Matemática Paiva 01 (Ensino Médio 2012) Manoel Paiva
Matemática Paiva 01 (Ensino Médio 2012) Manoel Paiva
Matemática Paiva 01 (Ensino Médio 2012) Manoel Paiva
Matemática
Paiva
Volume
1
Componente curricular: Matemática
MANUAL DO PROFESSOR
1a edição
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Tratamento de imagens: Pix Art
Pré-impressão: Everton L. de Oliveira, Helio P. de Souza Filho,
Marcio Hideyuki Kamoto
Coordenação de produção industrial: Wilson Aparecido Troque
Impressão e acabamento:
Paiva, Manoel
Matemática – Paiva / Manoel Paiva. —
1. ed. — São Paulo : Moderna, 2009.
Bibliografia.
09-05969 CDD-510.7
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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2010
Impresso no Brasil
1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
Exercícios propostos
3 Sistemas de equações polinomiais
3
a) y 2x 4 d) y 5x didas de temperaturas,
triângulos e proporcionalidade
x 212
b) y 2x 4 e) y 1 na escala Celsius (°C) e
Um terreno retangular tem 80 m de perímetro, de modo que o comprimento tem 20 m a 3 na escala Fahrenheit
mais que a largura. Quais são as dimensões desse terreno? c) y 5x
(°F), está representada
FAUSTINO
Para resolvermos problemas como esse, podemos equacioná-los com uma ou mais incógnitas. no gráfico ao lado.
2 O gráfico da função y
Equacionando com uma única incógnita Equacionando com duas incógnitas a) Obtenha a equação
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
y ax b é o apresen- 3
Indicando por x a medida da largura do re- Indicando por x e y as medidas, em metro, tado ao lado. que expressa a medi-
tângulo, em metro, temos que a medida do da largura e do comprimento do terreno, res- Determine: da y da temperatura, 32
1
comprimento é x 20. pectivamente, temos: a) os valores de a e b em grau Fahrenheit,
0 100 x (°C)
em função da medida
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
y b) a raiz da função. 0 1 x
x 20 x, em grau Celsius.
x x b) Determine a medida da temperatura, em grau
x x 3 O preço unitário y, em y
r Celsius, que corresponde a 4 °F.
y real, de um produto 100
x 20 diminui de acordo com 6 (Cesgranrio-RJ) Sabe-se que o valor de um carro
Assim, equacionando as informações do pro- a quantidade x de uni- novo é R$ 9.000,00 e, com quatro anos de uso, pas-
É dado que o perímetro do terreno é 80 m; blema, obtemos duas equações e duas incógnitas: dades compradas. Para sa a ser R$ 4.000,00. Supondo que o preço caia com
assim, temos a equação: 1 x 50, os pontos
ª2x 2y 80 40 o tempo, segundo uma linha reta, o valor de um
« (x, y) pertencem à reta r carro com um ano de uso é:
(x 20) (x 20) x x 80, ¬y x 20
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representada ao lado. a) R$ 8.250,00 d) R$ 7.500,00
que é equivalente a 4x 40 80, da qual Essas duas equações polinomiais do 1Y grau, Comprando-se 40 uni- b) R$ 8.000,00 e) R$ 7.000,00
obtemos x 10. Assim, concluímos que o ter- por conterem as mesmas incógnitas x e y, for- dades desse produto, o 0 20 4050 x c) R$ 7.750,00
reno tem 30 m de comprimento por 10 m de mam um sistema de equações do 1Y grau preço unitário será:
CHRIS GARRET/GETTY IMAGES
largura. com duas incógnitas. a) R$ 60,00 d) R$ 72,00 7 Um vendedor recebe, a título de rendimento men-
b) R$ 68,00 e) R$ 74,00 sal, um valor fixo de R$ 160,00 mais um adicional
Dentre os vários métodos de resolução desse tipo de sistema, estudados no Ensino Fundamental, c) R$ 70,00 de 2% das vendas efetuadas por ele no mês.
vamos revisar os métodos da adição e da substituição, nos exercícios resolvidos R.6 e R.7, a seguir.
Com base nisso:
4 (Enem) Uma pesquisa da ONU estima que, já em a) construa uma tabela para apresentar os rendi-
2008, pela primeira vez na história das civilizações, a mentos mensais desse vendedor nos meses de
Exercícios resolvidos maioria das pessoas viverá na zona urbana. O gráfico a abril a junho. Sabe-se que em abril a venda foi de
BE
TO
CE
seguir mostra o crescimento da população urbana R$ 8.350,00, em maio de R$ 10.200,00 e em junho
LL
I desde 1950, quando essa população era de 700 milhões de k reais;
R.6 Resolver o sistema de equações nas incógnitas a e b. R.7 Um cliente de um banco fez um
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de pessoas, e apresenta uma previsão para 2030, basea- b) dê uma equação que expressa o rendimento men-
saque de R$ 1.200,00 em notas de da em crescimento linear no período de 2008 a 2030.
ª 3 a 2b 4 sal y desse vendedor em função do valor x de suas
« 10 reais e de 20 reais, num total de 73 notas.
¬ 5a 7b 3 Quantas notas de 10 reais ele sacou? vendas mensais e construa o gráfico dessa função.
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FAUSTINO
3,0
obtendo, assim, coeficientes opostos na incógnita a: 2,3
ªx y 73
4 B, até um pon-
quantos bilhões de pessoas? mero x de voltas da polia menor.
70 m, a partir de um ponto A, perpendicularmente a A 730 10y 20y 1.200 a) 4,00 d) 4,25 b) Construa o gráfico da função do item a para
to C tal que a medida do ângulo A CB é 45°. Qual é a largura do rio?
A menos que se especifique o contrário, obede-
ceremos à ordem alfabética das incógnitas no par
; 10y 470 x 47 b) 4,10 e) 4,50 0 x 5.
ordenado que é solução do sistema. Concluímos, então, que o cliente sacou 47 notas de c) 4,15 c) A função do item a é linear? Por quê?
10 reais.
B 70 m Resolva as questões 1 e 2 do Roteiro de trabalho.
A
A
70 m
45°
A teoria vem acompanhada dos Em todos os capítulos, entremea-
C
1 Em duplas, expliquem, com suas próprias palavras: 2 Reúna-se em grupo para realizar as tarefas sugeridas Matemática sem fronteiras
a) o que é uma equação polinomial do 1I grau; nos itens abaixo. Vocês poderão usar jornais e revistas
1 Desde o instante em que inicia a entrada em um túnel a) Se um comprador adquirir toda a produção, quanto pa-
estudo do capítulo.
até o instante em que sai inteiramente desse túnel, um gará por pneu e quanto pagará por toda a produção?
trem percorre 780 m. Sabendo que o comprimento do b) Se um comprador adquirir um lote de 30 pneus,
túnel tem 260 m a mais do que o triplo do compri- quanto pagará por pneu e quanto pagará por todo
mento do trem, calcule o comprimento do trem. o lote? Nas décadas de 1970 e 1980, o município de Cubatão (aqui, em foto de 1983), onde se localiza um dos principais polos industriais do Brasil, foi
c) Se um comprador adquirir um lote de pneus por considerado um dos mais poluídos do mundo. Após a realização de estudos, foi implantado um plano de recuperação ambiental que vem
R$ 1.500,00, qual será o preço pago por pneu? reduzindo ano a ano a emissão de gases poluentes.
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9. Operações entre conjuntos 13
10. Conjunto diferença 16
CAPÍTULO Função real de variável real
11. Conjunto complementar 18 5 e inversão de funções 100
12. Problemas sobre quantidades de elementos de
1. Função real de variável real 101
conjuntos finitos 20
2. Zero (ou raiz) de uma função 103
13. Conjuntos numéricos 23
14. O eixo real 33 3. Variação de uma função 105
Exercícios complementares 36 4. Funções inversas 108
Exercícios complementares 112
1. Distância entre dois pontos do eixo real 155 1. Os fundamentos da teoria dos logaritmos 189
2. Módulo, equações e inequações modulares 155 2. O conceito de logaritmo 189
3. Função modular 163 3. Função logarítmica 198
Exercícios complementares 166 4. Equações logarítmicas 202
5. Inequações logarítmicas 205
Exercícios complementares 208
CAPÍTULO
CAPÍTULO
1. Introdução 169
11 Sequências 212
Respostas 241
Bibliografia 256
1
dos conjuntos
CARLos CAsAes/AGÊnCiA
A tARde/AGÊnCiA estAdo
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Além da teoria
114 km
guir, conhecida como paradoxo de Zenão (Zenão de
Eleia, cerca de 450 a.C.). Atlas da história do mundo. São Paulo: Folha de S.Paulo, 1995.
Aquiles aposta corrida com uma tartaruga, que inicia a contenda com a vantagem de certa dis-
tância à frente de Aquiles. Por mais que corra, o jovem jamais alcançará o animal, pois, quando A palavra “paradoxo”
chegar à posição de onde partiu a tartaruga, esta já terá percorrido determinado trecho e, quan- refere-se a uma ideia
do Aquiles percorrer esse trecho, o animal terá avançado mais um pouco. E o processo continua aparentemente ab-
surda, contraditória.
infinitamente, concluindo-se, então, que o poderoso guerreiro jamais alcançará a tartaruga.
seRRALHeiRo
(1831-1916) definiram e classificaram tipos diferentes de infinito. Para isso, utilizaram-se da nova
teoria criada por Cantor em 1872: a teoria dos conjuntos.
Além da definição rigorosa de infinito e de muitas outras contribuições, a teoria dos conjuntos
unificou a linguagem em todos os ramos da Matemática.
2 Conceitos primitivos
George Cantor
(foto, 1905).
Os conceitos que iniciam uma determinada teoria são aceitos sem definição, pois, não existin-
do ainda a teoria, não há como defini-los; por isso são chamados de conceitos primitivos. Na
teoria dos conjuntos esses conceitos são: conjunto, elemento de um conjunto e pertinên-
cia entre elemento e conjunto. A ideia de conjunto é a mesma de coleção, conforme mos-
tram os exemplos a seguir.
3 Representação de um conjunto
É usual dar nomes aos conjuntos usando letras maiúsculas (A, B, C, D etc.) e representar os
Na forma tabular, elementos por letras minúsculas (a, b, c, d etc.).
usa-se ponto e vírgu-
Destacamos a seguir as três formas fundamentais de representação de um conjunto.
la na separação de
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números decimais,
como no exemplo c,
pois a vírgula poderia
Representação tabular
ser confundida com
a vírgula que separa A representação tabular de um conjunto é aquela em que os elementos são apresentados
as casas decimais de
entre chaves e separados por vírgula ou por ponto e vírgula.
cada número.
Exemplos
a) A 5 {a, e, i, o, u} b) B 5 {1, 2, 3, 4} c) C 5 {3,2; 4,5; 8,9}
u A é lido como “u Note que, nos exemplos acima, u é elemento do conjunto A mas não é elemento do conjun-
pertence a A”. to B. Esses fatos são indicados, respectivamente, por:
u B é lido como “u
não pertence a B”. uAeuB
Exemplos
RePRodução
a) b)
a 1
e
2
fAustino
i
3
o
John Venn (1834-1923), 4
u
lógico e matemático
A B
britânico criador dos
diagramas de Venn
adotados pela matemática
moderna. Representação por uma propriedade
A representação de um conjunto A por meio de uma propriedade é aquela em que os ele-
mentos são descritos por uma propriedade que os determina. Representa-se o conjunto A por:
A 5 {x x tem a propriedade p}
(lê-se: “A é o conjunto de todos os elementos x, tal que x tem a propriedade p”)
América do Sul
VENEZUELA
GUIANA
SURINAME
COLÔMBIA GUIANA FRANCESA (FRA)
EQUADOR
PERU
OCEANO BRASIL
PACÍFICO
BOLÍVIA
PARAGUAI
CHILE
ARGENTINA
URUGUAI
OCEANO
ATLÂNTICO
N
O L
S
1.180 km
Exemplos
a) A {5}
b) B {x x é estrela do sistema solar} {Sol}
Conjunto vazio é aquele que não possui elemento algum. Representa-se o conjunto vazio
por ou por { }.
Exemplos
a) A {x x é número e 0 x 5}
b) B {x x é palavra proparoxítona não acentuada, em português} { }
Exemplos
a) A {a, b, c, d, e, f } Se achar conveniente, propor aos alunos a
leitura do texto "Conjunto finito e conjunto
b) B {x x é pessoa brasileira} infinito" no Suplemento com orientações para o
c) C professor.
Exemplos
a) Um importante conjunto infinito que vamos usar como referência adiante é o conjunto
dos números naturais: n 5 {0, 1, 2, 3, 4, ...}
b) Outro importante conjunto infinito que também será usado frequentemente como refe-
rência é o conjunto dos números inteiros: Ω 5 {..., 23, 22, 21, 0, 1, 2, 3, ...}
6 Subconjunto
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Dizer que um conjunto B é subconjunto de um conjunto A equivale a dizer que, se x é
elemento de B, então x é elemento de A.
Exemplos
a) {2, 5, 3} {2, 5, 3, 8, 9}
b) {2, 5, 3} {2, 5, 3}
c)
A
B
B�A
iLustRAções: fAustino
d) {2, 5, 3} {2, 5, 7, 9}
e) Na situação apresentada na abertura do capítulo, o conjunto Y dos 32 candidatos que têm
experiência na linha de montagem é subconjunto do conjunto X dos 47 candidatos à vaga
na indústria automobilística.
X
Y�X
Propriedades
Exemplos
a) {5, 4, 0} {5, 4, 0} b)
7 Igualdade de conjuntos
Observe que todo elemento do conjunto {1, 2, 3} também pertence ao conjunto {3, 2, 1} e
que todo elemento de {3, 2, 1} também pertence a {1, 2, 3}. Por isso, dizemos:
{1, 2, 3} {3, 2, 1}
Exemplos
a) {b, c, d, e} {e, b, d, c} b)
Notas:
1. Indicamos que dois conjuntos A e B não são iguais por A B (lê-se: “A é diferente de B”).
2. Observe que {4, 5} {4, 4, 4, 5, 5}, pois todo elemento do primeiro conjunto pertence ao
segundo e todo elemento do segundo pertence ao primeiro. Por isso, convencionamos
não repetir elementos em um conjunto.
8 Conjunto universo
Exemplos
a) Quando estudamos métodos de contagem, o conjunto universo é
U {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, ...}, ou seja, é o conjunto dos números que podem
resultar de uma contagem.
b) No estudo das figuras geométricas planas como conjuntos de pontos, o conjunto universo
é o plano.
c) No estudo das figuras geométricas espaciais como conjuntos de pontos, o conjunto uni-
verso é o espaço tridimensional.
fAustino
a) Indicando por A, V e P os conjuntos de auto-
móveis nas cores azul, vermelha e preta, res-
pectivamente, representar por um diagrama 5
de Venn os modelos disponíveis em cada cor, P
nessa concessionária. b) Na tabela, as quadrículas disponíveis para as-
b) Se a concessionária apresentasse todos os mo- sinalar as disponibilidades formam 3 linhas e
delos nas três cores, quantas possibilidades de 5 colunas; logo, há 5 ? 3 possibilidades de esco-
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escolha teria um comprador? lha, isto é, 15 possibilidades de escolha.
6. • Resposta possível:
Represente, na forma tabular, o conjunto E, com E n, que satisfaz as seguintes condições:
I. 10 é o menor número que pertence a E;
Exercícios propostos II. Se x pertence a E, então x 1 1 também pertence a E.
1 Represente, na forma tabular, os seguintes conjuntos: 5 Maurício trabalha na Bolsa de Valores e informa a
a) A 5 {x Z | 23 < x < 3} três corretores, A, B e C, as oscilações do mercado
b) B 5 {x Z | x2 5 9} 1. a) A 5 {{2
23, 22, 21, 0, 1, 2, 3}
de ações. Para se organizar, ele constrói diariamen-
b) B 5 {{2
23, 3}
c) C 5 {x N | x2 5 9} c) C 5 {3} te um diagrama, como o mostrado a seguir, em que
d) D 5 {x N | 9 < x , 100} d) D 5 {9, 10, 11, 12, ..., 98, 99} A, B e C representam os conjuntos de informações
e) E 5 {x N | x . 54}
e) E 5 {55, 56, 57, 58, ...}
transmitidas aos corretores A, B e C, respectiva-
2. a) A 5 {..., 24, 23, 22, 21} (infinito)
b) B 5 (finito) mente. O diagrama descreve para quem as infor-
2 Classifique cada um dos conjuntos a seguir como mações 1, 2, 3, 4 e 5 foram transmitidas.
c) C 5 {0, 1, 2, 3, ...} 5 n (infinito)
finito ou infinito. d) D 5 {0} (finito)
a) A 5 {x Z | x , 0} c) C 5 {x N | 0 ? x 5 0} A B
b) B 5 {x N | x , 0} d) D 5 {x N | 0 ? x 5 x}
Corretor 1 2 5
5. Informação A B C
3 (Unirio-RJ) Sendo x e y números tais que 1 X
{1, 2, 3} 5 {1, x, y}, pode-se afirmar que: 2 X X C iLustRAções: fAustino
3
a) x 5 2 e y 5 3 d) x 2 3 X X X 4
4 X X
b) x 1 y 5 5 e) y 2 5 X
c) x , y alternativa b
Em vez de usar o diagrama, Maurício poderia orga-
nizar esses dados em uma tabela, em que, no cruza-
4 Observando o diagrama ao lado, classifique, no cader-
mento da linha (informação) com a coluna (corretor)
no, cada uma das afirmações como verdadeira ou falsa.
ele escreveria um X, indicando que tal informação já
I. 3 A Verdadeira
A B
foi transmitida a tal corretor. Construa essa tabela.
II. 3 A e 3 B Falsa 5
III. 3 A ou 3 B 6
8 6 Represente, na forma tabular, o conjunto E, com
Verdadeira
IV. 5 A ou 5 B
Verdadeira 9 E N, que satisfaz as seguintes condições:
V. 5 A e 5 B Falsa I. 0 E E 5 n 5 {0, 1, 2, 3, 4, ...}
VI. {5, 8} A Verdadeira 4 II. Se x E, então x 1 1 também pertence a E.
VII. {5, 8} B Verdadeira 3 • Junto com um colega, elabore um problema se-
VIII. {6, 8} B Verdadeira melhante a este, cuja resposta seja o conjunto
IX. {8, 4, 9} A Verdadeira infinito {10, 11, 12, 13, ...}.
A união de dois conjuntos, A e B, que indicaremos por A B, é o conjunto cujos ele- A B é lido como
“A união B ”.
mentos são todos aqueles que pertencem a A ou a B.
A B 5 {x | x A ou x B}
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Exemplos
a) Sendo A 5 {7, 8, 9} e B 5 {10, 11}, temos: A B 5 {7, 8, 9, 10, 11}
b) Sendo C 5 {7, 8, 9, 10} e D 5 {9, 10, 11, 12, 13}, temos: C D 5 {7, 8, 9, 10, 11, 12, 13}
c) Sendo E 5 {4, 5, 6} e F 5 {2, 3, 4, 5, 6, 7}, temos: E F 5 {2, 3, 4, 5, 6, 7}
d) A tabela a seguir mostra a distribuição das vitaminas A, D e K, em alguns alimentos:
em alguns alimentos
A D K Frutas, verduras e legumes exercem
Fígado X X X papel importante na alimentação,
Cenoura X pois são ricos em vitaminas, minerais
Óleo de peixe X e fibras. Regular o metabolismo e
Gema de ovo X contribuir para a formação de ossos e
Verdura X tecidos são algumas das principais
funções das vitaminas.
Dados obtidos em: <http://www.todabiologia.com>.
Acesso em: 24 ago. 2009.
A
C F
iLustRAções: fAustino
B D E
P3. (A B) C 5 A (B C )
A1 A2 A3 ... An 5 {x | x A1 ou x A2 ou x A3 ou ... ou x An }
Intersecção de conjuntos
Cláudio é cliente do Banco Albano e do Banco Belgrado. Considerando os conjuntos A, dos
clientes do Banco Albano, e B, dos clientes do Banco Belgrado, a qual dos dois conjuntos Cláudio
pertence?
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
É claro que Cláudio pertence aos dois conjuntos, pois o conectivo “e”, nesse caso, indica
simultaneidade, isto é, Cláudio é cliente dos dois bancos ao mesmo tempo.
O conectivo “e” com o sentido de simultaneidade é usado na definição de intersecção de
conjuntos:
Exemplos
a) Sendo A 5 {5, 6, 7, 8} e B 5 {7, 8, 9, 10}, temos: A B 5 {7, 8}
Note que, no exem- b) Sendo C 5 {3, 4, 5} e D 5 {8, 9}, temos: C D 5
plo b, os conjuntos
C e D são disjuntos. c) Sendo E 5 {b, c, d, e} e F 5 {a, b, c, d, e, f }, temos: E F 5 {b, c, d, e}
d) Retomando o exemplo da tabela de distribuição das vitaminas, da página 13, temos, no
universo dos alimentos apresentados na tabela, o conjunto dos alimentos que contêm as
vitaminas A e D é:
S T 5 {fígado}
C F
A
ilustrações: faustino
E
B D
P3. (A B) C 5 A (B C )
10. A B
fAustino
12 1 11
Como consequência de P1, vem: A 5 e A A 5 A
3
2 7
E como consequência da propriedade P3, a intersecção de mais de dois conjuntos 5 8
A1, A2, A3, ..., An pode ser definida da seguinte maneira:
4 9
A1 A2 A3 ... An 5 {x | x A1 e x A2 e x A3 e ... e x An} C
7. f) A B C 5 {0, 1, 2}
g) A B C D 5
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
h) (A D) (B C) 5 {21, 0, 1, 2, 3, 4}
Exercícios propostos i) (A D) (B C) 5 {0, 1, 2, 3}
C 5 {x Z | 22 , x , 5} 3 2 tos A e B? alternativa d
D 5 {x Z | 3 < x < 8}
9
5 a) n(A B) . n(A B)
8 b) n(A B) . n(A) e n(A B) . n(B)
Determine: c) n(A B) 5 n(A) 1 n(B)
a) A B f) ABC d) n(A B) 5 n(A) 1 n(B ) 2 n(A B)
b) A B g) ABCD e) n(A B) . 0
c) A D h) (A D) (B C)
d) A D i) (A D) (B C) 12 Para avaliar a quantidade de pessoas que se mantêm
PHotodisC/GettY iMAGes
• Apenas Igor e Carla tocam os três instrumentos. 8.300 1.390 130 1.800
feminino
• Tiago toca piano e violão.
MusiC ALAn KinG/ALAMY/otHeR iMAGes
Dados fictícios
• Janice toca violão e saxofone. Em relação ao conjunto universo U das pessoas en-
• Leandro toca apenas piano. trevistadas nessa pesquisa, considere os conjuntos:
Nesse grupo de amigos, represente na forma tabular: A 5 {x U | x é empregado}, B 5 {x U | x é apo-
a) o conjunto das pessoas que tocam piano ou sentado}, C 5 {x U | x é desempregado},
violão; D 5 {x U | x é do sexo feminino}, E 5 {x U | x
b) o conjunto das pessoas que tocam piano e violão; é do sexo masculino} e F 5 {x U | x é aprendiz}.
c) o conjunto das pessoas que tocam apenas Calcule o número de elementos de cada um dos
saxofone. conjuntos M, N, P e R.
Ver resoluções no Suplemento com orientações para o professor
professor.. a) M 5 {x U | x A ou x B} 18.730
10 Represente os conjuntos A 5 {1, 2, 3, 5, 12}, b) N 5 A B 18.730
B 5 {1, 2, 7, 8, 11} e C 5 {2, 4, 5, 8, 9} por meio de c) P 5 {x U | x C e x D} 1.390
um diagrama. A seguir, hachure a região que repre- d) Q 5 C D 1.390
senta (A C ) B. e) R 5 E (B F) 2.200
13 No decorrer das décadas de 1960, 1970 e 1980 tornou-se comum a divisão ou regionalização do mundo com base no
nível de desenvolvimento econômico e na organização socioeconômica dos países. A partir desses critérios o mundo
ficou dividido em:
• Primeiro Mundo – corresponde aos países capitalistas desenvolvidos; Representação gráfica da
sobreposição dos três conjuntos
• Segundo Mundo – formado por países socialistas ou de economia planificada; de países, segundo Yves Lacoste
fAustino
• Terceiro Mundo – abrangendo todos os países subdesenvolvidos do mundo. Primeiro Mundo – países capitalistas desenvolvidos
época características do Terceiro Mundo. Para resolver essa questão o geógrafo Segundo
Mundo
francês Yves Lacoste propôs a sobreposição de três conjuntos de países (veja a
figura ao lado). Nessa representação, cada conjunto ou grupo de países é identi- Terceiro
Mundo
ficado por um círculo de determinada cor. Uma parte de cada círculo fica sobre-
posta à parte do outro.
Fonte: ADAS, Melhem. Geografia:
Agora reúna-se em grupo e redijam um texto explicando o que vocês entenderam Geografia do mundo
a respeito desse diagrama. A seguir resolvam as questões. subdesenvolvido. 5. ed. São Paulo:
Moderna, 2006. p. 16.
a) Pelos padrões estabelecidos por Yves Lacoste, na época o Brasil poderia ser
representado na intersecção dos diagramas que designam o Terceiro e o Se-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
gundo Mundo? Por quê? Se achar conveniente, para essa questão,
poderá ser desenvolvido um trabalho
b) Em que região desse diagrama você representaria o Brasil? interdisciplinar com Geografia.
10 Conjunto diferença
tÉo LAnniÉ/PHotoALto/
iMAGe foRuM/AfP
Paula e Roberta frequentam a mesma academia de natação, onde são praticados os quatro
estilos: crawl, costas, peito e borboleta. Em uma conversa, Paula perguntou a Roberta:
— Você já pratica todos os estilos?
Nado crawl. Roberta respondeu:
— Todos, menos o estilo borboleta.
AfLo sPoRts/dioMediA
Nado peito.
Exemplos
iMAGe souRCe/
iMAGe foRuM/AfP
A 2 B 5 {1, 2, 3} e B 2 A 5 {6, 7, 8, 9}
B B
Toda a região hachurada Toda a região hachurada
representa A 2 B. representa B 2 A.
C C
ilustrações: faustino
D D
Toda a região hachurada Se D C, então:
representa C 2 D. D2C5
E E
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
F F
Toda a região hachurada Toda a região hachurada
representa E 2 F. representa F 2 E.
ilustrações: faustino
B B
B B
Exercício resolvido
Nota:
O conjunto {x | x B e x A} é exatamente a diferença B 2 A. Assim, temos:
A B ⇔ A 5 B 2 A
B
A condição necessária e suficiente para que exista A é que A B. Caso contrário, dizemos
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B
que não existe complementar de A em relação a B.
Exemplos
B
A
Toda a região hachurada representa A .
B
iLustRAções: fAustino
A� ou A.
A
3 6
7 (A B ) {4, 7, 5, 6, 8}
2
8 A B
Exercícios propostos
F E
a) Determine os estados do
RORAIMA OCEANO
AMAPÁ ATLÂNTICO conjunto A B.
A B {PR, SC, RS}
REGIÃO NORTE b) Determine os estados do
AMAZONAS PARÁ MARANHÃO CEARÁ
RIO GRANDE conjunto B A.
DO NORTE
PARAÍBA
B A {SP, RJ, MG, ES}
PIAUÍ
PERNAMBUCO
ACRE
ALAGOAS c) Determine os conjuntos
RONDÔNIA
TOCANTINS
REGIÃO SERGIPE
B e A .
MATO GROSSO
NORDESTE
REGIÃO BAHIA A B
CENTRO- DF
Não existem esses conjuntos,
-OESTE GOIÁS MINAS
GERAIS
pois A B e B A.
MATO
GROSSO
REGIÃO ESPÍRITO
DO SUL SUDESTE SANTO
SÃO PAULO
RIO DE JANEIRO
PARANÁ
OCEANO N
REGIÃO
PACÍFICO SUL SANTA
CATARINA O L 16. a) A u {{xx | x é mulher}
b) B u {{yy | y tem menos de 16 anos de idade}
RIO GRANDE
DO SUL S
680 km c) C u {{zz | z tem mais de 20 anos de idade}
d) B C Cuu {{p
p | p tem menos de 16 anos ou mais de 20 anos de idade}
Maria Elena Simielli. Geoatlas. São Paulo: Ática, 2006. e) B u C
Cuu {{q
q | q tem menos de 16 anos ou mais de 20 anos de idade}
16 Considerando o universo U de todas as pessoas brasileiras, sejam os conjuntos:
A {x U | x é homem}
B {y U | y tem pelo menos 16 anos de idade}
C {z U | z tem no máximo 20 anos de idade}
Indicando por X u o complementar de X em relação a U, represente cada conjunto a seguir por
meio de uma propriedade que determine seus elementos.
a) A u c) C u e) B u C u
b) B u d) tB C
Exercícios resolvidos
R.4 Foi realizada uma pesquisa com 350 pessoas (2) O conjunto A é o das pessoas que conhecem o
para avaliar a eficácia de um anúncio na divul- produto A. Tal conjunto possui 280 elementos,
gação de dois produtos novos, A e B. Ao final da porém, na parte (1), já foram consideradas
pesquisa, constatou-se que, dos entrevistados, 80 pessoas desse total, faltando, portanto,
precisamente: 200 pessoas para completar o conjunto. O nú-
feRnAndo fAVoRetto
• 280 conheciam o pro- mero 200 deve ser escrito na região que corres-
duto A; ponde a A 2 B:
• 80 conheciam os dois U
produtos;
• 20 não conheciam A B
nenhum dos dois
produtos.
200
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
80
De acordo com esses
dados, quantas pes-
soas entrevistadas
conheciam apenas o
iLustRAções: fAustino
produto B?
Resolução (3) A região que corresponde a (A B)’ é aquela das
Sejam: pessoas que não conhecem nenhum dos dois pro-
• U o conjunto universo das pessoas entrevistadas; dutos. Nessa região, escrevemos o número 20:
• A o conjunto das pessoas entrevistadas que co- U
nhecem o produto A;
• B o conjunto das pessoas entrevistadas que co- A B
nhecem o produto B.
U 200 80
A B
20
iLustRAções: fAustino
A B
20
R.5 Dos 180 funcionários que trabalham no escritó- (4) Se 32 funcionários não falam inglês nem espa-
rio de uma empresa, precisamente: nhol, o conjunto (I E)’ deve ter 32 elementos:
• 108 falam inglês; Lo
U
siento, no lo
• 68 falam espanhol; entiendo. Hablo I E
• 32 não falam in- Español.
glês nem espanhol.
fAustino
108 x x 68 x
Do you
speak English? 32
seRRALHeiRo
Como o conjunto U tem 180 elementos, temos:
Quantos funcionários
32 1 108 2 x 1 x 1 68 2 x 5 180, ou seja, x 5 28
desse escritório falam
Concluímos que 28 funcionários do escritório fa-
as duas línguas, inglês
lam as duas línguas, inglês e espanhol.
e espanhol?
Resolução R.6 Uma indústria de artigos esportivos fez uma pes-
Sejam: quisa de mercado com 1.500 pessoas, que deve-
• U o conjunto dos 180 funcionários; riam responder “sim” ou “não” a cada uma das
• I o conjunto dos funcionários que falam inglês; seguintes perguntas:
• E o conjunto dos funcionários que falam espanhol. I. Você pratica caminhada?
II. Você pratica corrida?
(1) Convém, nesse tipo de problema, indicar inicial- III. Você pratica ginástica?
O resultado da pesquisa foi apresentado na tabela:
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disCPiCtuRe/ALAMY/otHeR iMAGes
I E
à pergunta III 618
108 � x x 68 � x B C
70
iLustRAções: fAustino
U
48 102
A B C
70
174 406
40
48 102
B C
70 x
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gunta I, e já indicamos 220 elementos em A, fal- ponderam “não” às três perguntas.
17 Numa festa, 29 pessoas discutiam sobre dois fil- 20 (PUC/Campinas-SP) Numa comunidade constituí-
mes, A e B. Dessas pessoas, precisamente: da de 1.800 pessoas, há três programas de TV favo-
• 13 assistiram ao filme A; ritos: esporte (E), novela (N) e humorismo (H). A
• 5 assistiram aos dois filmes; tabela a seguir indica quantas pessoas assistem a
• 6 não assistiram a nenhum dos dois filmes. esses programas:
Quantas pessoas assistiram ao filme B, sabendo
que todas as 29 pessoas opinaram? Programa Número de telespectadores
15 pessoas assitiram ao filme B
18 De uma pesquisa realizada pela Secretaria de Tu- E 400
rismo do Estado com 2.200 pessoas pode-se con-
cluir que: N 1.220
Indicamos por n o conjunto dos números naturais e por n9 o conjunto dos núme-
ros naturais não nulos:
n 5 {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, ...}
n9 5 {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, ...}
Exemplo
Os números naturais 3 e 4 são consecutivos: 3 é o antecessor de 4 e 4 é o sucessor de 3.
Saldo (R 2 D) ?
Observando que a receita foi menor que a despesa, concluímos que não existe número natu-
ral que represente o saldo desse balancete. Para representar esse saldo, é necessário outro tipo de
número, não natural: o número negativo 2200. Assim, dizemos que o condomínio arrecadou
200 reais a menos do que gastou. Por isso, o saldo desse mês foi negativo.
Uma parte dos números negativos é formada pelos números 21, 22, 23, 24, ..., que são
chamados de números inteiros negativos.
Ω2 5 {..., 24, 23, 22, 21, 0} é o conjunto dos números inteiros não positivos.
Ω92 5 {..., 24, 23, 22, 21} é o conjunto dos números inteiros negativos.
Número par
Um número inteiro é par se, e somente se, pode ser representado sob a forma 2n, com
n Ω.
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Exemplos
a) O número 6 é par, pois pode ser representado por 2 ? 3, e 3 Ω.
b) O número 28 é par, pois pode ser representado por 2 ? (24), e 24 Ω.
Número ímpar
Um número inteiro é ímpar se, e somente se, pode ser representado sob a forma 2n 1 1, com
n Ω.
Exemplos
a) O número 11 é ímpar, pois pode ser representado por 2 ? 5 1 1, e 5 Ω.
b) O número 215 é ímpar, pois pode ser representado por 2 ? (28) 1 1, e 28 Ω.
P1. Sendo P e I os conjuntos dos números inteiros pares e ímpares, respectivamente, temos
P I 5 Ω e P I 5 .
P2. Todo número inteiro tem sucessor e antecessor.
P3. A soma de dois números inteiros quaisquer é um número inteiro.
P4. A diferença entre dois números inteiros quaisquer é um número inteiro.
P5. O produto de dois números inteiros quaisquer é um número inteiro.
Nota:
Todo número natural é inteiro, isto é n Ω. Podemos representar n e Ω através do diagrama:
Z
faustino
R.7 Demonstrar que a soma de dois números pares quaisquer é um número par.
Não foi usada a mes-
Resolução
ma letra nas expres-
• Dois números pares quaisquer são da forma 2n e 2k, com n e k números inteiros. Assim, temos: sões dos números
2n 2k 2( n k ) par e ímpar para não
inteiro particularizar a de-
monstração. Se ti-
• Por P3, a soma (n k) é um número inteiro e, portanto, 2 (n k) é par. Fica então demons-
véssemos usado,
trado que a soma de dois números pares quaisquer é um número par. por exemplo, 2n e
2n 1, teríamos
R.8 Classificar como verdadeira ou falsa cada sentença a seguir.
provado que a soma
Em caso de classificação ˝verdadeira, descrever todas as formas possíveis de leitura da de um número natu-
sentença. ral par com seu con-
a) x 5 ⇒ x 2 25 b) x 2 25 ⇒ x 5 secutivo é ímpar.
Resolução
O símbolo "⇒" indica a relação de implicação entre duas proposições. Dizemos que uma
proposição p implica uma proposição q quando o fato de p ser verdadeira garante, por meio
de uma série de argumentos lógicos, que q também é verdadeira. Assim, temos:
a) Verdadeira, pois, supondo que x 5 seja verdadeira, concluímos que x 2 25 também é
verdadeira.
A sentença x 5 ⇒ x 2 25 pode ser lida como:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Número racional é todo aquele que pode ser representado por uma razão entre dois
O termo “racional” números inteiros, sendo o segundo não nulo. Indicando o conjunto de todos os números
deriva de “razão”, no racionais pela letra Q, temos:
sentido de divisão en-
a
tre dois números. Q 5 | a Z e b Z9
b
Exemplos
3 4 23
a) Os números , , são racionais, pois cada um está representado por uma razão
7 9 5
entre números inteiros.
b) O número 0,5 é um número racional, pois pode ser representado por uma razão entre
dois números inteiros:
5 1 2 3
0, 5 5 5 5 5 5 ...
10 2 4 6
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c) Os números 3, 25 e 0 (zero) são racionais, pois cada um pode ser representado por uma
razão de dois números inteiros:
3 6 9 25 210 215 0 0 0
• 3 5 5 5 5 ... • 25 5 5 5 5 ... • 0 5 5 5 5 ...
1 2 3 1 2 3 1 2 3
Assim como fizemos para o conjunto dos números inteiros, destacamos notações especiais para
alguns subconjuntos de œ:
œ9 é o conjunto dos números racionais não nulos.
œ1 é o conjunto dos números racionais não negativos.
œ* é o conjunto dos números racionais positivos.
œ2 é o conjunto dos números racionais não positivos.
œ8 é o conjunto dos números racionais negativos.
Nota:
Todo número inteiro é racional, pois pode ser representado sob a forma de razão entre dois
inteiros.
Como todo número natural é inteiro e todo número inteiro é racional, podemos representar
os conjuntos n, Ω e œ através do diagrama:
faustino
N Z Q
nΩœ
3,5 5 3,5000000000000000000...
Desse ponto de vista, todo número decimal pode ser representado com infinitas casas deci-
mais. Porém, precisamos distinguir dois tipos distintos de número decimal: aqueles que podem
ser representados com um número finito de casas decimais (representação decimal finita) e
aqueles que só podem ser representados com infinitas casas decimais (representação decimal
infinita). Por exemplo:
7 7
• o número admite representação decimal finita, pois 5 3, 5;
2 2
52
• o número não admite representação decimal finita, pois, dividindo o numerador pelo
9
52
denominador, obtemos 5 5, 7777777777777777... (o algarismo 7 se repete indefini-
9
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
damente).
Exemplos
a) 3 é um número com representação decimal finita, pois pode ser representado por um
número finito de casas decimais: 3 5 3,0
b) 3,4502 é um número com representação decimal finita, pois está representado com um
número finito de casas decimais.
7
c) é um número com representação decimal finita, pois pode ser representado por
1.000
7
um número finito de casas decimais: 5 0,007
1.000
Os números racionais são todos os números com representação decimal finita (poden-
do ser inteiros) e todas as dízimas periódicas.
R.10 Se o quociente de um número inteiro p por um R.12 Provar que a média aritmética entre dois núme-
número inteiro não nulo q é igual a uma dízima ros racionais, a e b, com a b, é um número
p maior que a e menor que b.
periódica, dizemos que é a fração geratriz
q
Resolução
dessa dízima periódica. De acordo com essa defi-
a b
nição, determinar a fração geratriz da dízima pe- A média aritmética entre a e b é .
riódica 2,555... . 2
(I) É dado que a b. Adicionando a a ambos os
Resolução
membros dessa desigualdade, temos:
Para encontrar a fração geratriz dessa dízima perió-
dica: a a a b ⇒ 2a a b
• indicamos por g a dízima periódica, obtendo a a b
a
igualdade: g 2,5555... 2
• multiplicamos por 10 ambos os membros dessa (II) É dado que a b. Adicionando b a ambos os
igualdade: 10 g 25,5555... membros dessa desigualdade, temos:
• subtraímos, membro a membro, as duas igualda-
a b b b ⇒ a b 2b
des anteriores:
10 g g 25,5555... 2,5555... ⇒ 9 g 23 a b
b
23 2
g
(o símbolo “” representa a conjunção a b
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
9 Por (I) e (II), temos: a b
conclusiva “portanto”) 2
Nota:
23 a b
Assim, é a fração geratriz da dízima periódica Observe que, como a e b são racionais, então
9 2
2,5555... também é racional. Assim, acabamos de provar que,
entre quaisquer dois números racionais diferentes,
R.11 Justificar a afirmação: “A razão entre dois núme- sempre existe outro número racional. Portanto, en-
ros inteiros, sendo o segundo não nulo, é igual a tre quaisquer dois números racionais diferentes
um número decimal com representação finita ou existem infinitos outros números racionais, pois:
é igual a uma dízima periódica”. • sendo q1 e q2 números racionais distintos quais-
Resolução quer, com q1 q2, existe um número racional q3
Na divisão do número natural a pelo número natu- entre q1 e q2;
ral n, com n 0, o resto r é tal que 0 r n. • como q1 e q3 são racionais distintos, existe um
racional q4 entre q1 e q3;
• Se r 0, o quociente é um número com repre-
• como q1 e q4 são racionais distintos, existe um
sentação decimal finita.
racional q5 entre q1 e q4; e assim por diante.
• Se 0 r n, então r pode assumir no máximo
FAUSTINO
n 1 valores: 1, 2, 3, ..., n 1. Assim, no máximo q1 q5 q4 q3 q2
no n-ésimo resto, um dos restos anteriores vai se
repetir, provocando uma repetição nas casas de- Percebendo que esse procedimento pode ser repe-
cimais do quociente, o que dará origem a uma tido indefinidamente, concluímos que, entre os ra-
dízima periódica. cionais distintos q1 e q2 , existem infinitos outros
números racionais.
281
Por exemplo, observe a razão , que é obtida
111
R.13 Em certo período, o fluxo de pessoas em um aero-
pela divisão de 281 por 111:
porto variou de 1.600 a 3.120 pessoas por hora.
281 111
ANIELE NASCIMENTO/GAZETA DO POVO/
FUTURA PRESS
590 2,531531…
350
repetição 170
590
350
170
59…
tH
eA
terra essa ideia. Um desses problemas é o seguinte:
Rt
“Qual é a medida d da diagonal de um quadrado de lado unitário?”
ARC
HiVe
/CoRBis/LAtinstoCK
fAustino
d
1
Número irracional
Número irracional é todo número que, em sua forma decimal, é uma dízima não
periódica. Indicando o conjunto dos números irracionais por œ’:
œ’ 5 {x | x é dízima não periódica}
Exemplos
a) Um dos números irracionais mais conhecidos é o quociente do perímetro de uma circun-
π é lido como “pi”. ferência pelo seu diâmetro. Esse número é representado pela letra grega π. Como curio-
sidade, reproduzimos o π com setenta casas decimais:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
π 5 3,1415926535897932384626433832795028841971693993751058209749445923078164...
2 5 1, 414213562...
Na questão resolvida R.11, mostramos que a razão entre dois números inteiros, sendo o se-
gundo não nulo, é um número com representação decimal finita ou com representação decimal
infinita periódica. Isso permite concluir que:
Um número irracional não pode ser representado como uma razão entre dois núme-
ros inteiros.
n n
P1. Sejam n e a números naturais, com n 0. Se a não é inteiro, então a é irracional.
Exemplos
a) 2 œ’ d) 7
1 œ’, pois 7 1 5 1 e 1 é inteiro.
b) 6
5 œ’ e) 3
8 œ’, pois 3 8 5 2 e 2 é inteiro.
c) 5
3 œ’
Exemplo
1 1 2
5 1 1 1, 4 142135 6 2 ... 5
2,
414213562
...
racional irracional irracional
Exemplo
2 2 π
5 2 2 3, 14159 2 65 ... 5 2
1
, 14159265
...
racional irracional irracional
P4. O produto de um número racional não nulo por um número irracional é um número
irracional.
Exemplo
2 ? 3
5 2 3 5
12
racional irracional irraci o nal
P5. O quociente de um número racional não nulo por um número irracional é um número
irracional.
Exemplo
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
12 12 6
12
6
5 5 5 2 6 5
24
racional
6 6
irracional irracional
Exercício resolvido
A 1 B
Descrever um processo para obter o ponto E da semirreta AyB%, tal que o comprimen-
t E seja 2 na unidade u.
to do segmento A
Resolução
Seja um quadrado em que um dos lados é o segmento tAB. A medida d da diagonal do
quadrado é dada por:
D C
d
1 d 2 5 12 1 12 ⇒ d 5 2
iLustRAções: fAustino
A 1 B
D C
√2
A B E
Podemos dizer, portanto, que número real é todo número que pode ser representado na
forma decimal, com número finito ou infinito de casas decimais.
As relações entre os conjuntos numéricos apresentadas até aqui podem ser resumidas no
diagrama abaixo, que apresenta, como exemplos, alguns elementos de cada conjunto.
R
1 3
2 4
√2
�1
fAustino
�2 �√2
0 1
N 2 π
Z
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
�3 3
√5
1
Q �5,8 � Q�
2
Exemplos
a) Pela propriedade P5, temos:
•
5
10 ®
•
3
28 ®
•
9
π ®
•
6
0 ®
•
2
21 ®
21 Classifique, no caderno, cada uma das afirmações 24 Cada uma das letras, a, b, c, d, no diagrama abaixo,
como verdadeira ou falsa. representa um único número do conjunto
4
I. 5 N Verdadeira VI. Q Verdadeira 5
5 7 , 29 9, 0, . Determine o valor que cada uma
6
II. 5 Z Verdadeira VII. 6,5 Q Falsa
III. 23 N Falsa VIII. 3 Q Verdadeira dessas letras representa.
IV. 23 Z Verdadeira IX. 23 Q Falsa
5
a 5 0; b 5 29; c 5 ; d 5 7
6
V. 0 Z Verdadeira X. 5,6666… Q
Verdadeira
R
Q
22 Transforme em fração irredutível os números ra- Z
N
cionais:
a
a) 2,5 52 38
9
d) 4,222... b c d
381
100 b) 3,81 e) 3,4555... 311
3 90
c) 0,03 100
iLustRAções: fAustino
23 Classifique, no caderno, como racional ou irracional o
número representado em cada um dos itens abaixo:
25 Considere o segmento At B de comprimento 1, em
a) 3 irracional f) 2 3 5 irracional uma unidade u. Descreva um processo para obter o
ponto C da semirreta AyB%, tal que o comprimento
b) 9 g) 5 3 8
do segmento tAC seja 5 na unidade u.
racional racional
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
2
c) 3
8 racional h) irracional
3 A 1 B
4 tAEu tem o comprimento da diagonal de um
O segmento AE
d) 3
5 irracional i) 2 7 3 5 irracional retângulo de dimensões 1 e 2, na unidade u.
3 (Sugestão: Construa um retângulo cuja base meça
1 1 unidade u e cuja altura meça 2 unidades u; calcu-
e) 5 1 3 irracional j) π 1 irracional
2 le agora a medida da diagonal do retângulo.)
14 O eixo real
A cada ponto de uma reta r pode-se associar um único número real, e a cada número real
pode-se associar um único ponto dessa reta. Para isso, adotamos os seguintes procedimentos:
• Associamos o número 0 (zero) a um ponto O qualquer de r.
• A cada ponto A de uma das semirretas determinadas por O em r, com A distinto de O,
associamos um número positivo x, que indica a distância de A até O, em uma certa
unidade u.
• A cada ponto A’, simétrico de A em relação a O, associamos o oposto de x.
�4 �3 �2 �1 0 1 2 3 4
O
�√5 �√2 √2 √5
�2,7 �1,5 1,5 2,7
iLustRAções: fAustino
�π �1,8 1,8 π
A esse sistema damos o nome de eixo real, cuja origem é o ponto O e o sentido é o que
concorda com o crescimento dos valores numéricos.
Intervalos reais
Sejam a e b números reais tais que a , b. Chamam-se intervalos reais os subconjuntos de
® apresentados a seguir:
• Intervalo limitado fechado
{x ® | a < x < b} 5 [a, b]
a b
{x ® | a < x , b} 5 [a, b[
a b
iLustRAções: fAustino
• Intervalo ilimitado
{x ® | x > a} 5 [a, 1[
a
{x ® | x . a} 5 ]a, 1[
a
{x ® | x < a} 5 ]2, a]
a
{x ® | x , a} 5 ]2, a[
a
® 5 ]2, 1[
Notas:
1. A bolinha cheia () em um extremo do intervalo indica que o número associado a esse
extremo pertence ao intervalo.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
2. A bolinha vazia () em um extremo do intervalo indica que o número associado a esse
extremo não pertence ao intervalo.
3. Usaremos sempre a denominação “aberto” no 1 e no 2.
4. Definem-se também intervalos de extremos iguais, por exemplo:
• o intervalo [3, 3] é o conjunto {3};
• os intervalos ]3, 3[ , ]3, 3] e [3, 3[ são vazios.
Exercícios resolvidos
R.15 Dados os intervalos: A 5 ]5, 9], B 5 [7, 11], R.16 A velocidade de um automóvel variou de 0 a 80 km/h
C 5 ]22, [ e D 5 ]2, 8], determinar: em determinado trecho de um percurso.
a) A B b) A B c) C 2 D
RoMMeL/MAsteRfiLe/otHeR iMAGes
Resolução
a) A
5 9 x
B
7 11 x
A�B
5 11 x
b) A
x
5 9
B Indicando por x uma velocidade qualquer do au-
7 11 x
tomóvel, em quilômetro por hora, nesse trecho,
A�B classificar como verdadeira ou falsa cada uma
7 9 x
das afirmações.
Logo: A B 5 [7, 9] a) x pode assumir qualquer valor real, com
0 < x < 80.
c) C b) x pode assumir o valor 70 2 .
�2 x
c) x pode assumir qualquer valor irracional, com
D
8 x 0 < x < 80.
C�D d) Se o automóvel atingiu a velocidade y 3 2 km/h
8 x
nesse trecho, então podemos afirmar que
Logo: C 2 D 5 ]8, 1[ 0 < y < 40 3 2 .
3. Situações possíveis:
a) O complementar do conjunto das garotas de sua classe em relação ao conjunto de
todos os alunos da classe é o conjunto de garotos.
b) Número da página desse livro, número de alunos do colégio, número de grãos de
Exercícios propostos areia de uma praia.
26 Dados os intervalos A [4, 12], B ]9, 19[, C ]0, 8] é apresentado em uma das alternativas a seguir.
e D ], 14], determine: Qual é essa alternativa?
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
1 Reúna-se em grupo para discutir sobre os itens abaixo. 3 Reúna-se em grupo para discutir sobre os itens abaixo.
Vocês poderão usar jornais e revistas para ilustrar as Vocês poderão usar jornais e revistas para ilustrar as
situações. situações. Para isso, escolham situações do dia a dia na
a) Escolham situações do dia a dia na qual estejam qual estejam presentes:
presentes os conceitos de conjunto, elemento de a) os conceitos de conjunto complementar;
um conjunto e subconjunto. Organizem a apresen- b) os números naturais. Organizem a apresentação
tação de cada situação em uma folha de papel, ex- de cada situação em uma folha de papel, explican-
plicando o conceito de conjunto, de elemento de do a presença dos números naturais;
um conjunto e de subconjunto. c) os números inteiros. Organizem a apresentação de
b) Escolham uma situação do dia a dia na qual este- cada situação em uma folha de papel, explicando a
ja presente o conceito de conjunto universo. Or- presença de números inteiros;
ganizem a apresentação da situação em uma fo- d) os números racionais. Organizem a apresentação
lha de papel, explicando o conceito de conjunto de cada situação em uma folha de papel, explican-
universo. do a presença de números racionais.
Os saldos, em real, apresentados em um extrato bancário
são números racionais: 51,20; 30,50; –25,36 etc.
2 Em duplas, elaborem uma explicação de: 4 Em duplas, respondam:
Ver Suplemento com
a) união e intersecção de dois conjuntos A e B; a) O que é uma dízima periódica? orientações para o professor.
b) diferença de dois conjuntos A e B. b) O que é uma dízima não periódica?
Situações possíveis:
1. a) No conjunto A dos nomes dos meses do ano, A = {janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro}, o
nome de cada mês é um elemento de A. Os nomes dos meses que compõem o primeiro semestre formam um subconjunto de A.
Uma introdução à linguagem dos conjuntos Capítulo 1 35
b) Ao estudar a fauna brasileira, o conjunto universo é aquele formado por todos os animais típicos do Brasil.
MATTHIAS KULKA/CORBIS/
LATINSTOCK
• 29 professores lecionam no prédio C; tros de água por minuto.
• 17 professores lecionam nos prédios A e B; a) Atribua um valor a x, de modo
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
• 18 professores lecionam nos prédios A e C; que em 1,8 minuto a quantidade
• 13 professores lecionam nos prédios B e C. de água, em litro, despejada pela
Quantos professores lecionam nos três prédios da escola? torneira possa ser representada
oito professores por um número inteiro. 5
2 Represente o conjunto A na forma tabular, sabendo b) Atribua um valor a x, de modo que em três minu-
que: tos a quantidade de água, em litro, despejada pela
• A N; torneira possa ser representada por um número
• 4 é o menor número que pertence a A; racional não inteiro. 2,5
• se x A, então x 1 A. A {4, 5, 6, 7, …} c) Qualquer que seja o valor racional atribuído a x,
pode-se concluir que em 2,3 minutos a quantidade
3 Classifique como par ou ímpar cada um dos números de água, em litro, despejada pela torneira pode ser
abaixo, considerando que a variável n pode assumir representada por um número racional? Por quê?
Sim, porque o produto de dois números
qualquer valor inteiro. racionais quaisquer é um número racional.
a) 2n par e) 4n 1 ímpar 9 Obtenha dois números racionais entre 2 e 3 .
Resposta possível: 1,42 e 1,43
b) 2n 1 ímpar f) 6n 2 par
c) 2n 1 ímpar g) 8n 3 ímpar 10 A representação decimal de um número real x apre-
d) 4n par senta infinitas casas decimais. Determine a alternati-
va correta. alternativa e
4 (Fuvest-SP) Um caixa automático de banco só traba- a) x é irracional.
lha com notas de 5 e 10 reais. Um usuário fez um sa- b) x é racional.
que de R$ 100,00. c) x é irracional se for uma dízima periódica.
Pode-se concluir que dentre as notas retiradas: d) x é racional se for uma dízima não periódica.
e) x é irracional se for uma dízima não periódica.
a) o número de notas de R$ 10,00 é par;
b) o número de notas de R$ 10,00 é ímpar;
11 Qual é a afirmação verdadeira? alternativa e
c) o número de notas de R$ 5,00 é par;
a) Há exatamente seis números inteiros compreen-
d) o número de notas de R$ 5,00 é ímpar;
didos entre 7 e 7 3 .
e) o número de notas de R$ 5,00 é par e o número de
b) Um número irracional compreendido entre 7 e
notas de R$ 10,00 é ímpar. alternativa c
17
7 3 pode ser .
2
5 Prove que o produto de um número par qualquer por
c) Um número racional compreendido entre 7 e 7 3
um número ímpar qualquer é um número par.
7 7 3
pode ser .
6 Determine o menor número que pertence a cada um 2
dos conjuntos: d) O menor número racional compreendido entre 7 e
7 3 é 7,1.
a) A {x N | x 5} 5
b) B {x Z | x 5} 6 e) Os números inteiros pares compreendidos entre 7
c) C {x Q | x 5} 5 e 7 3 são todos aqueles da forma 2n, com n Z
d) D {x Q | x 5} não existe e 4 n 6.
5. Um número par e um número ímpar, genéricos, são, respectivamente, 2n e 2k 1, com {n, k} Ω.
Assim, temos: 2n (2k 1) 2(2nk n)
36 Capítulo 1 Uma introdução à linguagem dos conjuntos inteiro
Como 2nk n é inteiro, conclui-se que 2(2nk n) é par.
Reprodução
Reprodução
Reprodução
c) [10, 15]
17 No início do ano letivo, o professor de Literatura su- 19 (Enem) Se compararmos a idade do planeta Terra,
geriu aos 1.210 alunos do Ensino Médio de um colé- avaliada em 4,5 bilhões de anos (4,5 3 109 anos), com
gio a leitura de três obras de Machado de Assis: Me- a de uma pessoa de 45 anos, então, quando começa-
mórias póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro e ram a florescer os primeiros vegetais, a Terra já teria
Quincas Borba. No final do ano, o professor realizou 42 anos. Ela só conviveu com o homem moderno nas
uma sondagem, com os mesmos 1.210 alunos, em últimas quatro horas e, há cerca de uma hora, viu-o
que cada aluno respondeu “sim” ou “não” a cada uma começar a plantar e a colher. Há menos de um minuto,
das seguintes perguntas: percebeu o ruído de máquinas e de indústrias e, como
I. Você leu o romance Memórias póstumas de Brás denuncia uma ONG de defesa do meio ambiente, foi
Cubas, de Machado de Assis? nesses últimos sessenta segundos que se produziu
II. Você leu o romance Dom Casmurro, de Machado todo o lixo do planeta!
de Assis?
I. O texto permite concluir que a agricultura come-
III. Você leu o romance Quincas Borba, de Machado
çou a ser praticada há cerca de: alternativa d
de Assis?
a) 365 anos;
Os resultados, o professor tabulou da seguinte maneira:
b) 460 anos;
Resposta “sim” Número de alunos c) 900 anos;
d) 10.000 anos;
à pergunta I 487
e) 460.000 anos.
à pergunta II 449
II. Na teoria do Big Bang, o universo surgiu há cerca
à pergunta III 465 de 15 bilhões de anos, a partir da explosão e ex-
às perguntas I e II
235
pansão de uma densíssima gota. De acordo com a
simultaneamente escala proposta no texto, essa teoria situaria o iní-
às perguntas I e III cio do universo há cerca de: alternativa b
222
simultaneamente a) 100 anos;
às perguntas II e III
216 b) 150 anos;
simultaneamente c) 1.000 anos;
às perguntas I, II e III d) 1.500 anos;
150
simultaneamente e) 2.000 anos.
Ω.
271 5 2 ? 10 2 1 7 ? 10 1 1 1 ? 10 0
Porém, existem outras bases de contagem. Se quisermos representar o número 271 em outra
base de contagem, por exemplo na base 2, chamada base binária, devemos encontrar os núme-
ros naturais que preenchem os espaços abaixo adequadamente (sendo n um número natural):
271 5 · 2n 1 · 2n 2 1 1 · 2n 2 2 1 · 2n 2 3 1 … 1 · 23 1 · 22 1 · 21 1 · 20
Para a obtenção desses números, basta efetuar a divisão de 271 por 2, cujo quociente deve
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
também ser dividido por 2; e o novo quociente ainda deve ser dividido por 2, e assim por diante,
até se obter um quociente menor que 2, isto é:
271 2
1 135 2
1 67
7 2
1 33
3 2
1 16
6 2
0 8 2
0 4 2
0 2 2
0 1 último quociente
▲
Os restos das divisões e o último quociente, na ordem inversa em que foram obtidos, isto é,
1, 0, 0, 0, 0, 1, 1, 1 e 1, são os valores procurados. Assim:
271 5 1 ? 28 1 0 ? 2 7 1 0 ? 2 6 1 0 ? 2 5 1 0 ? 2 4 1 1 ? 2 3 1 1 ? 2 2 1 1 ? 2 1 1 1 ? 2 0 ⇒271 5 1000011112
Esse número deve ser lido “um, zero, zero, zero, zero, um, um, um, um na base dois”.
Essa base, a base binária, é a utilizada pelos computadores. Todas as informações armazena-
das ou processadas são representadas por códigos formados apenas por dígitos 1 ou 0, daí vem
o nome de sistema digital. Por exemplo, à letra A corresponde o código ASCII – 01000001 (a sigla
ASCII deriva da expressão American Standard Code Information Interchange).
A escolha do sistema binário pela informática deve-se à alta velocidade de armazenamento
e processamento de dados que esse sistema proporciona.
sCienCe And soCietY
PiCtuRe LiBRARY/
dioMediA
Evolução do computador
1645
Atribui-se a Blaise Pascal (1623-1622)
a construção da primeira calculadora
MAnGA
1 Como vimos no texto, a notação 1000011112 representa um número na base binária (a base 2 é indicada à direita e um
pouco abaixo do último algarismo do número). Analogamente, os números apresentados nos itens abaixo, estão repre-
sentados nas bases 2, 3 e 5, respectivamente. Qual é a representação decimal (base dez) desses números?
a) 101112 23 b) 211023 200 c) 1214035 4.603
2 Quando a representação de um número não explicita a base de contagem, fica subentendida a base 10; por exemplo, a
notação 52610 pode ser indicada simplesmente por 526, e representa o número quinhentos e vinte e seis. Represente esse
número nas bases 4, 5 e 6. 100004; 20115; 11046
3 A tabela abaixo apresenta a tabela do ASCII usada na maioria dos computadores para a representação de caracteres de
escrita, como letras, algarismos, sinais de pontuação etc., ou de controle, como backspace, return, space etc. Observe na
tabela abaixo a representação de alguns desses caracteres:
48 0 68 D 88 X 108 l
49 1 69 E 89 Y 109 m
50 2 70 F 90 Z 110 n
51 3 71 G 91 [ 111 o
52 4 72 H 92 \ 112 p
53 5 73 I 93 ] 113 q
54 6 74 J 94 ^ 114 r
55 7 75 K 95 _ 115 s
56 8 76 L 96 ` 116 t
57 9 77 M 97 a 117 u
58 : 78 N 98 b 118 v
59 ; 79 O 99 c 119 w
60 < 80 P 100 d 120 x
61 = 81 Q 101 e 121 y
62 > 82 R 102 f 122 z
63 ? 83 S 103 g 123 {
64 @ 84 T 104 h 124 |
65 A 85 U 105 i 125 }
66 B 86 V 106 j
67 C 87 W 107 k
Dados disponíveis em: <http://www.tabelaascii.com>. Acesso em: 22 set. 2009.
Embora a tabela apresente os caracteres associados a números na base decimal, a linguagem dos computadores utiliza
a base binária, representando cada caractere por 8 dígitos, conforme vimos no texto. Consultando a tabela, determine
o número de base 2 que representa cada um dos caracteres:
a) g 1100111 b) G 1000111 c) @ 1000000
1884
THE NATIONAL ARCHIVES/
HERITAGE/OTHER
IMAGES
THE GRANGER
COLLECTION/
OTHER IMAGES
ARQUIVO BETTMANN/
CORBIS/LATINSTOCK
1833 1943
Charles Babbage (1792-1871) Colossus, primeiro
concebeu um computador computador eletrônico
analítico. Babbage é considerado programável.
o precursor do computador.
2
matemática financeira
Além da teoria
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Neste capítulo você irá rever alguns temas básicos da
Álgebra, como equação do 1‚ grau, e, com isso,
poderá resolver este e outros problemas.
STEVEVIDLER/TPG IMAGES/AGB PHOTO – MUSEU FIELD, CHICAGO.
IARA VENANZI/KINO
total, em real, pago pelas prestações;
• subtraindo-se 1.014 do preço total do refrigerador, obtém-se o
WAGNER WILLIAN
valor da entrada:
1.234 1.014 220
Concluímos, então, que a entrada é de R$ 220,00.
O que fizemos nesse exemplo foi determinar o valor desconhecido x na sentença matemática:
x 12 84,50 1.234
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
As equações polinomiais do 1‚ grau são aquelas que podem ser representadas sob a forma:
ax b 0,
em que a e b são constantes reais, com a 0, e x é a incógnita.
Exercícios resolvidos
5x 8 2x 8 2x 4 2x 8 ⇒ 3x 12
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pode ser aceito se for um número natural, pois x representa um número de pessoas. Por isso, dize-
mos que o conjunto universo desse problema é o conjunto dos números naturais. Caso encon-
trássemos um valor não natural para x, o problema seria impossível, isto é, não teria solução.
Porém, uma equação pode ser proposta fora de um contexto que permita a determinação de
seu conjunto universo. Quando isso acontece, é usual indicar explicitamente qual é o conjunto
universo U. Dessa forma, serão aceitas como soluções apenas as raízes que pertençam a U. O
conjunto formado por essas soluções é chamado de conjunto solução (S) ou conjunto ver-
dade (V ) da equação.
Exercício resolvido
2x 7x
R.3 Resolver a equação 2x
2x 1
3 2
a) no universo Q b) no universo Z
Resolução
a) Para facilitar a resolução, podemos eliminar os denominadores, multiplicando ambos
os membros da equação por um múltiplo comum aos denominadores; preferivelmente
pelo menor múltiplo comum: mmc(3, 2) 6
2x 7x
6 2 x 6 1
3 2
1 Determine o valor da incógnita nas equações. 5 (Uepa) João e Paulo receberam, juntos, R$ 630,00
a) 10x 8 3x 6 2 por um trabalho. Se João gastar R$ 60,00 do que re-
b) 5 2(3y 1) 7y 6 3 cebeu, e Paulo gastar R$ 90,00, ambos ficarão com
7
c) 4t (2t 5) 3 4(2t 3) quantias iguais. A quantia recebida por Paulo foi:
5 alternativa e
a) o triplo da de João.
2 Considerando como universo o conjunto dos nú- b) a metade da de João.
meros reais, determine o conjunto solução das c) R$ 150,00 a mais do que a de João.
equações. d) o dobro da de João.
x 3x e) R$ 30,00 a mais do que a de João.
16
a) 2 x 4 S
8 6 11
6 Um ciclista percorreu 135 quilômetros em três ho-
n n2 ras: na primeira hora percorreu 5 quilômetros a
b) 4 S {6}
3 4 mais que na segunda; na terceira hora percorreu a
terça parte da distância percorrida na primeira.
2k 1 k 3 1 4 Quantos quilômetros esse ciclista percorreu na ter-
c) S
2 6 3 5 ceira hora? 20 km
3 (UEMG) Em uma cidade, o preço pago por uma 7 Ao parar em um posto para abastecer o carro, um
corrida de táxi inclui uma parcela fixa, denominada motorista observou que na bomba de combustível
bandeirada, e uma parcela que depende da distân- havia três visores: o superior, que
PAULO MANZI/CID
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Exercícios resolvidos
R.4 Considerando como universo o conjunto dos nú- R.5 (Covest-PE) Um provedor de acesso à internet
meros naturais, determinar o conjunto solução oferece dois planos para seus assinantes:
da inequação: 5x 8 3x 12 Plano A – Assinatura mensal de R$ 8,00 mais
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Resolução R$ 0,03 por minuto de conexão durante o mês.
Adicionando 8 a cada membro da inequação e sub- Plano B – Assinatura mensal de R$ 10,00 mais
traindo 3x de cada membro, obtemos: R$ 0,02 por minuto de conexão durante o mês.
5x 3x 12 8 ⇒ 2x 20 Acima de quantos minutos de conexão por mês é
mais econômico optar pelo plano B?
Dividindo ambos os membros da inequação por 2,
a) 160 b) 180 c) 200 d) 220
20
obtemos: x ⇒ x 10
2 Resolução
No universo considerado (N), o conjunto dos valo- Sendo x o número de minutos de conexão por mês,
res de x que satisfazem a inequação é o conjunto a opção pelo plano B será mais econômica do que
solução S, tal que S {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}. pelo plano A se: 10 0,02x 8 0,03x, ou seja,
(Nota: Se o universo do exercício fosse o conjunto 10 8 0,03x 0,02x ⇒ 2 0,01x
dos números reais, não seria possível explicitar, um
x 200
a um, todos os números reais menores que 10. Por
isso, o conjunto solução S seria representado sim- Logo, a opção pelo plano B será mais econômica
plesmente por: S {x R | x 10}) para mais de 200 minutos de conexão mensal.
Exercícios propostos
8 Considerando o universo dos números inteiros, de- 10 (FGV-SP) As tarifas praticadas por duas agências de
termine o conjunto solução das inequações. locação de automóveis para veículos idênticos são:
a) 9x 5(3 2x) 7x 9 S {3, 4, 5, 6, ...}
WAGNER WILLIAN
3(k 2) 1 16
b) 4 k 2(1 3k 3k ) S kk ® | | k
4 2 37
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
y
x � 20
x x
x x
y
x � 20
Assim, equacionando as informações do pro-
É dado que o perímetro do terreno é 80 m; blema, obtemos duas equações e duas incógnitas:
assim, temos a equação:
2x 2y 80
(x 20) (x 20) x x 80, y x 20
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Dentre os vários métodos de resolução desse tipo de sistema, estudados no Ensino Fundamental,
vamos revisar os métodos da adição e da substituição, nos exercícios resolvidos R.6 e R.7, a seguir.
Exercícios resolvidos BE
TO
CE
LL
I
R.6 Resolver o sistema de equações nas incógnitas a e b. R.7 Um cliente de um banco fez um
saque de R$ 1.200,00 em notas de
3 a 2b 4
10 reais e de 20 reais, num total de 73 notas.
5a 7b 3 Quantas notas de 10 reais ele sacou?
Resolução
Aplicando o método da adição, podemos proceder Resolução
da seguinte maneira: Indicando por x e y as quantidades de notas de 10 e
• Multiplicam-se os dois membros da primeira equa- de 20 reais, respectivamente, as informações desse
ção por 5 e os dois membros da segunda por 3, enunciado podem ser representadas pelo sistema:
obtendo, assim, coeficientes opostos na incógnita a:
x y 73
15a 10 b 20
10x 20y
20 1.200
15a
15a 21b 9
Aplicando o método da substituição, vamos isolar a
• Adicionam-se, membro a membro, as duas equa-
incógnita x na primeira equação, obtendo:
ções do sistema, obtendo-se:
11b 11 e, portanto, b 1 x 73 y (I)
• Substitui-se b por 1 em qualquer equação do
10x 20
20y 1.200 (II)
sistema, por exemplo, em 3a 2b 4:
3a 2 (1) 4 ⇒ a 2 Substituindo (I) em (II), temos:
O conjunto solução do sistema é: S {(2, 1)} 10(73 y) 20y 1.200 ⇒
⇒ 730 10y 20y 1.200
A menos que se especifique o contrário, obede-
ceremos à ordem alfabética das incógnitas no par
10y 470 ⇒ x 47
ordenado que é solução do sistema. Concluímos, então, que o cliente sacou 47 notas de
10 reais.
x 5y 3 S {(8, 1)}
3x 2 y 1 9 2
a) c) S ,
2 x 3 y 13 4x 5y 2 23 23
5 x 3 y 11 8x 4 y 2 1 y
b) S {(1, 2)} d) S {(0, 1)}
6x y 4 3x 2 2 y 6
6x
13 Uma gravadora lançou uma coleção de MPB com 187 músicas distribuídas em 15 CDs,
alguns com 12 músicas cada e outros com 13 músicas cada.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Quantos desses CDs contêm 12 músicas cada um? alternativa a
a) 8 b) 7 c) 6 d) 5 e) 4
Suponha que 200 m lineares de tela tenham sido usados para cercar um terreno retangular
de 2.100 m2 de área.
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
Para determinar as dimensões desse terreno, podemos indicar por x o seu comprimento, em
metro, e, consequentemente, por 100 x a sua largura.
x
100 � x 100 � x
x
Assim, temos:
x(100 x) 2.100
ou seja: 100x x 2 2.100
ou ainda: x 2 100x 2.100 0
b
x , em que: b 2 4ac
2a
• Quando 0, a equação possui duas raízes reais, sendo iguais quando 0 ou distintas quan-
do 0.
b c
S x1 x 2 e P x1 x 2
a a
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Exercícios resolvidos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
7 1
3 k S , , (1, 2)2
, ou seja, k 3 2 2
5 5
IMAGE SOURCE/DIOMEDIA
9 res. O custo de produção desse
m
4
16 Sem resolver as equações a seguir, calcule a soma e produto é composto de várias
o produto de suas raízes. A partir da soma e do pro- parcelas correspondentes à ma-
duto, determine mentalmente as raízes de cada téria-prima, salário, transporte,
equação. energia elétrica, aluguéis, impos-
a) x 5x 6 0 16. a) soma 5, produto 6 e raízes 2 e 3
2 tos etc. Algumas dessas parcelas
b) y 9y 20 0
2
b) soma 9, produto 20 e raízes 4 e 5 são fixas, independentemente do
Ventiladores são mais
c) x 5x 6 0
2 c) soma 5, produto 6 e raízes 2 e 3 número de unidades produzidas. econômicos que
d) soma 2, produto 8 e raízes 4 e 2
d) t 2 2t 8 0 Assim, o custo de produção por ar-condicionado.
unidade diminui conforme au-
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5 Matemática financeira 5
e) S 2,
1
3
f) S {3}
Em notícias ou propagandas veiculadas em jornais, revistas, televisão etc., deparamo-nos fre- g) S
h) S {3, 2}
quentemente com frases como:
ILUSTRAÇÕES: WAGNER WILLIAN
Para compreender essas frases, é necessário conhecer alguns conceitos da matemática finan-
ceira, como: porcentagem, capital inicial, juro, taxa de juro e montante, que serão estudados
neste item.
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Exercícios resolvidos
R.13 Representar, sob a forma de fração irredutível, R.17 De uma pesquisa, em que foram entrevistados
cada taxa percentual. 625 estudantes do curso noturno, concluiu-se
a) 20% b) 0,5% que 84% deles trabalham. Dos estudantes entre-
Resolução vistados, quantos trabalham?
20 1 Resolução
a) 20% Devemos calcular 84% de 625. Sabendo que a prepo-
100 5
0, 5 5 1 sição de indica multiplicação, esse cálculo é feito do
b) 0,5% seguinte modo: 84% 625 0,84 625 525
100 1 .000 200
Dos estudantes entrevistados, 525 trabalham.
R.14 Representar, sob a forma de número decimal,
cada taxa percentual. R.18 Para a confecção de uma peça metálica, foram fun-
a) 35% b) 0,2% didos 15 kg de cobre, 9,75 kg de zinco e 0,25 kg de
estanho. Qual é a porcentagem de cobre dessa peça?
Resolução
Resolução
35 0, 2
a) 35% 35 b) 0,2%
0, 3 0, 002
100 100 A razão da massa de cobre para a massa total da peça
R.15 Representar, sob a forma de taxa percentual, cada 15
é . Transformando essa razão em taxa percentual,
um dos números decimais. 25
a) 0,42 b) 2,37 15 0, 6 100 60
temos: 0, 6 60 %
Resolução 25 100 100
42 237 A porcentagem de cobre na peça é 60%.
a) 0,42 42% b) 2,37 237%
100 100
R.19 O preço de um produto sofreu um reajuste de
R.16 Representar, sob a forma de taxa percentual, cada
12%, aumentando para R$ 60,48. Qual era o pre-
uma das frações.
5 29 ço desse produto antes do reajuste?
a) b)
8 5 Resolução
Resolução Sendo p o preço antes do reajuste, temos:
5 62, 5 p 12% p 60,48 ⇒ p 0,12 p 60,48
a) 0, 625 62,5%
8 100 60, 48
∴ 1,12 p 60,48 ⇒ p 54
29 580 1, 1
12
b) 5, 8 580% O preço do produto, antes do reajuste, era R$ 54,00.
5 100
S
� , entre os números inteiros ou de- concedeu um desconto de 20% sobre o preço de
AGE
R IM
cimais, e não apresenta a tecla % , STEVE qualquer mercadoria. Na semana seguinte, o comer-
THE
MY/O
N TA
explique como você calcularia 15% de 48. NGE
RMA
ciante concedeu 15% de desconto sobre os preços
ALA
N
• Junte-se a um colega e discutam as formas que vo- praticados na semana anterior. Qual foi o percentual
cês encontraram para efetuar esse cálculo. Investi- de desconto acumulado nessas duas semanas? 32%
guem se há outra forma, além das que vocês apli-
caram. Se encontrarem, citem uma. 26 Em um determinado dia, 1 dólar americano valia
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
FAUSTINO
15% de 48 podemos fazer: 0 � 1 5 � 4 8 � 7,2
Verificar com os alunos se eles encontraram outra
Juro simples forma.
1 5 � 4 8 � 1 0 0 � 7,2
Situação II
Paulo emprestou R$ 180,00 a Luís, por dez meses. Durante esse período, Luís pagou mensal-
mente pelo empréstimo 5% da quantia emprestada e, ao final dos dez meses, devolveu os
R$ 180,00 a Paulo. Nessa situação, temos:
C R$ 180,00
J 10 0,05 R$ 180,00 R$ 90,00
M R$ 180,00 R$ 90,00 R$ 270,00
9
i 0,05 5% (taxa mensal)
180
Exercícios propostos
27 Um capital de R$ 340,00 foi aplicado a juro simples, à taxa de 3% ao mês, por um período
de 20 meses.
a) Qual foi o juro simples produzido nesse período? R$ 204,00
b) Qual foi o montante acumulado nesse período? R$ 544,00
28 Qual é o juro simples produzido por um capital de R$ 1.200,00 aplicado durante um ano
e meio à taxa de 4% ao mês? R$ 864,00
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30 A seguir temos a reprodução de uma folha de um carnê do Imposto Predial e Territorial
Urbano (IPTU) correspondente ao pagamento do mês de dezembro de 2011.
