Cenário Audumbla
Cenário Audumbla
Cenário Audumbla
Audumbla é o nome deste vasto e pouco desbravado mundo onde se passam diversas
aventuras de diversos aventureiros. Por bem ou por mal neste cenário todos as raças
acabam por ter seu lugar, seja um solitário e calmo elfo Druida ou um carismático e
atrapalhado tabaxi Bardo.
Os bem-aventurados que se atreverem a desbravar este mundo atrás de suas fantasias
comumente encontrarão aventuras de diferentes perigos e descobrirão cada vez mais
mistérios e lendas muitas vezes de pouco sentido.
Aqueles que desejam ir um pouco além neste mundo, tenham em mente:
Os livros base desse cenário são O guia do Mestre, O livro dos monstros, O livro
do jogador, O guia do Volo para monstros, o Tomo do Mordekainen de
Inimigos, O caldeirão da Tasha para todas as coisas, o guia do Xanathar para
todas as coisas, as odisseias de Theros e o suplemento de runeterra para D&D;
Temos regras adicionais para usarmos nas mesas que envolvem aumentar o
dinamismo das batalhas, adicionar consequências a certas atitudes e
aleatorizar certas situações. Essas regras não adicionam classes, subclasses,
raças ou magias, mas é permitido os jogadores proporem o uso de conteúdos
homebrew que eles encontrarem;
Este cenário se utiliza do sistema de D&D, praticamente todas as raças, classes,
feitiços, planos, magias e itens mágicos que existem nos livros complementares
de D&D podem ser inseridos dentro desse cenário sem grandes problemas.
Caso um dos jogadores queira utilizar algum desses detalhes específicos antes
converse com o mestre;
Os jogadores, no metagame, sempre podem sugerir, reclamar ou questionar
esse cenário, seja por incoerências, acontecimentos desinteressantes ou
ofensivos, ou qualquer outra coisa.
O mito da criação
No meio do vasto vazio apenas existia energia, energia em forma pura, porém em
algum momento a energia se dividiu.
Uma parte da energia “decidiu” se organizar, outra parte, entretanto, decidiu que nada
estava tão caótico quanto necessário, e a última parte nada decidiu, se manteve
neutra no seu princípio de consciência.
A partir tanto da ordem quanto do caos, a energia se tornou matéria. A energia da
ordem se transformou naquilo que se chama de “divino” nos dias de hoje, a energia do
caos se transformou no abismo e nos seus primeiros seres, chamados de “demônios”.
A energia neutra se manteve persistente enquanto as mudanças aconteciam, por mais
que nunca tenha se posto a mudar, sua simples presença influenciou os planos e
criaturas que nasceram, trazendo equilíbrio até mesmo aos deuses.
Conforme criavam suas moradas, ambas as criaturas descobriram uma a existência da
outra, a morada dos então deuses, foi chamada de Yesallwem, o plano superior, e o
fosso que emanava poderes e criaturas disformes e desconhecidas foi chamado de
Abismo.
Conforme a energia se organizava e se desordenava um desses deuses sentiu que
deveria fazer algo a mais, essa deusa chamada Audumbla se jogou então dos planos
mais altos e se transformou em um novo lugar, uma terra viva e pulsante, que hoje é
conhecido como plano material.
Após o plano material ser formado, os deuses restantes se ocuparam criando seres
para povoar esse e outros planos, essas criaturas mortais e frágeis, passaram a louvar
seus criadores dedicando templos e orações em sua homenagem e com o tempo, se
degladiando e matando em nome deles.
Origem do plano material
O plano material nasceu da morte de uma Deusa em formato de vaca chamada
Audumbla, a qual nomeia está vasta terra. No momento em que o cadáver de
Audumbla se deitou sobre o vazio, sua carne e tornou a terra, seu sangue se
tornou os rios, lagos e oceanos e seu espírito se espalhou pelo ar e se tornou o
mana que permeia pela atmosfera de todo o mundo.
Após Audumbla se tornar a terra, os deuses trataram de ocupar o mais novo
plano com seres moldados pelo próprio capricho divino, lentamente o mundo
foi povoado pelas plantas e animais, acompanhados pelas primeiras raças, os
humanos, os anões, os elfos, os orcs, os ogros, os gigantes, os dragões e os
hobgoblins.
Com o decorrer da história templos foram construídos em nome dos deuses, as
raças começaram a se misturar e se dividir, novas raças surgiram em meio as
antigas e novas raças ei de surgirem, enquanto Audumbla seguir se moldando.
