Lição Facil N. 10 - 3trim2023

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INÍCIO DO ESTUDO

PENSAMENTO CRISTÃO: “O compromisso de tomar uma mulher como esposa leva o


homem a compartilhar toda sua vida com ela, principalmente a vida espiritual, para que
os dois estejam obedientes ao pé da cruz de Cristo”. Walter J. Chantry
MEDITAÇÃO
VERSO AUREO: Efes. 5:25-27 = “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também
Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, Para a santificar, purificando-a
com a lavagem da água, pela palavra, Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa,
sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.”
INTRODUÇÃO: Submissão e obediência a Deus atuando nos relacionamentos
Para servirmos a Deus de forma plena e dedicada, precisamos aprender a lição da submis-
são ao nosso amoroso Pai celestial e assim a igreja como coletivo ou as pessoas de forma
individual serão envolvidas e comprometidas com uma vida cristã produtiva.
Ilustração: – Napoleão, o grande imperador, estava na ilha de Santa Helena, depois do
desastre doloroso da derrota na batalha de Waterloo. Era o primeiro aniversário dessa bata-
lha que decidiu o destino de um grande monarca. Napoleão reúne os seus familiares e recor-
da-lhes todas as fases dos dias gloriosos que viveu. As campanhas imortais através de deze-
nas de países, a submissão de milhões de homens ao seu cetro imperial; os rasgos de audá-
cia e de coragem dos seus soldados maravilhosos; a pompa do seu casamento com a filha do
imperador da Áustria. Tudo isto o grande líder rememora no primeiro aniversário da batalha
de Waterloo. A certa altura cala-se e pede que lhe tragam o Sermão da Montanha. Manda
que o leiam em voz alta. Ouve a leitura silencioso, dominado por uma grande emoção. Quan-
do terminaram, Napoleão concentra-se ainda mais alguns minutos em silêncio e depois diz: –
“Depois disso, que vale o resto?”. Com esta frase o grande General queria significar que nada
havia no mundo superior à justa, doce e persuasiva moral que Jesus pregou na montanha da
Galiléia. O sentimento que experimentou ao reler os capítulos imortais do discurso de Jesus é
o mesmo que todos nós sentimos: Um desejo de fazermos alguma coisa melhor, de nos
colocarmos num plano de espiritualidade acima das contingências terrenas, de sermos bons,
de darmos, finalmente, um sentido cristão à nossa vida.
O apóstolo Paulo mostrou aos cristãos efésios que a submissão a Deus nos leva à humilde
submissão de uns aos outros no plano da fé. Ele mostrou o quanto é importante apegar-se
com Deus, ter uma vida santificada pelo Espírito Santo e preparar-se para a segunda vinda.
Depois desses conselhos à igreja como um todo, ele aconselhou os maridos e esposas da
igreja com instruções preciosas, comparando-os no relacionamento, à Cristo e sua igreja.
E.G.White escreveu: “Devem os maridos estudar o padrão e procurar o que significa, pelo
símbolo representado em Efésios, a relação de Cristo para com a igreja. O marido deve ser
como um Salvador em sua família” – Mente, Caráter, Person. Vol.1–160
Os conselhos do apóstolo Paulo para os cônjuges se aplicam aos nossos relacionamentos
nos dias de hoje. Paulo empregou muito a figura de Jesus e sua igreja para mostrar que
precisamos de mais união na igreja, mais amor fraternal, mais natureza transformada pelo
Espírito Santo. Enfim Paulo nos mostra que junto à cruz nossa vida cristã deve ser iluminada.
Ele mostrou que a natureza da igreja é o serviço; o motivo da igreja é o amor; a medida da
igreja é o sacrifício; a autoridade igreja é a submissão; o propósito da igreja é a glória de
Deus; as ferramentas da igreja são a Palavra de Deus e a oração; o privilégio da igreja é o
crescimento; o poder da igreja é o Espírito Santo; o modelo da igreja é Jesus Cristo. Vamos
descobrir então nesse estudo o que Deus preparou para conhecermos. Bom estudo!
