Matematica
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Banco do Brasil
Escriturário - Agente Comercial
Matemática
BB — Banco do Brasil
Escriturário - Agente Comercial
Autores
ISBN: 978-65-5451-019-6
Edição: Dezembro/2022
MATEMÁTICA..........................................................................................................................5
NÚMEROS INTEIROS, RACIONAIS E REAIS........................................................................................ 5
PROBLEMAS DE CONTAGEM............................................................................................................. 17
RAZÕES E PROPORÇÕES................................................................................................................... 28
DIVISÃO PROPORCIONAL.................................................................................................................................31
PORCENTAGENS...............................................................................................................................................37
LÓGICA PROPOSICIONAL.................................................................................................................. 39
NOÇÕES DE CONJUNTOS.................................................................................................................. 49
RELAÇÕES E FUNÇÕES...................................................................................................................... 58
FUNÇÕES POLINOMIAIS...................................................................................................................................60
FUNÇÕES EXPONENCIAIS................................................................................................................................64
FUNÇÕES LOGARÍTMICAS................................................................................................................................64
MATRIZES............................................................................................................................................ 65
DETERMINANTES............................................................................................................................... 74
SISTEMAS LINEARES......................................................................................................................... 81
SEQUÊNCIAS....................................................................................................................................... 89
NÚMEROS NATURAIS
Operações e Propriedades
Dica
O símbolo do conjunto dos números naturais é a letra N e podemos ter ainda, o símbolo
N*, que representa os números naturais positivos, isto é, excluindo o zero.
Exemplo: 5, 6, 7 são números consecutivos, porém 10, 9, 11 não são. Assim, (n-1, n e n+1)
são números consecutivos.
z Números naturais pares: são aqueles que, ao serem divididos por 2, não deixam resto.
Por isso o zero também é par. Logo, todos os números que terminam em 0, 2, 4, 6 ou 8 são
pares.
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Importante!
A soma ou subtração de dois números pares tem resultado par.
Ex.: 12 + 8 = 20; 12 – 8 = 4.
A soma ou subtração de dois números ímpares tem resultado par.
Ex.: 13 + 7 = 20; 13 – 7 = 6.
A soma ou subtração de um número par com outro ímpar tem resultado ímpar.
Ex.: 14 + 5 = 19; 14 – 5 = 9.
A multiplicação de números pares tem resultado par.
Ex.: 8 x 6 = 48.
A multiplicação de números ímpares tem resultado ímpar:
Ex.: 3 x 7 = 21.
A multiplicação de um número par por um número ímpar tem resultado par:
Ex.: 4 x 5 = 20.
Números Inteiros
Os números inteiros são os números naturais e seus respectivos opostos (negativos). Veja:
Z = {..., -7, -6, -5, -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...}
O símbolo desse conjunto é a letra Z. Uma coisa importante é saber que todos os números
naturais são inteiros, mas nem todos os números inteiros são naturais. Logo, podemos repre-
sentar através de diagramas e afirmar que o conjunto de números naturais está contido no
conjunto de números inteiros ou ainda que N é um subconjunto de Z. Observe:
Z N
z Números Inteiros não negativos = {4,5,6...}. Veja que são os números naturais.
z Números Inteiros não positivos = {… -3, -2, -1, 0}. Veja que o zero também faz parte deste
conjunto, pois ele não é positivo nem negativo.
z Números inteiros negativos = {… -3, -2, -1}. O zero não faz parte.
z Números inteiros positivos = {5, 6, 7...}. Novamente, o zero não faz parte.
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Há quatro operações básicas que podemos efetuar com estes números. São elas: adição,
subtração, multiplicação e divisão.
Adição
Ex.: 2 + 3 + 5 = (2 + 3) + 5 = 2 + (3 + 5) = 10
z Elemento neutro: o zero é o elemento neutro da adição, pois qualquer número somado a
zero é igual a ele mesmo.
z Propriedade do fechamento: a soma de dois números inteiros sempre gera outro número
inteiro.
Subtração
Subtrair dois números é o mesmo que diminuir, de um deles, o valor do outro. Ou seja,
subtrair 7 de 20 significa retirar 7 de 20, restando 13: 20 – 7 = 13.
MATEMÁTICA
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Ex.: 13 – 0 = 13.
Ex.: 33 – 10 = 23.
Multiplicação
SINAIS NA MULTIPLICAÇÃO
Operações Resultados
+ + +
- - +
+ - -
- + -
Dica
� A multiplicação de números de mesmo sinal tem resultado positivo.
Ex.: 51 × 2 = 102; (-33) × (-3) = 99
� A multiplicação de números de sinais diferentes tem resultado negativo.
Ex.: 25 × (-4) = -100; (-15) × 5 = -75
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Ex.: (3 x 4) x 2 = 3 x (4 x 2) = (3 x 2) x 4 = 24.
Ex.: 15 x 1 = 15.
Ex.: 9 x 5 = 45
Divisão
SINAIS NA DIVISÃO
Operações Resultados
+ + +
- - +
+ - -
MATEMÁTICA
- + -
Dica
� A divisão de números de mesmo sinal tem resultado positivo.
Ex.: 60 ÷ 3 = 20; (-45) ÷ (-15) = 3
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Esquematizando:
Dividendo
Divisor
30 5
0 6
Resto Quociente
Ex.: 15 / 1 = 15.
z Propriedade do fechamento: aqui chegamos em uma diferença enorme dentro das ope-
rações de números inteiros, pois a divisão não possui essa propriedade, uma vez que ao
dividir números inteiros podemos obter resultados fracionários ou decimais.
1. (VUNESP – 2015) Dividindo-se um determinado número por 18, obtém-se quociente n e resto
15. Dividindo-se o mesmo número por 17, obtém-se quociente (n + 2) e resto 1. Desse modo, é
correto afirmar que n(n + 2) é igual a
a) 440.
b) 420.
c) 400.
d) 380.
e) 340.
Dividendo = 18 x n + 15
Dividendo = 17 x (n+2) + 1
18 x n + 15 = 17 x (n+2) + 1
18n + 15 = 17n + 34 + 1
18n – 17n = 35 – 15
n = 20
10 Logo, n.(n+2) = 20.(20+2) = 20.22 = 440. Resposta: Letra A.
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a) 13.
b) 15.
c) 19.
d) 22.
e) 23.
3. (INSTITUTO AOCP – 2018) O total de números que estão entre o dobro de 140 e o triplo de 100
é igual a
a) 17.
b) 19.
c) 21.
d) 23.
e) 25.
5. (INSTITUTO CONSULPLAN – 2019) Os símbolos das operações que deverão ser inseridos nos
quadrados para que o cálculo seja verdadeiro são, respectivamente: 4_3_2_1 = 10
a) + / x / +
b) x / – / ÷
c) + / ÷ / –
d) x / + / +
4 * 3 – 2/1=
4 * 3 = 12
MATEMÁTICA
–2/1= –2 =
12 – 2 = 10
Resposta: Letra B.
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São aqueles que podem ser escritos na forma da divisão (fração) de dois números inteiros.
Ou seja, escritos na forma A/B (A dividido por B), onde A e B são números inteiros.
Exemplos: 7/4 e -15/9 são racionais. Veja, também, que os números 87, 321 e 1221 são racio-
nais, pois são divididos pelo número 1.
Dica
Qualquer número natural é também inteiro e todo número inteiro é também racional.
O símbolo desse conjunto é a letra Q e podemos representar por meio de diagramas a rela-
ção entre os conjuntos naturais, inteiros e racionais, veja:
Z N
z Frações:
Ex.: 38 3 7 etc.
, 5 , 11
z Números decimais.
Ex.: 1,75
z Dízimas periódicas.
Ex.: 0,33333...
Repare que o número 0,555... é uma dízima periódica. Vimos na teoria que as dízimas perió-
dicas são um tipo de número racional. Resposta: Certo.
Qualquer número inteiro é possível obter o seu antecessor. Basta subtrair 1 unidade. Veja: o
antecessor de 35 é o 34. O antecessor de 0 é -1. E o antecessor de -299 é o -300. Resposta: Certo.
MATEMÁTICA
2. (FCC – 2018) Os canos de PVC são classificados de acordo com a medida de seu diâmetro em
polegadas. Dentre as alternativas, aquela que indica o cano de maior diâmetro é
a) 1/2.
b) 1 ¼.
c) 3/4.
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Vamos deixar todos na forma decimal. Ou seja, vamos dividir o numerador pelo denomina-
dor da fração. Veja:
5/8 = 0,625
½ = 0,5
1 ¼ = 1 + 0,25 = 1,25
¾ = 0,75
1 ½ = 1 + 0,5 = 1,5
Logo, o maior diâmetro será 1 ½ polegadas, que corresponde a 1,5 polegadas. Resposta:
Letra D.
3. (FCC – 2017) Sabendo que o número decimal F é 0,8666 . . . , que o número decimal G é 0,7111 .
. . e que o número decimal H é 0,4222 . . . , então, o triplo da soma desses três números decimais,
F, G e H, é igual a
a) 6,111 . . .
b) 5,888 . . .
c) 6
d) 3
e) 5,98
4. (FGV – 2016) Durante três dias, o capitão de um navio atracado em um porto anotou a altura
das marés alta (A) e baixa (B), formando a tabela a seguir.
A B A B A B A B A B A
1,0 0,3 1,1 0,2 1,3 0,4 1,4 0,5 1,2 0,4 1,0
a) 1,0.
b) 1,1.
c) 1,2.
d) 1,3.
e) 1,4.
Na geometria plana, as retas são consideradas entidades primitivas, ou seja, não necessi-
tam de definição formal, pois são intuitivamente concebidas pelos seres humanos. Em geral,
elas são representadas graficamente por meio de um traço contínuo sem lacunas e sem pon-
tos em suas extremidades.
O que se estipula para elas, no entanto, são as consequências de existirem, como colocam
Dolce e Pompeo (2013, p. 2): “Numa reta, bem como fora dela, há infinitos pontos.”. Ora, bem
assim são os números reais, infinitos, não só positiva e negativamente, como também entre
si, pois entre e 2, por exemplo, temos o 1,5; 1,23; 1,0001; √2 = 1,412..., entre outros. Portanto,
podemos representá-los graficamente em uma reta à qual daremos o nome de reta real. A
seguir, acompanhe a representação básica desse elemento gráfico.
5
–
–3 2 –2 –1 0 1 2 3
–5 –
1 1 3 9 11 π
3 4 2 2 2 4 4
– √3 – √2
3
RELAÇÃO DE ORDEM
A relação de ordem que incide sobre o conjunto dos números reais fornece-nos uma fer-
ramenta para podermos compará-los de forma direta quanto a sua magnitude. Sejam a e b
números reais, dizer que a é maior que b (a > b) equivale a afirmar que b é menor que a
MATEMÁTICA
(b < a). A mesma ideia é válida para as noções de maior ou igual que (≥) e menor ou igual
que (≤).
A seguir, veja algumas propriedades principais dessas relações, considerando w, x, y e z
como números reais.
z Se x ≤ y e w ≤ z, então ≤ y + z.
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z Se 0 ≤ x ≤ y e 0 ≤ z ≤ w, então 0 ≤ xy ≤ yw.
z Se , então .
Resolução De Problemas
1. (CPCAR — 2021) A tabela de preços para refeições em um restaurante indica quatro opções
como descritas a seguir:
O cliente faz a escolha ao entrar no estabelecimento sem que possa alterá-la posteriormente e
servindo-se uma única vez. Naturalmente, os clientes desejam escolher a opção que lhes faça
pagar um menor valor para uma refeição com quantidade x, em kg. Assim, é correto afirmar que
O item “a” é incorreto, pois, considerando x = 0,29, teremos que essa quantidade na 2ª opção
equivale ao valor de 0,29 ‧ 50 = R$ 14,50, o que é R$ 0,50 mais barato do que a opção 3.