As 5 Eras de Audumbla
Em Audumbla, assim como o grandioso nascer do sol marca a chegada de um novo dia,
eventos grandiosos marcam a chegadas de novas eras, reiniciando a contagem do
tempo a partir da nova marcação.
As 5 Eras de Audumbla são praticamente cenários diferentes entre si, o fim de cada era
é definido por um evento de alteração a nível mundial.
O mundo esquecido
*Pré-historia - duração ????
O mundo esquecido é o verdadeiro início, o momento seguinte a queda da
Deusa Audumbla para a formação do plano material. Nesta era as primeiras
criaturas surgiram pela interferência e capricho de certos Deuses e dividiam o
plano material ainda em processo de formação com outras criaturas selvagens,
desde dinossauros, plantas gigantescas sencientes até às primeiras criaturas
manifestantes da magia.
O nível de conhecimento e tecnologia dessa Era se desenvolvia a passos lentos,
o mundo estranho e extremamente selvagem que Audumbla era colocava
obstáculos grandes demais para o desenvolvimento das civilizações, o que
reduziu essa Era a permanência na idade da pedra até seu fim.
O acontecimento que marca o final dessa era é o confronto de Grunch e
Corellon, ainda nessa Era os Deuses se manifestavam à bel vontade no plano
material e por meio desse direito divino, Grunch e Corellon iniciaram seu
lendário confronto. Essa briga entre os Deuses foi de tão elevado poder que o
próprio plano material foi fragilizado e apenas não foi completamente
destruído pela interferência dos outros deuses, que interromperam o
confronto. No final, nem Grunch que perdeu seu olho esquerdo, nem Corellon
que foi ferido mortalmente em seu peito, saíram vencedores e então foi
definida a lei divina que proibia a manifestação verdadeira e completa dos
Deuses no plano material, obrigando os Deuses a agirem de forma indireta no
plano.
O repartimento
*Quebra da Pangeia – duração de 3589 anos
A partir do início dessa Era foi começada a documentação da história, diversas
tribos de diferentes humanoides começaram a se aglomerar e a desenvolver
novas formas de organização social e, como consequência, as primeiras
tabuletas de pedra surgiram.
Está Era foi palco de diversas guerras e disputas proto-políticas que se
desenvolveram no mesmo ritmo que as primeiras cidades-estado surgiram e a
tecnologia avançava, as moedas, os prédios, os reinos subterrâneos dos anões
e as tribos de homem-lagarto entre tantos outros se degladearam por muito
tempo nas chamadas “Guerras da Pangeia”.
O fim dessa Era for marcado pela última das Guerras da Pangeia, uma disputa
entre os Anões do Vale do Fogo, os Yuan-Ti do Pântano Escurecido, os
Humanos da cidade-estado de GheyseMor e os Elfos emissários de Elverige que
culminou em um terremoto terrível, causado por uma arma mágica de uma das
facções, destruindo o campo de batalha e rasgando a terra com rachaduras
gigantescas ue cresceram de ponta-a-ponta na terra. Essas rachaduras foram
tomadas pelo azul infinito do mar e lentamente foram se afastando, formando
os continentes de Audumbla.
A magicracia
*Modelo fascista arcano – duração de 2001 anos
Com as divisões dos continentes algumas populações foram se tornando mais
isoladas, resultando na conquista de uma quase paz durante o início dessa Era.
Essa paz temporária foi terreno fértil para o desenvolvimento das civilizações e
surgimento de novos países e novas culturas.
Eventualmente algumas civilizações se desenvolveram mais que outras,
principalmente aquelas que possuíam mais recursos a sua disposição e aquelas
que refinaram seu contato e sua experiência com a magia. As sociedades que se
envolveram profundamente com a magia moldaram seu estilo de vida e
organização social em volta do poder arcano. O poder arcano potencializou a
capacidade imperialista desses recentes reinos, resultando na insurgência das
“Cruzadas Arcanas”, guerras e atentados de terrorismo causados pelo conluio
das magicracias, os reinos que usavam o arcanismo de seus cidadãos como
medição de valor dentro da sociedade.
