A Mitologia Do Preconceito Linguistico
A Mitologia Do Preconceito Linguistico
A Mitologia Do Preconceito Linguistico
LICENCIATURA EM QUÍMICA
ALUNOS: Aline Roberta Santos, André Vinícius Liboro e Raissa Serejo
MITO N°1
No texto, o autor Marcos Bagno critica a afirmativa ao dizer que este é o maior e
o mais sério dos mitos que compõem a mitologia do preconceito lingüístico no Brasil.
Afirma que, de fato, existe um alto nível de diversidade e variabilidade do português
brasileiro e que essas diferenças prejudicam a educação.
Ele aponta que muitos estudos empreendidos por diversos pesquisadores têm
mostrado é que os falantes não-padrão têm dificuldades em compreender as mensagens
enviadas para eles pelo poder público, que se serve exclusivamente da língua padrão.
Exemplifica com Maurizzio Gnerre, que diz em seu livro Linguagem, escrita e poder, a
Constituição afirma que todos os indivíduos são iguais perante a lei, mas essa mesma lei
é redigida numa língua que só uma parcela de brasileiros consegue entender. Explica
que Gnerre não está querendo dizer que a Constituição deveria ser escrita em linguagem
não padrão, mas sim que todos brasileiros deveriam ter realmente acesso amplo e
democrático a ela.