O item “b” é incorreto, pois se x = 0,30, afinal 0,30,< 0,35, teríamos que na opção 2 o consumi-
dor pagaria 0,31 ‧ 50 = R$15,50, o que faria dela menos vantajosa do que a 3ª opção.
O item “d” é incorreto, uma vez que se x = 0,36, por exemplo, teremos que o valor da refeição
na 2ª opção será dado por 0,36 ‧ 50 = R$ 18,00, fazendo ela ser mais vantajosa do que a 4ª.
O item “c” é correto, pois se x = 0,7, então, na 2ª opção, a pessoa pagaria 0,7 ‧ 50 = R$35,00,
fazendo com que qualquer valor acima de x = 0,7 fique mais caro do que R$ 35,00 logo, a 1ª
opção seria de fato mais vantajosa para x > 0,7. Resposta: Letra C.
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Primeiramente, devemos realizar as seguintes passagens com foco maior nas radiciações, de
modo a simplificar a expressão:
x + 2 = √x2 + 2√4x2 + 8x + 2
x + 4x + 4 = x2 + 2 √4x2 + 8x + 2
x + 4x + 4– x2 = 2 √4x2 + 8x + 2
4x + 4 = 2 √4x2 + 8x + 2
2x + 2 = √4x2 + 8x + 2
(2x + 2)2 =4x2 + 8x + 2
4x2 + 8x + 4 = 4x2 + 8x + 2
4x2 + 8x + 4 = 4x2 + 8x = 2
4=2
O que é nitidamente contraditório, uma vez que 4 ≠ 2. Logo, não existe nenhum valor de x
capaz de satisfazer a equação dada. Portanto, o conjunto solução será vazio. Resposta: Letra
A.
a) c < a < b
b) c < b < a
c) a < b < c
d) a < c < b
Como a = 4100 = (22)100 = 2200, então b = 2200, logo 2200 > 2150, ou seja, b > c. Como c = (22)75 = ((22)5)15
= (((22)5)5)3 = (250)3 = (23)50 =850, portanto, c = 850. Não somente, como 11 > 8, teremos que 1150
> 850, ou seja, a > c. Por fim, como b = (22)100 = ((22)4)25 = ((22)4)25 = (24)50 = 1650 , teremos que b =
1650. Para tanto, como 16 > 11, teremos que 1650 > 1150, ou seja, b > a. Assim, c < a. Resposta:
Letra A.
PROBLEMAS DE CONTAGEM
Para estudarmos probabilidade é necessário uma boa base em noções básicas de conta-
gem, ou seja, você precisa saber muito bem o Princípio Fundamental da Contagem e é isso
MATEMÁTICA
Serve para facilitar e acelerar resolução de questões. Veja sua representação simbólica:
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Exemplos:
3! = 3 · 2 · 1= 6
4! = 4 · 3 · 2 · 1 = 24
5! = 5 · 4 · 3 · 2 · 1 = 120
Calcular 6!
4!
Resolução:
6!
4!
=
6·5·4·3·2·1
4·3·2·1
= 6 · 5 = 30
6! 6·5·4!
4!
=
4! = 6 · 5 = 30
Exemplo: Para fazer uma viagem São Paulo-Fortaleza-São Paulo, você pode escolher como
meio de transporte ônibus, carro, moto ou avião. De quantas maneiras posso escolher os
transportes?
Resolução: Usando o lembrete acima:
4 · 4 = 16 maneiras.
E se o problema dissesse que você não pode voltar no mesmo transporte que viajou na ida.
Qual seria a resolução? O desenvolvimento é o mesmo, apenas vai mudar na quantidade de
possibilidades de escolhas para voltar. Veja:
Resolução: Usando o lembrete:
4 · 3 = 12 maneiras.
Permutação Simples
Imagine que temos 5 livros diferentes para serem ordenados em uma estante. De quan-
tas maneiras é possível ordenar? Para questões envolvendo permutação simples, devemos
encarar de um modo geral que temos n modos de escolhermos um objeto (livro) que ocupará
o primeiro lugar, n-1 modos de escolher um objeto (um outro livro) que ocupará o segundo
lugar, ..., 1 modo de escolher o objeto (um outro livro) que ocupará o último lugar. Então,
temos:
Modos de ordenar:
n · (n-1) · ... 1 = n!
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Quantos anagramas tem na palavra ARARA? O problema é causado por conta da repetição
de letras na palavra ARARA.
Veja que temos 3 letras A e 2 letras R. De maneira tradicional, faríamos 5! (número de
letras na palavra), mas é preciso que descontemos as letras repetidas. Assim, devemos dividir
pelo número de letras fatorial, ou seja, 3! e 2!.
5!
3!·2!
=
5·4·3!
3!·2·1
= 5·4
2
= 10
Dica
Na permutação com repetição devemos descontar os anagramas iguais, por isso dividi-
mos pelo fatorial do número de letras repetidas.
Vamos imaginar que temos uma mesa circular com 5 lugares e queremos ordenar 5 pes-
soas de maneiras distintas. Observe as duas disposições das pessoas A, B, C, D, e E ao redor
da mesa:
A E
B A
E D
MESA MESA
D C C B
Diante do conceito de permutação, essas duas disposições são iguais, ou seja, a pessoa A
tem à sua direita E, e à sua esquerda B, e assim sucessivamente). Não podemos contar duas
vezes a mesma disposição. Repare ainda que, antes da primeira pessoa se sentar à mesa,
todas as 5 posições disponíveis são equivalentes. Isto porque não existe uma referência espa-
cial (ponto fixo determinado). Nestes casos, devemos utilizar a fórmula da permutação circu-
lar de n pessoas, que é:
Pc (n) = (n-1)!
Arranjo Simples
Imagine agora que quiséssemos posicionar 5 pessoas nas cadeiras de uma praça, mas
tínhamos apenas 3 cadeiras à disposição. De quantas formas poderíamos fazer isso?
Para a primeira cadeira temos 5 pessoas disponíveis, isto é, 5 possibilidades. Já para a
segunda cadeira, restam-nos 4 possibilidades, dado que uma já foi utilizada na primeira
cadeira. Por último, na terceira cadeira, poderemos colocar qualquer das 3 pessoas restantes.
Observe que sempre sobrarão duas pessoas em pé, pois temos apenas 3 cadeiras. A quantida-
de de formas de posicionar essas pessoas sentadas é dada pela multiplicação a seguir:
Formas de organizar 5 pessoas em 3 cadeiras =
5 · 4 · 3 = 60
O exemplo acima é um caso típico de arranjo simples. Sua fórmula é dada a seguir:
n!
A(n, p) = (n - p) !
Lembre-se de que pretendemos posicionar “n” elementos em “p” posições (p sendo menor
que n), e onde a ordem dos elementos diferencia uma possibilidade da outra.
Observe a resolução do nosso exemplo usando a fórmula:
A(5, 3) =
5! 5!
(5 - 3) !
=
2!
= 5·4·3·2·1
2·1
= 60
Uma outra informação muito importante é que nos problemas envolvendo arranjo sim-
ples a ordem dos elementos importa, ou seja, a ordem é diferente de uma possibilidade para
outra. Vamos supor que as 5 pessoas sejam: Ana, Bianca, Clara, Daniele e Esmeralda. Agora
observe uma maneira de posicionar as pessoas na praça:
CADEIRA 1ª 2ª 3ª
OCUPANTE Ana Bianca Clara
CADEIRA 1ª 2ª 3ª
OCUPANTE Clara Bianca Ana
MATEMÁTICA
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Para entendermos esse tema, vamos imaginar que queremos fazer uma salada de frutas e
precisamos usar 3 frutas das 4 que temos disponíveis: maçã, banana, mamão e morango. Cor-
tando as frutas maçã, banana e morango e depois colocando em um prato. Agora cortando as
frutas banana, morango e maçã para colocar em um outro prato.
Você percebeu que a ordem aqui não importou? É exatamente isso, a ordem não importa e
estamos diante de um problema de Combinação. Será preciso calcular quantas combinações
de 4 frutas, 3 a 3, é possível formar.
Para resolvermos é necessário usar a fórmula:
C(n, p) = (n - n!
p) !p!
4!
C(4, 3) =
(4 - 3) !3!
C(4, 3) = 4 · 3 · 2 · 1
1·3·2·1
C(4, 3) = 4
Dica
No arranjo a ordem importa.
Na combinação a ordem não importa.
Agora vamos treinar o que aprendemos na teoria com exercícios comentados de diversas
bancas. Vamos lá!
a) 6.
b) 10.
c) 12.
d) 18.
e) 20.
2. (IDECAN – 2016) Felipe é uma criança muito bagunceira e sempre espalha seus brinquedos
pela casa. Quando vai brincar na casa da sua avó, ele só pode levar 3 brinquedos. Felipe sem-
pre escolhe 1 carrinho, 1 boneco e 1 avião. Sabendo que Felipe tem 7 carrinhos, 5 bonecos e 4
aviões diferentes, quantas vezes Felipe pode visitar a sua avó sem levar o mesmo conjunto de
brinquedos já levados antes?
a) 100 vezes.
b) 115 vezes.
c) 130 vezes.
d) 140 vezes.
Perceba que Felipe tem 7 carrinhos para escolher 1, 5 bonecos para escolher 1 e 4 aviões para
escolher 1, queremos formar grupos de 3 brinquedos, sendo um de cada tipo. O total de pos-
sibilidades será dado por: 7 x 5 x 4 = 140 possibilidades (conjuntos de brinquedos diferentes).
Resposta: Letra D.
Resposta: Certo.
4. (IBFC – 2015) Paulo quer assistir um filme e tem disponível 5 filmes de terror, 6 filmes de aven-
tura e 3 filmes de romance. O total de possibilidades de Paulo assistir a um desses filmes é de:
a) 90.
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Quando estudamos o sistema de medidas, nos atentamos ao fato de que ele serve para
quantificar dimensões que podem ter uma variação gigantesca. Porém, existem as conver-
sões entre as unidades para uma melhor interpretação e leitura.
Medidas de Comprimento
A unidade principal tomada como referência é o metro. Além dele, temos outras seis uni-
dades diferentes que servem para medir dimensões maiores ou menores. A conversão de
unidades de comprimento segue potências de 10. Veja o esquema abaixo:
km hm dam m dm cm mm
(quilômetro) (hectômetro) (decâmetro) (metro) (decímetro) (centímetro) (milímetro)
Km hm dam m dm cm mm
A unidade principal tomada como referência é o metro quadrado. Além dele, temos outras
seis unidades diferentes que servem para medir dimensões maiores ou menores. A conver-
são de unidades de superfície segue potências de 100. Veja o esquema a seguir:
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A unidade principal tomada como referência é o metro cúbico. Além dele, temos outras
seis unidades diferentes que servem para medir dimensões maiores ou menores. A conver-
são de unidades de superfície segue potências de 1000. Veja o esquema a seguir
Veja, agora, algumas relações interessantes e que você precisa ter em mente para resolver
a diversas questões.
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Medindo intervalos de tempos temos (hora – minuto – segundo) que são os mais conheci-
dos. Veja como se faz a relação nessa unidade.
