A2 Estuda P Prova Psicologia Social e Intervenções Psicossociais
A2 Estuda P Prova Psicologia Social e Intervenções Psicossociais
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Riscos
Os riscos em psicologia social variam de acordo com diferentes contextos e situações.
Alguns dos principais riscos encontrados nesse campo incluem:
1. Manipulação psicológica:
A psicologia social pode ser usada como uma ferramenta de manipulação para
influenciar o comportamento e as crenças das pessoas. Isso pode ser feito por meio de
técnicas de persuasão, como propaganda, marketing e técnicas de vendas agressivas.
2. Pressão de grupo:
As pessoas têm a tendência de se conformar com as opiniões e comportamentos do
grupo ao qual pertencem. Isso pode levar à adoção de comportamentos prejudiciais ou
irracionais, como bullying, racismo ou comportamentos de risco.
3. Estereótipos e preconceitos:
A psicologia social explora como as pessoas categorizam e julgam os outros com base
em características superficiais, como raça, gênero ou idade. Isso pode levar ao
desenvolvimento de estereótipos e preconceitos, resultando em discriminação e
desigualdade.
4. Conformidade social:
A pressão para se ajustar às normas sociais pode levar as pessoas a agirem de maneiras
que não são do seu agrado ou éticas. Isso pode levar a comportamentos antiéticos ou
prejudiciais, simplesmente porque a pessoa não quer ir contra a corrente.
É importante notar que nem todos os aspectos da psicologia social envolvem riscos, e muitos estudos
buscam compreender e promover o bem-estar social e a saúde mental. No entanto, é fundamental estar
ciente dos riscos potenciais e garantir uma abordagem ética e responsável ao utilizar os princípios da
psicologia social.
Por outro lado, o risco está associado às situações ou eventos que aumentam a
probabilidade de essas vulnerabilidades se manifestarem.
Por exemplo: um grupo de pessoas pode estar em risco de ser influenciado
negativamente por propagandas enganosas que visam manipular suas crenças e
comportamentos.
5. Fatores Culturais:
*normas culturais,
*crenças,
*valores
As práticas podem influenciar a maneira como as pessoas percebem e se relacionam
com o mundo.
Dependendo da cultura em que estão inseridas, algumas pessoas podem enfrentar maior
estigmatização ou ter acesso limitado a recursos de apoio.
É importante considerar todos esses fatores ao desenvolver estratégias de intervenção e políticas sociais, a
fim de reduzir o risco e promover a resiliência em indivíduos e comunidades vulneráveis.
Sociedade de risco
Sociedade de risco é um termo cunhado pelo sociólogo alemão Ulrich Beck para
descrever uma nova forma de organização social resultante dos avanços da sociedade
moderna.
*Significa que, atualmente, as sociedades enfrentam riscos e incertezas cada vez
maiores em relação a aspectos como tecnologia, meio ambiente, saúde, segurança,
economia, entre outros.
Na sociedade de risco, os riscos não estão mais restritos a eventos isolados, mas
permeiam o cotidiano e afetam a vida das pessoas de maneira generalizada.
Além disso, esses riscos são amplamente globais, ultrapassando fronteiras nacionais e
afetando populações em diversas partes do mundo.
Portanto, a sociedade de risco traz consigo uma série de desafios para a forma como
lidamos com as incertezas e os riscos em nosso mundo contemporâneo, exigindo uma
abordagem mais colaborativa, interdisciplinar e global para enfrentar e mitigar esses
riscos.
Vulnerabilidade social
A vulnerabilidade social é um conceito que se refere à condição de pessoas ou
grupos que estão expostos a uma maior fragilidade e risco em relação ao acesso a
direitos básicos, oportunidades e recursos necessários para uma vida digna.
Essa vulnerabilidade pode ser causada por uma série de fatores, como pobreza,
desigualdade, exclusão social, discriminação, falta de acesso a serviços essenciais, entre
outros.
A vulnerabilidade social pode ser tanto uma causa quanto um resultado das
desigualdades presentes na sociedade.
Por exemplo: a falta de acesso a uma educação de qualidade pode levar à exclusão
social e limitar as oportunidades profissionais e econômicas, aumentando a
vulnerabilidade dessas pessoas.
*Ao mesmo tempo, pessoas em situação de vulnerabilidade social podem ter
dificuldades para superar essas barreiras e romper o ciclo de desigualdade, o que
mantém sua condição de vulnerabilidade.
Fatores de risco
Os fatores de risco são elementos ou condições que aumentam a probabilidade de
ocorrência de um evento adverso ou prejudicial.
Na sociedade, existem diversos fatores de risco que podem afetar diferentes aspectos da
vida das pessoas, como saúde, segurança, bem-estar emocional, entre outros. Alguns
exemplos de fatores de risco incluem:
Resiliência
Refere-se à capacidade de enfrentar adversidades, superar desafios e se recuperar diante
de situações adversas. É a habilidade de se adaptar e se fortalecer diante de eventos
estressantes, permitindo que as pessoas se recuperem emocionalmente, mentalmente e
fisicamente.