Se o contribuinte efetuou o pagamento dessa parcela no dia 18 de dezembro de 2011, qual PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO/REPRODUÇÃO
Juro composto
BETO CELLI
Portanto, o juro composto produzido foi de R$ 33.100,00. Em cada mês, a partir do segundo,
a taxa de juro incide sobre o montante acumulado no mês anterior. Por isso, esse tipo de rendi-
mento é chamado de juro composto.
M 5 C (1 1 i )t
Nota:
Com essa equação calculamos o montante com juro composto e taxa constante (sempre a
mesma em cada unidade de tempo). Se as taxas variarem nas unidades de tempo, isto é,
i1 na primeira unidade; i2 na segunda unidade; i3 na terceira unidade; ...; it na unidade t,
então o montante M será dado por:
Exercícios resolvidos
R.20 Calcular o montante acumulado por um capital R.21 Calcular o juro composto gerado por um capital
inicial de R$ 10.000,00 aplicado durante 6 meses inicial de R$ 4.000,00 aplicado durante 1,5 ano, à
a juros compostos de 5% ao mês. taxa de 8% ao mês. Dado: (1,08)18 3,99
Dado: (1,05)6 1,34 Resolução
Resolução Utilizamos a fórmula M 5 C (1 1 i)t, em que:
Aplicamos a fórmula M 5 C(1 1 i)t, em que: C 5 R$ 4.000,00; t 5 1,5 ano 5 18 meses;
C 5 R$ 10.000,00; i 5 5% ao mês 5 0,05 ao mês; i 5 8% ao mês 5 0,08 ao mês
e t 5 6 meses (Lembrete: Devemos ter t e i na mesma unidade de
tempo.)
Temos:
Temos:
M 5 10.000(1 1 0,05)6 ⇒
M 5 4.000(1 1 0,08)18 ⇒ M 5 4.000(1,08)18
⇒ M 5 10.000(1,05)6
∴ M 5 4.000 ? 3,99 ⇒ M 5 15.960
∴ M 5 10.000 ? 1,34 ⇒
O juro J é a diferença entre o montante e o capital
⇒ M 5 13.400
inicial, isto é:
Logo, o montante M é R$ 13.400,00, aproximada- J 5 R$ 15.960,00 2 R$ 4.000,00 ⇒ J 5 R$ 11.960,00
mente. O juro J é R$ 11.960,00, aproximadamente.
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ça durante 3 anos. No primeiro ano o rendi- Temos, portanto:
mento foi 15%; no segundo, 14%; no terceiro, M 5 600(1 2 0,12)(1 2 0,08) ⇒
20%. Qual foi o montante acumulado no final ⇒ M 5 600 ? 0,88 ? 0,92 ∴ M 5 485,76
da aplicação? O preço final do produto foi R$ 485,76.
Exercícios propostos
31 Aplicando-se R$ 1.000,00 a juro composto, depois 36 Um terreno comprado por R$ 100.000,00 valori-
de 3 anos, recebeu-se o montante de R$ 1.728,00. zou-se 10% no primeiro mês, 8% no segundo, 9%
Calcule a taxa anual de juro, sabendo que ela foi no terceiro e 6% no quarto mês, após a compra.
constante nos 3 anos. a) Qual deve ser o preço do terreno após 4 meses
Dado: 123 5 1.728 20% ao ano da compra? R$ 137.261,52
b) Qual foi o percentual de valorização nesses
4 meses? 37,26%
32 Qual é o tempo necessário para um capital C, apli-
cado a juro composto de 5% ao mês, produzir um 37 Na compra de um imóvel por R$ 50.000,00, tive um
montante igual a 2C ? prejuízo de 5% no primeiro mês e outro prejuízo de
Dado: (1,05)14,2 2 14,2 meses, aproximadamente 3% no segundo mês, após a compra.
a) Qual foi o preço do imóvel após os 2 meses da
compra? R$ 46.075,00
33 Calcule o capital inicial que, aplicado a juro com-
b) Qual foi o percentual do prejuízo nos 2 meses? 7,85%
posto com taxa de 9% ao ano, acumula no final de
(Sugestão: M 5 C (1 1 i1)(1 1 i2)(1 1 i3) ? ... ? (1 1 it),
7 anos o montante de R$ 36.400,00.
usando as taxas negativas: i1 5 20,05 e i2 5 20,03,
Dado: (1,09)7 1,82 R$ 20.000,00, aproximadamente
pois são taxas de prejuízo.)
34 Aplica-se um capital de R$ 20.000,00 a juro com- 38 Um comerciante, para acabar com seu estoque, deu
12% de desconto sobre o preço p de um produto,
posto com taxa de 6% ao mês. Qual será o montan-
que passou a custar p1. Por falta de compradores o
te acumulado em 2 anos?
comerciante descontou 5% sobre o preço p1, e o
Dado: (1,06)24 4,04 R$ 80.800,00, aproximadamente
novo preço passou a ser p2. A seguir descontou 3%
sobre o preço p2.
35 Apliquei um capital de R$ 10.000,00 durante 3 anos, a) Qual foi o preço final do produto, após esses três
a juro composto, tal que a taxa de juro no primeiro descontos sucessivos? 0,81092 p
ano foi de 10%, no segundo 12% e no terceiro 8%. b) Qual foi o percentual de desconto sobre o preço
Qual foi o montante acumulado nos 3 anos? inicial p, após os três descontos sucessivos?
R$ 13.305,60 18,908%
1. d) Toda equação que pode ser representada sob a forma ax2 + bx + c = 0, em que a, b e c
Roteiro de trabalho são números reais, com a 0, é chamada de equação polinomial do 2‚ grau.
1. b) Conjunto solução (ou conjunto verdade) é aquele formado pelas raízes da equação que pertençam ao conjunto universo.
1 Em duplas, expliquem, com suas próprias palavras: 2 Reúna-se em grupo para realizar as tarefas sugeridas
a) o que é uma equação polinomial do 1º grau; nos itens abaixo. Vocês poderão usar jornais e revistas
b) o que é o conjunto solução de uma equação; para ilustrar as situações.
c) o que é uma inequação polinomial do 1º grau; a) Expliquem o significado do símbolo x% para qual-
d) o que é uma equação polinomial do 2º grau; quer número real x.
e) sob que condição a equação ax2 1 bx 1 c 5 0, com b) Escolham situações do dia a dia nas quais esteja
{a, b, c} R e a 0: Quando 0, a equação não possui presente o conceito de porcentagem. Anúncios de produtos,
descontos etc.
raízes reais. Quando 0, a equação
c) Escolham situações do dia a dia nas quais esteja
• possui duas raízes reais? possui duas raízes reais, sendo iguais
quando = 0 ou distintas quando 0. presente o conceito de juro simples. Empréstimos,
de multas etc.
cálculo
• possui duas raízes reais distintas? x d) Escolham situações do dia a dia nas quais esteja
2. a) x % representa a razão , Transações
100 presente o conceito de juro composto. financeiras.
• possui duas raízes reais iguais? x
ou seja, x % 5
100
, para e) Expliquem a diferença entre juro simples e juro
• não possui raízes reais? qualquer número real. composto.
1. a) As equações polinomiais do 1‚ grau são aquelas que
podem ser representadas sob a forma ax 1 b 5 0, em que No juro simples, a taxa incide sempre sobre o capital inicial,
a e b são constantes reais, com a 0, e x é a incógnita. enquanto no regime de juro composto, a partir da segunda
unidade de tempo, a taxa de juro incide sobre o montante
acumulado na unidade de tempo anterior.
Exercícios complementares
R$ 20,00 por pneu e R$ 2.000,00 por toda a produção
1 Desde o instante em que inicia a entrada em um túnel a) Se um comprador adquirir toda a produção, quanto pa-
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até o instante em que sai inteiramente desse túnel, um gará por pneu e quanto pagará por toda a produção?
trem percorre 780 m. Sabendo que o comprimento do b) Se um comprador adquirir um lote de 30 pneus,
túnel tem 260 m a mais do que o triplo do compri- quanto pagará por pneu e quanto pagará por todo
mento do trem, calcule o comprimento do trem. 130 m o lote? R$ 34,00 por pneu e R$ 1.020,00 por todo o lote
c) Se um comprador adquirir um lote de pneus por
FLICKR/GETTY IMAGES
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da em um grupo de 2.000 pessoas com doenças de pul- crescimento se mantiver, daqui a 20 anos a população
mão, das quais 1.500 são casos diagnosticados de câncer de ratos será de: alternativa d
e 500 são casos diagnosticados de enfisema. a) 25.000 1 0,1 ? 20 d) 25.000 ? (1,1)20
Com base nessas informações, pode-se estimar que o b) 25.000 1 (1,1) 20
e) 25.000 ? 20
número de fumantes desse grupo de 2.000 pessoas é, c) 25.000 ? 0,1 ? 20
aproximadamente: alternativa e
a) 740 c) 1.310 e) 1.750 17 (UFMT) Uma financiadora oferece empréstimos, por
b) 1.100 d) 1.620 um período de 4 meses, sob as seguintes condições:
1ª) taxa de 11,4% ao mês, a juros simples;
10 (Ufop-MG) O preço de uma mercadoria sofreu dois 2ª) taxa de 10% ao mês, a juros compostos.
aumentos sucessivos, de 10% e de 20%. De quantos Marcos tomou um empréstimo de R$ 10.000,00, op-
por cento foi o aumento total dessa mercadoria? tando pela primeira condição, e Luís tomou um em-
préstimo de R$ 10.000,00, optando pela segunda con-
a) 30% b) 32% c) 25% d) 22% e) 12%
dição. Quanto cada um pagou de juro?
alternativa b Marcos pagou R$ 4.560,00 e Luís, R$ 4.641,00.
11 (UEL-PR) Em uma loja, o preço anunciado de um artigo 18 De acordo com a tabela, o tempo necessário para que
é de R$ 125,00. Sobre esse preço foram dados dois des- seja duplicado um capital aplicado à taxa de juro
contos sucessivos: um de 16% e outro de p%. Se o preço composto de 50% ao ano é de, aproximadamente:
desse artigo reduziu-se a R$ 81,90, então p é igual a: alternativa c
alternativa c (1,5) t
1,80 1,83 1,95 2,00 2,07 2,20 2,25
12 Em 26/02/2009, cada euro (€) valia 3 reais, e em
a) 2 anos
26/06/2009, cada euro valia 2,73 reais.
b) 1 ano, 7 meses e 2 dias
União Europeia: países que c) 1 ano, 8 meses e 19 dias
ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL
IRLANDA
REINO
UNIDO DINAMARCA
LETÔNIA esse desconto, o preço do produto é: alternativa c
a) p ? 1,5 ? 1,3 ? 0,06 d) p ? 0,5 ? 0,3 ? 0,4
LITUÂNIA
N PAÍSES
BAIXOS POLÔNIA
O L
BÉLGICA ALEMANHA
b) p ? 1,5 ? 1,3 ? 0,96 e) p ? 0,05 ? 0,03 ? 0,04
LUXEMBURGO REP. TCHECA
S FRANÇA
ÁUSTRIA
ESLOVÁQUIA
HUNGRIA
c) p ? 1,05 ? 1,03 ? 0,96
ESLOVÊNIA ROMÊNIA
CROÁCIA
PORTUGAL
ESPANHA
ITÁLIA BULGÁRIA
MAR NEGRO
20 Um automóvel que foi comprado por R$ 18.000,00
teve uma desvalorização de 20% no primeiro ano de
MACEDÔNIA
GRÉCIA TURQUIA
Inflação acumulada
Você já deve ter visto muitas manchetes como estas:
Data Preço
1‚ de janeiro p
1‚ de fevereiro p 0,1p 1,1p
1‚ de março 1,1p 0,08 1,1p 1,1p(1 0,08) 1,1 1,08p
1‚ de abril 1,1 1,08p 0,05 1,1 1,08p 1,1 1,08p(1 0,05) 1,1 1,08 1,05p
1 Com as suas palavras explique o que é inflação. 3 Se em determinado trimestre a inflação de um país
Resposta pessoal. for de 20% ao mês, qual será o percentual de inflação
2 Pesquise quais são os outros índices que medem a ao final do trimestre?
inflação no Brasil. Ver Suplemento com orientações
para o professor
professor..
3
triângulos e proporcionalidade
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Além da teoria
B 70 m
fAUSTIno
45°
A
A
70 m C
O rio Amazonas é o mais extenso do planeta, com 6.992 km. O trecho mais largo do Amazonas, não
intercalado por ilhas e fora do estuário, tem 13 km de largura. Durante as cheias, o rio pode alcançar,
em determinados trechos, cerca de 40 a 50 km de largura. O trecho mais estreito do rio, em território
brasileiro, tem cerca de 2.600 m de largura. (2003)
Rio
extensão dos terrenos.
Ni
o
l
Para o historiador grego Heródoto (século V a.C.) essa atividade
teria dado origem, há aproximadamente 5 mil anos, à ciência das
M
formas e medidas, que viria a ser chamada de Geometria (do grego
AR
geo, “terra”, e metria, “medida”).
VE
Porém, o homem pré-histórico já apresentava rudimentos de
RM
N
um sentido geométrico, quando se preocupava em representar a
ELH
O L
natureza por meio de desenhos ou em dar forma aos objetos, cons-
O
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
S
truindo vasos ou esculpindo, em pedra, as pontas de suas lanças. 300 km
Pinturas rupestres no sítio Machado e pilão de pedra, Urna funerária marajoara, cerca de
arqueológico da Reserva cerca de 2.000 anos. 400 a.C. Os achados arqueológicos
Biológica de Pedra Talhada, Encontrados em Cabaceiras, PB. são as únicas fontes de informação de
localizada entre os estados de (2004) que dispomos sobre o povo que viveu
Alagoas e Pernambuco. (1996) na ilha de Marajó. (1986)
Notas:
1. Dois lados de um polígono são consecutivos quando têm um extremo em comum. Por
exemplo, tAB e tBC são lados consecutivos nesse polígono.
2. Vértices consecutivos de um polígono são extremos de um mesmo lado desse polígono.
3. Diagonal de um polígono é qualquer segmento de reta com extremos em dois vértices não
consecutivos do polígono.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
4. Ângulos consecutivos de um polígono são ângulos de vértices consecutivos do polígono.
5. Pode-se definir polígono como apenas a linha L, porém optamos por defini-lo como uma
superfície plana em vez de uma linha.
Nomenclatura
Aos polígonos que têm de três a vinte lados daremos os nomes apresentados na tabela a seguir.
Quando tratarmos de polígonos com mais de vinte lados, explicitaremos o seu número de
lados, não lhes dando nomes especiais. Porém, a título de curiosidade, é interessante saber que
para eles também existe uma nomenclatura; por exemplo, um octacoságono é um polígono de
28 lados e um hexacontágono é um polígono de 60 lados.
Polígonos convexos
Em um plano, a reunião de uma reta r com qualquer uma das duas regiões separadas por ela
é chamada de semiplano de origem r.
Semiplano de origem r
r
fAUSTIno
Um polígono é convexo se, e somente se, a reta r que contém qualquer um de seus
lados deixa os demais lados contidos em um mesmo semiplano de origem r.
B C
ILUSTRAÇÕES: fAUSTIno
Contraexemplo (polígono não convexo)
O polígono ABCDEF, a seguir, não é convexo, pois a reta r que contém o lado tAB não deixa
os demais lados em um mesmo semiplano de origem r.
C D
r
A
B
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
F E
Polígono regular
Dois segmentos de
Um polígono convexo que possui todos os lados congruentes entre si e todos os ângulos t B eC
reta, A t D, são con-
internos congruentes entre si é chamado de polígono regular. gruentes quando têm
a mesma medida. Indi-
ca-se essa congruên-
cia por: At BC t D
Exemplos
B e
Dois ângulos, AOB
MPB Q, são congruen-
fAUSTIno
3 Triângulos
D
E E
E A forma triangular é muito usada em
construções por causa da sua rigidez. Na foto
Por isso, o triângulo merece um estudo mais detalhado do que qualquer temos a ponte João Luiz Ferreira, que liga o Piauí
outro polígono. ao Maranhão. (2007)
ILUSTRAÇÕES: faustino
• Quanto aos lados um triângulo pode ser classificado como:
O triângulo equilá-
tero também é isós-
celes, pois tem dois
lados congruentes Triângulo equilátero: Triângulo isósceles: Triângulo escaleno: tem os três
entre si. tem os três lados tem dois lados lados com medidas diferentes
congruentes entre si. congruentes entre si. entre si.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Elementos de um triângulo
Altura de um triângulo é o segmento de reta que liga, perpendicularmente, um vértice à
reta que contém o lado oposto a esse vértice.
Altura relativa ao
A lado TCB (ou relativa M Altura relativa
ao vértice A) ao lado TPN
(ou relativa
ao vértice M)
C H B P N L
Notas:
1. Duas linhas retas são perpendiculares quando formam ângulos retos entre si.
2. Nesta e nas definições a seguir, quando for dito que um segmento de reta liga dois pontos,
isso significa que os extremos do segmento são esses pontos.
C I B
C M B
(ponto médio)
Se achar conveniente,
C M B propor aos alunos as
(ponto médio) experiências do
Suplemento com
orientações para o
professor, antes de
Ângulos em um triângulo introduzir os conceitos
envolvendo ângulos em
ILUSTRAÇÕES: faustino
um triângulo.
Soma dos ângulos internos de um triângulo
Consideremos um triângulo qualquer ABC, cujos ângulos internos AB , BB e CB têm medidas α, β
e , respectivamente (figura 1).
$ E%, paralela a A
Traçando por B a reta D $ C%, determinamos ângulos alternos congruentes (figura 2).
B D B E
α �
β β
α � α �
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
A C A C
Figura 1 Figura 2
Exercício resolvido
traçar por B a reta r paralela a tCA e indicar por α e β as medidas dos ân- e
gulos internos BC e BB, respectivamente, e por e a medida do ângulo exter- α
no relativo ao vértice A. C A D
Exercício resolvido
fAUSTIno
2x � 20°
dida, em grau, do respectivo ângulo.
Determinar a medida do ângulo exter- 4x � 10°
x � 10°
no relativo ao vértice C.
B C
Resolução
Pelo teorema do ângulo externo, temos:
4x 2 10° 5 2x 1 20° 1 x 1 10° ⇒ x 5 40°
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Logo, a medida do ângulo externo relativo ao vértice C é 4 ? 40° 2 10°, ou seja, 150°.
1 As medidas, em grau, dos ângulos internos de um 4 Vimos que o triângulo é considerado o polígono
triângulo são x, 2x e 3x. fundamental, pois qualquer outro polígono pode
ser considerado uma composição de triângulos dis-
3x postos lado a lado. Por exemplo, um quadrilátero é
composto de dois triângulos, um pentágono é com-
x 2x posto de três triângulos e um hexágono é composto
de quatro triângulos.
Quanto mede o menor ângulo interno desse triângulo?
30° A
J K
2 Determine a medida do ângulo externo relativo ao
vértice C do triângulo abaixo: 130°
ILUSTRAÇÕES: fAUSTIno
B O L
D
A
E
100° C
N M
F
I
2x � 70°
x
B C H
G
Quadrilátero: 2 ? 180° 5 360°; pentágono:
3 Um mastro AB de uma bandeira localiza-se sobre 3 ? 180° 5 540°; hexágono: 4 ? 180° 5 720°
um terreno plano e horizontal. Uma pessoa, parada a) Temos que a soma dos ângulos internos de um triân-
em um ponto P desse terreno, avista o ponto A sob
um ângulo de medida α com a horizontal. Cami- gulo qualquer é 180°. A partir dessa informação,
nhando em linha reta no sentido da base B do mas- junte-se a um colega e calculem a soma dos ângu-
tro essa pessoa para em um ponto Q e avista o pon- los internos do quadrilátero, do pentágono e do
to A sob um ângulo de medida 60° com a horizontal. hexágono convexos representados acima.
α
Sabendo que a medida do ângulo PAQB é , calcule
4 b) Agora, calculem a soma dos ângulos internos de
a medida α, em grau. 48° um polígono convexo de n vértices.
Triângulo isósceles
Triângulo isósceles é todo triângulo que possui dois lados congruentes entre si. O extremo
comum a esses lados é chamado de vértice do triângulo isósceles, e o lado oposto a esse vértice
é a base do triângulo isósceles.
Propriedades
A
P1. Se um triângulo possui dois lados com medidas iguais, então
os ângulos opostos a esses lados têm medidas iguais.
P2. Se um triângulo possui dois ângulos com medidas iguais, en-
tão os lados opostos a esses ângulos têm medidas iguais.
P3. A mediana, a bissetriz e a altura relativas à base do triângulo
isósceles são segmentos coincidentes e estão contidas na me-
ILUSTRAÇÕES: fAUSTIno
Exemplo
B e ACB
Na situação apresentada na abertura do capítulo, os ângulos BAC B do triângulo ABC me-
dem 90° e 45°, respectivamente. Como a soma dos ângulos internos de um triângulo é 180°, m (ABB C ) é lido como
concluímos que m(ABB C) 5 45°. “medida do ângulo
Assim, dois ângulos internos do triângulo ABC têm ABB C ”.
medidas iguais e, portanto, os lados opostos a esses B
ângulos têm medidas iguais, ou seja, ABC é um triân-
gulo isósceles. 45°
Concluímos, então, que AB 5 AC 5 70, ou seja,
fAUSTIno
a largura do rio é 70 m.
45°
A C
70 m
Triângulo equilátero
Triângulo equilátero é todo triângulo que possui os três lados congruentes entre si. Assim,
todo triângulo equilátero também é isósceles, pois tem dois lados congruentes entre si.
Propriedade
Triângulo retângulo
Triângulo retângulo é todo triângulo que possui um ângulo interno reto. Os lados do triân-
gulo que formam esse ângulo reto são chamados de catetos, e o terceiro lado é a hipotenusa.
Dois ângulos são P1. Os ângulos agudos de um triângulo P2. Em todo triângulo retângulo, a
complementares retângulo são complementares. mediana relativa à hipotenusa mede
ILUSTRAÇÕES: fAUSTIno
quando a soma de metade da hipotenusa.
suas medidas é 90°.
B
α
β M (ponto médio)
BC
AM 5
2
α 1 β 5 90° A C
AD
t C do triângulo ABC. Como AM 5
M
cada uma. Logo, M é ponto médio da hipotenusa B e
2
BC
AD 5 BC, concluímos que AM 5 .
A
2
Portanto, a mediana tAM divide o triângulo retângulo ABC em dois triângulos isósceles.
C
Exercício resolvido
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
R.3 No triângulo retângulo ao lado, em que M é o ponto mé- B
dio da hipotenusa, determinar as medidas dos ângulos
fAUSTIno
M
internos do triângulo AMB.
20°
Resolução A C
Como o triângulo AMC é isósceles de base tAC, então o ân-
gulo MACB mede 20°.
B
BMA é externo do AMC ⇒ m(BMA) B B
5 20° 1 m(MAC) (I)
Substituindo a medida do ângulo MAC B
B em (I), temos: m(BMA) 5 20° 1 20° 5 40°
AMB é isósceles de base tAB e m(BMA) B 5 40° ⇒ m(MAB)B 5 m(MB B A) 5 70°
Portanto, os ângulos internos do triângulo AMB medem 70°, 40° e 70°.
Exercícios propostos
6 No projeto de um avião, um engenheiro desenhou (Cratera de Barringer). Para medir o diâmetro des-
três eixos, r, s e t, que denominou eixo do corpo do sa cratera, um geólogo fixou dois pontos, A e B, ex-
avião e eixos das asas, conforme a figura abaixo. tremos de um diâmetro da cratera, e caminhou
Eixo do corpo do avião
1.260 m a partir do ponto A, perpendicularmente a
r
B
tAB, até um ponto C, tal que m(ACB) 5 45°.
t
Qual é a medida do diâmetro AB? 1.260 m
PHoToDISC/GETTY IMAGES
t s
A B
Eixo da Eixo da
asa esquerda asa direita
B M C
A D 10 No triângulo retângulo ABC temos: M é ponto mé-
B ) 5 30° e CM 5 3 cm.
dio de tBC, m(MAC
ILUSTRAÇÕES: fAUSTIno
60°
B E C M
5 Teorema de Tales
B E
q
fAUSTIno
r C F
Tales de Mileto
(624 a.C.-548 a.C.),
Dizemos que dois segmentos das transversais s e t são correspondentes quando seus extremos gravura do século XVII.
t BeD
pertencem às mesmas paralelas. Por exemplo: A t E são correspondentes, pois seus extremos per-
t CeD
tencem às mesmas paralelas p e q; de modo análogo, são correspondentes A t F, C
t B e Ft E.
Tales demonstrou que a razão entre dois segmentos de uma mesma transversal é igual à razão
entre os segmentos correspondentes na outra transversal, isto é:
AB DE AB DE CB FE
5 ; 5 ; 5
BC EF AC DF CA FD
Esse teorema pode ser generalizado para mais de três paralelas, como segue.
Se três ou mais retas paralelas concorrem com duas retas transversais, então a razão
entre dois segmentos de uma mesma transversal é igual à razão entre os segmentos corres-
pondentes da outra transversal.
x 3
q
fAUSTIno
x�4 5
Resolução
x 3
Pelo teorema de Tales, temos: 5
x 1 4 5
Logo,
5x 5 3x 1 12 ⇒ 2x 5 12
x56
Exercícios propostos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
11 Determine a medida x em cada figura:
a) r // s // t 6 d) r // s 6
r r
ILUSTRAÇÕES: fAUSTIno
9 x x 9
s
12 x 4
8
s
t
b) r // s // t 9 e) r // s 7
r
2 6 4
s
r
12
x 6
x�2 x�1
t
s
c) r // s // t 3
r s t
8
10
x�1 x�2
6 km
9 km 12 km
E F
D C
J MARSHALL/TRIBALEYE IMA-
GES/ALAMY/oTHER IMAGES
mais televisores mostrando a mesma imagem. As figuras mos-
tradas nas telas têm a mesma forma, mas não necessariamente
o mesmo tamanho. Tendo o mesmo tamanho ou não, dizemos
que essas figuras são semelhantes.
Intuitivamente, duas figuras planas são semelhantes
quando têm a mesma forma, não importando se têm ou não o
mesmo tamanho.
Exemplos
a) Dois quadrados quaisquer são figuras semelhantes.
ILUSTRAÇÕES: fAUSTIno
c) Dois retângulos são semelhantes somente quando os lados de um deles são proporcionais
aos do outro.
5 cm
10 cm
8 cm
16 cm
7 Semelhança de triângulos
Dois triângulos são semelhantes se, e somente se, existe uma correspondência biunívo-
ca, que associa os três vértices de um dos triângulos aos três vértices do outro tal que:
I. ângulos com vértices correspondentes são congruentes; Uma correspondên-
II. lados opostos a vértices correspondentes são proporcionais. cia biunívoca entre
dois conjuntos não
AB D B vazios A e B associa
A
cada elemento de A
AB BC AC
D ABC , DEF ⇔ BB EB e 5 5 a um único elemen-
fAUSTIno
DE EF DF to de B e cada ele-
B C E F CB FB mento de B a um
único elemento de A.
A AB BC
5
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
DE EF
ilustrações: faustino
D
e ⇔ ABC , DEF
B EB
B
B C E F
D AB BC AC
5 5 ⇔ ABC , DEF
DE EF DF
B C E F
Notas:
1. Ao indicar a semelhança por ABC , DEF estamos afirmando que os vértices A, B e C são,
respectivamente, os correspondentes dos vértices D, E e F.
2. Lados opostos a ângulos correspondentes são chamados de lados correspondentes.
3. A razão entre dois lados correspondentes é chamada razão de semelhança. A razão de
semelhança também pode ser obtida através da razão entre dois segmentos corresponden-
tes quaisquer: alturas, medianas, bissetrizes etc., conforme a demonstração a seguir.
Demonstração
A
faustino
B C E F
AB BC AC
k 5 5 5 (I)
DE EF DF
fAUSTIno
B C E F
H I
Logo, temos:
AH AB
5 (II)
DI DE
AB AH
Em (I), observamos que 5 k ; logo, de (II), podemos concluir que 5 k , ou seja, a
DE DI
razão entre as alturas correspondentes A t Hu e D
t I é a razão de semelhança entre os triângulos.
De maneira análoga, pode-se demonstrar que a razão de semelhança se mantém para
dois comprimentos correspondentes quaisquer: medianas, bissetrizes, perímetros etc.
Exercícios resolvidos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
A C
D 3 cm
6m
Resolução
9m
Separando os triângulos ABC e BDC, e observando
B DB
que BAC B C e BCA
B BCDB (CB é ângulo comum
aos dois triângulos), concluímos que ABC , BDC
(caso A.A.). Marcando os ângulos congruentes
2m com o mesmo número de arquinhos, temos os
triângulos abaixo.
Resolução
B B
Sendo d a distância procurada, esquematizamos:
x 6
B
4
F
9 A C D 3 C
A D 6 E G 2
d H
Logo, a distância entre o projetor e a tela deve ser 3 m. Logo, o lado tAB mede 8 cm.
13 No triângulo ABC abaixo, o segmento tED é parale- 17 Em uma noite de Lua cheia, Paulo e Renata realiza-
lo a tBC. Determine as medidas tAE e tAD. ram a seguinte experiência: Paulo fechou um dos
AE 12; AD 8
olhos e Renata segurou uma moeda de 2,5 cm de
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
A
diâmetro entre a Lua e o olho aberto de Paulo, de
18 modo que o jovem visse a moeda coincidindo com
a imagem do disco lunar; a seguir, mediram a dis-
12 tância entre a moeda e o olho aberto de Paulo, ob-
E D
6
tendo 290 cm. Sabendo que a distância da Terra à
B 9 C Lua é 4 105 km, os jovens estimaram a medida do
diâmetro da Lua. Com esses dados, que medida,
em quilômetro, se obtém para o diâmetro da Lua?
14 Na figura a seguir, tAB // tDE. Determine as medidas 3,45 103 km
x e y. x 14 e y 24
SERRALHEIRO
A 16 B
8 x
C
21 12
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
D y E
B DB
15 (Unir-RO) Na figura, tem-se DAB B C. A medi-
da x é: alternativa d
18 (Vunesp) Um observador situado num ponto O, lo-
A calizado na margem de um rio, precisa determinar
sua distância até um ponto P, localizado na outra
x
margem, sem atravessar o rio. Para isso marca, com
estacas, outros pontos do lado da margem em que
se encontra, de tal forma que P, O e B estão alinha-
dos entre si e P, A e C também. Além disso, tOA é
D
5 t C, OA 25 m, BC 40 m e OB 30 m,
paralelo a B
conforme mostra a figura.
C B
10
P
a) 12 b) 13 c) 14 d) 15 e) 16
O A
B C
fAUSTIno
c
h
• a é a medida da hipotenusa;
• h é a medida da altura relativa à hipotenusa; B C
• m é a medida da projeção ortogonal do cateto tAB sobre a hipotenusa; m H n
ah 5 bc ch 5 bm a2 5 b2 1 c2 (teorema de Pitágoras)
c2 5 am bh 5 cn
b2 5 an h2 5 mn
Demonstrações
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
O triângulo retângulo ABC pode ser separado em três triângulos semelhantes entre si.
A A A
b b
c c h h
B a C B m H H n C
Assim, temos:
a b c
• ABC , HBA ⇔ 5 5
c h m
Logo: ah 5 bc, c2 5 am, ch 5 bm
a b c
• ABC , HAC ⇔ 5 5
b n h
Logo: b2 5 an, ah 5 bc, bh 5 cn
c h m
• HBA , HAC ⇔ 5 5
ILUSTRAÇÕES: fAUSTIno
b n h
Logo: bh 5 cn, ch 5 bm, h2 5 mn
Nota:
Nenhuma outra proposição matemática possui tantas demonstrações quanto o teorema
de Pitágoras. Em 1940, o professor norte-americano Elisha Scott Loomis publicou, em seu
livro The Pythagorean Proposition, 367 demonstrações diferentes desse teorema. Uma de-
las é apresentada a seguir.
Consideremos quatro triângulos retângulos congruentes entre si, cuja hipotenusa tem
medida a e os catetos têm medidas b e c:
c c c c
b b b b
a a a a
faustino
c a
a
b
b c
Observando que a área do quadrado de lado b 1 c é igual à soma das áreas dos quatro
triângulos com a área do quadrado de lado a, podemos escrever:
bc
(b 1 c ) 2 5 4 ? 1 a 2
2
Assim, concluímos:
b2 1 2bc 1 c2 5 2bc 1 a2 ⇒ b2 1 c2 5 a2
Exercício resolvido
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
R.7 Em um retângulo ABCD, tem-se AB 5 8 cm e BC 5 6 cm. Calcular:
a) a medida da diagonal tAC;
b) a distância do ponto B à diagonal tAC;
c) a medida da projeção ortogonal do lado tAB sobre a diagonal tAC.
Resolução
a) Traçando a diagonal tAC, obtém-se o triângulo retângulo ABC.
D C Indicando por x a medida, em centímetro, dessa diago-
ilustrações: faustino
x 6
x2 5 62 1 82 ⇒ x2 5 100
x 5 110 ou x 5 210
19 Determine as medidas a, h, m e n no triângulo re- 23 (UFPE) Uma embarcação está presa ao cais por um
tângulo ABC a seguir. a 5; h 2,4; m 1,8 e n 3,2 cabo horizontal de comprimento 2,9 m. Quando a
maré baixar 2,0 m, qual será a distância, em decíme-
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
A
tro, medida na horizontal, da embarcação ao cais? 21 dm
3 4
h
24 Nas armações de madeira que suportam telhados,
são construídas estruturas sob a forma de triângu-
B C
m H n los isósceles ABC de base tBC, chamadas de tesoura
a de telhado, conforme mostra a figura abaixo, em
que N, M e P dividem a base tBC em quatro partes
20 Calcule a medida da altura relativa à base tBC do
congruentes.
triângulo isósceles. 3 cm
A A
5 cm 5 cm
D E
B 8 cm C
C M N P B
21 No triângulo retângulo ABC abaixo, calcule a me-
dida da projeção ortogonal do cateto tAC sobre a
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
d 2 a 2 a 2 ⇒ d 2 2a 2
FAUSTINO
d a
∴ d 2a 2 ⇒ da 2
a
2
a 3a 2
h 2 a 2 ⇒ h 2
2 4
FAUSTINO
h a
3a 2 a 3
h ⇒ h
4 2
a
2
Exemplos
a) A diagonal de um quadrado de lado 5 cm mede 5 2 cm.
b) A diagonal de um quadrado de lado 2 m mede 2 2 m, ou seja, 2 m.
7 3
c) A altura de um triângulo equilátero de lado 7 cm mede cm.
2
3 3 3
d) A altura de um triângulo equilátero de lado 3 cm mede cm, ou seja, cm.
2 2
Exercícios propostos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
26 Na figura, ABCD é um qua- A B 28 Um cabo de aço de 10 m de comprimento é esticado
drado de lado 5 cm. do topo de um poste a um ponto de um terreno pla-
Calcule a medida da altura no e horizontal, de modo que o ângulo entre o cabo
do triângulo equilátero DBE. e o solo mede 30°.
5 6
cm C
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
2 D
E
1 Em duplas, respondam:
Polígono regular é todo polígono convexo que possui todos os lados congruentes entre si e todos os
a) O que é um polígono regular? ângulos internos congruentes entre si.
b) Como podemos classificar os triângulos?
c) Por que o triângulo pode ser considerado o polígono fundamental?
Porque qualquer outro polígono pode ser considerado uma composição de triângulos dispostos lado a lado.
2 Junte-se a um colega e enunciem com suas palavras o teorema da soma dos ângulos internos de um triângulo e o teorema
do ângulo externo de um triângulo. Expliquem como, a partir do teorema da soma dos ângulos internos de um triângulo,
pode-se calcular a soma dos ângulos internos de qualquer polígono convexo.
Ver Suplemento com orientações para o professor.
3 Reúna-se em grupo e escolham situações do dia a dia nas quais esteja presente o conceito de semelhança de figuras planas.
Espera-se que os alunos escolham situações em que as figuras têm a mesma forma, não importando se têm ou não o mesmo tamanho.
4 Em duplas, respondam à questão.
A definição de triângulos semelhantes explicita seis condições: as congruências entre os três ângulos internos e as proporcio-
nalidades entre os três lados. Para demonstrar que dois triângulos são semelhantes, é preciso constatar as seis condições?
Justifique. Ver Suplemento com orientações para o professor.
4 (UFMA) Um triângulo retângulo possui um ângulo vigas, de 5 m, 5 m e 8 m. Para dar rigidez à estrutura,
interno de 40°. A medida do ângulo agudo determina- ele fez uma triangulação conforme o esquema abaixo.
do pela mediana e pela altura, ambas relativas à hipo-
tenusa, é:
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
a) 10° b) 20° c) 25° d) 30° e) 35° 5m 5m
alternativa a
5 Uma escala termométrica é uma sequência de valores
numéricos em que para cada valor é associada uma
temperatura. A escala Celsius adota, sob pressão nor- 4m 4m
mal, ao nível do mar, o valor 0 (zero) para a tempera- Quantos metros de viga foram usados nessa peça?
tura de congelamento da água e o valor 100 para a 25,8 m
temperatura sob a qual a água entra em ebulição. Na 9 Para calcular o comprimento de um túnel que será
escala Fahrenheit, são atribuídos os valores 32 e 212 a construído em linha reta, ligando dois pontos, A e B,
essas temperaturas, respectivamente. da base de uma montanha, um topógrafo posicionou
No esquema a seguir, as três retas representadas pelos B
seu teodolito em um ponto C tal que m(ACB) 90°; a
tracejados são seguir mediu as distâncias AC e BC, obtendo 60 m e
paralelas e con- 80 m, respectivamente.
correm com as O comprimento do tú-
duas transver- M M� nel, em metro, será:
sais, que simbo- 100 °C 212 °F
lizam as escalas a) 120
Celsius (°C) e N N�
x b) 100
Fahrenheit (°F). 75 °C
c) 110 A B
Aplicando o teo-
rema de Tales, d) 80
determine a tem- e) 92 C
peratura em grau alternativa b
Fahrenheit (°F)
10 Para calcular a distância entre um navio A e o cais,
correspondente P P�
a 75 °C. 167 °F 0 °C 32 °F uma pessoa marcou um ponto B na margem do cais
de maneira que tAB fosse
6 Para a realização de uma experiência, uma rampa reta perpendicular a essa mar-
A
e plana de 2 m de comprimento, de plástico transpa- gem; a seguir, caminhou
rente, foi colocada sobre um terreno plano e horizon- 50 m perpendicularmen-
tal. Quando os raios de sol eram perpendiculares ao te a tAB, até um ponto C,
terreno, fez-se rolar uma bola desde o ponto mais alto
constatando que o ângulo
da rampa até o solo, observando-se que a sombra da
bola sobre o terreno percorreu uma distância de 1,6 m. B
ACB media 60°. A que 60°
B 50 m C Cais
Que distância percorreu essa sombra, quando a bola distância do cais estava o
se deslocou 50 cm sobre a rampa? 0,4 m navio? 50 3 m
Geometria e arte
Ao observar uma rua longa e reta tem-se a impressão de que suas margens convergem para um
ponto da linha do horizonte (LH). Em Geometria, esse ponto é chamado de ponto de fuga (PF).
fLoRIAn KoPP/IMAGEBRoKER/ALAMY/oTHER IMAGES
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Rua em Paraty, Rio de Janeiro. (2009)
Uma figura tridimensional pode ser representada por um desenho com mais de um ponto
de fuga; por exemplo, as figuras abaixo mostram um cubo representado com dois ou três pon-
tos de fuga.
PF1 PF2
LH
PF1 PF2
LH
ILUSTRAÇÕES: fAUSTIno
Um desenho que pretenda representar fielmente a realidade deve manter a proporção entre
suas medidas. Por exemplo, o desenho de um cubo em perspectiva deve assegurar a ilusão de que
suas faces são quadrados congruentes. Esse efeito é conseguido por meio de medidas obtidas por
semelhança de triângulos.
Atividades
JEAN-PIERRE LESCOURRET/CORBIS/LATINSTOCK
Figura 1 Figura 3
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Figura 2
Casarões da rua Triunfo no bairro da Luz, São Paulo, SP. (2007) Prédio em Potsmader Platz em Berlim, na Alemanha. (2007)
Explique como se determinam: um ponto de fuga na figura 1, dois pontos de fuga na figura 2 e três pontos de fuga na
figura 3. Ver Suplemento com orientações para o professor
professor..
2 Vimos que um desenho que pretenda representar fielmente a realidade deve manter a proporção entre suas medidas.
Para obter esse efeito, aplicamos o conceito de semelhança de triângulos. Observe a representação do cubo e do seu
ponto de fuga.
LH PF
H G
FAUSTINO
D C
A B
4 Além da teoria
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
poderá resolver problemas como este, que envolvem o
estudo da lei que representa uma função.
Refinaria da Petrobras, em
Paulínia, São Paulo. (2006)
1 Sistemas de coordenadas
Beto CeLLi
acidente em uma rodovia. O motorista, imediatamente, liga para
a companhia de seguros.
O atendente, depois de obter as informações necessárias, per-
gunta:
— Em que ponto da rodovia ocorreu o acidente?
km
O motorista, olhando para uma marca quilométrica ao lado da 9
rodovia, responde:
— Exatamente no quilômetro 9.
Essa informação do motorista fornece a coordenada do pon-
to em que ele se encontra na rodovia.
Em muitas outras situações do cotidiano, necessitamos de um
sistema de coordenadas. Por exemplo:
• Ao enviar uma carta, devemos escrever no envelope um O motorista deve manter
conjunto de informações apropriadas para a localização do destinatário. Essas informa- seu veículo em boas
condições e respeitar as leis
ções são as coordenadas do local de destino da carta. de trânsito, para diminuir o
• Um ponto da superfície da Terra é determinado por duas coordenadas: a latitude e a
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
CLAssiC iMAGe/ALAMY/
otHeR iMAGes-CoLeçÃo PARtiCuLAR
3
1
fAustino
�6 �5 �4 �3 �2 �1 O 1 2 3 4 5 6 x
�1
�2
�3
René Descartes (1596-1650),
�4 gravura do século XIX, autor
desconhecido. Embora o con-
�5
ceito de sistema de coordena-
das já fosse utilizado por ou-
�6
tros matemáticos, coube a
Descartes a sua formalização,
na obra La Géométrie. (1637)
4 P
2
faustino
1
O
�4 �3 �2 �1 1 2 3 4 5 6 x (Eixo das abscissas)
�1
�2
�3
�4
Notas:
1. Dois pares ordenados de números reais são iguais se, e somente se, suas abscissas são iguais
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
e suas ordenadas são iguais, isto é:
(a, b) 5 (c, d) ⇔ a 5 c e b 5 d
Por exemplo:
(a, 8) 5 (7, y) ⇔ a 5 7 e y 5 8
2. Os eixos Ox e Oy, chamados de eixos coordenados, separam o plano cartesiano em
quatro regiões denominadas quadrantes, que devem ser enumerados conforme a
figura:
II Q IQ
(Segundo quadrante) (Primeiro quadrante)
faustino
O x
III Q IV Q
(Terceiro quadrante) (Quarto quadrante)
P (a, b) [ I Q ⇔ a . 0 e b . 0
P (a, b) [ II Q ⇔ a , 0 e b . 0
P (a, b) [ III Q ⇔ a , 0 e b , 0
P (a, b) [ IV Q ⇔ a . 0 e b , 0
Por exemplo:
1 3
(4, 2) [ I Q; 2 , 9 [ II Q; (23, 25) [ III Q e , 2 1 [ IV Q
2 4
R.1 Obter os valores reais de m de modo que o ponto P (2m 1, 3m 2 6) pertença ao quar-
to quadrante.
Resolução
O ponto P pertence ao quarto quadrante se, e somente se:
1
2 m 1 . 0 m . 2 (I )
ou seja: 2
3 m 2 6 , 0 m , 2 (II )
fAustino
1
� C 5
2 B
(I) F 4
m
3
fAustino
2 A
(II) 2
m
1
G �4 O I 5
(I) � (II)
1 2 m �6 �5 �3�2 �1 0 1 2 3 4 6 x
� �1
2 E
�2
1 D
Portanto, concluímos que: 2 ,m,2 �3
2 �4
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
�5
�6 H
Exercícios propostos
2 O conceito de função
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Note que para cada valor de t se associa um único valor de d. Por isso dizemos que a distân-
cia d é dada em função do tempo t. Podemos expressar a distância em função do tempo pela
seguinte equação: d 5 80t. Essa equação substitui, com vantagens, a tabela anterior.
Se quisermos a distância d, em quilômetro, após 4 horas da partida, basta fazermos t 5 4 e
teremos:
d 5 80 4 ⇒ d 5 320
Logo, após 4 horas da partida, o automóvel percorreu 320 km.
Conhecendo a distância de B até A, que é 400 km, se quisermos determinar o tempo neces-
sário para o automóvel percorrer o trecho AB, basta fazermos d 5 400 e teremos:
400 5 80t ⇒ t 5 5
Então, o automóvel percorreu o trecho AB em 5 horas.
Do mesmo modo como relacionamos as grandezas d e t, podemos relacionar muitas outras
grandezas.
Procure outros exemplos em que duas grandezas estejam relacionadas de modo que a cada va-
lor de uma se associa um único valor da outra. Relações como essas são chamadas de funções.
Exemplos
a) Em um termômetro, a temperatura é dada em função s
Ge
MA
do comprimento da coluna (de mercúrio ou de álcool), ou seja, He
Ri
/ot
para cada comprimento da coluna está associada uma única ALA
M Y
Ki/
WiDstoCK/ALAMY/otHeR iMAGes
b) O preço de uma peça de tecido é dado em função da metragem desse tecido, ou seja,
para cada metragem de pano associa-se um único preço.
Dizemos que uma variável y é dada em função de uma variável x se, e somente se, a
cada valor de x corresponde um único valor de y.
A condição que estabelece a correspondência entre os valores de x e y é chamada de lei
de associação, ou simplesmente lei entre x e y. Quando possível, essa lei é expressa por
uma equação.
Notas:
1. Podemos abreviar a expressão “y é dada em função de x” por “y é função de x”.
2. No contexto das funções numéricas, define-se variável como um representante genérico
dos elementos de um conjunto de números. Usualmente indicamos uma variável por uma
letra. Por exemplo, ao dizer que x é uma variável real, estamos afirmando que x simboliza
um número real qualquer.
R.2 Um edif ício tem dois apartamentos por andar, R.3 Ao completar o tanque de seu carro em um posto
inclusive no andar térreo. Os apartamentos são de abastecimento, o motorista olhou para a bom-
numerados do seguinte modo: os do andar térreo ba e observou que havia colocado 26 litros de ga-
têm números 01 e 02, os do primeiro andar têm solina e que o total a pagar era R$ 72,80.
números 11 e 12, os do segundo andar têm nú- a) Determinar o valor que o motorista teria pago
meros 21 e 22, e assim por diante. se colocasse apenas 20 litros de gasolina.
Considerando a correspondência que associa b) Considerando o montante de gasolina despe-
cada número de andar aos números dos aparta- jada no tanque até cada instante do abasteci-
mentos desse andar, responder às questões. mento, o preço a pagar é função desse mon-
tante? Por quê?
a) O andar de número 1 está associado a que nú-
c) Indicando por y o preço a pagar por x litros de
meros de apartamento?
gasolina, formular uma equação que relacione
b) A numeração dos apartamentos é dada em
x e y.
função da numeração dos andares? Por quê?
Resolução
Resolução
a) O preço, em real, do litro de gasolina é o quo-
a) O andar de número 1 está associado aos núme-
ciente de 72,80 por 26, que é 2,80. Logo, por
ros de apartamento 11 e 12.
20 litros de gasolina, o motorista pagaria, em
b) A numeração dos apartamentos não é função da
real, 20 2,80, ou seja, R$ 56,00.
numeração dos andares, pois, para cada número
b) O preço a pagar é função do montante de gaso-
de andar, estão associados dois números de apar-
lina, pois, para cada montante de gasolina des-
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Exercícios propostos
9 Um metalúrgico recebe R$ 12,00 por hora trabalhada até o limite de 44 horas semanais,
sendo acrescidos 30% no salário/hora a cada hora que exceder o limite.
a) Copie a tabela ao lado em seu caderno e complete-a.
b) O ganho pelas horas semanais traba- Horas semanais Ganho pelas horas
lhadas é uma função do número de ho- trabalhadas trabalhadas (R$)
ras semanais trabalhadas? Por quê? 20 240,00
32 384,00
c) Indicando por y o ganho por x horas
44 528,00
de trabalho semanal, com x < 44,
46 559,20
elabore uma equação que expresse y
50 621,60
em função de x. y 5 12
12xx, com 0 < x < 44 9. b) Sim, pois para cada
número de horas
d) Indicando por y o ganho por x horas de trabalho semanal, com x . 44, elabore uma semanais trabalhadas
equação que expresse y em função de x. y 5 528 15,60(
15,60(xx 2 44), com x . 44 associa-se um único
valor ganho.
Tempo de uso do
Valor de mercado (R$)
automóvel (ano)
0 20.000
1 0,9 20.000
2 0,9 0,9 20.000 5 (0,9)2 20.000
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12 Cada ônibus de uma companhia de viação tem 36 lugares, numerados de 1 a 36. Os cin-
quenta ônibus da companhia são numerados de 1.001 a 1.050.
Considere a correspondência que associa cada número de assento a um número de
ônibus.
a) O número de assento 25 está associado a que número(s)? 1.001, 1.002, 1.003, …, 1.050
b) A numeração dos ônibus é dada em função da numeração dos assentos?
assentos? Por quê?
Não, pois a cada número de assento está associado mais de um número de ônibus.
Em cada dia de um determinado mês, a temperatura média de uma região, em grau Celsius,
assumiu um dos valores: 0, 1, 4, 5, 6 e 7. Considerando apenas os dias 6, 7, 8 e 9 desse mês, em
que as temperaturas médias, em grau Celsius, foram 4, 1, 0 e 1, respectivamente, podemos re-
presentar a associação de cada dia à sua temperatura média, por meio do diagrama:
4 B
A
6 1
fAustino
7 0
8 5
6
9
7
Observando que cada dia do conjunto A corresponde a uma única temperatura no conjunto
B, concluímos que essa correspondência é uma função f do conjunto A no conjunto B. Indicamos
esse fato por f : A → B (lê-se: “f é uma função de A em B”).
Os conjuntos A e B são chamados, respectivamente, de domínio e contradomínio da fun-
ção f , que indicaremos por D (f ) e CD (f ), respectivamente. O conjunto {4, 1, 0} é chamado de
conjunto imagem da função f , que indicaremos por Im (f ).
Além do diagrama, a representação da função f pode ser feita de outras maneiras, conforme
mostram os exemplos a seguir.
faustino
1
0 6 7 8 9 x
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
A f B
faustino
x y
3
7
B 5 {0, 3, 27, 23, 29, 1}, determine o domínio, o
4
contradomínio e o conjunto imagem da função f
dada pela correspondência y 5 3x2, com x [ A
e y [ B.
c) g
Resolução
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
1 3
2 Representamos a função por um diagrama:
5
A 1 B
6 y � 3x2
5
8 A 0 0 B
6
fAustino
y �1 3
14.
1 27
8 �3
�3 �9
d) t 7 3 1
4 1 6
A
6
B 5 Assim, temos:
3 4 D( f ) 5 A 5 {0, 21, 1, 23, 3}
8
3 CD( f ) 5 B 5 {0, 3, 27, 23, 29, 1}
2 9
2 Im( f ) 5 {0, 3, 27}
1
�4
�3 �2 �1 0 1 2 3 4 5 6 x
�1 15. a)
Temperatura Comprimento da coluna
�2 (em grau Celsius) (em milímetro)
0 40
5 48
10 56
Exercícios propostos 15 64
Vimos que, se (x, y) pertence a uma função f, a ordenada y é chamada de imagem de x pela
função f (ou imagem de x através de f ). E indicaremos esse fato por y 5 f (x).
A f B
�3 �4
fAustino
�1 �5
0 1
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
7 9
9 5
Assim, temos:
3 3 3 3
• a imagem do elemento , através de f, é: f 5 5 2 2 ⇒ f 5 1
5 5 5 5
3
Logo, o par ordenado , 1 pertence a f .
5
faustino
�7 �4
�3 2 8 x
• (11, 25) pertence ao gráfico; logo, f (11) 5 25;
�3
• (8, 0) pertence ao gráfico; logo, f (8) 5 0;
�5
• (2, 6) pertence ao gráfico; logo, f (2) 5 6;
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Estudo do sinal de uma função
Exemplo
Dada a função f : ® → ® tal que f (x) 5 x 2 2 4, temos:
• a função é positiva para x 5 23, pois f (23) 5 (23) 2 2 4 5 5;
Note que o sinal da
função para um ele- • a função é negativa para x 5 21, pois f (21) 5 (21) 2 2 4 5 23;
mento x do domí- • a função se anula para x 5 2, pois f (2) 5 2 2 2 4 5 0.
nio é o sinal de f (x), Nesse exemplo, 2 é uma raiz da função f (podemos dizer, também, que 2 é um zero da
e não o sinal de x.
função f ).
A variação de sinal de uma função pode ser estudada por meio de seu gráfico; por exemplo,
considere o gráfico ao lado de uma função f, temos:
• para todo x com 23 , x , 8, temos f (x) . 0. y
Por isso, dizemos que a função f é positiva para
8
23 , x , 8;
6
• para todo x com 27 < x , 23 ou 8 , x < 11, te- 5
4
mos f (x) , 0. Por isso, dizemos que f é negativa �
para 27 < x , 23 ou 8 , x < 11;
faustino
�7 11
�3 2 8 x
• para x 5 23 ou x 5 8 a função se anula, ou seja, � �
f (23) 5 f (8) 5 0 (os números 23 e 8 são as raízes
da função). �5
R.6 O gráfico abaixo representa uma função R.7 O gráfico a seguir descreve o índice f (t) da bolsa
f : [24, 8[ → R. de valores de um estado, em porcentagem, em fun-
y
ção do horário t, em hora, desde o início do pregão,
10 h, até o fechamento, 18 h, de determinado dia.
2,5
�2 8
�4 �3 2 4 6 x
1,0
�3
0,5
�5 14
�6
O 10 11 13 16 18 t
�7
�0,7
x 2 2 12
17 Considere a função f : R* → R tal que f (x) 5 .
x
Que números do domínio de f possuem como imagem o número 4?
6 e 22
18 Observe o gráfico de uma função f : A → B, em que A 5 {21, 0, 1, 2} e B 5 {23, 21, 0, 1}.
y Determine:
a) f (21) 1
1
b) f (0) 0
fAustino
�1 0 1 2 x c) f (1) 23
�1 d) f (2) 0
3 f (1)
�2 e) 29
f (2) f (21)
�3
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
19 Um biólogo, ao estudar uma cultura bacteriológi-
BLenD iMAGes/DioMeDiA
ca, contou o número de bactérias num determina-
do instante que chamou de instante zero; no final
de cada uma das seis horas seguintes fez nova
contagem das bactérias. Os resultados dessa ex-
periência foram descritos pelo gráfico abaixo.
Número de
A contagem de bactérias possibilita avaliar
bactérias
o risco de deterioração dos alimentos e a
qualidade dos processos de conservação
desses alimentos.
275
Observando o gráfico, responda:
a) Qual era o número de bactérias
no início da contagem, isto é,
190
no instante zero? 32 bactérias
fAustino
A linguagem gráfica é cada vez mais utilizada como meio de comunicação. Além de propor-
cionar, de maneira eficaz, uma síntese de informações, ela permite uma rápida leitura. Observe o
gráfico a seguir:
TOSHIFUMI KITAUMA/AFP
Participação da mulher no mercado de trabalho
FAUSTINO
100
80
Porcentagem
60
40
20
0
1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000
Ano Mulher trabalhando na indústria automobilística, Japão, 2003.
Pela Constituição Federal são proibidas as diferenças de salários, de
Homens Mulheres
exercício de funções e critérios de admissão por motivo de sexo, idade,
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
cor ou estado civil. Apesar disso, muitas empresas ainda pagam salários
IBGE. Anuário Estatístico do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2001. menores às mulheres que exercem os mesmos cargos que os homens.
Uma simples leitura do gráfico nos fornece uma variedade de informações; por exemplo:
• Em 1950 o percentual de mulheres no mercado de trabalho era menor que 20%.
• De 1950 a 2000 o percentual de mulheres no mercado de trabalho aumentou a cada década.
• Se for mantida a tendência de crescimento do percentual de trabalho feminino, em breve
o número de mulheres será igual ao número de homens no mercado de trabalho.
A correta interpretação dos gráficos do dia a dia depende de fundamentos matemáticos e
estatísticos, alguns dos quais já estudamos. Apresentaremos mais alguns desses fundamentos.
y
6
FAUSTINO
4
3
O 2 4 5 x
Traçando pelos pontos do gráfico as retas paralelas ao eixo Oy, determinamos no eixo Ox as
abscissas desses pontos, ou seja, {2, 4, 5}.
Traçando pelos pontos do gráfico as retas paralelas ao eixo Ox, determinamos no eixo Oy as or-
denadas desses pontos, ou seja, {1, 3, 4, 6}.
Feito isso, concluímos que há elemento de A que corresponde a dois elementos de B: o ele-
mento 2, visto que (2, 4) e (2, 6) pertencem ao gráfico. Portanto, esse gráfico não representa uma
função de A em B.
Um gráfico representa uma função de A em B se, e somente se, qualquer reta paralela ao eixo
Oy, passando por um ponto qualquer de abscissa x, com x A, intercepta o gráfico em um
único ponto.
R.8 Qual dos gráficos abaixo representa a função de Na figura 2, existe pelo menos uma reta paralela ao
A [2, 6] em B [1, 5]? eixo Oy que intercepta o gráfico em mais de um
y
ponto, por exemplo, a reta r representada abaixo.
Logo, h não é função de A em B.
5 r
5
g
h
1
1
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
2 6 x
2 6 x
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
4
5 3
f
h 1
2 4 5 x
1
2 6 x
figura 2
�5
Resolução
Na figura 1, qualquer reta paralela ao eixo Oy, pas- Resolução
sando por um ponto de abscissa x, com x A, in- O domínio da função é o conjunto das abscissas de
tercepta o gráfico de g em um único ponto. Isso todos os pontos do gráfico, isto é, D( f ) [1, 5].
significa que qualquer x do conjunto A está asso- O conjunto imagem da função é o conjunto das or-
ciado a um único y do conjunto B através de g. denadas de todos os pontos do gráfico, isto é,
Logo, g é função de A em B. Im( f ) [5, 4].
Exercícios propostos
0
�1
5 1 17
3 b) f (2) d) f
6 2 4 4
5
23 Uma função f : R → R é definida por f (x) ax2 bx,
em que a e b são constantes reais. Determine os
Calcule: números reais a e b sabendo que f (2) 16 e
a) f (2) 7
7 b) f (0) 1 c) f (3) f (5) 12 f (1) 7. a 5; b 2
y D((f ) ]1, 7]
8 Im((f ) [[
Im 2, 8[ f
�8 �7 4 8 x
4
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
1 5 7 x
Classifique no caderno cada afirmação a seguir
�2
como verdadeira ou falsa.
a) f (8) f (5) verdadeira
26 O gráfico a seguir representa uma função f. Deter- b) f (0) 0 falsa
mine o domínio e o conjunto imagem dessa fun- c) f (7) 0 verdadeira
ção. d) f (4) 0 falsa
e) f (2) 0 verdadeira
y D(f ) ]]
1, 6]
Im((f ) {{
Im 2} [0, 7]
29 O Ministério da Economia de certo país divulgou o
7
balanço da inflação em determinado ano, apresen-
6
tando o seguinte gráfico.
5
7 Inflação
2
Taxa percentual de inflação
9
3
2 8
7
6
�1 7 3 7 6 x
5 5
2
�2 4
3
2
1
b) O abastecimento de um carro
no posto de gasolina e a compra 2 Reúnam-se em grupos e respondam os itens abaixo com suas palavras.
de alimentos que precisam ser a) Dados dois conjuntos não vazios, A e B, o que é uma função de A em B?
pesados são situações do É uma correspondência que associa cada elemento do conjunto A a um único elemento do conjunto B.
cotidiano que envolvem o b) Sejam dois conjuntos não vazios, A e B, e uma função f de A em B. O que são: domínio de f,
conceito de função, pois o preço
da gasolina é função da contradomínio de f e conjunto imagem de f ?
quantidade de litros abastecidos e c) Por que os símbolos f (x) e y podem ser substituídos um pelo outro na representação de
o preço do alimento é função da
sua massa. uma função através da lei de associação? dePorque o símbolo f (x) representa a ordenada do ponto
abscissa x, por isso o símbolo f (x) pode ser substituído
2. b) Os conjuntos A e B são, d) O que significa a “bolinha vazia” () em um gráfico? por y e vice-versa.
respectivamente, o domínio e o Significa que o ponto com aquelas coordenadas da “bolinha vazia” não pertence ao gráfico.
contradomínio da função f. O
subconjunto de B cujos elementos 3 Em duplas, respondam com suas próprias palavras.
são os correspondentes dos
elementos de A, por meio de f, é o
a) Quando podemos dizer que uma função f é positiva, negativa ou nula para um determinado
conjunto imagem da função f. valor x do domínio?
Ver Suplemento com orientações para o professor.
b) O sinal da função para um elemento x do domínio é o sinal de x? Justifique.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
3. b) Não, pois o sinal da função 4 Em duplas, expliquem, com suas próprias palavras, os itens abaixo.
para um elemento x do domínio é
o sinal de f (x), e não o sinal de x. a) A partir do gráfico de uma função f, como se determinam o domínio e o conjunto imagem
Por exemplo, dada a função
f: ® → ® tal que f (x) x2, temos
de f ? O domínio de f é o conjunto das abscissas de todos os pontos do gráfico e o conjunto imagem de f
é o conjunto das ordenadas de todos os pontos do gráfico.
que a função é positiva para b) Em um gráfico representado no plano cartesiano, observa-se pelo menos uma reta parale-
x 2, pois f (2) 4; veja que
x tem sinal negativo, enquanto la ao eixo Oy que intercepta o gráfico em mais de um ponto. Esse gráfico pode representar
f (x) tem sinal positivo. uma função? Por quê?
O gráfico não pode representar uma função, pois, se (a, b) e (a, c), com b c, são pontos comuns ao gráfico
e a uma reta paralela ao eixo Oy, então o elemento a possui mais de uma imagem através da correspondência
representada pelo gráfico, o que contraria uma condição necessária da definição da função.
Exercícios complementares
1 (Enem) O número de indivíduos de certa população é 2 O gráfico abaixo representa o crescimento de uma plan-
representado pelo gráfico seguinte: ta em função do tempo.
Altura da
10 planta (cm)
9 30
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
8 25
7
6 15
5
4
3
0 1 2 3 Tempo
2
(semanas)
1
1940 1950 1960 1970 1980 1990 Tempo (anos) Analisando o gráfico, responda:
a) Qual era a altura da planta no final da terceira
Em 1975, a população tinha um tamanho aproxima- semana? 30 cm
damente igual ao de:
b) Qual foi o crescimento da planta durante a terceira
a) 1960
semana? 5 cm
b) 1963
c) 1967 c) Em qual das três semanas registradas houve o
d) 1970 maior desenvolvimento da planta? primeira semana
e) 1980 alternativa b d) Estime a altura da planta depois de 2,3 semanas.
Resposta possível: aproximadamente 26,5 cm. O aluno pode
dar uma resposta somente a partir da visualização do gráfico.
96 Capítulo 4 A linguagem das funções
301,44 40
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
251,20
10
24 x
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
c) Qual é a variação do volume de água quando o ní- nível de um rio, adotando como nível normal ou ní-
vel varia de 5 a 8 dm? 50,24 L vel 0 (zero) o nível do rio fora da estação de chuvas.
Um engenheiro, estudando a vazão de um rio, em li-
11 Um edif ício tem só um apartamento por andar, exceto tro por segundo (L/s), construiu o gráfico abaixo, que
o andar térreo, onde se situa apenas a recepção. Os an- mostra a vazão em função da altura limnimétrica, em
dares são numerados a partir do zero: 0 (térreo), 1 (pri- metro.
meiro andar), 2 (segundo andar) etc., e os apartamen- Vazão (L/s)
tos são numerados a partir do número 1, do primeiro
ao último andar: 1, 2, 3, ..., respectivamente. 685
678,8
Considere a correspondência que associa cada número
de andar a um número do apartamento desse andar. 639,2
Desse modo: 628,8
a) o número 0 de andar está associado a que número
606
de apartamento? nenhum
b) o número 2 de andar está associado a que número
de apartamento? 2 0 1 2 3 4 Altura
c) a numeração dos apartamentos é função da nume- limnimétrica (m)
606 L/s
ração dos andares? Por quê?
Não, pois o número zero de andar não está a) Qual é a vazão do rio para a altura limnimétrica zero?
associado a nenhum número de apartamento. b) Qual é a vazão do rio se ele estiver 4 m acima do
12 Determine o conjunto imagem da função f : N → N
nível normal? 685 L/s
tal que f (x) 2x. Im(f ) {0, 2, 4, 6, 8, ...}
c) Se o rio se mantiver, durante 2 horas, 3 m acima do
nível normal, qual será a vazão total nesse período
13 Quando um tanque continha 10 L de água, foi aber- de tempo? 4.887.360 L
ta uma torneira com vazão constante. Vinte e qua- d) Sabendo que ocorre enchente somente se a vazão
tro segundos depois de aberta a torneira, o tanque chega a 40.000 litros por minuto, haverá enchente
havia atingido sua capacidade total, que é de 40 L. se o rio estiver 3 m acima do nível normal? sim
O efeito estufa
JUCA MARTINS/PULSAR IMAGENS
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Nas décadas de 1970 e 1980, o município de Cubatão (aqui, em foto de 1983), onde se localiza um dos principais polos industriais do Brasil, foi
considerado um dos mais poluídos do mundo. Após a realização de estudos, foi implantado um plano de recuperação ambiental que vem
reduzindo ano a ano a emissão de gases poluentes.
ÉBER EVANGELISTA
concentração de diversos gases na atmosfera. Graças a esse fenômeno, a tempe-
ratura média na superfície da Terra se mantém em torno dos 16 °C. Sem isso, a
temperatura média na superfície do planeta seria de 18 °C (dezoito graus abaixo
de zero). Logo, o efeito estufa é fundamental para a existência de vida na Terra.
Quando se alerta para os riscos do efeito estufa, o que está em discussão é a
ação do homem na intensificação desse efeito. Estudos têm mostrado que as
indústrias, as queimadas, os automóveis etc. liberam na atmosfera, anualmente,
cerca de 23 bilhões de toneladas de gases que aumentam de forma notável o
efeito estufa. Se as emissões desses gases não diminuírem, a quantidade deles
presente na atmosfera pode triplicar em cem anos.
De acordo com a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambien-
tal), há quase consenso entre os cientistas de que o resultado mais direto das
mudanças climáticas seja o aumento da temperatura do planeta em até 5,8 °C ao
final desses cem anos.
Essa previsão científica é fundamentada em equações matemáticas que expres-
sam a variação média da temperatura em função do tempo.
5
e inversão de funções
AnGeLo CAVALLi/RoBeRt HARDinG/GettY iMAGes
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Leopardo, reserva Masai, Quênia, África, 2005. O
desmatamento e a caça predatória são as principais
causas da diminuição das populações de animais.
Além da teoria
50
Quantos animais havia no início 40
do estudo? 30
Em qual intervalo o número de 20
10
nascimentos foi igual ao nú-
mero de mortes de animais? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Tempo (ano)
Dados fictícios.
Domínio e contradomínio
Uma forma de descrever precisamente uma função f é explicitar seu domínio, seu contrado-
mínio e a lei que associa cada x do domínio ao correspondente y do contradomínio. Há casos,
porém, em que a descrição de uma função pode ser apresentada simplesmente pela lei de asso-
ciação y 5 f (x), ficando subentendidos o domínio e o contradomínio. Esses casos são sintetizados
pela seguinte convenção:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Uma função f pode ser apresentada simplesmente pela lei de associação y 5 f (x) se, e
somente se, o domínio de f for o mais amplo subconjunto de ® em que f pode ser definida
e o contradomínio de f for ®.
Assim, dada a função y 5 f(x), seu domínio D (f ) e seu contradomínio CD (f ) são os conjuntos:
D (f ) 5 {x ® | f (x) ®} e CD (f ) 5 ®
Note que, para en-
Exemplos contrar o domínio de
1 uma função y 5 f (x),
a) Considere a função dada por f (x) 5 . Como o domínio e o contradomínio não foram precisamos analisar a
x
lei de associação de f
explicitados, admitimos CD (f ) 5 ® e D (f ) 5 {x ® | x 0}, pois: e, assim, obter as res-
trições da variável x
1 para que exista a fun-
® ⇔ x ® e x 0 ção f. A essas restri-
x
ções damos o nome
b) Considere a função dada por g (x) 5 5x. Como o domínio e o contradomínio não foram de condição de
existência.
explicitados, admitimos CD (f ) 5 ® e D (f ) 5 ®, pois, para que 5x seja real, basta que x
seja real:
5x ® ⇔ x ®
Exercícios resolvidos
3
R.1 Determinar o domínio da função f (x) 5 . R.2 Determinar o domínio da função:
x 2 8
Resolução f (x) 5 x 2 5
fAustino
x x
(I)
8 x
fAustino
(II)
5 x 100 � x
(I) � (II)
5 8 x
Assim, a área y desse terreno é dada por:
Logo: D( f ) 5 {x R | x 5 e x 8} f (x) 5 (100 2 x) · x, ou seja, f (x) 5 2x2 1 100x
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
R.4 Um granjeiro utilizou 200 metros lineares de tela b) Fora de qualquer contexto, o domínio da função
para cercar um terreno retangular. f (x) 5 2x2 1 100x seria o conjunto R; porém,
no contexto do problema, os valores de x estão
restritos às possíveis medidas de um lado do ter-
DoRLinG KinDeRsLeY/
GettY iMAGes
1. d) D(f ) 5 {x ® | x 3 e x 23}
g) D(f ) 5 {x ® | x 2 e x 6}
Exercícios propostos
1 Determine o domínio de cada uma das funções: • dobra-se essa folha, formando-se uma caixa sem
tampa, conforme mostra a figura:
D(f ) 5 ®1 a) f (x) 5 x e) f (x) 5 x 2 2 D(f ) 5 {{xx ® | x 2}
20 cm
D(f ) 5 ® b) f (x) 5 f) f (x) 5 15 D(f ) 5 ®
3
x
3 10 cm
D(f ) 5 ® c) f (x) 5 3x 1 5 g) f (x) 5 1 x 2 2
x 2 2 36 x
fAustino
x
5 1
d) f (x) 5 2 h) f (x) 5 3
D(f ) 5 ®9
x 2 9 x
2
2 O número 5 pertence ao domínio de f (x) 5 ?
x 2 5
Por quê? 2
Não, pois f (5) 5 , que não é definido.
0 Indicando por V (x) o volume, em centímetro cúbi-
3 Com uma folha retangular de cartolina, com 20 cm co, da caixa em função da medida x dos lados dos
de comprimento por 10 cm de largura, adotam-se
quadrados recortados.
os seguintes procedimentos:
• recortam-se dessa folha quatro quadrados de a) Obtenha a equação que associa cada possível
lado x cm, de modo que cada um deles tenha um medida x ao volume V (x). V(x) 5 (20 2 22xx) (10 2 22xx) x
vértice coincidindo com um vértice da folha; b) Indique o domínio de V. D(V ) 5 ]0, 5[
Concluímos, então, que a balança comercial foi nula nos meses 2 e 5, ou seja, em fevereiro e maio.
Os valores de t, 2 e 5, que anulam a função f são chamados de zeros (ou raízes) de f.
Definimos:
Chama-se zero (ou raiz) de uma função real de variável real, y 5 f (x), todo número r
do domínio de f tal que f (r) 5 0.
Exercícios resolvidos
R.5 Indicar, se existirem, os zeros da função R.6 No plano cartesiano abaixo, está representado o
g(x) 5 x4 2 9x2. gráfico de uma função f. Quais são as raízes de f ?
Resolução y
Os zeros de g, se existirem, são os valores de x que 5
anulam a função; logo, basta determinar as raízes 4
da equação g(x) = 0, isto é: f
fAustino
�2
x 2 9x 5 0
4 2
�10 �7 3 9 12 x
Fatorando o primeiro membro (deixando o fator
comum em evidência), obtemos:
�6
x2(x2 2 9) 5 0 Resolução
Pela propriedade do produto nulo, temos que pelo Observando que f (27) 5 0, f (3) 5 0 e f (9) 5 0, con-
menos um dos fatores do primeiro membro é zero, cluímos que as raízes de f são: 27, 3 e 9.
isto é:
x2 5 0 ou x2 2 9 5 0 Note que as raízes de uma função f são as abs-
cissas dos pontos de intersecção do gráfico de f
x50 ou x53 ou x 5 23. com o eixo Ox.
Logo, os zeros da função g são 0, 3 e 23.
4 Determine as raízes de cada uma das funções reais 8 No plano cartesiano, represente o gráfico de uma
de variável real. Não existem
5
função que tenha raízes 3, 1 e .
1 e 3 a) f (x) x2 4x 3 e) y x2 1 raízes. 2
Ver Suplemento com orientações para o professor.
3 b) y 5x 3 f) z(x) x3 6x2 8x
• Junte-se com um colega e comparem suas reso-
5 0, 2 e 4
c) f (x) x 2 9 3 e 3 g) y 3 Não existem raízes. luções. Seus gráficos são iguais? Discutam se am-
d) f (x) x 4x
4 2 bos estão corretos, se existem outras soluções e
0, 2 e 2
por quê. Espera-se que os alunos percebam que duas ou
mais funções podem ter as mesmas raízes, mesmo
5 Determine as raízes da função f cujo gráfico é dado tendo gráficos diferentes.
abaixo. 6, 3, 0, 3 e 6 9 Uma comunidade sofre enchentes periódicas com
o transbordamento de um rio.
y
8
5
�6 6
�7 �3 0 3 13 x
2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
Determine:
a) as abscissas dos pontos onde o gráfico intercepta
FAUSTINO
o eixo Ox ; 1 e 5
b) a ordenada do ponto onde o gráfico intercepta o
eixo Oy ; 5
7. b) As raízes indicam os instantes em que a altura da bola, em relação ao Resolva a questão 2 do Roteiro de trabalho.
campo, foi igual a zero. Assim, no momento do chute, t 0, e três segundos
após o chute, t 3, a bola esteve em contato com o campo.
BeRnD VoGeL/ZefA/CoRBis/LAtinstoCK
quando a temperatura interna da câmara era 7 °C. A limpeza foi realizada das 3 h às 9 h,
e nesse período a temperatura subiu de 7 °C para 15 °C. Após o término da limpeza, os
motores foram religados, de modo que, das 9 h às 18 h, a temperatura desceu de 15 °C
para 5 °C e, a partir daí, permaneceu constante em 5 °C.
Após o registro das temperaturas no interior da câmara, das 3 h às 24 h, constatou-se
que o gráfico abaixo representa a função f que expressa a temperatura y, em grau Cel-
sius, no interior da câmara, em função do tempo x, em hora.
Temperatura (°C)
15
5
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
3 9 18 24 Tempo (h)
iLustRAções: fAustino
Destacamos nesse gráfico que:
• No intervalo de 3 h a 9 h, quanto maior o tempo, maior é a temperatura, isto é, se {x1, x2} [3, 9],
com x2 . x1, então f (x2) . f (x1). Por isso, dizemos que a função f é crescente no in-
tervalo [3, 9].
Temperatura (°C)
15
f(x2)
f
f (x1)
3 x1 x2 9 18 24 Tempo (h)
f(x2)
3 9 x1 x2 18 24 Tempo (h)
ilustrações: faustino
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
• No intervalo de 18 h a 24 h, a temperatura é sempre a mesma para qualquer valor do
tempo, isto é, para qualquer x pertencente ao intervalo [18, 24], f (x) 5 5. Por isso, dizemos
que a função f é constante no intervalo [18, 24].
Temperatura (°C)
15
7
f
f(x1) � f (x2) � 5
3 9 18 x1 x2 24 Tempo (h)
Exercício resolvido
Assim provamos que, para quaisquer números reais x1 e x2, com x2 . x1, temos f (x2) . f (x1).
Logo, f é uma função crescente, em todo o domínio R.