O evento que marca e define o fim dessa Era é a queda das 3 Magicracias
Imperiais. Os reinos de Avillor, Ges’Tappo e Jhia Farenn se tornaram potenciais
arcanas que foram implodidas pela própria ganância de poder. O líder das
Magicracias Imperiais, um mago chamado Sullene Vrallir, organizou um plano
para roubar o poder dos 10 sóis que resplandeciam nos céus de Audumbla,
porém o plano de Sullene foi frustrado por um grupo de 10 heróis lendários
após ele roubar o poder de 9 dos 10 sóis, mas mesmo após a morte do mago-
sacerdote Sullene o poder dos sóis nunca foi devolvido aos céus, restando
apenas um último sol até hoje.
A alvorada
*Reorganização do mundo – 7058 anos
Após o último sol ser salvo do mago-sacerdote, Audumbla passou por um breve
momento de adaptação dos humanoides. Este breve momento de paz foi
novamente terreno fértil para o desenvolvimento das civilizações e da ciência
arcanista.
Com os vários surgimentos, renascimentos e revoluções presentes nessa Era se
tornou inevitável o uso dos bens naturais e do tecido do mana para maior
conexão entre os países e reinos em prol do desenvolvimento, marcando a
chegada do tempo das grandes navegações e do “mercenarismo”, modelo de
trabalho onde aqueles sedentos por emoção são pagos para fazer todos os
tipos de serviço. Eventualmente, o mercenarismo evoluiu até se tornar no
modelo de economia de guildas, separando os tipos de tarefas “mercenaristas”
em categorias próprias com legislações quase universais.
O que marca o fim desta era desenvolvimentista foi a queda do mais rico de
todos os reinos, o reino Élfico de Elverige. Por meio de uma manobra política e
aliado a um Deus esquecido, um membro da nobreza élfica tentou, e
conseguiu, sabotar o reino élfico de forma a fazê-lo perder sua benção divina
que o fazia flutuar no céu como uma ilha, causando a queda do reino no centro
mundo, em meio ao mar. Um grupo de heróis interrompeu o plano do nobre
sabotador e o matou, o impedindo de utilizar as consequências em favor ao seu
plano de dominação. Maremotos e tsunamis se espalharam por toda
Audumbla, acordando males antigos e deformando o plano material, obrigando
aos reinos e a diversos heróis a organizarem resistência para a contenção de
danos e destruição de males.
A nova Era
*Atualidade – 2 anos até o momento
Após a queda de Elverige e o despertar dos males antigos, o plano material
mais uma vez se reorganiza de forma a resistir, sobreviver e evoluir. Resta
apenas observar o desenrolar dos mortais em meio ao passar do tempo.
Regiões e reinos
Audumbla é um mundo gigantesco, cheio de criaturas, florestas, mares e reinos dos
mais diversos tipos. É dito que é possível dar a volta por todo o mundo de Audumbla
sem nunca precisar pisar num barco ou montar nas costas de Hipogrifo, mas não é
como se alguém já tenha tentado isso.... De qualquer forma independente da maneira
que os bem e mal-aventurados viajem existem diversos reinos pelos quais eles podem
acabar por passar.
Classificação dos reinos
Reinos Mistos: São os reinos mais comuns neste mundo, reinos onde é
permitida a entrada e a morada dos mais diversos tipos de Humanoides as
vezes por vontade de seus monarcas, as vezes por uma grande dificuldade em
filtrar a entrada desses tais humanoides em suas fronteiras.
Estes reinos apesar de serem abertos a essas diferentes raças, não são sempre
amigáveis aos mesmos, muitas vezes sofrendo preconceito de humanos e até
de elfos e halflings por conta de suas características físicas e culturas únicas.
Elverige em um evento recente acabou desabando dos céus, a ilha voadora se tornou
um arquipélago e as cidades se tornaram ilhas próprias, organizadas em uma
federação.
Entretanto este vale congelado não é apenas uma prisão, povos antigos residem em
Freljord muito tempo antes do mundo “descobrir” este ambiente gélido. A junção
destes dois núcleos forma a cultura de Freljord. Lendas antigas passadas nas tradições
faladas contam de figuras lendárias, uma antiga sacerdotisa que mudou o destino da
terra congelada ao sacrificar suas irmãs à uma força misteriosa, uma mulher forte
montada em um druvask que comanda uma cabala de saqueadores e um homem forte
capaz de destruir uma montanha com as próprias mãos são apenas algumas dessas
lendas misteriosas.
Blaak apesar de ser bem falastrão, dificilmente fala sobre si mesmo ou sua
família, se é que ele tem alguma além de seu pai perdido.