Para transformar de uma unidade maior para a unidade menor, multiplica-se por 60. Veja:
1 hora = 60 minutos
h = 4 x 60 = 240 minutos
Para transformar de uma unidade menor para a unidade maior, divide-se por 60. Veja:
Aqui vale fazer uma observação que os minutos e os segundos dos ângulos não são os mes-
mos do sistema (hora – minuto – segundo). Os nomes são semelhantes, mas os símbolos que
os indicam são diferentes, veja:
Medidas de Massa
As unidades a seguir são as mais utilizadas quando estamos trabalhando a massa de uma
matéria. Veja quais são:
z Tonelada (t);
z Quilograma (kg);
z Grama (g) e;
z Miligrama (mg).
Vamos tomar como base as relações a seguir para converter uma unidade em outra.
Observe:
Medidas de Temperatura
As conversões entre essas escalas termométricas são dadas pelas fórmulas a seguir:
TK = ToC + 273
250 = ToC + 273
ToC = 273 – 250
ToC = –23°
ToC / 5 = (ToF-32) / 9
85/5 = (ToF-32) / 9
17 = (ToF-32) / 9
17 × 9 = ToF-32
153 + 32 = ToF
MATEMÁTICA
ToF = 185°
Veja, agora, algumas relações que você precisar ter em mente para resolver diversas
questões:
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RAZÕES E PROPORÇÕES
2
5
2 4
=
3 6
Ou podemos representar por 2 ÷ 3 = 4 ÷ 6 (Lê-se 2 está para 3 assim como 4 está para 6).
Os problemas mais comuns que envolvem razão e proporção é quando se aplica uma
variável qualquer dentro da proporcionalidade e se deseja saber o valor dela. Veja o exemplo:
2 x
= ou 2 ÷ 3 = x ÷ 6
3 6
3·X=2.6
3X = 12
X = 12/3
X=4
Lembre-se de que a maioria dos problemas envolvendo esse tema são resolvidos utilizan-
do essa propriedade fundamental. Porém, algumas questões acabam sendo um pouco mais
complexas e pode ser útil conhecer algumas propriedades para facilitar. Vamos a elas.
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z Somas Externas
a c a+c
= =
b d b+d
C D
=
3 2
C D C+D
3
=
2
= 3+2
Perceba que C + D = 10.000 (as partes somadas), então podemos substituir na proporção:
C D C+D
3
=
2
= = 10.000 = 2.000
3+2 5
C
3
= 2.000
C = 2000 x 3
C = 6.000 (esse é o valor de Carlos)
D
= 2.000
2
D = 2.000 x 2
D = 4.000 (esse é o valor de Diego)
MATEMÁTICA
z Somas Internas
a c a+b +
= = = c d
b d b d
29
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a c a+b +
= = = c d
b d a c
Vejamos um exemplo:
x 2
=
-
14 x 5
x + 14 - x 2+5
x
= 2
14 7
=
x 2
7 . x = 2 · 14
x = 14 · 2 = 4
7
Importante!
Vale lembrar que essa propriedade também serve para subtrações internas.
a c a + 2b c + 2d
b
=
d
=
b
= d
A B
=
2 3
2A + 3B = 13.000
Agora, multiplicando em cima e embaixo de um lado por 2 e do outro lado por 3, temos:
2A 3B
=
4 9
30
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2A 3B 2A + 3B
= =
4 9 4+9
2A 3B 2A + 3B
= = = 13.000 = 1.000
4 9 4+9 13
Logo,
2A
= 1.000
4
2A = 4 x 1.000
2A = 4.000
A = 2.000
3B
= 1.000
9
3B = 9 × 1.000
3B = 9.000
B = 3.000
Sendo assim, os funcionários com 2 anos de casa receberão R$2.000 de bônus. Já os funcio-
nários com 3 anos de casa receberão R$3.000 de bônus.
O total pago pela empresa será:
DIVISÃO PROPORCIONAL
Diretamente Proporcional
Um dos tópicos mais comuns em questões de prova é “dividir uma determinada quantia
em partes proporcionais a determinados números. Vejamos um exemplo para entendermos
melhor como esse assunto é cobrado:
Exemplo:
MATEMÁTICA
A quantia de 900 mil reais deve ser dividida em partes proporcionais aos números 4, 5 e 6.
A menor dessas partes corresponde a:
Primeiro vamos chamar de X, Y e Z as partes proporcionais, respectivamente a 4, 5 e 6.
Sendo assim, X é proporcional a 4, Y é proporcional a 5 e Z é proporcional a 6, ou seja, pode-
mos representar na forma de razão. Veja:
31
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X+Y+Z 900.000
4+5+6 15
= 60.000
X
4
= 60.000
X = 60.000 x 4
X = 240.000
Inversamente Proporcional
É um tipo de questão menos recorrente, mas não menos importante. Consiste em distri-
buir uma quantia X a três pessoas, de modo que cada uma receba um quinhão inversamente
proporcional a três números. Vejamos um exemplo:
Exemplo:
Suponha que queiramos dividir 740 mil em partes inversamente proporcionais a 4, 5 e 6.
Vamos chamar de X as quantias que devem ser distribuídas inversamente proporcionais
a 4, 5 e 6, respectivamente. Devemos somar as razões e igualar ao total que dever ser distri-
buído para facilitar o nosso cálculo, veja:
X
+ X + X = 740.000
4 5 6
Agora vamos precisar tirar o M.M.C (mínimo múltiplo comum) entre os denominadores
para resolvermos a fração.
4–5–6|2
2–5–3|2
1–5–3|3
1–5–1|5
1 – 1 – 1 | 2 x 2 x 3 x 5 = 60
15x 12x
+ + 10x
60 60 60 = 740.000
37x
= 740.000
60
X = 1.200.000
32
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x
= 1.200.000 = 300.000
4 4
x 1.200.000
5
= 5
= 240.000
x
= 1.200.000 = 200.000
6 6
DIRETAMENTE
+ / + OU - / -
PROPORCIONAL
PROPORCIONAL + / - OU - / +
MATEMÁTICA
33
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INVERSAMENTE
Multiplica na horizontal
PROPORCIONAL
z Um muro de 12 metros foi construído utilizando 2.160 tijolos. Caso queira construir um
muro de 30 metros nas mesmas condições do anterior, quantos tijolos serão necessários?
30 m -------- X (tijolos)
Veja que de 12m para 30m tivemos um aumento (+) e que para fazermos um muro maior
vamos precisar de mais tijolos, ou seja, também deverá ser aumentado (+). Logo, as grande-
zas são diretamente proporcionais e vamos resolver multiplicando cruzado. Observe:
30 m -------- X (tijolos)
12 · X = 30 . 2160
12X = 64800
X = 5400 tijolos
Veja que de 5 (prof.) para 30 (prof.) tivemos um aumento (+), mas, como agora estamos
com uma equipe maior, o trabalho será realizado de forma mais rápida. Logo, a quantidade
de dias deverá diminuir (-). Desta forma, as grandezas são inversamente proporcionais e
vamos resolver multiplicando na horizontal. Observe:
5 (prof.) 12 (dias)
34
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A regra de três composta envolve mais de duas variáveis. As análises sobre se as grandezas
são diretamente e inversamente proporcionais devem ser feitas cautelosamente levando em
conta alguns princípios:
Vamos analisar alguns exemplos e ver na prática como isso tudo funciona:
Da mesma forma que na regra de três simples, vamos montar a relação entre as grandezas
e analisar cada uma delas isoladamente duas a duas.
40 ? ?
= ·
X ? ?
Perceba que de 6 impressoras para 3 impressoras o valor diminui (-) e que o tempo irá
aumentar (+), pois agora teremos menos impressoras para realizar a tarefa. Logo, as grande-
zas são inversas e devemos inverter a razão.
40 3 ?
= ·
X 6 ? 35
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Perceba que de 1000 panfletos para 2000 panfletos o valor aumenta (+) e que o tempo tam-
bém irá aumentar (+). Logo, as grandezas são diretas e devemos manter a razão.
40 3 1000
= ·
X 6 2000
40 3000
X
= 12000
3X = 40 · 12
3X = 480
X = 160
Um texto ocupa 6 páginas de 45 linhas cada uma, com 80 letras (ou espaços) em cada
linha. Para torná-lo mais legível, diminui-se para 30 o número de linhas por página e
para 40 o número de letras (ou espaços) por linha. Considerando as novas condições,
determine o número de páginas ocupadas.
Já aprendemos o passo a passo no exemplo anterior. Aqui vamos resolver de maneira mais
rápida.
Perceba que de 45 linhas para 30 linhas o valor diminui (-) e que o número de páginas irá
aumentar (+). Logo, as grandezas são inversas e devemos inverter a razão.
6 30 ?
= ·
X 45 ?
36
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Veja que de 80 letras para 40 letras o valor diminui ( - ) e que o número de páginas irá
aumentar ( + ). Logo, as grandezas são inversas e devemos inverter a razão.
6 30 40
X
=
45
· 80
6 2 1
= ·
X 3 2
6 2
=
X 6
2X = 36
X = 18
O número de páginas a serem ocupadas pelo texto respeitando as novas condições é igual
a 18.
PORCENTAGENS
A porcentagem é uma medida de razão com base 100. Ou seja, corresponde a uma fração
cujo denominador é 100. Vamos observar alguns exemplos e notar como podemos represen-
tar um número porcentual.
30% = 30 = 0,3 = 3
100 10
25 x 100 = 2500%
0,35 x 100 = 35%
0,586 x 100 = 58,6%
37
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A porcentagem traz uma relação entre uma parte e um todo. Quando dizemos 10% de
1000, o 1000 corresponde ao todo. Já o 10% corresponde à fração do todo que estamos especi-
ficando. Para descobrir a quanto isso corresponde, basta multiplicar 10% por 1000.
Dessa maneira, 1000 é todo, enquanto 100 é a parte que corresponde a 10% de 1000.
Dica
Quando o todo varia, a porcentagem também varia!
Veja um exemplo:
Roberto assistiu 2 aulas de Matemática Financeira. Sabendo que o curso que ele comprou
possui um total de 8 aulas, qual é o percentual de aulas já assistidas por Roberto?
O todo de aulas é 8. Para descobrir o percentual, devemos dividir a parte pelo todo e obter
uma fração.
2 1
=
8 4
1 × 100 = 25%
4
Dica
A avaliação do crescimento ou da redução percentual deve ser feita sempre em relação
ao valor inicial da grandeza.
38
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- -
Variação percentual = Final Inicial = 180 200 = – 20 = - 0,10
Inicial 200 200
Como o resultado foi negativo, podemos afirmar que houve uma redução percentual de
10% nas aulas ainda não assistidas por Juliano. O enunciado está errado ao afirmar que essa
redução foi de 20%.
LÓGICA PROPOSICIONAL
VALORES LÓGICOS
Na lógica temos apenas dois valores lógicos – verdadeiro ou falso. Quando temos uma
declaração verdadeira, o seu valor lógico é Verdade (V) e quando é falsa, dizemos que seu
valor lógico é Falso (F).
Vamos começar nosso estudo falando sobre o que é uma proposição lógica. Observe a frase
a seguir:
Ex.: Paula vai à praia.
Para saber se temos ou não uma proposição, precisamos de três requisitos fundamentais:
Tendo isso em vista, podemos afirmar claramente que a frase “Paula vai à praia” é uma
MATEMÁTICA
proposição lógica, pois temos a presença de um verbo (ir), uma informação completa (temos
o sujeito claro na oração) e podemos afirmar se é verdade ou falsa.
Importante!
Proposição Lógica é uma oração declarativa que admite apenas um valor lógico: V ou F.
39
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Verdadeira
Sentença
Ou Sentido
Declarativa
completo
Falsa
Obrigatório
Verbo
Toda proposição pode ser representada simbolicamente pelas letras do alfabeto, veja no
exemplo:
Uma ordem não pode ser classificada como verdadeira ou falsa. Muito cuidado com esse
tipo de oração, pois pode ser facilmente confundida com uma proposição lógica.