10 Uma função f é representada pelo gráfico abaixo. d) Um motorista parte com seu automóvel da cidade
A com destino à cidade B, parando apenas
y
durante uma hora para almoçar. A função p
expressa a distância percorrida pelo automóvel
7 em função do tempo, desde o momento da
2 partida da cidade A até o momento da chegada à
cidade B. p é crescente durante o percurso e
fAustino
Número de animais
90
c) Em que intervalo(s) do domínio a função f é
80
constante? [3, 5]
fAustino
70
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
cada mês, e o contradomínio é o conjunto dos nú-
meros reais, tal que f (x) é a diferença entre o salário
médio dos executivos e o salário médio dos outros
funcionários da empresa, nessa ordem, calculado a
cada mês.
a) Sob que condições essa função é crescente?
b) Sob que condições essa função é decrescente?
Estrada no município de Pedro Afonso, TO. (2004) c) Sob que condições essa função é constante?
Nas rodovias brasileiras, a velocidade máxima d) Se o salário médio dos executivos crescer e também
permitida pode variar de 80 a 120 km/h, mas em crescer o salário médio dos outros funcionários, é
alguns casos a velocidade máxima pode ser 60 km/h. possível que a função f decresça? Explique.
16. c) Se a diferença entre o salário médio dos executivos e o salário médio dos outros
funcionários permanecer constante.
Resolva a questão 3 do Roteiro de trabalho.
d) Sim, é possível. Para isso, basta que o salário médio dos executivos aumente menos que o
salário dos outros funcionários. Assim, a diferença entre os salários diminuirá, e, portanto, a
função f irá decrescer.
4 Funções inversas
Um estudante fez um curso de línguas com duração de 4 meses. Ele pagou R$ 100,00 de
matrícula mais R$ 200,00 de mensalidade. O gráfico 1 abaixo descreve o valor acumulado (V )
pago no curso, em real, em função do tempo (t) em mês e o gráfico 2 descreve o tempo de cur-
so (t), em mês, em função do valor acumulado (V ), em real, pago no curso.
900
t
700
iLustRAções: fAustino
500
4
300
3
Gráfico 1 Gráfico 2
500 500 2
3 700 700 3
4 900 900 4
Nota:
Se uma função f ad-
É importante destacar que cada uma das funções f e f 21 é correspondência biunívoca entre os mite inversa, dize-
conjuntos A e B. mos que ela é inver-
tível.
Se uma função g não é uma correspondência biunívoca entre o seu domínio e o seu contra-
domínio, então há pelo menos dois elementos no domínio com uma mesma imagem ou há
algum elemento no contradomínio sem correspondente através de g e, portanto, a corres-
pondência g21 não é função.
Por exemplo:
Se achar necessário, relembrar
os alunos que uma
g g�1 correspondência biunívoca
C D D C entre dois conjuntos não
0 3 3 0 vazios A e B associa cada
1
faustino
1 elemento de A a um único
4 4
2 2 elemento de B e cada
8 7 elemento de B a um único
7 8 elemento de A.
Note que g 21 não é função, pois o elemento 7 tem mais de um correspondente no contrado-
Lembrar os alunos que, para
mínio C. ser função, todos os
elementos do domínio devem
Nesse caso dizemos que a função g não admite inversa ou que a função g não é invertível. ter um correspondente no
Ou seja, uma função f: A → B é invertível se, e somente se, f é uma correspondência biunívoca contradomínio e cada
elemento do domínio deve
entre A e B. estar associado a apenas um
elemento do contradomínio.
Definimos:
x y y x
RR AP
970 km
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
IBGE. Atlas nacional do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2006.
Exercício resolvido
17 Observe abaixo o gráfico da função f: 24 Reúna-se com um colega e observem a imagem abaixo.
r
�4 �3 �1 1 2 3 x
�1
�2
�3 P P'
�4
que seja invertível. Por quê? 26 De acordo com os exercícios 24 e 25, podemos afir-
mar que os gráficos de duas funções inversas f e f 1
22 Os gráficos abaixo representam duas funções, f e g, são simétricos em relação: alternativa d
de domínio D [4, 8] e contradomínio CD [3, 7]. a) ao eixo Ox; Lembrar aos alunos que a reta bissetriz dos
quadrantes ímpares é o gráfico da função
Qual dessas funções é invertível? Por quê? b) ao eixo Oy; identidade (y(y x).
c) à bissetriz dos qua- y
y y
drantes pares; 5
7 7 d) à bissetriz dos qua-
f
drantes ímpares.
g
FAUSTINO
3 3
27 Considere a função
f : [0, 3] → [4, 5], re-
4 8 x 4 8 x
presentada ao lado.
FAUSTINO
1
A função g, pois ela é uma correspondência biunívoca e f, não.
23 Considerando que cada uma das funções a seguir é De acordo com a sua 0 2 3 x
uma correspondência biunívoca, determine a in- conclusão no exercí-
cio anterior, construa
versa de cada uma delas:
x 5 x 3 2x 3 o gráfico de f 1, deter-
y a) y 3x 5 c) y y �3
3 x 2 x 1 minando seu domínio
b) f (x) 8x 4 x 4 �4
f 1( x ) e conjunto imagem.
8 Ver Suplemento com orientações para o professor
professor..
21. Não, pois o número de elementos de A é diferente do número de elementos
de B e, portanto, não é possível estabelecer uma correspondência biunívoca
entre os conjuntos A e B.
Função real de variável real e inversão de funções Capítulo 5 111
1 Em duplas, escrevam com suas palavras um texto que 3 Reúna-se em grupo e citem situações do cotidiano em
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
descreva o procedimento para a determinação do que estejam presentes os conceitos de função crescen-
domínio de uma função. te, função decrescente e função constante.
Respostas pessoais.
2 Junte-se com um colega e resolvam as questões abaixo. 4 Em duplas, apresentem um exemplo de uma função in-
a) Expliquem com suas palavras o que é raiz de uma vertível e um exemplo de uma função não invertível:
função. Raiz de uma função y 5 f (x) é todo valor r do
domínio de f tal que f (r) 5 0.
a) em um diagrama de flechas;
Ver Suplemento com orientações
b) Sendo k uma raiz de uma função f, descrevam a b) em um gráfico. para o professor.
representação geométrica do número k no gráfico de f. • Justifiquem suas respostas.
c) Elaborem um exemplo de uma função que não tem As funções invertíveis são correspondências biunívocas
enquanto as não invertíveis não são.
raízes. Resposta possível: f (x) 5 10 5 Reúna-se com um colega e, observando o exercício
d) Representem graficamente outra função que não resolvido R.8, descrevam com suas palavras como obter
tem raízes. Ver Suplemento com orientações a inversa de uma função.
para o professor. Trocamos x por y e y por x. Depois, isolamos a variável y.
Exercícios complementares
b) 24
�1 0 1 3 x
2 Ao iniciar a retirada dos peixes de um lago, um pisci- c) 2
cultor estima que se no início da pesca o número de d) 22
peixes é x, então ao final do dia o número n de peixes e) 0
é dado, aproximadamente, pela função alternativa b
que, em contato com a umidade do ar, fixa água em Amazônia, em quilômetro quadrado, a cada ano, no
sua superf ície formando uma camada hidratada. A período de 1988 a 2008.
espessura da camada hidratada aumenta de acordo
com o tempo de permanência no ar, propriedade que km2
pode ser utilizada para medir sua idade. O gráfico 30.000
abaixo mostra como varia a espessura da camada hi-
dratada, em mícrons (1 mícron 1 milésimo de milí-
FAUSTINO
metro) em função da idade da obsidiana. 20.000
Espessura hidratada
15 10.000
(em mícrons)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
10
0
88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 Ano
5
MMA (Ministério do Meio Ambiente).
0
20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 140.000 As informações do gráfico indicam que: alternativa d
Idade (em anos)
a) o maior desmatamento ocorreu em 2004;
Com base no gráfico, pode-se concluir que a espessu- b) a área desmatada foi menor em 1997 que em 2007;
ra da camada hidratada de uma obsidiana: alternativa c c) a área desmatada a cada ano manteve-se constante
a) é diretamente proporcional à sua idade; entre 1998 e 2001;
b) dobra a cada 10.000 anos; d) a área desmatada por ano foi maior entre 1994 e
c) aumenta mais rapidamente quando a pedra é mais
1995 que entre 1997 e 1998;
jovem;
e) o total de área desmatada em 1992, 1993 e 1994 é
d) aumenta mais rapidamente quando a pedra é mais
maior que 60.000 km2.
velha;
e) a partir de 100.000 anos não aumenta mais.
9 Em certa fábrica, o
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Fumaça proveniente das queimadas para limpar a terra para pecuária ou agricultura. O crescimento da pecuária é
responsável pela maior parte do desmatamento do país e também a maior fonte de emissão de gases do efeito
estufa. Foto de queimada na Floresta Amazônica para ampliação de pasto de uma fazenda no município de
Peixoto de Azevedo, MT. (2007)
Segundo dado divulgado hoje pelo Inpe, taxa registrada entre 2007 e 2008 chegou a 13 mil km2
A divulgação hoje da taxa consolidada de desmatamento na Amazônia Legal no último ano
mostra que a destruição voltou a crescer após três anos de queda. Entre agosto de 2007 e julho de
2008, foram derrubados 12.911 quilômetros quadrados, segundo dados do Prodes, gerados pelo
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). No período 2006/2007, a taxa foi de 11.633 km2.
“O Brasil quer e precisa de desmatamento zero na Amazônia. Perder 13 mil km2 de floresta em
um ano não só é um absurdo como demonstra que o país não fez seu papel para combater o aque-
cimento global”, diz Marcio Astrini, do Greenpeace. O Brasil é o quarto maior emissor de gases do
efeito estufa no mundo, principalmente por causa do desmatamento e das queimadas.
Com esse novo número, será mais difícil para o governo atingir sua meta de desmatamento es-
tabelecida no Plano Nacional de Mudanças Climáticas. Agora, terá de ficar abaixo de 9 mil km2 no
período 2008/2009.
Enquanto o Prodes mostra um retrato mais fiel do desmatamento – com divulgação anual –,
outro sistema também rodado pelo Inpe, o Deter, apenas detecta os focos maiores, sem detalhamen-
to, para alerta rápido, porém com anúncio mensal.
O número divulgado hoje pelo Ministério do Meio Ambiente, de 578 quilômetros quadrados
desmatados em junho, segundo o Deter, deve ser analisado com cuidado. A temporada de chuvas
na Amazônia, nesse ano, foi mais longa do que o normal, com um índice alto de cobertura de nu-
vens no período. Por causa disso, a diferença dos números apontados pelo Deter para o que real-
mente está acontecendo em terra deve ser maior do que o usual.
1 Sabe-se que o desmatamento registrado pelo sistema Deter no mês de agosto de 2009 foi de 498 km2.
De acordo com o texto, podemos concluir que a área efetivamente desmatada na Amazônia diminuiu de
junho para agosto? Justifique sua resposta.
2007/2008 7 12.911
a) Copie a tabela em seu caderno e, de acordo com os dados do texto, complete as duas últimas linhas.
b) Construa o gráfico que representa a área desmatada em função do período correspondente.
Ver Suplemento com orientações para o professor
professor..
6
ou função afim
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
protegida de 33,20 km2, dista aproximadamente 18,5 km do
porto de Mucuripe, em Fortaleza. (2006)
Além da teoria
Ao submergir em águas marítimas, o mergulhador sofre aumento de pressão à medida que afunda.
O gráfico a seguir descreve esse aumento de pressão, em atmosfera, em função da profundidade, em metro.
2
1
10 Profundidade (m)
Neste capítulo, você aprenderá função afim e poderá resolver este e outros problemas que
envolvem funções cujos gráficos são pontos de uma reta.
tHoMAs A. KeLLY/CoRBis/LAtinstoCK
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
A tabela e o gráfico aqui apresentados mostram alguns y (°C) Observe que os seg-
valores que descrevem a temperatura y interna do forno, mentos adotados co-
em grau Celsius, em função do tempo x, em minuto, a mo unidades nos ei-
80
partir do instante em que o forno foi ligado (x 5 0), quando xos Ox e Oy têm
70 comprimentos dife-
sua temperatura interna era de 30 °C.
60 rentes. Isso é permiti-
do quando as gran-
x y 50 dezas representadas
0 30 40 nesses eixos estão
1 40 em unidades de me-
30
2 50 dida diferentes (nes-
se caso, minuto e
3 60
grau Celsius).
4 70
5 80
0 1 2 3 4 5 x (min)
Note que a variação dos valores de y, que indicaremos por Dy, é diretamente proporcional à
variação dos correspondentes valores de x, que indicaremos por Dx. Por exemplo:
iLustRAÇões: fAustino
Exemplos
a) y 5 4x é uma função polinomial do 1‚ grau, em que a 5 4 e b 5 0.
3x 1 3 1
b) y 5 1 é uma função polinomial do 1‚ grau, em que a 5 eb5 .
2 5 2 5
c) Se o aquecimento de uma barra de metal
MAnGA
provoca em seu comprimento Li uma dila-
tação linear x, então sua área Ai sofrerá
uma dilatação superficial 2x e o seu volu-
me Vi sofrerá uma dilatação volumétrica
3x, conforme estudos da Termologia sobre
dilatação dos corpos. Assim, o comprimen-
to, a área e o volume finais, Lf , Af e Vf , após
o aquecimento da barra, são dados pelas
funções polinomiais do 1‚ grau:
Entre dois trilhos consecutivos de uma estrada de
Lf 5 Li 1 x ferro há um espaço. Esse espaço é necessário para
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
permitir a variação do comprimento dos trilhos,
Af 5 Ai 1 2x
provocada pelo fenômeno da dilatação térmica, que
Vf 5 Vi 1 3x ocorre em dias quentes.
Demonstra-se que o gráfico de uma função polinomial f qualquer do 1‚ grau é uma reta.
Esse gráfico é obtido representando-se dois pontos distintos de f e traçando-se a reta que passa
por eles.
Exercícios resolvidos
0 3 ? 0 2 6 5 26 (0, 26)
Valores
1 3 ? 1 2 6 5 23 (1, 23)
iLustRAÇões: fAustino
arbitrários
y 2
1
1
0 x
10 Profundidade (m)
FAUSTINO
2 a 10 b, como b 1
2 10a 1
1
a
10
Assim, substituindo os valores encontrados 0 10 x (km)
para a e b, a equação que expressa a pressão p,
1
em função da profundidade x é p x 1. a) Obter a lei y f (x), para x 0, que determina
10
esse gráfico.
b) Analisando graficamente, a pressão sofrida pelo
mergulhador na superf ície do mar é de 1 atm. b) Determinar a taxa fixa cobrada pela empresa
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
x
é: y 4
10
(Observação: Devemos supor x 0, pois x é o nú-
�2 0 x mero de quilômetros de estrada construída; por-
tanto, não há sentido em atribuirmos valores nega-
tivos a x.)
fAustino
2 O gráfico da função y no gráfico ao lado.
a) Obtenha a equação
iLustRAÇões: fAustino
y 5 ax 1 b é o apresen- 3
tado ao lado. que expressa a medi-
Determine: da y da temperatura, 32
a 5 2; b 5 1 1
a) os valores de a e b em grau Fahrenheit,
0 100 x (°C)
b) a raiz da função. 2
1
0 1 x
em função da medida
9x
2 x, em grau Celsius. y 5 5 1 32
b) Determine a medida da temperatura, em grau
3 O preço unitário y, em y
r Celsius, que corresponde a 24 °F. 220 °C
real, de um produto 100
diminui de acordo com 6 (Cesgranrio-RJ) Sabe-se que o valor de um carro
a quantidade x de uni- novo é R$ 9.000,00 e, com quatro anos de uso, pas-
dades compradas. Para sa a ser R$ 4.000,00. Supondo que o preço caia com
1 x 50, os pontos o tempo, segundo uma linha reta, o valor de um
40
(x, y) pertencem à reta r carro com um ano de uso é: alternativa c
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
representada ao lado. a) R$ 8.250,00 d) R$ 7.500,00
Comprando-se 40 uni- b) R$ 8.000,00 e) R$ 7.000,00
dades desse produto, o 0 20 4050 x c) R$ 7.750,00
preço unitário será: alternativa a
a) R$ 60,00 d) R$ 72,00 7 Um vendedor recebe, a título de rendimento men-
b) R$ 68,00 e) R$ 74,00 sal, um valor fixo de R$ 160,00 mais um adicional
c) R$ 70,00 de 2% das vendas efetuadas por ele no mês.
Com base nisso:
4 (Enem) Uma pesquisa da ONU estima que, já em a) construa uma tabela para apresentar os rendi-
2008, pela primeira vez na história das civilizações, a mentos mensais desse vendedor nos meses de
maioria das pessoas viverá na zona urbana. O gráfico a abril a junho. Sabe-se que em abril a venda foi de
seguir mostra o crescimento da população urbana R$ 8.350,00, em maio de R$ 10.200,00 e em junho
desde 1950, quando essa população era de 700 milhões de k reais;
de pessoas, e apresenta uma previsão para 2030, basea- b) dê uma equação que expressa o rendimento men-
da em crescimento linear no período de 2008 a 2030. sal y desse vendedor em função do valor x de suas
vendas mensais e construa o gráfico dessa função.
Cresce a população urbana no mundo
c) Calcule a taxa média de variação de y em relação
5,0 (em bilhões de pessoas) previsão 5,0
a x, quando este varia de R$ 500,00 a R$ 1.000,00.
R$ 0,02 para cada real de vendas
4,0
3,5 8 Uma correia liga duas polias com 4 cm e 12 cm de
2,9 raio.
fAustino
3,0
2,3
tRYPosA Ho/ALAMY/otHeR iMAGes
2,0 1,7
1,3
1,0
0,7
0
1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030
De acordo com o gráfico, a população urbana mun- a) Escreva uma equação que expresse o número
dial em 2020 corresponderá, aproximadamente, a y de voltas da polia maior em função do nú-
quantos bilhões de pessoas? alternativa d mero x de voltas da polia menor. y 5 x
3
a) 4,00 d) 4,25 b) Construa o gráfico da função do item a para
b) 4,10 e) 4,50 0 x 5. Ver Suplemento com orientações para o professor
professor..
c) 4,15 c) A função do item a é linear? Por quê?
Ver Suplemento com orientações para o professor
professor..
nasa
mente e diminua naturalmente, de acordo com padrões
climáticos, a grande preocupação dos cientistas é com a
diminuição dessa camada por consequência do efeito 1981
estufa.
O gráfico abaixo foi divulgado pelo instituto america-
no NSIDC (centro de dados de neve e gelo) tendo como
base as medições da camada de gelo do Ártico, efetuadas
por satélites, ano a ano, de 1979 a 2008.
nasa
Imagens que mostram a extensão da
camada de gelo do Ártico em dois
2005
momentos: 1981 e 2005.
8,5
8,0
Extensão (em milhões de km 2)
7,5
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
7,0
6,5
6,0
5,5
5,0
4,5
4,0
1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 Dados obtidos em:
Ano <http://nsidc.org>.
Acesso em: 19 out. 2009.
Para estimar a extensão da camada de gelo para os próximos anos, podemos aplicar um re-
curso matemático conhecido como "estimativa pela reta de tendência". Para isso, determina-
mos uma reta r a partir da qual será obtida uma estimativa. Quanto mais próxima essa reta estiver
de todos os pontos assinalados no gráfico, melhor será a estimativa. A reta escolhida pode passar
ou não por pontos do gráfico; por exemplo, podemos construir a reta r que passa pelos pontos
(1989; 7) e (1999; 6,2), conforme mostra a figura abaixo:
8,5
8,0
Extensão (em milhões de km2)
7,5
7,0
6,5
6,2
6,0
r
5,5
5,0
4,5
4,0
1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008
Dados obtidos em:
1989 Ano 1999 <http://nsidc.org>.
Acesso em: 19 out. 2009.
Resolvendo o sistema
1989a 1 b 5 7
1999a 1 b 5 6,2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Notas:
1. A estimativa por meio de uma reta de tendência terá uma boa possibilidade de acerto so-
mente em anos próximos a 2008, pois para anos distantes a tendência pode se modificar.
Por isso, a extinção da camada de gelo em meados de 2076 é baseada na hipótese de a
tendência não ser modificada.
2. Nesse exemplo, a escolha da reta r foi intuitiva, isto é, não obedecemos a nenhuma meto-
dologia científica. Há um método estatístico que determina a reta que mais se aproxima
daqueles trinta pontos do gráfico, sendo assim a escolha mais adequada para o estudo de
tendência. Porém, nesse curso escolheremos uma reta de tendência seguindo estritamente
a intuição, sem a preocupação com metodologias científicas.
Exercício resolvido
32
30 32
31
30
28
28
25 26
25
1 2 3 4 5 x (mês) x (mês)
1 2 3 4 5
Exercício proposto
seRRALHeiRo
9 Um novo jornal diário foi lançado no mercado. O gráfico abaixo
mostra o número de unidades vendidas em cada um dos cinco pri-
meiros dias de lançamento.
y
Número de unidades
vendidas (em milhares)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
29
28
25 a) Seguindo apenas sua intuição, obtenha
5x 55
a equação de uma reta próxima dos cin-
fAustino
20 y 5 1
18 3 3 co pontos desse gráfico (essa reta pode
passar por um ou mais desses pontos).
b) A partir da equação obtida no item a,
estime o número de unidades vendidas
nos dias 6 e 7 do lançamento.
Nos dias 6 e 7 foram vendidas aproximadamente
28 mil unidades e 30 mil unidades, respectivamente.
1 2 3 4 5 x (dias)
Note que os valores de x são proporcionais aos valores correspondentes de y, isto é, se (m, n) é
um ponto da função, então (km, kn) também é ponto da função, para qualquer k real. Isso 3
fAustino
Exemplos
a) Consideremos a função afim y 5 3x 2 2. Atribuindo à variável x dois valores reais distintos
quaisquer, x1 e x2 , temos, como correspondentes valores de y, os números distintos
faustino
Assim, temos a função linear Dy 5 3Dx. Por isso, dizemos que os valores de y e os corres-
pondentes valores de x, na função y 5 3x 2 2, variam linearmente.
1.002
b) Se uma torneira despeja dois litros de água por segundo em uma piscina, que inicialmen-
te continha 1.000 L de água, a equação que expressa a quantidade y de litros de água na
1.000
piscina, em função do tempo x, em segundo, é y 5 2x 1 1.000, e seu gráfico é a semirre-
ta, observe ao lado.
Note que essa é a função afim y 5 2x 1 1.000, restrita ao domínio dos números reais posi-
tivos. Logo, as variações dos valores de x são proporcionais às correspondentes variações dos 0 1 2 3 x (s)
valores de y.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
é a taxa média de variação de y em relação a x, quando este varia de xA a xB .
Exemplos
a) Para a função f(x ) 5 x2, temos que:
Dy 32 2 22 5
• a taxa média de variação para x variando de 2 a 3, é dada por: 5 5 5 5
Dx 3 2 2 1
Dy 62 2 42 20
• a taxa média de variação para x variando de 4 a 6, é dada por: 5 5 5 10
Dx 6 2 4 2
b) Na função constante y 5 4, a taxa média de variação para x variando de xA a xB é zero, para
Dy 4 2 4
quaisquer valores reais distintos xA e xB, pois: 5 5 0
Dx x B 2 x A
Propriedades
y y y
yB yA
k
ilustraÇões: faustino
yA yB xA xB x
k 2 k
xA xB x xA xB x 5 0
x B 2 x A
y B 2 y A y B 2 y A
. 0 , 0
x B 2 x A x B 2 x A
y2
y2 � y1
Se y 5 ax 1 b, com a e b reais e a 0,
fAustino
y1 Dy y 2 y 1
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
x1 x2 x
Como a taxa média de variação da função afim é constante, podemos chamá-la, simples-
mente, de taxa de variação, omitindo a palavra média.
Exemplo
Para calcular a taxa de variação da função cujo gráfico é a reta que passa pelos pontos A(4, 2)
Dy
e B(2, 8), basta calcular . As diferenças Dy e Dx devem ser calculadas em um mesmo
Dx
sentido, ou de A para B ou de B para A:
Dy 2 2 8 26 Dy 8 2 2 6
5 5 5 2 3 ou 5 5 5 2 3
Dx 4 2 2 2 Dx 2 2 4 22
Assim, a taxa de variação da função cujo gráfico é a reta ,AB - é 23.
Exercícios propostos
10 A função afim y 5 ax 1 b tem taxa de variação igual a 5 e seu gráfico passa pelo ponto
A(2, 23). Construa esse gráfico. Ver Suplemento
Suplemento com orientações para o professor
professor..
11 Quando um reservatório continha 400 litros de água, foi aberto um registro para esva-
ziá-lo à razão de 4 litros por segundo.
a) Obtenha uma equação que expresse a quantidade de água no reservatório, a partir do
instante em que foi aberto o registro. y 5 400 2 44xx
b) Qual é a taxa de variação da função afim obtida no item a? 24
Em todos os países, os impostos arrecadados dos cidadãos devem ser aplicados na manuten-
ção da estrutura pública e em políticas sociais, econômicas e culturais do Estado. No Brasil, os
impostos são arrecadados pela Secretaria da Receita Federal.
O imposto que o contribuinte paga sobre a renda adquirida é chamado de Imposto de Renda
(IR). Esse tipo de imposto é calculado em função da renda de cada cidadão, como mostra, a se-
guir, a tabela progressiva para o cálculo anual do imposto de renda de pessoa física arrecadado
em 2010, com base na renda do ano de 2009.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Dados disponíveis em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>.
Acesso em: 28 set. 2009.
Por exemplo, uma pessoa que recebeu em 2009 renda total de R$ 20.000,00 deverá pagar
R$ 208,87 de imposto de renda, conforme os cálculos abaixo:
7,5% ? 20.000,00 2 1.291,13 5 1.500,00 2 1.291,13 5 208,87
▲ ▲
0 se x 17.215, 08
0, 075x 2 1.291, 13 s e 17.215, 09 x 25.800, 00
f ( x ) 5 0, 15x 2 3.226, 13 se 25.800, 01 x 34.400, 40
0, 225x 2 5.806, 16 se 34.400, 41 x 42.984, 00
0, 275x 2 7.955, 36 se x . 42.984, 00
Percebe-se, por esse exemplo, que nem sempre é possível definir uma função por uma única
sentença. O exercício resolvido a seguir mostra como construir o gráfico de funções definidas por
mais de uma sentença.
Exercício resolvido
A reunião das duas partes do gráfico obtidas em (I) e (II) é o gráfico da função f :
y
6
fAustino
4
0 3 5 x
Exercícios propostos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
fAustino
Mais de 60 litros de resíduos por dia R$ 90,00 0 1 x
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
24
fAustino
20
1.000 1.200 x
f (4)
2
fAustino
3 4 x
f (2)
�6
Note que:
• 3 é raiz da função;
• a função é crescente;
• para qualquer x real, com x . 3, temos f (x) . 0; por exemplo, f (4) . 0;
• para qualquer x real, com x , 3, temos f (x) , 0; por
exemplo, f (2) , 0.
�
Por isso, dizemos que:
fAustino
3 x
• a função se anula para x 5 3;
�
• a função é positiva para todo x real, com x . 3;
• a função é negativa para todo x real, com x , 3.
O estudo da variação de sinal da função f (x) 5 2x 2 6 pode ser feito também algebricamente,
sem o auxílio do gráfico. Observe que:
• a raiz da função f é a raiz da equação: 2x 2 6 5 0 ⇒ x 5 3
• os valores de x para os quais f (x) é positivo (f (x) . 0) são as soluções da inequação:
2x 2 6 . 0 ⇒ x .3
• os valores de x para os quais f (x) é negativo (f (x) , 0) são as soluções da inequação:
2x 2 6 , 0 ⇒ x , 3
Logo, temos:
3
x
f � �
4
• 2 é raiz da função;
• a função é decrescente;
iLustRAÇões: fAustino
• para qualquer x real, com x . 2, temos f (x) , 0;
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
0 2 x
2 x
�
II. Algebricamente:
• a raiz da função f é a raiz da equação: 22x 1 4 5 0 ⇒ x 5 2
• os valores de x para os quais f (x) é negativo (f (x) , 0) são as soluções da inequação:
22x 1 4 , 0 ⇒ x . 2
• os valores de x para os quais f (x) é positivo (f (x) . 0) são as soluções da inequação:
22x 1 4 . 0 ⇒ x , 2
Logo, temos:
2
x
f � �
Exercícios propostos
�
4 � x
2
1
1
0 2 x
2 x
�1
4
3
y � � x
Função polinomial do 1‚ grau ou função afim Capítulo 6 129
0 2 4 x
�1
h(x)
5
11 x
�2 I. f (x) é crescente no intervalo 0 x 2 e de-
crescente no intervalo 2 x 4.
a) Em que horário desse período a temperatura
II. f (2) 5 0.
atingiu 0 °C? 6 h
III. f (3) , 0.
b) Durante quanto tempo desse período a tempe-
ratura esteve negativa? 1 hora Está(ão) correta(s) apenas:
c) Durante quanto tempo desse período a tempe- a) I e II c) II e III e) III
ratura esteve positiva? 5 horas b) I e III d) I alternativa d
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
5 Inequação-produto
f � � � x
g � � �
f�g � � �
3 5 x
Os sinais da última linha foram obtidos pela regra de sinais para o produto f ? g. Como nos
O conjunto S tam- interessa que esse produto seja positivo, pois (2x 2 10) (2x 1 3) . 0, o conjunto solução S da
bém pode ser repre- inequação é:
S 5 {x ® | 3 , x , 5}
sentado por:
S 5 ]3, 5[
Inequação-produto é toda inequação que pode ser apresentada sob uma das formas
abaixo, em que f e g são funções quaisquer:
• f (x) ? g (x) . 0 • f (x) ? g (x) , 0 • f (x) ? g (x) 0
• f (x) ? g (x) 0 • f (x) ? g (x) 0
R.7 Resolver, no conjunto dos números reais, a inequação (6x 12) (5 x) (2x 14) 0.
Resolução
Encontrando as raízes das funções f (x) 5 6x 2 12, g (x) 5 5 2 x e h (x) 5 2x 2 14 e estu-
dando a variação de sinal de cada uma delas, temos:
2 5 7
f � � � � x
fAustino
g � � � �
h � � � �
f�g�h � � � �
2 5 7 x
Os sinais da última linha foram obtidos pela regra de sinais para o produto f ? g ? h. Quere-
mos que esse produto seja negativo ou nulo: (6x 2 12) (5 2 x) (2x 2 14) 0
Logo, o conjunto solução S é: S 5 {x R | 2 x 5 ou x 7}, ou ainda S 5 [2, 5] [7, 1[
6
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Inequação-quociente
Chama-se inequação-quociente toda aquela que pode ser apresentada em uma das
formas abaixo, em que f e g são funções quaisquer, com g não identicamente nula.
f (x ) f (x ) f (x ) f (x ) f (x )
• . 0 • 0 • , 0 • 0 • 0
g( x ) g( x ) g( x ) g( x ) g( x )
Exemplos
5 3x 2 6 x 2 2 x 2 6
a) , 0 b) 0 c) 0
2x 2 8 4 2 x 2x
Exercícios resolvidos
5 �2 4
R.8 Resolver em R a inequação < 0
2 x 8 f � � � x
Resolução
fAustino
g � � �
Condição de existência: 2x 2 8 0 ⇒ x 4
f
5 � � �
Como o numerador de é positivo, a fração g
2 x 2 8 �2 4 x
será negativa se, e somente se, o denominador for
negativo, ou seja: 2x 2 8 , 0 ⇒ x , 4 Os sinais da última linha foram obtidos pela regra
Observando que x , 4 satisfaz a condição de existên- f (x)
de sinais para o quociente . Como nos inte-
cia (x 4), concluímos que o conjunto solução é: g (x)
S 5 {x R | x , 4}, ou ainda S 5 ]2, 4[ ressa que esse quociente seja negativo ou nulo, pois
3 x 1 6
0, o conjunto solução é:
3 x 6 4 2 x
R.9 Resolver em R a inequação 0
4 x S 5 {x R | x 22 ou x . 4}
Resolução
Condição de existência: 4 2 x 0 ⇒ x 4 Note que excluímos x 5 4 do conjunto solução
Estudando a variação de sinal de cada uma das fun- porque a condição de existência exige que x 4.
ções, f (x) 5 3x 1 6 e g(x) 5 4 2 x, temos:
Roteiro de trabalho
1 Em duplas, façam o que se pede. b) Em uma função afim não linear, os valores de y são
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
a) Escreva com suas palavras o que é função afim e diretamente proporcionais aos correspondentes
função linear. valores de x?
b) Descreva uma situação do cotidiano em que esteja c) O que é taxa de variação de uma função afim?
presente o conceito de função linear.
2 Formem grupos e expliquem com suas palavras. 3 Em duplas, descrevam uma situação do cotidiano em
a) Em uma função linear qualquer, os valores de y são que esteja presente o conceito de função definida por
diretamente proporcionais aos correspondentes mais de uma sentença.
Ver resoluções do Roteiro de trabalho no Suplemento
valores de x? com orientações para o professor.
Exercícios complementares
1 (Mackenzie-SP) A área do trapézio representado abai- 2 O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma
xo é 60 unidades. medida comparativa entre os países do mundo de fa-
tores como riqueza, alfabetização, educação, espe-
y
r
rança de vida e natalidade. As tabelas abaixo apresen-
k tam o IDH do Brasil no contexto mundial.
IDH do Brasil
Ano IDH
2007 0,813
fAustino
2005 0,800
2,0
1,5
b) 2.000 e) 4.000
c) 5.000 alternativa c
4 Dada a função afim y 5 4x 1 5, calcule a taxa média 10 A companhia de saneamento básico de certo estado
de variação de y em relação a x, quando este varia de: trabalha com um sistema progressivo de tarifas, que
a) 3 a 9 4 variam de acordo com as seguintes faixas de consumo:
b) 7 a 10 4 • até o consumo de 10 m3 de água, é cobrada a tarifa
mínima de R$ 12,00;
• sobre o que exceder 10 m3, até 20 m3, são cobrados
5 Um automóvel percorreu um trecho de uma estrada à
R$ 2,00 por metro cúbico, além da tarifa mínima;
velocidade constante de 90 km/h.
• sobre o que exceder 20 m3, são cobrados R$ 3,00
a) Dê uma equação que expresse a distância d per-
por metro cúbico, além do máximo valor possível
corrida, em quilômetro, em função do tempo t, em
da faixa anterior.
hora. d 5 90t a) Representar esse sistema progressivo de tarifas
b) Calcule a taxa média de variação de d em relação a por meio de uma função.
t no intervalo de 1 h a 4 h, sabendo que o tempo de b) Esboçar o gráfico da função obtida no item a.
duração da viagem nesse trecho foi maior que 4 h. Ver resoluções no Suplemento com orientações para o professor.
90 km/h
11 (UFSC) Determine o menor número inteiro positivo
6 Em uma função f: R → R, com y 5 f (x), a taxa média x tal que (x 2 3)(3x 1 1) , 2x 1 3. 1
de variação de y em relação a x é 5 para qualquer inter-
valo de variação de x. Sabendo que o gráfico dessa fun- 12 (UFMG) Resolva a inequação no universo dos núme-
ção passa pelo ponto A(4, 5), determine os pontos de 1
ros reais: x . . S 5 {x ® | 21 , x , 0 ou x . 1}
intersecção desse gráfico com os eixos coordenados. x
(3, 0) e (0, 215)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Simulação do big bang feita por computador
AG
e s
No início do século XX, o astrofísico norte-americano Edwin Hubble (1889-1953) descobriu
que o universo está em constante expansão. Suas conclusões basearam-se nas observações de
iM
Y
tt
estrelas conhecidas como cefeidas. Essas estrelas são referenciais que permitem determinar dis-
/ Ge
ife PiCtuRes
to mais distante, maior a velocidade de afastamento. A função linear, deduzida por Hubble, para
iMe
is/t
V(R) 5 16R,
R
B
n
Jo
em que V(R) é a velocidade de afastamento da galáxia, em quilômetro por segundo, e R é a dis-
Edwin Hubble, 1948. tância, em milhão de anos-luz, entre a galáxia e a Terra.
A descoberta de Hubble fez surgir, mais tarde, a hipótese de que, em algum instante, todas as
galáxias estiveram em um mesmo ponto e, a partir de uma grande explosão – a do big bang –
iniciou-se a expansão.
Relacionando-se a velocidade de afastamento das galáxias com a variação das distâncias entre
elas, pode-se calcular o instante em que ocorreu o big bang e, então, determinar a idade do uni-
verso, estimada em cerca de 15 bilhões de anos.
2. V(R
(R))
Atividades
16
1 Qual é a velocidade de afastamento de uma galáxia que se encontra a 100 milhões de anos-
-luz da Terra? 1.600 km/s
fAustino
7
ou função quadrática
ALeXAnDRe BeLeM/JC IMAGeM
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Além da teoria
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nada função polinomial do 2‚ grau ou função quadrática.
Exemplos
a) y 5 5x2 2 3x 1 8
b) y 5 24x2 1 x
fAustIno
c) g(x) 5 x2 2 3 x2 x
d) A função que relaciona a área A de um quadrado
com a medida x do lado é dada por A(x) 5 x 2.
tHAÍs MALHeIRo/suD/otHeR IMAGes
O movimento do
paraquedista apresenta
trajetória retilínea e
aceleração constante, esse é
um exemplo de movimento
uniformemente variado.
2 Gráfico da função quadrática
6
21 1 5
0 0 4
1 1 3
2 4 2
1
3 9
�3 �2 �1 0 1 2 3 x
8
7
6
5
4
3
2
1
�3 �2 �1 0 1 2 3 x
Ilustrações: faustino
Essa curva é denominada parábola. Toda parábola é composta de dois ramos simétricos em
relação a uma reta chamada de eixo de simetria (e). O ponto comum à parábola e ao eixo de
simetria é o ponto V, chamado de vértice da parábola.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
eixo de simetria
da parábola (e)
vértice da
parábola
V
Demonstra-se que o gráfico de uma função do tipo f (x) 5 ax 2 1 bx 1 c, com a, b e c números
reais e a 0, é uma parábola.
Também demonstra-se que essa parábola tem o eixo de simetria perpendicular ao eixo Ox e
sua concavidade é voltada para o sentido positivo do eixo Oy, se a . 0, ou voltada para o sentido
negativo do eixo Oy, se a , 0.
Exemplo
Sabemos que o gráfico da função y 5 x 2 2 1 é uma parábola. Assim, para obter um esboço A parábola de equa-
desse gráfico, atribuímos alguns valores a x, representando no plano cartesiano os pontos ção y 5 2x 2 2 1 tem
determinados; a seguir, desenhamos a parábola que passa por eles. Observe: concavidade volta-
da para que senti-
y do? Construa o grá-
fico da função
y 5 2x 2 2 1.
8
x y 5 x2 2 1
A concavidade da parábola de
23 8 equação y 5 2x 2 2 1 é
voltada para o sentido
22 3 negativo do eixo Oy, pois
faustino
21 0 a , 0.
y
0 21
3 2
1 0 1 1 2 3
�3 �2�1
2 3 0 �1 x
3 8 �2
�3
23 22 21 0 1 2 3 x �4
21 �5
�6
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Para obter esse ponto, atribuímos o valor zero à variável x da equação da parábola,
y 5 ax 2 1 bx 1 c:
y 5 a ? 0 2 1 b ? 0 1 c ⇒ y 5 c
Logo, o ponto de intersecção da parábola com o eixo Oy é (0, c).
Exemplo
Para esboçar o gráfico da função y 5 x 2 2 6x 1 5, vamos obter os pontos de intersecção da
parábola com os eixos Ox e Oy.
• Fazendo y 5 0, temos:
x 2 2 6x 1 5 5 0
D 5 b 2 2 4ac ⇒ D 5 (26) 2 2 4 ? 1 ? 5 5 16
2b ± 2(26) ± 16 6 ± 4
x 5 ⇒ x 5 5
2a 2 ? 1 2
x 5 5 ou x 5 1
Assim, a parábola intercepta o eixo Ox nos pontos (1, 0) e (5, 0).
• Fazendo x 5 0, temos:
y 5 02 2 6 ? 0 1 5 ⇒ y 5 5
Portanto, a parábola intercepta o eixo Oy no ponto (0, 5).
Desse modo, o esboço do gráfico da função y 5 x 2 2 6x 1 5 é:
5
faustino
Observe a concor-
dância entre o sinal
do coeficiente a de
x 2 e o sentido para o
qual está voltada a
concavidade da pa-
1 5 x
rábola: como a . 0,
a concavidade é vol-
tada para cima.
em qualquer outra
posição; essa ilustração
k r
pretende apenas facilitar
V o raciocínio.
impomos que 0:
b 2 4a (c k ) 0 ⇒ b 2 4ac 4ak 0
4ac b 2 (b 2 4ac )
k ⇒ k
4a 4a 4a
Então, a ordenada do vértice é: y V
4a
4ac b 2
Substituindo k por na equação (III), temos:
4a
4ac b 2 4a 2 x 2 4abx 4ac 4ac b 2
ax 2 bx c 0 ⇒ 0
4a 4a
b ∆
V ,
2a 4a
y
Exemplo
O vértice da parábola de equação y x 2 6x 5 é dado por V (xv , yv ), em que: 5
�4
V
R.1 Esboçar o gráfico e indicar o domínio e o conjun- R.3 Uma copiadora cobra R$ 0,40 por cópia para até
to imagem da função y 5 2x 2 4x 2 6. 100 cópias coloridas de uma mesma página. Para
150 cópias, o preço cai R$ 0,02 por cópia; e assim
Resolução
por diante, a cada 50 cópias, até o limite de 550
• Fazendo y 5 0, temos: cópias, há um desconto de R$ 0,02 por cópia, inci-
2x 2 1 4x 2 6 5 0 dindo sobre todas as cópias adquiridas pelo cliente.
5 b 2 4ac ⇒ 5 42 2 4 ? (21) ? (26) 5 28
2
a) Se, obedecendo ao limite estabelecido, um
Como , 0, a função não tem raiz real; portan- cliente adquirir um lote de 100 50 x cópias,
to, a parábola não intercepta o eixo Ox. com x natural, qual será a equação que expres-
sa o valor f (x), em real, pago por esse lote?
• Fazendo x 5 0, temos: b) Construir o gráfico da função f do item a.
y 5 20 2 1 4 ? 0 2 6 ⇒ y 5 26
Resolução
Logo, a parábola intercepta o eixo Oy no ponto a) Sob o limite estabelecido, qualquer lote com
(0, 26). 100 1 50 x cópias, com x natural, terá o custo de
b 0,40 2 0,02 x real por cópia. Assim, o custo total
• O vértice V é dado por V 2 , 2 :
2a 4 a do lote será de (100 1 50 x) ? (0,40 2 0,02 x) reais.
b −4 2(28 28 ) Logo: f (x) 5 (100 1 50 x)(0,40 2 0,02 x) ⇒
2 5 5 2 e 2 5 5 22 ⇒ f (x) 5 2x 2 1 18 x 1 40
2a 2 ? (21) 4a 4 ? (21)
Logo, V (2, 22) b) Fora do contexto desse problema, o gráfico da
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
y
2 função f (x) 5 2x 2 1 18x 1 40 é apresentado na
• Assim, esboçamos o
x figura 1. Porém, no contexto do problema deve-
gráfico de f :
mos obedecer à condição de que x é número na-
D( f ) 5 R �2
tural e 100 1 50 x < 550, ou seja, x N e x < 9,
ILustRAções: fAustIno
�8
�2 9 20 x
Resolução
(0, 28) f ⇒ 28 5 a ? 0 2 1 b ? 0 1 c
y
(22, 0) f ⇒ 0 5 a ? (22) 2 1 b ? (22) 1 c
ILustRAções: fAustIno
121
(4, 0) f ⇒ 0 5 a ? 42 1 b ? 4 1 c 120
117
Assim, para determinar a, b e c devemos resolver o 112
105
sistema:
c 5 −8 (I) 96
4 a 2 2b 1 c 5 0 (II) 85
16 a 1 4
4 b 1 c 5 0 (III)
72
Figura 2
Substituímos c por 28 em (II) e (III):
57
4 a 2 2b 2 88 5 0 2 16 a 1 8b 1 3 2 5 0
⇒
16
6 a 1 4 b 2 8
8 5 0 16
6 a 1 4 b 2 8 5 0 40
Resolução
Para construir o gráfico de uma função definida
por mais de uma sentença, analisamos cada senten-
ça separadamente.
ILustRAções: fAustIno
5 D( f ) 5 R e
Im ( f ) 5 R
2 4
0 5 x 2 4
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
0 5 17 x
2
�4
�4
Exercícios propostos
34
5 1 x (1 2 2 x ) se 0 x 10
19
C ( x ) 5 3 x
2 2 1 40 se 10 , x 20
30 40 50 x (número de
caminhões)
Se, em um dia, foram produzidos 9 aparelhos e, no
Em Economia, esse gráfico é chamado de curva de dia seguinte, 15 aparelhos, a diferença entre o maior
possibilidade de produção. Essa curva é um arco e o menor custo de produção por unidade, nesses
de parábola que passa pelos pontos assinalados. dois dias, foi de: alternativa b
Determine a função quadrática y 5 ax22 1 bx 1 c a) R$ 12,00 c) R$ 15,00
que corresponde a esse gráfico. y 5 2 x 2 x 1 55 b) R$ 14,50 d) R$ 17,50
50 10
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Linha de produção de refrigerante em lata, em Estância, SE. (2005) Lucimara Silvestre da Silva treinando para os Jogos Olímpicos de Pequim,
na China. (2008)
Questões como essas, em que se procura determinar o valor máximo ou o valor mínimo,
são estudadas em Matemática pela aplicação dos conceitos de máximo e mínimo de funções.
Neste tópico, daremos início ao estudo desses conceitos, tratando, por enquanto, apenas de
funções quadráticas.
9
fAustIno
0 3 6 x
f (3) 5 9
Note que f (3) f (x), para qualquer x pertencente ao domínio de f. Por isso, dizemos que
f (3) 5 9 é o valor máximo da função f e que 3 é a abscissa do ponto máximo da função.
V ponto máximo de f
�
�
4a
b x
�
2a
3
0 6 x
ilustrações: faustino
�9
f (3) 5 29
Note que f (3) < f (x), para todo x pertencente ao domínio de f. Por isso, dizemos que
f (3) 5 29 é o valor mínimo da função f e que 3 é a abscissa do ponto mínimo da função.
y
b
�
2a
x
�
�
4a V ponto mínimo de f
R.5 Sabe-se que, sob certo ângulo de lançamento, a R.6 Uma indústria produz diariamente x kL (quilolitro)
altura h atingida por uma pedra, em metro, em de óleo de milho, com 2 < x < 7. O custo y de pro-
função do tempo t, em décimo de segundo, é dução diário, em real por quilolitro de óleo produ-
t2 zido, é dado pela função y 5 40x 2 2 400 x 2.600.
dada por h (t ) 5 2 t .
60 a) Se a indústria fabricar 2 kL de óleo em um dia,
a) Construir o gráfico da altura atingida pela pe- qual será o custo de produção por quilolitro
dra em função do tempo. de óleo produzido nesse dia?
b) Qual é a altura máxima atingida pela pedra em b) E se a indústria fabricar 7 kL de óleo em um dia?
relação ao plano horizontal de onde foi lançada? c) Construir o gráfico da função
c) Em quanto tempo, após o lançamento, a pedra y 5 40x 2 2 400x 2.600 para 2 < x < 7.
atinge a altura máxima? d) Qual deve ser a produção diária para que o custo
de produção por quilolitro de óleo seja mínimo?
d) Em quanto tempo, após o lançamento, a pedra
e) Qual é o custo diário mínimo por quilolitro de
atinge o solo, suposto no mesmo plano hori-
óleo produzido?
zontal de onde ela foi lançada?
Resolução
Resolução
a) Para x 5 2, temos:
a) Inicialmente obtemos os pontos notáveis da
y 5 40 ? 2 2 2 400 ? 2 1 2.600 ⇒ y 5 1.960
parábola.
Logo, para 2 kL de óleo produzidos em um dia,
• Intersecção com o eixo das abscissas:
o custo de produção por quilolitro será
t2 t R$ 1.960,00.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
2 1 tt 5 0 ⇒ t 2 1 1
1 5 0
60 60 b) Para x 5 7, temos:
t y 5 40 ? 7 2 2 400 ? 7 1 2.600 ⇒ y 5 1.760
t 5 0 oou
u 2 1 1
1 5 0
60 Logo, para 7 kL de óleo produzidos em um dia, o
t 5 0 ou
ou t 5 6 0 custo de produção por quilolitro será R$ 1.760,00.
Logo, a parábola intercepta o eixo das abscis- c) Inicialmente vamos estudar a parábola de equa-
sas nos pontos (0, 0) e (60, 0). Note, portanto, ção y 5 40x 2 2 400x 1 2.600, desconsiderando,
que a parábola intercepta o eixo das ordena- por enquanto, o intervalo 2 < x < 7.
das também no ponto (0, 0). • Intersecção com o eixo das abscissas:
• Vértice: 40x 2 2 400 x 1 2.600 5 0
b 1 5 (2400)2 2 4 ? 40 ? 2.600 5 2256.000
xV 5 2 5 2 5 30 e Como , 0, a parábola não intercepta o eixo Ox.
2a 1
2 ? −
60 • Intersecção com o eixo das ordenadas:
y 5 40 ? 0 2 2 400 ? 0 1 2.600 ⇒ y 5 2.600
2 1 Logo, a parábola intercepta o eixo das ordena-
1 2 4
4 ? 2 ? 0
60 das no ponto (0, 2.600).
yV 5 2 5 2 5 15
4a 1 • Vértice:
4 ? 2 b (2400 )
6 0 xV 5 2 5 2 5 5 e
2a 2⋅4
40
Portanto, o gráfico da altura atingida em função (2256 .000
. )
do tempo é: yV 5 2 5 2 5 1 .600
4a 4 ? 4 0
h
ILustRAções: fAustIno
V Finalmente, esboça- y
15
mos ao lado o gráfi- 1.960
co da parábola, consi- 1.760
derando agora o
30 60 t 1.600
intervalo 2 < x < 7: V
b) A altura máxima atingida pela pedra é a ordena-
da do vértice V do arco de parábola do item a, ou
seja, 15 m. 2 5 7 x
c) O tempo para que a pedra atinja a altura máxi- d) A produção diária para que o custo de produção
ma, após o lançamento, é a abscissa do vértice V por quilolitro de óleo seja mínimo é dada pela
do arco de parábola do item a, ou seja, 30 déci- abscissa do vértice V do arco de parábola do
mos de segundo. item c, isto é, 5 kL.
d) A raiz positiva da função, obtida no item a, indi- e) O custo diário mínimo, por quilolitro de óleo
ca o tempo em que a pedra atinge o solo após o produzido, é dado pela ordenada do vértice V do
lançamento, ou seja, 60 décimos de segundo. arco de parábola do item c, ou seja, R$ 1.600,00.
7 Determine o valor máximo ou mínimo de cada fun- 12 Um teste que avaliou o consumo de gasolina de
ção a seguir. uma nova motocicleta revelou que, quando a velo-
valor mínimo: 2
valor mínimo: a) f (x) 5 x 2 2x 2 3 c) y 5 x 2 2x 3 cidade está no intervalo de 50 km/h a 100 km/h, a
244 distância d, em quilômetro, percorrida por litro de
b) y 5 2x 2 2x 15 d) g (x) 5 2x 2 3x 2 3
valor máximo: 16 valor máximo: 2 3 gasolina, em função da velocidade v, em quilôme-
4
8 Determine m, com m R, para que a função v2 16v
tro por hora, é dada por d (v ) 5 2 . Po-
150 15
3
f (x) 5 2x 2 x m 1 tenha valor mínimo igual . de-se concluir desse teste que, no intervalo consi-
1 4
m 5 2 derado, a maior economia de combustível se dá à
8
velocidade de: alternativa e
9 Para que valores reais de k a função quadrática
a) 90 km/h d) 75 km/h
y 5 kx 2 2x 5 admite valor mínimo positivo?
k .
1 b) 70 km/h e) 80 km/h
5 c) 85 km/h
10 Considere todos os retângulos com 20 cm de perímetro.
a) Entre eles, qual é a área do retângulo com 8 cm
13 O gráfico mostra a trajetória de uma pedra atirada
de base? 16 cm 2
para cima, obliquamente em relação à horizontal:
b) Entre eles, indicando por x a medida da base de
um retângulo genérico, construa o gráfico da y
função A(x) que expressa a área do retângulo,
fAustino
16
em centímetro quadrado, em função da medida
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
p
alipio da silva/kino
faustino
1
2
5 1 3 5 6 t
�
8
A interpretação desse gráfico permite concluir que, durante os 6 minutos que durou a expe-
riência, a pressão relativa interna do recipiente:
• foi positiva para 1 , t , 5 (isso significa que, no intervalo aberto de 1 a 5 minutos, a
Exemplos de barômetro, pressão interna do recipiente foi maior que a pressão atmosférica local);
instrumento que indica a • anulou-se para t 5 1 ou t 5 5 (isso significa que, 1 minuto depois de iniciada a experiên-
pressão atmosférica, a cia, a pressão interna do recipiente igualou-se à pressão atmosférica local, o mesmo acon-
altitude e prováveis tecendo 5 minutos depois de iniciada a experiência);
mudanças climáticas.
• foi negativa para 0 < t , 1 ou 5 , t < 6 (isso significa que, nos intervalos descritos, a
pressão interna do recipiente foi menor que a pressão atmosférica local).
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Nesse exemplo, estudamos a variação de sinal de uma função polinomial do 2‚ grau em um
domínio limitado (0 < t < 6). Do mesmo modo, podemos estudar a variação de sinal de funções
quadráticas de domínio real, conforme mostra o exemplo a seguir.
Exemplo
Considere a função f (x) 5 x 2 2 2x 2 3, cujo gráfico é:
y
f (5)
f (�2)
1
�2 3 5 x
�1
ilustrações: faustino
f (1)
� �
�1 3 x
�
R.7 Discutir a variação de sinal da função: R.8 Discutir a variação de sinal da função:
f (x) x 2 4x f (x) 2x 2 3x 4
Resolução Resolução
Vamos representar a variação de sinal de f em um Vamos representar a variação de sinal de f em um
esquema. esquema.
• Raízes de f : • Raízes de f :
2x 2 4x 5 0 ⇒ x(2x 4) 5 0 2x 2 3x 4 5 0
x 5 0 ou 2x 4 5 0 5 32 2 4 2 4 5 223
x 5 0 ou x 5 4
• Gráfico de f :
• Gráfico de f :
Como , 0, a equação não tem raiz real. A pa-
A parábola intercepta o eixo Ox nos pontos de
rábola não intercepta o eixo Ox.
abscissas 0 e 4.
Como o coeficiente de x 2 é positivo (a . 0), a
Como o coeficiente de x 2 é negativo (a , 0), a
parábola tem concavidade voltada para cima.
parábola tem concavidade voltada para baixo.
Assim, esquematizamos: Assim, esquematizamos:
iLustRAções: fAustino
�
0 4 x
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
� �
Logo: �
• se x 5 0 ou x 5 4, então f (x) 5 0;
x
• se 0 , x , 4, então f (x) . 0;
• se x , 0 ou x . 4, então f (x) , 0. Logo, f (x) . 0, para todo x real.
5 Inequações polinomiais do 2
2‚ grau
1
fAustino
x
ao quádruplo da largura, foram retirados qua-
tro quadrados de lado 1 dm, restando apenas
a parte representada ao lado. 4x
• Quais são os possíveis valores de x para
os quais a área dessa parte restante da cartolina seja menor que 32 dm2 ?
Note que a largura e o comprimento do retângulo original, em decímetro, eram x e 4x res-
pectivamente, e portanto a área do retângulo, em decímetro quadrado, era 4x2. Como desse re-
tângulo foram retirados quatro quadrados de área 1 dm2, a área A(x) remanescente, em decíme-
tro quadrado, é dada por: A(x) 5 4x2 2 4.
Queremos determinar os possíveis valores de x para os quais a área dessa parte restante seja
menor que 32 dm2, ou seja, devemos obter os valores de x para A(x) , 32:
4x2 2 4 , 32 ⇒ 4x2 2 36 , 0
Inequações como essa, 4x2 2 36 , 0, são chamadas de inequações polinomiais do 2‚ grau.
Chama-se inequação polinomial do 2‚ grau toda inequação que pode ser represen-
tada sob uma das formas abaixo, em que a, b e c são números reais e a 0:
• ax 2 bx c . 0 • ax 2 bx c , 0 • ax 2 bx c 0
• ax bx c 0
2
• ax bx c < 0
2
� �
iLustRAções: fAustino
�2 5 x
� �
�
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
�3 x
�
• Raízes de g:
2x 2 9 5 0 ⇒ x 2 5 9
O conjunto solução S da inequação proposta é for- x 5 3 ou x 5 23
mado por todos os valores reais de x para os quais • Gráfico de g:
f (x) , 0, isto é: S 5 {x R | 23 , x , 3} A parábola de equação g (x) 5 2x 2 9 intercepta
o eixo Ox nos pontos de abscissas 3 e 23.
R.10 Retomar a situação da folha retangular de cartoli- Como o coeficiente de x 2 é negativo (a , 0), essa
na, com x dm de largura (x . 2) e comprimento parábola tem concavidade voltada para baixo.
igual ao quádruplo da largura, da qual foram retira- Portanto, a variação de sinal de g é representada por:
dos quatro quadrados de lado 1 dm, e determinar
g
os possíveis valores de x para os quais a área da par-
te restante da cartolina seja menor que 32 dm2. �
Resolução
�3 3 x
Já vimos que, para determinarmos os possíveis va- � �
lores de x para os quais a área da parte restante seja
menor que 32 dm2, devemos resolver a inequação
4x2 2 36 , 0.
As soluções dessa inequação são todos os números Representando a variação de sinal de f, g e f g em
reais x tais que 23 , x , 3. Porém, no contexto do um quadro de sinais, temos:
problema, a variável x deve obedecer à condição
x . 2; concluímos, então, que a área da figura será �3 �2 3 5
menor que 32 dm2 para qualquer número real x tal x
f � � � � �
que 2 , x , 3.
g � � � � �
iLustRAções: fAustino
Representando a variação de sinal de f , g e em
5 ((26)2 2 4 4 11 8
8 5 4 g
um quadro de sinais, temos:
− ( − 6)
) ± 4 6 ± 2
x5 5
2 1 2 2 4
x 5 4 ou x 5 2 f
x
� � �
• Gráfico de f :
A parábola intercepta o eixo Ox nos pontos de g � � �
abscissas 4 e 2. f � � �
Como o coeficiente de x 2 é positivo (a . 0), a g
parábola tem concavidade voltada para cima. x
2 4
Portanto, a variação de sinal de f é representada por:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Exercícios propostos
15 Discuta a variação de sinal de cada uma das funções: g) (x2 2 1)(x2 x 1) < 0 S 5 {{xx ® | 21 < x < 1}
2
x x 2 1
2
a) f (x) 5 x 2 6x 2 8 d) h ( x ) 5 2 x 2 1 h) 0 S 5 {{xx ® | 21 < x < 1 ou 2 , x , 4}
4 2
x 2 6 x 8
b) y 5 2x 2 2 2x 3 e) y 5 3x 2
2
x2 Ver resoluções no Suplemento ( x 2 3)( x 2 9)
c) g ( x ) 5 2 2 x
x 3 com orientações para o professor
professor.. i) 2 . 0
3 x 2 2 x 2 3 S 5 {{xx ® | 23 , x , 21 ou x . 3}
16 Para que valores reais de m a função 18 O atual saldo bancário de um cliente é R$ 2.000,00.
f (x) 5 3x 2 2x m 2 1 é positiva para qualquer Iniciando a contagem do tempo a partir deste ins-
x, com x real? m . 4 tante (portanto, associamos o tempo zero a este
3
instante), a cada dia, num período de 30 dias, a
17 Resolva em R as inequações: conta desse cliente receberá, em real, um crédito de
a) x 2 3x 2 10 . 0 S 5 {{xx ® | x , 25 ou x . 2} 100t e um débito de 10t 2, sendo que t representa o
b) 22x 2 7x 2 3 0 S 5 x ® | 1 x 3 tempo em dias.
3 2
S 5 c) 4x 2 2 12x 9 < 0
2 a) Dê o saldo S desse cliente em função do tempo t,
2 S = –10t2 100t 2.000, com
3x 3x 2x 2 5 nesse período. t n e 0 < t < 30
d) 2 21 S 5 x ® | x
5 2 5 3 2 b) Daqui a quantos dias o saldo desse cliente
2 2 atingirá o maior valor, nesse período? Daqui a 5 dias.
x x 2x 5
e) x . S5 c) Para que valores de t o saldo S é positivo? 0 < t , 20
3 2 3 6
d) Considerando a ordem crescente, qual é o
f) (x2 2 9)(x2 2 7x 10) , 0 S 5 {{xx ® | 23 , x , 2 primeiro valor de t em que S , 0? 21
ou 3 , x , 5}
deLfiM MARtins/tYBA
ano, as produções de arroz e soja de seu sítio totali-
zem x toneladas de grãos. A previsão é de que o cus-
to de produção da tonelada de arroz seja
120
202 reais e que o da tonelada de soja
x 10
40
seja 204 reais. Determine a quantidade x de
x
toneladas de grãos que deve ser produzida nesse sí-
tio no próximo ano para que o custo de produção da
tonelada de soja seja menor que o custo de produção
da tonelada de arroz. Plantação de arroz. Plantação de soja.
Qualquer valor entre 10 e 20 toneladas.
3. d) Espera-se que os alunos respondam que o vértice V da parábola que Resolva a questão 4 do Roteiro de trabalho.
2‚ grau f (x) 5 ax2 bx c,
representa graficamente a função polinomial do 2‚
com a , 0, é chamado de ponto máximo da função, sendo sua ordenada o
valor máximo de f.f 1. Espera-se que os alunos respondam que toda função do tipo y 5 ax2 bx c,
com a, b e c números reais e a não nulo, é denominada função polinomial do
2‚ grau ou função quadrática. E as funções desse tipo recebem esse nome pois
Roteiro de trabalho são representadas por um polinômio de 2‚ grau.
1 Junte-se a um colega e escrevam com suas palavras b) Escrevam com suas palavras a definição de valor
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
o que é uma função polinomial do 2‚ grau e por que mínimo de uma função quadrática.
essas funções recebem esse nome. c) Descrevam situações do dia a dia em que esteja
presente o conceito de valor máximo. Resposta
pessoal.
2 Quanto à parábola que é gráfico da função d) Escrevam com suas palavras a definição de valor
f (x) 5 ax2 bx c, com a, b e c reais e a 0, junte-se máximo de uma função quadrática.
Ver Suplemento
em grupo e descrevam as possibilidades da concavida- com orientações
de e do número de pontos comuns à parábola e ao eixo 4 Junte-se a um colega e façam o que se pede: para o professor.
das abscissas, de acordo com o coeficiente a e com o a) Descrevam as possibilidades de variação de sinal
sinal do discriminante da equação f (x) 5 0. de uma função quadrática qualquer
Ver Suplemento com orientações para o professor. f (x) 5 ax2 bx c.
3 Em grupos, respondam aos itens: b) Escrevam com suas próprias palavras o que é uma
a) Descrevam situações do dia a dia em que esteja inequação do 2º grau.
presente o conceito de valor mínimo. Resposta Chama-se inequação do 2‚ grau toda inequação que pode ser
pessoal. representada das seguintes formas, em que {a, b, c} ® e a 0:
ax2 bx c . 0, ax2 bx c , 0, ax2 bx c 0, ax2 bx c < 0
e ax2 bx c 0.
Exercícios complementares
500
6 6 °C
5
g(x)
4 4 °C
fAustino
50 60 x (número
3 de livros)
f (x)
2
b) y (R$)
1
0 600
0 2 4 6 8 10 500
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
iLustRAções: fAustino
0 representa o ano 2000
10 representa o ano 2010
7x 2 x
a) h ( x ) 5 500
60 120
x2 7x
b) h ( x ) 5
120 60
5x 2 13 x 50 x (número
c) h ( x ) 5 de livros)
90 60
d) y (R$)
x2 7x
d) h ( x ) 5
40 20
x2 7x 500
e) h ( x ) 5
60 30
dAnieL BAdRA/AGÊnCiA estAdo
50 x (número
de livros)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
e) Durante quanto tempo por dia a máquina perma-
RePRoduçÃo
O paraboloide
Ao girar uma parábola em torno de seu eixo de si- Algumas centrais solares térmicas utilizam discos para-
metria, obtemos uma figura chamada paraboloide de bólicos para a captação da energia do Sol. Esses discos cole-
revolução. tam a radiação solar armazenando-a em um receptor locali-
zado no foco. Essa energia é conduzida a uma central que
pode transformá-la em energia elétrica.
8
AnDReW HoLt/GettY iMAGes
Além da teoria Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
fAustino
O
C O A B
�5 �4 �3 �2 �1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
• Para ir de A até B, o rapaz percorreu 4 km. A distância, em quilômetro, entre A e B pode ser
calculada por 9 2 5.
• Para ir de B até C, o rapaz percorreu 14 km. A distância, em quilômetro, entre B e C pode
ser calculada por 9 2 (25).
• No retorno, de C até O, o rapaz percorreu 5 km. A distância, em quilômetro, entre C e O
pode ser calculada por 0 2 (25).
Concluímos, então, que a distância, em quilômetro, percorrida por Luís nesse trajeto é dada
por: 5 1 4 1 14 1 5, ou seja, 28 km.
Note que a distância entre dois pontos distintos do eixo real é a diferença entre suas abscissas: a
maior menos a menor. Se dois pontos coincidem, então a distância entre eles é zero.
Assim, definimos:
Sejam A e B dois pontos do eixo real com abscissas xA e xB , respectivamente, com xB > xA.
A B
xA xB
Chama-se distância entre os pontos A e B, que indicaremos por dAB ou dBA , a diferença
xB 2 xA:
dAB 5 xB 2 xA
Notas:
1. Observe, na definição, que xB > xA ; logo, xB 2 xA > 0, isto é, a distância entre dois pontos
é um número real positivo ou nulo.
2. A distância entre os pontos A e B também pode ser indicada por AB ou por BA.
A B
C
x
iLustRAções: fAustino
60
A B
C
60
x
60 2 x , se x , 60
d =
x 2 60, se x > 60
Neste item, veremos que essas duas sentenças que descrevem a distância d podem ser sinte-
tizadas em um única sentença:
d 5 |60 2 x|
que é lida como “d é igual ao módulo de 60 2 x ”. O módulo de 60 2 x deve ser entendido como
a distância entre os pontos de abscissas 60 e x no eixo real. A seguir, definimos esse conceito.
Exemplos
O A
a) 0 5 |5| 5 dAO 5 5 2 0 ⇒ |5| 5 5
B O
b) �5 0
|25| 5 dBO 5 0 2 (25) ⇒ |25| 5 5
O
c) 0 |0| 5 dOO 5 0 2 0 ⇒ |0| 5 0
O C
d) x |x| 5 dCO 5 x 2 0 ⇒ |x| 5 x
0
(sendo x . 0)
D O
e) x 0
|x| 5 dDO 5 0 2 x ⇒ |x| 5 2x
(sendo x , 0)
Os exemplos c, d e e podem ser resumidos para qualquer número real x através da definição:
x , se x 0
| x || 5
2x , se x , 0
Exercício resolvido
888:88:00
888:88:00 quer posição do automóvel no trecho considerado,
Gas
a distância entre ele e o posto é dada por | x 2 100 |.
km 0 km 100 km 250 Logo, a alternativa d é a correta.
Exercícios propostos
1 Classifique no caderno como verdadeira ou falsa a) Chama-se desvio absoluto de uma nota x em rela-
cada uma das sentenças. ção à nota média m o número obtido por | x 2 m |.
a) | 7 | 5 7 verdadeira e) | 3 2 2 || 5 2 2 3 verdadeira Calcule o desvio absoluto de cada uma das cinco
notas desses alunos. 1,9; 0,6; 0,2; 0,6 e 2,1.
b) | 0 | 5 0 verdadeira f ) |23 2 7 || 5 |3 1 7 | verdadeira
(Nota: O desvio absoluto de cada nota mede, em
c) | 23 | 5 3 verdadeira g) | π 2 3 | 5 π 2 3 verdadeira valor absoluto, o afastamento da nota em rela-
d) | 3 2 2|| 5 3 2 2 h) | π 2 3,14 | 5 π 2 3,14 ção à nota média.)
falsa verdadeira
b) Chama-se desvio absoluto médio dessas cinco
2 Calcule o valor de cada expressão a seguir. notas a média aritmética entre os desvios abso-
a) 10 2 11 1 10 11
lutos das cinco notas.
Calcule o desvio absoluto médio das notas des-
b) 7 2 5 2 5 2 7 0 ses cinco alunos. 1,08
(Nota: O desvio absoluto médio mede, em valor
3 Em uma prova de Matemática, as notas de cinco absoluto, o afastamento médio das notas em re-
alunos foram: 5,5; 6,8; 7,2; 8 e 9,5. lação à nota média.)
A nota média desses alunos é a média aritmética m
dessas cinco notas, que é calculada por:
4 Se x [4, 5], represente a expressão
5, 5 1 6 , 8 1 7, 2 1 8 1 9 , 5 | x 2 1 | 1 | x 2 6 | por outra equivalente que não
m 5 5 7, 4
5 contenha os símbolos de módulo. 5
O
�6 0 6
|x| 5 6 ⇔ x 5 ±6
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
P4. Para quaisquer números reais x e y:
|x| 5 |y| ⇔ x 5 ±y
A propriedade P5 po-
de ser estendida pa- P5. Para quaisquer números reais x e y:
ra uma multiplicação |x y| 5 |x| |y|
com mais de dois fa-
tores.
Ou seja, o módulo do produto de dois números é igual ao produto dos módulos desses nú-
meros.
Podemos justificar essa propriedade observando que:
• se x é um número real positivo ou nulo: x 2 5 x ;
• se x é um número real negativo: x 2 5 2x .
Assim, para qualquer número real x:
x 2 5 |x |
Aplicando essa última relação, temos:
(x y )
2
|x y | 5 5 x 2 y 2 5 x 2 y 2 5 |x | |y |
Exemplos
a) | 23 4 | 5 | 23 | | 4 | 5 3 4 5 12 b) | 2x | 5 | 2 | | x | 5 2| x |
x |x|
5
y |y |
Exemplos
−7 |2 7| 7 x |x| |x |
a) 5 5 b) 5 5
2 |2| 2 2 |2| 2
Nota:
1
Lembrando que | x |2k 5 , para qualquer número inteiro k e qualquer número real x não
| x |k
nulo, podemos estender a P7 da seguinte maneira:
| x |k 5 x k ⇔ k é um número inteiro par
A justificativa para a propriedade P8 pode ser: os números reais x são aqueles que distam, no
máximo, a distância d da origem O do eixo real. Esses números são todos os que pertencem ao
intervalo [2d, d ].
Exemplo
Vamos determinar todos os números reais x tais que | x | < 3. Esses números devem distar, no
máximo, 3 unidades da origem O do eixo real. Então, esses números pertencem ao intervalo
[23, 3].
faustino
O
�3 3
| x | , d ⇔ 2d , x , d
Assim:
| x | , 4 ⇔ 24 , x , 4
Podemos justificar a propriedade P10 do seguinte modo: os números reais x tais que | x | > d
são aqueles que distam, no mínimo, a distância d da origem O do eixo real. Esses números são
ilustrações: faustino
todos os que pertencem à seguinte união de intervalos: ]2, 2d ] [d, 1[.
O
�d d
Exemplo
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Vamos determinar todos os números reais x tais que | x | > 5. Esses números devem distar, no
mínimo, 5 unidades da origem O do eixo real. Então, esses números pertencem à seguinte
união de intervalos: ]2, 25] [5, 1[.
O
�5 5
Assim:
| x | > 5 ⇔ x < 25 ou x > 5
| x | . d ⇔ x , 2d ou x . d
Exemplo
ilustrações: faustino
Vamos determinar todos os números reais x tais que | x | . 5. Esses números devem distar, da
origem O do eixo real, uma distância maior que 5. Então, esses números pertencem à seguin-
te união de intervalos: ]2, 25[ ]5, 1 [.
O
�5 5
Assim:
| x | . 5 ⇔ x , 25 ou x . 5
Nessa situação os valores de x são obtidos por |x − 150| 120, que representa uma inequa-
ção modular.
As inequações que apresentam o módulo de pelo menos uma expressão que contenha a in-
cógnita são chamadas de inequações modulares.
Exemplos
3 1
a) |−x 17| 10 b) x 2x c) |2x 2 − 2 | > |x|
10 2
Exercícios resolvidos
Resolução
funções SI 5t, SII 4t e SIII t 2 2t, respecti-
Pela propriedade P3, sabemos que existem dois, e
vamente, em que o tempo t é medido em segun-
somente dois, números reais cujo módulo é igual a
do, a partir do instante da largada.
4. São eles: 4 e 4. Logo, temos:
|x 3| 4 ⇒ x 3 4 ou x 3 4 Sabendo que a prova durou mais de 4 s, podemos
x 7 ou x 1 concluir que, após a largada, o número de vezes em
Logo: S {7, 1} que a distância entre os corredores I e II foi igual à
distância entre os corredores II e III é:
R.3 Resolver, em R, a equação x2 3|x| 4 0. a) 1 d) 4
b) 2 e) 5
Resolução c) 3
Pela propriedade P7, temos: x2 |x|2. Logo, a equa-
ção pode ser escrita na forma: Resolução
|x|2 3|x| 4 0 Em qualquer instante da prova, a distância entre os
Fazendo |x| t, temos: t 2 3t 4 0 ⇒ t 4 ou corredores I e II é | 5t 4t | e a distância entre II e
t 1 III é | t 2 2t 4t |. Assim, devemos ter:
Assim: |x| 4 ⇒ x ± 4; ou |x| 1 ⇒ e x | 5t 4t | | t 2 2t 4t | ⇒ | t | | t 2 2t |
Logo: S {4, 4} t t 2 2t ou t t 2 2t
t 2 3t 0 ou t 2 t 0
R.4 Três corredores, I, II e III, disputaram uma prova
de 100 metros rasos, partindo simultaneamente t 0 ou t 3 ou t 1
de um mesmo ponto e correndo em um mesmo Como devemos considerar os instantes após a larga-
sentido sobre uma pista retilínea. da, não nos interessa o instante t 0. Assim, a dis-
ANDREW WONG/GETTY IMAGES
4 Intenções de voto
fAustino
(I)
5 x
�
2 A
(II)
x 28%
E
(I) � (II) 35%
5 4 x
iLustRAções: fAustino
�
2 B
22%
D
5 C
Logo: S 5 x R | 2 x 4
10%
5%
2
Dados fictícios.
b) Pela propriedade P11, temos: Se a margem de erro da pesquisa era de três pontos
| 5x 1 1 | . 21 ⇔ 5x 1 1 , 221 ou 5x 1 1 . 21 percentuais, para mais ou para menos, e x é o per-
centual de votos que efetivamente teria esse candi-
22 dato na época da pesquisa, podemos afirmar que:
x ,
2 (I) ou x . 4 (II)
5 a) x 28% 3% d) | x 28% | , 3%
O conectivo “ou” indica a união dos conjuntos b) x 28% < 3% e) | x 28% | < 3%
solução dessas últimas inequações, ou seja: c) | x 28% | 3%
22
Resolução
�
5 Como a margem de erro da pesquisa é de três pontos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
(I)
x percentuais para mais ou para menos, o percentual x
4
(II) de votos do candidato pode variar de 28% 2 3% a
x
28% 1 3%, ou seja, 25% < x < 31%. Subtraindo 28%
(I) � (II)
22 4 x de cada membro dessa desigualdade, obtemos:
�
5 25% 2 28% < x 2 28% < 31% 2 28% ⇒
⇒ 23% < x 2 28% < 3%
22
Logo: S 5 x R | x , 2 ou x . 4 | x 2 28% | < 3%
5 Logo, a alternativa e é a correta.
Exercícios propostos
3 Função modular
Vimos que cada número real x tem um único módulo, definido por:
| x | x, se x 0 e | x | x, se x 0
Logo, podemos definir uma função f : ® → ®, que associa cada número real x ao seu módulo,
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
isto é, f (x) | x |. Essa função, chamada de função modular, pode ser apresentada desta forma:
Para esboçar o gráfico da função f, estudamos cada uma de suas sentenças separadamente.
x f (x) x f (x)
0 0 0 0
1 1 1 1
y y
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
1 1
0 x �1 0 x
1
�1 1 x
f
1
respectivamente:
D( f ) R e Im( f ) [0, [
0 1 2 x
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Seja g a função que possui o seguinte gráfico:
y
x
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
Para construirmos o gráfico da função f (x) | g (x) | podemos representar f (x) da seguinte
forma:
g ( x ) se g ( x ) 0
f (x) | g(x) | ⇔ f ( x )
g ( x ) se g ( x ) 0
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
g
�3 3 x
�3 3 x
12. b) Espera-se que os alunos respondam que inicialmente se deve esboçar o gráfico da
função g(x) | 2x 6 | e, a seguir, transladá-lo paralelamente ao eixo Oy três unidades
para cima; isso porque somamos três unidades à ordenada de cada ponto de g.