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No capítulo 5 de Efésios o apostolo Paulo iniciou o aconselhamento sobre a conduta cristã e
os relacionamentos focalizando principalmente a unidade da igreja. Defendeu a ideia de que
os cristãos devem ser muito diferentes dos pagãos tanto em seu testemunho pessoal como
nos relacionamentos entre irmãos e entre os cônjuges para quem dirigiu o exemplo de Jesus
e a igreja. Isso deu um grau de importância grandioso para todos que leram a mensagem e
sugeriu que as coisas fossem colocadas nas mãos divinas.
Ilustração: Alguém disse essas verdades: Uma bola de basquete em minhas mãos vale uns
R$ 35,00, mas nas mãos do Oscar vale uns R$700,00. Depende das mãos que a seguram.
Uma bola de vôlei nas minhas mãos vale uns R$ 25,00, nas mãos do jogador Tande vale uns
R$500,00. Depende das mãos que a seguram. Uma raquete de tênis em minhas mãos não
tem uso algum, mas nas mãos do Guga o tornou o número 1 do mundo. Depende das mãos
que a seguram. Uma vara em minhas mãos vai manter animais afastados de mim, nas mãos
de Moisés abriu o mar Vermelho. Depende das mãos que a seguram. Um estilingue nas
minhas mãos é um brinquedo, nas mãos de Davi se tornou uma arma poderosa. Depende
das mãos que o seguram. Dois peixes e cinco pães em minhas mãos vão virar um lanche,
mas nas mãos de Jesus podem alimentar multidões. Depende das mãos que os seguram.
Pregos em minhas mãos podem significar um conserto de uma cadeira, mas nas mãos de
Jesus significam a salvação do mundo inteiro. Depende das mãos... Como você pode concluir
tudo depende das mãos especiais que valorizam as coisas. Então, coloque suas preocupa-
ções, interesses, temores, anseios, sonhos, sua família, e seus relacionamentos nas mãos de
Jesus. Pois tudo depende das mãos que os seguram.

Pergunta 1– Qual a intenção do apostolo Paulo em aconselhar os cristãos a serem


submissos, sujeitos uns aos outros?
Efes. 5:21 = . 21 Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus.
Explicando= A intenção do apóstolo era promover a unidade da igreja trazendo com
isso a ideia de que todos deveriam ser submissos a Cristo.
Comentário:. Quando existe nos membros da igreja uma ideia de prepotência, aí começam
os problemas de relacionamento e liderança porque quem age com prepotência quer mandar
e dominar sobre aqueles que estão no mesmo nível, mas que a pessoa prepotente, orgulhosa
os vê como inferiores e com isso fere o conceito de humildade pregada por Cristo Jesus. Tais
pessoas precisam aprender com Jesus a lição prática da submissão e humildade cristãs.
E.G.White: “Jesus está familiarizado com todos os corações humildes, mansos e submissos
que vão humildemente aos Seus pés receber perdão e poder. Com coração manso e humilde
procuram fazer bem aos outros. Procuram levar avante a causa da verdade, com esforço bom
e sincero”. – Test.Min.Obr.Evang. 129
O apóstolo Paulo inclusive sugeriu às esposas que fossem sujeitas aos seus maridos como
se fosse ao Senhor Jesus. Orientou os maridos a amarem suas esposas como Cristo amou a
igreja e se entregou por ela. Esse conselho cria muitos laços de amor entre os cônjuges.