Não são proposições – perguntas, exclamações e ordens.
Temos um outro caso menos cobrado em provas, mas que também não é proposição lógi-
ca, sendo o paradoxo. Para ficar mais claro, veja o exemplo a seguir:
Ex.: Esta frase é uma mentira.
Quando atribuímos um valor de verdade para a frase, então na verdade, ele mentiu, uma
vez que a própria frase já diz isso, e se atribuirmos o valor falso, então a frase é verdade, pois
ela diz ser uma mentira e já sabemos que isso é falso.
40
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SENTENÇA ABERTA
Dizemos que uma sentença é aberta quando não conseguimos ter a informação completa
que a oração nos mostra. Veja o exemplo a seguir:
Ex.: Ele é o melhor cantor de rock.
Perceba que há presença do verbo e que conseguimos parcialmente entender o que a frase
quer dizer. Todavia, logo surge a pergunta: Ele quem? Aqui nossa informação não consegue
ser completa e por isso temos mais um caso que não é proposição lógica. Observe outros
exemplos:
X + 5 = 10
5+5
X – Y = 20
Todos os exemplos acima são sentenças abertas, então podemos resumir da seguinte
forma:
As variáveis: Ele, aquele ou variáveis matemáticas (X ou Y) tornam a sentença aberta.
Sempre será uma proposição lógica na escrita matemática e podemos notar que há verbos
nos casos a seguir:
z = (é igual);
z ≠ (é diferente);
z > (é maior);
z < (é menor);
z ≥ (é maior ou igual);
z ≤ (é menor ou igual);
Sentenças Interrogativas(?)
Sentenças Abertas
Paradoxo
41
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É fundamental que você conheça três princípios para deixarmos tudo alinhado com as
proposições lógicas. Veja:
z Princípio do terceiro excluído: uma proposição deve ser Verdadeira ou Falsa, não haven-
do outra possibilidade. Não é possível que uma proposição seja “quase verdadeira” ou
“quase falsa”;
z Princípio da não contradição: dizemos que uma mesma proposição não pode ser, ao
mesmo tempo, verdadeira e falsa;
z Princípio da Identidade: cada ser é único, ou seja, uma proposição não assume o signifi-
cado de outra proposição lógica.
PROPOSIÇÕES COMPOSTAS
Temos proposições compostas quando há duas ou mais proposições simples ligadas por
meio dos conectivos lógicos. Veja os exemplos:
Cada conectivo tem sua representação simbólica e sua nomenclatura. Veja a relação de
conectivos:
Exemplos:
z Na linguagem natural:
z Na linguagem simbólica:
p ^ q;
42
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Agora que conhecemos os conectivos lógicos, vamos ver algumas camuflagens dos opera-
dores lógicos que podem aparecer na prova. Veja:
P→Q
P = antecedente
Q = consequente
TABELA VERDADE
Trata-se de uma tabela na qual conseguimos apresentar todos os valores lógicos possíveis
de uma proposição.
Neste momento, vamos aprender a construir tabelas verdade para proposições compostas.
43
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P Q PVQ
z 3º passo: dispor os valores “V” e “F” na primeira coluna fazendo o agrupamento pela
metade do número de linhas da tabela.
P Q PVQ
V
V
F
F
P Q PVQ
V V
V F
F V
F F
Pronto! A nossa tabela já está montada, agora precisamos aprender qual o resultado que
teremos quando combinamos os valores lógicos usando os conectivos lógicos.
Número de linhas da tabela verdade:
2n = 2proposições (onde n é o número de proposições).
Bom! Vamos caminhar mais um pouco e aprender todas as combinações lógicas possíveis
para cada conectivo lógico.
Negação (~P)
Uma proposição, quando negada, recebe valores lógicos opostos ao da proposição original.
O símbolo que iremos utilizar é ¬ p ou ~p.
P ~P
V F
F V
44
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P ~P ~(~P)
V F V
F V F
Só teremos uma resposta verdadeira quando todos os valores lógicos envolvidos forem
verdadeiros.
P Q P^Q
V V V
V F F
F V F
F F F
Teremos resposta verdadeira quando, pelo menos, um dos valores lógicos envolvidos for
verdadeiro.
P Q PVQ
V V V
V F V
F V V
F F F
P Q PVQ
V V F
V F V
F V V
F F F
MATEMÁTICA
45
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Especialmente nesse caso, vamos aprender quando teremos o resultado falso, pois o conec-
tivo condicional só tem uma possibilidade de tal ocorrência Somente teremos resposta falsa
quando o valor lógico do antecedente for verdadeiro e o consequente falso.
P Q P→Q
V V V
V F F
F V V
F F V
VF=F
TAUTOLOGIA
P ~P P V ~P
V F V
F V V
CONTRADIÇÃO
P ~P P ^ (~P)
V F F
F V F
CONTINGÊNCIA
Sempre que uma proposição composta recebe valores lógicos falsos e verdadeiros, inde-
pendentemente dos valores lógicos das proposições simples componentes, dizemos que a
proposição em questão é uma contingência. Ou seja, é quando a tabela verdade apresenta,
ao mesmo tempo, alguns valores verdadeiros e alguns falsos.
Exemplo: A proposição [P ^ (~Q)] v (P→~Q)] é uma contingência, conforme a tabela verdade.
CONECTIVOS LÓGICOS
Conceito
Os conectivos lógicos ou operadores lógicos, como também podem ser chamados, servem
para ligar duas ou mais proposições simples e formar, assim, proposições compostas.
Temos 05 (cinco) operadores lógicos no total e cada um tem sua nomenclatura e represen-
tação simbólica. Veja a tabela abaixo:
Tabela de Conectivos
ou Disjunção v p ou q
ou...ou Disjunção exclusiva v Ou p ou q
Condicional
se...,então → Se p, então q
(implicação)
Bicondicional
se e somente se ⃡ p se e somente se q
(bi-implicação)
47
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Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
z Negação: uma proposição quando negada, recebe valores lógicos opostos dos valores lógi-
cos da proposição original. O símbolo que iremos utilizar é ¬p ou ~p.
Exemplos:
p: O gato é amarelo;
~p: O gato não é amarelo;
q: Raciocínio Lógico é difícil;
~q: É falso que raciocínio lógico é difícil;
r: Maria chegou tarde em casa ontem;
48 ~r: Não é verdade que Maria chegou tarde em casa ontem.
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Agora que já fomos apresentados aos conectivos lógicos, vamos ver algumas “camufla-
gens” dos operadores lógicos que podem aparecer na prova. Veja:
z Conectivo “Se então” usando “Desde que, Caso, Basta, Quem, Todos, Qualquer, Toda
vez que”
Exemplos:
Dica
Na condicional a 1° proposição é o termo antecedente e a 2° é o termo consequente.
PQ
P = antecedente
Q = consequente
NOÇÕES DE CONJUNTOS
MATEMÁTICA
Podemos afirmar que no interior do círculo há todos os elementos que pertencem (com-
põem) ao conjunto X, já na parte externa do círculo estão todos os elementos que não fazem
parte de X, ou seja, “y” não pertence ao conjunto X.
No gráfico acima podemos dizer que o elemento “x” pertence ao conjunto X e o elemento
“y” não pertence.
Matematicamente, usamos o símbolo Є para indicar essa relação de pertinência. Isto é: x Є
X, já o elemento “y” não pertence ao conjunto X, onde usamos o símbolo ∉ para essa relação
de não pertinência. Matematicamente:
y ∉ X.
Complemento de um Conjunto
Uma outra situação é quando temos dois conjuntos (X e Y), podemos representar da seguin-
te forma, no geral:
X Y
a b c
z O elemento “a” pertence apenas ao conjunto X, pois ele está numa região que não tem
contato com o conjunto Y;
z O elemento “c” faz parte somente ao conjunto Y;
50
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z O elemento “d” não faz parte de nenhum dos dois conjuntos. Logo, podemos dizer que
“d” não pertence à União entre os conjuntos X e Y. A união é a junção das regiões dos dois
conjuntos e é representada simbolicamente por X ∪ Y. Assim, d ∉ (X ∪ Y) – o elemento “d”
não pertence à união entre os conjuntos X e Y.
X Y
X = {2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}
Y = {5, 6, 7, 9, 10}
X = {2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}
Y = {5, 6, 7, 9, 10}
Y – X = {9, 10}
MATEMÁTICA
X = {2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}
Y = {5, 6, 7, 9, 10}
X ∩ Y = {5, 6, 7} 51
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X = {2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}
Y = {5, 6, 7, 9, 10}
X ∪ Y = {2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10}
Perceba que realmente X ∩ Y = Y. Quando temos a situação acima, podemos dizer que o
conjunto Y está contido no conjunto X, representado matematicamente por Y ⊂ X. Ou pode-
mos dizer, ainda, que o conjunto X contém o conjunto Y, representado matematicamente
por X ⊃ Y.
Importante!
Entenda a diferença:
● Falamos que um elemento pertence ou não pertence a um conjunto;
● Falamos que um conjunto está contido ou não está contido em outro conjunto.
A = {∀ x Є Z | x ≥ 0}
B = {∃ x Є Z | x > 5}
Diagrama de VENN
Vamos entender como se resolve questões que envolvem Operações com Conjuntos
se relacionando. Acompanhe os exemplos a seguir e a maneira como desenvolvemos suas
resoluções:
MATEMÁTICA
53
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Vamos à resolução:
z Identifique os conjuntos;
z Represente em forma de diagramas:
Matemática Português
z Preencha as informações de dentro para fora (da interseção para as demais informações):
Matemática Português
10
20 – 10 = 10 10 30 – 10 = 20
Total = X
54
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20 – 10 = 10 10 30 – 10 = 20
10+10+20+5 = X
X = 45 alunos é o total dessa sala.
Também seria possível resolver esse tipo de questão usando a seguinte fórmula:
Esta fórmula nos diz que o número de elementos da União entre os conjuntos X e Y (X ∪ Y)
é dado pelo número de elementos de X, somado ao número de elementos de Y, subtraído do
número de elementos da interseção (X ∩ Y). Aplicando no exemplo, temos:
Matemática (M)
Português (p)
n(M ∪ P) = 20 + 30 – 10
n(M ∪ P) = 40
Temos 40 alunos que gostam de Matemática ou Português (aqui já está incluso quem gosta
MATEMÁTICA
das duas matérias). Para finalizar a resolução, devemos apenas somar os 5 alunos que não
gostam das duas matérias. Assim, 40 + 5 = 45 alunos no total dessa sala.
Assim como nos problemas com 2 conjuntos, quando nós tivermos 3 conjuntos será possí-
vel resolver o problema por meio de Diagramas de Venn ou por meio de fórmula. Acompanhe
a resolução do exemplo:
55
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z Identifique os conjuntos;
z Represente em forma de diagramas;
z Preencha as informações de dentro para fora (da interseção para as demais informações);
z Preencha as demais informações no diagrama;
z Some todas as regiões e iguale ao total de elementos envolvidos.
Vamos à resolução:
z Identifique os conjuntos;
z Represente em forma de diagramas:
André Bernardo
Carol
z Preencha as informações de dentro para fora (da interseção para as demais informações):
André Bernardo
10
Carol
0 12 0
10
9 4
0 Carol
Colocamos o número 10 bem no centro, pois sabemos que os três gostaram de dez músicas,
depois preenchemos com as demais informações:
z 12 músicas que somente André e Bernardo gostaram (na interseção entre os 2 apenas);
z 9 que somente André e Carol gostaram;
z 4 que somente Bernardo e Carol gostaram;
z 6 músicas que ninguém gostou (de fora dos três conjuntos).
z Os “zeros” representam o fato de que não houve música que somente um deles tenha
gostado.