A resiliência é uma característica que varia de pessoa para pessoa e pode ser
influenciada por uma combinação de fatores.
Alguns desses fatores incluem...
*o apoio social,
*o suporte familiar,
*o acesso a recursos e oportunidades,
*a autoestima,
*a habilidade de resolução de problemas,
*a maneira como a adversidade é percebida e interpretada.
Quando uma pessoa apresenta resiliência, ela é capaz de lidar com as dificuldades de
forma mais efetiva e encontrar maneiras de superá-las.
Isso não significa que as pessoas resilientes não sintam emoções negativas ou não sejam
afetadas pelas adversidades, mas sim que elas têm a capacidade de se recuperar e
continuar seguindo em frente.
*A "Barbie humana" é um termo usado para descrever pessoas que tentam se parecer
com a boneca Barbie, tanto em termos de aparência física quanto no estilo de vida.
Essas pessoas muitas vezes procuram atingir um padrão de beleza estilizado, com
características como cabelos longos e loiros, olhos grandes, pele perfeitamente lisa e
proporções corporais consideradas ideais.
*Os esforços para se tornar uma "Barbie humana" podem levar a problemas de saúde
física e mental, incluindo transtornos alimentares, baixa autoestima e insatisfação
corporal.
A resposta a uma emergência pode variar de acordo com a natureza do incidente, sua
gravidade e a infraestrutura e recursos disponíveis em uma determinada localização. Em
geral, serviços de emergência trabalham em conjunto em um sistema de resposta
integrada, onde cada profissional e equipe desempenha um papel específico para ajudar
a resolver a situação e fornecer assistência aos afetados.
Respostas ao evento
*As respostas a catástrofes ou eventos de emergência geralmente seguem um processo
que envolve várias etapas, com o objetivo de garantir uma resposta eficaz e coordenada.
*O processo pode variar dependendo do país e da natureza do evento,
Mas algumas etapas comuns podem incluir:
Inclusão da psicologia
Psicologia em emergências
A psicologia em emergências, também conhecida como psicologia de desastres, é
uma área especializada que se dedica a entender e responder aos aspectos psicológicos
das situações de emergência e desastres.
Isso inclui desastres naturais, como terremotos, furacões e incêndios florestais, bem
como desastres causados pelo homem, como acidentes industriais, ataques terroristas ou
conflitos armados.
*Os primeiros auxílios psicológicos são intervenções psicológicas de curto prazo que
visam fornecer apoio imediato e básico a pessoas que estão enfrentando uma crise ou
trauma emocional.
*São técnicas simples, mas fundamentais, que podem ser aplicadas por qualquer pessoa
treinada, como socorristas, membros da comunidade ou até mesmo amigos e familiares.
Alguns princípios e técnicas dos primeiros auxílios psicológicos incluem:
4. Oficinas socioeducativas:
São desenvolvidas oficinas que visam o desenvolvimento de habilidades e
potencialidades dos usuários do CRAS. Podem incluir temas como educação financeira,
empregabilidade, geração de renda, saúde e higiene, alimentação saudável, entre outros.
1. Grande demanda:
Os CRAS atendem uma grande quantidade de pessoas que buscam auxílio e assistência
psicológica.
Isso significa que os psicólogos podem enfrentar uma demanda de casos muito elevada,
o que pode dificultar o acompanhamento individualizado e o tempo de escuta necessário
para cada usuário.
2. Diversidade de demandas:
Os psicólogos do CRAS são chamados a lidar com uma variedade de demandas e
problemas, desde dificuldades emocionais e relacionais até questões mais complexas de
violência, abuso, vulnerabilidade social, entre outros.
Lidar com essa diversidade de casos pode ser desafiador e requer habilidades de
triagem, avaliação e intervenção adequados.
3. Recursos limitados:
Muitas vezes, os CRAS possuem recursos limitados, incluindo equipes reduzidas e falta
de estrutura física adequada. Isso pode afetar a qualidade e a extensão dos serviços de
apoio psicológico oferecidos. Os psicólogos do CRAS precisam encontrar maneiras de
otimizar recursos e buscar parcerias com outras instituições para garantir um suporte
efetivo para os usuários.
4. Intervenção comunitária:
A atuação do psicólogo no CRAS muitas vezes envolve ações de intervenção
comunitária, como grupos de apoio, palestras, visitas domiciliares, entre outros. Isso
requer habilidades específicas de engajamento comunitário, capacidade de trabalhar em
equipe e conhecimento das dinâmicas sociais e culturais da comunidade atendida.
5. Papel de articulação:
O psicólogo do CRAS também pode desempenhar um papel de articulação entre os
usuários e outros serviços e recursos disponíveis na comunidade, como saúde, educação,
assistência jurídica, entre outros. Isso requer habilidades de networking e conhecimento
dos recursos locais disponíveis.