Ilustração: – Um soldado americano que partia para a guerra, deixou a esposa sozinha, pois
não tinha filhos. Cartas amorosas iam e vinham, mas um dia, uma das cartas chegou dizen-
do: “Não me escreva mais, pois arranjei outra pessoa que vai ter um filho meu”. Com dor no
coração, a esposa procurou se consolar e obedecer ao marido. Não escreveu mais. Anos
depois, outra carta trouxe a triste notícia de que o marido falecera na guerra e a esposa
legítima iria receber a pensão do militar. Pois esta mulher como cristã logo considerou: “E a
jovem estrangeira com seu filho, irão ficar desamparados? ” Prontamente ela escreveu: “Ve-
nham morar comigo e dividiremos as despesas”. Aquela que amara muito o seu esposo,
transferiu todo o amor para o filho dele, mesmo sendo de outra mãe. É fácil amar os nossos
amigos, mas amar os que nos fazem sofrer é mais difícil. Entretanto, este é o mandamento de
Jesus para todos os Seus filhos. Isso é submissão através do Senhor Jesus.
Se o marido é bom cristão, bondoso, leal, fiel ele é o cabeça da mulher, caso contrário não
representa Jesus e a esposa deve considerar obedecer mais a Deus do que ao marido.

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O apóstolo Paulo ao falar aos maridos e esposas orientou que tivessem uma vida cristã
dedicada ao amor e que colocassem Cristo como exemplo de relacionamento com a igreja,
pois comparou a igreja a uma esposa coerente, fiel e dedicada. Aconselhou-os a que não
vivessem de aparências, mas da realidade divina que só o amor que Cristo nos tem pode nos
inspirar a termos tal amor. Cristo se entregou pela igreja de verdade, não foi aparência.
Ilustração: – Certa família gostava de viver de aparências, com isto sempre estava mostran-
do às outras pessoas uma falsa realidade. Eles chegaram ao extremo, de um certo dia em
que foram visitar um parente, viram que o mesmo havia comprado uma TV de 52 polegadas.
Ficaram encantados e o marido pediu para levar a caixa vazia do televisor. No caminho de
casa a esposa quis saber porque o marido estava levando aquela caixa de TV vazia. Ele
disse: Amanhã cedo vou coloca-la na frente da casa para o lixeiro levar. Quero que as pesso-
as pensem que compramos uma TV nova. Isso é viver de aparências, fora da realidade.
Pergunta 2– Ao falar do amor de Cristo pela igreja, que partes da história contada pelo
profeta Ezequiel sobre uma menina abandonada Paulo usou em sua comparação?
Efes. 5:21 = . 25 Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e
a si mesmo se entregou por ela, 26 Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água,
pela palavra, 27 Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem
coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. 29 Porque nunca ninguém odiou a sua própria
carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja;
Ezeq. 16:1-14 = . 1 E veio a mim outra vez a palavra do Senhor, dizendo: 3 Dize: Assim diz
o Senhor Deus a Jerusalém: A tua origem e o teu nascimento procedem da terra dos cana-
neus. 4 E, quanto ao teu nascimento, no dia em que nasceste não te foi cortado o umbigo,
nem foste lavada com água para te limpar; 5 antes foste lançada em pleno campo, no dia em
que nasceste. 6 E, passando eu junto de ti, disse-te: vive; sim, disse-te: vive. 7 Eu te fiz
multiplicar, e cresceste, e te engrandeceste, e chegaste à grande formosura; e cresceu o teu
cabelo; mas estavas nua e descoberta. 8 E, passando eu junto de ti, vi-te, e eis que o teu
tempo era tempo de amores; e estendi sobre ti a aba do meu manto, e cobri a tua nudez; e
dei-te juramento, e entrei em aliança contigo, diz o Senhor Deus, e tu ficaste sendo minha. 9
Então te lavei com água, e te enxuguei e te ungi com óleo. 10 E te vesti com roupas borda-
das, e te cingi com linho fino, e te cobri de seda. 11 E te enfeitei com adornos, e te pus brace-
letes nas mãos e um colar ao redor do teu pescoço.12 e uma coroa de glória na cabeça. 14
E correu de ti a tua fama, por causa da tua formosura, pois era perfeita, por causa da minha
glória que eu pusera em ti, diz o Senhor Deus.