Total = X
6+0+12+10+9+0+4+0=X
X = 41 músicas
Questões com três conjuntos podem ser resolvidas usando a seguinte fórmula:
Traduzindo a fórmula:
Total de elementos da união = soma dos conjuntos – interseções dois a dois + interseção
dos três.
MATEMÁTICA
57
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FUNÇÃO
Quando temos a relação entre elementos de dois conjuntos, sendo que cada elemento de
um conjunto tenha ligação com somente um outro elemento do outro conjunto, dizemos que
é uma função. Para ficar mais fácil de entender esse conceito, veja o exemplo abaixo:
Note que o conjunto A tem todos os seus elementos ligados apenas em um único elemen-
to do conjunto B, então, dizemos que é uma função. Já o conjunto C, além de não ter todos
os seus elementos sendo ligados ao único elemento de D, ainda tem o “elemento 3” sendo
relacionado a mais de um elemento do conjunto D. Então, não há relação de função nessa
situação.
Veremos alguns pontos que você precisa saber identificar em uma função:
z Domínio da função (D): é o conjunto em que a função é definida, ou seja, contém todos
os elementos que serão ligados aos elementos de outros conjuntos (olhando para o nosso
exemplo – de onde saem as setas), trata-se do conjunto A apenas, pois o conjunto C não é
uma função;
z Contradomínio da função (CD): é o conjunto onde se encontram todos os elementos que
poderão ser ligados aos elementos do Domínio. Neste caso, trata-se do conjunto B somente,
pois, como já vimos, o conjunto D não é uma função;
z Imagem da função (I): é formado apenas pelos valores do contradomínio efetivamente
ligados a algum elemento do Domínio.
A B
2 4
4 8
6 16
8 20
58
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Dica
Função: relação de cada elemento do Domínio com apenas um único elemento do
Contradomínio.
z Função Injetora: se cada elemento do conjunto imagem estiver ligado a um único elemen-
to do Domínio, a função é chamada injetora. Ex.:
A B
2 4
4 8
6 16
8 20
O conjunto imagem é I = {4, 8, 16, 20}. Vemos que cada elemento da imagem está ligado a
apenas um elemento do Domínio A;
A B
2 4
4 8
6 12
10 20
12 24
A B
2 4
MATEMÁTICA
4 8
6 16
8 20
59
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Veja a função do tipo f(x) = ax + b. Chamaremos de função de primeiro grau, onde a = coe-
ficiente angular e b = coeficiente linear. Esta função também é chamada de função linear ou
então de função afim. O gráfico dessa função é uma reta.
O coeficiente angular dá a inclinação da reta. Se a > 0, a reta será crescente e se a < 0 a reta,
decrescente. Já o coeficiente linear, indica em que ponto a da reta do gráfico cruza o eixo das
ordenadas (eixo y, ou eixo f(x)). Vejamos um exemplo:
Seja f(x) = -3x + 5, então, temos:
f(x) = 2x +3
f(-1) = 2(-1) +3 = 1 Temos (x,y) = (-1,1)
f(0) = 2.0 +3 = 3 Temos (x,y) = (0,3)
f(1) = 2.1 +3 = 5 Temos (x,y) = (1,5)
f(2) = 2.2 +3 = 7 Temos (x,y) = (2,7)
10
E
6
D
4
C
2
B
x
-6 -4 -2 0 2 4 6 8
-2
-4
-6
60
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Para tirar a raiz de uma função do 1° grau, basta igualar a zero. Veja:
f(x) = 2x +3
2x +3 = 0
2x = -3
x = -3/2
Isso significa que x = -3/2 deixa a função com a imagem igual a zero. Veja:
f(-3/2) = 2x +3
f(-3/2) = 2(-3/2) +3
f(-3/2) = -3 +3 = 0
As funções de segundo grau são representadas por f(x) = ax2 + bx + c, ou seja, são aquelas
em que as funções de variável x aparecem elevada ao quadrado. Sabemos, então, o seguinte:
Que a, b e c são os coeficientes da equação.
As funções de segundo grau têm 2 raízes, isto é, existem 2 valores de x que tornam a igual-
dade verdadeira.
Vamos achar as raízes por meio da fórmula de bhaskara. Basta identificar os coeficientes
a, b e c e colocá-los na seguinte expressão:
2
b ! b - 4ac
x= -
2a
Veja o sinal ± presente na expressão acima. É ele que permitirá obtermos dois valores para
as raízes, um valor utilizando o sinal positivo (+) e outro valor utilizando o sinal negativo (-).
MATEMÁTICA
x2 - 3x + 2 = 0
Identificando os valores de a, b e c:
61
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Substituindo na fórmula:
2
b ! b - 4ac
x= -
2a
- (3) ± √(-3)2 - 4 ×1 ×2
x=
2×1
3! 9-8
x=
2
3!1
x= 2
3+1
x1 = =2
2
-
x2 = 3 1 = 1
2
Δ = b2 - 4ac
-b ! D
x= 2a
f(x) = x2 - 3x + 2;
f(-2) = (-2)2 – 3(-2) + 2 = 12;
f(-1) = (-1)2 - 3(-1) + 2 = 6;
f(0) = (0)2 - 3(0) + 2 = 2;
f(1) = 12 – 3.1 + 2 = 0;
f(2) = 22 – 3.2 + 2 = 0;
f(3) = 32 – 3.3 + 2 = 2;
f(4) = 42 – 3.4 + 2 = 6;
62
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12
10
0
-2 -1 0 1 2 3 4 5
x
Aqui vale ressaltar que quando “a < 0”, a parábola tem concavidade para baixo, ou seja,
a função terá um ponto máximo que chamamos de “vértice”. Já quando “a > 0”, teremos a
concavidade para cima e um ponto mínimo, também chamado de vértice da função.
a>0 a<0
Resumindo os tipos de gráficos olhando para o valor de “a” e para o discriminante, temos:
a>0eΔ<0 a<0eΔ<0
a>0eΔ=0 a<0eΔ=0
x
a>0eΔ>0 a<0eΔ>0
x
x
O ponto de máximo ou mínimo da função de segundo grau é chamado de vértice (xv, yv).
Para calcularmos as coordenadas dele, basta saber que:
XV - b
2a
63
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No gráfico fica:
V
yV
0 XV 0
x xV x
yV
V
FUNÇÕES EXPONENCIAIS
A função f(x) = 2x é uma função exponencial. Perceba que a variável x encontra-se no expoente. De modo geral,
representamos as funções exponenciais assim f(x) = ax. O coeficiente “a” precisa ser maior do que zero, e também
diferente de 1. A função é crescente se a > 1. Já se 0 < a < 1, a função é decrescente.
Além disso, a função exponencial tem domínio no conjunto dos números reais (R) e contra-
domínio no conjunto dos números reais positivos, ou seja, f: R → R+*. Observe os gráficos das
funções f(x) = 2x (crescente) e de g(x) = 0,5x (decrescente):
f(x) g(x)
3
1
-5 -3 -1 -1 1 3 5
-3
-5
FUNÇÕES LOGARÍTMICAS
z Logb 1 = 0, porque b0 = 1;
z Logb b = 1, porque b1 = b;
z Logb bk = K, porque bK = bK;
z bLogbM = M;
64 z Loga (b · c) = logab + logac;
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A função f(x) = log5(x) é um exemplo de função logarítmica. Veja que nela a variável x
encontra-se dentro do operador logaritmo. De maneira geral, podemos representá-las da
seguinte forma f(x) = loga(x). Assim, como nas exponenciais, o coeficiente “a” precisa ser posi-
tivo (a > 0) e diferente de 1.
O domínio é formado apenas pelos números reais positivos, pois não há logaritmo de
número negativo. Por sua vez, o contradomínio é o conjunto dos números reais, ou seja,
temos uma função do tipo f: R+* → R.
Se a > 1, a função é crescente, já se 0 < a < 1, a função é decrescente. Como exemplo, veja os
gráficos de f(x) = log2x e de g(x) = log0,5x:
f(x) g(x)
3
1
-5 -3 -1 -1 1 3 5
-3
-5
MATRIZES
MATRIZES
Matrizes podem ser definidas da seguinte maneira: sejam dois números naturais m e n
diferentes de zero, denominamos matriz de ordem m por n (indica-se m x n) qualquer
tabela M formada por números pertencentes ao conjunto dos reais, sendo esses números
distribuídos em m linhas e n colunas.
Exemplos:
A= > H
-2 1 0
2 4 3
MATEMÁTICA
B= = G
0 -1
3 5
Toda matriz m · n tem os seus elementos representados por (aij), onde i representa a linha
e j a coluna em que o elemento está localizado.
Exemplo:
A= e o
a11 a12
a21 a22
{
(lê - se a um um) elemento que está na 1ª linha
a11
e 1ª coluna.
(lê - se a um dois) elemento que está na 1ª linha
a12
e 2ª coluna.
(lê - se a um um) elemento que está na 2ª linha
a21
e 1ª coluna.
(lê - se a um um) elemento que está na 2ª linha
a22
e 2ª coluna.
Observação: Uma matriz M de ordem m ⨉ n também pode ser indicada por M = (aij) ou M
= (aij) m ⨉ n.
TIPOS DE MATRIZES
Matriz Linha
É toda matriz do tipo 1 ⨉ n, ou seja, é uma matriz que possui apenas uma linha.
Exemplos:
C = [–3 4 1] é uma matriz linha de ordem 1·3
M = (–9 7 0 –√15) é uma matriz linha de ordem 1·4
Matriz Coluna
É toda matriz do tipo m ⨉ 1, ou seja, é uma matriz que possui apenas uma coluna.
Exemplos:
RS VW
SS - 2 WW
S1 W
A = SS 7 WW
SS 0 WW
SS WW
S- 17W
T X
66
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Matriz Nula
E= = G
0 0 0 0
0 0 0 0
N= e o
0 0
0 0
A= e o
2 -8
7 0
RS VW
SS - 7 4 2 WW
B = SS 2 3
9 0W WW
SS 2
S-5 - 1 22 W W
T X
uma matriz quadrada de ordem 3, estamos dizendo que essa matriz possui três linhas e três
colunas.
67
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A= e o
2 -8
7 0
É uma matriz quadrada de ordem 2, cuja diagonal principal é uma matriz composta pelos
elementos a11 = 2, e a22 = 0
Diagonal Secundária
A= e o
2 -8
7 0
É uma matriz quadrada de ordem 2, cuja diagonal secundária é composta pelos elementos
a12 = - 8, e a21 = 7
Matriz Diagonal
É a matriz em que todos os elementos que não pertencem à diagonal principal são iguais
a zero.
Exemplo:
–15 0 0
B= 0 1 0
0 0 – √7
É toda matriz quadrada em que os elementos da diagonal principal são iguais a 1. A matriz
identidade é representada pela letra maiúscula I, seguida da sua ordem, ou seja, In.
Exemplos:
I2 = = G
1 0
0 1
RS W V
SS1 0 0 0W
W
SS0 1 0 0W
WW
I4 = SS
SS0 0 1 0WWW
SS0 0 0 1W W
T X
IGUALDADE DE MATRIZES
Duas matrizes A = (aij)m ⨉ n e B = (bij)m ⨉ n serão iguais quando aij = bij para todo i ∈ {1,2, ∙∙∙ ,
m } e todo j ∈ {1,2, ∙∙∙ , n }. Portanto, para que duas matrizes sejam iguais, elas devem ser do
mesmo tipo e apresentar todos os elementos correspondentes iguais.
Exemplo:
[ 9 – 6]
Seja A = X 2 e B = 7 2 [ z y ],
A matriz A será igual à matriz B, se, e somente se, x = 7, y = – 6 e z = 9.