Exercícios propostos
11 Construa o gráfico de cada uma das funções e de- 13 Construa o gráfico da função f (x) | x2 4 | 1 e
termine seu domínio e conjunto imagem: determine seu domínio e conjunto imagem.
a) y | 2x 1 | c) f (x) | 3x 1 | Ver Suplemento com orientações para o professor
professor..
b) f (x) | 2x2 4x | Ver resolução no Suplemento com 14 De um ponto P, a 20 m de altura em relação à su-
orientações para o professor
professor..
perf ície de um lago com 10 m de profundidade, cai
12 Junte-se a um colega e sendo f (x) | 2x 6 | 3: uma pedra que atinge o fundo do lago. Consideran-
a) construam o gráfico de f . Ver Suplemento com orientações
para o professor
professor.. do toda a trajetória da pedra, seja x a distância, em
b) expliquem o procedimento que vocês utilizaram
metro, da pedra ao ponto P.
para construir o gráfico de f .
c) determinem os pontos do gráfico de f que têm a) Obtenha uma equação que expresse, em função
ordenada 5. (2, 5); (4, 5) de x, a distância d entre a pedra e a superf ície do
d) determinem as abscissas dos pontos do gráfico lago. d | x 20 | ou d | 20 x |, com 0 x 30
de f que têm ordenada menor que 5. 2 x 4 b) Construa o gráfico da função d obtida no item a.
Ver Suplemento com orientações para o professor
professor..
1 Calcule os valores dos módulos a seguir. 9 Para medir os possíveis desvios causados pelo vento
a) 1 2 2 2 1
em um corpo em queda livre, em determinado local,
uma esfera de raio 5 cm foi abandonada em queda
b) π 3, 14 π 3, 15 0,01 livre a 30 cm de distância de uma reta vertical r.
A experiência mostrou que a esfera pode atingir o
2 (UFC-CE) A soma dos valores reais de x que satisfa- solo a qualquer distância x da reta r, em centímetro,
3 |x 1| tal que | x 30 | 12.
zem a igualdade 1 é: alternativa a a) Qual é a máxima distância que se pode esperar en-
|x 1|
5 tre a reta r e a esfera no momento em que esta
a) c) 5 e) n.d.a. atinge o solo? E a mínima? A maior distância entre a
2 esfera e a reta é de 42 cm e a menor é 18 cm.
3 b) Qual é o máximo desvio sofrido pela esfera? E o
b) d) 3 mínimo? O maior desvio é 12 cm, e o menor, zero.
2
3 (FEI-SP) Se | 2x 1 | 3, então: alternativa a 10 (Faap-SP) A produção diária x estimada por uma refi-
a) x 1 ou x 2 d) 1 x 2 naria é dada por | x 200.000 | 125.000, em que x
b) x 3 e) 2 x 1 é medida em barris de petróleo. Os níveis de produ-
1 ção x são tais que: alternativa c
c) x a) 175.000 x 225.000
2
b) 75.000 x 125.000
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
4 (Mackenzie-SP) O conjunto solução de 1 | x 3 | 4 c) 75.000 x 325.000
é o conjunto dos números x tais que: alternativa a
d) 125.000 x 200.000
a) 4 x 7 ou 1 x 2
e) x 125.000 ou x 200.000
b) 1 x 7 ou 3 x 1
c) 1 x 7 ou 2 x 4
11 Em um pleito para a eleição da diretoria de um clube,
d) 0 x 4
os componentes da chapa Renovação estimam que
e) 1 x 4 ou 2 x 7
terão x votos. A margem de erro dessa estimativa, em
5 Construa o gráfico de cada uma das funções e deter- 3 x 6 . 000
número de votos, é 200, para mais ou
mine seu domínio e conjunto imagem. 1 .000
a) f (x) 3| 2x 4 | para menos, com 1.000 x 5.000.
b) f (x) 3 | 2x 1 | 2
Empate técnico
Observe o início de uma notícia das eleições municipais de 2008:
WAGNER WILLIAN
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
NELSON JR./ASICS/TSE
empatados em uma pesquisa de opinião?
Como a intersecção dos conjuntos de valores I e II é não vazia, pois é formada pelos valores
que vão de 30% a 31%, conclui-se que há um empate técnico entre os candidatos A e B (se a
intersecção fosse o conjunto vazio, então o candidato A estaria à frente do candidato B).
Atividades
3 Um instituto divulgou uma pesquisa eleitoral, estimando que um candidato teria um percen-
tual p de votos, com margem de erro t, em pontos percentuais. De acordo com essa pesquisa,
o candidato teria o mínimo de 45% e o máximo de 51% dos votos. Quais são os percentuais
p e t? p 48%; t 3%
9
Cassio VasConCELLos/saMBaPHoto
Reprodução proibida. art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Pico das Prateleiras, 2.548 m, localizado
no Parque Nacional do Itatiaia, primeiro
parque nacional do Brasil criado como
reserva ecológica por Getúlio Vargas
em 1937.
Além da teoria
Várias situações do nosso cotidiano ou do universo científico, tais como juro em aplicações
financeiras ou empréstimos, crescimento populacional, depreciação de um bem, decaimento
radioativo etc., podem ser estudadas com o auxílio das funções exponenciais.
Para apresentar a função exponencial, vamos partir da situação a seguir, mostrando a relação
entre essa função e uma forma de crescimento de grandezas.
A maioria das bactérias reproduz-se por bipartição, isto é, cada uma delas se divide em duas
ao atingir determinado tamanho.
CnRi/sCiEnCE PHoto LiBRaRY/LatinstoCK
23.100 vezes.
Em uma cultura laboratorial, vamos considerar determinada bactéria, que se dividirá em duas,
dando origem à primeira geração; cada bactéria da primeira geração sofrerá bipartição, dando
origem à segunda geração, e assim por diante. A tabela abaixo mostra o crescimento do número
de bactérias, a partir de uma bactéria, admitindo-se que todas sobrevivam a cada geração.
Número de
bactérias
inicial
▲
Inicial 1 (20)
1· geração 2 (21)
1· geração
▲
faustino
2· geração 4 (2 ) 2
2· geração
▲
3· geração 8 (23)
4· geração 16 (24)
3· geração
▲
Note que a coluna onde se registra o número de bactérias apresenta as potências 20, 21, 22, 23,
24, ... Assim, o número y de indivíduos gerados por uma bactéria será, na geração x, expresso pela
função:
y 5 2x
Admitindo que essas bactérias se bipartissem a cada 20 minutos, após uma hora teríamos três
gerações e, em apenas um dia, haveria 72 gerações. Admitindo, ainda, que todas sobrevivessem,
observe o número de bactérias apenas na 72· geração:
272 5 4.722.366.482.869.645.213.696
Ao final do dia, o número de bactérias seria: 20 1 21 1 22 1 ... 1 272
Essa soma, que aprenderemos a calcular no estudo de progressões geométricas, é igual ao
número “descomunal”:
9.444.732.965.739.290.427.391
Essa situação mostra o crescimento assustador da função f(x) 5 2x. Igualmente espantoso é o
x
1
decrescimento de g ( x ) 5 .
2
Funções como essas, chamadas de funções exponenciais, serão estudadas neste capítulo.
Os pré-requisitos para esse estudo são os conceitos e as propriedades envolvidas na potenciação
e na radiciação no conjunto dos reais, que revisaremos a seguir.
a 0 5 1 se a 0
Não há unanimida- a 1 5 a
de entre os matemá-
ticos quanto à ado-
a n 5 a
a
a a se n . 1
...
ção do valor 1 para n fatores
a potência 00; por 2n 1
a 5 n se a 0
isso, excluímos essa a
possibilidade na de-
finição a 0 5 1.
Na potência a n, o número a é chamado de base da potência e o número n é chamado de
expoente.
Exemplos
3 0
Para agilizar o cálculo a) (22) 5 (22) (22) (22) 5 28 e) 7 5 1
22
7 4
b) (22) 5 (22) (22) (22) (22) 5 16 f) (25) 5 1
0
de , podemos
Reprodução proibida. art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
3 3
inverter a base e tro- 5 5 5 5 125 1 1
c) g) 422 5 5
car o sinal do expo- 2 5 2 2 2 5 8 4 2
16
ente, isto é: 22
1 7 1 1 9
7
22
3
2
9
d) 8 5 8 h) 5 5 5
5 5 3 7
2
49 49
3
7 49 3 9
Exemplos
2 3 213 5 4 6 426 22 3 3 3 3
a) 7 7 5 7 57 c) 3 : 3 5 3 53 e) (2x) 5 2 x 5 8x
2
5 3 523 2 3 43 12 7 72 49
b) 2 2 5 2 52 d) (54) 5 5 55 f) 5 2 5
1. a) (54)3 5 54 54 54 5 54 1 4 1 4 5 54 3 5 5 25
b) (2x)3 5 (2x) (2x) (2x) 5 23 x3
2
7 7 7 72
c) 5 5 2
Exercícios propostos 5 5 5 5
1 Podemos justificar o procedimento de conservar a base de conservar a base e subtrair os expoentes no cál-
e adicionar os expoentes no cálculo 7 2 7 3 5 7 2 1 3 culo 25 : 23 5 25 2 3 do seguinte modo:
do seguinte modo: 25 2 2 2 2
2 2
25 23 5 5 5 2 5 2 3
▲ 23 2 2 2
ê
trr
s fatores
Justifique no caderno os procedimentos nos cál-
72 7 3 5 7
7 7 7 7 5 7
7
7
7 5 7 2 1 3 5
7 culos abaixo.
dois cinco ffa
atores 2
fatores 7 72
▲ a) (54)3 5 5 4 3 c) 5 2
5 5
Analogamente, podemos justificar o procedimento b) (2x)3 5 2 3 x3
c) (24x 2y 3) 16xx 4y 6
16
Notação científica
Os números que fazem parte do dia a dia expressam grandezas como o preço de um produto,
o tempo de duração de um filme, o custo de um carro etc. Esses números, por serem representa-
dos com poucos algarismos, não apresentam grande dificuldade de entendimento. Porém, no
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âmbito científico, convive-se com números “gigantescos” ou “minúsculos” em relação aos que
estamos habituados. Por exemplo:
• A massa da Lua é estimada em: • O vírus da poliomielite, que é o menor
73.400.000.000.000.000.000.000 kg vírus que pode infectar o ser humano,
mede cerca de: 0,00000002 m
nasa
A dificuldade em trabalhar com esses números levou os cientistas a estabelecer uma notação
simplificada para representá-los: a notação científica. Para entender essa notação, observe que
o número 73.400.000.000.000.000.000.000 é o produto:
7 , 34 10
10
10 10 10 10 10 1 0 10 10 10
10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
10
22 fatores
Assim, a massa da Lua expressa em notação científica é 7,34 1022 kg.
Analogamente, observando que
2 2 2
0,00000002 5 5 5 8 ,
100.000.000 10 10 10 10 10 10 10 10 10
podemos representar o comprimento do vírus da poliomielite, em notação científica, por 2 1028 m.
De maneira geral, temos:
Todo número real não nulo, com expressão decimal finita, pode ser representado sob a
forma:
k 10 m,
em que m é um número inteiro e k é um número real com módulo menor que 10 e maior
ou igual a 1.
Essa forma de representação é denominada notação científica.
ENVISION/CORBIS/LATINSTOCK
conclui-se que o número de átomos que
compõem 48 g de magnésio é:
a) 1,2 10 22 d) 4,8 10 22
23
b) 1,2 10 e) 4,8 10 23
24
c) 1,2 10
Resolução
Podemos calcular o número n de átomos
que compõem 48 g de magnésio por uma
regra de três:
O magnésio é encontrado em cereais inte-
nº de átomos massa (em grama) grais, leguminosas (feijões, lentilhas etc.),
1 4,0 1023 hortaliças de folha verde (espinafre, brócolis
n 48 etc.), frutos oleaginosos (avelã, amêndoa etc.),
sementes (girassol, abóbora etc.) e frutas.
48 4 , 8 10
n 23
4 , 0 10 4 , 0 1023
4, 8 10
1, 2 101 (23 )
4 , 0 1023
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
n 1, 2 10 24
Logo, a alternativa c é a correta.
Exercícios propostos
5 Estima-se que o número de moléculas que compõem 1 cm3 de ar atmosférico seja algo em
torno de 27.000.000.000.000.000.000.
a) Represente esse número usando a notação científica. 2,7 1019
b) Expresse em notação científica o número de moléculas que compõem 1 dm3 de ar
atmosférico. 2,7 1022
6 Você já deve ter ouvido falar em lixo atômico. Esse lixo é formado por substâncias ra-
diotivas de longa vida, altamente perigosas. Para se ter ideia do tempo que podem
durar essas substâncias, armazenando-se um pedaço de plutônio, depois de duzentos
anos ele terá ainda 98% da massa original.
LUCIANA WHITAKER/OLHAR IMAGEM
Depósito de rejeitos
radioativos na usina
nuclear Angra 2, em
Angra dos Reis, Rio de
Janeiro. (2007)
a) Armazenando-se um pedaço de plutônio de (4,5 103) kg, qual será a massa remanes-
cente após duzentos anos? Dê a resposta em quilograma, usando a notação científica.3
4,41 10 kg
b) Armazenando-se um pedaço de plutônio com massa igual ao quíntuplo da massa do
pedaço mencionado no item a, qual será a massa remanescente depois de duzentos
anos? Dê a resposta em grama, usando a notação científica. 2,205 105 g
faustino
5 A 5 5 2 5 25
(II) Conhecendo a área 25 de um quadrado, sabemos que a medida do lado desse quadrado é a
base positiva da potência x 2 tal que x 2 5 25. Logo, x 5 5.
Nesses procedimentos, são realizadas operações inversas: em (I), é conhecida a base da po-
tência 5 2 e calcula-se o valor dessa potência; em (II), é conhecido o valor da potência x 2 e calcula-
se a base x da potência. A operação efetuada em (II), que é a inversa da potenciação, é chamada
de radiciação.
Sendo n um número natural não nulo, dizemos que a raiz n-ésima de um número real
não negativo a é o número real não negativo b se, e somente se, b n 5 a.
Notas:
1. Se n é um número natural par não nulo, existem dois números opostos, b e 2b, com b . 0,
tais que b n 5 a e (2b)n 5 a. Por convenção, adota-se apenas o número positivo b como
valor de n a . Por exemplo, embora 4 2 5 16 e (24) 2 5 16, apenas o número positivo 4 é a
raiz quadrada de 16. Assim, 16 5 4.
2. De acordo com a nota 1, para qualquer x real temos x 2 5 |x |, pois a sentença x 2 5 x é
falsa se x for negativo.
3. Os símbolos 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , ..., n
devem ser lidos, respectivamente, como: raiz
primeira, raiz quadrada (ou segunda), raiz cúbica (ou terceira), raiz quarta, raiz quinta, ...,
raiz n-ésima (ou enésima).
2‚ caso
Se n é um número natural ímpar, dizemos que a raiz n-ésima de um número real nega-
tivo a é o número real negativo b se, e somente se, bn 5 a.
Sendo a e b números reais não negativos e n, k e p números naturais não nulos, temos:
( a ) a q , com q ®
q
n n
P1. a n b n a b P4. n
n
a a
P2. n n , com b 0 P5. n k
a nk a
b b
nk
P3. a kp n a p
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Exemplos
a) 3
7 3 2 3 7 2 3 14
4
15 15
b) 4 4 4 5
3 3
c) 15
56 5 52
( )
5
3
d) 85 3 8 25 32
3
e) 5 6 5
Exercícios propostos
7 Apenas uma das alternativas abaixo apresenta uma • No segundo radical, multiplicamos o índice 4 e o
proposição falsa. Qual é essa alternativa? alternativa d expoente 1 do radicando por 3, obtendo:
1 3
a) 3
5 3 4 3 20 d) 5 5 4 25
4
51 4 3 5 12 53
Note, portanto, que os radicais assim obtidos têm o
15 2
mesmo índice 12.
b) 3 e) 3
5 6 5
5 Aplicando essa ideia, efetue as seguintes operações
( 3) de radicais de índices diferentes:
4
c) 5
81 5
4
2
a) 3
2 2 6
25 b) 6
12
2
8 Aplicando a propriedade P3, podemos reduzir ra- 2
dicais ao mesmo índice. Por exemplo, para obter 9 Para o cálculo de 5 em uma calculadora, digitam-
dois radicais de mesmo índice, respectivamente -se as teclas: 5 , √ e � , nessa ordem. Analo-
FAUSTINO
equivalentes a 3 2 e 4 5 , podemos agir do seguinte gamente, obtém-se, nessa calculadora, a raiz quadra-
modo. da de qualquer número real não negativo x. Usando
• No primeiro radical, multiplicamos o índice 3 e o apenas as teclas numéricas e as teclas √ e � ,
expoente 1 do radicando por 4, obtendo: descreva um processo para o cálculo de:
3
21 3 4 2
1 4
12 2 4 a) 4
5 b) 8
5
5 √ √ � 5 √ √ √� �
Exemplos
a) Para simplificar o radical 3 16 , decompomos o b) Para simplificar o radical 160 , decompomos o ra-
radicando em fatores primos: dicando em fatores primos:
16 2 160 2
8 2 80 2
4 2 ⇒ 16 5 2 4 40 2
2 2 20 2 ⇒ 160 5 25 5
1 10 2
5 5
Assim, temos: 1
3
16 5 3 2 4 5 3 23 2 5 3 23 3 2 5 2 3 2
Logo:
160 5 25 5 5 2 4 2 5 5
5 2 4 2 5 5 22 10 5 4 10
Para operar com radicais, aplicamos suas propriedades e as propriedades operatórias da adição e multiplicação de
números reais.
Exemplos
a) 4 2 1 6 2 2 3 2 5
2 ( 4 1 6 2 3) 5 7 2
▲
fator comum
em evidência
( ) (
c) 6 5 3 4 5 2 5 6 4 5 3 5 2 5 24 5 6 ) Se achar conveniente,
retomar com os alunos
12 3 10 12 3 10 10 racionalização de
d) 12 3 10 4 3 5 5 5 3 5 3 3 5 3 3 2 denominadores.
4 5
3
4 5 5
Exercícios propostos
10 Calcule. 12 Efetue.
a) 3
125 5 d) 3
1 1 g) 3
2125 25 a) 4 3 1 6 3 2 2 3 8 3
b) 4
81 3 e) 7
0 0 h) 5
232 22 b) 2 50
5 1 125 2 6 5 10 2 2 5
c) 49 7 f) 1
12 12 i) 9
21 21
c) 4 3 16
1 6 1 2 3 54 1 3 128 18 3 2
a) 12 2 3 e) 40 2 10
10 e) 12 3 4 6 3 2 144
b) 18 f) 48 4 3
3 2 f) 6 10
1 0 2 5 3 2
25 5
81 33 3
g) 12 3 16 6 3 2 4
c) 3
24 23 3 g) 3
8 2
d) 4 32 24 2
Se os números intei- Sendo a um número real positivo e os números inteiros k e n, com n 1, definimos:
k
ros k e n forem am-
bos positivos, define- a n 5 n a k
k
-se: 0 n 5 n 0k 5 0
Exemplos
7 21
1 1
a) 3 4 5 4 37 c) 16 −0 ,25 5 16 4 5 4 1621 5 4 5
16 2
Reprodução proibida. art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
1
b) 90 ,5 5 9 2 5 9 5 3
As propriedades de P1 a P5 das potências para expoentes inteiros continuam válidas para
expoentes racionais.
Exemplos
1 1
3 1 3 1 7 1 1
1
2
2 2 3123
a) 7 7 5 7
2 4 2 4
5 7 4
c) (5 ) 5 5 2 5 5 2
e) 5 1
5
3 3 3
53
4
b) 30,9 : 30,4 5 30,9 2 0,4 5 30,5 d) (2x ) 5 2 x (com x 0)
4 4
Exercício resolvido
1 0 ,25
1
R.2 Calcular o valor da expressão: E 810 ,5 125 3
16
Resolução
Podemos resolver essa questão de dois modos diferentes.
1º modo 1
A expressão é equivalente a: E 5 ((3 4 )0 ,5 1 (
(53 ) 3 1 ((2 4 )0 ,25
Aplicando as propriedades das potências de expoente racional, temos:
• (34)0,5 5 34 0,5 5 32 5 9 • (2 4 )0 ,25 5 2 4 0 ,,25 5 21 5 2
1 1
3
• (53 ) 3 5 5 3 5 51 5 5
Logo: E 5 9 1 5 1 2 5 16
2º modo
Podemos calcular o valor da expressão E aplicando a definição de potência de expoente
racional, isto é:
1
• 810 ,5 5 81 2 5 81 5 9
1
• 125 3 5 3 125 5 5
1
• 160 ,225 5 16 4 5 4 16 5 2
Logo: E 5 9 1 5 1 2 5 16
2
Valores aproximados de 3 Valores aproximados de 3
2
Observe que, até onde fomos nas duas colunas, podemos garantir que:
2
4,72873393 3 4,729253463
De maneira análoga, define-se qualquer potência de expoente irracional e base a, com a ®*.
Para a base 0 (zero) e o expoente t irracional positivo, define-se: 0t 5 0. Por exemplo, 0 3 5 0.
Reprodução proibida. art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
c) (2 5 ) 5
5 2 5 5
5 25 5 32
Exercícios propostos
b) 3
a 2 (com a 0) a3 b) (3 3 2 27
) 3
13.824
3 A função exponencial
Chama-se função exponencial toda função f: ® → ®* , tal que f(x) 5 ax, com a ®*
e a 1.
Exemplos
x
1
a) f (x) 5 2 x
b) g (x) 5 5
x
c) h ( x ) 5
4
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Exemplos
a) f (x) 5 2x Atribuindo a x os infinitos valores reais, obtemos o gráfico:
y
x f (x)
1 f
23 8
8
1 • D (f ) 5 ®
22
4 • Im (f ) 5 ®*
• f é crescente em todo
1
21 4 seu domínio.
2
0 1
2
1 2
1
2 4
ilustrações: faustino
1
3 8 �3 �2 �1 0 2 3 x
1
2
1
4 Se achar conveniente, ressaltar que,
1 nesses gráficos, a curva se aproxima
8 cada vez mais do eixo Ox, sem tocá-lo.
x
1
b) g ( x ) 5 Atribuindo a x os infinitos valores reais, obtemos o gráfico:
2
y
g
8
x g (x)
8
• D (g) 5 ®
• Im (g) 5 ®*
23
22 4
• g é decrescente em todo
21 2 seu domínio.
4
0 1
1
1 2
2
1
1
2
4 �3 �2 �1 0 1 2 3 x
1 1
3 2
8 1
4 1
8
y
f (x) � a x (com a � 1)
a x2
a x1
0 x1 x2 x
ilustrações: faustino
Tem-se, então: a x2 . a x1 ⇔ x2 . x1, para qualquer a real maior que 1
P3. A função exponencial f (x) 5 a x é decrescente em todo seu domínio se, e somente se,
0 , a , 1.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
y
f (x) a x (com 0 a 1)
a x2
a x1
1
x2 x1 0 x
Exercícios resolvidos
R.3 Uma amostra de 4 kg de uma substância radioati- Assim, a amostra de 4 kg que se desintegra à ra-
va se desintegra à razão de 0,25% ao ano. zão de 0,25% ao ano terá daqui a t anos a massa
a) Qual é a equação que expressa a massa M des- M, em quilograma, dada por:
sa amostra, em quilograma, em função do M 5 4(1 2 0,0025)t, ou seja, M 5 4(0,9975)t
tempo t, em ano?
Note que adotamos a taxa negativa, pois ela re-
b) Com o auxílio de uma calculadora científica, cal-
presenta uma taxa de decrescimento.
cular a massa dessa amostra daqui a trinta anos.
b) Para calcular a massa da amostra, em quilogra-
Resolução ma, daqui a trinta anos, basta substituir por 30 a
a) Raciocinando do mesmo modo como no cálculo variável t da função obtida no item a:
do montante a juro composto, temos que o valor M 5 4(0,9975)30
M de uma grandeza qualquer a partir de seu va-
lor inicial C, do tempo t e da taxa constante i de Usando uma calculadora científica, obtemos:
crescimento pode ser calculado pela fórmula: (0,9975)30 < 0,93 e, portanto:
M 5 C(1 1 i)t, M < 4 ? 0,93 ⇒ M < 3,72
em que t e i se referem à mesma unidade de Assim, daqui a trinta anos a amostra terá 3,72 kg,
tempo. aproximadamente.
iLustRAções fAustino
C C
1,6
B B S
A 0,8 A
2 3 x x
2 3
Resolução AB 5 3 2 2 5 1
Temos que: AC 5 1,6 2 0,8 5 0,8
• a ordenada do ponto B é f(2), obtida atribuindo-se Concluímos, então, que a área S do triângulo é
o valor 2 à variável x da função f: dada por:
22 AB ? AC 1 ? 0, 8
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4
f (2) 5 5 5 0, 8 S5 ⇒S5 5 0, 4
5 5 2 2
Exercícios propostos
17 Construa no caderno o gráfico e determine o domí- a) Se hoje o valor do imóvel é de R$ 200.000,00, escreva
nio e o conjunto imagem das funções. Ver construções uma equação que expresse o valor do imóvel V,
x x no Suplemento
5 4 com orientações em real, em função do tempo t, em ano, para os
a) f ( x ) 5 b) g ( x ) 5 para o professor
professor.. próximos 4 anos. V 5 200.000 ? (0,9)t, com 0 t 4
4 5
D (f ) 5 ® e Im (f ) 5 ®* D ( g) 5 ® e Im ( g ) 5 ®* b) Qual será seu valor daqui a quatro anos?
R$ 131.220,00
18 Um investidor da bolsa de valores observou que
21 Um pesquisador observou que uma população de
durante um período de t dias consecutivos de que-
bactérias cresce 20% ao dia.
da no valor de uma ação, o percentual de desvalori-
a) Se atualmente a população é de 10.000 indivíduos,
zação foi o mesmo a cada dia e que o valor da ação,
escreva uma equação que expresse o número P de
que era R$ 20,00 no início desse período, passou a
indivíduos em função do tempo t, em dia. Pcom 5 10.000 ? (1,2)t,
t0
ser 20(1,4 1 k)t reais ao final desse período. Esse
b) Qual será a população daqui a cinco dias? [Dado:
texto permite concluir que: alternativa b
(1,2)5 < 2,49.] aproximadamente 24.900 indivíduos
a) 21 , k , 01 d) 0,2 , k , 0,8
b) 21,4 , k , 20,4 e) 0,1 , k , 0,6 22 (UFMG) Na figura a seguir está representado o grá-
c) 20,2 , k , 20,8 fico de f(x) 5 kax, sendo k e a constantes reais posi-
tivas, com a 1.
19 (PUC-RS) A cada balanço anual, uma firma tem y
apresentado um aumento de 10% de seu capital. 12
Considerando Q0 o seu capital inicial, a expressão
fAustino
Exemplos
a) 5 x 5 25 b) 9 x 2 3 x 5 6 c) 2 x 1 1 5 0,5
Exercícios resolvidos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
S 5 {3} S 5 {2}
26 (UFMG) A população de uma colônia da bactéria figura, coordenadas do ponto comum a f e g.
a 5 5; b 5 203
E. coli dobra a cada 20 minutos.
f
steve gsCHmeissneR/sCienCe
PHoto LiBRARY/LAtinstoCK
g
b
Número de indivíduos
fAustino
141
5 Inequação exponencial
Número de eleitores
fAustino
400.000
Um partido político, avaliando as possibilidades de
seu candidato A vencer as eleições, realizou uma pes- 300.000 candidato B
quisa e concluiu que o número de eleitores do candi- candidato A
200.000
dato A e o do seu adversário, o candidato B, variam em
função do tempo, em mês, a partir de um mesmo ins- 100.000
tante, de acordo com o gráfico representado ao lado.
1 2 3 4
Mês
Dados fictícios.
Esse tipo de inequação, por apresentar a variável no expoente de potências de base positiva e
diferente de 1, é chamada de inequação exponencial. Os métodos de resolução desse tipo de
inequação, que estudaremos a seguir, permitem concluir que t , 6, isto é, o candidato A estará
em desvantagem em relação ao candidato B por seis meses.
Definimos:
Exemplos
a) 2 x 8 b) 5 x 1 5 x 2 2 26 c) 27 x 1 2 . 9 x 1 5 d) (0,5) 4x 1 3 (0,25) x 1 5
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Exercícios resolvidos
19 5
29. a) S 5 x ® | x . d) S 5 x ® | x
6 6
1 1
b) S 5 x ® | x e) S 5 x ® | x , 2
Exercícios propostos 2 3
3. Verdadeira, pois 20 ,5 5 2 2 5 2 , que é um número irracional e, portanto, tem infinitas casas
decimais e não é periódico. Como o visor da calculadora apresenta um número finito de casas
fAustino
científica do número a?
b) Qual o resultado de uma potência de base qualquer
e expoente 1? 3 Em uma calculadora científica, ao pressionar as teclas
c) Escrevam com suas palavras como se calcula uma 3 , yx , 2 e , aparecerá no visor o valor da
potência de expoente inteiro positivo, maior que 1. potência 3 2, isto é, 9.
Exemplifiquem. Porém, nenhuma sequência de teclas fará surgir no vi-
d) Escrevam com suas palavras como se calcula uma sor o valor correto de 2 0,5. Essa afirmação é verdadeira
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
potência de base não nula e expoente inteiro ou falsa? Em grupo, redijam um texto justificando sua
negativo. Exemplifiquem. resposta.
e) Revejam as propriedades da página 172 e as 4 Em duplas, descrevam uma situação em que esteja
exemplifiquem. presente o conceito de: Respostas pessoais
a) função exponencial crescente;
b) função exponencial decrescente.
Exercícios complementares
b) Ver Suplemento com orientações para o professor.
1 Em 27 g de alumínio há 6 ? 1023 átomos, aproximada- 6 Um biólogo constatou que, à temperatura de 21 °C, a
mente. Usando a notação científica, represente o nú- população de uma cultura de fungos era estimada em
mero de átomos que compõem 67,5 g de alumínio. 4.000 indivíduos e que, a cada grau Celsius de aumen-
1,5 ? 1024
to na temperatura, morriam 75% dos indivíduos.
2 Sabendo que 1 mm de sangue3
a) Indicando por f (x) a população remanescente, em
miCRo DisCoveRY/CoRBis/
LAtinstoCK
100
80
70
faustino
60
50
40
A vitória-régia é uma planta aquática típica da região 30
amazônica. Sua folha pode medir até 1,80 m de diâmetro.
20
(Belém do Pará, 2002)
10
ta o tempo em horas. Para atingir uma população de O gráfico acima representa, de forma genérica, o que
400 bactérias, será necessário um tempo de: acontece com a quantidade de fármaco no organismo
a) 4 horas d) 2 horas alternativa a humano ao longo do tempo.
b) 3 horas e) 1 hora Fonte: F. D. Fuchs e Cher I. Wannma. Farmacologia clínica.
c) 2 horas e 30 minutos Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992, p. 40.
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aproximadamente, 5.730 anos, ou seja, em 5.730 anos sua massa se reduz pela metade. Usando a
fórmula M 5 C(1 1 i)t, podemos relacionar a massa M com a massa inicial M0:
t
1
M 5 M0 ? , em que t é o número de meias-vidas
2
Massa de C14
100%
fAustino
25%
12,5%
0 1 2 3 Número de
meias-vidas
transcorridas
A técnica de datação por carbono 14 permite estimar a idade de materiais orgânicos de até
50.000 anos. A partir disso, a quantidade remanescente do C14 torna-se muito baixa para ser
detectada com precisão suficiente, mas existem outras técnicas que permitem a datação de fós-
seis mais antigos.
As seis flautas de Jiahu, feitas com ossos de pássaro, são os mais antigos instrumentos musicais de que se tem notícia.
Com instrumentos apropriados, pesquisadores constataram que a massa de C14 presente nos
instrumentos era 32,8% da massa que conteriam se tivessem sido confeccionados com ossos de
animais mortos recentemente e, por meio dessa informação, descobriram que as flautas de Jiahu
têm mais de 8.000 anos. Essa descoberta revelou que o conhecimento musical é mais antigo do
que se imaginava.
t
1
1. a) 32,8% C C ⇒ 0,328 (0,5)t
2
Atividade
1 De acordo com informações do texto e usando a fórmula dada, faça o que se pede.
a) Escreva uma equação que os pesquisadores poderiam ter usado para descobrir a idade
das flautas de Jiahu.
b) Com uma calculadora científica, calcule o valor de (0,5)t para t 1, t 1,5 e t 2. (0,5)1 0,5; (0,5)1,5 0,35; (0,5)2 0,25
c) Com base no item anterior, determine um intervalo que contenha 0,328. 0,25 0,328 0,35 ou, ainda: (0,5)2 0,358 (0,5)1,5
Pesquisadores apontaram
como 9.000 anos a idade
aproximada das flautas.
10
Além da teoria
Estudos sobre desertificação de uma região mostraram que esse processo avança a uma taxa de 2,4%
ao ano. Atualmente, estima-se que 6.100 km2 desse local já estejam desertificados.
Qual será a área desertificada daqui a um ano? E daqui a cinco anos? 6.246,4 km2; 6.868 km2
Em quantos anos essa área será de 6.710 km2? (Considere: 1,0244 1,1)
Espera-se que os alunos resolvam este exercício pelo método de tentativa e erro.
Após quanto tempo essa área dobrará? (Se necessário utilize uma calculadora científica.)
Espera-se que os alunos resolvam pelo método de tentativa e erro. Se julgar necessário, orientar os alunos para que eles encontrem
a equação (1.024)x 5 2.
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Com os conteúdos deste capítulo, você poderá resolver este e outros problemas que
envolvem o conceito de logaritmo.
JARbAs oLiveiRA/foLhA imAgem
Observe que o produto foi calculado pela soma dos expoentes das potências de dez.
Observe que o quociente foi calculado pela diferença dos expoentes das potências de dez.
Nota:
O vocábulo logarithmus foi criado por Neper das palavras gregas: logos, que significa
“razão” ou “cálculo”, e arithmós, que significa “número”.
2 O conceito de logaritmo
Para desmistificar desde já a palavra logaritmo, saiba que esse nome foi criado por Neper
para substituir a palavra “expoente”. Isso mesmo, logaritmo significa expoente, conforme explica-
mos a seguir.
Considere uma potência qualquer de base positiva e diferente de 1, por exemplo:
34 5 81
Ao expoente dessa potência damos o nome de logaritmo. Dizemos que 4 é o logaritmo de
81 na base 3. Em símbolos, escrevemos:
34 5 81 ⇔ log3 81 5 4
Na sentença logb a 5 x:
• a é o logaritmando;
• b é a base do logaritmo;
• x é o logaritmo de a na base b.
Exemplos
a) log5 25 é o expoente x da potência de base 5 tal que 5x 5 25.
Então:
5x 5 25 ⇔ 5x 5 52
x52
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Assim: log5 25 5 2
1 1
b) log2 é o expoente x da potência de base 2 tal que 2 x 5 .
32 32
Então:
1
2 x 5 ⇔ 2 x 5 22 5
32
x 5 2 5
1
Assim: log2 5 2 5 .
32
c) log 3 1 é o expoente x da potência de base 3 tal que 3 x 5 1.
Então:
3x 5 1 ⇔ 3x 5 30
x50
Assim: log3 1 5 0
Notas:
1. A existência e unicidade de log b a é garantida pelas condições: a . 0, b . 0 e b 1. Ou
seja, se alguma dessas restrições não for obedecida, não estará garantida a existência ou a
unicidade do logaritmo. Por exemplo, de acordo com a definição:
• log2 (24) deveria ser um único número x tal que 2x 5 24, o que é impossível, pois qual-
quer potência de base positiva é positiva.
• log1 2 deveria ser um único número x tal que 1x 5 2, o que é impossível, pois qualquer
potência de base 1 é igual a 1.
• log 1 1 deveria ser um único número x tal que 1x 5 1, porém existem infinitos valores de
x que satisfazem essa igualdade.
2. É importante observar a estreita ligação entre o logaritmo e a função exponencial. Por
exemplo, o cálculo de um logaritmo recai na resolução de uma equação exponencial. Mais
adiante, no estudo da função logarítmica, vamos detalhar melhor essa relação.
I 5 log ,
3 E0
em que E0 5 7 ? 1023 kWh e o logaritmo é de-
cimal, isto é, tem base 10.
Exemplo
log 100 é o expoente x da potência de base 10 tal que 10 x 5 100.
Temos:
10 x 5 100 ⇔ 10 x 5 102
x52
Assim: log 100 5 2
P1. logb b 5 1
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
logb b x 5 x ? logb b 5 x ? 1 5 x
P5. b log b a 5 a
Exercícios resolvidos
propriedade P3
Assim:
E56211055
O valor 2,32 é um valor aproximado do log 2 5. R.4 Determinar o valor da expressão E 35log3 2.
Com o intuito de simplificar os enunciados e as
resoluções, em outras questões também adota- Resolução
remos valores aproximados como se fossem va- Por P3: 5 log 3 2 5 log3 2 5 5 log 3 32
lores exatos de logaritmos.
Portanto:
E 5 3 5log3 2 5 3 log3 32 5 32
▲
Exercícios propostos
x
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Exemplos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
a) log3 (9 ? 3) 5 log3 9 1 log3 3 b) log2 (32 ? 4) 5 log2 32 1 log2 4
a
P7. log
gb 5 logb a 2 logb c
c
bx a
De fato, sendo (logb a 5 x ⇔ b x 5 a) e (logb c 5 y ⇔ b y 5 c), podemos afirmar que y 5 , o
b c
a
que é equivalente a b x 2 y 5 .
c
Pela definição de logaritmo, temos:
a a
b x 2 y 5 ⇔ x 2 y 5 logb
c c
E portanto:
a
logb a 2 logb c 5 logb
c
Exemplos
25 64
a) log5 5 log5 25 2 log5 5 b) log2 5 log2 64 2 log2 4
5 4
log
gk a
P8. Mudança de base: log
gb a 5
log
gk b
(para qualquer número real k, positivo e diferente de 1)
Exercícios resolvidos
propriedade P6
7
b) logg 5 3, 5 5 log
l og 5 5 lo g 5 7 2 lo
lo
logg 5 2 5 1, 2 1 2 0, 4 3 5 0, 78
2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
propriedade P7
logg 5 7 1, 2 1
c) logg 2 7 5 5 2, 8 1
logg 5 2 0, 4 3
▲
propriedade P8
d) log 5 28 5 log 5 (22 ? 7) 5 log 5 22 1 log 5 7 5 2log 5 2 1 log 5 7 5 2 ? 0,43 1 1,21 5 2,07
7
e) logg 5 0, 7 5 log
l og 5 5 log 5 7 2 lo
log
lo g 5 1 0 5 log 5 7 2 lo g 5 (2
2 ? 5) 5
10
l og 5 7 2 (l og 5 2 1 log 5 5) 5 1, 21 2 (0, 4 3 1 1)) 5 2 0, 2 2
5 log
1 1 1
logg 5 7 logg 5 7 2 ? log
lo g 5 7
log ? 1, 2
21 0, 605
f) logg 14 7 5 5 5 2 5 2 5 0, 3 7
logg 5 14 logg 5 ((2 ? 7) logg 5 2 1 lo g 5 7 0, 43
4 3 1 1, 2 1 1, 6 4
▲ ▲
propriedade P8
propriedades P3 e P6
propriedade P7
R.7 (UFMG) O pH de uma solução aquosa é definido pela expressão pH log [H], em
que [H] indica a concentração, em mol/L, de íons de hidrogênio na solução e log, o
logaritmo na base 10. Ao analisar determinada solução, um pesquisador verificou
que, nela, a concentração de íons de hidrogênio era [H] 5,4 ? 108 mol/L.
Para calcular o pH dessa solução, ele usou os valores aproximados de 0,30 para log 2 e
de 0,48 para log 3.
Então, o valor que o pesquisador obteve para o pH dessa solução foi:
a) 7,26 b) 7,32 c) 7,58 d) 7,74
ed feRReiRA/AgÊnCiA estAdo
lizado pelo Ibama com uma multa
de R$ 3.000,00 com vencimento
no último dia do ano. Caso o pa-
gamento não fosse efetivado até
31 de dezembro, o valor seria rea-
justado à taxa de juro composto
de 0,05% ao dia. Sabendo que o
empresário pagou R$ 3.019,50
por essa multa, em que dia e mês
foi efetuado o pagamento?
(Adotar: log 10.065 4,0028;
log 10.005 4,0002.) Apreensão de madeira ilegal em serrarias de Tailândia,
Resolução no sul do Pará, em 2008.
Indicando por C, M, i e t o valor nominal da multa, o valor pago pela multa, a taxa ao dia
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
e o tempo, em dia, respectivamente, esquematizamos:
C 5 3.000
M 5 3.019,50
i 5 0,05% 5 0,0005
t5?
Aplicando a fórmula M 5 C (1 1 i)t, obtemos:
3.019,50 5 3.000(1 1 0,0005)t ⇒ (1,0005)t 5 1,0065
t 5 log1,0005 1,0065
Pela propriedade da mudança de base, transformamos o logaritmo para a base 10:
10 . 065
log
log 1, 0065 10 . 000 5 log 1
100 . 065 2 log 10 4
t 5 log
lo g 1,0005 1
log 1, 0065 5 5
log 1, 0005 10 . 005 log 10 . 005 2 log 10 4
log
10 . 000
4 , 0028 2 4 0, 0028
t 5 5 5 14
4 , 0002 2 4 0, 0002
Portanto, a multa foi paga com 14 dias de atraso, no dia 14 de janeiro.
Assim, indicando por a a medida, em metro, da aresta do cubo, ob- 0,24 1,74
temos: 0,25 1,78
a3 5 5 ⇒ 3 5 loga 5
Pela propriedade da mudança de base, transformamos o logaritmo para a base 10:
log 5
5 ⇒ 3 5
3 5 lo g a 5
log a
log 5 0, 6 9
log a 5 5 5 1 0 0 ,2 3
5 0, 2 3 ⇒ a 5
3 3
Observando a tabela, concluímos que: a 5 1,70
Logo, cada aresta do cubo mede 1,70 m.
9 Sabendo que log 6 11 1,34 e log 6 2 0,37, 16 Ao perceber uma mancha de óleo no mar, o capi-
calcule. tão de um navio petroleiro comunicou imediata-
a) log 6 22 1,71 d) log 2 11 3,62 mente à Capitania dos Portos o vazamento em seu
navio.
2
b) logg 6 0,97 e) log 11 2 0,28
11
13 Dado que 5 a 3, tem-se que log 3 75 é igual a: Vista aérea de uma enorme mancha de óleo na Baía de
2 a 2 a alternativa a Guanabara, Rio de Janeiro. (2008)
a) d)
a 1 a
Algum tempo depois, os técnicos da Defesa Am-
a 2 1 1 2a
2
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Vimos, neste capítulo e no anterior, que vários problemas do cotidiano ou do universo cientí-
fico relacionam grandezas que crescem ou decrescem através do produto por taxas constantes:
juros em aplicações financeiras, crescimento populacional, decaimento radioativo, depreciação
de um bem etc. O estudo desses problemas exige o conhecimento das funções exponencial e
logarítmica, com as quais economistas fazem projeções, geógrafos estudam populações, biólo-
gos avaliam crescimento de culturas bacteriológicas ou químicos estimam o tempo de duração
de substâncias radioativas.
RAymond foRbes/mAsteRfiLe/otheR imAges
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químicos presentes em uma amostra.
Exemplos
a) f (x) 5 log2 x é uma função logarítmica. Por meio de uma tabela, podemos obter alguns
pontos dessa função e, a partir deles, esboçar o gráfico de f :
y
x log2 x
f
1 3
23
8
2
1 1
22 4
4 1
1 1
1
fAustino
21 8 2
2
0 1 2 4 8 x
1 0
�1
2 1
4 2 �2
8 3 �3
• D(f ) 5 ®*
• Im(f ) 5 ®
• f (x) 5 log2 x é uma função crescente em todo o seu domínio
1
3 2
8
1 1
2
4
fAustino
0 2 4 8
1
1 1 1 1 x
2 8 2
1 0 1 �1
4
2 21 �2
4 22
�3
8 23 g
• D(g) 5 ®*
• Im(g) 5 ®
• g ( x ) = log 1 x é uma função decrescente em todo o seu domínio
2
P2. A função logarítmica f (x) 5 logb x é crescente em todo seu domínio se, e somente
se, b . 1.
y
logb x2 f (x) � logb x, com b � 1
logb x1
1
0 x1 x2 x
iLustRAÇÕes: fAustino
Tem-se, então:
logb x2 . logb x1 ⇔ x2 . x1, para quaisquer números reais positivos x1, x2 e b, com b . 1
P3. A função logarítmica f (x) 5 logb x é decrescente em todo seu domínio se, e
somente se, 0 b 1.
logb x1
logb x2
Tem-se, então:
logb x2 logb x1 ⇔ x2 . x1, para quaisquer números reais positivos x1, x2 e b, com b 1
Exemplo
A figura 1, abaixo, apresenta os gráficos das funções inversas f (x) 5 log2 x e f 21(x) 5 2x; e a
x
1
figura 2, os gráficos das funções inversas f ( x ) 5 log 1 x e f 2 1( x ) 5 .
2
2
Note, em cada figura, a simetria dos gráficos em relação à reta r, bissetriz dos quadrantes
ímpares.
y y
y � 2x r x
r
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1
y�
2 2
2
1 y � log 2 x
iLustRAÇÕes: fAustino
1
0,5
0,5
�1 1 2 x �1 1 2 x
�1 �1
y � log1 x
2
figura 1 figura 2
Exercícios resolvidos
2x 2 12 . 0 ⇒ x . 6 Resolução
• Substitui-se x por y e y por x:
Logo: D ( f ) 5 {x R | x . 6} x 5 2 1 5y11
• Isola-se a variável y:
R.11 Obter a inversa da função y log 2 (2x 1). x 2 2 5 5 y 1 1 ⇒ y 1 1 5 log 5 (x 2 2), ou seja,
Resolução y 5 21 1 log 5 (x 2 2)
Inicialmente trocamos x por y e y por x: Logo, a inversa de y 5 2 1 5 x 1 1 é:
x 5 log 2 (2y 1 1) y 5 21 1 log 5 (x 2 2)
verdadeira
Comentar que esse mapa
e) logg 1, 5
a lo
log
lo g 1, 5
b ⇔ a b verdadeira é meramente ilustrativo.
RUBBERBALL/LATINSTOCK
21 Determine o domínio das funções.
6
a) f (x) log 7 (5x 6) D (f ) x ® | x
5
b) g (x) log (x 2 5x 6) D(g) {{xx ® | x 2 ou x 3}
2 x
x 6
c) t ( x ) logg 5 D(t) {{xx ® | x 2 ou x 3}
x 2
2 4 1
3 8
y 2y 1 2 4 8 x Função logarítmica Capítulo 10 201
A medida N do nível sonoro, em decibel (dB), em função da potência I de som, em watt (W)
10
I
por centímetro quadrado, é dada por N log 16 .
10
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A banda inglesa Motörhead fez o fechamento da primeira noite da 17· edição do Abril Pro Rock, realizado na
cidade de Recife (PE), em abril de 2009.
Em certo show de rock, constatou-se que a medida do nível sonoro (em decibel) correspondia
a uma vez e meia a medida do nível sonoro obtida no centro da cidade de São Paulo na hora de
trânsito intenso, em que a potência era 108 W/cm2. Para determinar a potência I do som, no
momento da medição do nível sonoro nesse show de rock, devemos resolver a equação:
10 10
I 108
log 16 1, 5 log 16
10 10
Equações como essa, que têm a incógnita no logaritmando ou na base de um logaritmo, são
chamadas de equações logarítmicas. Os métodos de resolução desse tipo de equação, que
estudaremos a seguir, permitem determinar o valor de I, que é 104. Assim, a potência do som
naquele show de rock era 104 W/cm2.
Definimos:
Exemplos
a) log6 (3x 1) log6 (x 7) c) logx (x 1) logx 9 logx 2 2
b) log2 (x 1) log2 (x 1) 3
1 x
3
(II) R.15 (Unicamp-SP) As populações de duas cidades, A
�7 x
e B, são dadas em milhares de habitantes pelas
(I) � (II)
x
funções A(t) log 8 (1 t) 6 e B(t) log 2 (4t 4),
1
3 em que a variável t representa o tempo em ano.
1 a) Qual é a população de cada uma das cidades
Logo, a condição de existência se resume a: x . nos instantes t 1 e t 7?
3
• Resolução da equação: b) Após certo instante t, a população de uma
Pela propriedade P1 das funções logarítmicas, dessas cidades é sempre maior que a da outra.
temos: Determinar esse instante t e especificar a cida-
log 6 (3x 2 1) 5 log 6 (x 1 7) ⇔ 3x 2 1 5 x 1 7 de cuja população é maior após esse instante.
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x54 Resolução
Observando que x 5 4 satisfaz a condição de exis- a) A(1) 5 log 8 (1 1 1)6 5 log 8 26 5 log 8 (2 3) 2 5
tência, concluímos que o conjunto solução da 5 log 8 8 2 5 2log 8 8 5 2 ? 1 5 2
equação é: S 5 {4} A(7) 5 log 8 (1 1 7)6 5 log 8 8 6 5 6 log 8 8 5 6 ? 1 5 6
0 x
2
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(III)
1 x dição de existência, concluímos que o conjunto
(I) � (II) � (III)
1 x
3
solução da equação é: S 5 3,
Logo, a condição de existência é: x . 1 2
Exercícios propostos
Uma queimada em uma floresta saiu da área de controle e já devastou 2.000 ha (hectares) e,
pela ação dos ventos, a área destruída cresce à taxa de 10% ao dia.
Essas informações permitem estabelecer uma equação que expresse a área devastada y, em
hectare, em função do tempo t, em dia:
y 5 2.000 (1 1 0,1) t ⇒ y 5 2.000 (1,1)t
Podemos assim obter t em função de y:
y
t 5 log1, 1
2 . 000
Com essa expressão matemática, é possível prever o que acontecerá em relação à área devas-
tada se o fogo não for contido em determinado tempo. Por exemplo, se os bombeiros demora-
rem mais de cinco dias para controlar o incêndio, por certo a área devastada y será tal que:
y
log1, 1 . 5
2 . 000
Inequações como essa, que têm a variável no logaritmando ou na base de um logaritmo, são
chamadas de inequações logarítmicas. Os métodos de resolução desse tipo de inequação,
que estudaremos a seguir, permitem determinar, na questão apresentada, que y . 3.221,02.
Assim, se o tempo para conter o incêndio for superior a cinco dias, a área devastada será maior
que 3.221,02 ha.
Exemplos
a) log2 (3x 2 6) . 4 c) log3 (x 2 8) 1 log3 x 2
b) log0,7 (2x 2 1) log0,7 (x 1 9) d) log 1 ( x 1 1) 2 log 1 x . log 1 3
2 2 2
A resolução de uma inequação logarítmica baseia-se em pelo menos uma das propriedades,
P2 ou P3, das funções logarítmicas, que relembramos aqui.
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3 ⇒
O conjunto solução S da inequação proposta é a x . 0 x . 0 (II)
intersecção do conjunto S1 dos reais x tais que
x . 2 (condição de existência) com o conjunto S2 A intersecção dos conjuntos solução de (I) e (II)
22 resulta na condição de existência: x . 8
dos reais x tais que x . :
3
• Preparação da inequação:
S1 Representamos o número 2 como logaritmo de
iLustRAÇÕes: fAustino
2 x
base 3, isto é:
S2
22 x
2 5 2 ? log 3 3 5 log 3 3 2 5 log 3 9
3
S1 � S2
Assim, a inequação proposta é equivalente a:
22 x log 3 (x 2 8) 1 log 3 x log 3 9
3
Pela propriedade P6 dos logaritmos, temos:
22 log 3 (x 2 8) 1 log 3 x log 3 9 ⇒
Portanto: S 5 x R | x .
3 ⇒ log 3 [(x 2 8) ? x] log 3 9 ou
log 3 (x 2 2 8x) log 3 9
R.18 Resolver em R a inequação
log 0,7 (2x 1) log 0,7 (x 9). • Resolução da inequação:
Como a base (3) dos logaritmos é maior que 1, o
Resolução sentido da desigualdade () mantém-se para os
• Condição de existência: logaritmandos, conforme a propriedade P2 das
1 funções logarítmicas, ou seja:
2 x 2 1
1 . 0 x . (I)
⇒ 2 log 3 (x 2 2 8x) log 3 9 ⇒ x 2 2 8x 9
x 1 99 . 0 x . 2 9 (II)
x 2 2 8x 2 9 0
A intersecção dos conjuntos solução de (I) e (II) Estudando o sinal da função f (x) 5 x 2 2 8x 2 9,
temos:
1
resulta na condição de existência: x .
2
• Resolução da inequação:
Como a base (0,7) dos logaritmos está entre 0 e 1,
� �
o sentido da desigualdade () é invertido para os
logaritmandos, conforme a propriedade P3 das �1 � 9 x
funções logarítmicas, ou seja:
log 0,7 (2x 2 1) log 0,7 (x 1 9) ⇒
⇒2 x 2 1 x 1 9 Logo:
∴ x 10 x 2 2 8x 2 9 0 ⇒ 21 x 9
S1 x 1 1 1 2 2 x
8 x 2 3 0 ⇒ 0
x x
S2
�1 9 x Estudando o sinal das funções f (x) 5 1 2 2x e
S1 � S2 g (x) 5 x, temos:
8 9 x 1
0 2
Concluindo: S 5 {x R | 8 x 9}
iLustRAÇÕes: fAustino
x
f � � �
x 1 1 S2
⇒ log 1 . logg 1 3 0 1 x
2
x 2 2
S1 � S2
• Resolução da inequação: 1 x
2
1
Como a base dos logaritmos está entre 0 e
2 1
Concluindo: S 5 x R | x .
1, o sentido da desigualdade (.) é invertido para 2
Exercícios propostos
7 1 7 log 1, 0 4
b) , 1 d) , e) n .
4 3 4 1 1 lo
log
g 2
5. Espera-se que os alunos percebam que a conclusão é incorreta, pois pela condição
1 A partir dos textos do capítulo e de outras fontes de em relação a uma reta do plano cartesiano. Em duplas,
consulta, junte-se a um colega e respondam: qual foi respondam: qual é essa reta? Por que existe simetria?
de existência x deve ser positivo. Assim a única resposta correta é x 2 2 .
a motivação para a criação dos logaritmos?
5 Um aluno resolveu uma equação logarítmica do se-
2 Em grupos, redijam um texto justificando por que não guinte modo:
se define logaritmo de base 1. Ver Suplemento com orientações logx 8 2 ⇒ x2 8 x 2 2 ou x 2 2
para o professor. Essa conclusão está correta? Junte-se a um colega e
3 Em grupos, redijam um texto explicando a influência redijam um texto justificando sua resposta.
da base b na variação da função logarítmica de base b.
6 Em grupos, redijam um texto explicando por que é
falsa a sentença log 4 x1 log 4 x 2 ⇔ x1 x2, em que
4 Os gráficos das funções f (x) logb x e g (x) bx, em que 5 5
b é um número real positivo com b 1, são simétricos x1 e x2 são números reais positivos. Espera-se que os alunos
4. Espera-se que os alunos percebam que a reta é o gráfico de y x, e que 4
ocorre a simetria porque a função exponencial é a inversa da função percebam que 1. Assim a função y log 4 x é decrescente. Logo o
5
logarítmica. 5
Exercícios complementares
5 5 5 5
1 (Fuvest-SP) A intensidade I de um terremoto, medida De acordo com a expressão dada e a tabela, pode-se
na escala Richter, é um número que varia de I 0 até concluir que a intensidade do som de uma orquestra é:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
I 8,9 para o maior terremoto conhecido. I é dado a) 1.000 vezes a intensidade de uma conversação normal.
pela fórmula: b) 200 vezes a intensidade de uma conversação normal.
2 E c) 100 vezes a intensidade de uma conversação normal.
I log 10 ,
3 E 0
d) 2.000 vezes a intensidade de uma conversação normal.
alternativa a
em que E é a energia liberada no terremoto em 3 (Cefet-SP) Em um piano bem afi-
DORLING
KINDERSLEY/
GETTY IMAGES
quilowatt-hora e E0 7 103 kWh.
nado, a frequência de cada nota é
a) Qual é a energia liberada num terremoto de inten- 12
2 vezes a frequência da nota
sidade 8 na escala Richter? 7 109 kWh
b) Aumentando em uma unidade a intensidade de imediatamente abaixo dela. Ado-
um terremoto, por 3quanto fica multiplicada a tando-se log 2 0,3, e utilizando-se algum dado da
energia liberada? 10 2 ou 31,6 tabela, é correto dizer que o aumento percentual da
frequência entre duas notas consecutivas de um pia-
2 (UFRN) A escala decibel de som é definida pela se- no afinado é: alternativa c
guinte expressão: a) 1,1%
I x log x
B 10 log b) 2,5%
I0 c) 5,9% 1,025 0,011
Nessa expressão, B é o nível do som, em decibel (dB), d) 11,0% 1,059 0,025
de um ruído de intensidade f ísica I, e I0 é a intensidade e) 25,0%
de referência associada ao som mais fraco percebido
pelo ouvido humano. 4 (Vunesp) Os átomos de um elemento químico radioati-
vo têm a tendência natural de se desintegrar (emitindo
Som Nível do som (dB) partículas e transformando-se em outro elemento). As-
Som mínimo 0 sim, com o passar do tempo, a quantidade original desse
Raspagem de folhas 10 elemento diminui. Suponhamos que certa quantidade
Sussurro 20 de um elemento radioativo, com inicialmente m0 gra-
Conversação normal 60 mas de massa, decomponha-se conforme a equação
t
Banda de rock 80
matemática m(t ) m0 10 70 , em que m(t) é a quan-
Orquestra 90
tidade de massa radioativa restante no tempo t (em ano).
Máximo suportável 120 Usando a aproximação log 2 0,3, determine:
a) log 8 0,9
MÔNICA IMBUZEIRO/
AGÊNCIA O GLOBO
33,61
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
faustino
15,33
7,00
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vALteR CAmPAnAto/AbR
Alguns dados mostram o preocupante vigor da pecuária nessa parte do Pará. De acordo com o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município de São Félix do Xingu possuía
exatas 147.862 cabeças de gado em 1996. Apenas dez anos depois, esse número atingiu a incrível
soma de 1,6 milhão de animais – segundo maior rebanho de todo o país, atrás apenas do de Corum-
bá (MS). Já em Altamira o aumento foi um pouco mais modesto. Nesse mesmo período, o contin-
gente apenas triplicou, totalizando atualmente 365 mil bovinos.
p s étnic
ingu
aj
p
Ta
te s g ru o se lo-
Ri
o Rio Iri
rí
de difere n ente po r
me justam
X
e n o
Rio
u e ss
recebe Pará.
centro do
calizar no de no-
a criação
e sd e 2 0 05, com e d iferen-
Vila D
e c o n se rvação d s
vas unida
des d s governo
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
dígenas, o
Canopus Transiriri
te rra s in m o -
São Félix tes tipos e ra l delimita
ram um
l e fe d e e a b a rc a m
do Xingu estadua tegidas qu
áreas pro ão foi blin
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saico de g iã o . A in te n ç
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boa parte o uma
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a do Meio vindas do
Ri
Estação ecológica d a r a Te rr n sã o
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o
da Terra do Meio N
e n te s Tran-
Iri
nsiriri, do
o
Outras unidades
T ra e pela
X in
de conservação O L
leste p e la o e st
R 2 30) e do
gu
a (B
samazônic
Terras indígenas
R 163).
S
ntarém (B
Cuiabá-Sa
APA Triunfo do Xingu 80 km
”O crescimento do rebanho é escandaloso“, afirma Mugiatti. Ainda mais se for levado em conta
que entidades ambientalistas e órgãos do próprio governo estimam que 70% das áreas queimadas
na Amazônia sejam destinadas à abertura de pastos. Não por acaso, São Félix do Xingu e Altamira
lideram o ranking dos municípios paraenses onde mais tombou mata nativa. Somente entre janeiro
e setembro de 2008, por exemplo, juntos eles perderam quase 400 quilômetros quadrados de flo-
resta – o equivalente a um quarto do território da cidade de São Paulo. Relação mais do que eviden-
te entre desmatamento e pecuária.
[...]
BARROS, C. J. “Cobiça e pecuária ameaçam floresta”. Problemas brasileiros, n. 391, jan.-fev. 2009.
Atividades
1 Qual foi o aumento percentual da população de gado de 1996 a 2006 em São Félix do
Xingu? 982%
2 Com o auxílio de uma calculadora científica, calcule a taxa anual x equivalente à taxa
decenal obtida no item 1. (A taxa equivalente x é a taxa constante que aplicada ano a ano
no cálculo do rebanho, a partir de 1996, produz a mesma taxa de crescimento decenal
obtida no item 1.) 26,9%
3 Supondo que a taxa obtida no item 2 tenha sido constante ao longo do período considerado,
calcule, usando uma calculadora científica, o tempo transcorrido para o rebanho passar
de 147.826 para 1.000.000 de cabeças. 8 anos
11
MARtin sunDbeRG/CoRbis/LAtinstoCk
Além da teoria
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
dia anterior.
eDson RoDRiGues/seCoM-Mt
Classificação final da VI Copa América
de basquete feminino
Posição País
1 Brasil
2 Argentina
3 Canadá
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
4 Cuba
5 Porto Rico
6 Chile
7 Venezuela
8 República Dominicana
Disponível em: <http://www.cbb.com.br>. Acesso em: 13 out. 2009. Jogadoras brasileiras na VI Copa América de basquete feminino.
A B
fAustino
1 Brasil
2 Argentina
3 Canadá
4 Cuba
5 Porto Rico
6 Chile
7 Venezuela
8 República
Dominicana
Note que cada elemento de A está associado a um único elemento de B. Dessa forma, temos
uma função de A em B. Essa situação é um exemplo de sequência finita.
Sequência finita é toda função de domínio A 5 {1, 2, 3, ..., n}, com A n9, e con-
tradomínio B, sendo B um conjunto qualquer não vazio.
Exemplos
g
C D
1 5
faustino
2
√7
3
2
4
5
5
3
6
Essa função descreve uma sequência finita, que pode ser representada simplesmente por:
2
5, 7 , 7 , 5 , 3, 3
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Nessa forma de representação da sequência, os parênteses indicam que a ordem em que
se apresentam os elementos deve ser mantida, isto é, se trocarmos a ordem de pelo me-
nos dois elementos, obteremos outra sequência, por exemplo:
2 2
5, 7 , 7 , 5 , 3, 3 7 , 5, 7 , 5 , 3, 3
b) Sendo A 5 {1, 2, 3, 4, ..., 40}, a função h : A → ® tal que h (n) 5 3n 2 1 representa a
2
...
2
h (40) 5 3 ? 40 2 1 5 4.799
Portanto, a sequência representada pela função h é: (2, 11, 26, 47, ..., 4.799)
Exemplos
a) Seja a função f : n9 → ® tal que f (n) 5 2n. Essa função é a sequência infinita dos núme-
ros naturais pares não nulos e pode ser representada por:
(2, 4, 6, 8, ...)
Na sequência (a1, a2, a3, a4, ..., a58, a59, a60, a61), os extremos são a1 e a61. Os termos a4 e a58
são equidistantes dos extremos. E o termo médio da sequência é a31.
fAustino
3 Uma livraria faz a seguinte promoção:
Agora, responda:
seRRALHeiRo
a) Um cliente que pos- A regra para se construir esses mosaicos é a seguinte:
sui 23 livros já lidos inicialmente formamos um quadrado com 1 azulejo
pretende aprovei- branco cercado por azulejos pretos; e, em seguida, ou-
tar ao máximo essa tro quadrado, este com 4 azulejos brancos, também
promoção. Quantos cercado por azulejos pretos, e assim sucessivamente.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
livros novos ele Considerando a sequência de mosaicos com núme-
pode ler dessa livra- ro crescente de azulejos, responda:
ria, sem nenhum a) Quantos azulejos brancos terá o 15º mosaico
custo, supondo que dessa sequência? 225 azulejos brancos
a promoção não b) Quantos azulejos brancos terá o n-ésimo mosai-
termine? 7 livros co dessa sequência? n2 azulejos
c) Quantos azulejos pretos terá o 20º mosaico des-
b) Um cliente possui 505 livros já lidos e, em cada
sa sequência? 84 azulejos pretos
troca dessa promoção, ele retira o maior núme-
d) Quantos azulejos pretos terá o n-ésimo mosaico
ro possível de livros novos. Escreva a sequência
dessa sequência? 4n 1 4 azulejos
(an), em que an é o número de livros novos reti-
rados na n-ésima troca. (126, 31, 8, 2, 1) 6 (UFPB) O total de indivíduos, na n-ésima geração,
de duas populações, P e Q, é dado, respectivamen-
s
4 Leonardo de Pisa, mais conhe- te n n
te, por P (n) 5 4 e Q (n) 5 2 . Sabe-se que, quando
fA
P (n )
1 . 024 , a população Q estará ameaçada de
biA
mático italiano que viveu extinção. Com base nessas informações, essa amea-
tti/CoR
fÁbio CoLoMbini
st
oC
(Livro dos cálculos) o problema a
k
Uma nova linha do metrô, ainda em construção, tinha 12 km no início de janeiro do ano
passado. De lá para cá, essa linha cresceu 0,5 km ao mês.
A sequência a seguir apresenta os comprimentos, em quilômetro, dessa linha do metrô, mês
a mês, a partir do início de janeiro do ano passado:
(12; 12,5; 13; 13,5; 14; 14,5; ...)
Essa sequência numérica é chamada de progressão aritmética, porque, adicionando a
cada um de seus termos uma mesma constante, obtemos o termo seguinte; nesse caso, adicio-
namos 0,5 a cada termo.
bRuno GonZALeZ/futuRA PRess
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Progressão aritmética (P.A.) é toda sequência numérica em que cada termo, a partir
do segundo, é igual à soma do termo precedente (anterior) com uma constante r.
O número r é chamado de razão da progressão aritmética.
Exemplos
a) A sequência (4, 9, 14, 19, 24, 29, 34, 39) é uma P.A. finita de razão r 5 5.
b) (18, 10, 2, 26, 214, ...) é uma P.A. infinita de razão r 5 28.
c) (4, 4, 4, 4, 4, ...) é uma P.A. infinita de razão r 5 0.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Voltando à situação descrita na apresentação de progressão aritmética, vimos que a P.A.
(12; 12,5; 13; 13,5; 14; 14,5; ...)
apresenta os comprimentos, em quilômetro, de uma nova linha de metrô, ainda em construção,
que tinha 12 km no início de janeiro do ano passado.
Observe que podemos calcular o comprimento ao final de cada mês de construção adicionan-
do ao comprimento inicial um número da forma k ? 0,5, com k n. Por exemplo, para calcular
o comprimento no mês de fevereiro, basta efetuar 12 1 0,5, obtendo-se o segundo termo da
P.A.; para calcular o comprimento no mês de março, basta efetuar 12 1 2 ? 0,5, obtendo-se o
terceiro termo da P.A., e assim por diante.
De modo geral, numa progressão aritmética, um termo qualquer pode ser ex-
eDuARDo ALeJAnDRo
presso em função da razão (r) e do primeiro termo (a1) por uma fórmula matemáti-
ca. Para entender essa fórmula, imagine uma escada que une dois pisos de um edi-
fício. Ao piso inferior, associamos um número a1 que indica a altura desse piso em
relação ao nível da calçada. Associamos aos patamares dos degraus as alturas a2, a3,
a4, a5, ..., an , ..., em relação ao nível da calçada, conforme mostra a figura ao lado.
Sendo r a altura de cada degrau, a sequência (a1, a2, a3, a4, a5, ..., an , ...) é uma P.A.
• Se uma pessoa estiver no patamar de altura a1, quantos degraus deverá subir
para atingir o patamar de altura a7?
Observando a figura, constatamos que a pessoa deverá subir 6 degraus (6r).
Assim, a altura a7 é igual à soma a1 1 6r.
• Generalizando, se uma pessoa estiver no patamar de altura a1, quantos degraus
deverá subir para atingir o patamar de altura an?
No patamar de altura a2, a pessoa terá subido 1 degrau; no de altura a3, terá
subido 2 degraus; no de altura a4, terá subido 3 degraus; e assim por diante,
ou seja:
a1 5 a1 1 0r
a2 5 a1 1 1r
a3 5 a1 1 2r
a4 5 a1 1 3r
...
Observando que, em cada igualdade, o coeficiente de r tem uma unidade a menos
que o índice do termo à esquerda da igualdade, concluímos: an 5 a1 1 (n 2 1)r
De maneira geral:
Numa P.A. (a1, a2, a3, a4, a5, ..., an , ...) de razão r, temos:
an 5 a1 1 (n 1)r
R.1 Determinar o 51º termo da P.A. (4, 10, 16, 22, ...).
(2, 10, 18, ..., 250). a) A sequência é uma progressão aritmética finita
Resolução de razão 208, cujo primeiro e último termos são
Indicando por n o número de termos, devemos ob- 684 e 3.180, respectivamente, isto é:
ter o valor de n na expressão an 5 a1 1 (n 2 1)r tal (684, 892, 1.100, 1.308, ..., 3.180)
que: a1 5 2, an 5 250 e r 5 8
b) Observe na P.A. do item anterior que, após
Logo: 1 hora, havia a2 pessoas; após 2 horas, havia a3
250 5 2 1 (n 2 1) ? 8 ⇒ 250 5 2 1 8n 2 8 pessoas; assim, após n – 1 horas, havia an pes-
256 5 8n ⇒ n 5 32 soas no ginásio.
Então, vamos calcular o número n de termos da
Concluímos, então, que a P.A. possui 32 termos.
P.A., em que a1 5 684, an 5 3.180 e r 5 208:
R.4 Qual é a razão da P.A. (an ) tal que a1 a5 26 e an 5 a1 1 (n – 1) ? r ⇒
a2 a9 46?
⇒ 3.180 5 684 1 (n 2 1) ? 208
Resolução
n 5 13
Pela fórmula an 5 a1 1 (n 2 1)r, podemos repre-
sentar os termos a5, a2 e a9 por: Logo, as catracas estiveram em funcionamento
a5 5 a1 1 4r, a2 5 a1 1 r e a9 5 a1 1 8r durante 12 horas.
Assim:
R.6 Interpolar (inserir) 4 meios aritméticos entre 1 e
a1 1 a5 5 26 a 1 a1 1 4 r 5 2 6 2, nessa ordem.
⇒ 1
a2 1 a9 5 46 a1 1 r 1 a1 1 8
8r 5 4 6 Resolução
2 a 1 4 r 5 2 6 Interpolar (ou inserir) 4 meios aritméticos entre 1 e
1 2, nessa ordem, significa determinar a P.A. de pri-
2 a1 1 9r 5 46
meiro termo 1 e último termo 2, havendo entre eles
Subtraindo, membro a membro, essas igualdades, quatro outros termos, isto é:
temos: 25r 5 220 ⇒ r 5 4 (1, _ , _ , _ , _ , 2)
Concluímos, então, que a razão da P.A. é 4. meios aritméticos
a1 a6
R.5 A partir do momento em que havia 684 pessoas
em um ginásio de esportes, a contagem dos tor- Pela fórmula do termo geral an 5 a1 1 (n 2 1)r,
cedores que entravam passou a ser feita por ca- temos:
tracas que registraram o ingresso de 208 pessoas 1
por hora, até completar a capacidade máxima do a6 5 a1 1 5r ⇒ 2 5 1 1 5r ⇒ r 5
5
ginásio, que é de 3.180 espectadores.
Ninguém saiu antes do jogo, que começou quan- 6 7 8 9
Logo, a P.A. é 1, , , , , 2 .
do a capacidade máxima do ginásio foi atingida. 5 5 5 5
10 Determine o 40 º termo da P.A. (2, 13, 24, 35, ...). Supondo que se manteve constante o ritmo de
431 desenvolvimento da população, o número de ví-
11 Obtenha o n-ésimo termo, an, da P.A. (2, 8, 14, 20, ...). rus no final de 1 hora era de: alternativa c
an 5 6
6n
n24 a) 241 c) 237 e) 232
12 Na P.A. (a1, a2, a3, ...) de razão r 5 2 2 k, temos que b) 238 d) 233
a11 5 29k 2 18, sendo k um número real. Determi-
18 Um trecho de serra de 13 km de uma rodovia que
ne a1. a1 5 39
39kk 2 38
liga o interior ao litoral possui duas faixas de trânsito
para a descida e duas faixas para a subida. Quando o
13 Quantos termos tem a P.A. (3, 7, 11, ..., 99)? fluxo de veículos para o litoral é muito intenso, é im-
25 termos
plantada a Operação Descida. Um dos procedimen-
14 Interpole 6 meios aritméticos entre 2 e 10, nessa tos dessa operação é limitar a apenas uma faixa de
ordem. 2, 22 , 30 , 38 , 46 , 54 , 62 , 10 trânsito a subida de veículos e, consequentemente,
7 7 7 7 7 7
permitir a descida da serra por três faixas. Para isso,
15 Determine a razão da P.A. (an) em que a2 1 a3 5 11 e são colocados 261 cones sinalizadores ao longo de
5 toda a serra, sendo a distância entre dois cones con-
a 4 1 a 7 5 21.
3
secutivos quaisquer constante, e o primeiro e o últi-
16 Em uma P.A. (an) temos a20 5 5 e a32 5 8. Determine mo ficam exatamente no início e no fim da serra,
a razão dessa P.A. 1 respectivamente. Calcule a distância entre dois co-
4 nes consecutivos quaisquer. 0,05 km ou 50 m
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
17 (Vunesp) Num laboratório, foi feito um estudo so-
19 Em cada região especifi-
P1. Em toda P.A. finita, a soma de dois termos equidistantes dos extremos é igual à soma
dos extremos.
Demonstração
Seja a P.A. finita (a1, a2 , a3, ..., ak , ak 1 1, ..., an 2 k , ..., an) de razão r.
Os termos ak 1 1 e an 2 k são equidistantes dos extremos, pois antes de ak 1 1 existem k termos
e depois de an 2 k existem, também, k termos. Vamos demonstrar que: ak 1 1 1 an 2 k 5 a1 1 an
De fato:
ak 1 1 1 an 2 k 5 a1 1 (k 1 1 2 1)r 1 a1 1 (n 2 k 2 1)r 5 a1 1 kr 1 a1 1 (n 2 1)r 2 kr 5
(3, 8, 13, 18, 23, 28, 33, 38, 43, 48, 53, 58, 63)
28 1 38 5 66
23 1 43 5 66
18 1 48 5 66
13 1 53 5 66
8 1 58 5 66
3 1 63 5 66
P2. Uma sequência de três termos é P.A. se, e somente se, o termo médio é igual à média
aritmética entre os outros dois, isto é:
a 1 c
(a, b, c) é P.A. ⇔ b 5
2
Demonstração
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Temos:
(a , b , c ) é P.A. ⇔ b 2 a 5 c 2 b
a 1 c
b 2 a 5 c 2 b ⇔ b 5 2
a 1 c
Logo: (a , b , c ) é P.A. ⇔ b 5
2
Consequência
Temos, como consequência da propriedade P2:
Em uma P.A. com número ímpar de termos, o termo médio é a média aritmética entre
os extremos.
Demonstração
Temos que a sequência (ak 21, ak, ak 1 1) também é uma P.A.; logo, pela propriedade
anterior, temos:
a 1 ak 1 1
ak 5 k 2 1 (I)
2
Mas os termos ak 2 1 e ak 1 1 são equidistantes dos extremos e, portanto, por P1:
ak 21 1 ak 1 1 5 a1 1 an (II)
a1 1 an
Por (I) e (II), concluímos que: ak 5
2
Exemplo
(2, 5, 8, 11, 14, 17, 20, 23, 26, 29, 32, 35, 38)
termo médio
2 1 38
20 5
2
R.7 Determinar o número x de modo que a sequência (x 3, x 1, 1 2x) seja uma P.A.