Explicando= Paulo falou sobre a salvação da noiva, falou da purificação feita por Je-
sus, falou dos enfeites para torna-la bela e do amor dedicado à sua noiva/esposa. Usou
a história do profeta Ezequiel para exemplificar o amor de Cristo pela igreja, sua noiva.
Comentário: O profeta Ezequiel contou uma parábola dada por Deus a ele sobre o resgate
que Deus fez do seu povo (Jerusalém) que estava abandonado e Deus o salvou, cuidou, viu
crescer, admirou a formosura, a beleza e os adornos que tornaram Jerusalém bela como uma
mulher prometida para um noivo apaixonado que tudo fizera pela noiva, dando inclusive uma
fama honrada por causa da glória do Seu nome. Deus usou essa figura para dizer o quanto
tinha feito por Jerusalém e pelo seu povo. O apóstolo Paulo ao comparar a igreja a uma
esposa, utilizou elementos da história de Ezequiel para falar o quanto Jesus fez pela igreja e
como ela se tornou gloriosa por causa da glória de Cristo sobre ela. .
Falou que Cristo amou a igreja, como Deus disse como havia amado a menina abandonada
(Jerusalém). Como pagou o dote para ter a noiva, dando sua própria vida na cruz. Falou que
havia lavado a noiva, através do batismo como Deus disse que lavara a menina abandonada.
Falou das promessas feitas de cuidar e purificar e torna-la honrada por causa do seu nome.
Finalmente Cristo preparou a noiva com os enfeites (as doutrinas puras, os dons) assim como
na história que Ezequiel contou, Deus adornou a mulher, de enfeites que a tornaram mais
bela ainda, por causa da glória de quem a tomara por esposa. Paulo usou elementos de um
casamento do passado onde o noivo ajudava a preparar a noiva para o casamento e a torna-
va honrada por todo o amor dedicado a ela. A igreja agora devia honrar Jesus seu noivo.
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A figura do casamento é usada frequentemente nas Escrituras para representar a relação
entre Deus e seu povo. No Velho Testamento, Deus é o marido e o povo de Israel, a mulher.
No Novo Testamento, Cristo é o noivo e a igreja, a noiva. Ao compreender a riqueza desse
símbolo, daremos mais importância à obediência no nosso dia-a-dia.
Antes de mais nada observemos algumas informações históricas sobre costumes de casa-
mento nos tempos bíblicos. O processo do casamento envolvia várias etapas, incluindo:
O Desposório: O primeiro passo oficial ao casamento era um compromisso assumido pelo
casal (muitas vezes arranjado pelos pais) em que se prometeram um ao outro.
Presentes eram dados à noiva e à sua família pelo noivo ou sua família. Esta prática é seme-
lhante ao pagamento do dote.
Um Intervalo de Espera antecedia o casamento. Durante este tempo, era importantíssimo
manter a pureza e que a noiva se preparasse para o seu noivo.
As Bodas ou Banquete Nupcial começava quando o noivo chegava à casa da noiva para
levá-la para sua casa. A noiva esperava a chegada dele, usando roupas e jóias especiais, e
era acompanhada pelas donzelas e por outros convidados. A partir das bodas, os dois, agora
uma só carne, morariam juntos.

Pergunta 3– Que partes de um casamento antigo o apostolo Paulo usou para falar de
como estava preocupado em apresentar a igreja a Cristo?
II Cor. 11:1-4 = 1 Quisera eu me suportásseis um pouco na minha loucura! Suportai-me,
porém, ainda. 2 Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado
para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo. 3 Mas temo que,
como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte
corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.4 Porque,
se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro
espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis.
Explicando= Paulo falou do noivado e do preparo da noiva para o casamento com o
fim de apresenta-la a Cristo em sua segunda vinda. Essa era a forma antiga de se fazer
um casamento. Havia um preparo e uma apresentação da noiva para o futuro esposo.