ADIÇÃO DE MATRIZES
z Associativa: (A + B) + C = A + (B + C)
z Comutativa: A + B = B + A
z Elemento Neutro: A + 0 = A, em que 0 é a matriz nula
z Elemento simétrico: A + (- A) = 0, em que -A é a matriz oposta de A.
69
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Dado um número k e uma matriz A = (aij)m ⨉ n, chama-se produto kA a matriz B = (bij)m ⨉ n tal
que bij = kaij, para todo i e todo j. Isso significa que multiplicar uma matriz A por um número
k é construir uma matriz B formada por todos os elementos de A multiplicados por k.
[ ][
4 –1 2 ∙ 4 2 ∙ (– 1)
2. 0 5 = 2 ∙ 0 2 ∙ 5
3 √2 2 ∙ 3 2 ∙ √2
8 –2
= 0 10
6 2 ∙ √2 ][ ]
Propriedades do Produto de um Número por uma Matriz
z a · (b · A) = (a · b) · A
z a · (A + B) = a . A + a · B
z (a + b) · A = a · A + b · A
z 1 · A = A
PRODUTO DE MATRIZES
[ ] [ ]
1 –2
2 4 2
∙ 0 5
–1 –3 5 4 0
2x3 3x2
[ ]
1
–2 ∙ [ 3 –5 4 0 ]
1x4
12
3x1
[ 1∙3 1 ∙ (– 5)
(– 2) ∙ 3 (– 2) ∙ (– 5)
12 ∙ 3 12 ∙ (– 5)
1∙4
(– 2) ∙ 4
12 ∙ 4
1∙0
(– 2) ∙ 0
12 ∙ 0
]
[ ]
3 –5 4 0
– 6 10 – 8 0
36 –60 48 0
3x4
z Associativa: (A · B) · C = A · (B · C)
z Distributiva à direita em relação à adição: (A + B) · C = A · C + B ·C
z Distributiva à esquerda: C · (A + B) = C· A + C · B
z (k · A) ·B = A · (k · B) = k · (A · B)
[ 01 00 ] ∙ [ 00 01 ] = [ 00 00 ]
MATRIZ TRANSPOSTA
Dada a matriz A = (aij)m ⨉ n, chamamos transposta de A a matriz At = (a´ji)n ⨉m tal que aji’ = aij
para todo i e todo j. Isso significa que as colunas de At são ordenadamente iguais às linhas de
A.
Exemplos:
Se A = > H
4 2 -1
2
5 7 5 2x3
Sua transposta é:
RS VW
SS 4 5 WW
A = SS2
t
7W W
SS 2 W W
S-1 5 W3x2
T X
Se B = [– 1 0 ⁵√19 – 6]1·4,
Sua transposta é:
RS V
SS - 1 WWW
MATEMÁTICA
SS 0 WW
Bt = SS5 WW
SS 19WW
SS - 6 WW
4x1
T X
71
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z P1) (At)t = A
z P2) (A + B)t = At + Bt
z P3) (k · A)t = k · At
z P4) (A ·B)t = Bt · At
MATRIZ SIMÉTRICA
Se C = [ –21 –31 ],
Sua transposta é
[
Ct = –21 –31 . ]
Portanto, a matriz C é simétrica, pois Ct = C.
MATRIZ ANTISSIMÉTRICA
[
Se D = –04 04 , ]
Sua transposta é
Dt = [ 04 –4
0 ].
Portanto, a matriz D é antissimétrica, pois Dt = -D.
MATRIZ INVERSA
Seja A uma matriz quadrada de ordem n. Dizemos que A é uma matriz invertível se existir
uma matriz A-1 tal que A · A-1 = A-1 · A = In, onde In é a matriz identidade de ordem n.
Observações: Se A não é invertível, dizemos que A é uma matriz singular.
Se A é invertível, então é única a matriz A-1.
Exemplos:
A matriz A = [ 1
2
3
7 ]
72
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[
A– 1 = –72 –13 ]
Pois
A ∙ A– 1 = [ 21 73 ] ∙ [ –72 –13 ]
[ 21 ∙∙ 77 ++ 37 ∙∙ (–(– 2)2) 21 ∙∙ (–(– 3)3) ++ 37 ∙∙ 11 ] = [ 01 01 ] = I
2
A∙A = [
1 ] [ 2 7 ]
–1 7 –3 ∙ 1 3
–2
A– 1 ∙ A = [ ac bd ] ∙ [ 02 31 ] = [ 01 01 ]
[ ac ∙∙ 22 ++ db ∙∙ 00 ac ∙∙ 11 ++ db ∙∙ 33 ] = [ 01 01 ]
{ a +2a3b= 1= 0
1 1
⇒a= eb=–
2 6
{ c +2c3d= 0= 1
1
⇒c=0ed=
3
Portanto,
> H
1
2
- 16
A =
-1
1
0 3
z (A-1)-1 = A
z (A · B)-1 = B-1 · A-1
MATEMÁTICA
z (At)-1 = (A-1)t
73
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Determinantes podem ser definidos do seguinte modo: considere o conjunto das matrizes
quadradas de elementos reais. Seja M uma matriz de ordem n desse conjunto. Denominamos
determinante da matriz M (e indicamos por det M) o número que associamos à matriz M,
operando seus elementos conforme a ordem dessa matriz.
Se M = , então:
det M = 2 ∙ 5 – [6 ∙ (– 1)· = 10 – (– 6) = 10 + 6 = 16
det M = a11 ∙ a22 ∙ a33 + a12 ∙ a23 ∙ a31 + a13 ∙ a21 ∙ a32 – a13 ∙ a22 ∙ a31 – a11 ∙ a23 ∙ a32 – a12 ∙ a21 ∙ a33
Tal processo é conhecido como Regra de Sarrus e é utilizado para o cálculo de determi-
nantes de ordem 3.
Vejamos agora um exemplo numérico:
RS V
SS1 2 1W
W W
Seja M = SS5 3 - 2W
WW
SS
2 4 - 1W
T X
74
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1 2 1 1 2
det M = 5 3 -2 5 3 =
2 4 -1 2 4
= 1 ∙ 3 ∙ (–1) + 2 ∙ (- 2) ∙ 2 + 1 ∙ 5 ∙ 4 - (1 ∙ 3 ∙ 2 + 1 ∙ (- 2) ∙ 4 + 2 ∙ 5 ∙ (-1)
1 2 1 1 2
det M = 5 3 -2 5 3 =
2 4 -1 2 4
= - 3 - 8 + 20 - (6 - 8 - 10) = 9 - (- 12) = 9 + 12 = 21
Portanto o det de M = 21
MENOR COMPLEMENTAR
Considere uma matriz M de ordem n ≥ 2. Seja aij um elemento de M. Definimos menor com-
plementar do elemento aij, e indicamos por Dij, como sendo o determinante da matriz que se
obtém suprimindo a linha i e a coluna j de M.
Exemplo:
RS V
SS1 -2 3 WWW
Seja M = SS1 -1 5W WW
SS
S2 4 - 2W W , então:
T X
D11 = - 1 5 = - 18,
4 -2
M=
[ 1
1
2
-2 3
-1 5
4 -2 ]
Calculando assim o determinante dos elementos restantes.
O raciocínio é análogo para os demais termos, portanto teremos:
2 4 -1 5
D32 = 1 3 = 2, D33 = 1 -2 =1
1 5 1 -1
75
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RS VW
SS1 -2 3W
WW
S
Seja M = SS1 -1 5W WW, então:
SS - 2W
2 4
T X
A11 = (- 1)1+1 ∙ D11 = (- 1)2 ∙ - 1 5 = 1 ∙ (- 18) = – 18
4 -2
RS V
SS1 3 4W
W
W
Seja M = SS5 2 - 3W
WW , então:
SS
1 4 2W
T X
1 3 4
5 2 -3
det M = 1 4 2 =
= a11 ∙ A11 + a12 ∙ A12 + a13 ∙ A13 = 1 ∙ (– 1)1+1 ∙ D11 + 3 ∙ (–1)1+2 ∙
D12 + 4 ∙ (– 1)1+3 ∙ D13 = 1 ∙ (– 1)2 ∙
2 -3 + 3 ∙ (– 1)3 ∙
4 2
5 -3 + 4 ∙ (– 1)4 ∙
1 2
5 2 =
1 4
Matriz Transposta
RS V
SS- 1 2 0W
W W
M = SS 3 4 - 6W
WW , o det M = - 10
SS
S2 1 - 2WW
T X
Logo,
RS V
SS- 1 3 2W
W W
Mt = SS 2 4 1WWW , e o det Mt = - 10
SS
S0 -6 - 2WW
T X
Fila Nula
Se os elementos de uma fila (linha ou coluna) qualquer de uma matriz M de ordem n forem
todos nulos, então det M = 0
Seja:
RS V
SS 3 - 1 4W
WW
M = SS 0 0 0W
WW , o det de M = 0
SS W
S- 3 5 2W
T X
MATEMÁTICA
RS V
SS4 - 1 6W
W W
M’ = SS4 5 0W
WW , o det de M’ = - 56
SS W
S2 -1 1W
T X
Ou seja, det M’ = 2 . det M, o det de M’ = - 56, ou seja, caso fosse multiplicada a primeira
coluna da matriz M por 2, o determinante da nova matriz M’ seria o dobro do det M.
RS VW
SS4 -1 3W
S WW
M’ = SS8 5 0W WW , o det M’ = - 56
SS
4 -1 1W
T X
Se A = e o , o det A = 14
4 -1
2 3
Seja M uma matriz de ordem n ≥ 2. Se trocarmos de posição duas filas paralelas, obteremos
uma nova matriz M’ tal que det M’ = - det M
Exemplo:
RS W V
SS 1 - 1 2W
W
Seja M = SS 0 3 4W
WW , o det M = 13
SS W
S- 3 5 1W
T X
RS V
SS- 1 1 2W
W W
M’ = SS 3 0 4W
WW o det M’ = - 13
SS W
S5 -3 1W
78 T X
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Se uma matriz M de ordem n ≥ 2 tem duas filas paralelas formadas por elementos respec-
tivamente iguais, então det M = 0.
Exemplo:
RS W V
SS- 1 0 2W
W
Seja M = SS 4 5 7W
WW , o det de M = 0
SS W
S- 1 0 2W
T X
Se uma matriz de ordem n ≥ 2 tem duas filas paralelas formadas por elementos respecti-
vamente proporcionais, então det M = 0.
Exemplo:
RS V
SS 1 2 6W
WW
Seja M = SS 3 -1 - 3W
WW , o det M = 0
SS
-2 4 12W
T X
Se uma matriz quadrada M, de ordem n, tem uma linha (ou coluna) que é combinação
linear de outras linhas (ou colunas), então det M = 0
Exemplos:
JK 1 - 2 - 1N
O
KK OO
Seja M = KK 3 4 7O
O, o det M = 0
KK- - 3O
O
5 2
L P
JK2 -3 NO
KK 5 OO
Seja N = KK1 4 0O OO , o det N = 0
KK
3 - 10 10 O
L P
Seja A = e o , o det A = 5
3 2
-1 1
B= e o , o det B = 3
-2 -7
1 2
1
det A–1 =
det A
Exemplo:
Seja:
RS V
SS0 3 - 1W
W
W
A = SS2 -4 3WWW , o det A = 19
SS
S1 2 - 3WW
T X
Logo,
1 1
det A–1 = =
det A 19
Matriz Triangular
RS V
SS- 3 0 0W
WW
A = SSS 1 2 0WWW
SS 4 -5 - 1WW
T X
80
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RS V
SS1 -2 7 W
W W
Seja B = SSS0 4 2WWW
SS0 0 - 3WW
T X
Como temos uma matriz triangular inferior, ou seja, todos os elementos acima da diagonal
principal são nulos, logo o determinante de B será dado pelo produto dos elementos da dia-
gonal principal da matriz B.
