0 + a1 t + a2 t + ... + an t .
⇒ limx→t p(x) = p(t).
Continuidade-4
4
A função r (x) = x x+x−3
2 −1 é continua em cada ponto de Dom(r ) = R − {−1, 1}.
.
De fato, primeiro, verificar com a figura abaixo que cada ponto do Dom(f) é um ponto de
acumulação.
Segundo,
x4 + x − 3 a4 + a − 3
lim r (x) = lim 2
= = r (a) ∀a ∈ R − {−1, 1}
x→a x→a x −1 a2 − 1
Continuidade
Continuidade
Continuidade -5
Continuidade -6
√ √ |x − a| |x − a|
0 ≤ | x − a| = √ √ ≤ √ ∀x ∈ [0, ∞) − {a}
x+ a a
√
n √ x −a
x− na= √
n n−1 √
n √ √n n
p n n−1
p .
x + x n−2 n a + x n−3 a2 + ... + a
Continuidade
Continuidade
Continuidade -7
Ou seja as funções são continuas em zero. As funções sen e cos têm o mesmo dominio :
Dom(sen) = Dom(cos) = R. Ou seja, os pontos dos dominios destas funções são de acumulação.
A seguir, provaremos o caso geral. Para isto, precisaremos do seguinte fato:
Com efeito,
Assim, acabamos provando que as funções sen e cos são contínuas em cada ponto de seus
domínios
Continuidade
Continuidade
Continuidade -8
Em resumo,
0 < |x − a| < δ e x ∈ D ⇒ |g ◦ f (x) − g(b)| < . (3)
Continuidade -9
Continuidade -10
Exercícios Resolvidos
Continuidade
Exercícios Resolvidos
Exercício Resolvido-1
Provar que as seguintes funções são continuas.
1 x 3 +1
1 f (x) = x
e g(x) = x 2 −1
;
2 f(x)=k (k constante) e g(x) = ax + b (a e b constantes);
3 f (x) = |x|.
.
1 Seja a ∈ Dom(f ) = R − {0}. Logo, a é um ponto de acumulação e diferente de zero. Então,
1 1
lim f (x) = lim = lim = f (a)
x→a x→a x x→a a
2
Seja a ∈ Dom(g) = R − {1, −1}. Logo, a é um ponto de acumulação e a − 1 6= 0. Então,
x3 + 1 a3 + 1
lim g(x) = lim = = g(a)
x→a x→a x2 − 1 a2 − 1
2 Analogamente.
Exercício Resolvido-2
√
Provar que a função h(x) = x 2 − 2x − 5 é continua.
. √
De fato, Primeiro, observar que h = g ◦ f , onde f (x) = x 2 − 2x − 5 e g(x) = x. Segundo,
2
D = Dom(f ◦ g) = {x ∈ R) : x − 2x − 5 ∈ [0, ∞)}
√ [ √
= (−∞, 1 − 6] [1 + 6, +∞)
2
√ de acumulação. Terceiro, a função polinomial f (x) = x − 2x − 5 é continua em R; em particular, é continua
e todos os pontos de D são pontos
em D. Quarto, a função g(x) = x é continua em [0, ∞) = E. Como D = Dom(f ◦ g), f (D) ⊂ E. Logo, pelo teorema 1,
p
h(x) = x 2 − 2x − 5 = g ◦ f (x) é continua em D; ou seja, simplesmente´, h é continua
Continuidade
Exercícios Resolvidos
Exercício Resolvido-3
2 √
3
Provar que a função h(x) = x 3 = x 2 é continua.
. √
De fato, Primeiro, observar que h = g ◦ f , onde f (x) = x 2 e g(x) = 3 x. Segundo,
D = Dom(g ◦ f ) = R
e todos os pontos de D são pontos de acumulação. Terceiro, a função polinomial f (x) = x 2 é continua em R = D. Quarto, a função
√ 2
g(x) = 3 x é continua em R = E. Como D = Dom(f ◦ g), f (D) ⊂ E. Logo, pelo teorema 1, h(x) = x 3 = g ◦ f (x) é continua em
D = R ; ou seja, simplesmente´, h é continua
Continuidade
Exercícios Resolvidos
Exercício Resolvido-4
Provar que a função h(x) = x 21−2 é continua.
.