Comentário: Paulo mostrou pela figura do casamento, como Cristo prepara e apresenta a
noiva a si mesmo numa linguagem muito romântica e amorosa. As fases de noivado, prepa-
ração e cerimônia do casamento são retratadas nas palavras de Paulo para mostrar o quanto
Cristo ama sua igreja e como deseja leva-la para sua casa, as mansões celestiais por ocasião
de sua segunda vinda que será semelhante ao cortejo que havia no passado nos casamentos
para que a noiva fosse apresentada ao noivo. Jesus voltando nas nuvens do céu com seus
anjos como se fosse um cortejo nupcial preenche esse requisito do casamento. O melhor é
que Paulo diz que a noiva é preparada pelo próprio Jesus, para apresenta-la a si, pura, ima-
culada como igreja gloriosa. Então tudo estará completo e pronto para a grande festa. Se a
igreja são os membros, quantos estarão prontos para o casamento do Cordeiro com a igreja?
E.G.White: “Estamos vivendo as cenas finais do tempo do fim. Alguns estarão prontos quan-
do o noivo vier, e com Ele irão para as bodas. Quão precioso é este pensamento aos que
estão esperando e vigiando o Seu aparecimento! "Cristo amou a igreja e a Si mesmo Se
entregou por ela, para a santificar, purificando-a pela palavra, para a apresentar a Si mesmo
igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível."
Efés. 5:25-27. Aqueles a quem Deus ama desfrutam esse favor porque são de caráter inaba-
lável” – Cons.Educ.. 115
Ilustração: – Sirva de exemplo às esposas de hoje a vida de Suzana Wesley, esposa dedi-
cada e mãe de dezenove filhos, pobre e atarefada, mas que, todos os dias encontrava tempo
para orar com seus filhos e a favor de cada um deles. Como resultado, dois dos seus filhos,
João e Carlos Wesley, tornaram-se expoentes do cristianismo mundial, levando milhares aos
pés de Cristo. A igreja (os membros) precisa ter esse compromisso de preparo pessoal e de
outros para que quando o noivo (Jesus) voltar, haja o que apresentar de bom a esse noivo.

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Apesar do fato de que o homem e a mulher são iguais em seu relacionamento com Cristo, as
Escrituras listam funções específicas para cada um no casamento. O marido deve assumir a
liderança no lar (1 Coríntios 11:3; Efésios 5:23). Essa liderança não deve ser ditatorial, con-
descendente ou uma liderança que trate sua esposa com inferioridade, mas deve ser de
acordo com o exemplo de como Cristo lidera a Igreja. “Vós, maridos, amai vossas mulheres,
como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, Para a santificar,
purificando-a com a lavagem da água, pela palavra” (Efésios 5:25-26). Cristo Amou a Igreja
(Seu povo) com compaixão, misericórdia, perdão, respeito e abnegação; assim também
devem os maridos amar suas esposas e fazê-las felizes. Como bem disse alguém: Sucesso
no casamento é mais do que encontrar a pessoa certa; é ser a pessoa certa. É mostrar corte-
sia, sacrifício pessoal para tornar a outra pessoa feliz, sem cobranças ou ordens absurdas.

Pergunta 4– Que conselho específico Paulo deu aos maridos para que eles amassem
de verdade e com igualdade suas esposas?
Efes. 5:28-30 = 28 Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus
próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. 29 Porque nunca ninguém
odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; 30
Porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos.
Explicando= Paulo argumentou que os maridos devem amar suas esposas como se
amam, como cuidam do próprio corpo porque os dois são uma só carne.