Portanto: det B = 1 · 4 · ( - 3) = - 12
SISTEMAS LINEARES
EQUAÇÃO LINEAR
Onde: a1, a2, a3, . . . , xn: são coeficientes reais, não todos nulos.
x1, x2, x3, . . . , xn: São as incógnitas.
c: é o termo independente.
Quando o termo independente é nulo, dizemos que a equação linear é homogênea.
Exemplos:
z 4x + 3y - z = - 1
z 2x - y = 3
z - 2x - y + 5z = 0 (Equação linear homogênea)
z x2 + y - z3 = 3
z xy - 5z = -7
z x - 2y + √z = 3
MATEMÁTICA
� Sistema linear:
Nesse caso, temos um sistema linear de duas incógnitas, sendo elas x e y. O 2 e o 1 são os
termos independentes desse sistema.
{
- 3x + 2y - z = - 1
x + y - 5z = 3
2x - 5y + 2z = 4
Nesse caso, temos um sistema linear de três incógnitas, sendo elas x, y e z. O -1, e o 4 são os
termos independentes desse sistema.
Um sistema linear de m equações com n incógnitas, indicado por m · n (lemos “m por n”),
pode ser representado por um conjunto de equações do tipo:
{
a11x1 + a12x2 + a13x3 + . . . + a1nxn = c1
a21x1 + a22x2 + a23x3 + . . . + a2nxn = c2
S a31x1 + a32x2 + a33x3 + . . . + a3nxn = c3
∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙
am1x1 + am2x2 + am3x3 + . . . + amnxn = cm
Note que, pela definição do produto de matrizes, o sistema linear genérico acima pode ser
escrito na forma matricial da seguinte maneira:
[ ][ ] [ ]
a11 a12 a13 ... a1n x1 c1
a21 a22 a23 ... a2n x2 c2
a31 a32 a33 ... a3n x3 = c3
∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙∙ ∙ ∙
am1 am2 am3 ... amn xn cn
Exemplos:
Escrevendo na forma matricial os dois exemplos anteriores, temos:
{ x4x+ -7yy == 21 ⇒ [ 1 ] ∙ [ y ] = [1 ]
4 -1 x 2
7
{ [ ][][ ]
- 3x + 2y - z = - 1 -3 2 -1 x -1
x + y - 5z = 3 ⇒ 1 1 -5 ∙ y = 3
2x - 5y + 2z = 4 2 -5 2 z 4
Seja uma sequência ou n-upla ordenada de números reais (a1, a2, a3, . . . , an), a qual será
solução de um sistema linear S, se for a solução de todas as equações lineares de S, ou seja:
82
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Exemplo:
{
x + 2y - 2z = - 5
2x - 3y + z = 9
3x - y + 3z = 8
O sistema acima admite como solução a tripla ordenada (1, -2, 1), pois substituindo essas
coordenadas em cada uma das equações lineares, temos:
{ {
(1) +2 (- 2) - 2 (1) = - 5 1-4-2=-5
2(1) - 3 (- 2) + (1) = 9 ⇒ 2+6+1=9
3+2+3=8
3(1) - (- 2) + 3(1) = 8
{ -5=-5
9 = 9 Todas as sentenças são verdadeiras.
8=8
Chamamos de sistema linear homogêneo aquele que possui todos os termos independen-
tes nulos, ou seja, iguais a zero.
Exemplo:
{
x + y + 2z = 0
3x + 4y - z = 0
2x + 3y - 3z = 0
Todo sistema linear homogêneo admite a solução nula (0, 0, ..., 0), chamada de solução tri-
vial. Além dessa um sistema linear homogêneo pode ter outras soluções.
MATEMÁTICA
Regra de Cramer
83
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a1 b1
D=
a2 b2
c1 b1
Dx =
c2 b2
É o determinante da matriz obtida por meio da troca dos coeficientes de x, pelos termos
independentes, na matriz incompleta.
a1 c1
Dy =
a2 c2
É o determinante da matriz obtida por meio da troca dos coeficientes de y, pelos termos
independentes, na matriz incompleta.
O exemplo acima é análogo para qualquer sistema linear n · n, portanto a regra de Cramer
pode ser aplicada para resolver qualquer sistema linear n · n, onde D ≠ 0. A solução será dada
pelas seguintes razões:
( X1 =
D1
D
,X2 =
D2
D
,X3 =
D3
D
, . . . , xn =
Dn
D )
Exemplos:
Vamos resolver os seguintes sistemas pela Regra de Cramer:
Portanto:
Dx 11 Dy 22
x= = = 1, y = = =2
D 11 D 11
84
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1 -2 1 0 -2 1
D = 2 1 - 3 = 10, Dx = - 5 1 - 3 = 10
4 -1 -1 -1 -1 -1
1 0 1 1 -2 0
Dy = 2 - 5 - 3 = 20, Dz = 2 1 - 5 = 30
4 -1 -1 4 -1 -1
Portanto:
Dx 10 Dy 20
x= = = 1, y = = =2
D 10 D 10
Dz 30
z= = =3
D 10
Determinado
Possível
Sistema Indeterminado
Impossível
Sistema Impossível
Um sistema será impossível (SI) quando o determinante D da matriz incompleta for igual
a zero (D = 0) e pelo menos um dos determinantes das incógnitas for diferente de zero.
Vamos classificar cada um dos sistemas lineares abaixo:
85
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D = 4 - 1 = 14
2 3
�
{ x + 2y - z = 1
2x - 3y + 4z = 2
3x - y + 3z = 3
1 2 -1
D= 2 -3 4 = 0,
3 -1 3
1 2 -1 1 1 -1 1 2 1
Dx = 2 - 3 4 = 0, Dy = 2 2 4 = 0, Dz = 2 - 3 2 = 0
3 -1 3 33 3 3 -1 3
�
{ - 2x + y - 3z = 0
x - y - 5z = 2
3x - 2y + 2z = - 3
-2 1 -3
D= 1 -1 -5 =0
3 -2 -2
0 1 -3
Dx = 2 - 1 - 5 = 40
-3 -2 -2
S1
{ x+y+z=3
0x + y + z = 2 , S2
0x + 0y + z = 1 { x+y+z-t=6
0x - y - 4z + 3t = - 13
0x + 0y + 12z - 6t = 20
86
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{ 2x - 3y + z = 9
x + 2y - 2z = - 5
3x - y + 3z = 8
Primeiramente vamos trocar de posição a linha 2 com a linha 1, para que a incógnita x que
possui o coeficiente 1 fique na primeira linha.
{ x + 2y - 2z = - 5
2x - 3y + z = 9
3x - y + 3z = 8
{ x + 2y - 2z = - 5
- 7y + 5z = 19
- 7y + 9z = 23
{ x + 2y - 2z = - 5
- 7y + 5z = 19
4z = 4
4z = 4
4
z=
4
z=1
MATEMÁTICA
Obtendo y na 2ª equação:
Como z = 1, vamos substituir o seu valor na 2ª equação e encontrar o y:
- 7y + 5z = 19
- 7y + 5(1) = 19
- 7y + 5 = 19
87
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y=-2
Obtendo x na 1º equação:
Como y = - 2 e z = 1, vamos substituir os seus valores na 1ª equação e encontrar o x:
x + 2y - 2z = - 5
x + 2 (- 2) - 2(1) = - 5
x-4-2=-5
x-6=-5
x=-5+6
x=1
[ ]
2 1 0
B= a b c é:
4+a 2+b c
a) 0
b) 2b - c
c) a + b + c
d) 6 + a + b + c
e) 2bc + c - a
A matriz B é uma matriz quadrada de ordem 3, para calcular os seus determinantes, vamos
utilizar a Regra de Sarrus:
2 1 0 2 1
a b c a b
4+a 2+b c 4+a 2+b
Vamos fazer o produto das diagonais principais, menos o produto das diagonais secundárias.
2 ∙ b ∙ c + 1 ∙ c ∙ (4 + a) + 0 ∙ a ∙ (2 + b) - [0 ∙ b ∙ (4 + a) + 2 ∙ c ∙ (2 + b) + 1 ∙ a ∙ c] = 2bc +4c + ac - [4c
+ 2bc + ac] = 2bc + 4c + ac - 4c - 2bc - ac = 0 Resposta: Letra A.
SEQUÊNCIAS
SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS
Esse tema é cobrado de uma maneira que pode parecer como também pode ser compli-
cado. Descobrir a lei de formação ou padrão da sequência é o seu principal objetivo, pois
nas questões sobre sequências/raciocínio sequencial, você será apresentado a um conjunto
de dados dispostos de acordo com alguma “regra” implícita, alguma lógica de formação. O
desafio é exatamente descobrir essa “regra” para, com isso, encontrar outros termos daquela
mesma sequência.
Veja o exemplo abaixo:
2, 4, 6, 8,...
A primeira pergunta que podemos fazer para achar a lei de formação é: os números estão
aumentando ou diminuindo?
Caso eles estejam aumentando, devemos tentar as operações de soma ou multiplicação
entre os termos. Veja no exemplo colocado acima: 2, 4, 6, 8,.. Do primeiro termo para o segun-
do, somamos o número dois e depois repetimos isso.
2+2=4
4+2=6
6+2=8
MATEMÁTICA
Logo, o nosso próximo termo será o número 10, pois 8+2 = 10.
Caso os números estejam diminuindo, você pode buscar uma lógica envolvendo subtra-
ções ou divisões entre os termos.
Agora, observe essa outra sequência:
89
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Qual é o seu próximo termo? Vários alunos tendem a dizer que o próximo termo é o 15,
mesmo tendo percebido que o 9 não está na sequência. A nossa tendência é relevar esse “pro-
bleminha” e marcar logo o valor 15. Muito cuidado! Como já disse, o padrão encontrado deve
ser capaz de explicar toda a sequência!
Nesse caso, estamos diante dos números primos! Sim, aqueles números que só podem ser
divididos por eles mesmos ou então pelo número 1. No caso, o próximo seria o 17, e não o 15.
A propósito, os próximos números primos são: 17, 19, 23, 29, 31, 37...
É bem comum aparecerem questões que envolvem uma sequência que tem mais de uma
lei de formação. Podemos ter 2 sequências que se alternam, como neste exemplo:
Se analisarmos mais minuciosamente, podemos dizer que temos uma sequência que, de
um número para outro, devemos somar 2 unidades e também podemos notar que temos a
sequência que, de um número para o outro, basta somar 5 unidades, elas estão em sequên-
cias numéricas alternadas. Veja:
1° Sequencia: 2, 4, 6, 8,...
2° Sequencia: 5, 10, 15, 20, ...
PROGRESSÃO ARITMÉTICA
Uma progressão aritmética é aquela em que os termos crescem, sendo adicionados a uma
razão constante, normalmente representada pela letra r.
{1,3,5,7,9,11,13, ...}
Veja que 1+2=3, 3+2=5, 5+2=7, 7+2=9 e assim sucessivamente. Temos um exemplo nítido de
uma Progressão Aritmética (PA) com uma razão 2, ou seja, r = 2 e termo inicial igual a 1. Em
questões envolvendo progressões aritméticas, é importante você saber obter o termo geral e
a soma dos termos, conforme veremos a seguir.