Edwin vivia nas ilhas Campegnan, ainda quando jovem uma praga varreu sua
cidade natal após a queda de Elverige despertar males antigos, a cidade de
“Chorosa” se viu imersa em uma doença desconhecida que fazia os ossos das
pessoas entortarem e suas peles borbulharem como se estivessem imersos em
óleo quente, Edwin se viu entre poucos sobreviventes de milhares que um dia
moraram naquela metrópole. Poucos dias depois da praga se estender, um
grupo de quatro paladinos apareceu em Chorosa e começaram a procurar e
ajudar os feridos, Edwin conheceu sua mestra entre esses quatro paladinos,
uma tabaxi chamado Vixxe, o jovem minotauro se juntou a causa dos paladinos
após descobrir que aquela praga não foi um acaso do destino, mas sim um mal
causado por algo que nunca devia ter sido liberto, um dos cavaleiros do
apocalipse, a praga.
Ainda aos 21 anos Eleanor, ainda sem sobrenome, ingressou no exército das
roseiras como baixa soldado das rosas brancas, e lutou em diversas batalhas
conquistando títulos e tesouros até seus 27 anos quando se tornou líder da
ordem por indicação e honraria após, junto a outros 12 cavaleiros próximos a
ela, matar um Balor e fechar um portal para o abismo.
Eleanor é uma mulher destemida, focada e amante de duelos. Ela conta com
uma forte organização interna formada pela alta cúpula dos membros do
exército, “o buquê”, que auxiliam e tornam o exército próspero. Apesar de
todos os altos membros serem importantíssimos para a organização das
tropas, Eleanor é uma líder nata, demonstrando sempre altivez e imponência
dentro e fora do campo de batalha.
Krada’Kezz então encontrou uma outra tribo, a tribo Storm Eyes, que se
encontrava no momento de decidir um novo líder pois seu Senhor de Guerra
foi morto incinerado no meio de uma batalha com uma cidade humana. No
momento mais acalorado da discussão Krada’Kezz, ainda manco da luta com o
dragão, recebeu um raio da tempestade e se manteve de pé. Os xamãs da
tribo se impressionaram e entenderam a situação como uma mensagem
divina, e nomearam o estrangeiro como líder. Em pouquíssimo tempo a tribo
dos Storm Eyes sob a liderança de Krada’Kezz se destacou entre outras tribos
com o uso de estratégias mais complexas aliada a selvageria quase natural dos
orcs, lentamente a tribo absorveu tribos menores que não podiam mais
competir com a Storm Eyes, em poucos anos a tribo estava tão numerosa que
os reinos humanos próximos mandaram mensageiros para discutir tratados de
paz com o rei dos Orcs, Krada’Kezz, marcando assim o nascimento do primeiro
reinado orc e a construção de sua cidade estado “Ten’urekk.
Fazer depois
Nível de tecnologia
O nível de tecnologia varia muito de reino para reino e de região para região, alguns
lugares há populações que vivem distantes de qualquer funcionalidade mecânica e em
outros lugares há populações que não apenas estão acostumados com a presença das
artes mecânicas, como também são incentivadas a explorar esse lado inventivo.
No parâmetro geral, é possível nesse cenário a construção de sistemas mecânicos
complexos, como por exemplo grandes carroças mecânicas que substituem as
antiquadas carroças movida a força animal. A HexTec é o resultado do uso de duas
magnificas artes criadas pela inventividade dos humanoides, a energia arcana chamada
de mana usada juntamente as tecnologias mecânicas permitiu feitos incríveis como a
construção de cidades completamente automáticas, seres mecanóides, como por
exemplos cavalos mecânicos ou os seres comumente chamados Warforgeds e armas
poderosíssimas que colocam em risco talvez até o mundo.
Deuses, dos maiores aos menores.
Deuses existem e ninguém sabe exatamente de onde eles vieram, ou por que eles
vieram. De qualquer forma os diversos deuses de Audumbla são responsáveis por
administrar a vida e a morte dos menos poderosos.
Há deuses que são patronos de raças inteiras, como Grunch o Deus-pai Orc, ou
Corellon o Deus-pai dos elfos. Também existem deuses que representam conceitos
mais abstratos e não são “restritos” a adoração de apenas uma raça tendo fiéis ao
redor de todas as terras de Audumbla.
A forma mais simples de dividir os deuses são deuses de Domínios e deuses patronos
de raças.