De fato, Primeiro, observar que h = g ◦ f , onde f (x) = 1 e g(x) = |x|. Segundo,
x 2 −2
√ √
D = Dom(g ◦ f ) = R − { 2, − 2}
1
√ √
e todos os pontos de D são pontos de acumulação. Terceiro, a função racional f (x) = é continua em D = R − { 2, − 2}. Quarto, a
x 2 −2
2
função g(x) = |x| é continua em R = E. Como D = Dom(f ◦ g), f (D) ⊂ E. Logo, pelo teorema 1, h(x) = x 3 = g ◦ f (x) é continua em
√ √
D = R − { 2, − 2} ; ou seja, simplesmente´, h é continua
Continuidade
Exercícios Resolvidos
Exercício Resolvido-5
√
Provar que a função h(x) = 1 − 1 − x 2 é continua.
. √
De fato, Primeiro, observar que h = g ◦ f , onde f (x) = 1 − x 2 e g(x) = 1 − x. Segundo,
D = Dom(g ◦ f ) = [−1, 1]
e todos os pontos
√ de D são pontos de acumulação. Terceiro, a função polinomial f (x) = 1 − x 2 é continua em D = [−1, 1]. √
Quarto, a função
g(x) = 1 − x é continua em (0, +∞] = E. Como D = Dom(f ◦ g), f (D) ⊂ E. Logo, pelo teorema 1, h(x) = 1 − x = g ◦ f (x) é
continua em D = [−1, 1] ; ou seja, simplesmente´, h é continua
Continuidade
Exercícios Resolvidos
Exercício Resolvido-6
2, se x ≥ 1;
Se f (x) = é contínua em x = 1? Justifique.
1, se x < 1.
.
Não. O dominio da função dada é R; isto é, todo ponto do dominio é de acumulação.Logo, para
justificar a continuidade solicitada, é suficiente verificar que limx→1 f (x) = f (1) = 2. Mas,
Exercício Resolvido-7
Provar que
x2 + x − 6
, x 6= 2, −2
f (x) =
x2 − 4
tem extensão continua para x=2 e determine essa extensão.
.
Primeiro, Dom(f ) = R − {−2, 2}. Segundo, para extender continuamente o Dom(f ) a R, teríamos que escolher os valores de f (2) e f (−2).
Se x = 2, −2 fossem pontos isolados, poderiam ser qualquer valor. Mas, são pontos de acumulação do Dom(f). Logo, os valores são:
2 (x+3)(x−2)
limx→2 x +x−6 x+3 = 5 . Mas,
= limx→2 (x+2)(x−2) = limx→2 x+2
x 2 −4 4
2
limx→−2 x +x−6
2 =@ limx→−2 x+3
x+2
.
x −4
Portanto, f estende-se continuamente a x=2 , onde f (2) = 45 . Mas, não pode ser estendido continuamente a x=-2. Em resumo, a função
x 2 +x−6
, x 6= 2, −2
g(x) = x 2 −4
5, x = 2.
4
Exercício Resolvido-8
(Conservação do sinal negativo) Seja f continua em p e f (p) < 0. Prove que existe δ > 0 tal
que, para todo x ∈ Dom(f ),
p − δ < x < p + δ ⇒ f (x) < 0.
−f (p)
Seja = 2
> 0 existe um δ > 0 tal que
−f (p)
|x − p| < δ e x ∈ Dom(f ) ⇒ |f (x) − f (p)| < ,
2
isto é,
3f (p) f (p) −f (p) f (p)
p − δ < x < p + δ e x ∈ Dom(f ) ⇒ = f (p) + < f (x) < f (p) + = < 0.
2 2 2 2
ou seja
p − δ < x < p + δ e x ∈ Dom(f ) ⇒ f (x) < 0
Continuidade
Exercícios Resolvidos
Exercício Resolvido-9
(Conservação do sinal positivo) Seja f continua em p e f (p) > 0. Prove que existe δ > 0 tal
que, para todo x ∈ Dom(f ),
p − δ < x < p + δ ⇒ f (x) > 0.
Vamos a provar este exercício como uma consequência do exercício anterior. -f é uma função
continua, -f(p) < 0 e o dom(-f) = dom(f). Agora, pelo exercício anterior, existe um δ > 0 tal que
Exercício Resolvido-10
x 2 −9
1. Defina g(3) para que g(x) = x−3
seja continua;
2
t +3t−10
2. Defina h(2) para que h(t) = t−2
.