Resolução
x 1 3 1 1 2 2 x
A sequência (x 1 3, x 2 1, 1 2 2x) é uma P.A. se, e somente se, x 2 1 5 , ou
2
seja, 2x 2 2 5 2x 1 4 ⇒ x 5 2
Exercícios propostos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
velocidade constante. Nesse período, a distância do
Interlagos, São Paulo.
veículo ao ponto O, em função do tempo, pode ser
descrita pela tabela a seguir. Qual era a distância do 23 Determine x de modo que a sequência
automóvel ao ponto O ao final dos três segundos? 150 m (x 2 1, x2 2 4, 3x 2 1) seja uma P.A. crescente.
x53
Exercício resolvido
R.8 Determinar a P.A. crescente de três termos, sabendo que a soma desses termos é 3 e
que o produto deles é 8.
Resolução
Quando se conhece a soma dos termos, a representação mais cômoda é (x 2 r, x, x 1 r).
Pelo enunciado, temos:
x 2 r 1 x 1 x 1 r 5 3 ⇒ 3 x 5 3 ∴ x 5 1 (I )
( x 2 r )) ? x ? (( x 1 r )) 5 28 (I I )
24 Numa P.A. decrescente de três termos, a soma des- a) 68° c) 76° e) 82°
ses termos é 6 e o produto é 224. Determine a P.A. b) 72° d) 80°
(6, 2, 22) alternativa d
25 (Faap-SP) As medidas dos ângulos internos de um 26 Durante três meses consecutivos, um investidor
triângulo, em ordem crescente, formam uma pro- aplicou em um fundo de capitais, perfazendo um
gressão aritmética. A medida do maior desses ân- total de R$ 2.790,00. Sabendo que as aplicações,
gulos é o dobro da medida do menor. O maior ân- mês a mês, formam uma progressão aritmética,
gulo interno desse triângulo mede: qual foi o valor aplicado no segundo mês? R$ 930,00
o
st
No ano de 1785, em uma pequena escola do principado de Braunscheweig, na Alemanha, o
in
At
is/L
professor Büttner propôs a seus alunos que somassem os números naturais de 1 a 100. Apenas
oRb
três minutos depois, um menino de 8 anos aproximou-se da mesa do professor e apresentou o
bettMAnn/C
resultado pedido. O professor, assombrado, constatou que o resultado estava correto.
Aquele menino viria a ser um dos maiores matemáticos de todos os tempos: Carl Friedrich
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Gauss (1777-1855). O cálculo efetuado por Gauss foi simples e elegante; ele percebeu que:
• a soma do primeiro número com o último é: 1 1 100 5 101
• a soma do segundo número com o penúltimo é: 2 1 99 5 101
• a soma do terceiro número com o antepenúltimo é: 3 1 98 5 101
e assim por diante, ou seja, a soma de dois termos equidistantes dos extremos é igual à soma dos
Carl Friedrich Gauss
extremos, que é 101: (pintura de 1800).
Matemático, físico e
(1, 2, 3, 4, ..., 97, 98, 99, 100) astrônomo alemão de
4 1 97 5 101 extraordinária capacidade
intelectual. Realizou
3 1 98 5 101
importantes trabalhos em
2 1 99 5 101
várias áreas do
conhecimento,
1 1 100 5 101
notadamente em
Matemática.
Esse raciocínio pode ser generalizado para o cálculo da soma dos n primeiros termos de uma
progressão aritmética qualquer pelo teorema a seguir.
A soma Sn dos n primeiros termos da P.A. (a1, a2, a3, a4, a5, ..., an , ...) é dada por:
(a1 1 an ) ? n
Sn 5
2
Demonstração
Sn 5 a1 1 a2 1 a3 1 ... 1 an 2 2 1 an 2 1 1 an
Sn 5 an 1 an 2 1 1 an 2 2 1 ... 1 a3 1 a2 1 a1
2Sn 5 (a1 1 an ) 1 (a2 1 an 2 1) 1 (a3 1 an 2 2) 1 ... 1 (an 2 2 1 a3) 1 (an 2 1 1 a2) 1 (an 1 a1)
Observando que em cada expressão entre parênteses temos a soma dos extremos ou a
soma de dois termos equidistantes dos extremos, podemos escrever, pela proprie-
dade P1:
Sn 5
(a 1 a ) ? n
1 n
Podemos interpretar geometricamente a fórmula da soma dos n primeiros termos de uma P.A.
Considerando n retângulos de bases unitárias (1) cujas medidas das alturas formam a P.A. cres-
cente (a1, a2, a3, a4, a5, ..., an). Como a base de cada retângulo mede 1 unidade, as áreas desses
retângulos são numericamente iguais aos termos dessa P.A. Colocando lado a lado esses retângu-
los, com as alturas em ordem crescente, obtemos a primeira figura a seguir.
Acima de cada retângulo, construímos outro tal que a soma de suas alturas seja igual a a1 1 an ,
conforme mostra a segunda figura.
D C
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
a1
a2
…
an� 2
fAustino
an�1
an a1 � an
an�1 an an�1 an
… …
a2 a3 a2 a3
a1 a1
A
B
1 1 1 1 1 n
Exercícios resolvidos
R.9 Calcular a soma dos vinte primeiros termos da R.10 Calcular a soma dos n primeiros termos da P.A.
P.A. (3, 7, 11, 15, ...). (6, 10, 14, 18, ...).
Resolução Resolução
( a1 1 an ) ? n Temos a1 5 6 e an 5 6 1 (n 2 1) ? 4, ou seja,
Aplicando a fórmula Sn 5 para an 5 4n 1 2.
2 ( a 1 an ) ? n
n 5 20, temos: Pela fórmula Sn 5 1 , concluímos:
2
( a1 1 a2 0 ) ? 20 (6 1 4 n 1
1 2) ? n (8 1 4 n ) ? n
S 20 5 Sn 5 5 5 4 n 1 2n 2
2 2 2
Calculando a20 pela fórmula do termo geral, R.11 Uma escada de pedreiro será construída com de-
an 5 a1 1 (n 2 1)r, temos: graus paralelos pregados em dois caibros, que
serão os pés da escada. Os comprimentos dos de-
a20 5 a1 1 (20 2 1)r ⇒ a20 5 3 1 19 ? 4 5 79 graus formarão uma sequência decrescente de
primeiro termo igual a 60 cm e último igual a
(3 1 7
799) ? 2
20 40 cm, e a distância entre dois degraus consecu-
Logo: S 20 5 5 820
2 tivos quaisquer será constante.
an 5 40 cm:
b
( a 1 an )n (60 1 40 )n
Sn 5 1 ⇒ 450 5 ⇒ n 5 9
2 2
a Logo, a escada terá nove degraus.
Exercícios propostos
27 Calcule a soma dos trinta primeiros termos da P.A. 33 Estudos realizados em um município mostraram
(215, 211, 27, 23, ...). 1.290 que o desmatamento do cerrado cresce assustado-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
32 Com o objetivo de clarear um ambiente, um arqui- Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o desmatamento
teto projetou parte de uma parede com 820 tijolos do cerrado já atingiu 48,2% da cobertura original – quase
um milhão de quilômetros quadrados. A média é de 1%
de vidro. Esses tijolos devem ser dispostos sob a
de vegetação nativa a menos por ano. Na foto de 2009
forma de um triângulo, de modo que, a partir da vemos campo agrícola no município de Querência, em
segunda fileira, cada tijolo se apoie sobre dois tijo- Mato Grosso, estado com o maior número de municípios
na lista dos que mais desmataram o cerrado entre 2002
los da fileira inferior até a última, que terá apenas
e 2008.
um tijolo, conforme figura que apresenta as três úl-
timas fileiras. No primeiro dia de determinado mês foram des-
matados 50 ha.
a) Quantos hectares foram desmatados no 20º dia
desse mês? 126 ha
b) Quantos hectares foram desmatados nos 20
primeiros dias desse mês? 1.760 ha
fAustino
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
10
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9101112 n
ilustrações: faustino
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9101112 x
Generalizando, consideremos a P.A. (a1, a2, a3, ..., an, ...) de razão não nula r, cujo termo geral é
an 5 a1 1 (n 2 1) ? r. A representação gráfica dessa P.A. é formada por pontos do gráfico da fun-
ção afim y 5 a1 1 (x 2 1)r.
Dessa forma, algumas importantes propriedades da função afim podem ser aplicadas na reso-
lução de problemas envolvendo progressões aritméticas, como, por exemplo, a constância da
taxa de variação; isto é, dados dois termos, an e ak , de uma P.A., com n k, a taxa de variação
an 2 ak
é constante.
n 2 k
Problemas que envolvem grandezas que crescem ou decrescem através do produto por uma
taxa constante podem ser resolvidos com o auxílio da função exponencial, conforme estudamos
no capítulo 9.
Neste tópico, veremos que problemas como esses também podem ser resolvidos por meio de
um tipo de sequência chamada de progressão geométrica. Como exemplo, acompanhe a
situação seguinte.
Alguns gases utilizados na indústria, como os clorofluorcarbonetos (CFC), têm efeito devasta-
dor na camada de ozônio que protege a Terra contra um tipo nocivo de radiação solar. Esses
gases provocam falhas nessa camada, conhecidas como “buracos da camada de ozônio”.
KI TY
SCIENCE PHOTO LIBRARY/LATINSTOCK
DO RS GE
ND IM
ET
RL LE S
E A
Produtos como
IN Y/
G
aerossóis usavam CFC.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
12.000
destruição do ozônio
10.000
FAUSTINO
8.000
6.000
4.000
2.000
0
1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008
Ano
2
Para se ter uma ideia concreta, em 2005 a extensão do buraco era de 27 milhões de km , portanto,
6
segundo essas previsões, em 2065 ainda haverá um buraco com a extensão de 27 ? (0,7) milhões
2 2
de km , ou seja, 3,18 milhões de km , aproximadamente.
A sequência numérica que aparece nessa situação é um exemplo de progressão geométrica,
assim chamada porque, multiplicando cada termo por uma mesma constante, obtemos o termo
seguinte. Nesse caso, multiplicamos cada termo da sequência pela constante 0,7.
Podemos definir, de modo geral, que:
Exemplos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
a) (1, 3, 9, 27, 81, 243) é uma progressão geométrica finita de razão q 5 3.
bsip/astier/keystone
b) (5, 210, 20, 240, 80, 2160) é uma progressão geométrica finita de razão q 5 22.
c) (7, 0, 0, 0, 0, ...) é uma progressão geométrica infinita de razão q 5 0.
d) (0, 0, 0, 0, 0, ...) é uma progressão geométrica infinita de razão indeterminada.
e) O iodo-131, utilizado em medicina nuclear para exames de tireoide, possui a meia-vida de
m
oito dias. Isso significa que a massa m de uma amostra de iodo-131 se reduz a decorri-
2
25 25
dos oito dias. Por exemplo, a progressão geométrica 100, 50, 25, , , ... descreve
Exame de cintilografia da 2 4
tireoide (colorido
a massa, em grama, de uma amostra de iodo-131 a cada período de oito dias, a partir de
artificialmente). O uso de
iodo-131 permite o
uma amostra de 100 g.
diagnóstico via imagem.
Exemplos
a) (1, 2, 4, 8, ...) é uma P.G. crescente de razão q 5 2.
1 1 1
b) 2 2, 2 1, 2 , 2 , ... é uma P.G. crescente de razão q 5 .
2 4 2
• Decrescente: uma P.G. é decrescente quando cada termo, a partir do segundo, é menor
que o antecedente. Para que isso ocorra é necessário e suficiente que a1 . 0 e 0 , q , 1
ou a1 , 0 e q . 1.
Exemplos
3 3 1
a) 12, 6, 3, , , ... é uma P.G. decrescente de razão q 5 .
2 4 2
b) (21, 23, 29, 227, ...) é uma P.G. decrescente de razão q 5 3.
• Oscilante: uma P.G. é oscilante quando todos os seus termos são diferentes de zero e dois
termos consecutivos quaisquer têm sinais opostos. Para que isso ocorra é necessário e sufi-
ciente que a1 0 e q , 0.
Exemplos
a) (1, 22, 4, 28, 16, 232, ...) é uma P.G. oscilante de razão q 5 22.
1 1 1
b) 2 8, 4, 2 2, 1, 2 , , ... é uma P.G. oscilante de razão q 5 2 .
2 4 2
• Quase nula: uma P.G. é quase nula quando o primeiro termo é diferente de zero e os de-
mais são iguais a zero. Para que isso ocorra, é necessário e suficiente que a1 0 e q 5 0.
Exemplo
(4, 0, 0, 0, 0, 0, 0, ...) é uma P.G. quase nula.
Exercícios propostos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
35 Verifique se as sequências abaixo são progressões 36 Determine a razão da P.G. (an) tal que
1
geométricas. a38 5 15 e a39 5 5.
3
a) (a1, a2, a3, a4, a5, a6 ) tal que an 5 3 ? 2n 2 1,
com n natural não nulo e n 6 É P.G. 37 (UFRGS-RS) A cada balanço, uma firma tem apre-
b) (a1, a2, a3, a4, a5 ) tal que an 5 (n 2 1)2, sentado um aumento de 10% em seu capital. A ra-
com n natural não nulo e n 5 Não é P.G. zão da progressão formada pelos capitais nos ba-
22n
c) (a1, a2, a3, a4, a5, a6 ) tal que an 5 5 , lanços é:
10 1
a) 10 c) e)
com n natural não nulo e n 6 É P.G. 11 10
n n24
d) (a1, a2, a3, a4 ) tal que an 5 (21) ? 2 , 11 9
b) d) alternativa b
com n natural não nulo e n 4 É P.G. 10 10
an 5 a1 ? q n 2 1
R.12 Determinar o 13º termo da P.G. (64, 32, 16, ...) Resolução
Resolução Sendo A a área total do município, a sequência das
áreas desertificadas desse município, década a déca-
Devemos determinar o termo an 5 a1q n 2 1 dessa da, a partir do momento atual até a desertificação
P.G. tal que: integral, é a progressão geométrica de razão 2, pri-
a1 5 64 A
meiro termo igual a e último termo A:
1 1 . 024
q 5
2
A A A
n 5 13 1 . 024 , 512 , 256 , ..., A
Logo:
12 O número n de termos dessa P.G. pode ser determi-
1 1 1 1
a13 5 a1q 5 64 ? 5 26 ? 12 5 6 5
12 nado pela fórmula do termo geral, em que an 5 A,
2 2 2 64
1
a1 5 e q 5 2, isto é:
R.13 Uma estimativa prevê um crescimento anual de 1 . 024
0,2% na população de uma cidade. Supondo que
A
essa estimativa esteja correta, calcular a popula- A 5 ? 2n 2 1 ⇒ 2n 2 1 5 1 . 024
1 . 024
ção dessa cidade daqui a 14 anos, sabendo que a
população atual é de 480.000 habitantes. 2n 2 1 5 210
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Resolução
n 2 1
1 5 1
100 ⇒ n 5 1 1
A sequência crescente das populações, ano a ano,
dessa cidade, a partir do momento atual, é a pro- O número k pedido é igual a n 2 1, isto é, k 5 10 e,
gressão geométrica (an) de razão 1,002 e primeiro portanto, daqui a dez décadas, ou 100 anos, toda a
termo 480.000. O termo a15 dessa P.G. é a popula- área do município terá se desertificado.
ção da cidade daqui a 14 anos, isto é:
a15 5 480.000 ? (1,002)14 R.15 Calcular a razão da P.G. (an) tal que a3 a6 36
Com o auxílio de uma calculadora, obtemos: e a1 a4 144.
(1,002)14 1,02837 e, portanto:
Resolução
a15 480.000 ? 1,02837 ⇒ a15 493.618 Pela fórmula do termo geral an 5 a1q n 2 1, temos:
Logo, daqui a 14 anos a população da cidade será a3 5 a1q 2, a6 5 a1q 5 e a4 5 a1q 3 ; logo:
de 493.618 habitantes, aproximadamente.
a3 1 a6 5 36 a q 2 1 a1q 5 5 36
R.14 Um estudo mostrou que a área desertificada de ⇒ 1
a1 1 a4 5 144
3
anteriores:
(
a1q 2 1 1 q 3 ) 5 36 ⇒ q 2
5
1
(
a1 1 1 q 3
) 144 4
1
q 5 ±
2
Observe, portanto, que existem duas progressões
geométricas que satisfazem as condições desse
1
problema: uma de razão positiva, q 5 , e outra
2
Desertificação em Manoel Viana, Rio Grande do Sul. 1
de razão negativa, q 5 2 .
(2005) 2
Exercícios propostos
1 60 800
243, 81, 27, ..., 310 ? 16 termos
Uma sequência de três termos, em que o primeiro é diferente de zero, é uma P.G. se, e
somente se, o quadrado do termo médio é igual ao produto dos outros dois; isto é, sendo
a 0, temos:
2
(a, b, c) é P.G. ⇔ b 5 ac
Demonstração
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Consequência
Temos, como consequência imediata dessa propriedade:
Em uma P.G. com número ímpar de termos, o quadrado do termo médio é igual ao
produto dos extremos.
Exercício resolvido
R.17 Determinar x de modo que a sequência (3, x 2, 3x) seja uma P.G. crescente.
Resolução
A sequência de três termos tem o primeiro termo não nulo (3). Logo, essa sequência
é P.G. se, e somente se, (x 1 2)2 5 3 ? 3x, ou seja:
x 2 1 4x 1 4 5 9x ⇒ x 2 2 5x 1 4 5 0
5 (2 5)2 2 4 ? 1 ? 4 5 9
2(2 5) ) ± 9 5 ± 3
x 5 5 ⇒ x 5 4 ou x 5
51
2 ? 1 2
• Para x 5 1 temos a P.G. (3, 1 1 2, 3 ? 1), que é a P.G. constante (3, 3, 3).
• Para x 5 4 temos a P.G. (3, 4 1 2, 3 ? 4), que é a P.G. crescente (3, 6, 12).
Concluímos, então, que a sequência apresentada é P.G. crescente apenas para x 5 4.
Exercícios propostos
49 Determine x de modo que a sequência (x 1 1, 3x 2 2, 5x) seja uma P.G. crescente. x54
Exercício resolvido
R.18 Determinar a P.G. de três termos, sabendo que o produto desses termos é 8 e que a
soma do 2‚ com o 3‚ termo é 10.
Resolução
x
Quando se conhece o produto dos termos, a representação mais cômoda é , x , xxq .
Pelo enunciado temos: q
x
x q 5 8 ⇒ x 3 5 8 ∴ x 5 2 (I )
? xx ? xq
q
x 1 xxqq 5 10 (II )
Substituindo (I) em (II): 2 1 2q 5 10 ⇒ q 5 4
x 1
Assim, para x 5 2 e q 5 4, a P.G. , x , xxq é igual a , 2, 8 .
q 2
Exercícios propostos
53 Determine a P.G. de três termos, sabendo que o nor, do cateto maior e da hipotenusa, formam
1 uma progressão geométrica. A razão q dessa P.G.
produto desses termos é e que a soma dos dois satisfaz a condição: alternativa c
8
primeiros é 2. 3 , 1 , 1
2 2 6 a) 0,7 q 0,9 d) 2 q 3
54 Em um triângulo retângulo, as medidas, numa b) 0,9 q 1 e) 3 q 3,2
mesma unidade de comprimento, do cateto me- c) 1 q 2
A soma Sn dos n primeiros termos da P.G. não constante (a1, a2, a3, ..., an, ...) de razão
q é dada por:
a (1 2 q n )
Sn 5 1
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
12 q
Demonstração
Indicando por Sn a soma dos n primeiros termos da P.G. (a1, a2, a3, ..., an , ...), temos:
Sn 5 a1 1 a2 1 a3 1 ... 1 an 2 1 1 an , ou ainda,
Sn 5 a1 1 a1q 1 a1q 2 1 ... 1 a1q n 2 1 (I)
Como q 1, pois a P.G. não é constante, podemos dividir ambos os membros dessa
última igualdade por 1 2 q, concluindo:
a (1 2 q n )
Sn 5 1
1 2 q
Exercícios resolvidos
R.19 Calcular a soma dos onze primeiros termos da R.20 Desde a sua fundação, uma empresa já pagou um
1 1 total de R$ 46.410,00 de impostos. Sabendo que,
P.G. , , 1, 2,
2 4 , ... . a cada ano, os impostos pagos têm aumentado
4 2
10% em relação ao ano anterior e que no primei-
Resolução ro ano de funcionamento a empresa pagou
a1 (1 2 q n ) R$ 10.000,00 de impostos, calcular o tempo de
Aplicamos a fórmula Sn 5 para existência dessa empresa.
1 2 q
MARCELo Justo/foLHA iMAGEM
1
a1 5 ,q
q 5 2
2 e n 5 1
111:
4
1 1
? ((1 2 211 ) ? ((2 2 . 047)
S11 5 4 5 4
1 2 2 21
2 . 047
∴ S11 5
4
No Brasil, pagamos tributos municipais, estaduais e federais.
Exercícios propostos
55 Calcule a soma dos dez primeiros termos da P.G. (1, 2, 4, 8, 16, ...). 1.023
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
57 Em uma P.G. de razão 2, a soma dos oito primeiros termos é 765. Determine o primeiro
termo dessa P.G. 3
Observe que, a cada ano que passa, o total aplicado em obras sociais aumenta e se aproxima
cada vez mais de 1 milhão de reais:
1 1 3
1 5 5 0, 75
2 4 4
1 1 1 7
1 1 5 5 0, 875
2 4 8 8
1 1 1 1 15
1 1 1 5 5 0, 9375
2 4 8 16 16
1 1 1 1 1 31
1 1 1 1 5 5 0, 96875
2 4 8 16 32 32
...
Por mais que adicionemos termos nessa P.G., jamais chegaremos à soma 1; porém, adicionan-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
do mais e mais parcelas, iremos nos aproximar de 1 tanto quanto quisermos. Por isso, dizemos
que 1 é o limite dessa soma.
Veremos, a seguir, que existe o limite da soma dos infinitos termos de qualquer P.G. cuja razão
q obedeça à condição: 21 q 1.
O limite S∞ da soma dos infinitos termos de uma P.G. (a1, a2, a3, …), de razão q,
com 21 q 1, é dado por:
a1
S∞ 5
12 q
Vamos justificar essa fórmula a partir da soma Sn dos n primeiros termos da P.G., isto é:
Existe o limite da so-
ma dos infinitos ter- a1(1 2 q n ) a 2 a1q n a1 a qn
mos de uma P.G. de Sn 5 ⇒ Sn 5 1 ⇒ Sn 5 2 1
razão q se, e somen- 12 q 12 q 12 q 12 q
te se, 21 q 1. O
limite da soma dos Quando o número de termos n aumenta indefinidamente (tende ao infinito), a potência qn se
infinitos termos de aproxima indefinidamente de zero (tende a zero), pois o número q está entre 21 e 1.
uma P.G. é chama- a1
do, simplesmente, de Assim, a expressão Sn se aproxima indefinidamente do limite . Indicando esse limite
12 q
soma dos infinitos por S∞, temos:
termos da P.G. a1
S∞ 5
12 q
Exercício resolvido
5 5
R.21 Calcular a soma dos infinitos termos da P.G. [5, , , ...] .
2 4
Resolução
5 1
Calculando a razão da P.G., obtemos: q 5 : 5 ⇒ q
5
2 2
1
Como 21 1, então existe a soma S∞.
2
a1 5 5
Pela fórmula S∞ 5 , concluímos que: S∞ 5 ⇒ S∞ 5 ∴ S∞ 5 10
12q 1 1
12
2 2
135
61 Calcule a soma dos infinitos termos da P.G. (45, 15, 5, …).
2
x x 5
62 A soma dos infinitos termos da P.G. x , , , ... é 5. Determine x. x 5
2 4 2
9
63 A soma dos infinitos termos da P.G. (a1, a2, a3, …) é . Determine a razão dessa P.G., sa-
1
2
bendo que a1 5 3. 3
fAustino
gulo precedente (conforme a figura). Sendo 20 cm o perí- A2 C3 C2
metro do triângulo A1B1C1, calcule a soma dos perímetros
desses infinitos triângulos. A3 B3
(Sugestão: O segmento tA2C2 mede metade de tB1C1 , pois,
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
16 16
n 5 1 ⇒ (1, 2)
iLustRAÇÕEs: fAustino
n 5 2 ⇒ (2, 4)
n 5 3 ⇒ (3, 8) 8 8
n 5 4 ⇒ (4, 16)
4 4
n 5 5 ⇒ (5, 32)
2 2
...
1 2 3 4 n 1 2 3 4 x
Roteiro de trabalho
Ver respostas do Roteiro de trabalho no Suplemento com orientações para o professor.
1 Em dupla, definam com suas palavras sequência finita e sequência infinita. Escolham situações do dia a dia nas quais esteja
presente o conceito de sequência.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
b) Como podemos representar o termo geral de uma P.G.? Explique como chegamos a essa fórmula.
c) Como se representa graficamente uma P.G. no plano cartesiano?
Exercícios complementares
1 (UEL-PR) Tome um quadrado de lado 20 cm (figura 1) 5 m/s em média, encontrasse um desses pontos a
e retire sua metade (figura 2). Retire depois um terço cada 10 minutos.
do que restou (figura 3). Continue o mesmo procedi- a) Quantos pontos de apoio serão montados se na
mento, retirando um quarto do que restou, depois um saída/chegada é montado um? 14 pontos
quinto do novo resto e assim por diante. b) Qual a distância, em metro, entre dois desses pon-
tos consecutivos? 3.000 m
alternativa c
T
faustino
Qual é a medida do lado do triângulo equilátero for-
mado por 49 dos triângulos T? alternativa a
a) 7
b) 49
O número de lados do 6º polígono dessa sequência é:
c) 13
a) 192 b) 768 c) 1.264 d) 2.288 e) 3.072
d) 21 alternativa e
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
e) É impossível formar um triângulo equilátero com 11 Digitando em uma calculadora um número y, de-
esse número de triângulos T? pois a tecla yx , a seguir um número x e, finalmente,
a tecla 5 , obtemos como resultado o número y x.
7 (Uespi) Do dia primeiro ao dia vinte e um de junho do Um estudante necessita calcular o produto de to-
ano passado, o número de pessoas com gripe socorri- das as potências de base 2 e expoente natural n,
das num posto médico aumentou segundo uma pro- com 1 < n < 20, isto é, 21 ? 22 ? 22 ? 23 ? ... ? 220. Qual
gressão aritmética. Só nos 10 primeiros dias do mês, das alternativas a seguir apresenta uma sequência
290 pessoas gripadas foram atendidas e, no dia vinte e de teclas que devem ser acionadas na calculadora
um, o número de atendimentos diário alcançou seu para se obter esse resultado? alternativa c
valor máximo de 91 pacientes gripados. Entretanto,
no dia vinte e dois, o número de atendimentos dimi- a) 2 yx 6 0 �
nuiu de 10 pacientes gripados em relação ao dia ante- b) 2 yx 6 1 �
faustino
rior e, dessa forma, prosseguiu a diminuição diária
dos atendimentos de pacientes gripados, até o final de c) 2 y x
2 1 0 �
junho. Nessas condições, é correto afirmar que o total d) 2 yx 1 4 2 �
de pacientes com gripe, que foram atendidos nesse
posto médico durante todo o mês de junho, foi de: e) 2 y x
1 8 3 �
a) 1.220 c) 1.520 e) 1.660 12 (Fuvest-SP) Três números positivos, cuja soma é 30,
b) 1.440 d) 1.560 estão em progressão aritmética. Somando-se, respec-
alternativa b
tivamente, 4, 24 e 29 ao primeiro, segundo e terceiro
8 (Uespi) Certo dia um botânico descobriu que 8 km2 termos dessa progressão aritmética, obtemos três nú-
dos 472.392 km2 de uma reserva florestal haviam meros em progressão geométrica. Então, um dos ter-
sido infestados por um fungo que danificava as fo- mos da progressão aritmética é:
lhas das árvores. Sabe-se que o estudo sobre a proli- a) 9 b) 11 c) 12 d) 13 e) 15
alternativa c
feração desse tipo de fungo indica que, a cada mês,
ele triplica sua área de contaminação. Nessas condi- 13 (Ufes) O governo federal, ao efetuar a restituição de
impostos, permite que os contribuintes consumam
ções, caso não seja tomada nenhuma providência
mais. O gasto de cada contribuinte torna-se receita
para debelar a proliferação desse fungo, em quantos
para outros contribuintes, que, por sua vez, fazem no-
meses, a partir do instante da descoberta da conta-
vos gastos. Cada contribuinte poupa 10% de suas re-
2
minação, somente da área dessa reserva florestal ceitas, gastando todo o resto.
3
O valor global, em bilhões de reais, do consumo dos
ainda não estará infestada? alternativa b
contribuintes a ser gerado por uma restituição de im-
a) 8 c) 10 e) 12 postos de 40 bilhões de reais é: alternativa d
b) 9 d) 11 a) 36 b) 40 c) 180 d) 360 e) 450
Malba Tahan
Rio de Janeiro: Record, 2001.
Malba Tahan é o pseudônimo do professor Júlio César de Mello e Souza, autor
de vários livros de contos e lendas orientais e criador da personagem Beremiz
Samir, o homem que calculava. O livro narra as aventuras de Beremiz, vividas
durante uma viagem a Bagdá, e suas habilidades matemáticas para resolver situa-
ções aparentemente sem solução, que, muitas vezes, livram o sábio e seu amigo
da morte certa. Um livro fundamental e divertido para todos os leitores.
Raymond Smullyan
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
O autor põe Sherazade, famosa personagem que narra os contos das Mil e
uma noites, no centro de narrativas sobre enigmas, quebra-cabeças e problemas
de lógica que entretêm e divertem o leitor. O livro propõe charadas matemá-
ticas, adivinhações, enigmas e exercícios de verdade e de mentira cuja solução
exige raciocínio lógico e estratégias que divertem e surpreendem o leitor desde
a primeira página. Uma leitura original e cativante para todos os leitores.
FAUSTINO
2 7
Exercícios propostos IV. verdadeira IX. falsa
5 8
1. a) A {3, 2, 1, 0, 1, 2, 3} V. verdadeira X. verdadeira
b) B {3, 3} 4 9C
5 38
c) C {3} 22. a) d)
11. alternativa d
2 9
d) D {9, 10, 11, 12, ..., 98, 99} 381 311
e) E {55, 56, 57, 58, ...} b) e)
12. a) 18.730 d) 1.390 100 90
2. a) A {..., 4, 3, 2, 1} (infinito) b) 18.730 e) 2.200 3
c)
b) B (finito) c) 1.390 100
c) C {0, 1, 2, 3, ...} N (infinito) 23. a) irracional f) irracional
13. a) Não, porque o segundo mundo é forma-
d) D {0} (finito) b) racional g)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
3 2
9 18. 988 pessoas nunca estiveram em nenhuma união é o conjunto vazio;
5 das duas regiões • a intersecção de A e B é formada pelos
8
elementos comuns aos conjuntos A e B.
19. 18 alunos
9. a) {Igor, Carla, Tiago, Leandro, Janice} Caso A e B não tenham elementos co-
b) {Igor, Carla, Tiago} c) 20. alternativa b muns, a intersecção é o conjunto vazio;
Respostas 241
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ro só pode ser representado por um núme- 14. a) S {5, 5}
13. alternativa a
ro infinito de casas decimais, dizemos que
b) S {4, 4}
é um número com representação infinita. 14. alternativa b
c) S {0, 7}
Nesse caso, dizemos que esse número é uma
dízima, de modo que: 15. a) 2.000 b) 700 2
d) S , 0
• se, a partir de uma determinada casa 16. 3 5
decimal para a direita, houver apenas 1
a repetição de uma mesma sequência 17. a) 148 b) 332 e) S 2 ,
3
finita de algarismos, esse número é 18. a) 78 c) 165 f) S {3}
chamado de dízima periódica; b) 87 g) S
• se, de qualquer casa decimal para a
direita, não houver apenas a repetição 19. I. alternativa d h) S {3, 2}
de uma mesma sequência finita de II. alternativa b
9
algarismos, esse número é chamado de 15. m
4
dízima não periódica. Matemática sem fronteiras 16. a) soma 5; produto 6; raízes 2 e 3
c) Resposta pessoal.
1. a) 23 c) 4.603 b) soma 9; produto 20; raízes 4 e 5
d) Sendo a e b números reais quaisquer, com
b) 200 c) soma 5; produto 6; raízes 2 e 3
a b, os subconjuntos de R, representa-
d) soma 2; produto 8; raízes 4 e 2
dos a seguir, são chamados de intervalos 2. 100004; 20115; 11046
reais:
3 7
{x R | a x b}, {x R | a x b}, 3. a) 1100111 c) 1000000 17. a) S (3, 1), ,
2 2
{x R | a x b}, {x R | a x b}, b) 1000111
{x R | x a}, {x R | x a}, b) S {(5, 14), (2, 0)}
{x R | x a}, {x R | x a} e R. Capítulo 2 c) S {(1, 1), (6, 16)}
e) O uso da bolinha vazia indica que o nú- 18. alternativa b
mero associado ao extremo, nesse caso 3 Exercícios propostos
e 7, não pertence ao intervalo. 19. a) R$ 22,50 b) 200 ventiladores
Não, pois não existe o primeiro número 7 63 3
1. a) 2 c) 20. a) ;
real maior que 3 nem o último número 5 20 100
b) 3
real menor que 7. b) 0,0023; 0,46
16 4
2. a) S c) S
11 5 c) 0,3%; 132%
Exercícios complementares b) S {6} d) 34%; 240%
1. oito professores 3. alternativa c 21. 1 5 � 1 0 0 � 4 8 � 7,2
FAUSTINO
0 � 1 5 � 4 8 � 7,2
2. A {4, 5, 6, 7, ...} 4. 8.000 sacas 1 5 � 4 8 � 1 0 0 � 7,2
3. a) par e) ímpar 5. alternativa e 22. 51%
b) ímpar f) par
6. 20 km 23. R$ 64,00
c) ímpar g) ímpar
d) par 7. 28,4 litros 24. 10%
242 Respostas
Roteiro de trabalho
Respostas 243
FAUSTINO
3
ser considerado uma composição de
Exercícios propostos 2
triângulos dispostos lado a lado.
1
1. y �4
2. Teorema da soma dos ângulos internos de 0
�2 2 4 x
um triângulo: “A soma das medidas dos C 5 �1
4 B
ângulos internos de um triângulo qualquer F
é 180°”; teorema do ângulo externo de um A
2
triângulo: “A medida de um ângulo externo
FAUSTINO
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
dispostos lado a lado, podemos decompor Celsius) (em milímetro)
um polígono de n vértices em n 2 triân- 0 40
�6 H 5 48
gulos, cuja soma dos ângulos internos de 10 56
cada um é 180°, concluímos assim que a 2. p7 15 64
soma dos ângulos internos de um polígono 3. k 3 ou k 3
de n lados é 180° (n 2). 8x
b) y 40
4. r2 5
3. Resposta pessoal.
8
5. 2 m 16. a) 5 c) 7
4. Dois triângulos são semelhantes quando 5
9
32 23 b) 2 d)
existe uma correspondência biunívoca, que 6. a ; b 2
associa os três vértices de um triângulo aos 5 5
17. 6 e 2
três vértices do outro, tal que ângulos com 9 3 3 x
7. y 18. a) 1 d) 0
vértices correspondentes são congruentes e 2
lados opostos a vértices correspondentes são b) 0 e) 9
8. a) 22 °C b) 31 °C
proporcionais. Não é necessário verificar se c) 3
todas as condições são obedecidas, existem 9. a)
Horas Ganho 19. a) 32 bactérias
casos de semelhança formados por uma
semanais pelas horas b) 85 bactérias
quantidade mínima de condições capazes
trabalhadas trabalhadas (R$) c) 98 bactérias
de garantir a semelhança entre dois triân-
20 240,00 d) aproximadamente 207 bactérias
gulos: caso ângulo-ângulo, caso lado-ângu-
lo-lado e caso lado-lado-lado. 32 384,00 20. alternativa d
44 528,00
46 559,20 21. a) 7 c) 12
Exercícios complementares 50 621,60 b) 1
244 Respostas
b) 5 cm Exercícios propostos
Roteiro de trabalho
c) primeira semana 1. a) D( f ) R
1. a) Pelo ponto de abscissa x, do eixo Ox,
traça-se a reta perpendicular a esse eixo;
d) Resposta possível: aproximadamente b) D( f ) R
e pelo ponto de ordenada y, do eixo Oy,
26,5 cm c) D( f ) R
traça-se a reta perpendicular a esse eixo. 3. a) 3.200 kWh d) D( f ) {x R | x 3 e x 3}
O ponto comum a essas retas é o ponto e) D( f ) {x R | x 2}
b) doze dias
(x, y). f) D( f ) R
c) C 600t
b) O abastecimento de um carro no posto g) D( f ) {x R | x 2 e x 6}
de gasolina e a compra de alimentos que 4. L(x) x2 148x 1.120 h) D( f ) R9
precisam ser pesados são situações do
5. a) 150 peças b) y 1,5x 150 2
cotidiano que envolvem o conceito de fun- 2. Não, pois, para x 5, teríamos f (5) ,
ção, pois o preço da gasolina é função da 0
6. a) falsa d) falsa
quantidade de litros abastecidos e o preço que não é definido.
b) verdadeira e) verdadeira
do alimento é função da sua massa. 3. a) V(x) (20 2x) (10 2x) x
c) falsa
2. a) É uma correspondência que associa cada b) D(V) ]0, 5[
elemento do conjunto A a um único 7. a) 78.000 L c) 6 horas
b) 120.000 L d) 2 horas 4. a) 1 e 3
elemento do conjunto B.
b) Os conjuntos A e B são, respectivamente, 3
8. a) b)
o domínio e o contradomínio da função f. 5
O subconjunto de B cujos elementos são Valor c) 3 e 3
os correspondentes dos elementos de A, Número Valor d) 0, 2 e 2
Número pago
por meio de f, é o conjunto imagem da de do
de por e) Não existem raízes.
função f. luga- frete do
passa- passa- f) 0, 2 e 4
c) Porque o símbolo f (x) representa a or- res ônibus
geiros geiro g) Não existem raízes.
denada do ponto de abscissa x, por isso vagos (R$)
(R$)
o símbolo f (x) pode ser substituído por y 5. 6, 3, 0, 3 e 6
20 20 90 1.800
e vice-versa.
30 10 70 2.100 6. a) 1 e 5
d) Significa que o ponto com aquelas coor-
35 5 60 2.100 b) 5
denadas da “bolinha vazia” não pertence
ao gráfico. 40 0 50 2.000
7. a) t 0 ou t 3
b) y 130x 2x2
3. a) Sendo f uma função de domínio D, dize- b) As raízes indicam os instantes em que
mos que: c) R$ 2.000,00
a altura da bola, em relação ao campo,
• f é positiva para um elemento x, com d) 36 ou 29 passageiros foi igual a zero. Assim, no momento do
x D, se, e somente se, f (x) 0; 9. a) 48 minutos chute, t 0, e três segundos após o chute,
• f é negativa para um elemento x, com t 3, a bola esteve em contato com o
b) 5 horas e 12 minutos
x D, se, e somente se, f (x) 0; campo.
• f é nula para um elemento x, com x D, 10. a) 251,20 L c) 2,25 m
se, e somente se, f (x) 0. Nesse caso, di- b) 301,44 L d) Não, pois para h(t) 4 temos 0, logo
zemos que x é raiz (ou zero) da função. c) 50,24 L a equação não possui raiz real.
Respostas 245
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
1
3
5
�3 5 x
2
b) f�1
3
B 1 A
9. Nos meses 3 e 9, ou seja, em março e se- 2 2
�1 f �1
tembro. 5 2
0 45°
�2
10. a) [1, 1] 10 �4 2 3 5 x
3
b) [3, 1] e [1, 3]
c) [3, 5] f
c) A correspondência f 1 não é função
11. a) f é constante porque há elemento do conjunto B que �4
b) g é crescente possui mais de uma imagem em A.
c) h é decrescente 20. Sim, pois ela é uma correspondência biuní-
D( f 1) Im( f ) [ 4, 5] e
d) p é crescente durante o percurso e cons- voca entre os conjuntos A e B.
Im( f 1) D( f ) [0, 3]
tante durante o almoço.
21. Não, pois o número de elementos de A é
12. alternativa e diferente do número de elementos de B e, 28. a) até 10 kg
portanto, não é possível estabelecer uma b) y 36x, com 0 x 10
13. alternativa d correspondência biunívoca entre os conjun-
x
tos A e B. c) y , com 0° x 360°
14. a) t1 t2 ⇒ 6t1 6t2 36
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
22. A função g, pois ela é uma correspondência d) As funções são inversas uma da outra.
6t1 60 6t2 60 ⇒ v(t1) v(t2)
biunívoca entre os conjuntos D e CD, e f não.
b) acelerado e) y
x 5
23. a) y
15. a) t1 t2 ⇒ 10t1 10t2 3 360 y � 36 x
90.000 10t1 90.000 10t2 ⇒ x 4
b) f 1 (x )
⇒ v(t1) v(t2) 8
b) esvaziada 2 x 3
c) y
x 1
16. a) Se a diferença entre o salário médio dos
0 10 x
executivos e o salário médio dos outros 24. a) y
y�x
A
funcionários aumentar a cada mês. 5 y
b) Se a diferença entre o salário médio dos x
A� y�
3 10 36
executivos e o salário médio dos outros B
2
funcionários diminuir a cada mês. 0 360 x
�4 �3 2
c) Se a diferença entre o salário médio dos f) 234°
3 5 x
executivos e o salário médio dos outros g) 3,5 kg
funcionários permanecer constante.
C� �3
d) Sim, é possível. Para isso, basta que o
C B� Roteiro de trabalho
salário médio dos executivos aumente �4
1 1 2 x
b) Graficamente, k é a abscissa de um ponto
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
�3 2 �1
de intersecção do gráfico de f com o eixo
�2 4 x
�1 x 1 Ox.
b) f 1 (x )
�2 2 c) Resposta possível: f (x) 10
c) y d) Resposta possível:
f
b) D( f ) {2, 1, 1, 4} 3
y
Im( f ) {3, 2, 2, 4} 2 f�1
c) D( f 1) {3, 2, 2, 4} 1 1
2
Im( f 1) {2, 1, 1, 4}
�1 1 2 3 x x
d) Podemos observar que D( f ) Im( f 1) �1
1
e Im( f ) D( f 1). 2 3. Respostas pessoais.
246 Respostas
b) 4. alternativa d
área desmatada (km2)
9x
b) Respostas possíveis:
27.772 5. a) y 32 b) 20 °C
25.396 5
função invertível:
y 21.523 6. alternativa c
19.014
7. a)
14.196 Vendas (R$) Rendimento (R$)
12.911
11.633 Abril 8.350 327
x
função não invertível: 1 2 3 4 5 6 7 período Maio 10.200 364
x Capítulo 6 360
160
As funções invertíveis são correspon-
Exercícios propostos 10.000 x
dências biunívocas, enquanto as não
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
invertíveis não são. 1. a) c) R$ 0,02 para cada real de venda
y
5. Trocamos x por y e y por x. Depois, isolamos x
8. a) y
a variável y. 3
b) y
2 x
Exercícios complementares 5
3
1. alternativa d 1
2. D(n) {x R | 2.000 x 8.400} �4 0 3 5 x
3. alternativa b c) Sim, pois:
b) y
4. duas horas I. Se x 0, então y 0
y
5. a) [0, 2] c) [2, 7] II. Se x 0, então k , sendo k uma
x
b) [7, 10] �2 x 1
constante real no caso , k .
6. alternativa c 3
9. a) y
2008 �4 3 3
decrescente: de 2002 a 2006 b) Nos dias 6 e 7 foram vendidas, aproxi-
b) 1,44%; 1,70% c) y madamente, 28 unidades e 30 unidades,
8. alternativa d respectivamente.
5
9. a) R$ 3,50 10. y
5 2
b) p 3 ; decrescente, pois, quanto 13
2n x
5
maior o número de horas, menor será o �3 A
custo de produção.
5 0 1 x
c) n ; decrescente, pois, quanto
2 p 6
menor o custo de produção, maior será
d) y
o número de horas. �13
1
Matemática sem fronteiras 11. a) y 400 4x b) 4
0 x
1. Numericamente o desmatamento diminuiu. 10 se 0 x 10
Porém, de acordo com o texto, isso pode não
20 se 10 x 20
ter ocorrido efetivamente, já que a medição 12. a) f (x ) 35 s e 20 x 30
é feita por satélites e, às vezes, é prejudicada 70 se 30 x 60
pelas nuvens nas regiões, dificultando assim �5
a detecção de pontos de desmatamento. 90 se x 60
Respostas 247
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
5 dade constante v pode ser representada
70
3 pela função linear d(t) vt.
1 2. a) Em toda função linear y f(x), os valores
35
�1 2 6 x de y são diretamente proporcionais aos
20 4 correspondentes valores de x, pois a
10 �3
função pode ser expressa por y kx, com
0 10 20 30
k R9. Isso significa que, ao multiplicar
60 x
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
�3 1 x
de y (y) e a correspondente variação
D( f ) R b)
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
248 Respostas
1. alternativa a 6
2. alternativa c
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
4
6
3. a) y 0,25x 1,25 3
5
b) agosto: 3,25%; setembro: 3,5%
4. a) 4 b) 4
5. a) d 90t b) 90 km/h �2 1 2 x
b) A(x)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
25
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
�2 5 20
12 3 x
15
2
10
5
0 10 20 x D( f ) R
21
49 0
Im( f ) y R | y
5 10 x
11. 1
4
12. S {x R | 1 x 0 ou x 1}
c) 25 cm2
d) y 11. a) mínimo
Matemática sem fronteiras b) 40 °C
c) 50
1. 1.600 km/s
�2 2 x 12. alternativa e
2. V(R)
16 13. alternativa d
15. a)
1 R D( f ) R
Im( f ) { y R | y 4}
� �
3. aproximadamente, 40 trilhões de quilôme-
tros �3 � 17 x
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
x2 x �3 � 17
2. y 55 �
50 10
Capítulo 7
14
3. k
3
Exercícios propostos b)
4. (1, 6); (3, 2)
�
1. a) y y �3 1
7 x
� �
6
5
1 4 7
0 x
2
c)
�9 �1 1 2 3 5 x � �
D( f ) R
1 3
�
4 2
Im( f ) { y R | y 9} 3 x
Respostas 249
FAUSTINO
sendo sua ordenada o valor máximo de f.
1
b) S x R | x 3
2 4. a) De maneira geral, a discussão da variação
de sinal de uma função quadrática qual-
3 2
c) S quer, f (x) ax2 bx c, recai sempre
2 em um dos casos a seguir: 1 t
2 5 Para 0 e a 0 a concavidade da
d) S x R x parábola é voltada para cima e f (x) tem �2
3 2
como raízes x1 e x2, então:
e) S
• se x x1 ou x x2, então f (x) 0; b) 1 hora
f) S {x R | 3 x 2 ou 3 x 5}
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
• se x x1 ou x x2, então f (x) 0; c) 1 hora
g) S {x R | 1 x 1}
• se x1 x x2, então f (x) 0. d) 2 °C
h) S {x R | 1 x 1 ou 2 x 4}
e) 12 horas
i) S {x R | 3 x 1 ou x 3} Para 0 e a 0 a concavidade da
parábola é voltada para cima e f (x) tem 10. a) x1 12; x2 50; k 600
18. a) S 10t2 100t 2.000, com t N e
uma única raiz, sendo ela x1, então: b) 13
0 t 30
• se x x1, então f (x) 0; c) 60,1%
b) Daqui a 5 dias. • se x x1, então f (x) 0.
c) 0 t 20
d) 21
Para 0 e a 0 a concavidade da pa- Capítulo 8
rábola é voltada para cima e f (x) não terá
19. qualquer valor entre 10 e 20 toneladas raízes reais, então f (x) sempre assumirá Exercícios propostos
valores positivos.
1. a) verdadeira e) verdadeira
Para 0 e a 0 a concavidade da
Roteiro de trabalho parábola é voltada para baixo e f (x) tem b) verdadeira f) verdadeira
como raízes x1 e x2, então: c) verdadeira g) verdadeira
1. Toda função do tipo y ax2 bx c, com
• se x x1 ou x x2, então f (x) 0; d) falsa h) verdadeira
a, b e c números reais e a não nulo, é deno-
minada função polinomial do 2º grau ou • se x x1 ou x x2, então f (x) 0; 2. a) 11
função quadrática. E as funções desse tipo • se x1 x x2, então f (x) 0. b) 0
recebem esse nome, pois são representadas Para 0 e a 0 a concavidade da
por um polinômio de 2º grau. 3. a) 1,9; 0,6; 0,2; 0,6; 2,1
parábola é voltada para baixo e f (x) tem
uma única raiz, sendo ela x1, então: b) 1,08
2. • Se 0 e a 0: a concavidade da pará- • se x x1, então f (x) 0; 4. 5
bola é voltada para cima e existem dois
• se x x1, então f (x) 0.
pontos de intersecção da parábola com o 5. a) S {11, 5}
eixo das abscissas. Para 0 e a 0 a concavidade da pa-
rábola é voltada para baixo e f (x) não terá b) S
• Se 0 e a 0: a concavidade da pará- raízes reais, então f (x) sempre assumirá c) S {0, 3, 3}
bola é voltada para cima e existe somente valores negativos. 6. xA 33 e xB 33 ou xA 11 e
um ponto de intersecção da parábola com
b) Chama-se inequação do 2º grau toda xB 11
o eixo das abscissas.
inequação que pode ser representada das
• Se 0 e a 0: a concavidade da pa- 7. a) 2 vezes
seguintes formas, em que {a, b, c} R e
rábola é voltada para cima e não existe b) 20 flechas
a 0: ax2 bx c 0, ax2 bx c 0,
ponto de intersecção da parábola com o c) A maior distância foi de 5 milímetros no
ax2 bx c 0, ax2 bx c 0 e
eixo das abscissas. 25º lançamento.
ax2 bx c 0.
• Se 0 e a 0: a concavidade da pará- 6
bola é voltada para baixo e existem dois 8. a) S x R | x 4 ou x
5
pontos de intersecção da parábola com o Exercícios complementares
eixo das abscissas. 4
1. 04 16 20 b) S x R | x 4
• Se 0 e a 0: a concavidade da pará- 3
bola é voltada para baixo e existe apenas 2. alternativa b
14 6
um ponto de intersecção da parábola com c) S x R | x
3. alternativa a 15 15
o eixo das abscissas.
250 Respostas
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
1 |x|
x , se x 0
D( f ) R; Im( f ) [4, [
1 1 x 2. O quadrado de qualquer número real é
2 sempre positivo, e a raiz quadrada de um 6. y
4. Respostas possíveis:
1 1
0 1 2 x a) | x | 1 0 7. ;
2 9
b) | x 4 | 2
D( f ) R; Im( f ) [0, [ 8. a) 2 s
c) | 3x 5 | 0
c) y b) depois de 10 s
5. O gráfico de f pode ser construído a partir
1 9. a) A maior distância entre a esfera e a reta
�
3 de uma função definida por duas sentenças:
é 42 cm e a menor é 18 cm.
�1 x x 4 , se x 4
f (x) b) O maior desvio é 12 cm, e o menor, zero.
�1 x 4 , se x 4
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
10. alternativa c
�2 ou a partir do gráfico da função g (x) x 4,
f
em que conservamos nesse gráfico os pontos 11. a) y
Exercícios complementares
1.000 2.000 5.000 x
1. a) 1 b) 0,01
3 b) 5.209
2. alternativa a
c) 797
3. alternativa a
3 6 x
Matemática sem fronteiras
4. alternativa a
b) Esboce inicialmente o gráfico da função
g(x) | 2x 6 | e, a seguir, translade-o, 5. a) y 1. Resposta pessoal.
paralelamente ao eixo Oy, três unidades 2. Resposta pessoal.
para cima; isso porque somamos três 12
unidades à ordenada de cada ponto de g. 3. p 48%; t 3%
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
Respostas 251
�
b) S {2} 4. a) 1,7321 c) 1,5518
b) 5 √ √ √ �
b) 1,6266
10. a) 5 f) 12 26. alternativa d
5. a) 8,82 b) 9,74
b) 3 g) 5 27. alternativa c x
1
c) 7 h) 2 6. a) f (x) 4.000
d) 1 i) 1 28. a) a 5; b 203 4
e) 0 b) Daqui a cinco anos. b) y
c) 587 indivíduos
11. a) 2 3 e) 2 10
d) f 24; g 12 4.000
4 3
b) 3 2 f) 19
5 29. a) S x R | x
6
33 3
c) 2 3 3 g) 1 1.000
2 b) S x R | x 250
2
d) 2 2 4
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
�1 1 x
12. a) 8 3 e) 144 c) S {x R | x 3}
5 7. a) f (t) 100.000 2t;
b) 10 2 5 f) 3 2 d) S x R | x g (t) 70.000 2.000t
6
c) 18 3 2 g) 4
b) 40 ratos/habitante
d) 8 5 12 1
e) S x R | x 8. 944,82 m2
3
13. a) 815
c) 7
f) S {x R | x 1} 9. alternativa a
b) 6 d) 4
27
1 2 10. alternativa d
14. a) 2 5 b) a 3 30. a) A: 1.050; B: 140
1
b) 3 meses 11. a) a 1.024; b
15. 27 10
b) 30 anos
31. a) M 1.000 1,1t
16. a) 3 c) 1 c) f(t)
b) Durante três anos.
b) 13.824 1.024
32. a) m 1.000 0,4t
17. a) y
b) t 3
5 512
Roteiro de trabalho
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
4
1 4
5 1. a) 1 256
128
�1 1 x b) a a
1
64
c) an a
a
a
a , para n 1. 10 30 t
n fatores 20 40
D( f ) R; Im( f ) R* Resposta possível: 43 4 4 4 64. 12. a) 6,75 mg
b) y 1
d) an n , para a 0. b) 2 dias
a
1 13. alternativa d
5 Resposta possível: 34 4 81.
4 3 1
14. durante do mês subsequente
4 1 e) Resposta pessoal. 3
5
2. m deve ser um número inteiro e k deve ser Matemática sem fronteiras
�1 1 x
um número real com módulo menor que 10
e maior ou igual a 1. 1. a) 0,328 (0,5)t
D( g) R; Im( g) R* 1
b) (0,5)1 0,5; (0,5)1,5 0,35; (0,5)2 0,25
3. Verdadeira, pois 20,5 2 2 , que é um
2
18. alternativa b c) 0,25 0,328 0,35, ou ainda,
número irracional e, portanto, tem infinitas
(0,5)2 0,358 (0,5)1,5
19. alternativa a casas decimais e não é periódico. Como o
d) 1,5 t 2, ou seja, entre 1,5 e 2 meias-
visor da calculadora apresenta um número
20. a) V 200.000 (0,9)t, com 0 t 4 -vidas
finito de casas decimais, obtemos uma
b) R$ 131.220,00 e) entre 8.595 e 11.460 anos
aproximação de 2 quando acionamos as
teclas: f) Resposta possível: Como (0,5)1,6 0,3299,
21. a) P 10.000 (1,2)t, com t 0 as flautas de Jiahu têm entre 8.595 e 9.168
b) 24.900 indivíduos 2 , √ e �
anos.
252 Respostas
5. alternativa b 2
1. a) 7 109 kWh
6. alternativa a 1 3
b) 10 2 ou 31,6
7. alternativa b 1 2 4 8 x
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
2. alternativa a
8. 3,2 1094 25. alternativa c
3. alternativa c
9. a) 1,71 d) 3,62 26. a) 227,9 milhões de habitantes
b) 0,97 e) 0,28 b) y 191,5 (1,011)x 4. a) 0,9 b) 63 anos
c) 0,97 f) 1,48 y
c) x log 1,011 5. p 101,447
191, 5
10. 0,79
x 6. alternativa a
10 d) y log 1,011
11. log 5 log log 10 log 2 191, 5
2 7. 2,14 anos
1 0,301 0,699 27. a) S {3} d) S {2}
8. a) k 1 b) 9 horas
5
12. x 2 b) S e) S {4}
11 9. alternativa d
13. alternativa a
c) S {10} f) S 10. alternativa e
14. alternativa d
28. a) 1 m; 10 cm b) 20 cm 11. 11 anos
15. 6 horas
29. alternativa d Matemática sem fronteiras
16. 8 horas
30 10 1. 982%
17. x 1; y 2; z 30. a) S x R | x
7 3 2. 26,9%
a) 4,3 anos b) 1,32C
b) S {x R | 1 x 2}
3. 8 anos
18. a) y c) S {x R | x 3}
1 d) S {x R | x 2}
3
31. alternativa d
Capítulo 11
1
32. alternativa b
Exercícios propostos
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
0 1 3 x
�1
1. a1 5; a2 4; a3 8; a4 3 ; a5 6;
Roteiro de trabalho
a6 6; a7 6
1. A simplificação nos cálculos que envolvem
b) y 2. a) (4, 9, 14, 19, ...)
multiplicação, divisão, potenciação e radi-
b) (7, 9, 11, 13, ...)
ciação foi a motivação para criação dos
c) (2, 6, 12, 20, ...)
1 logaritmos.
3 3. a) 7 livros
2. Pois não fica garantida a existência nem a
0 1 x b) (126, 31, 8, 2, 1)
unicidade do logaritmo.
�1
1 Por exemplo: 4. a) 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144
3 • x log1 1 ⇒ 1x 1
a a2 1
Que admite infinitas soluções, ou então: b) 1 , para todo n natural,
19. a) crescente c) crescente • x log1 5 ⇒ 1x 5 an an 1 an 2
b) decrescente d) decrescente Que é impossível. com n 3
Respostas 253
9. 4
43. (1, 5
7 , 5 7 2 , 5 7 3 , 5 7 4 , 7 ) os pontos (n, an) do plano cartesiano.
Dada uma P.A. de termo geral an, a sua
1 representação gráfica no plano cartesiano
44.
10. 431 3 é formada por pontos que pertencem à
45. alternativa e reta de equação y a1 (x 1) r.
11. an 6n 4
46. alternativa c 3. a) Resposta pessoal.
12. a1 39k 38
b) Resposta pessoal.
47. 5 milhões
13. 25 termos c) A representação gráfica de uma P.G.
22 30 38 46 54 62 48. x 0 ou x 2 (a1, a2, a3, ..., an, ...) é formada por todos os
14. 2, , , , , , , 10 pontos (n, an) do plano cartesiano. Dada
7 7 7 7 7 7
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
49. x 4 uma P.G. de termo geral an a1 qn 1, a
5 sua representação gráfica no plano carte-
15. 50. (a 8 e c 0) ou (a 2 e c 6)
3 siano é formada por pontos do gráfico da
1 51. 1 a
16. função exponencial y 1 q x .
4 q
52. R$ 121.000,00
17. alternativa c
3 1 1 Exercícios complementares
18. 0,05 km ou 50 m 53. , ,
2 2 6
19. alternativa c 1. alternativa c
54. alternativa c
20. 6 2. alternativa b
55. 1.023
21. x 3 3. a) 14 pontos
56. a) zero
22. 150 m b) 3.000 m
b) 1
23. x 3
4. alternativa a
57. 3
254 Respostas
Ceeteps-SP: Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Ufal: Universidade Federal de Alagoas
Cefet-PR: Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná UFC-CE: Universidade Federal do Ceará
Cefet-SP: Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo Ufes: Universidade Federal do Espírito Santo
Cesgranrio-RJ: Fundação Cesgranrio
UFG-GO: Universidade Federal de Goiás
Covest-PE: Comissão de Processos Seletivos e Treinamentos
UFJF-MG: Universidade Federal de Juiz de Fora
Enem: Exame Nacional do Ensino Médio
UFMA: Universidade Federal do Maranhão
Faap-SP: Fundação Armando Álvares Penteado
FEI-SP: Faculdade de Engenharia Industrial UFMG: Universidade Federal de Minas Gerais
FGV: Fundação Getulio Vargas UFMS: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
FUERN: Fundação Universidade do Estado do Rio Grande do UFMT: Universidade Federal de Mato Grosso
Norte Ufop-MG: Universidade Federal de Ouro Preto
Fuvest-SP: Fundação Universitária para o Vestibular
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
255
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Unicamp, 1986.
DAVIS, P. J. & HERSH, R. A experiência matemática. São Paulo: Francisco Alves, 1986.
ENCICLOPÉDIA ENCARTA 2000. Microsoft .
EVES, H. Introdução à História da Matemática. Campinas: Editora da Unicamp, 1997.
GAMOW, G. Um, dois, três… infinito. Rio de Janeiro: Zahar, 1962.
GRANDE ENCICLOPÉDIA LAROUSSE CULTURAL. São Paulo: Nova Cultural, 1995.
HOGBEN, L. Maravilhas da Matemática. Porto Alegre: Globo, 1952.
IEZZI, G. et al. Fundamentos da Matemática elementar. São Paulo: Atual, 1977, v. 2 e v. 4.
IFRAH, G. História universal dos algarismos. Trad. Alberto Muñoz e Ana Beatriz Katinsky. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1997.
JOHNSON, D. A. et al. Matemática sem problemas. São Paulo: José Olympio, 1972.
KAPLAN, W. & LEWIS, D. J. Cálculo e Álgebra linear. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos & Editora
da Universidade de Brasília, 1973, v. 3.
KARSON, P. A magia dos números. Porto Alegre: Globo, 1961.
KASNER, E. & NEWMAN, J. Matemática e imaginação. Rio de Janeiro: Zahar, 1968.
LEME, R. A. da S. Curso de Estatística. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1969.
LESH, R. & LANDAU, M. Aquisition of mathematics concepts and process. London: Academic Press, 1983.
MIORIN, M. Â. O ensino de Matemática: evolução e modernização. Faculdade de Educação da Unicamp,
1995. (Tese, Doutorado)
NOVA ENCICLOPÉDIA BARSA. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil, 2000.
PENROSE, R. A mente nova do rei. Rio de Janeiro: Campus, 1991.
PERUZZO, T. M. & CANTO, E. L. do. Química: na abordagem do cotidiano. São Paulo: Moderna, 1993.
RAMALHO JUNIOR, F. et al. Os fundamentos da Física. São Paulo: Moderna, 1993.
REVISTA DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA. São Paulo: Sociedade Brasileira de Matemática. Publicação
quadrimestral.
SCHOOL MATHEMATICS STUDY GROUP. Matemática: curso colegial. São Paulo: Edart, 1966.
SPIEGEL, M. R. Estatística. São Paulo: McGraw-Hill, 1961.
VERAS, L. L. Matemática aplicada à Economia. São Paulo: Atlas, 1995.
256
3/9/10 5:24:05 PM
sumário
2. A interdisciplinaridade e a Matemática___________________________ 6
3. Apresentação da obra_________________________________________ 7
4. Objetivos da obra_____________________________________________ 7
3/9/10 5:24:05 PM
adquiridos no Ensino Fundamental e visar ao pleno exercício da cidadania,
1. A MATEMÁTICA NO ENSINO MÉDIO
à preparação para o trabalho e ao prosseguimento dos estudos.
Para iniciar a abordagem sobre a Matemática no Ensino Médio, Não são apenas as estatísticas que desafiam a imaginação de analistas e
tomamos por base a apresentação do livro Ensino médio: ciência, formuladores de políticas. Ao lado da refutação de mitos – como o que atri-
cultura e trabalho, em que o secretário de Educação Média e
bui o fracasso escolar às condições socioeconômicas dos estudantes e o do
Tecnológica, Antonio Ibañez Ruiz, descreve o início de seu trabalho
reconhecimento de uma complementaridade possível entre trabalho e escola
nessa secretaria e destaca os problemas que caracterizam o Ensino
–, torna-se necessário rever muitas das representações e estereótipos sobre
Médio.
o jovem brasileiro. Considerar de forma mais ampla todas as dimensões de
O ano de 2003 foi, para a política de Ensino Médio, um período de
sua vida é um passo importante, e o recurso à categoria jovem indica uma
construção. Por princípio, a equipe que assumiu a Secretaria de Educação
mudança de perspectiva. Em outras palavras, o papel social de estudante não
Média e Tecnológica (Semtec) não iniciou mudanças sem, antes, equacionar
é tomado de forma absoluta como se fora suficiente para a análise de con-
a problemática que constitui o Ensino Médio. Para isso, principiou uma
textos e a definição de políticas. Há uma mudança de perspectiva, mas essa
discussão com a sociedade, identificando os limites e as possibilidades de
requer a realização de novas pesquisas que focalizem também o universo
ação e, a partir de então, desenvolveu uma proposta política consistente
simbólico. É necessária, por exemplo, uma indagação sobre a consistência
com as orientações de governo, respeitando a autonomia dos sistemas
da representação prevalecente, que acentua a ausência de bandeiras e utopias
de ensino.
entre a juventude. Tal perspectiva acaba por contribuir para a construção
Os problemas que caracterizam o Ensino Médio foram assim definidos: de um novo mito: a visibilidade e o protagonismo dos jovens ocorreriam
a identidade dessa etapa de ensino, expressa pelos objetivos de formação dos apenas em situações especiais e de extrema individualização, seja nos casos
sujeitos individuais e coletivos que a vivenciam – os jovens; a política cur- de sucesso no mundo das artes, seja em ações de violência.
ricular, a ser definida em coerência com uma concepção de conhecimentos
É significativo o fato de muitas vezes os jovens serem simplesmente
associada às relações político-pedagógicas que se instituem no interior da
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Quando se desenvolve um processo mediador de avaliação, não há como
sobre as causas de determinado tipo de erro ter aparecido com mais
prever todos os passos e tempos desse processo, pois as condições e ritmos frequência. Dessa maneira, estimula-se o levantamento de dúvidas
diferenciados de aprendizagem irão lhe conferir uma dinâmica própria. comuns entre os alunos e seu esclarecimento, favorecendo a apren-
As novas concepções de aprendizagem propõem fundamentalmente dizagem daquele conteúdo. Outro recurso seria dividir a turma em
situações de busca contínua de novos conhecimentos, questionamento e grupos, entregando a cada um algumas situações-problema resol-
crítica sobre as ideias em discussão, complementação através da leitura de vidas de maneira errada. Caberia aos alunos identificar o que está
diferentes portadores de texto, mobilização dos conhecimentos em variadas errado e fazer a correção. Em seguida, os grupos exporiam a situação-
situações-problema, expressão diversificada do pensamento do aprendiz. problema que receberam e sua solução. Caberia aos demais grupos
Nesse sentido, a visão do educador / avaliador ultrapassa a concepção de verificar a correção da resolução e propor outra, justificando-a, caso
alguém que simplesmente “observa” se o aluno acompanhou o processo a apresentada não estivesse correta. Essas atividades, de simples apli-
e alcançou resultados esperados, na direção de um educador que propõe cação em sala de aula, podem proporcionar resultados significativos
ações diversificadas e investiga, confronta, exige novas e melhores soluções para o processo de aprendizagem dos estudantes.
a cada momento. Dentro do exercício da docência, espera-se ainda que o professor,
ao analisar a frequência com que determinados erros vêm ocorrendo
(em um grupo de alunos ou, até mesmo, em várias turmas), reflita
Assim, pode-se afirmar que a avaliação deve ser um processo,
sobre sua prática docente e pense como poderá retomar e condu-
não uma série de obstáculos a serem vencidos. As provas escritas,
zir o desenvolvimento do conteúdo em que os alunos apresentam
quando atendem aos objetivos dos conteúdos, são meios adequados
dificuldades. É importante lembrar que o professor não está sozinho
para examinar o domínio dos procedimentos, a interpretação de
no processo de ensino-aprendizagem, e que há outros profissionais
texto, a compreensão conceitual e o entendimento de contextos.
na escola que poderão contribuir com um trabalho didático que
Mas mesmo esse tipo de avaliação, muito comum no cotidiano
auxilie os alunos e/ou as turmas a superar suas dúvidas, colaborando
escolar, pode ser utilizado como um momento de aprendizagem,
com visões e ideias diferentes, ou mesmo com uma proposta de
pois permite a percepção dos avanços e dificuldades dos alunos em
trabalho em conjunto.
relação ao conteúdo avaliado. Com esse propósito, também pode
ser bastante interessante promover a aplicação de provas elaboradas
pelos próprios alunos, em duplas ou em grupos. A correção dessas Autoavaliação
provas seria feita pelos próprios alunos, que trocariam de prova com Além do processo de avaliação promovido pelo professor, é de
o colega, sob a supervisão do professor. O fato de serem requisitados fundamental importância que o aluno realize, pelo menos, uma
a “trocar de lugar” com o professor pode proporcionar momentos autoavaliação bimestral. O objetivo desse instrumento de avaliação
produtivos de reflexão sobre o que eles esperam do curso de Ma- é verificar a visão que o aluno tem de si mesmo, como pensa seu
temática no Ensino Médio e como “se veem” como produtores de processo de aprendizagem e se consegue estabelecer estratégias para
conhecimento. avançar nos conteúdos. Deve-se ressaltar que cada aluno poderá
Outro ponto importante a ser discutido quando tratamos de obter ajuda, com o auxílio do professor e dos colegas.
avaliação é abordar o erro e seu papel no processo de aprendiza- A seguir, sugerem-se alguns modelos de ficha de autoavaliação,
gem. Conforme Helena de Noronha Cury, em seu livro Análise de que podem ser adaptadas de acordo com seu interesse.
erros: o que podemos aprender com as respostas dos alunos (Belo a) Ficha para acompanhamento da resolução de situações-
Horizonte: Autêntica, 2007): -problema.
Essa ficha pode ser preenchida em sala de aula, após verifi-
Ao corrigir qualquer prova, teste ou trabalho de Matemática, muitas car se os alunos compreenderam seu objetivo e os critérios
vezes, o professor costuma apontar os erros cometidos pelos alunos passando estabelecidos. É importante pedir à turma sugestões sobre
pelos acertos como se estes fossem esperados. Mas quem garante que os como um aluno pode melhorar seu desempenho no item
acertos mostram o que o aluno sabe? E quem diz que os erros evidenciam avaliado.
Presto atenção nas aulas, mas não vejo necessidade de estudar em casa.
Comparo minhas resoluções às dos colegas e gosto de conversar sobre como eles
resolvem os exercícios.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
as primeiras máquinas de calcular e várias gerações de com- conhecimento matemático a outros conteúdos e outras
putadores. Aborda também o hardware, descrevendo a estru- ciências. A obra preocupa-se em explorar as dificulda-
tura associada ao funcionamento do computador, deten- des de aprendizagem que os alunos apresentam e o que
do-se em noções matemáticas, como o sistema binário e poderia ser feito para transformar em desafios instigantes
a álgebra de Boole. Explica o funcionamento do software, e agradáveis o que tem sido visto como barreiras penosas
apresentando diversas linguagens, como Fortran, COBOL, e desinteressantes.
Basic, e como são os softwares básicos, utilitários e aplicati- PARENTE, Eduardo; CARIBÉ, Roberto. Matemática comercial
vos, dedicando uma parte à internet. Trata ainda da progra- e financeira. São Paulo: FTD, 1992.
mação e de algoritmos e fluxogramas. Os autores salientam a importância prática da Matemática
CARVALHO, Maria Cecília Costa e Silva. Padrões numéricos e comercial e financeira na vida das pessoas e defendem que
sequências. São Paulo: Moderna, 1997. seu ensino não fique restrito às escolas técnicas e profissio-
nalizantes. O livro trata de números proporcionais, grande-
O livro valoriza a observação e a inferência sobre padrões,
zas proporcionais, sistema de capitalização simples e finan-
sejam aritméticos, algébricos, sejam geométricos. Apresenta
ciamentos. Cada capítulo apresenta a parte conceitual em
vasta gama de padrões presentes na natureza e nas cons-
pequenos textos, muitas vezes com situações do contexto
truções humanas. A exploração dos conteúdos matemáticos
social, seguidos de exercícios resolvidos e de exercícios pro-
associados é feita de modo adequado e consistente, como no
postos, com as respectivas respostas.
caso de sequências aritméticas finitas e infinitas, sequências
geométricas, números de Fibonacci. Aborda ainda conheci- Educação matemática
mentos históricos pertinentes e interessantes.
ARAÚJO, F. Ulisses. Temas transversais e a estratégia de proje-
CASTRUCCI, Benedito. Lições de Geometria plana. São Paulo: tos. São Paulo: Moderna, 2003.
Nobel, 1976. O livro trata da transversalidade e de sua relação com temá-
Livro didático sobre Geometria plana, usado no ensino supe- ticas que perpassam vários campos de conhecimento. Na
rior. Composto de quatro capítulos que abordam: o estudo escola, devem ser exploradas temáticas contextualizadas
da reta e os segmentos e postulados relacionados; retas, tri- de interesse da maioria dos alunos, vinculadas à busca de
ângulos, polígonos e equivalências; circunferência e seus ele- uma vida digna, abordando temas como saúde, ética, meio
mentos, posições relativas entre circunferências, entre retas e ambiente, entre outros. No último capítulo, o autor apresenta
circunferências, ângulos na circunferência e polígonos regu- um exemplo de um projeto desenvolvido em sala de aula de
lares; conceitos e resultados relativos a grandezas geométri- 4a série do Ensino Fundamental I (atual 5o ano), corporifi-
cas, segmentos proporcionais, polígonos semelhantes, áreas cando as ideias de transversalidades defendidas no livro.
poligonais. Inclui também relações métricas no triângulo,
CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos fundamentais da
na circunferência e nos polígonos regulares, comprimentos
Matemática. Lisboa: Sá da Costa, 1989.
e áreas no círculo. Traz também demonstrações.
No prefácio, o autor destaca dois aspectos usuais da aborda-
COURANT, Richard; ROBBINS, Herbert. O que é Matemática? gem da Matemática. Um é o dos livros didáticos, que enca-
Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000. deiam os assuntos, ignorando as contradições – no caso, a
O livro faz uma ampla abordagem do conhecimento mate- Matemática é considerada como uma ciência à parte, des-
mático, incluindo tópicos sobre números, álgebra, constru- ligada da realidade. O outro é o do desenvolvimento histó-
ções geométricas, transformações geométricas, geometria rico, cujos fundamentos mergulham em problemas e neces-
não euclidiana, topologia, cálculo. Os autores situam com sidades da vida real. Na obra, o autor opta pela segunda
clareza as origens das teorias, os problemas que visavam abordagem, vinculada a problemas, investigações, hipóteses,
10
11
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
petências utilizáveis; propor tarefas e situações que prepa- 1996.
rem e exercitem a transferência. Trata ainda da distância O autor trata da indisciplina sob o prisma da moralidade
cultural na relação com o saber. Discute o problema de e do sentimento de vergonha. Uma autoimagem positiva
transformar os programas, para diminuir a distância que os é uma tendência vital, sendo a vergonha sempre temida
separam das famílias populares, o que pode ser feito, por e motivadora de escolha de condutas. O autor discute a
exemplo, por situações de aprendizagem adequadas e per- relação entre vergonha, moral e conduta, uma abordagem
cursos individualizados, dependendo também da maneira relevante para os dias atuais, em que os limites entre público
como o professor encara e organiza o currículo e o traba- e privado se tornaram bastante tênues. Análises sobre nossa
lho escolar. sociedade apontam o declínio do homem público, a valori-
RIOS, Terezinha Azeredo. Compreender e ensinar: por uma zação individual da esfera íntima, interessando a cada um
docência da melhor qualidade. São Paulo: Cortez, 2001. mais seu grupo de amigos do que a sociedade, o que res-
tringe o espaço da moralidade. Existe sempre um vínculo
A autora destaca a prática educativa relacionando-a à
entre disciplina em sala de aula e moral. Ambas colocam
Filosofia — reflexão que busca compreender a realidade e a
em jogo a relação do indivíduo com um conjunto de
didática. Para a autora, a tarefa fundamental da educação,
normas. Vários atos de indisciplina centram-se no desrespeito
ao construir, reconstruir e socializar o conhecimento, é for-
– pelo colega, pelo professor, pela instituição e o espaço
mar cidadãos, pessoas que possam atuar criativamente no
escolar, fator que preocupa muito os educadores.
contexto social e exercer seus direitos com competência,
que pode ser definida como saber fazer bem o que é dese-
jável e necessário no espaço de cada profissão. A autora
História da Matemática
comenta as dimensões técnica, estética, ética e política da
competência. Por fim, associa cidadania à felicidade, usando BAUMGART, John K. Álgebra. São Paulo: Atual, 1992. (Tópicos
o termo “felicidadania”, afirmando que essa associação se de história da Matemática para uso em sala de aula. v. 4.)
dá à medida que o exercício da cidadania é possibilitador O livro divide a história da Álgebra em duas fases: Álgebra
da experiência da felicidade. antiga ou elementar, que é o estudo de equações e méto-
ROPÉ, F.; TANGUY, l. (Org.). Saberes e competências: o uso de tais dos de resolvê-las, e Álgebra moderna, também motivada
noções na escola e na empresa. Campinas: Papirus, 1997. por soluções de equações, mas que levou ao estudo das
As autoras partem das reformas escolares realizadas na estu- estruturas matemáticas, tais como grupos, anéis e corpos.
tura organizacional e no currículo, ocorridas na França por O livro inclui também pequenos textos detalhando resulta-
volta de 1980, motivadas pela evolução dos conhecimen- dos algébricos significativos na construção da história dessa
tos e de novas relações entre escola e sociedade. Com base ciência.
em alguns aspectos das escolas técnicas, deu-se relevância BOYER, Carl B. Cálculo. São Paulo: Atual, 1992. (Tópicos de his-
à pedagogia dos objetivos, que visa formar competências, tória da Matemática para uso em sala de aula. v. 6)
sendo destacado o papel da avaliação, no qual o instru- A coleção salienta que a Matemática sempre esteve entrela-
mento dos descritores visa definir resultados a serem atin- çada com a história da civilização, sendo uma das alavancas
gidos em cada série e ciclo do universo escolar, contendo principais das transformações humanas. A primeira parte do
uma visão democrática de igual chance para todos. No pri- texto apresenta uma visão ampla do desenvolvimento histó-
meiro texto, a autora pondera sobre os riscos de perda de rico do cálculo; a segunda é formada por episódios impor-
sentido inerentes a esses processos de racionalização. Outra tantes da história do cálculo.
autora explora a questão do ensino da língua materna, o BOYER, Carl B. História da Matemática. 2. ed. São Paulo:
francês, nessa trajetória escolar dos saberes à competência, Edgar Blücher, 1999.