Domínios dos deuses
Os domínios são os conceitos a que certos deuses são atrelados, essa parte é mais
importante à clérigos e paladinos, mas nada impede que personagens que fojem
dessas classes sejam religiosos e cultuam algum Deus.
Audumbla: Audumbla é a deusa mãe que dá nome a esta vasta terra, é dito nos
mais antigos cânticos que Audumbla foi a primeira Deusa a nascer, e sua carne
veio a se tornar a própria terra e seu sangue os mares, lagos e rios que
compõem todo o plano astral, segundo as lendas Audumbla tinha a forma de
uma vaca, em consequência as vacas são sagradas em Audumbla e com carne
de vaca ou boi deve ser sempre um evento especial.
Avarok: Avarok era um rei dos homens-lagarto que foi tocado pela fagulha
mágica. Obsessivo por poder, Avarok obrigou a todos os homens-lagarto a
louvá-lo amaldiçoando e controlando qualquer homem-lagarto que se
recusasse a adorá-lo a obedecê-lo. A influência de Avarok há muitas eras foi
selada por um antigo líder da tribo dos homens-lagartos no templo ao pé da
montanha morta, entretanto, para que seu selamento perdure é necessário
oferendas contínuas e o uso de runas feitas com as pedras do templo.
Fronteiras
Água e Ar Uma tempestade de nuvens escuras, chuva
ácida e relâmpagos poderosos
Água e Terra Uma tempestade de chuvas torrenciais e terra
em erosão com desmoronamentos constantes
Fogo e Terra Uma tempestade de cinzas, de quedas de
meteoritos flamejantes e gêiseres de magma
Fogo e Ar Uma tempestade de correntes de fogo, ar
quente e furacões de fumaça
Faéria, o plano das fadas
Feywild é um plano irmão do plano material, um plano de pura beleza natural
desenfreada e inspiradora onde o crepúsculo do sol poente (ou talvez
nascente) permeia a todo momento, com lanternas e vaga-lumes fornecendo
luzes adicionais e fantasmagóricos.
Os visitantes do plano descobrem que todas as sensações, tanto sensoriais
quanto emocionais, são intensificadas. Os cheiros são mais fortes, as cores são
mais vivas e os sons são mais claros, mas ao mesmo tempo as sombras são
mais escuras e os impulsos são mais selvagens. Emoções fortes são capazes até
mesmo de alterar a paisagem da própria Feywild, flores murchas seguiram os
desanimados e animais serelepes e despreocupados viajaram ao lado de
indivíduos animados e alegres.
Feywild surgiu também na mesma guerra entre Elementais e Deuses, o plano
material seguiu firme em sua posição cosmológica enquanto os 4 planos
elementais lentamente se afastaram e se juntaram, e um pequeno terceiro
pedaço, um pedaço de magia altamente condensada, seguiu na direção oposta
à dos planos elementais e se tornou o que hoje é Feywild.
Devido à alta magia de Feywild, ou faéria por alguns, o plano funciona e flui de
forma diferente nos aspectos físicos, coma distorção do espaço pelas emoções
e com a passagem do tempo irregular. Embora qualquer um que esteja em
Feywild sinta o tempo passar normalmente, muitas vezes o tempo passava, 2,
5, 10, 15 vezes ou mais no plano material, embora algumas outras vezes a
diferença de tempo podem ser mínima.
Feywild é regida por duas cortes de nobreza, a corte do sol, regida pela
Arquifada Gifmeisje, e a corte da lua regida pelas encarnações feéricas de
Tkalac e Sehanine. As duas cortes regem, literalmente, metade do plano cada e
apesar de conflitos diretos não aconteceram, agressões por debaixo dos panos
acontecem frequentemente. A única ocasião onde as cortes colaboram uma
com a outra é na semana do grande festival, onde as duas cortes colaboram
para abrir um portal ao plano material e enviar o mercado feérico para a capital
do arquipelágo de Elverige, a cidade de Visle.
Mechanus, o plano da pura ordem
O plano material nasceu da morte de uma Deusa em formato de vaca chamada
Audumbla, a qual nomeia está vasta terra. No momento em que o cadáver de
Audumbla se deitou sobre o vazio, sua carne e tornou a terra, seu sangue se
tornou os rios, lagos e oceanos e seu espírito se espalhou pelo ar e se tornou o
mana que permeia pela atmosfera de todo o mundo.