Comentário: Na sociedade que Paulo vivia, os maridos tinham um poder patriarcal sobre a
família e isso se tornou um desafio para Paulo mostrar aos transformados por Cristo que o
tratamento com a esposa e a família, deveria ser na base do amor, derivado de Cristo. O
marido poderia na época, castigar, humilhar, despedir e até matar a esposa, que isso era
considerado normal dentro daquela sociedade. Agir diferente dessa regra era a proposta
divina para todos os cristãos. Por isso Paulo usou a figura de Cristo, amando a igreja. Paulo
ensinava que os cônjuges deveriam ter amor recíproco, respeito e individualidade.
E.G.White: “Quando os maridos exigem completa sujeição de suas esposas, declarando que
a mulher não tem voz ativa ou vontade na família, mas deve mostrar inteira submissão, estão
colocando suas esposas numa posição contrária à Escritura. Interpretando desta forma a
Escritura, violam o desígnio do casamento”. – Lar Adventista- 116
Ilustração: Em uma conversa sobre casamento, uma pessoa disse: "A chave para um bom
relacionamento é que "os dois serão um". E outro respondeu: "Sim, mas como é possível ser
"um" sem sacrificar nossa individualidade? Vou dar um exemplo: Existe um termo musical
chamado “contraponto”, que é a combinação de duas ou mais melodias independentes colo-
cadas em uma única harmonia em que cada um mostra seu som. Na obra de Bach intitulada
"Jesus, alegria dos homens", existe um comovente acompanhamento feito por um piano (que
soa como um simples tocar de dedo) que é colocado atrás de uma bela melodia. Juntos
formam uma única peça musical sem perder sua individualidade. É possível ouvir cada músi-
ca tocando individualmente e em conjunto, formando a beleza da harmonia. Assim é o misté-
rio do casamento, Deus permite que cada uma das partes seja uma melodia única. E juntos,
em concerto, eles se tornam uma bela harmonia em Sua grande canção de amor. Se você
quer continuar tendo harmonia em seu casamento, toque no tom de Cristo que amou a igreja
e se entregou por ela, sem perder sua individualidade. Os dois cônjuges tocam cada um seu
próprio instrumento, mas fazem parte da mesma melodia: a melodia do amor.
Quando o apóstolo Paulo incentivou os maridos a amarem mais suas esposas usou a figura
do amor-próprio, ou seja, ninguém se maltrata, logo se a esposa é uma só carne com o espo-
so, ela deve ser bem tratada e bem cuidada, como se ela fosse ele. Como disse alguém: No
lar, existem momentos para ser rei, mas gostoso mesmo é sentir-se súdito de uma rainha a
quem você ama muito. E outro pensamento diz assim: Um casamento de sucesso é aquele
no qual nos apaixonamos muitas vezes, pela mesma pessoa. Se o casamento une duas vidas
que se tornam uma só, o amor, o carinho, o respeito é o que torna essa vida abençoada.

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A aliança matrimonial traz consigo uma poderosa força de ligação. Um dos seus efeitos é o
de mistura de vida, o de tornar o casal uma só carne. Esta afirmação foi inicialmente feita por
Deus em Gênesis e posteriormente citada pelo Senhor Jesus e também pelo apóstolo Paulo:
“Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só
carne”. Gênesis 2.24 - O homem deixa seu lar, seu lugar de criação, seus mais intensos
relacionamentos para se unir à sua mulher. Isto significa que sua esposa passa a ser mais
importante que qualquer outra pessoa, pois após o casamento passa a haver uma dimensão
de união com sua esposa maior do que aquela que o homem provou com seus próprios pais.

Pergunta 5– Antes que Adão e Eva se tornassem uma só carne, o que aconteceu com
o homem dentro do Jardim do Éden?
Gen. 2:15-25 = 15 E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o
lavrar e o guardar. 16 E ordenou o Senhor Deus ao homem: De toda a árvore do jardim co-
merás livremente, 17 Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás;
porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás. 18 E disse o Senhor Deus: Não é
bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele. 19 Havendo, pois, o
Senhor Deus formado da terra todo o animal do campo, e toda a ave dos céus, os trouxe a
Adão, para este ver como lhes chamaria.. 20 E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves
dos céus, e a todo o animal do campo; mas para o homem não se achava ajudadora idônea.