.
x2 − 9 (x − 3)(x + 3)
1. g(3) = lim g(x) = lim = lim = lim x + 3 = 6.
x→3 x→3 x −3 x→3 x −3 x→3
t 2 + 3t − 10 (t + 5)(t − 2)
2. h(2) = lim h(x) = lim = lim = lim t + 5 = 7
x→2 x→2 t −2 x→2 t −2 x→2
Continuidade
Exercícios Resolvidos
Exercício Resolvido-11
Calcule r
3 x3 + 1
lim .
x→−1 x +1
.
r s
3 x3 + 1 3 x3 + 1
lim = lim
x→−1 x +1 x→−1 x +1
s
3 (x + 1)(x 2 − x + 1) q √
3
= lim = 3 lim x 2 − x + 1 = 3
x→−1 x +1 x→−1
Continuidade
Exercícios Resolvidos
Exercício Resolvido-12
Deixamos como exercício ao leitor graficar estas funções. Observamos que estas funções não são
continuas em x=0. Mas,
f (x)g(x) = 0, ∀x ∈ R.
ou seja, a função produto é continua em x=0
Continuidade
Exercícios Resolvidos
Exercício Resolvido-13
Calcule √
3
x +7−2
lim .
x→1 x −1
Exercício Resolvido-14
f (x)
Seja f definida em R e suponha que limx→0 x
= 1. Calcule
f (x 2 )
lim .
x→0 x
Primeiro, define-se a seguinte função:
f (x)
x
, x 6= 0
h(x) =
1, x =0
Afirmamos que h é continua em 0. De fato, o ponto x=0 é um ponto de acumulação do Dom(h) = R. Assim, para provar a continuidade de h em 0,
calcula-se o seguinte limite:
f (x)
lim h(x) = lim = 1 = h(0)
x−→0 x−→0 x
Agora, h é continua em g(0) = 0, sendo g(x) = x 2 continua em x=0. Pelo Teorema 1, a função h ◦ g é contínua em x=0.Isto é,
lim h ◦ g(x) = h(g(0)) = h(0) = 1,
x−→0
equivalente a escrever
2 f (x 2 )
lim h(x ) = lim =1
x−→0 x−→0 x2
Logo,
f (x 2 ) f (x 2 )
lim = lim .x = 1.0 = 0
x→0 x x→0 x2
Continuidade
Exercícios Resolvidos
Exercício Resolvido-15
Agora, a função
1, x <0
g ◦ f (x) =
0, x ≥0
não é continua em x=0. Este fato não tem nada a ver com o Teorema 1; pois, g não é continua em
f(0)=1
Continuidade
Exercícios Resolvidos
Exercício Resolvido-16
Provar que
sen(x)
f (x) =
x
tem extensão continua em x= 0 e determine essa extensão.
.
Primeiro, Dom(f ) = R − {0}. Segundo, para extender continuamente o Dom(f ) a R, teríamos que escolher o valor de f (0) Se x = 0 não
fosse ponto de acumulação, poderia ser qualquer valor. Mas, x=0 é ponto de acumulação do Dom(f). Logo, o valor é:
sen(x)
limx→0 =1
x
Portanto, f estende-se continuamente a x=0 , onde f (0) = 1. A função
(
sen(x)
F (x) = x
, 6 0
x =
1, x = 0.
Seja f : [a, b] → R contínua. Se f (a) < d < f (b) (ou f (b) < d < f (a)) então existe
c ∈ (a, b) tal que f (c) = d.
Continuidade
Teorema do Valor Intermediário (Bolzano)
Toda função f : [a, b] → R continua atinge seus extremos. Isto é, existem c, d ∈ [a, b] tais que
Seja f : I → R uma função contínua e injetiva, definida num intervalo I. Então f é monótona, sua
imagem J = f (I) é um intervalo e sua inversa f −1 : J → R é continua.
Continuidade
Exercícios Resolvido sobre o Teorema do Valor Intermediário
Exercício Resolvido-1
π
f (0) = 1 > 0 e f( )<0
2
Exercício Resolvido-2
Exercício Resolvido-3
Seja a função P(x) = (x − a)2 (x − b)2 + x. Provar que existe algum valor c ∈ R tal que
a+b
P(c) = .
2
Exercício Resolvido-4
É verdade que uma função continua que nunca é zero em um intervalo nunca muda de sinal nesse
intervalo ?
.
Sim !! Pois, caso contrário, pelo Teorema do valor Intermedário, existiria um zero da função
Continuidade
Exercícios Resolvido sobre o Teorema do Valor Intermediário
Exercício Resolvido-5
f (c) = c 3 − 8c + 10 = π.