Lista 3° VA - Respostas
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Lista 3° VA
1. Uma caldeira produzindo 25000t. de vapor saturado por hora, a pressão de 10 bar, com eficiência de 85%
queima carvão fóssil (47% C, 3% H, 4% S, 5% O, 1% N e 40% de cinzas). Sabendo se que a sua superfície irradiada
equivale a 51 m² e a temperatura dos gases é de 640°C. Qual é o (a) calor absorvido por irradiação, (b) calor na
produção de vapor, (c) calor residual e (d) vazão mássica do combustível e (e) temperatura na parede do tubo.
Admitindo comprimento dos tubos de 20m, diâmetro externo 5" (127mm) e espessura de 2mm, com arranjo em
linhas e 3 fileiras de tubos (st=sp=0,254)
A capacidade de produção do
vapor 𝑞̇ = 𝑚̇ 𝑣. (ℎ𝑇 − ℎ𝑎)
𝑡
𝑞 = 25000 . 1 𝑘𝑔 . (3787,2 − 762,81) = 21002,7 𝐾𝑊
ℎ 3,6 𝑠
Calor residual na fornalha será a diferença entre o calor gerado pelo combustível e o calor absorvido por
irradiação.
𝑄 = 21002,7 − 1886,9 = 19115,8𝐾𝑊
𝑜
𝑃𝐶𝑆 = 3390. 𝑐 + 141800 (ℎ − ) + 9200. 𝑠
8
0,05
𝑃𝐶𝑆 = 33900. 0,47 + 141800 (0,03 − ) + 9200.0,04
8
𝐾𝐽
𝑃𝐶𝑆 = 19668,75
𝐾𝑔
𝑚̇ 𝑣. (ℎ𝑇 − ℎ𝑎)
𝜂𝑔 = 𝑚𝑐𝑏 𝑃𝐶𝐼
21002,7 𝐾𝑊
0,85 = = 1,3 𝐾𝑔/𝑠
𝑚𝑐𝑏19009,95
𝑚 = 𝜌. 𝐴. 𝑉
𝑡
25000 . 1 𝑘𝑔 = 5,153.51. 𝑉 = 26,42 𝑚/𝑠
ℎ 3,6 𝑠
𝜌. 𝑉. 𝑑
𝑅𝑒 =
𝜇
5,153.26,42.0,127
𝑅𝑒 = = 1,15. 106; Pr = 1,07
−5
1,502. 10
𝐾
ℎ𝑐𝑖 =
𝑑𝑖 . 𝑁𝑢
0,0364
ℎ𝑐𝑖 = . 1667,4 = 493,44
0,123
𝑇 = 𝑇 + 𝑞𝑟 [ 1 𝑙𝑛 𝑑𝑒 + 2 ]
𝑝 𝑣
2. 𝜋. 𝐿 𝑘𝑡 𝑑𝑖 ℎ𝑖𝑑𝑖
1886,9 𝐾𝑊 1 0,127 2
𝑇𝑝 = (640 + 273) [ 𝑙𝑛 + ]
2. 𝜋. 20 0,0364 0,123 493,44.0,123
+
𝑇𝑝 = 926,69 K; 653,69°C
2. Especificar, conforme as condições de projeto, qual a espessura de chapa comercial a ser adotada para um
vaso de pressão cilíndrico:
P proj. = 25 kgf/ cm²
T proj. = 375ºC
Di = 3000 mm
Cet = 10.000 mm
C = 3mm (Sobreespessura de corrosão)
Material: ASTM A-516 GR60
A) casco: a premissa adotada é que o vaso é de pequena espessura, devendo ser esta premissa “checada” no final.
A.1) espessura mínima estrutural
• Sabendo-se que a espessura mínima estrutural, deverá ser o maior valor entre 4 mm ou
𝑒𝑠 = 2,5 + 0,001. 𝐷𝑖 + 𝐶
𝑒𝑠 = 2,5 + 0,001. (3000) + 3 = 8,5 mm
• Procurar na tabela a tensão admissível através do material A-516 GR60 e com uma temperatura de 375ºC
Tensão admissível
Sadm=1053 kg/cm²
B) Tampos
B.1) espessura mínima estrutural
• Sabendo-se que a espessura mínima estrutural, deverá ser o maior valor entre 4 mm ou
𝑒𝑠 = 2,5 + 0,001. 𝐷𝑖 + 𝐶
𝑒𝑠 = 2,5 + 0,001. (3000) + 3 = 8,5 mm
• Admitindo que E=0,85
• Recalculando E=1
𝑃𝐿𝑀
𝑒= +𝐶
2𝑆𝐸 −
0,2𝑃
𝑒= (25)(2712)(1,32)
+ 3 = 45,6 𝑚𝑚
2(1053)(1) − 0,2(25)
e req. = 42,6 mm (em função da resistência mecânica)
e proj.= 42,6 mm + 3 mm = 45,6 mm (em função da sobrespessura de corrosão)
a) Casco
𝑃𝑅
𝑒= +𝐶
𝑆𝐸 −
0,6𝑃
𝑒= (48)(1500/2)
+ 6 = 34,14 𝑚𝑚
(1308)(1) − 0,6(48)
e req. = 28,14 mm (em função da resistência mecânica)
e proj.= 28,14 mm + 6 mm = 34,14 mm (em função da sobrespessura de corrosão)
Tensão admissível
Sadm=1308 kg/cm²
• Como o vaso é horizontal, na condição que se deseja utilizá-lo (nível máximo 1200 mm), a pressão máxima
ocorrerá no fundo do casco (por isso que não verifica o tampo) e será igual a:
𝑃𝑓 = 𝑃𝑡 + 𝜌. ℎ
𝑘𝑔𝑓 𝑘𝑔 𝑘𝑔𝑓
𝑃 = 48 + (1000 . 10−6) . 120,0 𝑐𝑚 = 48,12
𝑓
𝑐𝑚² 𝑚3 𝑐𝑚²
• Calcular a espessura
𝑃𝑅 +𝐶
𝑒=
𝑆𝐸 − 0,6𝑃
(48,12)(1500/2)
𝑒= + 4 = 42,35 𝑚𝑚
(970)(1) − 0,6(48,12)
Tensão admissível
Sadm=970 kg/cm²
•Pelos cálculos, a espessura foi
de 42,35 mm, porém adota se
preferencialmente espessura
nominal comercial de 44,40
mm.