21 Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e tomou uma das suas coste-
las, e cerrou a carne em seu lugar; 22 E da costela o Senhor Deus formou uma mulher, e
trouxe-a a Adão. 23 E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha
carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. 24 Portanto deixará o
homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. 25 E
ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam.
Explicando= Adão recebeu a incumbência de cuidar do jardim e do planeta. Foi aler-
tado sobre a arvore do conhecimento do bem e do mal, deu nomes aos animais e Deus
tomou uma de suas costelas e trouxe Eva como esposa e companheira para Adão.
Comentário: Deus em sua infinita sabedoria viu a solidão de Adão e resolveu dar-lhe uma
companheira e então determinou que os dois se tornassem uma só carne, inseparáveis e
vivendo um para o outro. O apóstolo Paulo aproveitou esse relato da criação e de pronto
aconselhou os irmãos de Éfeso a terem sabedoria nos relacionamentos, principalmente os
maridos com suas esposas, por isso se valeu do relato da criação para fundamentar seu
conselho de que marido e mulher se tornam no matrimônio, uma só carne. Paulo tira o mito
de que o macho deve ser o dominador e que por isso os dois (marido e mulher) se tornam
uma só carne. Um casamento nessa base nos mostra a figura da ligação que Cristo tem com
sua igreja, amando-a e trabalhando para o seu sucesso espiritual.
Ilustração: – Conta-se a história de um casal que, logo nos primeiros dias, começou a viver
em atritos contínuos, de maneira que bem cedo a jovem senhora se sentiu desanimada,
concluindo ter sido um erro o seu casamento. Um dia, à mesa do almoço, de novo se acalo-
rou a conversa, e por tal modo que o marido, erguendo-se irritado, voltou ao trabalho sem
mesmo se despedir da esposa. Esta, prorrompendo em inconsoláveis soluços, subiu ao
quarto para dar livre curso às lágrimas. Ao entrar, deu com os olhos num bonito quadro que
adornava a parede. Embora já muitas vezes as tivesse lido, nunca lhe penetraram tão viva-
mente na alma as palavras que ali se achavam: "Que faria Jesus?" Procurou, desde logo,
responder à sugestiva pergunta. Jesus, concluiu, sem dúvida não procederia dessa maneira.
Seria bondoso, paciente,e não zangado e irritadiço. A atitude da esposa para com o marido
mudou completamente, daí por diante. Ao voltar este para casa, no fim do dia, ela o aguarda-
va bem disposta e gentil. Contou ao esposo o ocorrido, e ele também sentiu o benfazejo
influxo da pergunta: "Que faria Jesus?" Ajoelharam-se ambos, em fervorosa prece a Deus,
que ouviu, como sempre ouve os sinceros e penitentes. Ambos os corações se fundiram ao
calor de um amor verdadeiro, que procura a felicidade um do outro e não apenas para si.
Talvez muitos casais de hoje poderiam ter um cromo com essas palavras para refletir sempre.

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Resumo: Vamos encerrar mais um estudo da Palavra de Deus dentro do contexto da carta
de Paulo à igreja de Éfeso. Quando o estudo é prático sentimos uma sensação de dever
cumprido pois poderemos aplicar as instruções recebidas em nossa vida cristã de imediato. O
estudo desta semana focalizou o tema: Maridos e esposas juntos na cruz, onde o apostolo
Paulo utilizou a ideia dos relacionamentos fraternais e aconselhar a todos que praticassem a
submissão uns aos outros como forma de unidade dentro da igreja. Aproveitou ainda o tema
para falar sobre o casamento e mostrar como os maridos e esposas devem se tratar no rela-
cionamento familiar, buscando como exemplo a pessoa do Senhor Jesus e seu amor pela
igreja. Suas palavras foram diretas ao ponto: “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como
também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, Para a santificar, purificando-
a com a lavagem da água, pela palavra, Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem
mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.”.
Ilustração: – O evangelista do século dezanove Dwight.L.Moody gostava de contar a história
dos pescadores que se aventuravam para longe no Mar Adriático. Cada noite as suas espo-
sas iam até à praia à espera do regresso dos seus maridos após um dia longo e cheio de
perigos. Ali em pé, elas cantavam o primeiro verso de um hino conhecido, depois paravam e
escutavam atentamente. Elas sabiam que os seus maridos estavam seguros quando os
ouviam cantar o segundo verso quando as suas vozes eram transportadas pelo vento por
cima das ondas. Moody disse: “Talvez muitos casais estejam precisando escutar, ouvir –um
ao outro - neste mundo atribulado. Ouvir o som das palavras e dos corações daqueles a
quem nos unimos por amor para que sejamos conduzidos ao encontro do amor do Senhor
Jesus, que ama sua igreja e nos dá um poderoso exemplo de amor perdoador”.
Aprendemos nesse estudo que a esposa deve ser submissa ao marido como ao Senhor, sem
pressão, sem opressão, mas por amor e respeito. A mulher não é escrava do marido e foi
feita da costela de Adão para representar igualdade em direitos e deveres dentro do lar.
Também a mulher não pode ser mandona e nem se valer da natureza pacata do esposo.
Ilustração: – Na idade de se casar, a filha pede conselhos à mãe: - Ai, mãe... Não consigo
decidir se caso com um advogado, com um professor ou com um soldado. - Como não sabe,
minha filha? - diz a mãe, inconformada - Case com o soldado - Ué...Por quê, mamãe? – Esse
pessoal já está acostumado a cozinhar, fazer a cama e obedecer ordens! Você só tem que
mandar. Uma observação à parte nessa história é que assim não vai dar certo nunca.
No estudo vimos a figura da igreja como noiva de Cristo e que nos passou um sentimento de
muito cuidado e proteção do marido para com a esposa. Paulo aconselhou os maridos a
olharem para Jesus como o grande modelo de esposo. Por isso se diz que por trás de uma
esposa, bonita, bem cuidada, tem sempre um marido carinhoso e atencioso. É verdade!
O estudo nos levou ao conselho do apóstolo Paulo de encorajar os maridos a terem um amor
pleno pela esposa, sempre pensando nela como a parte mais frágil e que representa em
resumo ele mesmo. Amar a esposa como ele se ama, com amor próprio. Ao tratar a esposa
bem, dará um bom testemunho do seu relacionamento com Cristo. Inclusive ter muitos filhos
pode ser uma forma de criar um pesado encargo para a esposa e isso deve ser avaliado.
E.G.White escreveu: “O marido transgride o voto matrimonial, e os deveres a ele impostos
na Palavra de Deus, quando desconsidera a saúde e a felicidade da esposa, aumentando-lhe
os encargos e cuidados mediante numerosa prole.” – Mens.escolhidas. Vol.2–425.
Que possamos então ter captado a vontade divina para nossa vida conjugal olhando sempre
para Jesus como autor da nossa fé e do amor que temos uns para com os outros.

FELIZ SÁBADO
POR DO SOL DE 01/ SETEMBRO- ESTUDO 10 - Fonte: www.apolo11.com
MANAUS : 18:07 P.VELHO: 18:17 BELÉM : 18:19 FORTALEZA:17:38 RECIFE :17:21
SALVADOR:17:35 VITÓRIA: 17:41 CUIABÁ : 17:46 BRASÍLIA : 18:11 C.GRDE:17:37
B.HORIZ : 17:53 R.JANEIR:17:52 S.PAULO : 18:05 CURITIBA : 18:15 P.ALEGRE:18:21

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