90
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Trata-se de uma fórmula que, a partir do primeiro termo e da razão da PA, permite calcu-
lar qualquer outro termo. Temos a seguinte fórmula:
an = a1 + (n-1)r
Logo,
an = a1 + (n– 1)r
a10 = 1 + (10 – 1)2
a10 = 1 + 2 × 9
a10 = 1 + 18
a10 = 19
Isto é, o termo da posição 10 é o 19. Volte na sequência e confira. Perceba que, com essa
fórmula, podemos calcular qualquer termo da PA. O termo da posição 200 é:
an = a1 + (n – 1)r
a200 = 1 + (200 – 1)2
a200 = 1 + 2 × 199
a200 = 1 + 398
a200 = 399
A fórmula a seguir nos permite calcular a soma dos “n” primeiros termos de uma progres-
são aritmética:
MATEMÁTICA
n # (a1 + an)
Sn =
2
Para entendermos um pouco melhor, vamos calcular a soma dos 7 primeiros termos do
nosso exemplo que já foi apresentado: {1,3,5,7,9,11, 13, ...}.
91
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n # (a1 + an)
Sn =
2
7 # (1 + 13)
S7 =
2
#
S7 = 7 14
2
S7 = 98 = 49
2
Dica
PA crescente: se r > 0;
PA decrescente: se r < 0;
PA constante: se r = 0.
a) 25.
b) 26.
92
c) 27.
O primeiro múltiplo de 4 neste intervalo é 24 e o último é 124. Veja que os múltiplos de 4 for-
mam uma PA de razão igual a 4. Então, temos as seguintes informações:
a1 = 24
an = 124
r = 4 (podemos ir somando de 4 em 4 unidades para obter os múltiplos).
Substituindo na fórmula do termo geral, vamos encontrar a quantidade de elementos
(múltiplos):
an = a1 + (n-1)r
124 = 24 + (n – 1)4
124 = 24 + 4n – 4
124 – 24 + 4 = 4n
104 = 4n
n = 26. Resposta: Letra B.
2. (FCC – 2018) Rodrigo planejou fazer uma viagem em 4 dias. A quantidade de quilômetros que
ele percorrerá em cada dia será diferente e formará uma progressão aritmética de razão igual
a − 24. A média de quilômetros que Rodrigo percorrerá por dia é igual a 310 km. Desse modo, é
correto concluir que o número de quilômetros que Rodrigo percorrerá em seu quarto e último dia
de viagem será igual a
a) 334.
b) 280.
c) 322.
d) 274.
e) 310.
Primeiro devemos achar o a1, para depois acharmos o a4. Devemos colocar tudo em função de
a1, para podermos substituir na média. Usando a fórmula do termo geral:
r = -24
an= a1 + (n-1).r
Achando a1:
a1 = a1 + (1-1).r
a1 = a1
Colocando a2 em função de a1:
a2= a1+ (2-1)r
a2 = a1 + r
MATEMÁTICA
Veja que no primeiro minuto ele percorre 125 metros, no segundo 125 + 11 = 136 metros,
no terceiro 125 + 2×11 = 147 metros, e assim por diante. Estamos diante de uma progressão
aritmética (PA) de termo inicial a1 = 125 e razão r = 11. O décimo primeiro termo (correspon-
dente ao 11º minuto) é:
an= a1 + (n-1).r
a11 = 125 + (11 – 1).11
a11 = 125 + 110 = 235 metros
A soma das distâncias percorridas nos 11 primeiros minutos é dada pela fórmula da soma
dos termos da PA:
n # (a1 + an)
Sn =
2
11 # (125 + 235)
S11 =
2
11 # 360
S11 = 2
S11 = 180 · 11
S11 = 1.980
94
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4. (FCC – 2017) Em um experimento, uma planta recebe a cada dia 5 gotas a mais de água do que
havia recebido no dia anterior. Se no 65° dia ela recebeu 374 gotas de água, no 1° dia do experi-
mento ela recebeu
a) 64 gotas.
b) 49 gotas.
c) 59 gotas.
d) 44 gotas.
e) 54 gotas.
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
95
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Termo Geral da PG
A fórmula a seguir nos permite obter qualquer termo (an) da progressão geométrica, par-
tindo-se do primeiro termo (a1) e da razão (q):
an = a1 × qn-1
A fórmula abaixo permite calcular a soma dos “n” primeiros termos da progressão
geométrica:
n
a1 # (q - 1)
Sn =
q-1
Usando novamente o nosso exemplo e fazendo a soma dos 4 primeiros termos (n = 4),
temos: {2, 4, 8, 16, 32...}
# 4-
S4 = 2 (2 1)
2-1
2 # (16 - 1)
S4 = 1
2 # 15
S4 = 1
S4 = 30
96
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Suponha que você corra 1000 metros, depois, você corra 500 metros, depois, você corra
250 metros e, depois, 125 metros – sempre metade do que você correu anteriormente. Quanto
você correrá no total? Observe que o que temos é exatamente uma progressão geométrica
infinita, porém, essa PG é decrescente.
Quando temos uma PG infinita com razão 0 < q < 1, teremos que qn = 0. Entendemos, então,
que quanto maior for o expoente, mais próximo de zero será. Portanto, substituindo, teremos:
a1 # (0 - 1)
S∞ =
q-1
a1
S∞ =
1-q
Dica
Em uma progressão geométrica, o quadrado do termo do meio é igual ao produto dos
extremos. {a1, a2, a3} (a2)2 = a1 × a3
Veja: {2, 4, 8, 16, 32...}
82 = 4 × 16
64 = 64.
1. (FUMARC – 2018) Se a sequência numérica representada por (6, a2, a3, a4, a5,192) é uma Pro-
gressão Geométrica crescente de razão igual a q, então, é CORRETO afirmar que o valor de q é
igual a:
a) 2.
b) 3.
c) 4.
d) 8.
Vamos substituir os valores que já temos na fórmula geral da PG para acharmos a razão:
an = a1 × qn-1
a6 = a1 × q6-1
192 = 6 × q5
192/6 = q5
MATEMÁTICA
32 = q5
q= 5
32
q=2
Resposta: Letra A.
97
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a) 324.
b) 36.
c) 108.
d) 216.
Temos que a2 = 12 e q = 3. Para calcularmos o quarto termo, devemos usar a fórmula do ter-
mo geral da PG. Veja:
a4 = a2 × q4-2
a4 = 12 × 32
a4 = 12 × 9
a4 = 108
Resposta: letra C.
a) +30.
b) +60.
c) –30.
d) –60.
e) –90.
Em uma progressão geométrica, o quadrado do termo do meio é igual ao produto dos extre-
mos. Logo:
y² = (y + 30) × (y - 60)
y² = y² -60y +30y -1800
y² - y² +60y -30y = -1800
30y = -1800
y = -1800/30
y = -60
Resposta: Letra D.
4. (FUNDATEC – 2019) A sequência (x-120; x; x+600) forma uma progressão geométrica. O valor
de x é:
a) 40.
b) 120.
c) 150.
d) 200.
e) 250.
98
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5. (IESES – 2019) Em uma progressão geométrica de razão r = 3 a soma dos 5 primeiros termos é
igual a 968.
Então, o primeiro termo dessa progressão é:
n
a1 # (3 - 1)
968 =
3-1
a1 # (243 - 1)
968 = 2
1936 = 242a1
a1 = 1936 / 242
a1 = 8
Resposta: Letra E.
HORA DE PRATICAR!
1. (CESGRANRIO — 2021) Antes de iniciar uma campanha publicitária, um banco fez uma pes-
quisa, entrevistando 1000 de seus clientes, sobre a intenção de adesão aos seus dois novos
MATEMÁTICA
produtos. Dos clientes entrevistados, 430 disseram que não tinham interesse em nenhum dos
dois produtos, 270 mostraram- -se interessados no primeiro produto, e 400 mostraram-se inte-
ressados no segundo produto.
Qual a porcentagem do total de clientes entrevistados que se mostrou interessada em ambos
os produtos?
99
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Com base nessas informações, qual o número total de candidatos que apresentam apenas uma
das três habilidades apontadas?
a) 28
b) 38
c) 21
d) 13
e) 15
a) 9
b) 10
c) 11
d) 12
e) 13
100
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a) 10
b) 20
c) 48
d) 480
e) 720
a) R$ 1.008,33
b) R$ 8,33
c) R$ 83,30
d) R$ 991,67
e) R$ 1.083,30
6. (CESGRANRIO — 2021) Uma profissional liberal comprou dois apartamentos com o objetivo
de vendê-los. Na venda do primeiro deles, obteve um lucro de 36% sobre o preço de compra
e, na do segundo, um lucro de 12%, também sobre o preço de compra. Ela recebeu por essas
duas vendas uma quantia 27% maior do que a soma das quantias pagas na compra dos dois
apartamentos.
Nessas condições, sendo P a quantia paga pelo primeiro apartamento, e S a quantia paga pelo
segundo, a razão P/S é igual a
a) 8/5
b) 5/3
c) 12/5
d) 17/14
e) 9/8
a) ln 2
b) ln 3
c) ln 10
d) ln 30
e) ln 100
101
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a) 20
b) 23
c) 25
d) 27
e) 31
a) 1.000
b) 3.000
c) 4.000
d) 5.000
e) 6.000
10. (CESGRANRIO — 2021) Um banco está planejando abrir uma nova agência em uma cidade do
interior. O departamento de Marketing estima que o número de clientes da agência (NC) em
função do número de meses decorridos (t) desde a inauguração seguirá a seguinte função
exponencial:
NC(t)=100×(2t)
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
102
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a) 5%
b) 8%
c) 10%
d) 12%
e) 15%
12. (CESGRANRIO — 2021) Um banco tem agências em três regiões do país. Em cada região, tra-
balha-se com a comercialização de três segmentos: seguros (X), previdência (Y) e consórcios
(Z).
Cada equação linear que compõe o sistema abaixo representa a capacidade de uma regional
produzir valor agregado para o banco, em cada segmento de atuação (lado esquerdo das equa-
ções), visando ao alcance das metas de lucro operacional em milhares de reais (lado direito das
equações).
De acordo com esses dados, verifica-se que a contribuição de um dado segmento que atinge
exatamente a meta de sua região é de
13. (CESGRANRIO — 2021) Um estudante precisa fazer um trabalho escolar em seu aparelho de
telefone celular. Para isso, usará dois aplicativos, A e B, um de cada vez. Ele sabe que a bateria
do seu aparelho, estando com carga total, é suficiente para até 4 horas de uso do aplicativo A
e sabe também que, com carga total, a bateria é suficiente para até 1 hora e 20 minutos de uso
do aplicativo B. Após se certificar de que a bateria de seu aparelho estava com carga total, deu
MATEMÁTICA
início ao trabalho com o uso do aplicativo A. Depois de algum tempo, ele interrompeu o uso
desse aplicativo e, imediatamente, iniciou o uso do aplicativo B, até a bateria descarregar com-
pletamente, 3 horas depois do início do trabalho.
Por quanto tempo o estudante usou o aplicativo A?
a) 2h 10min
103
Todos os direitos são reservados à Nova Concursos
14. (CESGRANRIO — 2021) A sequência de Fibonacci é bastante utilizada para exemplificar sequên-
cias definidas por recorrência, ou seja, sequências em que se pode determinar um termo a par-
tir do conhecimento de termos anteriores. No caso da sequência de Fibonacci, escreve-se que
Tn+2 = Tn+1 + Tn os dois termos anteriores.
Considerando o exposto acima, determine o termo T2021 da sequência de Fibonacci, sabendo
que T2018 = m e T2020 = p.
p+m
a) 2
p—m
b) 2
c) p + 2m
d) 2p — m
e) 2m — 2p
9 GABARITO
1 A
2 A
3 D
4 D
5 C
6 B
7 E
8 E
9 A
10 E
11 C
12 A
13 D
14 D
104
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