• Novo e frio
a.3) Tampos
2. 𝑆. 𝐸. 𝑒 2. (1054). (0,85)(12,5)
𝑃𝑀𝑇𝐴 = = = 11,18 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
𝐷 + 0,2. (2000) + 0,2(12,5)
𝑒
• Haverá 02 PMTA´s para as 02 condições: novo e frio e corroído e quente: e deverão ser escolhidas as
menores PMTA´s entre o casco e os tampos.
• Para as duas condições, tem se:
Pmta cq= 7, 32 kgf/cm² ( a do casco por ser menor)
Pmta nf= 11,11 kgf/cm² ( a do casco por ser menor)
b) Cálculo da pressão de teste hidrostático padrão
Componente do
vaso PMTA cq (ρ.10^-6).h PMTA cq - (ρ.10^-6).h Samb/Sproj
Teste padrão: supõe que o vaso está no final da vida útil (considera o vaso como corroído)
𝑃𝑇𝐴 = 1,5(𝑃𝑀𝑇𝐴𝑁𝐹 − ∂𝐻2𝑂. 𝐻𝐻2𝑂)
𝑃𝑇𝐴 = 1,5(8,11) = 12,16 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
A pressão a ser “setada” (calibrada) na válvula de segurança no topo do vaso deverá ser calibrada para uma
pressão acima 12,16 kgf/cm²
5. Deseja-se calcular o coeficiente de transferência de calor por radiação em um superaquecedor colocado no
caminho de um gás de combustão de modo que a temperatura do gás de combustão na entrada e na saída do
superaquecedor seja 1470 ° K e 1080 ° K, respectivamente. A temperatura média da superfície de transferência de
calor pode ser considerada constante e igual a 870 ° K.
Emissividade da superfície do tubo = 0,8
Emissividade dos gases = 0,0701
Absortividade dos gases = 0,099
- A taxa de transferência de calor, por radiação, do gás de combustão quente para o superaquecedor é dada por
4
𝑇 4
𝑇𝑝
𝑞𝑟 = 𝜎. 𝜀𝑤. (𝜀 ( ) −𝛼( ))
100 100
1275 4 870 4
𝑞𝑟 = 5,67.0,9. (0,0701 ( ) − 0,099 (100) ) = 6559,057 𝑊/𝑚²
100
- Número de Reynolds
𝜌.𝑉.𝑑 𝑉.𝑑
𝑅𝑒 = 𝜇 ou 𝑅𝑒 = 𝑣
- Número de Nusselt
Os vasos de pressão são reservatórios, com tipos, dimensões e objetivos diferentes, essenciais para os
processos industriais que utilizam fluidos ou gases, projetados para resistir com segurança a pressões, preservando o
conteúdo de seu interior.
Os vasos de pressão servem, para armazenar gases sob pressão, para que possam ter um aumento de peso em
volume menor; para acumular gases e líquidos em sistemas, entre as etapas de um mesmo processo ou de processos
diferenciados entre si; e por último, para o processamento de gases e líquidos, quando o processo de transformação
exige que as condições sejam feitas sob pressão.
Segundo a NR13, as caldeiras e vasos de pressão devem possuir, onde estiverem instalados, a seguinte
documentação devidamente atualizada:
Os tanques e vasos de pressão são utilizados em organizações e funciona com reservatórios, seu objetivo é
obter a qualidade de fluidos importantes nos procedimentos industriais. Os tanques são equipamentos estacionários
responsáveis pela agitação mecânica, essencial para homogeneização. Já os vasos de pressão são aplicados na
armazenagem e acumulação de substâncias, com o objetivo de aplicar uma pressão precisa sobre elas. O desempenho
de pressão é constituído de acordo com a demanda do procedimento realizado; assim, os tanques e vasos de pressão
podem atender as demandas industriais.
Os vasos de pressão são classificados em grupos de potencial de risco em função do produto “PV”, onde “P” é
a pressão máxima de operação em Mpa e “V” o seu volume geométrico interno em m³, conforme segue:
GRUPO 1 – PV ≥ 100
GRUPO 2 – PV < 100 e PV ≥ 30
GRUPO 3 – PV < 30 e PV ≥ 2.5
GRUPO 4 – PV < 2.5 e PV ≥ 1
GRUPO 5 – PV < 1
Segundo a NR13, vasos de pressão que operem sob a condição de vácuo deverão enquadrar-se nas seguintes
categorias: