Gibbs Na Aprendizagem
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Ou seja, unindo o fato de que este recurso possibilita uma leitura não apenas
superficial, mas uma leitura da cultura, da sociedade, do autor, pode-se destacar que de
fato o processo de analisar textos e fazer uma leitura complexa não passa apenas por
situações de utilização de textos robustos e incompreensíveis, mas sim pela capacitação
para compreender textos mais fáceis, capazes de despertar uma vontade escondida,
vezes por preguiça, vezes por medo de textos enormes e sem estética cotidiana. Assim,
o trabalho com Histórias em Quadrinhos ganha prestígio até mesmo nos planos
nacionais de ensino, como visto no fragmento supramencionado.
Ainda neste contexto, (Custódio 2007, p. 65) salienta que por meio das HQs
“[...] pode-se tratar de qualquer assunto, em qualquer disciplina ou grau de ensino. A
contribuição para a Língua Portuguesa, Redação, leitura e Educação Artística dispensa
comentários”.
Isto é, a inserção do material em meio à escola é vista como propósito eficaz,
inteiramente associado aos objetivos de formação de um bom leitor, com habilidade de
analisar criticamente o texto e fazer suas considerações a partir de sua compreensão de
mundo. O PCN de Língua Portuguesa, permite a reflexão e a compreensão do uso desse
gênero textual no emprego da leitura em sala de aula, particularmente nas de Língua
Portuguesa.
6. Considerações Finais
Referências
CHIAPPINI, Ligia. Aprender e ensinar com textos não escolares. São Paulo: Cortez, 1997.
DUTRA, Elissandra Eliza Calixto. O uso das histórias em quadrinhos nas aulas de língua
portuguesa. In: Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor
PDE, 2014. Caderno PDE: Versão online.
RAMOS, Paulo (Orgs). Os quadrinhos (oficialmente) na escola: dos PCN ao PNBE. In:
VERGUEIRO, Waldomiro; RAMOS, Paulo. Quadrinhos na educação. São Paulo: Contexto,
2009.