12
planas e sólidas, de linhas retas e curvas. Em uma segunda Pesquisas Educacionais. Matrizes curriculares de referência do
etapa, chamada Geometria científica, inferiram-se certas pro- Saeb. 2. ed. Brasília: MEC/Inep, 1999.
priedades gerais. Já o desenvolvimento do cálculo deu ori-
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e
gem à Geometria diferencial, pois ele se presta ao estudo de
Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: Ensino Médio.
curvas e superfícies. As Geometrias não euclidianas surgiram
Brasília: MEC/Semtec, 2002.
da constatação de que o axioma das paralelas, de Euclides,
era independente dos demais. Entre os tópicos especiais que BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média
seguem essa visão histórica geral, encontramos problemas e Tecnológica. PCN + Ensino Médio: orientações educacio-
com régua e compasso, poliedros regulares, coordenadas nais complementares aos parâmetros curriculares nacionais.
polares. Ciência da Natureza, Matemática e suas tecnologias. Brasília:
MEC/Semtec, 2002.
GUNDLACH, Bernard H. Números e numerais. São Paulo:
Atual, 1992. (Tópicos de história da Matemática para uso Revistas
em sala de aula. v. 1.)
Gestos e figuras marcaram o registro inicial de quantidades, As revistas indicadas nessa seção propiciam a ampliação dos
que evoluiu com o uso de palavras faladas e, depois, com conhecimentos sobre conteúdos, estratégias e recursos didá-
os sistemas de numeração simbólicos. O autor destaca a ticos aplicáveis ao ensino de Matemática.
evolução do sistema de numeração entre as várias civiliza-
ções. Entre os tópicos especiais que sucedem essa visão his-
EDUCAÇÃO MATEMÁTICA EM REVISTA. São Paulo: Sociedade
tórica geral, encontramos detalhes sobre os vários sistemas
Brasileira de Educação Matemática (SBEM).
de numeração antigos, a infinitude de números primos, os
ternos pitagóricos, o último teorema de Fermat, números NOVA ESCOLA. São Paulo: Fundação Victor Civita.
algébricos e transcendentes. TEMAS E DEBATES. São Paulo: SBEM.
IFRAH, Georges. Os números: a história de uma grande inven- A Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM)
ção. São Paulo: Globo, 1989. tem como objetivos: buscar meios para desenvolver a for-
Muitas vezes, lemos que a numeração foi uma criação dos mação matemática, congregando profissionais e alunos
homens, ocorrendo em vários lugares e épocas, de modo envolvidos com a área de Educação Matemática ou com
descontínuo e hesitante, até que um sistema, passando áreas afins; promover o desenvolvimento desse ramo do
por transformações durante séculos, atingiu a perfeição e conhecimento científico, por meio do estímulo a atividades
sobrepôs-se aos outros, tornando-se universal. Essa história de pesquisa e de estudos acadêmicos; difundir informa-
é narrada com detalhes e de modo fascinante nesse livro. O ções e conhecimentos nas inúmeras vertentes da Educação
autor salienta se tratar de uma história anônima, feita pela Matemática.
e para a coletividade. Nem o inventor do zero ficou conhe- REVISTA DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA. São Paulo: Sociedade
cido. Segundo o autor, a história dos algarismos indica que Brasileira de Matemática (SBM).
a inteligência é universal e salienta seu papel no desenvol- A Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) tem o pro-
vimento mental, cultural e coletivo da humanidade. pósito de incentivar o desenvolvimento da pesquisa e do
KENNEDY, Edward. Trigonometria. São Paulo: Atual, 1992. ensino da Matemática no Brasil. Estimular o ensino de qua-
(Tópicos de história da Matemática para uso em sala de lidade em todos os níveis, através da produção e divulga-
aula. v. 5.) ção de textos matemáticos; promover reuniões científicas
Na primeira parte, o autor descreve um panorama da his- periódicas e incentivar o intercâmbio entre profissionais de
tória da trigonometria, cujos primórdios perdem-se na pré- Matemática.
13
14
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
A
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
FAUSTINO
Estágio abstrato
Retas reversas
Propõe-se como atividade o cálculo do volume de uma caixa r
em forma de paralelepípedo reto-retângulo de dimensões 10 m por
6 m por 5 m, considerando como unidade u de volume um cubo
de 1 m de aresta.
A resolução desse problema exige a abstração dos objetos con-
cretos disponíveis anteriormente. Para a maioria dos alunos surge
aí a necessidade de uma representação esquemática do objeto. É o
momento oportuno para falar da importância das representações.
s
Pode-se exemplificar mostrando representações esquemáticas
na Geometria e na Álgebra.
Os paralelepípedos auxiliares não devem ser apagados do dese-
• Na Geometria representamos o ponto, a reta e o plano, nho. Sua presença contribui para um estudo posterior.
respectivamente, por uma pequena marca feita com a ponta
A utilização do paralelepípedo na representação de retas e
do lápis; por um traço feito com o auxílio de uma régua; e
planos no espaço vai além da simples representação; ela auxilia no
por um paralelogramo.
entendimento de propriedades e na resolução de problemas que
envolvem retas e planos no espaço tridimensional.
Por exemplo, considere a figura a seguir representando uma reta
r perpendicular ao plano a em A; uma reta s contida em a e passando
FAUSTINO
15
x 1
t
FAUSTINO
B
1
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
A Completando um quadrado de lado medindo x 1 2, temos:
A B s
1
1
A reta t é perpendicular ao plano b (pois contém uma aresta x x2
do paralelepípedo perpendicular a b); logo, qualquer reta de b que
concorra com t é perpendicular a t. Como u y b e u concorre com x 1
t, concluímos que u é perpendicular a t. 1
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
(x 1 2)2 5 16, ou seja,
1) No projeto de uma estrada, um engenheiro prevê que uma
x 1 2 5 64, portanto,
curva terá o formato de um arco de circunferência AB, de raio
500 m. Com essa curva, a estrada muda de direção em 30°. x 5 2 ou x 5 26
a) Faça um desenho que esquematize essa situação. Embora apenas a raiz positiva possa ser considerada como a
b) Calcule o comprimento da curva. medida do lado do quadrado, o processo ofereceu também a raiz
No item a, espera-se que o aluno construa o esquema: negativa da equação. (Aqui cabe a famosa frase de D’Alembert:
“A álgebra é generosa; frequentemente ela dá mais do que se lhe
pediu.”).
30°
B Por outro lado, nem sempre uma equação do 2º- grau admite
A uma raiz positiva, portanto, não se pode interpretá-la como no caso
anterior. Por exemplo, na equação x2 1 6x 1 8 5 0 não podemos
interpretar a expressão x2 1 6x como uma soma de áreas, pois temos
500 m
uma soma negativa: x2 1 6x 5 28; por isso recorremos ao registro
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
O x2 1 6x 1 9 5 28 1 9, ou seja,
A
2) O triângulo ABC a seguir é isós- (x 1 3)2 5 1, ou, ainda,
celes de base BC e M é ponto x 1 3 5 61, portanto,
35°
médio da base. Determine a x 5 22 ou x 5 24
medida x, descrevendo o seu
raciocínio. x Atividade IV: Ao estudar um objeto em um determinado registro
B C (numérico, algébrico ou geométrico), apresentar diferentes pontos
M
de vista.
Espera-se que o aluno redija um texto como: Por exemplo, a inequação x2 2 5x 1 6 . 0 pode ser resolvida,
A mediana AM coincide com a bissetriz interna relativaao vértice no conjunto dos reais, dos dois modos a seguir.
A e coincide
com a altura relativa a esse vértice; logo, m(BAM) 5 35° 1o modo: Fatorando o polinômio x2 2 5x 1 6 e resolvendo a
e m(AMB) 5 90°. Assim, temos: inequação-produto (x 2 2)(x 2 3) . 0:
tação de um objeto.
g � � �
Vejamos um exemplo da aplicação de mais de um registro para
o entendimento de um objeto. f�g � � �
Para resolver a equação do 2º- grau x2 1 4x 2 12 5 0, que
2 3 x
é equivalente a x2 1 4x 5 12, podemos considerar a expressão
x2 1 4x como a soma da área de um quadrado de lado medindo x
com as áreas de quatro retângulos de dimensões x e 1: Logo: S 5 {x Ñ R [ x , 2 ou x . 3}
16
+ +
2 – 3 x
Logo: S 5 {x Ñ R [ x , 2 ou x . 3}
FAUSTINO
façam suas próprias descobertas.
Veja o exemplo.
Escrevendo na lousa a expressão 2x2 1 6x, o professor propõe um
jogo: cada um de nós vai atribuir um valor a x. O vencedor será aquele
que conseguir o maior valor numérico para essa expressão.
Espera-se que algum aluno perceba que basta atribuir a x a abscissa
do vértice da parábola. Se nenhum aluno perceber, então o professor
atribui o valor e vence o jogo. Provavelmente algum aluno vai tentar resolver esse problema
desenhando 31 dominós sobre a figura e, constatando a impos-
A seguir, o professor desafia a classe, dizendo que vai dar uma
sibilidade, vai afirmar que 31 dominós não cobrem essa parte do
nova chance. Escreve no quadro a expressão 2x2 1 8x e recomeça
tabuleiro. Nesse momento, o professor pergunta ao aluno: você
o jogo, só que dessa vez desenha o gráfico e, a cada valor atribuído
tentou todas as disposições possíveis? Não é porque a disposição
a x pelos alunos, marca a abscissa x sugerida e a ordenada corres-
escolhida não cobriu a figura que se pode garantir que não exista
pondente y 5 2x2 1 8x, por exemplo (2, 12).
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
17
PAULO MANZI/CID
Veja essa resolução no item 5 do capítulo 6, no volume 1. modo que o ponto C
coincinda com o ponto M
Em seguida, o professor apresenta o algoritmo (quadro de sinais)
A, observando-se que o
para a resolução desse tipo de inequação.
segmento MC coincide
Atividade VIII: Estimular o uso da intuição e ao mesmo tempo com o segmento MA; D Figura 3
questioná-la. com o que se conclui
Grande parte das descobertas matemáticas necessitou de uma que M é ponto médio da
boa dose de intuição, porém a intuição deve vir acompanhada de diagonal AC (figura 3).
uma argumentação lógica que a sustente. Pierre de Fermat, mate-
Constata-se, então, que o ponto comum às diagonais de
mático dotado de uma intuição invejável, tropeçou ao confiar apenas
um paralelogramo é ponto médio de cada diagonal.
na intuição e conjecturar, por volta de 1630, que todo número da
n
forma 22 1 1 é primo para qualquer número natural n. Um século • Propriedades das diagonais A
mais tarde, o matemático Leonhard Euler provou que para n 5 5 de um losango
esse número é composto, ou seja, não é primo.
É importante apresentar alguns exercícios que contrariem a I. Recorta-se um losango
intuição. Por exemplo: qualquer ABCD em uma
Uma fita de 1 m de comprimento é cortada em três pedaços folha de papel translú-
iguais. cido e desenham-se as
diagonais AC e DB, cujo D B
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M
a) Dê o número na forma decimal que representa a medida,
ponto comum é M (figu-
em metro, de cada pedaço.
ra 1).
b) Qual é a soma desses números que representam as medidas,
em metro, dos três pedaços?
Figura 1
O item b contraria a intuição e, por isso, merece uma argumen-
tação capaz de convencer o aluno de que 0,9999... é igual a 1. Um C
1 A
argumento possível é: cada pedaço representa da fita; logo, a
3
1 1 1 II. Dobra-se o losango de
soma dos três pedaços é: 1 1 51
3 3 3 modo que o ponto D
18
19
1. A Matemática é concebida entre Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
quatro paredes? • representar um conjunto na forma tabular (tabela), ou por diagramas, ou por meio
2. C onceitos primitivos de uma propriedade que determine os seus elementos;
3. R epresentação de um conjunto • classificar um conjunto como unitário ou vazio, bem como finito ou infinito;
4. C onjunto unitário e conjunto
• relacionar elemento e conjunto, e relacionar subconjunto e conjunto;
vazio
5. C onjunto finito e conjunto • reconhecer conjuntos iguais;
infinito • identificar conjunto universo;
6. S ubconjunto
• operar com conjuntos (união, intersecção, diferença e complementar);
7. Igualdade de conjuntos
8. Conjunto universo • aplicar os conceitos da teoria dos conjuntos na resolução de problemas sobre
9. Operações entre conjuntos quantidade de elementos de conjuntos finitos;
10. Conjunto diferença • classificar um número como natural, inteiro, racional, irracional ou real;
11. Conjunto complementar • relacionar os conjuntos numéricos por meio da relação de inclusão;
12. P roblemas sobre quantidades de
• representar genericamente um número par e um número ímpar;
elementos de conjuntos finitos
13. Conjuntos numéricos • representar genericamente dois números inteiros consecutivos;
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14. O eixo real • demonstrar teoremas simples envolvendo números pares, ímpares ou consecutivos;
• obter a geratriz de uma dízima periódica;
• demonstrar teoremas simples envolvendo números racionais ou irracionais;
• representar no eixo real todos os tipos de intervalos;
• justificar a necessidade da representação “bolinha vazia” no extremo aberto de um
intervalo real;
• operar com intervalos (união e intersecção);
• representar gráfica e algebricamente os intervalos reais.
1. E quações polinomiais do 1º- grau Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. Inequações polinomiais do • resolver equações e inequações polinomiais do 1º- grau;
1º- grau • resolver, pelos métodos da substituição e da adição, sistemas de equações
3. S istemas de equações polinomiais do 1º- grau com duas equações e duas incógnitas;
polinomiais do 1º- grau
• equacionar problemas do 1º- grau com duas incógnitas;
4. E quações polinomiais do 2º- grau
5. M atemática financeira • resolver equações do 2º- grau;
• analisar uma equação do 2º- grau;
• resolver equações do 2º- grau de raízes racionais, através das relações de soma e
produto das raízes;
• fatorar um trinômio do 2º- grau;
• representar uma taxa percentual sob a forma decimal ou fracionária;
• resolver problemas que relacionem percentual/parte/todo;
• resolver problemas que envolvem juro simples, taxa de juro, unidades de tempo,
prazo e montante;
• resolver problemas envolvendo juro composto.
20
1. Função real de variável real Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
2. Zero (ou raiz) de uma função • determinar o domínio de uma função quando esta é apresentada simplesmente
3. Variação de uma função pela lei y = f (x);
4. Funções inversas • determinar os zeros de uma função;
• determinar os intervalos em que uma função é crescente, decrescente ou
constante;
• definir e exemplificar a inversão de funções;
• obter a inversa de uma função, com base na lei de associação.
21
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Capítulo 7 – Função polinomial do 2º- grau ou função quadrática
Conteúdo Objetivos
1. D
istância entre dois pontos do Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
eixo real • calcular a distância entre dois pontos do eixo real, conhecendo suas abscissas;
2. M
ódulo, equações e inequações • definir módulo de um número real;
modulares
• calcular o módulo de um número real;
3. Função modular
• aplicar as propriedades de módulo na resolução de equações e inequações
modulares;
• conceituar função modular e determinar seu domínio e conjunto imagem;
• construir gráficos de funções modulares.
22
1. O
s fundamentos da teoria dos Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para:
logaritmos • calcular logaritmos através da definição;
2. O conceito de logaritmo • calcular logaritmos aplicando propriedades;
3. Função logarítmica
• aplicar o conceito de logaritmo na resolução de problemas;
4. Equações logarítmicas
5. Inequações logarítmicas • construir o gráfico de uma função logarítmica e classificá-la como crescente ou
decrescente;
• determinar a inversa da função logarítmica;
• determinar o domínio de uma função logarítmica;
• aplicar as propriedades de logaritmos na resolução de equações e inequações loga-
rítmicas;
• resolver problemas usando equações e inequações logarítmicas.
Capítulo 11 – Sequências
Conteúdo Objetivos
23
Capítulo 1
Conjuntos
NEIDE TOYOTA
I. Discutir com os alunos o texto da p. 7 do livro do aluno,
concluindo que, além da definição de infinito e de muitas
N
outras contribuições, a teoria dos conjuntos uniformizou
Z
a linguagem em todos os ramos da Matemática. Em Geo-
metria, por exemplo, dizemos que um ponto pertence a Q Q�
uma reta, que uma reta está contida em um plano, que a
intersecção de dois planos secantes é uma reta. Explicar a
necessidade dos conceitos primitivos. Um recurso que pode ajudar é pedir que esses alunos colo-
II. O exercício 13, da página 16 do livro do aluno, poderá quem os seguintes números nos lugares adequados: 0; 4;
ser desenvolvido em uma atividade interdisciplinar com 3
Geografia. O exercício traz a questão da regionalização 23; ; 23,22222...; √ 5
8
do espaço mundial, que, durante o período da Guerra
IV. Uma dúvida muito comum diz respeito à igualdade
Fria, dividia o mundo em “três mundos”: primeiro mundo
0,999999... 5 1. Pode-se questionar:
(países capitalistas desenvolvidos), segundo mundo (países
socialistas) e terceiro mundo (países subdesenvolvidos). Esse • Se 0,999999... fosse menor que 1, então existiriam infi-
exercício poderá ser aprofundado, já que essa divisão era nitos números reais entre 0,999999... e 1. Determinem
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
feita no período da Guerra Fria, sendo abandonada após o um número real entre 0,999999... e 1.
fim da União Soviética e a queda do Muro de Berlim. Outras Resposta: Não existe.
regionalizações já foram adotadas, de acordo com critérios • Considerem uma fita de 1 m de comprimento. Cortando
geopolíticos e econômicos. Por exemplo: essa fita em três partes de mesmo comprimento, qual é o
• Países desenvolvidos e países subdesenvolvidos: divisão número na forma decimal que representa a medida, em
feita com base em critérios econômicos e também no metro, de cada pedaço?
grau de influência das nações no sistema econômico Resposta: 0,333333...
mundial. Existe ainda uma variação no subdesenvolvi- • Qual é a soma dos três números na forma decimal que
mento, surgindo assim a seguinte regionalização: países representam as medidas desses pedaços?
subdesenvolvidos industrializados ou em desenvolvimento. Resposta: 0,999999...
• Países do Norte e países do Sul: os países desenvolvidos Portanto: 0,999999 5 1
são os “países do Norte” e os países subdesenvolvidos,
os “países do Sul”. Essa divisão não considera a linha do V. Vale a pena enfatizar o método para obter uma aproximação
Equador como marco divisório, mas as condições socio- de √ 2 , apresentado na p. 29 do livro do aluno.
econômicas dos países. Pode-se propor como exercício o cálculo, por tentativa
• Regionalização de acordo com o IDH: o Índice de De- e erro, da melhor aproximação por falta, com uma casa
senvolvimento Humano varia de zero a um. Quanto decimal, dos números: √ 3 , √ 5 , √ 6 , e √ 10 .
mais próximo de um for o índice de desenvolvimento Resolução: Temos (1,7)2 5 2,89 e (1,8)2 5 3,24;
humano, maior o desenvolvimento humano do país. É logo, a melhor aproximação para √ 3 é 1,7.
uma avaliação relativa, pois não leva em conta um fator
Analogamente, temos √ 5 ≈ 2,2; √ 6 ≈ 2,4 e √ 10 ≈ 3,1.
muito importante: a distribuição da renda.
Conjuntos numéricos:
Para auxiliá-lo no trabalho deste capítulo, sugere-se a leitura
dos seguintes textos:
I. A introdução aos conjuntos numéricos pode ser feita discu-
tindo-se a ideia de número e as necessidades de ampliação
dos conjuntos numéricos. Texto 1 Conjuntos
II. Apresentar uma particularidade capaz de determinar a Recomendações gerais
classificação de um número. Não é necessária uma definição A adoção da linguagem e da notação de conjuntos em
formal. Por exemplo: Matemática só se tornou uma prática universal a partir
• número natural é aquele que resulta de contagem de da terceira ou quarta década do século XX. Esse uso,
unidades; responsável pelos elevados graus de precisão, generali-
• número inteiro é qualquer número natural ou o oposto dade e clareza nos enunciados, raciocínios e definições,
desse número; provocou uma grande revolução nos métodos, no alcan-
• número racional é todo aquele que pode ser represen- ce e na profundidade dos resultados matemáticos. No
tado sob a forma decimal finita ou infinita periódica, final do século XIX, muitos matemáticos ilustres viam
isto é, como quociente de dois números inteiros, como com séria desconfiança as novas ideias lançadas nos
divisor não nulo; trabalhos pioneiros de G. Cantor. Mas, lenta e segura-
• número irracional é todo aquele que pode ser represen- mente, esse ponto de vista se impôs e, no dizer de D.
tado sob a forma decimal infinita não periódica; Hilbert, com sua extraordinária autoridade, “ninguém
• número real é todo aquele que pode ser representado nos expulsará desse paraíso que Cantor nos doou”.
sob a forma decimal, finita ou infinita. Portanto, se queremos iniciar os jovens em Matemática,
24
NEIDE TOYOTA
conceitos é uma ajuda indispensável para a clareza das
ideias. Mas, na sala de aula, há alguns cuidados a tomar. 3• •i
O principal deles refere-se ao comedimento, ao equilíbrio,
4• •o
à moderação. Isso consiste em evitar o pedantismo e
os exageros que conduziram ao descrédito da onda de 5• •u
“Matemática Moderna”. Não convém insistir em questões A B
do tipo {Ö} i {{Ö}} [...].
Procure, sempre que possível, ilustrar seus conceitos com b) Suponha que cada carteira da sala de aula esteja ocupada
exemplos de conjuntos dentro da Matemática. Além de por um único aluno e que não haja aluno sem carteira.
contribuir para implantar a linguagem de conjuntos, esse A correspondência que associa cada aluno à sua carteira é
procedimento pode também ajudar a relembrar, ou até biunívoca, pois a cada aluno correponde uma só carteira
mesmo aprender, fatos interessantes sobre Geometria, e a cada carteira corresponde um só aluno.
Aritmética etc.
c) A figura 1 a seguir mostra os segmentos de reta AB e CD,
Seja cuidadoso, a fim de evitar cometer erros. A autocrítica
sendo a reta AC paralela à reta BD. Considere todas as
é o maior aliado do bom professor. Em cada aula, trate
retas paralelas a AC que interceptam AB e CD; algumas
a si mesmo como um aluno cujo trabalho está sendo
dessas retas são mostradas na figura 2.
examinado. Pense antes no que vai dizer mas critique-
-se também depois: será que falei bobagem? Se achar A C
que falou, não hesite em corrigir-se em público. Longe
de desprestigiar, esse hábito fortalecerá a confiança dos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
A C
Texto 2 Conjunto finito e
conjunto infinito
E F
• •
O conjunto dos números naturais
Dizemos que um número resulta de uma contagem quando
ele representa uma quantidade qualquer de unidades, inclu-
sive nenhuma unidade. De acordo com essa conceituação, B D
até quanto é possível contar? Figura 2
Não existe limite para a contagem, pois, para qualquer
número x atingido na contagem, existirão números A correspondência que associa um ponto qualquer de AB
maiores que x que ainda poderão ser contados. Por isso, a um ponto de CD, tal que esses dois pontos pertençam
dizemos que os números que resultam de contagens são a uma mesma paralela a AC, é biunívoca, pois a cada
infinitos e formam um conjunto infinito, chamado de ponto de AB corresponde um único ponto de CD e a
conjunto dos números naturais, que representaremos cada ponto de CD corresponde um único ponto de AB.
por N, isto é:
Conjunto finito
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, ...}
Quantos elementos tem o conjunto das vogais do alfabeto
Pela ideia de número natural, podemos definir conjunto fi- da língua portuguesa?
nito e conjunto infinito para elementos de outras naturezas. Para contar as vogais, observamos a correspondência biuní-
Para isso, necessitamos do conceito de correspondência voca entre os conjuntos {a, e, i, o, u} e {1 ,2, 3, 4, 5}:
biunívoca:
a e i o u
Uma correspondência estabelecida entre dois conjun- 1 2 3 4 5
tos não vazios, A e B, é biunívoca se, e somente se, a
cada elemento de A corresponde um único elemento O maior número atingido na contagem foi 5; logo, o
em B e a cada elemento de B corresponde um único conjunto das vogais tem cinco elementos. Como existe o
elemento em A. maior número que se pode atingir na contagem das vogais,
dizemos que o conjunto das vogais é finito.
Essa ideia pode ser formalizada da seguinte maneira:
Exemplos
a) A correspondência estabelecida pelas setas entre os Um conjunto A é finito se, e somente se, for vazio
conjuntos A e B, a seguir, é biunívoca, pois a cada ele- ou existir uma correspondência biunívoca entre A
mento de A corresponde um único elemento em B, e e um subconjunto dos números naturais na forma
a cada elemento de B corresponde um único elemento B = {1, 2, 3, ..., n}.
em A.
25
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
II. Pedir aos alunos outros exemplos do cotidiano que exijam
Um conjunto não vazio A é infinito se, e somente
a resolução de uma inequação.
se, não é possível estabelecer uma correspondência
biunívoca entre A e um subconjunto dos números sistemas de equações polinomiais do
naturais na forma B = {1, 2, 3, ..., n}. 1º- grau
Pode-se conceituar sistema de equações polinomiais a partir
Exemplos
dos exemplos:
a) O conjunto P dos números naturais pares é infinito, pois
• Um retângulo com perímetro de 28 cm tem na base 2 cm a
não é possível estabelecer uma correspondência biuní-
mais do que na altura. Qual é a medida da base e a da altura
voca entre P e um subconjunto dos números naturais na
desse retângulo?
forma B = {1, 2, 3, ..., n}. Representamos o conjunto P
• Em um treino para uma corrida de Fórmula 1, um piloto deu
por: P = {0, 2, 4, 6, ...}
duas voltas em um circuito: a primeira volta em 5,04 minutos
b) O conjunto F das frações de numerador 1 e denomi-
e a segunda em 4,5 minutos. Na segunda volta, sua velocidade
nador natural não nulo é infinito, pois não é possível
média aumentou 30 km/h em relação à primeira volta. Qual
estabelecer uma correspondência biunívoca entre F
a extensão desse circuito, em quilômetro?
e um subconjunto dos números naturais na forma B
Resolução: Sabendo que 30 km/h equivalem a 0,5 km/min, e
= {1, 2, 3, ..., n}. Representamos o conjunto F por:
indicando por d a extensão do circuito e por v a velocidade
F= 11 , 12 , 13 , 14 , ... média na primeira volta, temos:
Propriedade
5,04v 5 d
4,5(v 1 0,5) 5 d
Resolvendo o sistema, obtém-se d igual a 21; logo, o circuito
Se A está contido em B (A y B) e A é um conjunto tem 21 km de extensão.
infinito, então B é um conjunto infinito.
Equações polinomiais do 2º- grau
Exemplo Apresentar outros problemas, além da situação da p. 46 do livro
O conjunto Z = {..., 24, 23, 22, 21, 0, 1, 2, 3, 4, ...} é do aluno, cuja solução exija a resolução de uma equação do
chamado de conjunto dos número inteiros. Ele é formado 2º- grau, como, por exemplo: uma classe de 30 alunos decidiu
por todos os números naturais e por todos os números comprar uniformes para a equipe de basquetebol que represen-
inteiros negativos. Como N y Z e N é infinito, temos, pela tará a classe no campeonato interno do colégio. O custo dos
propriedade anterior, que Z é infinito. uniformes, que foi de R$ 480,00, seria dividido em partes iguais
entre os 30 alunos da classe. Porém, alguns alunos não puderam
pagar e, por isso, a quantia que corresponderia a esses alunos
foi dividida em partes iguais entre os demais. Sabendo que cada
aluno pagante contribuiu com R$ 0,80 por aluno não pagante,
Capítulo 2
calcule o número de alunos que não puderam pagar.
Equações polinomiais do 1º- grau Resolução: Indicando por x o número de alunos não pagantes,
o número de alunos pagantes será 30 2 x. Como cada aluno
I. Iniciar o assunto a partir do problema proposto na p. 41 do
pagante desembolsou 16 1 0,80x, temos:
livro do aluno. Perguntar aos alunos se é possível descobrir
o valor da entrada. Espera-se que algum aluno multiplique o (30 2 x)(16 1 0,80x) 5 480 V 0,80x2 2 8x 5 0
número de prestações pelo valor de cada prestação e subtraia s x 5 10 ou x 5 0 (não convém)
do preço total do refrigerador o valor total das parcelas. Logo, 10 alunos não puderam pagar.
26
ser comprados?
Esse tema já havia sido estudado, antes de Duval, em relação
Resolução: Sendo x a quantidade de metro quadrado de a toda forma de representação, não necessariamente ligada
lajotas que deve ser comprada, temos: à Matemática, pelo linguista estruturalista francês Émile
x 2 0,1x 5 36 V x 5 40 Benveniste, para quem:
Logo, devem ser comprados 40 m2 de lajotas.
A pluralidade dos sistemas semióticos permite uma di-
Um erro comum na resolução desse problema é calcular a quan-
versificação de representações de um mesmo objeto, que
tidade de metro quadrado de lajotas por: 36 1 0,1 8 36
aumenta as capacidades cognitivas dos sujeitos e, conse-
II. Na página 55 do livro do aluno, o exercício complementar 6 quentemente, suas representações mentais.
aborda o tema de combate à pobreza. É adequado explicar (Émile Benveniste)
para os alunos que a África é um continente que sofre até
Na Matemática, um exemplo notável desse fato é a Geo-
hoje os efeitos do Neocolonialismo posto em prática pelas
metria analítica, que permitiu, através da mudança de
potências europeias, envolvendo também interesses norte-
registro (de figuras geométricas para equações), a solução
-americanos, que perdurou das últimas décadas do século
de questões em aberto há milênios sobre a Geometria
XIX até grande parte do século XX. Nesse processo, nações
clássica, como é o caso da definição da reta tangente a
foram submetidas a governos coloniais que substituíram os
uma curva.
governos locais, Estados foram criados com a alteração de
fronteiras de acordo com os interesses europeus, relações Por tudo isso, ao ensinar Matemática, é recomendável
de trabalho de semiescravidão foram instituídas, aldeias insistir na diversificação de representações de um mesmo
inteiras foram massacradas ou deslocadas para regiões objeto.
estranhas, etnias milenarmente inimigas foram reunidas na A seguir, sugerimos uma mudança de registro na resolução
mesma região. Muitos dos conflitos vivenciados até hoje no de uma equação do 2o grau.
continente africano resultam de situações originadas durante Considere a figura (I), formada por um quadrado de lado
esse período. Além disso, a herança política dos governos medindo x e por quatro retângulos de lados medindo x
coloniais resultou muitas vezes em governos ditatoriais e e 1.
corrupção. Mas a África não se resume simplesmente a
problemas e pobreza, é um continente riquíssimo cultu- 1
x 1
ralmente, com uma história, ainda pouco conhecida, de
NEIDE TOYOTA
27
x 1 2a 5 b 24a4ac
b 2
(x 1 2)2 5 25
Portanto:
Assim, temos:
b2 2 4ac
b
x1255 ou x 1 2 5 25 x1 56
2a 4a2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
x5522 x 5 25 2 2
ou, ainda:
x53 x 5 27
b 6 b2 2 4ac
Como x representa a medida do lado de um quadrado, x1 5
2a 2a
seu valor não pode ser negativo. Portanto, a resposta que
nos interessa é x = 3. e, finalmente:
A técnica de completar o quadrado utilizada nesse exem- 2b 6 b2 2 4ac
plo é estendida para todas as equações que podem ser x=
2a
representadas sob a forma:
ax2 1 bx 1 c 5 0,
sendo a, b e c números reais e a i 0. Esse tipo de equação Capítulo 3
é chamado de equação do 2o grau.
Embora nem sempre exista uma representação geométrica Ângulos em um triângulo
para uma equação do 2o grau, pois as duas raízes podem I. Antes de demonstrar que a soma das medidas dos ângulos
ser negativas, a técnica de completar o quadrado pode ser internos de um triângulo é 180°, pode-se realizar a seguinte
usada de uma maneira puramente algébrica. experiência em grupos.
Exemplo • Pede-se aos alunos que recortem um triângulo qualquer
Para resolver a equação do 2o grau x2 1 4x 1 3 = 0 usando em uma folha de papel, desenhando, nesse triângulo,
a técnica de completar o quadrado, inicialmente isolamos arcos de mesmo raio centrados nos vértices. A seguir,
os termos em x. Veja: recortar os “bicos” do triângulo e colocá-los lado a lado,
mostrando que os três arcos formam meia circunferência
x2 1 4x 5 23 e, portanto, 180°.
A seguir, adicionamos 4 aos dois membros da igualdade
para completar um quadrado perfeito no primeiro
membro: b
b
a c a c
x 1 4x 1 4 5 23 1 4
2
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
28
n
a
V x5y
a 1 b 1 x 5 180° amplamente noticiado em jornais com circulação na região
a 1 b 1 y 5 180° metropolitana do Rio de Janeiro.
Trata-se de uma polêmica sobre a remuneração de artistas
b) Se o lado AB cabe duas vezes no lado DE, quantas vezes o que participaram dos festejos de Ano-Novo no Rio de Janei-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
lado AC cabe no lado DF? ro, em 31 de dezembro de 1995. Um dos artistas reclamou
Resposta: duas vezes do seu cachê da ordem de 36.000 dólares, porque este era
cerca de três vezes menor que os de outros artistas.
c) E quantas vezes o lado BC cabe no lado EF? Ao relembrar esses fatos, a primeira pergunta que nos
Resposta: duas vezes ocorre é: “Eles têm alguma coisa a ver com a Matemática?”.
Justificativa Os alunos de Bontempo sabem que a resposta é afirmativa.
AD Afinal, eles estão acostumados com as discussões sobre os
mais diversos temas, que ao fim levam a alguma noção
matemática.
Para fazer isso, Bontempo levou para a sala de aula alguns
C recortes de jornal que falavam sobre a polêmica dos ca-
FAUSTINO
29
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
de TV a cabo valeu-se de recurso similar na propaganda
Capítulos 4 e 5
de seus serviços. Desse modo, os anunciantes passavam a
impressão de que os produtos anunciados eram muito ba-
sistemas de coordenadas
ratos, o que sem dúvida constituía-se em um forte estímulo
para o seu consumo. Nem sempre a posição de um ponto é determinada apenas por
um número, às vezes é necessária mais de uma informação. Por
Em um primeiro momento, pode parecer que, para con-
exemplo, a localização de uma cadeira em um teatro é deter-
ceber uma propaganda nesse estilo, basta saber dividir. Se
minada por uma letra e um número (fila G, cadeira 12). Pedir
fosse assim, a mídia certamente estaria repleta desse tipo
outros exemplos aos alunos e, depois, mostrar como localizar
de publicidade, e agora talvez estivéssemos falando da
um ponto no plano através do sistema ortogonal de coordena-
saturação deste recurso. Como, pelo contrário, trata-se de
das cartesianas.
um recurso interessante e pouco frequente, somos levados
a pensar no assunto e tentar descobrir o que está por trás o conceito de função
de sua concepção.
Antes da formalização do conceito de função, é importante
Para isso, vale lembrar do episódio dos cachês abordado
que o aluno observe algumas situações envolvendo funções no
anteriomente, no qual o reclamante dividiu outros cachês
cotidiano. Após o exemplo introdutório apresentado na p. 83
para compará-lo com o seu e evidenciar que este fora
do livro do aluno, podem-se citar outros exemplos:
pequeno. O publicitário dividiu o valor da prestação para,
• o comprimento de um fio de cabelo em função do tempo;
igualmente, mostrar que esta era pequena. Embora as
situações sejam completamente diferentes, a noção mate- • o consumo de combustível de um automóvel em função da
mática usada em ambas é a mesma. Isto é, tal como nos distância percorrida;
cachês, a noção que está por trás do recurso publicitário é • o faturamento de uma empresa em função do número de
a proporcionalidade. unidades vendidas.
Curiosamente, essa noção foi usada com propósitos in- Pedir outros exemplos aos alunos.
teiramente diferentes em cada situação. O artista, para
convencer as pessoas de que fora mal pago, deixou de lado
Análise gráfica
o valor absoluto de sua remuneração (que era grande) e Um modo sugestivo de apresentar esse assunto é desenhar na
a comparou com outras remunerações, obtendo um valor lousa os gráficos de duas correspondências:
proporcional pequeno. Já nas mensagens publicitárias,
aconteceu diferente. O valor proporcional do preço conti- f : [3, 7] " R g : [3, 7] " R
nuava o mesmo, tanto no cálculo mensal como no cálculo y y
diário. Entretanto, o valor absoluto do custo diário é muito
menor que o do custo mensal. Assim, para convencer as
9
pessoas de que o produto era barato, quem concebeu a
propaganda usou a noção de proporcionalidade para deter-
7
minar o custo diário. A seguir, o caráter proporcional deste
custo deixou de ser enfatizado e o anúncio concentrou-se
5 5
no seu pequeno valor absoluto para convencer as pessoas
FAUSTINO
30
31
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ou reportagens sobre aspectos que estão na moda nesses recurso na aula de Matemática”. Lisboa, Educação e Matemática, n. 57,
momentos, o que nos permite introduzir na aula o mundo março/abril de 2000.
que nos rodeia. Os alunos veem, assim, que a Matemática
não é uma ciência isolada da realidade, mas sim que o mun-
do em que vivemos utiliza conceitos, linguagens, cálculos jogo resgate cartesiano
próprios da Matemática e que portanto, para poderem
Objetivo pedagógico: esse jogo é disputado entre dois
desenvolver-se adequadamente nesse mundo, têm que
adversários e visa a marcação de pontos no plano cartesiano
aprender a referida disciplina. Deste modo, relacionamos a
e o estudo das retas horizontal e vertical.
Matemática com a vida cotidiana dos nossos alunos.
Preparação do jogo: cada um dos adversários desenha em
7. Permitem um trabalho interdisciplinar
uma folha do caderno um sistema cartesiano xOy, adotando
Trabalhar com a atualidade que a imprensa acarreta consigo
o centímetro como unidade em cada eixo. A seguir, cada
permite-nos trabalhar conjuntamente com colegas de outras
um desenha em sua folha um quadrado de lado 7 cm, de
disciplinas. [...] para que os nossos alunos percam a ideia
modo que:
de que as disciplinas que estudam são compartimentos es-
• dois lados do quadrado sejam paralelos ao eixo Ox e,
tanques, que não se podem relacionar umas com as outras.
consequentemente, os outros dois sejam paralelos ao
8. Estão impregnados de Matemática eixo Oy;
Ainda que à primeira vista, inclusive para os nossos colegas, • a posição do quadrado seja a mesma nos dois planos
a Matemática não tenha relação com os meios de comuni- cartesianos, o que deve ser combinado previamente entre
cação, depois de trabalhar criticamente com este material, os adversários;
todos se espantam com a quantidade de informação que • os vértices do quadrado tenham como coordenadas
possuem os jornais: porcentagens, tabelas, gráficos, estu- números inteiros;
dos estatísticos, aspectos geométricos, escalas, câmbios de
• sejam representados sobre os lados do quadrado ou em
unidades etc. [...]
seu interior todos os 64 pontos cujas coordenadas são
9. Promovem a aprendizagem números inteiros.
A nossa experiência diz-nos que, após trabalharmos com Por exemplo, cada adversário desenha o seguinte
a imprensa na aula, aspectos que se trabalharam ali conti- quadrado:
nuam a influenciar os alunos quando saem da Escola. [...] y
Por exemplo, depois de trabalhar os movimentos no plano
com os logotipos das marcas publicitárias, os alunos encon- 9
tram regularidades em novos logotipos, estando, assim, a 8
fazer matemática sem que ninguém lhe tenha pedido.
7
Por tudo o que expusemos anteriormente, o trabalho com
6
os jornais na aula é, para nós, muito motivador. Vemos
NEIDE TOYOTA
32
Sozinho
Capítulo 6
Duplas
função polinomial do 1º- grau ou
função afim
Trios
Observar que, quando o gráfico da função polinomial do
1º- grau passa pela origem do sistema (função linear), os valores
Quartetos de y são diretamente proporcionais aos correspondentes valo-
ILUSTRAÇÕES: NEIDE TOYOTA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 x
f (x) 5 10 1 0,07x se x < 30
12,10 1 0,10x se x . 30
cujo gráfico é:
FAUSTINO
• Cada participante distribui as doze figuras em seu plano car-
10
tesiano, sem que o adversário veja a disposição escolhida.
• Alternadamente, cada participante faz uma tentativa de
resgate pronunciando em voz alta as coordenadas do
0 30 40 x (kWh)
ponto onde acha que há uma pessoa a ser resgatada,
representada por uma bolinha. Após esse pronuncia-
mento, o adversário avisa sobre o sucesso ou fracasso da
tentativa. Em caso de sucesso, esse adversário descreve inequações
o tipo de figura onde foi feito o resgate; por exemplo,
I. Antes de apresentar o texto do livro, discutir com os alunos
foi resgatado o “sozinho”, foi resgatada uma pessoa de
a questão: sendo a e b números reais:
uma dupla, foi resgatada uma pessoa de um trio etc.
a) sob que condições tem-se a 8 b . 0?
• O jogo é concluído quando todas as pessoas de um dos
Resposta: a . 0 e b . 0 ou a , 0 e b , 0
quadriculados forem resgatadas.
b) sob que condições tem-se a 8 b , 0?
• Os dois participantes têm direito ao mesmo número de
tentativas, por isso, não importa quem inicie o jogo. Se o Resposta: a . 0 e b , 0 ou a , 0 e b . 0
jogador A iniciar, a última tentativa será do jogador B. a
c) sob que condições tem-se . 0?
• O jogo pode ter um vencedor ou terminar em empate: b
Resposta: a . 0 e b . 0 ou a , 0 e b , 0
– haverá vencedor se, esgotadas todas as tentativas de
cada participante, apenas um tenha resgatado todas as a
d) sob que condições tem-se , 0?
pessoas (este será o vencedor); b
– haverá empate caso o jogador A, que iniciou o jogo, Resposta: a . 0 e b , 0 ou a , 0 e b . 0
resgate todas as pessoas e na última jogada a que tem II. Em seguida, discutir com os alunos a resolução da inequação:
direito o jogador B, este também conclua o resgate de (x 2 2)(2x 2 8) . 0, de acordo com a resposta obtida na
todas as pessoas. pergunta a.
33
x22.0
2x 2 8 . 0
ou
x22,0
2x 2 8 , 0
O aluno já trabalhou com inequações-produto e inequações-
-quociente envolvendo funções polinomiais do 1º- grau.
O objetivo, agora, é ampliar um pouco essa ideia.
de onde se obtém o conjunto solução:
Apresentar os gráficos das funções:
S 5 {x Ñ R [ x , 2 ou x . 4}. x2
f (x) 5 4 2 x e g(x) 5 21
Comentar que o estudo do sinal do produto das funções f(x) 9
5 x 2 2 e g(x) 5 2x 2 8 também pode ser feito a partir
dos gráficos dessas funções: y
y
f 4
g
FAUSTINO
2 4 x
FAUSTINO
–3 0 3 4 x
–1
x9 2 1
2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
negativos e, portanto, o produto f 8 g é negativo.
ou negativa?
• À direita de 4, as duas funções assumem valores positivos
• Se atribuirmos o valor 26 para x, essa expressão será positiva
e, portanto, o produto delas é positivo.
ou negativa?
Concluímos, assim, que f 8 g . 0 se, e somente se, x , 2 1
• Se atribuirmos o valor para x, essa expressão será positiva
ou x . 4. ou negativa? 129
Mostrar também que esse estudo pode ser feito com um • Se atribuirmos o valor 17.953 para x, essa expressão será
quadro confeccionado da seguinte maneira: positiva ou negativa?
• Marcam-se no eixo real as raízes das funções f e g, indi- Verificar se algum aluno percebeu a técnica para descobrir o
cando a variação de sinal de cada uma: sinal da expressão somente observando os gráficos. Se nin-
2 4 guém descobriu, insistir com novas perguntas. Isso faz com
que toda a classe pense no assunto. O desfecho é a resolução
x
f � � � da inequação-produto:
x9 2 1 . 0
2
g � � � (4 2 x)
ILUSTRAÇÕES: NEIDE TOYOTA
2 4 x
Observando os gráficos, temos:
• A seguir, indica-se a variação de sinal do produto das duas • para todo x à esquerda de 23, as duas funções f e g assumem
funções: valores positivos, portanto f 8 g . 0;
2 4 • para todo x entre 23 e 3, a função f assume valores positivos,
e a função g assume valores negativos, portanto f 8 g , 0;
x
f � � � • para todo x entre 3 e 4, as duas funções f e g assumem valores
positivos, portanto f 8 g . 0;
g � � � • para todo x à direita de 4, a função f assume valores negativos,
e a função g assume valores positivos, portanto f 8 g , 0.
f�g � � �
Concluímos, então, que o conjunto solução da inequação é:
2 4 x
S 5 {x Ñ R [ x , 23 ou 3 , x , 4}
Como queremos f 8 g . 0, devemos ter x , 2 ou x . 4.
Os textos a seguir podem ser usados para enriquecer o assunto
abordado em sala de aula. O primeiro apresenta estratégias
interessantes e o segundo, um jogo.
Capítulo 7
34
Lembrando que existem inúmeras maneiras de interpre- que fizera Noelting (1980): “foram feitas duas limonadas,
tar o passado, o profissional que desejar se tornar um uma usando três limões para cinco copos de água e outra
professor reflexivo pode começar descobrindo o que usando cinco limões para sete copos de água. Qual delas
seus alunos pensam de suas aulas e, também, tentando ficou mais forte?”.
responder questões, tais como: “em minhas aulas, tenho Note que essa questão fornece um referencial concreto e,
valorizado demasiadamente procedimentos (exercícios, ainda, trata de um assunto que as pessoas provavelmente
fórmulas, regras e algoritmos)? Tenho proposto atividades já vivenciaram. Talvez por isso, elas apresentaram diferentes
matemáticas que requerem a compreensão de conceitos estratégias de raciocínio para resolver a questão, a saber:
e que evidenciam significados? Essas atividades se referem
a) Transformação de frações em números decimais
a situações do contexto de vida de meus alunos? Eles se
sentem desafiados? Elas possibilitam que os alunos realizem
descobertas? Como os alunos percebem o progresso deles
3
5
5 0,6 e
5
7
5 0,7 e comparação dos resultados.
em Matemática? Como foram minhas aulas hoje? O que b) Representação dos dados por tiras ou barras subdivididas
posso fazer para melhorar minhas aulas? Que formação e comparação dos resultados.
matemática desejo aos meus alunos? Quais conhecimentos c) Transformação dos dados em volumes e comparação
matemáticos são relevantes e quais são dispensáveis aos das concentrações: supondo que cada limão tenha
meus alunos? Como posso melhorar o desenvolvimento 50 mL e que cada copo contenha 200 mL de água, en-
dos meus alunos? Qual é a minha concepção da educação tão a primeira limonada ficou com 1.000 mL de água e
matemática? Como posso melhorar minha competência 150 mL de suco, o que significa 13% de concentração,
matemática e pedagógica? Que valores tenho transmitido referente ao volume total (1.000 mL 1 150 mL); de
aos meus alunos?”. modo semelhante, a segunda ficou com 1.650 mL
Essas questões referem-se à metodologia do ensino, à de água para cada 250 mL de limão, isto é, 15%. Logo,
epistemologia, à Matemática, à hierarquia de valores de esta ficou mais forte.
cada professor. Vamos nos restringir à primeira e à última d) Emprego do conceito de proporcionalidade:
delas. 3 5
5 V 3x 5 25 V x 5 8,3
Muitos alunos já enfrentaram a aridez do exercício seguin- 5 x
3 5
te: “qual é a fração maior: ou ?”. O procedimento Se a segunda tivesse utilizado 8,3 copos de água, as duas
5 7 limonadas seriam iguais. No entanto, como foram utiliza-
imposto aos alunos era: calcular o mmc dos denomina-
dos só 7 copos, a segunda ficou mais forte.
dores, transformar as frações dadas em suas equivalentes,
3 5
comparar os numeradores e escolher a de maior numera- e) Emprego do conceito de proporcionalidade: = V
x 7
dor. Desse modo, a tarefa do aluno se reduzia a um mero
V x 5 4,2. Como foram utilizados mais de 4,2 copos de
exercício de aplicação de regra, sem compreensão do
significado de seu procedimento. E mais, tempos depois, água, a primeira ficou mais fraca.
a vida provavelmente permitirá a esses alunos desco- Essas cinco estratégias apresentadas pelas pessoas indaga-
3 5 das mostram a riqueza de informações que podem tornar
brirem que pode ser menor, igual ou maior que ,
5 7 qualquer aula mais interessante, inteligente e formativa que
dependendo do contexto, do referencial de comparação aquela que se resumiu simplesmente na aplicação da regra
(por exemplo, a metade do salário de algumas pessoas 3 5
para decidir: “qual fração é maior: ou ?”.
é maior que o salário inteiro de outras). No entanto, em 5 7
vez de ensinar regras aos alunos, essa mesma questão Além da diversificação de estratégias apresentadas, elas
pode ser apresentada, por exemplo, na forma seguinte: merecem os seguintes comentários:
35
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
a custos e carga horária.
quando indagaram à professora se todos os limões ou
Assim, se o professor conseguir refletir sobre suas aulas e se
copos eram do mesmo tamanho.
mantiver atualizado, certamente já terá uma boa postura
• Dando abertura para que nossos alunos apresentem suas
profissional.
estratégias e suas justificativas, é provável que crianças
[...]
mais jovens assim raciocinem:
Convém frisar que tanto o “jequitibá” como a “catedral”
“A segunda limonada é mais forte porque tem mais
demandam tempo e energia para que sejam formados
limão.”
e, mesmo assim, de tempos em tempos passarão por
“A segunda limonada é mais fraca porque tem mais
renovações, por reparos. No nosso caso, de professores,
água.”
tempo e energia estarão representados em vontade,
“As duas limonadas são iguais porque os aumentos foram decisão, estudo, dedicação, reformulação e constante
iguais”, isto é, uma utilizou três limões e a outra, cinco reflexão. Afinal, os alunos têm o direito e precisam de
(diferença igual a dois) e, referente à água, também há bons professores, o que já é um forte argumento para que
diferença de dois copos. Isso indica que, num primeiro melhoremos constantemente nossa prática docente, em
estágio, a proporcionalidade pode ser percebida como especial aquela que intencionalmente realizamos em sala
comparação entre diferenças constantes e só mais tarde de aula. Sem essa atuação, a aprendizagem dos nossos
como quocientes constantes. alunos não melhorará em Matemática; de nada adiantarão
novos livros didáticos, Parâmetros Curriculares Nacionais
Essas formas de pensamentos revelam que nem todas as (PCNs), cursos de pós-graduação ou de aprimoramento,
pessoas chegaram ao conceito correto de proporcionalida- materiais manipuláveis, jogos etc.
de. Justamente por isso, elas são também valiosas balizas
E mais: se você não fizer, provavelmente seus alunos ou os
de orientação para o trabalho docente.
pais deles nem perceberão. No entanto, se você optar por
O exemplo didático anterior, mostrando as diferenças levar até a sua própria prática pedagógica uma contribuição
entre aplicação de regra, coleta e discussão de estratégias para aprimorar o ensino-aprendizagem da Matemática,
propostas pelos alunos, pode sugerir-nos que é mais fácil certamente sentirá a satisfação do dever cumprido, melho-
exercitar nossos alunos por meio de algoritmos do que lhes rando inclusive sua autoimagem. Você decide!
apresentar desafios que despertem curiosidade e possibili-
O que diriam seus alunos, se a eles fosse dado o direito de
tem a proposta de diferentes soluções. Mas, visando uma
decidir por você?
melhor formação do aluno, é preciso optar pela alternati-
Essa decisão diz respeito à autonomia de cada profissional,
va mais difícil ao professor. Mais difícil porque exige um
mas também é um imperativo ético, e não um favor que
planejamento mais minucioso e, também, porque expõe
pode ser feito, como ressalta Freire (2000, p. 66).
o professor ao inesperado, às vezes, até ao desconhecido,
mesmo porque estamos acostumados a receber progra- Considerando que cada professor é o principal protago-
mações e demais orientações completamente prontas, nista de seu desenvolvimento profissional, a questão se
elaboradas pela Secretaria de Educação, pelo Ministério resume em verificar se você deseja ser protagonista da ação
da Educação (MEC) ou pelos autores de livros didáticos, educativa necessária (quase sempre possível), ou se pre-
cabendo a nós apenas segui-las. fere ser objeto de inevitáveis transformações que causam
sensações de desequilíbrio. Alguns preferem ver a banda
A falta de reflexões do professor sobre sua prática peda-
passar, mas, quem sabe, não esperam acontecer.
gógica pode garantir a repetição de um ensino destituído
de significado para os alunos, mesmo porque somos um LORENZATO, Sérgio. Para aprender Matemática. Campinas:
Autores Associados, 2006. p. 121-129.
país de dimensões continentais que, como tal, apresenta
diferentes demandas regionais.
36
cartas. 3 �1 1
y y
6. Se um dos jogadores colocar uma das cartas na família
37
formas de resolução. 2 2
3
Cartas: FUNÇÃO x x
2 x
1
y 2 y 4 y x 1 y x 2
3 4 2
y y y y
�2 1 1
x x x 1 x
�1
�1 �1 �1
2 2
1 1 4
�1 1 4 2
3
x �1 x
8
�1 1 x
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
�3
2
y
3 2 é raiz
y 2x2 x y x2 3 para qualquer SMOLE, Kátia Stocco et. al. “Família de funções”. In: Jogos de
da função.
x do domínio. Matemática: de 1o a 3o ano. Porto Alegre: Artmed, 2008.
y0 Capítulo 8
quando
x 1 1 é coeficiente É uma
Possui módulo de um número real
2 concavidade
angular e linear função afim Utilizando o exemplo da p. 155 do livro do aluno, continuar
y0 para baixo e
da função. decrescente.
f(0) = 1. formulando questões, por exemplo:
quando
x 1 • Se essa pessoa se deslocar do ponto C até o ponto D de abs-
2
cissa 21, que distância percorrerá? Como você calcula essa
distância, usando as abscissas de C e D?
Resposta: 21 2 (24) 5 3
Após essa discussão, formalizar os conceitos de distância entre
A função é O gráfico
crescente y 4 para da função O gráfico dois pontos e de módulo de um número real.
em ], 0] qualquer x intercepta o eixo passa pelo
e decrescente do domínio. y no ponto de ponto (0,0). Leia o texto a seguir e reflita sobre sua aplicabilidade.
em [0, [. ordenada 4.
38
conhecer o que vai ensinar. Sobre isso, vamos fazer uma de formação continuada a professores são ministrados por
experiência. Leia com atenção o texto seguinte: matemáticos que, apesar de conhecerem profundamente o
campo que escolheram para fazer seus doutorados, nunca
Um jornal é melhor do que uma revista. Um cume ou
encosta é melhor do que uma rua. No início parece que é lecionaram para crianças ou jovens, nem apresentam afini-
melhor correr do que andar. É preciso experimentar várias dade com a arte de ensinar e desconhecem as contribuições
vezes. Prega várias partidas, mas é fácil de aprender. Mesmo do campo da educação matemática.
as crianças podem achá-lo divertido. Uma vez com sucesso,
LORENZATO, Sérgio. Para aprender Matemática. Campinas:
as complicações são minimizadas. Os pássaros raramente se Autores Associados, 2006. p. 3-6.
aproximam. Muitas pessoas, às vezes, fazem-nos ao mesmo
tempo, contudo isso pode causar problemas. É preciso
muito espaço. É necessário ter cuidado com a chuva, pois
destrói tudo. Se não houver complicações, pode ser muito Capítulo 9
agradável. Uma pedra pode servir de âncora. Se alguma coisa
se partir, perdemo-lo e não teremos uma segunda chance
[Levine, 1994].
função exponencial
I. Apresentar a função exponencial a partir de um problema,
Mesmo relendo-o, você ficará inseguro, com dúvidas e se como, por exemplo, o cálculo do montante acumulado em
perguntando: “do que se trata?”, “a que isso se refere?”. uma aplicação financeira a juro composto.
Agora, releia o texto, mas colocando nele o título “A pipa”. • Um capital de 1 milhão de reais foi aplicado à taxa de juro
Você perceberá que o texto passa a ter significado. composto de 30% ao ano. O crescimento do montante
Será que muitos dos nossos alunos sentem dificuldade em acumulado (capital 1 juro) é descrito pela tabela:
aprender porque omitimos informações básicas para eles,
as quais, às vezes, nem nós conhecemos? Uma maneira de Capital juro
montante
Ano (milhão (milhão
dar aula sem conhecer é repetir exatamente aquilo que o de real) de real)
(milhão de real)
aluno encontra no livro didático, o que pode conduzir o
1 1 0,3 1 1 0,3 5 1,3
aluno a conceber o professor com um objeto desnecessário
à sua aprendizagem. 2 1,3 0,3 8 1,3 1 1 0,3 8 1,3 5 1,3 8 (1 1 0,3) 5 (1,3)2
Em contrapartida, o professor que ensina com conhecimen- 3 (1,3)2 0,3 8 (1,3)2 (1,3)2 1 0,3 8 (1,3)2 5 (1,3)2 8 (1 1 0,3) 5 (1,3)3
to conquista respeito, confiança e admiração de seus alunos.
4 (1,3)2 0,3 8 (1,3)3 (1,3)3 1 0,3 8 (1,3)3 5 (1,3)3 8 (1 1 0,3) 5 (1,3)4
Na verdade, “ensinar com conhecimento” aqui tem a cono-
tação de que “quem não conhece não consegue ensinar”, ... ... ... ...
ou então de que “ninguém ensina o que não conhece”. Na t ... ... (1,3)t
prática, essa questão envolve outras, tais como:
• a respeito de cada assunto a ser ensinado, todo professor Note, portanto, que o montante M é função do tempo t, pois
precisa conhecer mais do que ensinar... e deve ensinar M 5 (1,3)t. Funções como essa, em que a variável está no
somente aquilo que o aluno precisa ou pode aprender; expoente de uma constante positiva e diferente de 1, são
• o professor não tem a obrigação de a tudo saber respon- chamadas de funções exponenciais.
der corretamente, no momento da indagação, mas deve II. Comentar que as medidas de grandezas que crescem ou
ter a humildade de dizer “não sei”, mostrar disposição de decrescem através do produto por uma taxa constante
procurar uma resposta adequada à questão e de informá- (juro composto, crescimento populacional, decaimento
-la aos alunos; radioativo, valorização ou depreciação de um bem etc.)
• geralmente se referindo ao ensino da Geometria, é podem ser estudadas por meio das progressões geométricas
comum professores se dizerem com o direito de não ou por meio da função exponencial. Por exemplo, a idade
39
100 3 165,80
1 x 16.580
alunos, os gráficos das funções f(x) 5 2x e g(x) 5 j5 5 = 3,022...,
2 1.219 3 4,5 5.485,5
enfatizando que a primeira é crescente, porque a base é
o que mostra que a taxa cobrada é de aproximadamente
maior do que 1, e que a segunda é decrescente, porque a
3% ao mês.
base está entre 0 e 1. Observando que os gráficos dessas
Voltamos à propaganda, procuramos onde estão explicita-
funções se aproximam indefinidamente do eixo Ox, ressaltar
das as condições de venda e lá estão as taxas: 3% ao mês
que nenhuma delas se anula.
e 42,57% ao ano. Nesse caso, a estimativa foi muito
boa.
Se achar interessante, após o trabalho com o conteúdo desse
capítulo, explorar com os alunos o texto a seguir, que apresenta Examinemos agora um forno de micro-ondas que custa
a aplicação do conceito em uma situação de prestações R$ 239,00 e está anunciado por 13 parcelas de R$ 26,53,
e juros. sendo a primeira delas paga no ato da compra. O preço
a prazo é de (13 3 26,535) R$ 344,89 e os juros de
j 5 (344,89 2 239) 5 R$ 105,89. Como é cobrada uma
Texto uma estimativa para os juros entrada de R$ 26,53, o capital será de (239 2 26,535)
R$ 212,47. A primeira prestação será paga em um mês
Os juros das prestações: Abrimos os jornais e lá estão e a última em 12 meses, logo, o prazo médio será de
propagandas de diversas lojas oferecendo produtos a (1 1 12)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
t5 5 6,5 meses. Usando a fórmula da taxa para
serem pagos a prazo ou à vista. Nas ofertas a prazo uma 2
pequena estrela indica que em algum ponto estratégico juros simples, teremos a estimativa:
da mensagem existem informações adicionais sobre as
100 3 105,89 10.589
condições de pagamento. Procuramos e descobrimos as i5 5 5 7,66...,
taxas de juros mensais e anuais. Numa propaganda está 212,47 3 6,5 1.381,055
escrito que as taxas são de 3% ao mês ou de 42,57% ao o que mostra que a taxa estimada é de 7,6% ao mês. Voltan-
ano. Outra diz que os juros são de 6,9 por cento ao mês do ao anúncio, vemos que a taxa mensal era de 6,9%. Dessa
ou de 122,71% ao ano. Uma terceira propaganda oferece vez, a estimativa não foi tão boa. Entretanto, cabe ponderar
juros de 3,8% ao mês ou 56,45% ao ano. Por mais diferen- que para a ordem de grandeza dos dados do problema
ciadas que sejam as taxas, uma coisa elas têm em comum. trata-se de uma estimativa razoável que possibilita que
A taxa anual é maior que 12 vezes a taxa mensal. De fato, um comprador tome uma decisão mais consciente sobre
junto com a taxa de 3 por cento ao mês aparece a taxa a conveniência de comprar imediatamente o aparelho ou
de 42,57% ao ano, e não (12 3 3 5) 36 por cento. Com de esperar uns meses e econominar os juros. [...]
a taxa mensal de 6,9% em vez de (12 3 6,9 5) 82,8 por Para finalizar esta seção, vamos examinar um telefone celu-
cento, surge 122,71% ao ano. Da mesma forma, quando lar que custava R$ 299,00 e era oferecido sem entrada, por
a taxa é de 3,8% ao mês, aparece 56,45% ao ano, em vez sete parcelas de R$ 49,69, perfazendo um total a prazo de
de (12 3 3,8 5) 45,6%. R$ 347,83. Neste caso, os juros eram j 5 48,83 e, como não
A razão disso é que se trata de juros compostos capitalizados havia entrada, c 5 299. Como a primeira prestação vencia
mês a mês. Isto é, os juros cobrados em um determinado
em um mês e a última em sete meses, o prazo médio era
mês somam-se ao capital e sobre esta soma são calculados
117
os juros do mês seguinte. Isso permite entender que juros de 5 4 meses, o que nos leva à estimativa:
2
de 3% ao mês terminem dando origem a juros maiores
(12 3 3 5) 36% ao ano. Fica ainda evidente que o cál- 4.883
i5 5 4,08...,
culo dos juros compostos não pode ser feito pela fórmula 1.196
j 5 cit/100. [...]. Por ora, vamos desenvolver métodos que que mostra que a taxa é de aproximadamente 4% ao mês.
permitam estimar os juros cobrados numa compra a prazo, Obtivemos uma estimativa razoável para a taxa real, que
com uma precisão razoável para as ordens de grandeza era de 3,8% ao mês.
envolvidas nos exemplos abordados.
VALLADARES, Renato J. Costa. O jeito matemático de pensar.
A estimativa do prazo médio: Uma boa maneira de estimar Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2003. p. 159-161.
os juros cobrados em uma venda a prazo é o recurso do
prazo médio que veremos a seguir:
No encarte de um jornal, uma geladeira que custa
R$ 1.219,00 à vista é anunciada por 8 parcelas de
R$ 173,10, sendo que o primeiro pagamento só é feito Capítulo 10
um mês depois da compra. O preço a prazo será de
(8 3 173,10 5) R$ 1.384,80 e os juros cobrados são de logaritmos
j 5 (1.384,80 2 1.219,00) 5 R$ 165,80. Como não há Pode-se introduzir o conceito de logaritmo com base no seguinte
nenhum pagamento no ato da compra, a parte financiada problema:
coincidirá com o preço à vista e o capital sobre o qual incide • Um capital de 1 milhão de reais foi aplicado à taxa de juro
a cobrança de juros é c 5 R$ 1.219,00. Como a primeira composto de 30% ao ano. Qual o tempo necessário para que
prestação será paga em 1 mês e a última em 8 meses, o o montante acumulado atinja 1,6 milhão de reais?
40
41
42
12
sT=
10
12
% e, assim, A1 5 500 1 1
0,1
12
, quantia após o Curiosidade
Até há sensivelmente 2 anos, o depósito poupança habi-
1º- mês, A2 5 A1 1 1 0,1
12
, quantia após o 2º- mês etc., e tação não estava abrangido pelo “bônus” de 20% de IRS,
ou seja, a taxa bruta era igual à taxa líquida.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Claro que estes períodos pequenos só interessam para Exemplo 3: Investimento, crédito ao consumo,
quantias elevadas que sejam depositadas. De qualquer empréstimo para a habitação etc.
maneira, para períodos cada vez mais pequenos, iremos Investe-se uma determinada quantia C (que foi herdada
ter a sucessão ou foi ganha no totoloto etc.) de modo a poder recebê-la
n (numa quantia fixa A) durante n períodos (suponhamos
An 5 500 1 1 0,1
n V 500e 0,1
552.586$00 meses) juntamente com os respectivos juros. Ora, deposi-
tar agora C é o mesmo que, em cada mês que se recebe
A, depositar uma certa quantia necessária para receber A,
(e poderia ser assim a introdução do nº- de Neper)
ou seja.
reforma etc. 12 1 11 T
Depositando regularmente (digamos, no início de cada mês)
uma quantia D, quanto é que se terá daqui a n meses?
1 11 T = 1 1A T 8 12
1
Seja An o saldo no n-ésimo mês e T a taxa de juros composta 11T
mensalmente. n
43
24 anunciados). Refazendo as contas, o sr. Joseiro afinal pagará
100 1
C= 8 12 2.145,6 contos.
0,11 0,11 por mês (nos tais 3 anos):
11
12 12 0,2816
8 1.000
Outro exemplo é quando o banco investe num cliente que 12
A5 41.452$00
36
pede um empréstimo para compra de casa. Se o cliente
pedir 10.000 contos a uma taxa anual de 12% (1% mensal), 1
12
a prestação (fixa) a pagar em 20 anos será: 0,2816
11
12
0,01 8 10.000
A= 110 contos
240
12 1
1,01 Curiosidade 2
No exemplo sobre o empréstimo para compra de habita-
ção, é curioso verificar que, nos tais 20 anos de duração do
Curiosidade 1
empréstimo, o cliente pagará
Às vezes, a publicidade bem pode enganar. Por exemplo,
o sr. Joseiro pretende comprar um automóvel e repara que 110 8 240 = 26.400 contos
a taxa mais baixa para concessão de crédito é de 16% no isto é, mais 164% em relação à quantia que pediu. Isto não
Banco Interior Luso. Portanto, pelas contas do sr. Joseiro tem nada de anormal visto que, no primeiro mês, dos 110
(cuja intenção é a de conseguir um empréstimo de 1.000 contos a pagar, 100 são correspondentes aos juros:
contos), deveria pagar (em 3 anos).
10.000 8 0,01 5 100 contos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
0,16
8 1.000 Por isso, no 1º- mês, o cliente apenas amortiza aproxima-
12
35.157$00 por mês damente 10 contos dos 10 mil que pediu emprestado. Por
36
sua vez, no 2º- mês vai pagar juros de 9.990 contos e assim
1
12 sucessivamente.
0,16
11 OLIVEIRA, Roberto. “As progressões geométricas
12 no cálculo financeiro”. Lisboa, Educação e Matemática. n. 36,
Contudo, o sr. Joseiro foi informado pelo banco que a taxa 4º- trimestre de 1995.
de juros a considerar é a taxa anual efetiva de encargos glo-
bal que, entre outras taxas menores, é preciso ter em conta * Este texto foi escrito em português de Portugal, portanto os
os impostos de selo sobre o capital (7%) e sobre os juros exemplos referem-se àquela realidade. Para trabalhar o conteúdo
(9%). Nestas condições, a taxa anual nominal passa a ser do texto com seus alunos, adaptar os valores em contos para
(16% 1 7%) 8 1,09 = 25,07% e a taxa anual efetiva será valores em reais.
44
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
x 5 3 e y 5 2.
7
4. I. verdadeira IV. verdadeira VII. verdadeira 3 2
II. falsa V. falsa VIII. verdadeira
5 8
III. verdadeira VI. verdadeira IX. verdadeira
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
5. Corretor
A B C 4 9
Informação
C
1 x
11. alternativa d
2 x x
Para calcular n(A B) não basta adicionar n(A) a n(B), pois,
3 x x x nessa soma, cada elemento da intersecção está sendo contado
duas vezes:
4 x x
A B
5 x
45
FAUSTINO
14. a) {1, 2, 9} f ) {1, 2, 3, 9}
700 80
b) {5, 7} g) Não existe, pois G _ F.
c) (5, 7) h)
200
d) {1, 2, 3, 5, 7, 9} i) {1, 2, 3, 8, 6, 4, 9} H
e) {1, 2, 9} x
15. a) Temos que: 300 1 120 1 100 1 700 1 100 1 80 1 200 1 x 5 1.800 ⇒ x 5 200
A 2 B 5 { p | p é estado da região Sul do Brasil} 5 {PR, SC, RS} Logo, 200 pessoas da comunidade não assistem a nenhum desses
b) Temos que: B 2 A 5 {q | q é estado da região Sudeste do Brasil} 5 programas.
5 {SP, RJ, MG, ES}
c) Não existem esses conjuntos, pois A B e B A. 21. I. verdadeira VI. verdadeira
II. verdadeira VII. falsa
16. a) A 5 {x U | x é mulher} III. falsa VIII. verdadeira
b) B 5 {y U | y tem menos de 16 anos de idade} IV. verdadeira IX. falsa
c) C 5 {z U | z tem mais de 20 anos de idade} V. verdadeira X. verdadeira
d) B C 5 {p U | p tem menos de 16 anos ou mais de 20 anos 25 5 381 3
22. a) 2,5 5 5 b) 3,81 5 c) 0,03 5
de idade} 10 2 100 100
e) B C 5 {q U | q tem menos de 16 anos ou mais de 20 anos d) Indicando por g a geratriz da dízima, temos que:
de idade}
17. Sendo:
g 5 4,222...
10 g 5 42,222...
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
• U o conjunto das 29 pessoas que discutiam sobre os filmes A e B; Subtraindo, membro a membro, essas igualdades, obtemos:
• A o conjunto das pessoas que assistiram ao filme A; 38
10 g 2 g 5 38 ⇒ g 5
• B o conjunto das pessoas que assistiram ao filme B. 9
Temos: e) Indicando por g a geratriz da dízima, temos que:
A B U
10 g 5 34,555...
100 g 5 345,555...
Subtraindo, membro a membro, essas igualdades, obtemos:
8 5 x 311
100 g 2 10 g 5 311 ⇒ g 5
90
6 23. a) irracional e) irracional i) irracional
b) racional f ) irracional j) irracional
8 1 5 1 x 1 6 5 29 ⇒ x 5 10 c) racional g) racional
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
19. Sendo:
• U o conjunto dos alunos que opinaram;
• J o conjunto dos alunos que leem jornal;
• R o conjunto dos alunos que leem revista.
Temos: A B E
B
5 9 19 x
A�B
24 2 x 1 x 1 30 2 x 1 5 5 41 ⇒ x 5 18 9 12 x
Logo, 18 alunos leem jornal e revista. Logo: A B 5 ]9, 12]
46
FAUSTINO
B (II)
x �3 x
A�B (I) � (II)
4 19 x x
�3 11
9 19
c) B
x
14
CC Roteiro de trabalho
D
x 1. Situações possíveis:
a) no conjunto A dos nomes dos meses do ano, A 5 {janeiro,
B�D
14 19 x fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro,
outubro, novembro, dezembro}, o nome de cada mês é um
Logo: B 2 D 5 ]14, 19[ elemento de A. Os nomes dos meses que compõem o primeiro
semestre formam um subconjunto de A;
b) ao estudar a fauna brasileira, o conjunto universo é aquele
9 19 formado por todos os animais típicos do Brasil.
d) B
x 2. a) Espera-se que os alunos elaborem uma explicação para as
14
D definições de união e intersecção de dois conjuntos A e B. Por
x exemplo:
D�B • a união de A e B é formada pelos elementos comuns e não
9 x comuns aos conjuntos A e B; caso A e B sejam vazios, a união
é o conjunto vazio;
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
Logo: D 2 B 5 ]2, 9]
• a intersecção de A e B é formada pelos elementos comuns aos
conjuntos A e B. Caso A e B não tenham elementos comuns,
e) C a intersecção é o conjunto vazio.
0 8 x b) Espera-se que os alunos elaborem uma explicação para a
14 definição de diferença de dois conjuntos, por exemplo, a
D diferença entre os conjuntos A e B, nessa ordem, é o conjunto
x
cujos elementos são todos aqueles que pertencem a A e não
�C pertencem a B.
D 0 8 14 x
3. Situações possíveis:
Logo: bC 5 ]2 , 0] ]8, 14] a) o complementar do conjunto das garotas de sua classe em
D relação ao conjunto de todos os alunos da classe é o conjunto
de garotos;
4 12
b) número da página deste livro, número de alunos do colégio,
f ) A número de grãos de areia de uma praia;
x c) no painel que mostra os números dos andares de um prédio,
9 19
B em um elevador, leem-se os números inteiros: 23, 22, 21, 0,
x 1, 2, 3, 4, …, 15. Os números negativos indicam os subsolos,
0 8 o número zero indica o andar térreo e os números inteiros
C
x positivos indicam os andares acima do térreo;
d) os saldos, em real, apresentados em um extrato bancário são
A�B�C
0 19 x números racionais: 51,20; 30,50; 225,36 etc.
4. a) e b) Se, em sua forma decimal, um número só pode ser repre-
Logo: A B C 5 ]0, 19[ sentado por um número infinito de casas decimais, dizemos que
é um número com representação infinita. Nesse caso, dizemos
que esse número é uma dízima, de modo que:
g) 4 12
A • se, a partir de uma determinada casa decimal para a direita,
x
houver apenas a repetição de uma mesma sequência finita de
B algarismos, esse número é chamado de dízima periódica;
9 19 x • se, de qualquer casa decimal para a direita, não houver apenas
a repetição de uma mesma sequência finita de algarismos, esse
C
0 8 x número é chamado de dízima não periódica.
� c) Resposta pessoal.
A�B�C d) Sendo a e b números reais quaisquer, com a , b, os sub-
x
conjuntos de R, representados a seguir, são chamados de
Logo: A B C 5 intervalos reais:
{x R | a < x < b}, {x R | a , x , b}, {x R | a < x , b},
{x R | a , x < b}, {x R | x > a}, {x R | x . a},
27. alternativa c
{x R | x < a}, {x R | x , a} e R.
3x 2 9 , 2x 1 2
⇒
x , 11 (I)
5x < 6x 1 3 x > 2 3 (II)
e) O uso da bolinha vazia indica que o número associado
ao extremo, nesse caso 3 e 7, não pertence ao intervalo.
O conjunto solução S do sistema é a intersecção dos conjuntos Não, pois não existe o primeiro número real maior que 3 nem
solução das inequações (I) e (II), isto é: o último número real menor que 7.
47
x
Temos A B 5 ]5, 9]. Logo, o único intervalo apresentado nas
18 x 13 x alternativas ao qual x não pode pertencer é [10, 15].
x2 13. alternativa a
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
5 A ⇒ 6 A; F o conjunto dos estudantes que jogam futebol;
6 A ⇒ 7 A; V o conjunto dos estudantes que jogam voleibol.
e assim por diante. Todos os números naturais maiores que 3
pertencem a A. U
Logo: A 5 {4, 5, 6, 7, ...}
F V
3. a) par c) ímpar e) ímpar g) ímpar
b) ímpar d) par f ) par
16 � x x 12 � x
4. alternativa c
Sendo n o número de notas de R$ 5,00 e k o número de notas
de R$ 10,00, temos:
5n 1 10k 5 100 2
Dividindo por 5, ambos os membros, chegamos a:
n 1 2k 5 20, ou, ainda, a n 5 20 2 2k 2 1 16 2 x 1 x 1 12 2 x 5 20 ⇒ x 5 10
Como 20 e 2k são números pares, temos que 20 2 2k é par. Assim, obtemos:
Logo, o número de notas (n) de R$ 5,00 é par. 16 2 x 5 16 2 10 5 6
5. Um número par e um número ímpar, genéricos, são, respectiva-
Portanto, 6 alunos jogam apenas futebol.
mente, 2n e 2k 1 1, com {n, k} Z. Assim, temos: 15. Sejam:
2n ? (2k 1 1) 5 2(2nk 1 n) • A conjunto dos candidatos com notas superiores ou iguais a 4,0;
6. a) O menor número natural x tal que x > 5 é o próprio número 5. a) n(A B) 5 n(A) 1 n(B) 2 n(A B)
Logo, o menor elemento do conjunto A é 5. n(A B) 5 2.300 1 2.700 2 3.000 5 2.000
b) O menor número inteiro x tal que x . 5 é o número 6. ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
48
M D
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
85
CC Matemática sem fronteiras
m d
1. a) 101112 5 1 24 1 0 23 1 1 22 1 1 21 1 1 20 5 23
150 b) 211023 5 2 34 1 1 33 1 1 32 1 0 31 1 2 30 5 200
72 66 c) 1214035 5 1 55 1 2 54 1 1 53 1 4 52 1 0 51 1 3 50 5 4.603
x 2. • Base 4
q
Q 256 4
0 64 4
0 16 4
0 4 4
a) d 1 85 1 150 1 66 5 449 ⇒ d 5 148
Logo, 148 alunos leram apenas o romance Dom Casmurro. 0 1
b) m 1 85 1 150 1 72 5 487 ⇒ m 5 180 256 5 1 44 1 0 43 1 0 42 1 0 41 1 0 40 ⇒ 256 5 100004
q 1 72 1 150 1 66 5 465 ⇒ q 5 177
n(M D Q) 5 n(M) 1 d 1 q 1 66 • Base 5
n(M D Q) 5 878 256 5
Sabemos que: x 5 n(U ) 2 n(M D Q)
1 51 5
x 5 1.210 2 878 ⇒ x 5 332
Logo, 332 alunos responderam “não” às três perguntas. 1 10 5
0 2
18. Sejam:
• U o grupo de pessoas entrevistadas; 256 5 2 53 1 0 52 1 1 51 1 1 50 ⇒ 256 5 20115
• A o conjunto das pessoas entrevistadas que frequentam a
• Base 6
livraria A;
• B o conjunto das pessoas entrevistadas que frequentam a 256 6
livraria B; 4 42 6
• C o conjunto das pessoas entrevistadas que frequentam a 0 7 6
livraria C. 1 1
U 256 5 2 63 1 1 62 1 0 61 1 4 60 ⇒ 256 5 11046
103 5 1 26 1 1 25 1 0 24 1 0 23 1 1 22 1 1 21 1 1 20 ⇒
Como 86 pessoas entrevistadas frequentam a livraria C, temos: ⇒ 103 5 11001112
54 2 x 1 8 1 50 2 x 1 24 5 86 ⇒ x 5 25 Assim, o caractere g é associado ao número binário 11001112.
49
64 2 x . 2
Logo: S 5 {3, 4, 5, 6, ...}
0 32 2
0 16 2 b) 4y 2 5 , 2(y 1 3) 1 5y ⇒ 4y 2 2y 2 5y , 6 1 5
0 8 2 11
y . 2
0 4 2 3
Logo: S 5 {23, 22, 21, 0, 1, 2, ...}
0 2 2
c) 6t 2 (5t 1 8) < 1 2 2(5 2 t ) ⇒ 6t 2 5t 2 8 < 1 2 10 1 2t
0 1
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
t>1
64 5 1 26 1 0 25 1 0 24 1 0 23 1 0 22 1 0 21 1 0 20 ⇒ Logo: S 5 {1, 2, 3, 4, ...}
⇒ 64 5 10000002 9. a) Multiplicando por 40 ambos os membros, obtemos:
Assim, o caractere @ é associado ao número binário 10000002. 40
16x 2 40 > 4x 1 15x ⇒ x < 2
3
Logo: S 5 x R u x < 2
40
3
Capítulo 2 b) Multiplicando por 4 ambos os membros, obtemos:
16
16k 2 3(k 1 2) , 2 1 8(1 2 3k) ⇒ k ,
CC Exercícios propostos 37
16
Logo: S 5 k R u k ,
1. a) 10x 2 8 5 3x 1 6 ⇒ 7x 5 14 ⇒ x 5 2 37
b) 5 1 2(3y 2 1) 5 7y 1 6 ⇒ 5 1 6y 2 2 5 7y 1 6 c) Multiplicando por 2 ambos os membros, obtemos:
y 5 23 2
c) 4t 2 (2t 2 5) 5 3 2 4(2t 1 3) ⇒ 10t 5 214 4a 2 (a 2 4) 2 ⇒ a 2
3
t 52
7
5
Logo: S 5 a R u a 2
2
3
2. a) Multiplicando por 24 ambos os membros, obtemos:
10. Sendo x o número de quilômetros rodados, a opção pela agência
16 A será mais vantajosa do que pela agência B se:
3x 2 48 5 12x 1 24x 2 96 ⇒ x 5
11 80 1 0,92x , 74 1 0,98x
16
Logo: S 5 ou seja:
11
80 2 74 , 0,98x 2 0,92x ⇒ 6 , 0,06x
b) Mutiplicando por 12 ambos os membros, obtemos: x . 100
4n 1 3n 1 6 5 48 ⇒ n 5 6 Assim, concluímos que é mais vantajoso alugar um carro na
Logo: S 5 {6} agência A se o total de quilômetros for superior a 100 km.
c) Multiplicando por 6 ambos os membros, obtemos: 11. a) x 5 3 2 5y (I)
4
3(2k 1 1) 2 (k 2 3) 5 2 ⇒ k 5 2 2x 1 3y 5 13 (II)
5
Logo: S 5 2
4
5
Substitui-se (I) em (II):
2(3 2 5y) 1 3y 5 13 ⇒ y 5 21
Substitui-se y por 21 em qualquer uma das equações
3. alternativa c
(I) ou (II); por exemplo, em (I): x 5 3 2 5 ? (21) ⇒ x 5 8
Indicando por d a distância procurada, em quilômetro, temos:
Logo: S 5 {(8, 21)}
4,18 1 0,83 ? d 5 14,14 ⇒ d 5 12
4. Temos:
total de sacas de feijão 5 x;
b) 5x 1 3y 5 11 (I)
y 5 6x 2 4 (II)
Substitui-se (II) em (I): 5x 1 3(6x 2 4) 5 11 ⇒ x 5 1
total de sacas de café 5 4x;
Substitui-se x por 1 em qualquer uma das equações (I) ou (II);
total de sacas de milho 5 x 1 2.400.
por exemplo, em (II): y 5 6 ? 1 2 4 ⇒ y 5 2
Logo: x 1 4x 1 x 1 2.400 5 14.400 ⇒ x 5 2.000
Logo: S 5 {(1, 2)}
Assim, concluímos que o fazendeiro colheu 8.000 sacas de café.
3
c) 3x 2 2y 5 1 4
12x 2 8y 54 (I)
5. alternativa e V
3
Indicando por x a quantia, em real, recebida por João, temos que 4x 1 5y 5 2 23 212x 2 15y 5 26 (II)
a quantia recebida por Paulo é x 1 30. Assim, temos: Adicionam-se, membro a membro, as equações:
x 1 x 1 30 5 630 ⇒ x 5 300 2
223y 5 22 ⇒ y 5
Logo, João recebeu R$ 300,00 e Paulo recebeu R$ 330,00. 23
50
real.
8x 2 3y 5 3
d) O sistema é equivalente a: Logo: S 5
23x 2 2y 5 2
Multiplicando por 3 a primeira equação, e por 8 a segunda, h) Multiplicando por 10 ambos os membros da equação, temos:
obtemos:
x2 3x 30 1 x
24x 2 9y 5 9 (I) 10
2
1
5
5 10
10
224x 2 16y 5 16 (II)
5x2 1 6x 5 30 1 x ⇒ 5x2 1 5x 2 30 5 0
Adicionam-se, membro a membro, as equações:
Dividindo por 5 ambos os membros, temos:
225y 5 25 ⇒ y 5 21
x2 1 x 2 6 5 0
Substitui-se y por 21 em (I) ou (II); por exemplo, em (I):
a 5 1, b 5 1 e c 5 26
24x 2 9 ? (21) 5 9 ⇒ x 5 0
5 12 2 4 ? 1 ? (26) 5 25
Logo: S 5 {(0, 21)}
21 25 21 5
12. alternativa a x5 5 ⇒ x 5 2 ou x 5 23
21 2
Temos:
Logo: S 5 {23, 2}
quantidade de gasolina no reservatório A 5 x;
quantidade de gasolina no reservatório B 5 y; 15. A equação não admite raízes reais se, e somente se, D , 0, isto é:
quantidade de gasolina nos dois reservatórios 5 1.100 L. 9
9 2 4m , 0 ⇒ m .
y y 4
x 1 100 5 ⇒x5 2100
2 2 16. a) S 5 5 e P 5 6 ⇒ x 5 2 ou x 5 3
b) S 5 9 e P 5 20 ⇒ y 5 4 ou y 5 5
x 1 y 5 1.100 (I)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Logo: y c) S 5 25 e P 5 6 ⇒ x 5 22 ou x 5 23
x5 2100 (II)
2 d) S 5 22 e P 5 28 ⇒ t 5 24 ou t 5 2
Substitui-se (II) em (I): x 5 2 1 y (I)
y 17. a)
2
2100 1 y 5 1.100 ⇒ y 5 800 x2 1 y2 1 y 5 11 (II)
Substituindo (I) em (II), temos: (2 1 y)2 1 y2 1 y 5 11
Logo, o reservatório B contém 800 L. 7
ou seja, 2y2 1 5y 2 7 5 0 ⇒ y 5 1 ou y 5 2
13. alternativa a 2
Substituindo y por 1 em (I), obtemos: x 5 3
Temos: 7 3
quantidade de CDs com 12 músicas 5 x; Substituindo y por 2 em (I), obtemos: x 52
2 2
quantidade de CDs com 13 músicas 5 y;
3 7
quantidade total de músicas 5 187;
quantidade total de CDs 5 15.
Logo: S 5 (3, 1), 2 , 2
2 2
Logo: b)
y 5 4 2 2x
x2 1 x 2 y 5 6
(I)
(II)
12x
x 1 y 5 15 3
212 ⇒ 212x 212y 5 2180 (I)
1 13y 5 187 12x 1 13y 5187 (II) Substituindo (I) em (II), temos: x2 1 x 2(4 2 2x) 5 6
ou seja, x2 1 3x 2 10 5 0 ⇒ x 5 2 ou x 5 25
Adicionando membro a membro as questões, temos: y 5 7 Substituindo x por 2 em (I), obtemos: y 5 0
Substitui-se y por 7 em (I) ou (II); por exemplo, em (II): Substituindo x por 25 em (I), obtemos: y 5 14
12x 1 13 7 5 187 ⇒ x 5 8 Logo: S 5 {(2, 0), (25, 14)}
Logo, 8 CDs da coleção contêm 12 músicas cada um.
14. a) x 2 25 5 0 ⇒ x 5 25 e, portanto, x 5 65
2 2
c)
y 5 3x 2 2 (I)
x2 2 2y 2 x 5 2 2 (II)
Logo: S 5 {5, 25} Substituindo (I) em (II), temos: x2 2 2(3x 2 2) 2 x 5 22
b) 3t 2 2 48 5 0 ⇒ t 2 5 16 e, portanto, t 5 64 ou seja, x2 2 7x 1 6 5 0 ⇒ x 5 1 ou x 5 6
Logo: S 5 {4, 24} Substituindo x por 1 em (I), obtemos: y 5 1
Substituindo x por 6 em (I), obtemos: y 5 16
c) x(x 2 7) 5 0 ⇒ x 5 0 ou x 2 7 5 0 e, portanto, x 5 0 ou x 5 7
Logo: S 5 {(1, 1), (6, 16)}
Logo: S 5 {0, 7}
d) y(5y 1 2) 5 0 ⇒ y 5 0 ou 5y 1 2 5 0 18. alternativa b
2 2 x2 2 14x 1 24 2( x 2 3)(x 2 4) 2 x 2 8
y 5 0 ou y 5 2 5 5
5 x2 2 9 ( x 2 3)( x 1 3) x13
Logo: S 5 2 , 0
2
5
19. Temos:
quantidade de ventiladores fabricados por dia 5 x;
x
e) a 5 3, b 5 5 e c 5 22 custo da produção de cada ventilador 5 30 2 ;
40
5 52 2 4 3 (22) 5 25 1 24 5 49
produção máxima de ventiladores por dia 5 300.
25 49 25 7 1 a) O custo y de produção de cada ventilador, quando x 5 300, é
x5 5 ⇒ x5 ou x 5 22
23 6 3 300
dado por: y 5 30 2 5 22,50
1 40
Logo: S 5 22, Então, quando a produção é máxima, o custo de cada ventilador
3
é R$ 22,50.
f ) a 5 1, b 5 26 e c 5 9
5 (26)2 2 4 ? 1 ? 9 5 36 2 36 5 0
2(26) 0 60
b) x 30 2 x
40
5 5.000 ⇒ 2x2 1 1.200 x 2200.000 5 0
t5 5 ⇒ t 53
21 2 a 5 21, b 5 1.200 e c 5 2200.000
Logo: S 5 {3} 5 (1.200)2 2 4 (21) (2200.000) 5 640.000
51
⇒ x 5 1.000 ou x 5 200 30. A multa é o juro simples J produzido pelo capital R$ 50,00 apli-
cado durante oito dias à taxa de 0,22% ao dia, ou seja:
Como a produção máxima diária de ventiladores é 300, para
alcançarmos o custo de R$ 5.000,00, devem ser feitos 200 venti- J 5 50 ? 0,0022 ? 8 5 0,88
ladores, pois 1.000 seria impossível. Logo, o contribuinte pagou R$ 50,88.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
1 5 � 1 0 0 � 4 8 � 7,2
34. C 5 R$ 20.000,00 t 5 2 anos 5 24 meses
FAUSTINO
0 � 1 5 � 4 8 � 7,2
i 5 6% ao mês M5?
1 5 � 4 8 � 1 0 0 � 7,2
M 5 C(1 1 i)t ⇒ M 5 20.000(1 1 0,06)24
M 5 80.800
Verificar com os alunos se eles encontraram outra forma.
Logo, o montante será R$ 80.800,00, aproximadamente.
22. Devemos calcular 75% de 68%: 35. C 5 R$ 10.000,00 i2 5 12% no segundo ano
75 68 5.100 t 5 3 anos i3 5 8% no terceiro ano
75% 68% 5 5 5 0,51 5 51%
100 100 10.000 i1 5 10% no primeiro ano M5?
23. Sendo c o preço de custo, temos: M 5 C(1 1 i1)(1 1 i2)(1 1 i3) ⇒
89,60 5 c 1 0,4c ⇒ 89,60 5 1,4c ⇒ M 5 10.000(1 1 0,1)(1 1 0,12)(1 1 0,08)
89,60 M 5 13.305,6
c5 5 64 Logo, o montante foi R$ 13.305,60.
1,4
Logo, o preço de custo foi R$ 64,00. 36. C 5 R$ 100.000,00 i3 5 9% no terceiro mês
i1 5 10% no primeiro mês i4 5 6% no quarto mês
24. O prejuízo por unidade é dado por: 2,00 2 1,80 5 0,20 i2 5 8% no segundo mês
Logo, o percentual de prejuízo é dado por: a) M 5 C(1 1 i1)(1 1 i2)(1 1 i3)(1 1 i4) ⇒
0,20 ⇒ M 5 100.000(1 1 0,1)(1 1 0,08)(1 1 0,09)(1 1 0,06)
5 0,1 5 10%
2,00 M 5 137.261,52
Logo, o preço do terreno deve ser R$ 137.261,52.
25. Os descontos sucessivos de 20% e de 15% sobre um preço x
b) O percentual p de valorização é dado por:
resultam no preço:
x 0,8 0,85 5 0,68x 137.261,52 2 100.000
p5 37,26%
Logo, o percentual de desconto acumulado nessas duas semanas 100.000
é dado por: 37. C 5 R$ 50.000,00
x 2 0,68x i1 5 25% no primeiro mês
5 0,32 5 32%
x i2 5 23% no segundo mês
a) M 5 C(1 1 i1)(1 1 i2) ⇒ M 5 50.000(1 2 0,05)(1 2 0,03)
26. a) O percentual de desvalorização é dado por:
2,00 2 1,95 M 5 46.075
5 0,025 5 2,5% Logo, o preço do imóvel foi R$ 46.075,00.
2
1 1 b) O percentual p de prejuízo é dado por:
b) 1 real valia dólar e passou a valer dólar.
2 1,95 50.000 2 46.075
Logo, o percentual de valorização é dado por: p5 5 7,85%
50.000
1 1 100 1 5 38. C 5 p
2 2 i1 5 212%
1,95 2 195 2 390 1
5 5 5 0,2564 5 2,564% i2 5 25%
1 1 1 39
i3 5 23%
2 2 2
a) M 5 C(1 1 i1)(1 1 i2)(1 1 i3) ⇒
27. a) J 5 340 ? 0,03 ? 20 5 204
⇒ M 5 p(1 2 0,12)(1 2 0,05) (1 2 0,03)
Logo, o juro simples produzido foi R$ 204,00. M 5 0,81092 p
b) M 5 340 1 204 5 544
Logo, o preço final foi 0,81092 ? p.
Logo, o montante acumulado foi R$ 544,00.
b) O percentual d de desconto é dado por:
28. J 5 1.200 ? 0,04 ? 18 5 864
p 2 0,81092 ? p
Logo, o juro simples produzido foi R$ 864,00. d 5 5 18,908%
p
52
valor recebido pelo filho 5 3x; Os descontos sucessivos de 16% e p% sobre R$ 125,00 resultam
valor das heranças 5 2(4x 1 3x) 5 14x; em R$ 81,90.
valor recebido pela viúva 5 2 3x 5 6x;
valor recebido pelo cozinheiro 5 R$ 500,00.
Logo: 125 0,84 1 2 p
100
5 81,90 ⇒ p 5 22%
Logo:
12. a) O euro desvalorizou-se R$ 0,27 e, portanto, o percentual de
4x 1 3x 1 6x 1 500 5 14x ⇒ x 5 500
desvalorização é dado por:
Concluímos então que o valor, em real, da herança é:
0,27
14x 5 14 500, ou seja, R$ 7.000.00 5 0,09 5 9%
3
3. Sendo m o número de mesas e c o número de convidados, 1 1
b) O real valia do euro e passou a valer do euro.
temos: 3 2,73
3m 1 20 5 c
4m 1 3 5 c
⇒ 4m 1 3 5 3m 1 20 Logo, o percentual de valorização é dado por:
1 1 100 1 9
m 5 17 2 2
Substituindo m por 17 em qualquer equação do sistema, obte- 2,73 3 273 3 273 27
5 5 5 ≈ 0,099 5 9,9%
mos c 5 71. 1 1 1 273
Logo, havia 71 convidados na festa. 3 3 3
4. n(n 1 1) 5 420 ⇒ n2 1 n 2 420 5 0 13. C 5 R$ 26.000,00
n 5 221 (não convém) ou n 5 20 i 5 ? (anual)
t 5 3 anos
5. a) Para x 5 100, temos que o preço unitário u e o preço total p,
J 5 R$ 14.040,00
em reais, são dados por:
J 5 C ? i ? t ⇒ 14.040 5 26.000 ? i ? 3
100 i 5 0,18 5 18%
u 5 40 2 5 20 e p 5 100 20 5 2.000
5
14. Capital 5 C
b) Para x 5 30, temos que o preço unitário u e o preço total p,
em real, são dados por: t 5 ? (dias)
30 i 5 0,1% ao dia
u 5 40 2 5 34 e p 5 30 ? 34 5 1.020 J5C
5
x J 5 C ? i ? t ⇒ C 5 C ? 0,001 ? t
c) x 40 2
5 5 1.500 ⇒ x 5 50 ou x 5 150 (não convém) t 5 1.000 dias
Logo, o preço unitário u, em real, é dado por: 15. alternativa e
50
u 5 40 2 , ou seja, R$ 30,00 C 5 R$ 1.000,00
5 i 5 15% ao ano
6. Devemos calcular 0,1% de 1,5 trilhão de dólares.
t 5 n anos
0,1
0,1% 1.500.000.000.000 5 1.500.000.000.000 5 M5?
100
5 1.500.000.000 M 5 C(1 1 i)t ⇒ M 5 1.000(1 1 0,15)n 5 1.000 ? (1,15)n
53
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
JL 5 M 2 10.000, em que M 5 10.000(1 1 0,1)4 5 14.641 2x 1 70° 5 x 1 100° ⇒ x 5 30°
Logo, o ângulo externo relativo ao vértice C mede:
Logo, JL 5 4.641. 2 30° 1 70° 5 130°
A
18. alternativa c
Aplicando a fórmula do montante para juro composto e taxa cons- 3. No triângulo QAB, temos:
tante, M 5 C(1 1 i)t, para M 5 2C, temos: y 1 x 1 60° 5 180° � y
2C 5 C(1,5)t ⇒ (1,5)t 5 2 y 5 120° 2 x (I) 4
Pela tabela oferecida, concluímos que t 5 1,72 ano e, portanto, t
é igual a 1 ano, 8 meses e 19 dias, aproximadamente. No triângulo PAB, temos:
a
19. alternativa c a1 1 y 1 x 5 180°
4 x
Aplicando a fórmula do montante para juro composto e taxa � 60°
variável, M 5 C(1 1 i1)(1 1 i2)(1 1 i3) ... (1 1 it ), temos: P B
Q
M 5 p(1 1 0,05)(1 1 0,03)(1 2 0,04) 5 Substituindo y por 120° 2 x, temos:
5 p ? 1,05 ? 1,03 ? 0,96
a
a1 1 120° 2 x 1 x 5 180° ⇒ 5a 5 240°
20. Aplicando a fórmula do montante para juro composto e taxa 4
variável, M 5 C(1 1 i1)(1 1 i2)(1 1 i3) ? ... ? (1 1 it ), temos: a 5 48°
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
M 5 18.000(1 2 0,2)(1 2 0,1)(1 2 0,05) 5 12.312
Logo, após os três anos, o valor do automóvel era R$ 12.312,00. Assim, a 5 48°.
4. a) Quadrilátero: 2 ? 180° 5 360°; pentágono: 3 ? 180° 5 540°;
CC Matemática sem fronteiras hexágono: 4 ? 180° 5 720°
1. Resposta pessoal b) Espera-se que os alunos percebam que um polígono de n
vértices pode ser decomposto em n 2 2 triângulos. Como a
2. IPC Fipe – Índice de Preços ao Consumidor, calculado pela Fipe/USP,
soma dos ângulos internos em cada um é 180°, concluímos
mede a variação dos preços de produtos e serviços, no município de
que a soma dos ângulos internos de um polígono convexo de
São Paulo. IPA – Índice de Preços no Atacado, calculado pela FGV,
n lados (ou n vértices) é: 180 ? (n 2 2)
mede a variação dos preços no mercado atacadista. INCC – Índice
Nacional do Custo da Construção, calculado pela FGV, mede a 5. Como o triângulo ABC é isósceles de base BC, temos que:
variação de preços de uma cesta de produtos e serviços atualizados m(ABcC) 5 m(ACcB)
pelo setor de construção civil. IPCA – Índice de Preços ao Consu-
A
midor Amplo é calculado pelo IBGE nas regiões metropolitanas
do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo,
Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do Distrito Federal e x
do município de Goiânia, mede a variação nos preços de produtos
e serviços. ICV – Índice do Custo de Vida, calculado pelo Dieese
(Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconô-
micos), mede a variação dos preços em quatro grupos: alimentação, 110°
70° 70°
transportes, saúde e habitação, do município de São Paulo. ICVM
B C
– Índice do Custo de Vida da Classe Média, calculado pela Ordem
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
dos Economistas, mede o custo do consumidor que ganha entre 5 Logo:
e 15 salários e recolhe informações no município de São Paulo. x 1 70° 1 70° 5 180° ⇒ x 5 40°
3. Três aumentos sucessivos de 20% sobre um preço x resultam no
preço: 6. alternativa a
x 1,2 1,2 1,2 5 1,728 x r
Logo, o percentual de aumento é dado por:
1,728 x 2 x
5 0,728 5 72,8%
x x + 30° x + 30°
Concluímos, então, que a inflação acumulada no trimestre foi O
de 72,8%.
x
Capítulo 3
A B
CC Exercícios propostos
c c
FAUSTINO
Concluímos, então, que os ângulos internos do triângulo medem 7. O triângulo ABC é isósceles, pois m(BC
c
A) 5 m(CBcA) 5 45°
30°, 60° e 90°. Portanto, o menor ângulo mede 30°. Logo: AB 5 AC 5 1.260 m
54
x+2 x–1
75°
60° 60° 45°
B E C s
18
x 12
B M C E D
66
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
d) B
C 10
r
x 9 D
t 5
x 4
s
C 10 B
x 9
5 ⇒ x2 5 36
4 x x15 10
ABC BDC ⇒ 5 e, portanto: x 5 15
x 5 6 ou x 5 26 (não convém) 10 5
55
1,75 m 3m C 6 cm
h x
90
E
B 30
3 1,75
Assim: 5 ⇒ h 5 3,5 120
6 h
Logo, a altura da imagem projetada é 3,5 cm. x 5 90 1 120 ⇒ x 5 150
2 2 2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
2,
4 � 105 km 9
m
30 1 x x
5 ⇒ x 5 50
40 25
D E
3m
P 2,5
m
C B
x M x N x P x
x
AN DM 3 DM
O 25 A DMC ANC: 5 ⇒ 5
NC MC 2x x
DM 5 1,5
30
No DMN, o valor de x é dado por:
40
(DN)2 5 (DM)2 1 (MN)2 ⇒ 6,25 5 2,25 1 x2
B C x52
No ACN, temos:
Logo, a distância de O até P é 50 m.
(AC)2 5 (AN)2 1 (CN)2 ⇒ AC2 5 32 1 42
19. • a2 5 32 1 42 5 25 ⇒ a 5 5 AC 5 5
Como a metragem linear l dos caibros é dada por:
• 5h 5 3 ? 4 ⇒ h 5 2,4
l 5 AB 1 BC 1 AC 1 AN 1 DN 1 DM 1 EP 1 EN , com DN 5 EN,
• 32 5 5m ⇒ m 5 1,8
DM 5 EP e AB 5 AC, temos:
• 1,8 1 n 5 5 ⇒ n 5 3,2 l 5 (5 1 8 1 5 1 3 1 2,5 1 1,5 1 1,5 1 2,5) m 5 29 m
Logo, a metragem linear de caibro necessária é 29 m.
20.
A 25. alternativa c
B 40 C
5 cm 5 cm Sendo O o ponto onde
h
h deve ser construída
20 x
a estação e x a distância
B 4 cm M 4 cm C em quilômetrossuu dor 40 � x O
40 M x 40
ponto O à reta DC
A altura AM coincide com a mediana relativa à base BC. e aos vértices A e B, temos: 20 x
Indicando por h a medida dessa altura, temos:
h2 1 42 5 52 ⇒ h2 5 9
h53 No AOM, temos: A 40 D
Logo, a altura mede 3 cm. x2 5 202 1 (40 2 x)2 ⇒ x 5 25
Logo, a estação deve ser construída perpendicularmente à estrada
21. Sendo HC 5 n, temos: 122 5 5n ⇒ n 5 28,8 que liga C e D passando por seu ponto médio, a 25 km da estrada.
56
27. A x + 5°
C B
C
45° 2x 1 10° 1 x 1 5° 5 180° ⇒ x 5 55°
h 7 km
Logo, o ângulo Ac mede 60°.
ILUSTRAÇÕES: NEIDE TOYOTA
2. Alternativa a
E
B A D
ABCB' é um quadrado. y
x
Indicando por h a altura em que se encontra o avião, temos:
7 7 2
h 2 5 7 ⇒ h 5 5 5 3,5 2
2 2 x 2x 2x
Concluímos, então, que o avião está à altura de 3,5 2 km ou, A B C
aproximadamente, 4,9 km.
EDC é ângulo externo do triângulo ACD. Logo:
c
28. B y 5 x 1 2x ⇒ y 5 3x
3. Sendo x a medida do ângulo pedido, temos:
10 m B
h
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
30°
A
30°
30o 45o
C C A
O triângulo ABC é equilátero cujo lado mede 10 m. x 1 45° 1 30° 1 90° 5 180° ⇒ x 5 15°
CC Roteiro de trabalho
1. a) Polígono regular é todo polígono convexo que possui todos
os lados congruentes entre si e todos os ângulos internos H
congruentes entre si. M
b) Podemos classificar os triângulos quanto aos ângulos (triân-
gulo retângulo, triângulo acutângulo e triângulo obtusângulo)
x
e quanto aos lados (triângulo equilátero, triângulo isósceles e
triângulo escaleno).
40° 40°
c) Porque qualquer outro polígono pode ser considerado uma
composição de triângulos dispostos lado a lado. B A
A mediana AM mede metade da hipotenusa, isto é,
2. Teorema da soma dos ângulos internos de um triângulo: "A soma AM 5 BM 5 CM; logo, o triângulo ABM é isósceles de base AB
das medidas dos ângulos internos de um triângulo qualquer é e, portanto: m(BAcM) 5 m(ABcM) 5 40°
180°"; teorema do ângulo externo de um triângulo: "A medida de No triângulo ABH, temos:
um ângulo externo de um triângulo é igual à soma das medidas 40° 1 90° 1 40° 1 x 5 180° ⇒ x 5 10°
dos ângulos internos não adjacentes a ele". Espera-se que os
alunos percebam que, como qualquer outro polígono, pode ser MP M'P' 100 2 0 212 2 32
5. 5 ⇒ 5
considerado como uma composição de triângulos dispostos lado NP N'P' 75 2 0 x 2 32
a lado: podemos decompor um polígono de n vértices em n 2 2 x 5 167
triângulos, cuja soma dos ângulos internos de cada um é 180°. Logo, 75 °C equivale a 167 °F.
Concluímos assim que a soma dos ângulos internos de um po-
6.
lígono de n lados é 180°(n 2 2).
m
3. Espera-se que os alunos escolham situações em que as figuras 0,5
tenham a mesma forma, não importando se têm ou não o mesmo 2m
tamanho.
4. Dois triângulos são semelhantes quando existe uma correspon-
dência biunívoca, que associa os três vértices de um triângulo
aos três vértices do outro, tal que ângulos com vértices corres-
pondentes são congruentes e lados opostos a vértices correspon-
x
dentes são proporcionais. Não é necessário verificar se todas as
condições são obedecidas; existem casos de semelhança formados 1,6 m
por uma quantidade mínima de condições capazes de garantir 2 1,6
5 ⇒ x 5 0,4
a semelhança entre dois triângulos: caso ângulo-ângulo, caso 0,5 x
lado-ângulo-lado e o caso lado-lado-lado. Logo, a sombra percorreu 0,4 m.
57
0,2 m A h
ILUSTRAÇÕES: NEIDE TOYOTA
0,16 m
C
50 m
0,2 0,16
ABC ADE ⇒ 5
h 50
h 5 62,5
5m 5m
h
x x
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
B 4m M 4m C
h2 1 42 5 52 ⇒ h 5 3
5x 5 4 ? 3 ⇒ x 5 2,4
Logo, o total de metros de viga usados nessa peça foi:
5 1 5 1 4 1 4 1 2,4 1 2,4 1 3, ou seja, 25,8 m
9. alternativa b
C
JEAN-PIERRE LESCOURRET/CORBIS/LATINSTOCK
80
60
A B
AB2 5 AC2 1 BC2 ⇒ AB2 5 602 1 802
AB 5 100
Logo, o comprimento do túnel será 100 m.
10.
A
30° 30°
60° 60°
D 50 m B 50 m C
100 3
ABC é equilátero ⇒ AB 5 m 5 50 3 m
2
Logo, o navio se encontra a 50 3 m do cais.
1.
2. Resposta possível: Chamando o ponto de fuga (PF ) de P, os dois
triângulos semelhantes são: HGP e DCP
Os triângulos são semelhantes nos três principais casos:
caso A.A. (ângulo-ângulo), pois: H
c
rDc
e Pc r Pc
HP GP
caso L.A.L. (lado-ângulo-lado), pois: 5 e Pc r Pc
DP CP
NICK RAINS/CORBIS/
HP HG GP
caso L.L.L. (lado-lado-lado), pois: 5 5
LATINSTOCK
DP DC CP
3. Resposta pessoal.
58
b)
5. C Ñ IIQ X
m 1 2 . 0
5m 2 8 , 0
e, portanto, 22 , m ,
8
5
A 1
0
1
0 B
6.
3a 2 2b 5 10 X a 5 32 e b 5 23
a 1 b 5 11 5 5 2
1 2
1
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
3
7. D C 5
8
É função de A em B.
6 c)
3 1
A
1
0 0 B
1
1 2
2 3
A x E B 5
EB AD 8
Sendo S a área do triângulo BDE, temos: S 5
2 Não é função de A em B.
Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo ABD, temos:
d)
(AB)2 5 (BD)2 2 (AD)2 5 62 2 32 5 27 1
A
1
AB 5 27 5 3 3 0 0 B
1
Como EB 5 AB 2 AE ⇒ EB 5 3 3 2 x 1 2
Logo: 2 3
3 3 2 x 3 5
S 5 y 5 8
2
9 3 2 3x É função de A em B.
y 5
2 14.
8. a) 8,5 1 0,75 TA 5 25 ⇒ 0,75 TA 5 16,5
x 1 2
TA 5 22 °C x
b) TE 5 8,5 1 0,75 30 2
TE 5 31 °C 24 21
9. a) 22 0 y
Horas semanais Ganho pelas horas
trabalhadas trabalhadas (R$) 0 1
20 240,00 2 2 3
32 384,00 4 3 2
44 528,00 1
4
46 559,20
2 0 2 4 x
50 621,60 1
b) Sim, pois para cada número de horas semanais trabalhadas
associa-se um único valor ganho.
c) y 5 12x, com 0 < x < 44
d) y 5 12 44 1 15,60 (x 2 44), com x . 44 ⇒ D(f ) 5 {24, 22, 0, 2, 4};
⇒ y 5 528 1 15,60(x 2 44), com x . 44 Im(f ) 5 {21, 0, 1, 2, 3}
59
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
d) (2, 0) Ñ f ⇒ f (2) 5 0 d
(distância)
3f (1) 3 (23)
e) 5 5 29 d
f (2) 1 f (21) 011
g f
NEIDE TOYOTA
19. a) (0, 32) é um ponto do gráfico; logo, no instante zero havia 32
bactérias.
b) 275 2 190 5 85 d0
Logo, da 5a para a 6a hora, a população aumentou de 85
bactérias.
c) 190 2 92 5 98
Logo, da 3a para a 5a hora, a população aumentou de 98 0 t0 t1 t 2 t
bactérias. (tempo)
d) O número n de bactérias no instante 5 h 12 min, que equivale
a 5,2 h, pode ser obtido aproximando-se o gráfico por um seg- Observando que esses gráficos têm um ponto comum (t0, d0),
mento de reta unindo os pontos de abscissas 5 e 6, conforme concluímos que no horário (8 1 t0) horas o automóvel estava a
mostra a figura: uma distância d0 tanto na viagem de ida quanto na de volta. Logo,
na viagem de volta há um ponto do caminho por onde o homem
Número de passou no mesmo horário do dia anterior.
bactérias
21. a) f (22) 5 27
B
275 b) f (0) 5 21
c) f (3) 1 f (5) 5 6 1 6 5 12
1 1 22 5
22. a) f (2) 5 5
n 2 2
C
190
A 1 1 (22)2 5
b) f (22) 5 5 2
22 2
NEIDE TOYOTA
132 1 1
4
2
11 11
1 16 17
c) f 5
4 1
5
1
5
4
4
92
4
65 1 1
4
2
47 11 2 11
1 16 17
32
d) f 2 5
4 1
5
1
5 2
4
2 2
4 4
0 1 2 3 4 5 6 Tempo
(hora)
ff (21)
(2) 5 a 2 1 b 2 5 16
2
5,2 23.
5 a (21) 1 b (21) 5 7
2
60
tais que f (k) 5 . • f é positiva para um elemento x, com x Ñ D, se, e somente
5
se, f (x) . 0;
25. D( f ) 5 ]1, 7]; Im( f ) 5 [22, 8[
• f é negativa para um elemento x, com x Ñ D, se, e somente
26. D( f ) 5 ]21, 6]; Im( f ) 5 {22} < [0, 7] se, f (x) , 0;
27. a) Para x 5 100, temos: • f é nula para um elemento x, com x Ñ D, se, e somente se, f
200 (x) 5 0. Nesse caso, dizemos que x é raiz (ou zero) da função.
P 5 50 1 5 52
100 b) Não, pois o sinal da função para um elemento x do domínio é
Logo, o comprador deve pagar 52 dólares por saca.
o sinal de f (x), e não o sinal de x. Por exemplo, dada a função
b) Para x 5 200, temos: f : R " R tal que f (x) 5 x2, temos que a função é positiva para
200 x 5 22, pois f (22) 5 4; veja que x tem sinal negativo, enquanto
P 5 50 1 5 51
200 f (x) tem sinal positivo.
Logo, o comprador deve pagar 51 dólares por saca.
c) Para P 5 54, temos: 4. a) O domínio de f é o conjunto das abscissas de todos os pontos
200 do gráfico e o conjunto imagem de f é o conjunto das ordena-
54 5 50 1 ⇒ x 5 50
x das de todos os pontos do gráfico.
Logo, o comprador adquiriu 50 sacas. b) O gráfico não pode representar uma função, pois se (a, b) e (a, c),
28. a) verdadeira d) falsa com b c, são pontos comuns ao gráfico e a uma reta paralela
b) falsa e) verdadeira ao eixo Oy, então o elemento a possui mais de uma imagem
c) verdadeira através da correspondência representada pelo gráfico, o que
contraria uma condição necessária da definição da função.
29. a) 7%
b) 5%
c) 3%
d) CC Exercícios complementares
Mês Taxa de inflação (%)
1. alternativa b
1 6
A reta horizontal que intercepta o gráfico no ponto da abscissa
2 8 1975 também o intercepta no ponto de abscissa 1963 (aproxi-
3 9 madamente).
61
24 64
t 5
2
t 5 2 ou t 5 26 (não convém)
0 1 2 2,3 3 x Logo, os técnicos deverão realizar o conserto em 2 horas.
8. a)
As retas paralelas ao eixo Ox Valor pago Valor do frete
����pelos pontos A, B e C concorrem Número de Número de
por passageiro do ônibus
com as transversais Oy e AB . Assim, pelo teorema de Tales, passageiros lugares vagos
(R$) (R$)
temos:
AC h 2 25
5 (I) 20 20 90 1.800
AB 30 2 25
Analogamente, as retas paralelas ao eixo Oy���
pelos
� pontos A,
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
30 10 70 2.100
B e C concorrem com as transversais Ox e AB . Assim, pelo
teorema de Tales, temos: 35 5 60 2.100
AC 2,3 2 2
5 (II)
AB 322 40 0 50 2.000
De (I) e (II) concluímos:
h 2 25 2,3 2 2 h 2 25 0,3 b) Valor do frete: y 5 [50 1 2(40 2 x)]x
5 ⇒ 5 y 5 130x 2 2x2
30 2 25 322 5 1
c) f (25) 5 130 25 2 2 252 5 2.000
h 2 25 5 1,5 ⇒ h 5 26,5
Logo, após 2,3 semanas, a altura da planta era 26,5 cm, d) 130x 2 2x2 5 2.088 ⇒ x2 2 65x 1 1.044 5 0
aproximadamente. 65 49
x 5 ⇒ x 5 36 ou x 5 29
3. a) Em oito dias o consumo é: 2
C 5 400 8 5 3.200 Logo, deverão viajar 36 ou 29 passageiros.
Logo, o consumo em oito dias é 3.200 kWh.
b) 400t 5 4.800 ⇒ t 5 12 9. a) 0,8 60 5 48
Serão necessários 12 dias. Logo, decorrerão 48 minutos.
c) A equação C 5 400t mostra que o consumo diário é de b) 6 2 0,8 5 5,2
400 kWh. Logo, o analgésico permanecerá por 5,2 horas ou 5 horas e
Adicionando 200 kWh por dia, a nova equação é: 12 minutos.
C 5 600t 10. De acordo com o gráfico:
4.
Custo total: 8(140 2 x)
Total arrecadado: x(140 2 x)
a) 251,20 L
b) 301,44 L
c) A variação será de: 301,44 L 2 251,20 L 5 50,24 L
Como o lucro é a diferença entre o total arrecadado e o custo,
temos: 11. 0 1
▲
7. a) V(3) 5 22 32 2 8 3 1 120
V(3) 5 78 Im( f ) 5 {0, 2, 4, 6, 8, ...}
Logo, após três horas, restaram 78.000 L. Portanto, Im( f ) é o conjunto dos números naturais pares.
62
40
P
y
10 � 2x
NEIDE TOYOTA
Q
20
x
20 2 2x 0 x 10 (I)
b) 10 2 2x 0 ⇒ x 5 (II)
xQ 2 0 20 2 10 xQ 1 x0 x 0 (III)
a) 5 ⇒ 5
24 2 xQ 40 2 20 24 2 xQ 2
(I)
xQ 5 8 10 x
Logo, a torneira ficou aberta durante 8 segundos.
(II)
x20 24 2 0 x 5 x
24
b) 5 ⇒ 5
y 2 10 40 2 10 y 210 30 (III)
0 x
30x 5 24y 2 240 ) 30x 2 24y 1 240 5 0
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
x 5 3 ou x 5 23
CC Matemática sem fronteiras Logo, as raízes de f são 3 e 23.
63
NEIDE TOYOTA
Como D 0, concluímos que a equação não possui raiz real.
Logo, na trajetória descrita pela função h, a bola não atingiu
4 m de altura, em relação ao campo. 1
8. Resposta possível: �3 2
�2 4 x
y �1
�2
b) D(f ) 5 {22, 21, 1, 4}; Im(f ) 5 {23, 22, 2, 4}
c) Im(f 21) 5 {22, 21, 1, 4}; D(f 21) 5 {23, 22, 2, 4}
NEIDE TOYOTA
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
2
Espera-se que os alunos percebam que duas ou mais funções 2 10
64
5
A r: y = x
5
3
2
FAUSTINO
f �1
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
3 A�
0 45°
�4 2 3 5 x
45° f
3 5 x
�4
y ⇒ 36x 5 360
x 5 10
y�x Logo, a balança consegue pesar até 10 kg.
5 A
b) Massa (kg) Deslocamento ()
3 A’ 1 36
B 2 x y
⇒ y 5 36x, com 0 x 10
�4 �3 2 c) Permutando as variáveis x e y da equação do item a, obtemos:
3 5 x x 5 36y
x
Logo: y 5 , com 0° x 360°
36
C’ �3
d) As funções obtidas são inversas uma da outra.
B’ e) y
C �4
360
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
b) Generalizando o raciocínio aplicado no item anterior, pode- y 5 36x
y
x
mos concluir que o simétrico de um ponto P(a, b) é o ponto y5
36
P ’(b, a), para quaisquer valores reais de a e b. 10
25. a) e c) y 0 360 x
f
3
0 10 x
2 f �1
f ) Substituindo x por 6,5 em y = 36x, obtemos:
1 y 5 36 ? 6,5 5 234
1 Logo, o deslocamento é 234°.
2 x
g) Substituindo x por 126 em y 5 , obtemos:
�1 1 1 2 3 x 36
126
2 y5 5 3,5
�1 36
Logo, a massa é 3,5 kg.
Isolando y: y 5 f 21(x) 5
x11 CC Roteiro de trabalho
2
1. Para obter o domínio de uma função y 5 f(x), consideramos todas
d) Os gráficos de f e f 21 são simétricos em relação à reta de equa-
as possíveis condições de existência da função f para o valor de x,
ção y 5 x, que é a reta bissetriz dos quadrantes ímpares.
lembrando que f(x) deve ser um número real. Os valores de x que
26. alternativa d obedecem a essas condições formam o domínio da função f.
Temos que (x, y) é ponto do gráfico de f se, e somente se, (y, x) é
2. a) Raiz de uma função y 5 f(x) é todo valor r do domínio de f tal
ponto do gráfico de f 21. Pelos exercícios 24 e 25 temos que cada
que f(r) 5 0.
ponto (x, y) é o simétrico do ponto (y, x) em relação à reta r que
contém as bissetrizes dos quadrantes ímpares. b) Graficamente, k é a abscissa de um ponto de intersecção do
Logo, os gráficos de f e f 21 são simétricos em relação a r. gráfico de f com o eixo Ox.
65
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
variação da taxa de inflação deste período foi:
y y 7,60% 2 9,30% 5 21,70%
8. alternativa d
De 1994 a 1995 o desmatamento cresceu mais de 10 mil km2, e
de 1997 a 1998 o crescimento foi menor do que isso.
9. a) n 5 5 ⇒ q 5 200 ? 5 5 1.000
500
x x q 5 1.000 ⇒ p 5 3 1 5 3,5
1.000
Logo, o custo de produção será R$ 3,50.
As funções invertíveis são correspondências biunívocas, enquanto
as não invertíveis não são. b) q 5 200 n (I)
500
5. Trocamos x por y e y por x. Depois, isolamos a variável y. p 5 3 1 (II)
q
Substituindo (I) em (II), temos:
CC Exercícios complementares 5 6n 1 5
p 5 3 1 ⇒ p5
2n 2n
A função é decrescente, pois, quanto maior o número de horas,
1. alternativa d
menor será o custo de produção.
1 5 5
5 2 x 1 ÑR X x Ñ R e 5 2 x > 0 e x 1 1 . 0 c) p 5 3 1 ⇒ n5
x 1 1 2n 2p 2 6
(I) (II)
A função é decrescente, pois, quanto menor o custo de pro-
dução, maior será o número de horas.
(I)
5 x
(II)
�1 x
(I) � (II)
CC Matemática sem fronteiras
�1 5 x
1. Espera-se que os alunos respondam que numericamente o desma-
tamento diminuiu. Porém, de acordo com o texto isso pode não
D 5 {x Ñ R | 21 , x 5} 5 ]21, 5]
ter ocorrido efetivamente, já que a medição é feita por satélites
2. No contexto do problema, devemos ter: e às vezes é prejudicada pelas nuvens nas regiões, dificultando
assim a detecção de pontos de desmatamento.
n(x) > 0 80 2 8.400 2 x > 0 (I)
x Ñ N ⇒ x Ñ N (II) 2. a)
Área desmatada
8.400 2 x > 0 8.400 2 x > 0 (III) Ano Período
(em km2)
De (I), temos:
2001/2002 1 21.523
80 > 8.400 2 x ⇒ 6.400 > 8.400 2 x
2002/2003 2 25.396
x > 2.000
De (III), temos: 8.400 2 x > 0 ⇒ x < 8.400 2003/2004 3 27.772
Concluímos, então, que as condições (I), (II) e (III) determinam 2004/2005 4 19.014
o domínio: D(n) 5 {x Ñ N | 2.000 < x < 8.400}
2005/2006 5 14.196
3. alternativa b
2006/2007 6 11.633
f(1) 5 0 ⇒ 13 1 a ? 12 1 b ? 1 1 3 5 0
2007/2008 7 12.911
1 1 a 1 b 1 3 5 0 ⇒ a 1 b 5 24
66
FAUSTINO
(km2) 1
23 0
27.772
FAUSTINO
–3 x
25.396
19.014
13 55 aa ?? 01 11 b b ⇒ 31 55 ab 1 b
Logo: b 5 1 e a 5 2
1
b) Fazendo 2x 1 1 5 0, temos x 5 2 , que é a raiz da função
2
y 5 2x 1 1.
14.196
12.911 3. alternativa a
11.633 A lei que associa x e y é do tipo y 5 ax 1 b, com {a, b} y R e a i 0.
Assim, temos que:
5
–4 Logo, a temperatura 24 °F corresponde a 220 °C.
6. alternativa c
Um gráfico cartesiano que descreve essa situação é:
y Preço (R$)
c)
x y 5
9.000
FAUSTINO
0 0
1 5
0 1 x 4.000
4 Tempo de uso
(anos)
y
d) A lei que determina esse gráfico é da forma y 5 ax 1 b com a e b
x y
reais e a i 0. Como os pontos (0, 9.000) e (4, 4.000) pertencem
0 0 ao gráfico, temos:
1 25 0 1 x
9.000 5 a 0 1 b
4.000 5 a 4 1 b
⇒ b 5 9.000 e a 5 21.250
Assim, temos a lei: y 5 21.250 x 1 9.000
Atribuindo o valor 1 para x, obtemos y 5 7.750, ou seja, o valor
–5 do carro com um ano de uso é R$ 7.750,00.
67
x
10.000
FAUSTINO
2
y 5 160 1 0,02x
13 x
Note que o gráfico é uma semirreta.
�3 5
Dy 160 1 0,02 ? 1.000 2 (160 1 0,02 ? 500) A
c) 5 5 0,02
Dx 1.000 2 500
Logo, a taxa média de variação é de R$ 0,02 para cada real de
venda.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
�13
8. a)
B
A
4 12
11. a) No período de esvaziamento do reservatório, a vazão do regis-
tro foi de 4 litros por segundo. Portanto, em x segundos desse
período foram vazados 4x litros de água. Assim, a quantidade,
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
x y 3 10 se 0 < x < 10
b) y 20 se 10 , x < 20
f (x) 5 35 se 20 , x < 30
70 se 30 , x < 60
5
3 90 se x . 60
1
b) O gráfico de f é dado por:
y
0 3 5 x
c) Sim, pois:
I. Se x 5 0, então y 5 0. 90
y
II. Se x i 0, então 5 k, sendo k uma constante real
x
no caso, k 5
1
3
.
9. a) Resposta possível: 70
FAUSTINO
Como a reta que passa pelos pontos (1, 20) e (4, 25): é gráfico
de uma função do tipo y 5 ax 1 b, com {a, b} R e a 0,
temos:
• para x 5 1 e y 5 20 temos a equação 20 5 a 1 1 b 35
• para x 5 4 e y 5 25 temos a equação 25 5 a 4 1 b 20
Resolvendo o sistema: 1a 1 b 5 20
4a 1 b 5 25
10
0 10 20 30 60 x
5 55
Obtemos: a 5 eb5
3 3
5x 55
Assim, a equação da reta r é: y 5 1
3 3
68
5 U
21 5 a 1 1 b
25a21b
⇒ a 5 3 e b 5 24
y
c) d) y 0 2
2 1
9 U
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
7 U y 122 1
5 U a5 5 52
x 220 2
3 U U Pelo gráfico do enunciado, temos: b 5 2
x
U Logo, a equação da reta é: y 5 2 1 2
–1U 4 6 x –1 2 4 6 x x 2
Raiz de f : 2 1 2 5 0 ⇒ x 5 4
2
Então, observando o gráfico, temos:
D( f ) 5 R; D( f ) 5 R;
Im( f ) 5 R Im( f ) 5 R
�
14. a) c)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
y y
4 � x
7 U
4 5 U 18. O gráfico é parte da reta de equação y 5 ax 1 b, que passa pelos
U
3 pontos (5, 22) e (11, 10), logo:
2
1
5 x –1
–3 U
U
2 4 6
x 22 5 a 5 1 b
10 5 a 11 1 b
⇒ a 5 2 e b 5 212
20, se 0 < x < 1.000 x
15. a) f (x) 5 x x f (x) 5 1 1 (função crescente)
, se x . 1.000 h(x) 5 2 2
50 2
• 2 < x < 4
x
b) f(x) g(x) 5 2 1 2
2
f (x) 5 2x 1 4 (função decrescente)
x
h(x) 5 22
2
II. f (2) 5 g (2) 2 h(2) ⇒ f (2) 5 1 2 (21)
24
20 f (2) 5 2 i 0
III. f (3) 5 23 1 4 ⇒ f (3) 5 1 . 0
0 De acordo com esses resultados, concluímos que apenas a afirmação
1.000 1.200 x
I está correta.
20. a) Sendo f (x) 5 2x 28 e g(x) 5 2 2 x, temos:
2 4
16. alternativa e
• Se x < 300, f(x) 5 x x
f
Se x . 300, f(x) 5 300 1 0,8 (x 2 300) 5 300 1 0,8x 2 240
FAUSTINO
4x g
f(x) 5 60 1
5
x, se x < 300
f�g �
Logo: f(x) 5 4x
60 1 , se x . 300 2 4 x
5
Logo: S 5 {x R | 2 , x , 4}
69
0 2
c) Sendo f (x) 5 x, g(x) 5 3x 2 4, h(x) 5 x 1 2 e p(x) 5 1 2 x, x
temos: f � � �
FAUSTINO
4
�2 0 1 3 g � � �
x
f � � � � � f
� � �
g
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
g � � � � � 0 2 x
p � � � � �
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
CC Roteiro de trabalho
f�g�h�p � � � � �
1. a) Função afim ou função polinomial do 1o grau é toda função
�2 0 1 4 x do tipo f (x) 5 ax 1 b, com {a, b} R e a 0. Quando
3 b 5 0, a função afim recebe o nome de função linear, cujo gráfi-
4 co é uma reta que passa pela origem do sistema cartesiano.
Logo: S 5 x Ñ R | x , 22 ou 0 , x , 1 ou x
3 b) As funções lineares descritas a seguir resultam de situações
do cotidiano:
d) Condição de existência: 5 2 x 5 0 ⇒ x i 5 • O preço p de uma quantidade k de cadernos cujo preço
Sendo f (x) 5 3x 2 6 e g(x) 5 5 2 x, temos: unitário é x pode ser representado pela função linear
p(x) 5 kx;
2 5 • A distância d percorrida por um automóvel durante um
x tempo t com velocidade constante v pode ser representada
f � � �
pela função linear d(t) 5 vt.
Logo: S 5 x R | x < 21 ou x .
2
3 p(x) 5 10x, se x < 100
8x, se x . 100
70
11,94, se x < 10 b) 5 5 90
11,94 1 1,86x, se 10 , x < 20 t 421
f (x) 5
49,14 1 4,65x, se 20 , x < 50 Logo, a taxa média de variação foi de 90 km/h.
281,64 1 5,89x, se x . 50
6. Se a taxa média de variação de y em relação a x é constante para
qualquer variação de x, a função y 5 f (x) é afim.
CC Exercícios complementares Então, a função é da forma y 5 ax 1 b.
1. alternativa a
Como a 5 5 e o ponto A(4, 5) pertence ao gráfico dessa função,
k14 devemos ter: 5 5 5 4 1 b ⇒ b 5 215
De acordo com a figura: Atrapézio 5 6 5 3k 1 12
2 Logo: y 5 5x 2 15
Logo: 3k 1 12 5 60 ⇒ k 5 16 Intersecções do gráfico de f :
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
71
f (x) a tarifa em real, temos: Logo, a velocidade de afastamento da galáxia em relação à Terra
12, se 0 < x < 10 é 1.600 km/s.
f (x) 5 12 1 2(x 2 10), se 10 , x < 20 ⇒ 2.
32 1 3(x 2 20), se x . 20 V(R)
12, se 0 < x < 10 16
⇒ f (x) 5 2x 2 8, se 10 , x < 20
3x 2 28, se x . 20
b) Para esboçar o gráfico da função, analisamos cada sentença:
I. f (x) 5 12 se 0 < x < 10. Logo, essa parte do gráfico é um
FAUSTINO
segmento de reta com extremos (0, 12) e (10, 12).
II. f (x) 5 2x 2 8 se 10 , x < 20. Logo, essa parte do gráfico
é um segmento de reta com um extremo aberto (10, 12) e
um extremo fechado (20, 32).
III. f (x) 5 3x 2 28 se x . 20. Logo, essa parte do gráfico é a
semirreta de origem aberta em (20, 32) e que passa pelo
ponto (21, 35).
A reunião dos gráficos deduzidos em I, II, III é o gráfico da
função f : y
35
32 1 R
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
3. Temos que 1 ano-luz 5 9,463 1012 km.
12 Então:
4,2 9,463 1012 5 39.744.600.000.000
Logo, a distância, em quilômetro, entre essa estrela e a Terra é
0 10 20 x aproximadamente 40 trilhões de quilômetros.
21
É claro que, na prática, há um limite para o consumo de água. Po-
rém, por ser teoricamente ilimitado esse consumo, representamos Capítulo 7
por uma semirreta o gráfico determinado no item III.
11. (x 2 3)(3x 1 1) , 2x 1 3 X (x 2 3)(3x 1 1) 1 x 2 3 , 0 CC Exercícios propostos
Fatorando o 1o membro, temos: (x 2 3)(3x 1 2) , 0
1. a) y 5 x2 2 8x 1 7
�2 • Fazendo y 5 0, temos: x2 2 8x 1 7 5 0 ⇒ x 5 7 ou x 5 1
3 3 Logo, a parábola intercepta o eixo Ox nos pontos A(1, 0) e
x B(7, 0).
f � � �
• Fazendo x 5 0, temos: y 5 7
Logo, a parábola intercepta o eixo Oy no ponto C (0, 7).
g � � �
b D
• O vértice V é dado por V 2 , 2 , então:
2a 4a
f�g � � �
8 36
V ,2 ⇒ V(4, 29)
x 2 4
�2 3
3 Então, esboçando o gráfico, temos:
y
2
S 5 x Ñ R$2
3
,x,3
Note que o menor número inteiro positivo que pertence a S é 7 C
o número 1.
1 x2 2 1
12. x . X .0
x x
FAUSTINO
g � � � �
D(f) 5 R
h � � � � Im(f) 5 {y R$y 29}
f�g � � � �
h
�1 0 1 x
�9
S 5 {x Ñ R$21 , x , 0 ou x . 1} V
72
55 5 c
Logo, a parábola intercepta o eixo Oy no ponto C(0, 6). 0 5 2.500a 1 50b 1 c
• Calculando as coordenadas do vértice V, temos: 34 5 900a 1 30b 1 c
2 20
V 2 , ⇒ V(21, 5) Os valores de a, b e c são obtidos através do sistema:
2 4
c 5 55
Então, esboçando o gráfico, temos: 2.500a 1 50b 1 c 5 0 (I)
y
900a 1 30b 1 c 5 34 (II)
e B(5, 0).
• Fazendo x 5 0, temos: y 5 10 56
212k 56 ⇒ k 2
Logo, a parábola intercepta o eixo Oy no ponto C(0, 10). 12
• Calculando as coordenadas do vértice V, temos: 14
k 2
3
23 249 3 49 14
V , ⇒V , Logo, os valores possíveis de k são k 2 .
22 24 2 4 3
Então, esboçando o gráfico, temos: 4. Na função y 5 x2 2 3x 1 2:
y I. • Fazemos y 5 0. Assim, temos:
V x2 2 3x 1 2 5 0 ⇒ x 5 2 ou x 5 1
49
Logo, o gráfico da função y 5 x2 2 3x 1 2 intercepta o eixo
4
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
49
Im(f) 5 y R$y
4
• Para y 5 0 ⇒ x 5 5
Logo, o gráfico da função y 5 2x 1 5 intercepta o eixo Ox
no ponto (5, 0).
• Para x 5 0 ⇒ y 5 5
�2 A B 5
Logo, o gráfico da função y 5 2x 1 5 intercepta o eixo Oy
3 x
no ponto (0, 5).
2
III. Os pontos de intersecção dos gráficos são as soluções do
sistema:
d) y 5 x2 2 4 y 5 x2 2 3x 1 2
• Fazendo y 5 0, temos: x2 2 4 5 0 ⇒ x 5 2 ou x 5 22 y 5 2x 1 5
⇒ x2 2 3x 1 2 5 2x 1 5
Logo, a parábola intercepta o eixo Oy nos pontos A(22, 0) x 2 2x 2 3 5 0 ⇒ x 5 3 ou x 5 21
2
16 y
V 0, 2 ⇒ V (0, 24)
4
Então, esboçando o gráfico, temos:
y 6
5
FAUSTINO
A B
�2 2 x D(f) 5 R
2
Im(f) 5 { y R | y 24} 3
2
�1 1 2 3 5 x
�4 V
1 V
�
4
73
k.0
Logo, a função f é da forma f (x) 5 2x2 1 4, com x < 1, até
o ponto (1, 3). k . 0
4 2 20k , 0
⇒
k .
1
5
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
3 cluir que, se x é a medida da base, a altura mede 10 2 x.
Então:
A(x) 5 x(10 2 x) 5 2x2 1 10x
Para construir o gráfico vamos supor, momentaneamente, que
�2 1 2 x x pudesse assumir todos os valores reais.
Fazendo A(x) 5 0, temos: 2x2 1 10x 5 0 ⇒ x 5 0 ou x 5 10
Logo, a função A(x) intercepta o eixo Ox nos pontos (0, 0) e
6. alternativa b (10, 0).
Para 9 aparelhos produzidos, o custo é dado por: Fazendo x 5 0, temos: y 5 0
c(9) 5 5 1 9(12 2 9) 5 32 Logo, a função A(x) intercepta o eixo Oy no ponto (0, 0).
Logo, o custo unitário para 9 aparelhos produzidos é R$ 32,00. Calculando o vértice V, temos:
Para 15 aparelhos produzidos, o custo é dado por:
c(15) 5 2
3 ? 15
1 40 5 17,5
V 210 2100
22 24
, ⇒ V (5, 25)
2
Logo, o custo unitário para 15 aparelhos produzidos é R$ 17,50. Concluímos, construindo o gráfico para 0 , x , 10:
Então, a diferença entre o maior e o menor custo, em real, é:
c(9) 2 c(15) 5 32,00 2 17,50 5 14,50 A(x)
7. a) f (x) 5 x2 1 2x 2 3 V
25
Como f (x) tem como gráfico uma parábola com a concavidade
para cima, calculando a coordenada yV do seu vértice V, obtemos
20
seu valor mínimo:
FAUSTINO
216
• yV 5 5 24 15
4
Logo, o valor mínimo de f é: yV 5 24
10
b) y 5 2x2 1 2x 1 15
Como y 5 2x2 1 2x 1 15 tem como gráfico uma parábola
5
com a concavidade para baixo, calculando a coordenada yV
do seu vértice V, obtemos seu valor máximo:
264 0 5 10 x
• yV 5 5 16
24
Logo, o valor máximo de y 5 2x2 1 2x 1 15 é: yV 5 16
c) Como podemos observar no gráfico do item b deste exercício,
c) y 5 x2 1 2x 1 3
a área máxima que pode ter um desses retângulos é 25 cm2.
Como y 5 x2 1 2x 1 3 tem como gráfico uma parábola com
a concavidade para cima, calculando a coordenada yV do seu 11. a) Como N(T ) 5 (0,1)T 2 2 4T 1 90 representa uma parábola
vértice V, obtemos seu valor mínimo: de concavidade para cima, temos que essa função possui
8 mínimo.
• yV 5 52
4 b) Para N 5 90, temos:
Logo, o valor mínimo de y 5 x2 1 2x 1 3 é: yV 5 2 90 5 0,1T 2 2 4T 1 90 ⇒ 0,1T 2 2 4T 5 0
d) g (x) 5 2x2 1 3x 2 3 T (0,1T 2 4) 5 0 ⇒ T 5 0 °C ou T 5 40 °C
Como g (x) tem como gráfico uma parábola com a concavi- Como T 5 0 °C não convém, concluímos que o número de
dade para baixo, calculando a coordenada yV do seu vértice V, batimentos cardíacos por minuto de uma pessoa sadia e em
obtemos seu valor máximo: repouso será 90 quando T 5 40 °C.
3 c) Para T 5 20 °C, temos:
• yV 5 2
4 N(20) 5 40 2 80 1 90 5 50
3
Logo, o valor máximo de g é: yV 5 2
4 Logo, o número de batimentos por minuto neste caso é 50.
74
c 5 0 (I)
Se x 23 2 17 ou x 23 1 17 , então f (x) 0.
6.400a 1 80b 1 c 5 16 (II)
10.000a 1 100b 1 c 5 0 (III) b) y 5 2x2 2 2x 1 3
• Raízes de f :
Substituindo c 5 0 em (II) e (III), temos: 2x2 2 2x 1 3 5 0 ⇒ x 5 23 ou x 5 1
6.400a 1 80b 5 16 (ii) Logo, a parábola intercepta o eixo Ox nos pontos de abscissa
10.000a 1 100b 5 0 ⇒ b 5 2100a
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
(i) 23 e 1.
Substituindo (i) em (ii), temos: • Concavidade voltada para baixo, pois o coeficiente de x2 é
negativo.
1
1.600a 5 216 ⇒ a 5 2 Esquematizando, temos:
100
b51
1
Então, a 5 2 , b 5 1 e c 5 0.
100
�
1 �3 1
Logo: f (x) 5 2 x2 1 x
100 x
� �
Como a função f é uma parábola de concavidade para baixo, a
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
altura máxima atingida pela pedra pode ser obtida calculando o
valor da ordenada yV do vértice V:
21
yV 5 5 25
1 Logo:
4? 2
100 Se x 5 23 ou x 5 1, então f (x) 5 0;
Se 23 x 1, então f (x) 0;
Logo, a altura máxima atingida pela pedra foi 25 m.
Se x 23 ou x 1, então f (x) 0.
14. Sendo x a medida dos lados do quadrado, y a largura do retângulo x2
e 3y o comprimento do retângulo, temos: c) g (x) 5 2 2x 1 3
3
35 2 x • Raízes de f :
4x 1 8y 5 140 ⇒ y 5 (I)
2 x2
2 2x 1 3 5 0 ⇒ x 5 3
Considerando S(x) a soma das áreas dos currais, temos: 3
S(x) 5 x2 1 3y2 (II) Logo, a parábola intercepta o eixo Ox no ponto de abscissa 3.
Substituindo (I) em (II): • Concavidade voltada para cima, pois o coeficiente de x2 é
positivo.
2
35 2 x Esquematizando, temos:
S(x) 5 x2 1 3
2
75
1
Logo: S 5 x R |
2
x 3
Logo: c) 4x 2 12x 1 9 0
2
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
� �
� �
3 x
0 x
2
Logo:
Se x 5 0, então f (x) 5 0; Como f (x) nunca é negativo, o conjunto solução é:
Se x 0, então f (x) 0. 3
S5 2
16. Sendo f (x) 5 3x 1 2x 1 m 2 1 uma parábola, temos:
2
3x2 3x 2x
f (x) 0, x se 0 d) 2 21 ⇒ 6x2 2 15x 4x 2 10
Calculando m para 0: 5 2 5
4 6x2 2 19x 1 10 0
5 16 2 12m 0 ⇒ m f (x) 5 6x2 2 19x 1 10
3
4 • Raízes de f :
Logo, f (x) 0 para m . 5 2
3 6x2 2 19x 1 10 5 0 ⇒ x 5 ou x 5
17. a) x2 1 3x 2 10 0
2 3
Logo, a parábola intercepta o eixo Ox nos pontos de abscissa
f (x) 5 x2 1 3x 2 10
5 2
• Raízes de f : e .
2 3
x2 1 3x 2 10 5 0 ⇒ x 5 25 ou x 5 2
• Concavidade voltada para cima, pois o coeficiente de x2 é
Logo, a parábola intercepta o eixo Ox nos pontos de abscissa
25 e 2. positivo.
• Concavidade voltada para cima, pois o coeficiente de x2 é Esquematizando, temos:
positivo.
Esquematizando, temos:
� �
2 5 x
3 � 2
� �
�5 2 x
�
2 5
Então: f (x) 0 ⇒ x
3 2
2 5
Logo: S 5 {x R | x 25 ou x 2}
Logo: S 5 x R |
3
x
2
b) 22x2 1 7x 23 0
x2 x2 2x 5
f (x) 5 22x2 1 7x 2 3 e) 1x 1 1 ⇒
• Raízes de f : 3 2 3 6
1 ⇒ 2x 1 6x 3x 1 4x 1 5
2 2
22x2 1 7x 2 3 5 0 ⇒ x 5 ou x 5 3
2 2x2 1 2x 2 5 0
Logo, a parábola intercepta o eixo Ox nos pontos de abscissa f (x) 5 2x2 1 2x 2 5
1
e 3. • Raízes de f :
2 2x2 1 2x 2 5 5 0 ⇒ 0
• Concavidade voltada para baixo, pois o coeficiente de x2 é Logo, a equação não tem raiz real e, portanto, a parábola
negativo. não intercepta o eixo Ox.
76
• Raízes de g :
x2 1 x 1 1 5 0 ⇒ 0
Então, f (x) é sempre negativa. Logo, o gráfico de g é uma parábola que não intercepta o
Logo: S eixo Ox, pois não possui raízes reais.
f ) (x2 2 9)(x2 2 7x 1 10) 0 • Concavidade voltada para cima, pois o coeficiente de x2 é
Estudando a variação de sinal das funções f (x) 5 x2 2 9 e positivo.
g (x) 5 x2 2 7x 10, temos: Portanto, a variação de sinal de g é representada por:
• Raízes de f :
x2 2 9 5 0 ⇒ x 5 23 ou x 5 3
Logo, o gráfico de f é uma parábola que intercepta o eixo
Ox nos pontos de abscissa 23 e 3.
• Concavidade voltada para cima, pois o coeficiente de x2 é �
positivo. x
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
Portanto, a variação de sinal de f é representada por: Representando a variação de sinal de f , g e f g em um
quadro de sinais, temos:
�1 1
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
x
f �
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
� � � �
�3 3 x
g � � �
�
f�g � � �
• Raízes de g :
�1 1 x
x2 2 7x 1 10 5 0 ⇒ x 5 2 ou x 5 5
Logo, o gráfico de g é uma parábola que intercepta o eixo Os sinais da última linha foram obtidos através da regra de
Ox nos pontos de abscissa 2 e 5. sinais para o produto f g. Como nos interessa que o produto
• Concavidade voltada para cima, pois o coeficiente de x2 é seja negativo ou nulo, temos como conjunto solução:
positivo. S 5 {x R | 21 x 1}
Portanto, a variação de sinal de g é representada por:
x2 2 1
h) 0
x 2 6x 1 8
2
Condição de existência:
x2 2 6x 1 8 0 ⇒ x 4 ou x 2
� �
Estudando a variação de sinal das funções f (x) 5 x2 2 1 e
5
g (x)5 x2 2 6x 8, temos:
2 x
� • Raízes de f :
x2 2 1 5 0 ⇒ x 5 21 ou x 5 1
Logo, o gráfico de f é uma parábola que intercepta o eixo
Representando a variação de sinal de f, g e f g em um quadro Ox nos pontos de abscissa 21 e 1.
de sinais, temos: • Concavidade voltada para cima, pois o coeficiente de x2 é
positivo.
�3 2 3 5 Portanto, a variação de sinal de f é representada por:
f � � � � � x
g � � � � � �
�
�1 1 x
f�g � � � � �
�
�3 2 3 5 x
• Raízes de g :
Os sinais da última linha foram obtidos através da regra de x2 2 6x 1 8 5 0 ⇒ x 5 2 ou x 5 4
sinais para o produto f g. Como nos interessa que o produto Logo, o gráfico de g é uma parábola que intercepta o eixo
seja estritamente negativo, temos como conjunto solução: Ox nos pontos de abscissa 2 e 4.
S 5 {x R | 23 x 2 ou 3 x 5} • Concavidade voltada para cima, pois o coeficiente de x2 é
positivo.
g) (x2 2 1)(x2 1 x 1 1) 0
Portanto, a variação de sinal de g é representada por:
Estudando a variação de sinal das funções
f (x) 5 x2 2 1 e g (x) 5 x2 1 x 1 1, temos:
• Raízes de f :
x2 2 1 5 0 ⇒ x 5 21 ou x 5 1 � �
Logo, o gráfico de f é uma parábola que intercepta o eixo
Ox nos pontos de abscissa 21 e 1. 2 4 x
• Concavidade voltada para cima, pois o coeficiente de x2 é �
positivo.
77
g � � � � � g � � � �
f �
� � � � h � � � �
g
�1 1 2 4 x f�g
� � � �
h
Os sinais da última linha foram obtidos através da regra
f �3 �1 3 x
de sinais para o quociente . Como queremos que esse
g
quociente seja negativo ou nulo, e lembrando que a con- Os sinais da última linha foram obtidos através da regra de
f?g
dição para que ele exista é x 4 ou x 2, temos como sinais para o quociente e o produto . Como queremos
h
conjunto solução: (x 2 3)( x 2 9)
2
que seja estritamente positivo, e lembrando
S 5 {x R | 21 x 1 ou 2 x 4} x2 2 2x 2 3
que a condição para que esse quociente exista é x 21 ou
(x 2 3)( x2 2 9) x 3, temos como conjunto solução:
i) 0 S 5 {x R | 23 x 21 ou x 3}
x2 2 2x 2 3
Condição de existência: 18. a) S 5 2.000 1 100t 2 10t 2, com t N e 0 < t < 30
x2 2 2x 2 3 0 ⇒ x 21 ou x 3 b) Daqui a x dias o saldo desse cliente atingirá o maior valor.
Estudando a variação de sinal das funções f (x) 5 (x 2 3), b
Esse x pode ser calculado fazendo-se x 5 2 ; logo, x 5 5 dias.
2a
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
g (x) 5 x2 2 9 e h(x) 5 x2 2 2x 2 3, temos:
c) Raízes de S:
• Raízes de f :
2.000 1 100t 2 10t 2 5 0 ⇒ t 5 2 10 ou t 5 20
x 2 3 5 0 ⇒ x 3
O gráfico é formado por pontos isolados da curva abaixo, pois
Logo, a reta intercepta o eixo Ox no ponto de abscissa 3.
t N.
• f é uma função crescente, pois o coeficiente de x é positivo. y
Portanto, a variação de sinal de f é representada por:
2.000
�
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
� 3 x
30
20 x
• Raízes de g :
x2 2 9 5 0 ⇒ x 5 23 ou x 5 3
Logo, a parábola intercepta o eixo Ox nos pontos de abscissa
23 e 3.
• Concavidade voltada para cima, pois o coeficiente de x2 é
positivo.
Portanto, a variação de sinal de g é representada por:
� �
4.000
�3 3 x
�
O saldo S é positivo para 0 < t , 20.
d) t 5 21
• Raízes de h: 19. Sendo CA o custo de produção de cada tonelada de arroz e CS
x2 2 2x 2 3 5 0 ⇒ x 5 21 ou x 5 3
o custo de produção de cada tonelada de soja, temos:
Logo, a parábola intercepta o eixo Ox nos pontos de abscissa 40 120
21 e 3. CS CA ⇒ 204 1 202 1
x x 1 10
• Concavidade voltada para cima, pois o coeficiente de x2 é
2x(x 1 10) 1 40(x 1 10) 2 120x
positivo. 0⇒
Portanto, a variação de sinal de h é representada por: x(x 1 10)
2x2 2 60x 1 400
⇒ 0
x2 1 10x
Vamos resolver essa inequação no universo R e só no final
� � considerar que x > 0, pois x representa o número de toneladas
produzidas.
�1 3 x Condição de existência:
� x2 1 10x 0 ⇒ x 0 ou x 210
Estudando a variação de sinal das funções f (x) 5 2x2 2 60x 1 400
e g (x) 5 x2 1 10x, temos:
78
� �
10 20 x
�
• Raízes de g :
x2 1 10x 5 0 ⇒ x 5 210 ou x 5 0
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
� �
�10 0 x
�
f
Representando a variação de sinal de f , g e em um quadro de sinais, temos:
g
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
�10 0 10 20
f � � � � � x
g � � � � �
f �
� � � �
g
�10 0 10 20 x
O intervalo 210 x 0 não convém, pois x se refere às toneladas de grãos que devem ser produzidas no sítio.
Portanto, de acordo com o quadro de sinais, a quantidade para que o custo da produção de soja seja menor
que o custo da produção de arroz é qualquer valor entre 10 e 20 toneladas.
CC Roteiro de trabalho
1. Espera-se que os alunos respondam que toda função do tipo y 5 ax2 1 bx 1 c, com a, b e c números reais e a
não nulo é denominada função polinomial do 2o grau ou função quadrática. E as funções desse tipo recebem
esse nome pois são representadas por um polinômio de 2o grau.
2.
a.0
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
x1 x2 x x1 � x2 x x
x1 x2 x1 � x2
x x x
a,0
3. a) Resposta pessoal
b) Espera-se que os alunos respondam que o vértice V da parábola que representa graficamente a função
polinomial do 2o grau f(x) 5 ax2 1 bx 1 c, com a . 0, é chamado de ponto mínimo da função, sendo sua
ordenada o valor mínimo de f.
c) Resposta pessoal
d) Espera-se que os alunos respondam que o vértice V da parábola que representa graficamente a função
polinomial do 2o grau f(x) 5 ax2 1 bx 1 c, com a , 0, é chamado de ponto máximo da função, sendo sua
ordenada o valor máximo de f.
79
� �
a.0
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
� �
x1 x2 x
�
�
x1 � x2 x
x
x1 � x2 � x
x
� � �
x1 x2
a,0 x
� �
b) Chama-se inequação do 2o grau toda inequação que pode ser representada das seguintes formas, em que {a, b, c} y R e
a 0: ax2 1 bx 1 c 0, ax2 1 bx 1 c 0, ax2 1 bx 1 c 0, ax2 1 bx 1 c 0 e ax2 1 bx 1 c 0.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
CC Exercícios complementares Os valores de a, b e c são obtidos através do sistema:
c 50
1. (01) Incorreta
36a 1 6b 1 c 5 2 (I)
b(0) 5 100 100a 1 10b 1 c 5 4 (II)
Logo, foram colocadas 100 bactérias do tipo B na lâmina 2.
(02) Incorreta Substituindo c 5 0 em (I) e (II), temos:
c(0) 5 3.000 36a 1 6b 5 2 2180a 2 30b 5 210 (i)
Logo, é possível determinar o número de bactérias do tipo
100a 1 10b 5 4
⇒
300a 1 30b 5 12 (ii)
C que foram colocadas na lâmina 3.
Somando (i) e (ii), temos:
(04) Correta 1
a(t ) 5 b(t ) ⇒ 120a 5 2 ⇒ a 5
60
⇒ 210t2 1 800t 1 2.000 5 210t2 1 900t 1 100 7
b 5
2100t 5 21.900 ⇒ t 5 19 30
x2 7x
Logo, a cultura da lâmina 1 e a cultura da lâmina 2 apresentam Logo: f (x) 5 1
60 30
o mesmo número de bactérias no instante t 5 19 horas.
Sendo a função da previsão recente (HAIA, 2000) uma função
(08) Incorreta do tipo g (x) 5 dx2 1 ex 1 f , temos:
a(t) 5 210t2 1 800t 1 2.000
A população máxima da cultura da lâmina 1 é o valor da (0, 0) g ⇒ 0 5 f
ordenada yV do vértice V da parábola de equação a(t): (6, 3) g ⇒ 3 5 36d 1 6e 1 f
2 720.000 (10, 6) g ⇒ 6 5 100d 1 10e 1 f
yV 5 5 18.000
240 Os valores de d, e e f são obtidos através do sistema:
(16) Correta
f 50
Se m 0, temos: 36d 1 6e 1 f 5 3 (I)
c(t) 5 50mt 1 3.000, uma função decrescente. Portanto, a 100d 1 10e 1 f 5 6 (II)
cultura da lâmina 3 sempre teve uma população menor que
a inicial, após o instante t 5 0. Substituindo f 5 0 em (I) e (II), temos:
• A soma é: 04 1 16 5 20 36d 1 6e 5 3 ⇒ 180d 2 30e 5 215 (i)
Nota:
100d 1 10e 5 6
300d 1 30e 5 18 (ii)
No item (16), a comparação é feita com o instante inicial, por Somando (i) e (ii), temos:
isso entendemos que a palavra “sempre” se refere aos instantes 1
120d 5 3 ⇒ d 5
posteriores ao instante inicial, o que torna correta a afirmação. 40
Porém, trata-se de uma questão interpretativa, e isso certamente 7
e 5
gerou dúvidas nos candidatos, pois não é errado admitir que a 20
x2 7x
palavra “sempre” inclui o instante inicial, o que torna a afirmação Logo: g (x) 5 1
falsa. É interessante discutir esses comentários com os alunos, 40 20
para mostrar que não é raro aparecerem nos vestibulares questões Concluímos, então, que:
dúbias como essa. h(x) 5 g (x) 2 f (x) ⇒
2. alternativa b
40 2 60 x 1 20 2 30 x
1 1 7 7
Sendo a função da previsão inicial em 1996 uma função do ⇒ h(x) 5 2
80
c(x) 5 20(60 2 x) e v(x) 5 x(60 2 x)
5 , se x 50
x
x ? 20 2 Então:
R(x) 5 ⇒ L(x) 5 v(x) 2 c(x) ⇒ L(x) 5 x(60 2 x) 2 20(60 2 x)
x ? 20 2
5
50 L(x) 5 2x2 1 80x 2 1.200
, se x 50
A quantidade de artigos que o comerciante terá de vender para
obter lucro máximo é o valor da abscissa xV do vértice da parábola
x2 de equação L(x):
⇒ R(x) 5
2
5
1 20x, se x 50
10x, se x 50
xV 5
2 80
22
5 40
Calculando as coordenadas xV e yV do vértice V da parábola de Pelo enunciado, temos que a quantidade n de artigos vendidos
x2 por dia é:
equação f (x) 5 2 1 20x, temos: n 5 60 2 x ⇒ n 5 60 2 40 5 20
5
220 Logo, o comerciante terá que vender 20 artigos, cada um ao custo
xV 5 5 50 de R$ 40,00, para obter lucro máximo.
1
2? 2
5 8. a) Sendo x o número de passageiros, temos que 40 2 x é o
número de poltronas vazias.
2400
yV 5 5 500 Assim, cada passageiro pagará 20 1 2(40 2 x) reais. Portanto,
1
4? 2 5 a receita R(x) arrecadada será:
R(x) 5 x (20 1 2(40 2 x)) ⇒ R(x) 5 22x2 1 100x
Logo, V (50, 500). A receita máxima é o valor, em real, da ordenada RV do vértice
Assim, o gráfico da função R é formado pelo arco de parábola f , com da parábola de equação R(x):
x < 50, e pela semirreta determinada por g(x) 5 10x, com x . 50. 2 10.000
RV 5 5 1.250
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
4 8 8 16
5 V ,2 5 (2, 22)
y 82x 4 8
82x O gráfico de f é o arco da parábola , para 0 < t < 2:
y5
2 f(t)
B
6
4 cm x E
F
FAUSTINO
y
FAUSTINO
A x D 8x C
8 cm 2
Indicando por S(x) a área do retângulo ADEF, temos: 0 1 t
82x
S(x) 5 xy ⇒ S(x) 5 x
2 �2
x2
S(x) 5 2 1 4x
2
D 16 b) De acordo com o gráfico do item a, podemos observar que a
O máximo valor possível de S(x) é: 2 52 58
4a (22) temperatura interna da câmara esteve positiva no intervalo
A área máxima que o retângulo pode ter é 8 cm2. 0 t , 1.
Logo, esteve positiva por 1 hora.
6. Para obter a velocidade para qual este consumo é mínimo, c) De acordo com o gráfico do item a, podemos observar que a
basta calcular o valor xV da abscissa do vértice V da parábola temperatura interna da câmara esteve negativa no intervalo
de equação c(x): 1 t < 2.
0,6 Logo, esteve negativa por 1 hora.
xV 5 . 5 50
2 ? 0,006 d) Pelo gráfico do item a, podemos observar que a menor tem-
Logo, o consumo é mínimo à velocidade de 50 km/h. peratura atingida na câmara é 22 °C.
81
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
b) Verdadeira, pois o módulo de zero é o próprio zero. O, temos: |213 1 vt| 5 |7 1 2vt| ⇒ vt 5 2 ou vt 5 220
c) Verdadeira, pois 23 , 0 e o módulo de um número negativo • Para vt 5 2, obtemos: xA 5 211 e xB 5 11;
é o oposto desse número. • Para vt 5 220, obtemos: xA 5 233 e xB 5 233
Logo, há duas respostas possíveis: o móvel A estava no ponto de
d) Falsa, pois, como 3 , 2, temos que 3 2 2 , 0; e o módulo
abscissa 211 e B no ponto de abscissa 11, ou ambos estavam no
de um número negativo é o oposto desse número, então temos
ponto de abscissa 233.
que: [ 3 2 2 [ 5 2 2 3
e) Verdadeira, pois, como 3 , 2, temos que 3 2 2 , 0; e o 7. a) Seja d a distância, em milímetro, entre a mosca e o ponto de
módulo de um número negativo é o oposto desse número. impacto da última flecha ativada no alvo; então:
f) Verdadeira, pois 23 2 7 , 0 e, portanto, |23 2 7 | 5 3 1 7 d 5 |x2 2 44x 1 480|
3 1 7 . 0 e, portanto, |3 1 7 | 5 3 1 7 Logo, para saber quantas vezes a mosca foi atingida, basta
g) Verdadeira, pois, como π . 3, temos que π 2 3 . 0; e o módulo fazer d 5 0. Então:
de um número positivo é o próprio número. |x2 2 44x 1 480| 5 0
Pela propriedade P2, temos:
h) Verdadeira, pois, como π . 3,14, temos que π 2 3,14 . 0; e o
x2 2 44x 1 480 5 0 ⇒ x 5 24 ou x 5 20
módulo de um número positivo é o próprio número.
Portanto, a mosca foi atingida duas vezes, nos 25 primeiros
2. a) [ 10 2 11 [ 5 11 2 10 , pois, como 10 , 11 , temos lançamentos.
b) De acordo com o resultado encontrado no item a deste exercí-
10 2 11 , 0; e o módulo de um número negativo é o
cio, podemos concluir que a mosca foi atingida pela primeira
oposto desse número. Então: vez depois que 20 flechas foram lançadas.
[ 10 2 11 [ 1 10 5 11 2 10 1 10 5 11 c) Para x 5 21, então:
d 5 |212 2 44 21 1 480| 5 3
b) [ 7 2 5 [ 5 7 2 5 , pois, como 7 . 5 , temos Para x 5 22, então:
7 2 5 . 0; e o módulo de um número positivo é o pró- d 5 |222 2 44 22 1 480| 5 4
prio número. Para x 5 23, então:
[ 5 2 7 [ 5 7 2 5 , pois, como 5 , 7 , temos d 5 |232 2 44 23 1 480| 5 3
Para x 5 25, então:
5 2 7 , 0; e o módulo de um número negativo é o oposto
d 5 |252 2 44 25 1 480| 5 5
desse número. Então:
Logo, a maior distância entre a mosca e o ponto de impacto
[ 7 2 5 [ 2 [ 5 2 7 [ 5 7 2 5 2 7 2 5 5 0 de uma das flechas no alvo depois de ter acertado a mosca
3. a) O desvio absoluto da nota do 1o aluno é dado por pela 1a vez foi 5 milímetros.
1 5 |x1 2 m|, em que x1 5 5,5 e 1 é o desvio absoluto; então: 8. a) |5x 1 7| > 13
1 5 |5,5 2 7,4| 5 1,9 Pela propriedade P10, temos:
O desvio absoluto da nota do 2o aluno é dado por |5x 1 7| > 13 ⇔ 5x 1 7 < 213 ou 5x 1 7 > 13
6
2 5 |x2 2 m|, em que x2 5 6,8 e 2 é o desvio absoluto; então: x < 24 ou x >
5 6
2 5 |6,8 2 7,4| 5 0,6
O desvio absoluto da nota do 3o aluno é dado por
Logo: S 5 x R | x < 24 ou x >
5
3 5 |x3 2 m|, em que x3 5 7,2 e 3 é o desvio absoluto; então: b) |3x 2 4| , 8
3 5 |7,2 2 7,4| 5 0,2 Pela propriedade P9, temos:
O desvio absoluto da nota do 4o aluno é dado por |3x 2 4| , 8 ⇔ 28 , 3x 2 4 , 8
4 5 |x4 2 m|, em que x4 5 8 e 4 é o desvio absoluto; então: Essa dupla desigualdade é equivalente a:
3x 2 4 , 8 e 3x 2 4 . 2 8
4 5 |8 2 7,4| 5 0,6
4
O desvio absoluto da nota do 5o aluno é dado por x , 4 e x . 2
3
5 5 |x5 2 m|, em que x5 5 9,5 e 5 é o desvio absoluto; então: 4
5 5 |9,5 2 7,4| 5 2,1
Logo: S 5 x R | 2 , x , 4
3
82
–
1
y
3
3x
4 |
1
1
2
1
5 |
⇔ 2
1
5
3x
4
1
1
2
1
5
Essa dupla desigualdade é equivalente a:
–1
–1
x
3x 1 1 3x 1 1
1 e 1 2
4 2 5 4 2 5 f
–2
6 14
x 2 e x2
5 5 D( f ) 5 R; Im ( f ) 5 ]2Ü, 0]
14 6
Logo: S 5 x R |2 15
x 2
15
12. a) 1o passo: g (x) 5 2x 2 6
9. alternativa b
y
Pela propriedade P8, temos: g
|x| 3 ⇔ 23 x 3
10. De acordo com o enunciado, temos:
0 3 x
|x| 0,008
Pela propriedade P8:
20,008 x 0,008
Logo, a maior medida é dada pela soma do diâmetro ideal da
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
peça com 0,008; então:
5 1 0,008 5 5,008 –6
E a menor medida é dada pelo diâmetro ideal da peça menos
0,008; então:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
5 2 0,008 5 4,992
Assim, o menor diâmetro é 4,992 cm e o maior 5,008 cm. 2o passo: h(x) 5 |2x 2 6|
2 f
0 1 2 x 9
2 0 1 2 x
D( f ) 5 R; Im( f ) 5 [0, 1Ü[
3
c) 1o passo: g (x) 5 3x 1 1
y
0 3 6 x
1
83
CC Exercícios complementares
2o passo: h(x) 5 |x2 2 4|
y 1. a) ||1 2 2 |1 |2 2 2 || 5 | 2 2 1 1 2 2 2 |5 |1| 5 1
b) ||p 2 3,14| 1 |p 2 3,15|| 5 |p 2 3,14 1 3, 15 2 p| 5
4 h
5 |0,01| 5 0,01
2. alternativa a
Condição de existência: x 1
3|x 1 1|
5 1 ⇒ |3x 1 3| 5 |x 2 1|
–2 2 x |x 2 1|
3x 1 3 5 x 2 1 ou 3x 1 3 5 2x 1 1
1
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
x 5 22 ou x 5 2
2
3o passo: f (x) 5 |x2 2 4| 2 1
Como esses dois valores satisfazem a condição de existência,
y concluímos que ambos são raízes da equação.
522
f 1 5
3 Logo, a soma das raízes é: 22 1 2
2
3. alternativa a
|2x 2 1| > 3 ⇒ 2x 2 1 < 23 ou 2x 2 1 > 3
x x < 21 ou x > 2
–1
Logo: S 5 {x [ R | x < 21 ou x > 2}
4. alternativa a
D( f ) 5 R; Im( f ) 5 [21, 1Ü[ 1 , |x 2 3| , 4 ⇒ |x 2 3| , 4 e |x 2 3| . 1,
|x 2 3| , 4 (I)
14. a) Sabendo que o ponto P está a 20 m de altura em relação à
superf ície do lago, temos:
ou seja,
|x 2 3| . 1 (II)
12
0 5 10 15 20 25 30 x
CC Roteiro de trabalho
FAUSTINO
84
x � 30
x
FAUSTINO
1
30 � x
x
s r
1 30
10. alternativa c
Do enunciado, temos que |x 2 200.000| 125.000.
Então, pela propriedade P8 deste capítulo, temos:
D( f ) 5 RÇ; Im( f ) 5 {1, 21} |x 2 200.000| 125.000 ⇔
1 ⇔ 2125.000 x 2 200.000 125.000
7. A expressão assume seu maior valor quando o deno- 75.000 x 325.000
|x| 1 2
minador for mínimo. Isso ocorre para x 5 0: Logo, os níveis de produção x são tais que 75.000 x 325.000.
1 1
|0| 1 2
5
2
1
11. a) f (x) 5
| 3x 2 6.000
1.000 |
1 200 ⇔ f (x) 5
3x
3x
1.000| |
2 6 1 200
8. a) A distância entre os objetos é dada por: 3x
1 194 se 2.000 x 5.000
| f (x) 2 g(x)| 5 |80 2 5t 2 2 60 1 6t 2| 5 |t 2 1 20| f (x) 5 1.000
Como queremos que essa distância seja 24, fazemos: 3x
2 1 206 se 1.000 x , 2.000
|t 2 1 20| 5 24 1.000
85
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
51% 1 45%
p5 5 48% d)
3
1 5 1 i)
9
21 5 2
9
1 5 21
2
O percentual t é dado por: e) 0 5 0
7
ab3
3
a3b3 ? 3 a3b9 g) 12
3
16 : 6
3
2 5 5 2 3 5 2
3
8 5 2 2 5 4
6 2
3
d) 5 3 2 ? 3 5
3c2 3c 27c6 2 1
13. a) 9 5 5 9 5
5 2 5
81 c) 70,5 5 7 2 5 7
2x3
22
(5yz2)2 25y2z4
e)
5yz2 5
(2x )
3 2
5
4x6
1
b) 6 2 5 6
3
d) 30,75 5 3 4 5 3 5
4 3 4
27
1 2
4. a) x5 x3 5 x5 1 3 5 x8 14. a)
5
2 5 2 5 b) a 5 a 3
3 2
b) y6 : y2 5 y6 2 2 5 y4 1 2 1
3 3 4
15. E 5 36 2 1 64 3 1 625 4
2xy 5
xz 8x y
3 15
xz
4 12
c) z2 y 5 z6
4
y
5 8x7y11z6 E 5 36 1
3
642 1
4
625
3 E561 2 1
3 12
5
4 4
3a2b3 3ab4
22
27a6b9 c4d6
d) cd
:
c2d3 5 3 3 2 8 53a4bcd3
c d 9a b E 5 6 1 16 1 5 5 27
86
f (23) 5 12 ka23 5 12
3
b) �3 3
�2 27
� 53 3� 3
?2 27 � 3
5 33 ? 29 5 3 ⇒ 3
f (0) 5 ka0 5
5 27 ? 512 5 13.824 2 2
c) 1 5
1 0p 5 1 1 0 5 1 3 1
k5 ea5
2 2
5 x
3 1 x
17. a) 4 Logo: f (x) 5
2
?
2
3 1 2
3
x y
y Assim, temos que: f (2) 5
2
? 2 5
8
23. a) 64x 5 256 ⇒ (26)x 5 28, ou seja, 26x 5 28 ⇒ 6x 5 8
4 5
21 4
5 4 x5
1 4 3
0 1 5 4
3
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
Logo: S 5
5 �1 1 x
1
4 b) 25x 1 2 5 125x 1 5 ⇒ (52)x 1 2 5 (53)x 1 5, ou seja,
5 2 , ou seja,
8 25 2 5
2x 2 1 2x
b)
5
c) 125 5 4 ⇒ 5
y 3
6x 2 3 5 24x ⇒ x 5
10
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
x y
3
21
5 5 Logo: S 5 10
4 4 1
4 1 d) 52x 2 1 5 1 ⇒ 52x 2 1 5 50 e, portanto, 2x 2 1 5 0, ou seja, x 5 .
0 1 2
5 1
1
4
�1 1 x
Logo: S 5
2
5 7x 8x 7 x 7 x 7 0
e) 7x 5 8x ⇒ x 5 x , ou seja,
8 8 8
51⇒
8 5
8
D(g) 5 R; Im(g) 5 RÇ1 x50
Logo: S 5 {0}
18. alternativa b
x 1
Como durante o período considerado a função M 5 20(1,4 1k)t f )
3
25x 5 5 ⇒ 25 3 5 5 2 , ou seja,
foi decrescente, temos, pela propriedade P3 das funções expo- 2x 1
2x 1
nenciais, que 0 , 1,4 1 k , 1. 5 3
5 52 ⇒ 5
Concluímos, então, que: 21,4 , k , 2 0,4 3 2
3
x5
19. alternativa a 4
3
Sabemos que a taxa anual é i 5 10% 5 0,1. Assim, aplicando a fór-
mula C 5 Qo(1 1 i)t, temos: C 5 Qo(1 1 0,1)t ⇒ C 5 Qo(1,1)t
Logo: S 5 4
24. alternativa e
20. 0 < t < 4
Substituindo P(h) por 0,729 na equação P(h) 5 (0,9)h, temos:
i 5 210% 5 20,1 (taxa anual) 0,729 5 (0,9)h ⇒ 36 1023 5 (0,9)h
C 5 200.000 (32)3(1021)3 5 (0,9)h ⇒ (0,9)3 5 (0,9)h
M5? h53
a) Aplicando a fórmula M 5 C(1 1 i)t, temos: 2x 1
M 5 200.000(1 2 0,1)t ⇒ M 5 200.000(0,9)t, com 0 t 4 25. a) 2x ? 2 1
2
5 20 Æ 2x 2 1
2
5 20, ou seja, 2x 5 8;
b) Substituindo t por 4, temos: logo, x 5 3.
M 5 200.000(0,9)4 ⇒ M 5 200.000 ? 0,6561 Portanto: S 5 {3}
M 5 131.220
b) 3x ? 31 2 3x ? 32 5 254 Æ 3x ? (3 2 9) 5 254, ou seja,
Logo, o valor do imóvel daqui a 4 anos será R$ 131.220,00.
3x 5 9; logo, x 5 2.
21. Sendo I a população inicial, i a taxa diária de crescimento, t o Portanto: S 5 {2}
tempo decorrido em dias e P a população final, temos: 26. alternativa d.
I 5 10.000 Considerando 20 minutos uma unidade de tempo, aplicamos a
i 5 20% 5 0,2 (taxa diária) fórmula M 5 C(1 1 i)t para:
t>0 M 5 4,096 ? 106, C 5 1.000 e i 5 100% 5 1:
(1,2)5 ≈ 2,49 4,096 ? 106 5 1.000(1 1 1)t ⇒ 4.096 5 2t
P5? 212 5 2t ⇒ t 5 12
a) Nessa situação, podemos empregar a fórmula do montante Assim, t equivale a 12 ? 20 min 5 240 min, ou seja, t 5 4 horas.
para taxa constante. Assim:
27. alternativa c
P 5 I(1 1 i)t ⇒ P 5 10.000(1 1 0,2)t
P 5 10.000 ? (1,2)t, com t 0 Para quadruplicar a quantia aplicada, devemos ter
M 5 4C. Substituindo esse valor na fórmula M 5 C 20,04t, temos:
b) Substituindo t por 5, temos:
4C 5 C 20,04t ⇒ 22 5 20,04t
P 5 10.000 ? (1,2)5 ≈ 10.000 ? 2,49 ⇒ P ≈ 24.900
2
Logo, daqui a 5 dias a população será de, aproximadamente, 2 5 0,04t ⇒ t 5 5 50
0,04
24.900 indivíduos.
Logo, o menor tempo possível é 50 meses ou, ainda, 4 anos e 2 meses.
87
b 5 2a 1 2 1 75 (I)
b 5 2a 1 1 1 139 (II)
1.000(1,1)t < 1.331 ⇒ 1,1t < 1,331
1,1t < (1,1)3
Assim: t<3
2a 1 2 1 75 5 2a 1 1 1 139 ⇒ 2a 4 1 75 2 2a 2 2 139 5 0 Logo, o montante não será superior a R$ 1.331,00 durante três
2 2a 5 64 ⇒ 2a 5 32 anos.
2a 5 25 ⇒ a 5 5
32. a) C 5 1.000; i 5 260% 5 20,6
Substituindo a por 5 em (I), concluímos:
Aplicando a fórmula m 5 C(1 1 i)t, temos:
b 5 27 1 75 5 203
m 5 1.000(1 2 0,6)t ⇒ m 5 1.000 0,4t
Logo: a 5 5 e b 5 203
b) Para a massa ser menor que 64 g, devemos ter:
b) Pelo item anterior, concluímos que os dois vilarejos terão o
mesmo número de indivíduos daqui a 5 anos. 64
1.000 0,4t 64 ⇒ 0,4t
c) f (7) 5 27 1 2 1 75 5 587 1.000
43
O número de indivíduos do vilarejo A daqui a 7 anos será 0,4t 3 ⇒ 0,4t (0,4)3
587. 10
t3
f (4) 2 f (2) 139 2 91 Assim, a massa será menor que 64 g para t 3.
d) f 5 5 5 24
422 2
g(4) 2 g(2) 171 2 147
g 5 5 5 12 CC Roteiro de trabalho
422 2
29. a) 163x 2 1 . 82x 1 5 ⇒ (24)3x 2 1 . (23)2x 1 5, ou seja, 1. a) 1
19 b) a1 5 a
12x 2 4 . 6x 1 15 ⇒ x . c) an 5 a ? a ? a ?... ? a, para n 1
6
Logo: S 5 x [ R | x .19
6
n fatores
Resposta possível: 43 5 4 ? 4 ? 4 5 64
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
2 3x 2 1 1
3
1 1 2x 1 6x 2 2 1 2x
b) < 3 ⇒ 3 < 3 d) a2n 5 n , para a 0
a
1
1 Resposta possível: 324 5 4 5 81
6x 2 2 > 2x ⇒ x > 3
2 e) Resposta pessoal
Logo: S 5 x [ R | x > 1
2
2. O m deve ser um número inteiro e k deve ser um número real
com módulo menor que 10 e maior ou igual a 1.
c) (0, 3) 4x 2 5
. (0, 3) 2x 1 1
⇒ 4x 2 5 , 2x 1 1 1
3. Verdadeira, pois 20,5 5 2 2 5 2 , que é um número irracional e,
x,3
portanto, tem infinitas casas decimais e não é periódico. Como
Logo: S 5 {x [ R | x , 3} o visor da calculadora apresenta um número finito de casas de-
1
3 x�1 1 3x21 3 cimais, obtemos uma aproximação de 2 quando acionamos as
d) � 2 2 � < 84 ⇒2 2 < 24
teclas: 2 , e �
3x 2 1 3 5
< ⇒ x<
2 4 6 4. Respostas pessoais
Logo: S 5 x [ R | x < 5
6
1
e) 322x 1 1 . 3x 1 2 ⇒ 22x 1 1 . x 1 2; logo, x , 2 . CC Exercícios complementares
3
Logo: S 5 x [ R | x , 2
1
3
1. massa (g) número de átomos
2 3x 27 6 1023
f ) 3x 1 1 1 2 ? 3x 2 1 > 11 ⇒ 3x ? 3 1 > 11 67,5 x
3
Fazendo y 5 3x :
9y 1 2y > 33 ⇒ 11y > 33 67,5 6 1023
x 5 5 1,5 1024
y>3 27
ou seja: 3x > 31 ⇒ x > 1
Logo: S 5 {x [ R | x > 1} Logo: x 5 1,5 ? 1024
88
16.000
30 128
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
40 64
FAUSTINO
4.000
1.000 512
�1 1 x
7. a)
t f (t) 256
0 100.000
128
1
100.000 ? 21 64
Generalizando:
2 100.000 ? 22 f (t) 5 100.000 ? 2t 0 10 20 30 40 t
3 100.000 ? 23
4 100.000 ? 24 12. a) Qo 5 16
5 100.000 ? 25 i 5 225% 5 20,25
t 5 3
Aplicando a fórmula Q 5 Qo(1 2 i)t, temos:
t
g (t) Q 5 16(1 2 0,25)3 ⇒ Q 516(0,75)3
0 70.000 Q 5 16 ? 0,421875 ⇒ Q 5 6,75
1 70.000 1 2.000 ? 1 Logo, após três dias o atleta apresentava 6,75 mg dessa subs-
Generalizando:
tância no sangue.
2 70.000 1 2.000 ? 2 g (t) 5 70.000 1 2.000t 9
b) 16 ? (0,75)t , 9 ⇒ (0,75)t ,
3 70.000 1 2.000 ? 3 16
(0,75)t , 0,752 ⇒ t . 2
4 70.000 1 2.000 ? 4
Logo, depois de dois dias, a quantidade dessa substância era
5 70.000 1 2.000 ? 5 inferior a 9 mg.
13. alternativa d
b) O número de ratos que haverá por habitante após cinco anos Das 12 h às 13 h 30 min, passou-se 1,5 hora. Como a meia-vida
f (5) da amoxicilina é de 1 hora, passou-se 1,5 meia-vida.
é dado pela razão , ou seja:
g (5) Logo, de acordo com o gráfico, constatamos que o percentual de
100.000 25
dose que restará no organismo é aproximadamente 35%.
ratos/habitante 5 40 ratos/habitante
70.000 1 2.000 ? 5
14. Devemos ter VA(t) > VB(t), ou seja:
8. A0 5 580 m2
24.000 ? 325t > 8.000 ? 322t
i 5 5% 5 0,05 (taxa diária)
24.000
t 5 10 dias 24.000 ? 325t > 8.000 ? 322t ⇒ ? 325t > 322t
8.000
Aplicando a fórmula A 5 A0(1 1 i)t, temos:
A 5 580(1 1 0,05)10 ⇒ A 5 580(1,05)10 580 1,629 3 ? 325t > 322t ⇒ 31 2 5t > 322t
1
A 944,82 m2 1 2 5t > 22t ⇒ t <
3
Logo, a área coberta daqui dez dias é, aproximadamente, 944,82 m2.
Logo, as vendas do produto A não serão maiores ou iguais às
9. alternativa a 1
vendas de B durante do mês subsequente à interrupção das
400 5 25 ? 2t ⇒ 24 5 2t; logo, t 5 4. 3
publicidades.
89
e) meia-vida anos
27
5
81
⇔
3 5 3
1 5.730 Æ x 5 8.595 4
1,5 x x5
3
16 4
Logo, as flautas foram confeccionadas entre 8.595 e 11.460 Assim: log 8 5
27 81 3
anos.
f ) Resposta possível: Como (0,5)1,6 5 0,3299, as flautas de Jiahu h) log
5
100 é o expoente x da potência de base 10 tal que
têm entre 8.595 e 9.168 anos. 1
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Assim: log2 256 5 8 x 5 3
1 1 Assim: log0,5 0,125 5 3
b) log7 é o expoente x da potência de base 7 tal que 7x 5 .
49 49 2. a) log2 y 5 2,3214 ⇔ y 5 22,3214
Temos:
y 5 4,9981
1
7x 5 ⇔ 7x 5 722 Assim: y 5 4,9981
49 b) log3 t 5 2,3214 ⇔ t 5 32,3214
x 5 22
1 t 5 12,8111
Assim: log7 5 22 Assim: t 5 12,8111
49
125 5 c) log3 59.049 5 r ⇔ 3r 5 59.049
c) log 5 é o expoente x da potência de base tal que Pela tabela dada:
2 8 2
59.049 5 310
r
5 x
125 Logo: 3 5 310 ⇒ r 5 10
25 8
.
Assim: log3 59.049 5 10
s
Temos: d) log 39,8107 5 s ⇔ 10 5 39,8107
5 x 125 5 x
5 3 Pela tabela dada:
2
5
8
⇔
2 5 2 39,8107 5 101,6
Logo: 10s 5 101,6 ⇒ s 5 1,6
x53 Assim: log 39,8107 5 1,6
125
Assim: log 5 53 3. a) log3 8 5 log3 23
2 8
16 3 Pela propriedade P3:
d) log 3 é o expoente x da potência de base tal que
2 81 2 log3 23 5 3log3 2 5 3 ? 0,63 5 1,89
3 x
16 Portanto: log3 8 5 1,89
25 81
.
1
b) log3 5 log3 1621 5 log3 224
Temos: 16
3 x 16 3 x
3 24 Pela propriedade P3:
2
5
81
⇔
2 5 2 log3 224 5 24 ? log3 2 5 24 0,63 5 22,52
1
x 5 24 Portanto: log3 5 22,52
16
16 1 2
Assim: log 3 5 24
81 2 c) log3
3
4 5 log3 4 3 5 log3 2 3
e) log 10.000 é o expoente x da potência de base 10 tal que Pela propriedade P3:
10x 5 10.000. 2
2 2
Temos: log3 2 3 5 ? log3 2 5 0,63 5 0,42
3 3
10x 5 10.000 ⇔ 10x 5 104 Portanto: log3
3
4 5 0,42
x 5 4
4. Seja x 5
5
7 ; então:
Assim: log 10.000 5 4 1
log x 5 log
5
7 ⇔ log x 5 7 5
f ) log256 128 é o expoente x da potência de base 256 tal que Pela propriedade P3:
256x 5 128. 1
1
log x 5 log 7 5 ⇔ log x 5 log 7
Temos: 5
(256)x 5 128 ⇔ 28x 5 27 Portanto:
7 1
x 5 log x 5 0,85 5 0,17
8 5
7 Assim, pela tabela podemos concluir que:
5
7 5 1,48
Assim: log256 128 5
8
90
log 3
log 1,1 a log 5 5 log 3 ⇒ a 5
Assim: n 5 log1,1 1,43 log 5
Calculando log3 75:
8. Sendo x 5 8105 5 2315, temos pela propriedade P3: log3 75 5 log3 (52 3)
log x 5 log 2315 ⇔ log x 5 315 log 2 Pela propriedade P6:
log3 (52 3) 5 log3 52 1 log3 3
Como log 2 5 0,3, obtemos:
Pela propriedade P3:
log x 5 315 0,3 5 94,5 log3 52 1 log3 3 5 2 log3 5 1 log3 3
Portanto: Pela propriedade P8:
log 5
x 5 1094,5 5 1094 1 0,5 5 1094 100,5 2 log3 5 1 log3 3 5 2 1 log3 3
log 3
Sabendo que log 3,2 5 0,5, temos 100,5 5 3,2. Pela propriedade P1:
x 5 3,2 1094 log 5 log 5
2 1 log3 3 5 2 1 1
log 3 log 3
9. a) log6 22 5 log6 (2 11)
Então:
Pela propriedade P6:
log 5 1 2 1 a
log6 (2 11) 5 log6 2 1 log6 11 5 1,34 1 0,37 5 1,71 2 1 1 5 2 1 1 5
Assim: log6 22 5 1,71 log 3 a a
2 1 a
b) Pela propriedade P7: Assim: log3 75 5
2 a
log6 5 log6 2 2 log6 11 5 0,37 2 1,34 5 20,97
11 2 14. alternativa d
Portanto: log6 5 20,97
11 Para x 5 2.000, temos:
L(2.000) 5 12(199 log 2.000 2 651) 5
11
c) log6 5,5 5 log6 5 12(199 log (2 1.000) 2 651) 5
2
5 12 [199 (log 2 1 log 1.000) 2 651] 5
Pela propriedade P7:
5 12 [199 (0,3 1 3) 2 651] 5 12 5,7 5 68,4
11
log6 5 log6 11 2 log6 2 5 1,34 2 0,37 5 0,97 Então, uma pessoa dessa região que nasceu no ano 2000 tem
2
expectativa de viver 68,4 anos.
Portanto: log6 5,5 5 0,97
d) Aplicando a propriedade P8, temos: 15. Sendo C(t) a função que indica o número de indivíduos da cultura
log6 11 1,34 de micro-organismos em função do tempo t, em hora, temos:
log2 11 5 5 3,62 C (t) 5 100.000 (1 1 0,2)t
log6 2 0,37
Para que a cultura atinja 300.000 indivíduos, temos:
Portanto: log2 11 3,62
300.000 5 100.000 (1 1 0,2)t ⇒ 3 5 1,20t
e) Aplicando a propriedade P8, temos: log 3 5 log 1,20t
log6 2 0,37 Pela propriedade P3:
log11 2 5 5 0,28
log6 11 1,34 12
0,48 5 t log
Portanto: log11 2 0,28 10
f ) log6 16 5 log6 24 Pela propriedade P7:
Pela propriedade P3: 0,48 5 t (log 12 2 log 10) ⇒ 0,48 5 t (log (22 3) 2 log 10)
log6 24 5 4 log6 2 5 4 0,37 5 1,48 Pela propriedade P6:
Portanto: log6 16 5 1,48 0,48 5 t (log 22 1 log 3 2 1)
30 Pela propriedade P3:
10. log 6 5 log 0,48 5 t (2 log 2 1 log 3 2 1)
5
Pela propriedade P7: Então:
30 0,48 5 t (2 0,30 1 0,48 2 1) ⇒ t 5 6
log 5 log 30 2 log 5 5 log (3 10) 2 log 5 Portanto, a cultura atingirá 300.000 indivíduos em 6 horas.
5
91
FAUSTINO
22 ? 3 2 ? 3 ? 17 1
log 5 t log 1
10 100 3
Pela propriedade P7:
1 0
log (22 3) 2 log 10 5 t (log (2 3 17) 2 log 100)
Pela propriedade P6: 3 21 1
3
log 22 1 log 3 2 log 10 5
0 x
5 t (log 2 1 log 3 1 log 17 2 log 100) 1
�1
Pela propriedade P3:
1
2 log 2 1 log 3 2 log 10 5 3
5 t (log 2 1 log 3 1 log 17 2 log 100)
Então:
2 0,30 1 0,48 2 1 5 t (0,30 1 0,48 1 1,23 2 2) ⇒ t 5 8 19. a) Como na função f a base do logaritmo (9) é positiva e maior
Assim, o tempo decorrido desde o momento do comunicado que 1, então f é uma função crescente.
à Capitania dos Portos até a conclusão da medição da área da
b) Como na função g a base do logaritmo (0,4) é positiva e menor
mancha de óleo foi 8 horas.
que 1, então g é uma função decrescente.
n
17. Usando a equação M 5 C (1,2) , vamos determinar os valores de p
x, y e z. c) Como na função h a base do logaritmo
3
é positiva e maior
Observando as coordenadas do ponto E: que 1, então h é uma função crescente.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
1,2C 5 C (1,2)x ⇒ x 5 1 p
Observando as coordenadas do ponto F:
d) Como na função t a base do logaritmo
4
é positiva e menor
1,44C 5 C (1,2)y ⇒ (1,2)2 5 (1,2)y que 1, então t é uma função decrescente.
y52 20. a) Verdadeira, pois a função f (x) 5 log3 x é injetora.
Observando as coordenadas do ponto G:
b) Verdadeira, pois a função f (x) 5 log3 x é crescente.
2C 5 C (1,2)z ⇒ 2 5 (1,2)z
log 2 log 2 c) Falsa, pois a função f (x) 5 log 1 x é decrescente.
z 5 log1,2 2 5 5 5 3
d) Verdadeira, pois a função f (x) 5 log0,7 x é decrescente.
log 1,2 12
log
10 e) Verdadeira, pois a função f (x) 5 log x é crescente.
18. a) f (x) 5 log3 x é uma função logarítmica. Por meio de uma tabela, �
podemos obter alguns pontos dessa função e, a partir deles,
3 x
esboçar o gráfico de f . �
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
y
x log3 x
1
1
21 3
3 1 Estudo de sinal de g (x) 5 x 2 2:
FAUSTINO
1 0
0 1 3 x
�
3 1 �1
� 2 x
92
i 5 1,1% 5 0,011
g � � � x 5 16 anos
temos:
f y 5 191,5(1 1 0,011)16 5 227,885
� � �
g y 5 227,885 milhões de habitantes
2 3 x b) y 5 191,5 ? (1,011)x
y
c) y 5 191,5 ? (1,011)x ⇒ (1,011)x 5
Logo: D(t) 5 {x R | x 2 ou x 3} 191,5
y
x 5 log1,011
22. x2 2 4 . 0 (I) 191,5
Condição
de existência: x 2 5 . 0 (II) d) Substituindo x por y e y por x:
x 2 5 1 (III) x
x 5 191,5 ? (1,011)y ⇒ (1,011)y 5
2
191,5
�2 x
(I) y 5 log1,011
x 191,5
Logo: D(f ) 5 {x R | x . 5 e x 6} x 5 3
23. No gráfico, consideremos que b seja a medida da base menor Observando que x 5 3 satisfaz a condição de existência,
do trapézio sombreado, B a medida da base maior, h sua altura concluímos que o conjunto solução da equação é:
e A sua área. S 5 {3}
Observando o gráfico, podemos concluir que b 5 f (3), B 5 f (9) b) log7 (9x 2 1) 5 log7 (4 2 2x)
e h 5 9 2 3 5 6; então: Condição de existência:
b 5 f (3) 5 log3 3 5 1 1
B 5 f (9) 5 log3 9 5 2
Assim, calculando a área A, concluímos:
9x 2 1 . 0
4 2 2x . 0
⇒
x . 9 (I)
x , 2 (II)
(b 1 B) ? h (1 1 2) ? 6 1
A 5 5 ⇒A59
2 2 9
(I)
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
Logo, a área do trapézio sombreado é 9. x
2
24. a) (II)
Tempo (ano) Preço (D$) x
0 1
(I) � (II)
1 2 x
1 2
9
2 4 1
Logo, a condição de existência se resume a: x2
3 8 9
Resolução da equação:
y 2y Pela propriedade P1 das funções logarítmicas:
log7 (9x 2 1) 5 log7 (4 2 2x) ⇔ 9x 2 1 5 4 2 2x
b) y 5 log2 x 5
x 5
11
c) y 5
Observando que x 5 satisfaz a condição de existência,
11
3 concluímos que o conjunto solução da equação é:
5
2
S 5
11
1
c) log3 (8x 1 1) 2 log3 (x 2 1) 5 2
1 2 4 8 x Condição de existência:
1
x.2 (I)
25. alternativa c
8x 1 1 . 0
x 2 1 . 0
⇒
x.1
8
(II)
y 5 log3 2 1 log3 (x 1 6)
Substitui-se x por y e y por x, obtendo: 1
x 5 log3 2 1 log3 ( y 1 6) �
8
Isola-se a variável y : (I)
x
Pela propriedade P6: x 5 log3 2( y 1 6)
1
Pela definição de logaritmo: (II)
3x 5 2(y 1 6) x
3x (I) � (II)
y 5 26 x
2 1
3x
Logo: f (x) 5
21
26 Logo, a condição de existência se resume a: x 1
2
93
3x . 0 x . 0 (I)
8x 1 1 5 9(x 2 1) x 22 . 0 ⇒ x . 2 (II)
x 5 10 x 1 6 . 0 x . 26 (III)
Observando que x 5 10 satisfaz a condição de existência, x 1 x 1 (IV)
concluímos que o conjunto solução da equação é:
S 5 {10} 0
(I)
d) log1,5 (x 2 0,5) 1 log1,5 (x 1 0,25) 5 log1,5 (x2 2 1,75) 1 1 x
2
Condição de existência: (II)
x
x 2 0,5 . 0 x . 0,5 (I)
FAUSTINO
�6
x 1 0,25 . 0 ⇒ x . 20,25 (II) (III)
x2 2 1,75 . 0 x , 2 1,75 ou x . 1,75 (III) x
1
(IV)
0,5 x
(I)
x (I) � (II) � (III) � (IV)
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
�0,25 2 x
(II)
x Logo, a condição de existência se resume a: x 2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
� 1,75 1,75 Resolução da equação:
(III)
x Pela propriedade P6:
logx (3x) 1 logx (x 2 2) 5 logx (x 1 6) ⇒
(I) � (II) � (III)
1,75 x ⇒ logx [3x (x 2 2)] 5 logx (x 1 6)
Pela propriedade P1 das funções logarítmicas:
Logo, a condição de existência se resume a: x 1,75 3x (x 2 2) 5 x 1 6 ⇒ 3x2 2 7x 2 6 5 0
Lembrando que log1,5 1,5 5 1, temos pela propriedade P6 das Neste caso não existem raízes reais.
funções logarítmicas: S5
log1,5 (x 2 0,5) (x 1 0,25) 5 log1,5 (x2 2 1,75) 1,5
28. a) No momento em que as árvores são plantadas, temos t 5 0:
Pela propriedade P1 das funções logarítmicas: H(0) 5 1 1 (0,8) log2 1 5 1
0
(x 2 0,5) (x 1 0,25) 5 (x2 2 1,75) (1,5) ⇒
D(0) 5 (0,1) 2 7 5 0,1
⇒ x2 2 0,25x 2 0,125 5 1,5x2 2 2,625 0,1 m 5 10 cm
0,5x2 1 0,25x 2 2,5 5 0 Portanto, as medidas aproximadas da altura e do diâmetro da
5 árvore no instante em que são plantadas são, respectivamente,
x 5 2 ou x 5 2
2 1 m e 10 cm.
Observando que somente x 5 2 satisfaz a condição de exis- b) Para H(t) 5 3,4, temos:
tência, concluímos que o conjunto solução da equação é: 3,4 5 1 1 (0,8) log2 (t 1 1) ⇒ 2,4 5 0,8 log2 (t 1 1)
S 5 {2} 3 5 log2 (t 1 1) ⇒ t 1 1 5 8
e) log2 (x 2 2) 1 2 log4 x 5 3log8 (2x) t 5 7 anos
Condição de existência: Logo, a árvore chega a 3,4 m de altura em 7 anos.
Então, para t 5 7, temos:
x 2 2 . 0 x . 2 (I)
7
x . 0 ⇒ x . 0 (II) D(7) 5 (0,1) 2 7 5 0,2
2x . 0 x . 0 (III) Portanto, o diâmetro aproximado do tronco dessa árvore é
0,2 m ou 20 cm.
Como (II) é igual a (III), representaremos apenas (II) na
intersecção. 29. alternativa d
2
Aplicando a fórmula do montante acumulado à taxa constante
(I) de juro, obtemos:
x
MA
0 t 5 log1,01
(II)
x
MA 5 32 ? (1,01)t
MB 5 16 ? (1,02)t
⇒
32
MB
t 5 log1,02
(I) � (II) 16
2 x
Assim:
M
Logo, a condição de existência se resume a: x 2 log1,01 B
MA MB MA 16
Resolução da equação: log1,01 5 log1,02 ⇒ log1,01 5
32 16 32 log1,01 1,02
Pela propriedade P8:
log2 (x 2 2) 1 2 log4 x 5 3 log8 (2x) ⇒
MB
log2 x log2 2x log1,01 1
MB
M 16 MA
2
⇒ log2 (x 2 2) 1 2 log 4 5 3 log 8 log1,01 A 5 ⇒ log1,01 5 log1,01 16
2 2 32 2 32
Que equivale a: log2 (x 2 2) 1 log2 x 5 log2 2x
MB
16
Pela propriedade P6: MA
5 ⇒ MA 5 8 MB
log2 (x 2 2) 1 log2 x 5 log2 2x ⇒ log2 [x (x 2 2)] 5 log2 2x 32
94
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
� �
1
3 5 3 x
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
S1 �
3
10 x �
3
S2
x
5
S1 � S2 Logo: 3x2 2 4x 2 15 0 ⇒ x 2 ou x 3
10 x 3
3 O conjunto solução S da inequação proposta é a intersecção do
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
5 2 2x . 0
x 2 1 . 0
⇒
x,
2
(I)
x . 1 (II)
S2
1
x
S1 � S2
A intersecção do conjunto solução de (I) e (II) resulta na 3 x
condição de existência:
S1 5 x [ R | 1 , x ,
5
2
Concluindo: S 5 {x R | x 3}
x.1 (I)
x3x2211..00 ⇒
x.
1
(II) Ou, ainda:
x11
2 3 0 ⇒
22x 1 4
0
3 x21 x21
95
FAUSTINO
S2 3 4
f
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
� � � x
g
x S1 � S2
1 2
1 7 x
3 4
Logo: x 1 ou x 2
O conjunto solução S da inequação proposta é a intersecção do
conjunto S1 dos reais x tais que x 1 com o conjunto S2 dos reais
Concluindo: S 5 x R |
1
3
x
7
4
x tais que x 1 ou x 2:
1 32. alternativa b
S1
x Pelos dados do enunciado, temos:
S2 1 2 300(1,04)n 600 ⇒ (1,04)n 2
x log (1,04)n log 2
log 2
S1 � S2 n log 1,04 log 2 ⇒ n
2 x 2log 100 1 log 104
log 2
n
Concluindo: S 5 {x R | x 2} 22 1 log 104
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
31. alternativa d
log2 (2x 1 5) 2 log2 (3x 2 1) 1
Condição de existência: CC Roteiro de trabalho
5 1. Espera-se que os alunos associem a criação do logaritmo com a
x.2 (I)
2 simplificação nos cálculos que envolvem multiplicação, divisão,
2x 1 5 . 0
3x 2 1 . 0
⇒
x.
1
(II)
potenciação e radiciação.
3 2. Espera-se que os alunos percebam que a base não pode ser 1, pois
A intersecção dos conjuntos solução de (I) e (II) resulta na con- não fica garantida a existência nem a unicidade do logaritmo. Por
1 exemplo:
dição de existência: x • x 5 log1 1 ⇒ 1x 5 1
3
Preparação da inequação: Que admitiria infinitas soluções, ou então:
• x 5 log1 5 ⇒ 1x 5 5
Representamos o número 1 como logaritmo de base 2, ou seja:
Que seria impossível.
1 5 1 log2 2 5 log2 2
Assim, a inequação proposta é equivalente a: 3. Espera-se que os alunos estabeleçam que b . 1, a função lo-
log2 (2x 1 5) 2 log2 (3x 2 1) log2 2 garítmica é crescente. Já, se 0 , b , 1, a função logarítmica é
Pela propriedade P7: descrescente.
(2x 1 5) 4. Espera-se que os alunos percebam que a reta é o grafico de y 5 x,
log2 log2 2
(3x 2 1) e que ocorre a simetria porque a função exponencial é a inversa
Resolução da inequação: da função logarítmica.
Pela propriedade P2 das funções logarítmicas, temos que, como a
5. Espera-se que os alunos percebam que a conclusão é incorreta
base dos logaritmos (2) é maior que 1, o sentido da desigualdade
pois, pela condição de existência, x deve ser positivo. Assim, a
() se mantém para os logaritmandos, ou seja:
única resposta correta é x 5 2 2 .
(2x 1 5) 2x 1 5 4
log2 log2 2 ⇒ 2 6. Espera-se que os alunos percebam que , 1. Assim, a função
(3x 2 1) 3x 2 1 5
y 5 log 4 x é descrescente. Logo, o correto é log 4 x1 , log 4 x2 X
24x 1 7 5 5 5
0 X x1 . x2 , ou log 4 x1 . log 4 x2 X x1 , x2.
3x 2 1
5 5
Estudando o sinal das funções f (x) 5 24x 1 7,
g (x) 5 3x 2 1 e f , temos:
g
1 7 CC Exercícios complementares
3 4
x 1. a) Substituindo E0 por 7 1023 e I por 8 na fórmula,
f � � �
2 E
FAUSTINO
I5 log , temos:
3 E0
g � � �
f 2 E E
� � � 85 ? log ⇒ 12 5 log
g 3 7 ? 1023 7 ? 1023
1 7 x E
3 4
1012 5 ⇒ E 5 7 1012 1023 5 7 109
7 ? 1023
1 7
Logo: x Logo, a energia liberada é 7 109 kWh.
3 4
96
30 ? 109
3I
E 3I log p 5 log
10 5 2
⇒ E 5 10 E0 2 230
E0
Sendo E a energia liberada quando aumentamos a intensidade log p 5 log 30 1 9 log 10 2 30 log 2
em uma unidade, temos: log p 5 log 3 1 log 10 1 9 log 10 2 30 log 2
97
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Substituindo (1 1 x) por y, temos:
10 por 4 2 2 2 novos e 2 já lidos
1.600.000 5 147.826 ? y10
10,82 5 y10 ⇒ 10 5 logy 10,82
4 por 4 1 0 1 novo
Pela P8, transformamos o logaritmo na base 10:
log 10,82 Assim, a sequência pedida é:
10 5
log y (126, 31, 8, 2, 1)
log 10,82 1,034 4. a) Os doze primeiros termos da sequência de Fibonacci são:
log y 5 5 5 0,1034 ⇒ y 5 100,1034 ≈ 1,269
10 10 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144
Como y 5 1 1 x: x 5 1,269 2 1 5 0,269 b) Temos:
a1 5 1
Logo, a taxa de crescimento anual é aproximadamente 26,9%.
a2 5 1
3. 1.000.000 5 147.826 (1,269)t e an 5 an – 1 1 an – 2 , n N, com n > 3
6,76 5 (1,269)t Logo, a lei de formação é:
t 5 log1,269 6,76, pela P8, transformamos o logaritmo na base 10: a1 5 a2 5 1
log 6,76
an 5 an 1 1 1 an 2 2 , n N, com n > 3
t5
log 1,269
5. a) Como os mosaicos são formados por quadrados, no 15o mo-
0,8
t≈ ≈ 8 anos saico teremos um quadrado de 15 3 15 azulejos brancos.
0,1
Logo, sendo a15 o número de azulejos brancos no 15o mosaico,
Logo, o tempo transcorrido é aproximadamente oito anos.
temos:
a15 5 152 5 225
Portanto, o 15o mosaico terá 225 azulejos brancos.
b) Raciocinando como no item a, temos: an 5 n2
Capítulo 11 c) Como o quadrado branco é composto por n 3 n azulejos
brancos, o número de azulejos pretos varia de acordo com os
n azulejos brancos. Como o quadrado é formado por 4 lados,
CC Exercícios propostos
teremos 4n 1 4 azulejos pretos, de acordo com o esquema:
1. Na sequência dada, os termos são: n
a1 5 5 a5 5 6
a2 5 24 a6 5 6
a3 5 8 a7 5 6
FAUSTINO
a4 5 3
n
2. a) Dadas as informações da sequência, temos:
a1 5 4
n 5 1 ⇒ a2 5 5 1 a1 5 5 1 4 5 9
n 5 2 ⇒ a3 5 5 1 a2 5 5 1 9 5 14
n 5 3 ⇒ a4 5 5 1 a3 5 5 1 14 5 19 Somamos 4 azulejos, referentes aos vértices do quadrado
Portanto, a sequência é: (4, 9, 14, 19, ...) preto.
b) De acordo com o enunciado, temos: Logo, para n 5 20 temos que o total pn azulejos pretos é
n 5 1 ⇒ a1 5 2 1 1 5 5 7 dado por:
n 5 2 ⇒ a2 5 2 2 1 5 5 9 p20 5 20 4 1 4 5 84
n 5 3 ⇒ a3 5 2 3 1 5 5 11 Portanto, o 20º mosaico dessa sequência terá 84 azulejos
n 5 4 ⇒ a4 5 2 4 1 5 5 13 pretos.
Portanto, a sequência é: (7, 9, 11, 13, ...) d) Raciocinando como no item c, temos: pn 5 4n 1 4
98
4 5 6 7 8 9 10 11 1 18. Temos que o 1o cone está no quilômetro 0 (zero) e o 261o cone está
c) 3, , , ,
3 3 3 3 3 3 3
, , ,
é P.A. de razão 5
3
. no quilômetro 13. Como os cones estão igualmente espaçados, as
8. a) (5, 2, 21, 24, …) P.A. decrescente distâncias entre cada cone e o início da serra formam uma P.A. de
razão r, em que r é a distância, em quilômetro, entre dois cones
b) (23, 23, 23, 23, …) P.A. constante
c) (10, 18, 26, 34, …) P.A. crescente consecutivos quaisquer. Sabendo que o termo geral da P.A. é
am 5 an 1 (m 2 n)r, temos:
1 2 x 1 2x 2 1
9. x 2 2 5 ⇒x54 a261 5 a1 1 (261 2 1)r ⇒ 13 5 0 1 260r
2
r 5 0,05
10. Dada a P.A. (2, 13, 24, 35, ...), temos:
Logo, a distância entre dois cones consecutivos é 0,05 km ou 50 m.
a1 5 2 e a2 5 13
Assim, a razão r é dada por: 19. alternativa c
r 5 a2 2 a1 5 13 2 2 5 11 Como a diferença entre as frequências de duas emissoras
Aplicando a fórmula do termo geral an 5 a1 1 (n 2 1)r, para n 5 40, consecutivas deve ser 0,2 MHz, temos que todas as frequências
concluímos: de uma determinada região formam uma P.A. de razão r 5 0,2,
a40 5 2 1 (40 2 1)11 5 431 com a1 5 87,9 e an 5 107,9.
Portanto, o 40º termo da P.A. é: a40 5 431 Para saber o número máximo de emissoras, basta determinar o
11. Temos a P.A. (2, 8, 14, 20, ...). Então: número de elementos dessa P.A., ou seja, determinar n tal que
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
a1 5 2 e a2 5 8 an 5 107,9.
Assim, a razão r da P.A. é dada por: A fórmula do termo geral é dada por an 5 a1 1 (n 2 1)r, assim:
r 5 a2 2 a1 5 8 2 2 5 6 107,9 5 87,9 1 (n 2 1) 0,2 ⇒ n 5 101
Aplicando a fórmula do termo geral a n 5 a 1 1 (n 2 1)r, 20. Sendo an o termo médio da P.A., temos:
concluímos:
an 5 4 ? a1 (I)
an 5 2 1 (n 2 1)6 5 6n 2 4
a 1 42
12. Aplicando a fórmula do termo geral an 5 a1 1 (n 2 1)r, para an 5 1 (II)
n 5 11, temos: 2
a11 5 a1 1 10r ⇒ 29k 2 18 5 a1 1 (11 2 1)(2 2 k) Substituindo (I) em (II), concluímos:
29k 2 18 5 a1 1 20 2 10k a 1 42
4a1 5 1 ⇒ a1 5 6
a1 5 39k 2 38 2
Logo, o 1o termo da P.A. é: a1 5 39k 2 38 Logo, o primeiro termo da P.A. é 6.
13. Dada a P.A. (3, 7, 11, ..., 99), temos que a razão r é:
21. A sequência (2x 2 2, 3x 2 1, 2x 1 6) é uma P.A. se, e somente se:
r 5 a2 2 a1 5 7 2 3 5 4
2x 2 2 1 2x 1 6
Aplicando a fórmula do termo geral an 5 a1 1 (n 2 1)r, para 3x 2 1 5
an 5 99, temos: 2
6x 2 2 5 4x 1 4 ⇒ x 5 3
99 5 3 1 (n 2 1)4 ⇒ n 5 25
Logo, a P.A. tem 25 termos. 22. A sequência das distâncias ao ponto O formam a P.A:
14. Queremos interpolar 6 meios aritméticos entre 2 e 10, nessa (x 1 20, 3x 1 10, 4x 1 30)
ordem. Então teremos uma P.A. com oito termos, sendo a1 5 2 x 1 20 1 4x 1 30
Pela P2, temos: 3x 1 10 5
e a8 5 10. 2
6x 1 20 5 5x 1 50 ⇒ x 5 30
Logo: Logo, ao final dos três segundos, a distância, em metro, ao
a8 5 a1 1 7r ⇒ 10 5 2 1 7r ponto O era de:
8 4 ? (30) 1 30 5 150, ou seja, 150 m.
r 5
7 23. Pela P2, temos:
22 30 38 46 54 62
Logo, P.A. é : 2,, ,
7 7 7 7 7 7
, , , , 10 x2 2 4 5
3x 2 1 1 x 2 1
, ou seja, x2 2 2x 2 3 5 0
2
15. Do enunciado, temos:
a2 1 a3 5 11 ⇒ a1 1 r 1 a1 1 2r 5 11 5 (22)2 2 4 ? 1 ? (23) 5 16
a4 1 a7 5 21 ⇒ a1 1 3r 1 a1 1 6r 5 21 2(22) 6 16
x5 ⇒ x 5 3 ou x 5 21
Temos, então, o sistema: 2?1
2a1 1 3r 5 11 (I)
2a1 1 9r 5 21 (II)
• Para x 5 3, temos a P.A. (2, 5, 8).
• Para x 5 21, temos a P.A. (22, 23, 24).
Subtraímos, membro a membro, (I) e (II), obtendo: Logo, para que essa P.A. seja crescente, devemos ter x 5 3.
5
26r 5 210 ⇒ r 5 24. Representando a P.A. por (x 2 r, x, x 1 r), temos:
3 5 x 2 r 1 x 1 x 1 r 5 6 ⇒ x 5 2 (I)
Portanto, concluímos que a razão da P.A. é: r 5
3 (x 2 r)x(x 1 r) 5 224 (II)
16. Temos:
Substituímos (I) em (II):
a32 5 a20 1 12r ⇒ 8 5 5 1 12r (2 2 r) ? 2 ? (2 1 r) 5 224 ⇒ 4 2 r2 5 212
1 r2 5 16 ⇒ r 5 64
r 5
4 Como a P.A. é decrescente, só nos interessa r 5 24.
1
Logo, a razão da P.A. é: r 5 Temos, então, a P.A.: (6, 2, 22)
4
99
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
camos a fórmula do termo geral:
(9 1 99) ? 11
S11 5 5 594 an 5 a1 1 (n 2 1)r ⇒ a16 5 20 1 (16 2 1)2
2
Portanto, a soma dos múltiplos positivos de 9 menores que a16 5 50
(a1 1 an) ? n
100 é 594. Como Sn 5 é a soma dos n termos da P.A., temos:
2
29. Os múltiplos de 2 e 3 são, simultaneamente, todos os múlti- (20 1 50) ? 16
plos de 6. S16 5 5 560
2
Esses múltiplos, compreendidos entre 100 e 700, formam uma P.A. Então, esse cinema terá 560 poltronas.
cuja razão é 6, o 1o termo é a1 5 102 e o último termo é an 5 696.
Temos então a P.A.: 35. a) Temos do enunciado:
(102, 108, 114, ..., 696) n 5 1 ⇒ a1 5 3 21 2 1 5 3
O número n de termos dessa P.A. pode ser calculado por: n 5 2 ⇒ a2 5 3 22 2 1 5 6
n 5 3 ⇒ a3 5 3 23 2 1 5 12
an 5 a1 1 (n 2 1) 6 ⇒ 696 5 102 1 (n 2 1) 6 n 5 4 ⇒ a4 5 3 24 2 1 5 24
n 5 100 n 5 5 ⇒ a5 5 3 25 2 1 5 48
(a 1 an) ? n
Pela fórmula Sn 5 1 , com n 5 100, concluímos: n 5 6 ⇒ a6 5 3 26 2 1 5 96
2 Então, a sequência é:
(102 1 696) ? 100 (3, 6, 12, 24, 48, 96)
S100 5 5 39.900 a
2 Essa sequência é uma P.G., pois n 1 1 5 q 5 2, para qualquer
an
n, com n N* e n < 6.
30. a) Sendo a1 5 2 e a2 5 7, a razão r da P.A. é dada por:
r 5 a2 2 a1 5 7 2 2 5 5 b) Do enunciado:
Logo, o n-ésimo termo é: n 5 1 ⇒ a1 5 (1 2 1)2 5 0
an 5 2 1 (n 2 1)5 ⇒ an 5 5n 2 3 n 5 2 ⇒ a2 5 (2 2 1)2 5 1
n 5 3 ⇒ a3 5 (3 2 1)2 5 4
b) Sabemos que a soma dos n primeiros termos da P.A. é
n 5 4 ⇒ a4 5 (4 2 1)2 5 9
(a 1 an) ? n
Sn 5 1 . Logo: n 5 5 ⇒ a5 5 (5 2 1)2 5 16
2
Logo, a sequência é:
(2 1 an)n (2 1 5n 2 3)n 5n2 2 n
Sn 5 5 5 (0, 1, 4, 9, 16)
2 2 2 a
Como a razão entre dois termos consecutivos quaisquer, n 1 1 ,
31. Os n primeiros números naturais ímpares formam a P.A.: an
não é constante, a sequência não é uma P.G.
(1, 3, 5, ..., 2n 2 1)
(a1 1 an) n c) Temos:
Sabemos que Sn 5 é a soma dos n primeiros n 5 1 ⇒ a1 5 52 2 1 5 5
2
termos da P.A.; logo: n 5 2 ⇒ a2 5 52 2 2 5 1
(1 1 2n 2 1)n 2n2 1
Sn 5 5 5 n2 n 5 3 ⇒ a3 5 52 2 3 5
2 2 5
Logo, a soma dos n primeiros números ímpares naturais é n2. 1
n 5 4 ⇒ a4 5 52 2 4 5
25
32. alternativa c
1
O número de tijolos da fileira superior para a inferior forma uma n 5 5 ⇒ a5 5 52 2 5 5
P.A. tal que a1 5 1 e r 5 1. Logo: 125
1
(1, 2, 3, ..., an) n 5 6 ⇒ a6 5 52 2 6 5
Temos: 625
an 5 a1 1 (n 2 1) r 5 1 1 (n 2 1) 1 5 r Então, a sequência é dada por:
1 1 1 1
Pela fórmula Sn 5
(a1 1 an) n
2
: 5, 1, , ,
5 25 125 625
,
100
1 1 1
2 8 , 4 , 2 2 , 1 44. Aplicando a fórmula do termo geral da P.G., an 5 a1 q n 2 1,
temos:
a5 1 a8 5 9 a1 ? q4 1 a1 ? q7 5 9
Temos:
a ⇒
a7 1 a10 5 1 a ? q 1 a ? q 5 1
1
6
1
9
n 1 1 5 q 5 22
an
a ? q (1 1 q ) 5 9 (I)
4 3
Logo, essa sequência é uma P.G., pois a razão entre dois termos
1
a1 ? q6 (1 1 q3) 5 1 (II)
consecutivos quaisquer é constante.
Dividindo membro a membro (II) por (I), temos:
a39 5 1 1 1
36. q 5 ⇒ q 5 5 q2 5 ⇒ q56
a38 15 3 9 3
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
1
37. alternativa b Como a P.G. é oscilante, concluímos que: q 5 2
3
Sendo x o termo a1 dessa progressão, temos: 45. alternativa e
a2 5 x 1 0,1x 5 1,1x
Sendo n a medida do lado do quadrado n, a medida n 1 1 do lado
a3 5 1,1x 1 0,1 ? 1,1x 5 1,1x(1 1 0,1) 5 (1,1)2x
do quadrado (n 1 1), imediatamente interior, é dada por:
a 5 (1,1)2x 1 0,1 ? (1,1)2x 5 (1,1)2x ? (1 1 0,1) 5 (1,1)3x
.. 4 n 2
n 2
n 2
.
Assim, temos que cada termo da sequência (an), a partir do 2 1 2 5 ( n11
)2 ⇒ n 1 1 5
2
segundo, é igual ao produto do termo anterior por 1,1. Trata-se,
�n
11
portanto, de uma P.G. de razão 1,1 ou, ainda, . �n
10
2
38. Sendo q a razão da P.G., temos:
768 1
q 5 5
FAUSTINO
1.536 2 �n
2 �n � 1
Aplicando a fórmula do termo geral da P.G.,
an 5 a1 q n 2 1, para n 5 14, temos:
1 13 1.536 3
a14 5 1.536
2 5
8.192
5
16
3
Portanto, o 14o termo da sequência é:
16
41. Aplicando a fórmula do termo geral da P.G., an 5 a1 q n 2 1, Portanto, a área A desse quadrado, em centímetro quadrado, é:
temos: 2
2 9
5 92? 2 9 9
9
a6 5 a1 q 5 e a4 5 a1 q 3 A 5 3 5 5
Assim: 28 16
27 128
a6 5 a1 a4 ⇒ a1 q 5 5 a1 a1 q 3
a1 5 q 2 46. alternativa c
2 4 Os números da 2 a coluna da tabela formam a P.G. com
Como q 5 , temos: a1 5
3 9 a1 5 100 e q 5 2.
Portanto, a P.G. é: Como 4 h 5 240 min e equivalem a 12 períodos de 20 min,
temos que o número n de bactérias após 4 horas do início do
4 8 16 32
9 , 27 , ,
81 243
, ... experimento é dado por:
n 5 100 ? 212 5 409.600
42. A razão q da P.G. é dada por:
47. Os números de pessoas que receberam as cartas a cada geração
a2 81 1 formam uma P.G. de razão q 5 10.
q5 5 5
a1 243 3 Considerando a 1a geração de destinatários como termo inicial,
Aplicando a fórmula do termo geral da P.G., an 5 a1 q n 2 1, temos: a1 5 50
temos:
101
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
a1c 57. Pela fórmula da soma dos n primeiros termos da P.G.,
50.
45
2
⇒
4 5 a ? (c 1 2)
2
a1c58
ac 1 2a 5 16 Sn 5
a1(1 2 qn)
12q
, temos:
51. Sabendo que o primeiro termo é a1, o termo médio é an 5 a1 e Os números de pessoas das gerações anteriores à minha for-
o último termo é x, temos: mam uma P.G. em que a 1a geração é o primeiro termo, ou seja,
2 a1 5 2, e a razão é q 5 2.
(an)2 5 a1 ? x ⇒ a1 5 a1 ? x Assim:
x51 2(1 2 220)
S20 5 5 22(1 2 220) 5 22(1 2 1.048.576) 5 2.097.150
122
Logo, o último termo dessa P.G. é 1. Portanto, o número de meus antepassados até a 20a geração
52. A sequência de valores do imóvel forma a P.G.: anterior à minha é maior que 2 milhões.
(100, x 1 30, 2x 2 39) 60. a) Como a cada semana as vendas devem dobrar, temos que os
Então: números de cópias vendidas formam uma P.G. com q 5 2
(x 1 30)2 5 100(2x 2 39) ⇒ x2 1 60x 1 900 5 200x 2 3900 e a1 5 20.
x2 2 140x 1 4.800 5 0 Aplicando a fórmula do termo geral da P.G., an 5 a1 q n 2 1,
5 (140)2 2 4 ? 1 ? 4.800 5 400 para an 5 10.240, temos:
140 6 400 10.240 5 20 2n 2 1 ⇒ 512 5 2n 2 1
x5 ⇒ x 5 80 ou x 5 60
2 29 5 2n 2 1 ⇒ 9 5 n 2 1
Para essa P.G. ser crescente, pois o imóvel se valorizou, devemos n 5 10
ter: x 5 80 Logo, o CD venderá 10.240 cópias na 10a semana.
Logo, o valor final do apartamento foi R$ 121.000,00. a (1 2 qn)
b) Aplicando a fórmula Sn 5 1 , da soma dos n primeiros
q , x, xq , temos:
x 12q
53. Indicando a P.G. por
termos da P.G., temos, para n 5 10:
x 1 1
? x ? xq 5 x5 20 ? (1 2 210)
q 8 2 S10 5 5 220 (1 2 1.024) 5 20.460
⇒ 122
x x
1 x 5 2 1x52 Logo, até a 10 semana terão sido vendidas 20.460 cópias.
a
q q
1 1 a1 45 45 135
Resolvendo o sistema, obtemos: x 5 eq5 61. S 5 ⇒ S 5 5 5
2 3 12q 1 2 2
3 1 1 12
Logo, a P.G. é:
,
2 2 6
, 3 3
x 5
54. alternativa c 62. 5 5 ⇒x 5
1 2
Sendo x, xq, xq2, as medidas do cateto menor, do cateto maior 12
e da hipotenusa, respectivamente, temos, pelo teorema de 2
Pitágoras: 9 3 1
(xq)2 5 x2 1 (xq)2 ⇒ q4 2 q2 2 1 5 0 63. 5 ⇒ q5
2 12q 3
102
FAUSTINO
3 triângulos
a1 a2 a3 a4
Isto é, qualquer termo an é igual ao produto de a1 pela potência 5 triângulos
qn 2 1, ou seja, a fórmula do termo geral pode ser expressa por: 7 triângulos
an 5 a1 ? qn 2 1
c) A representação gráfica da P.G. (a1, a2, a3, ..., an, ...) é formada �
Logo, temos que os números de triângulos congruentes ao triân-
por todos os pontos (n, an) do plano cartesiano. gulo T das fileiras formam uma P.A. de razão 2.
Dada uma P.G. de termo geral an 5 a1 ? qn 2 1, sua representação Como queremos um triângulo formado por 49 triângulos con-
gráfica no plano cartesiano é formada por pontos do gráfico gruentes a T, temos:
a
da função exponencial y 5 1 qx. (a1 1 an)n
q Sn 5 5 49
2
CC Exercícios complementares Usando an 5 a1 1 (n 2 1)r, obtemos:
an 5 1 1 (n 2 1)2 5 2n 2 1
1. alternativa c
Indicando por A a área da figura 1, temos a seguinte sequência Assim:
de áreas: (1 1 2n 2 1)n
5 49 ⇒ 2n2 5 2 49
A A A A
A, ,
2 3 4
, , ...,
n
, ... n57
2
Logo, a área da figura 100 é: Portanto, um triângulo formado por 49 triângulos T terá sete
A 202 fileiras e, como consequência, terá lado medindo sete unidades
5 54
100 100 de comprimento.
103
FAUSTINO
Do dia 22 ao 30 temos uma nova P.A. (bn), com razão R 5 210, 2 yx 2 1 0 =
sendo: b1 5 91 2 10 5 81
12. alternativa c
Então, temos que no dia 30 foram atendidos b9 pacientes, tal que:
P.A. : (a 2 r, a, a 1 r), onde a 2 r 1 a 1 a 1 r 5 30
b9 5 81 1 (9 2 1) ? (210) ⇒ b9 5 1
3a 5 30 ⇒ a 5 10
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Logo, o número de pacientes atendidos nesse período é dado por:
Então, os termos da P.A. são: (10 2 r, 10, 10 1 r)
(81 1 1) ? 9 P.G. : (10 2 r 1 4, 10 2 4, 10 1 r 2 9) 5 (14 2 r, 6, 1 1 r)
S9 5 5 41 ? 9 5 369
2 Assim, temos:
Portanto, o número total de pacientes atendidos nesse posto no 62 5 (14 2 r) ? (1 1 r) ⇒ 36 5 14 1 14r 2 r 2 r2
mês de junho foi 1.071 1 369 5 1.440. r2 2 13r 1 22 5 0
5 (213)2 2 4 ? 1 ? 22 5 81
8. alternativa b
Temos que a proliferação do fungo apresenta o comportamento 13 6 81 13 6 9
r5 5 ⇒ r 5 11 ou r 5 2
de uma P.G. de razão q 5 3. 2?1 2
A área contaminada um mês após a descoberta era: • Para r 5 11, temos P.A. 5 (21, 10, 21) (não convém).
a1 5 8 ? 3 5 24. • Para r 5 2, temos P.A. 5 (8, 10, 12).
Como queremos determinar n tal que a área contaminada
1 13. alternativa d
an seja da área da floresta, temos: Cada contribuinte gasta 90% de sua receita, e esse gasto torna-se
3
1 receita para outros contribuintes; então, a cada valor gasto, sem-
an 5 472.392 5 157.464 pre 90% gerarão novos gastos. Esses gastos, em bilhões de reais,
3
Temos que an 5 a1 q n 2 1 é a fórmula do termo geral da P.G.; formam uma P.G. de primeiro termo a1 5 36 e q 5 0,9:
então: (36; 32,4; 29,16; ...)
157.464 5 24 3 n 2 1 ⇒ 6.561 5 3 n 2 1 O valor global do consumo dos contribuintes é a soma dos infi-
38 5 3 n 2 1 ⇒ n 5 9 nitos termos dessa P.G., dada por:
2
Portanto, em nove meses após a descoberta somente da área a1 36
3 S 5 5 5 360
dessa reserva ainda não estará contaminada. 12q 1 2 0,9
Portanto, o consumo global será de 360 bilhões de reais.
9. A sequência (x 1 5, x 1 2, 4x 1 1) é uma P.A. se, e somente se:
x 1 5 1 4x 1 1 14. A sequência de três termos tem o primeiro termo não nulo,
x125 ⇒ 2x 1 4 5 5x 1 6 pois x 2. Logo, essa sequência é uma P.G. se, e somente se:
2
2 25
x52
3
52 5
x22
? (x 2 2) ⇒ 25 5 25
Logo, os termos formam uma P.A., na ordem em que foram Concluímos, então, que a sequência apresentada é uma P.G. para
apresentados. qualquer número real x, com x 2.
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