Apostila Capacitação Construindo Valores 2023
Apostila Capacitação Construindo Valores 2023
Apostila Capacitação Construindo Valores 2023
criança.
Com apenas três anos de ministério, temos diversos encontros onde crianças foram o foco da atenção do Mes-
tre: Jesus curou crianças (Lc. 9:42), ressuscitou uma menina (Mt. 9:25), elogiou e recebeu o louvor que as
crianças lhe prestaram (Mt. 21:16), com o lanche de uma criança alimentou uma multidão (Jo. 6:9), usou a
Um dos encontros mais notáveis do Mestre com as crianças está em Marcos 10:13-16: “En-
tão, lhe trouxeram algumas crianças para que as tocasse, mas os discípulos os repreendiam.
Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir a mim os pequeninos, não os
embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de
Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele. Então, tomando-as nos braços e
impondo-lhes as mãos, as abençoava".
Neste episódio Jesus afirma três grandes verdades:
pessoas mais importantes para Deus. Esta era a visão dos discípulos, mas Jesus mostrou que, pa-
ra Ele, as crianças devem ser valorizadas, defendidas e amadas.
JESUS DEU ATENÇÃO PARA OS PEQUENINOS
Podemos imaginar Jesus assentando-se e tomando os pequenos no Seu colo, trazendo-os para perto
de Si, conversando carinhosamente com as crianças, dando do Seu precioso tempo, da Sua ener-
gia, do Seu amor. Este é o desafio para cada um de nós, como Sua igreja: dar tempo com quali-
dade para nossas crianças; ouvi-las em suas necessidades; transmitir-lhes o amor de Deus com
nosso abraço, nosso olhar, nosso toque; ensinar-lhes a amar e temer ao Senhor; explicar-lhes o
significado das Escrituras; enfim, apresentar-lhes Jesus! (Salmos 78:3,4)
JESUS ABENÇOOU AS CRIANÇAS
Jesus não foi somente atencioso e amoroso, Ele abençoou àqueles pequenos! Como povo de Deus,
nosso trabalho junto às crianças deve ser abençoador! Ore pelas crianças que estão à sua volta;
interceda pelas crianças das nações que perecem sem salvação; abençoe os pequenos com a Pa-
lavra de Deus; imponha as mãos sobre suas crianças e as abençoe no Nome do Senhor! Como
herdeiros de Deus, temos a graça do Espírito Santo sobre nós para abençoar! Nossos meninos e
meninas necessitam de Deus, de Sua Palavra e de Suas bênçãos para viver e cumprir os propósi-
tos para os quais nasceram!
As crianças não são a igreja do amanhã, elas são a igreja de hoje! Sim, o tempo de apascentá-las é agora! Jesus
disse a Pedro: “Apascenta os meus cordeiros” (Jo. 21:15). É imperativo fazer como nosso Mestre: levantarmo-
nos em defesa dos pequenos, dar nosso tempo e atenção, abençoá-las com nossas orações e o ensino das ver-
dades de Deus, levando-as a Cristo cedo, no melhor tempo da vida.
“Assim também não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se
perca”. Mateus 18:14
Jane Alves Camargo
1. Em primeiro lugar, porque Jesus as ama e as quer perto dEle. O fato é que as crianças são
importantes para Deus.
Jesus disse: “Deixem vir a mim as crianças, não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que
são semelhantes a elas”. (Mc. 10:14 – NVI)
2. A segunda razão é que Satanás odeia a criação de Deus e quer destruir as pessoas ainda no
início de sua existência – a infância.
“A pobreza, as guerras e a AIDS ameaçam mais de um bilhão de crianças. Segundo o relatório da
UNICEF, metade das crianças do mundo está crescendo com fome e sem saúde”.
3. A terceira razão é que Deus providenciou um plano para remi-las.
Jesus declarou: “Da mesma forma, o Pai de vocês, que está nos céus, não quer que nenhum destes
pequeninos se perca”. (Mateus 18:14 – NVI)
NOSSA MISSÃO
NOSSA VISÃO
ÁREAS DE ATUAÇÃO
“CONSTRUINDO VALORES”
EVANGELISMO NAS ESCOLAS
“GPKIDS”
EVANGELISMO NOS LARES
“VIDA”
EVANGELISMO NAS PEDIATRIAS
“SEMENTINHA”
RUAS E PRAÇAS
“CANGURU”
EVANGELISMO SOCIAL EM ESCOLAS
O Movimento Adote uma Escola visa despertar a igreja evangélica para que
atue nas instituições educacionais de nosso país como agente influenciador, coo-
perando na construção de uma sociedade mais justa e solidária a partir dos prin-
cípios cristãos.
ÁREA DE ATUAÇÃO
Disse Jesus: “É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto, ide, ensi-
nai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito San-
to.” Mt. 28:18, 19
A igreja hoje pode ver a escola como campo missionário e cumprir nela parte
da grande Comissão. O trabalho de evangelismo nas escolas é uma
oportunidade ímpar diante da qual devemos agir com sabedoria.
“Portai-vos com sabedoria para com os que são de fora; aproveitai as opor-
tunidades.” Colossenses 4:5
3. CONSTRUÇÃO DE VALORES.
Bons valores morais e éticos são reflexos da vida de Cristo em nós e expres-
sam o Seu caráter. Esses valores, que refletem o próprio caráter divino e são
universais, moldam o nosso caráter e orientam nossas atitudes. Nosso tra-
balho é ajudar as crianças a construírem esses valores no ambiente escolar
através da discussão e da reflexão de situações que enfrentamos todos os di-
as.
REFLEXÃO
1. Quais são os tijolinhos (valores) que precisam ser adicionados à sua vida?
2. Existe algum tijolinho quebrado, partido ou esfacelado?
3. Existem brechas na sua construção?
4. Existe em seus lábios um hino de louvor e gratidão a Deus pelo que Ele tem
feito em sua vida?
o
trabalho de um construtor competente. Ponho o alicerce, e outro constrói em
cima
dele; porém cada um deve construir com cuidado. Porque Deus já pôs Jesus Cristo
como
usam o único alicerce, e nenhum outro alicerce pode ser colocado. Alguns
ouro ou prata ou pedras preciosas para construírem em cima do alicerce. E ainda
outros usam madeira ou capim ou palha. O Dia de Cristo vai mostrar claramente a
qualidade do trabalho de cada um.”
Deus lhes têm dado dons, capacidade, disponibilidade e amor para realiza-
rem esse trabalho nas escolas. Com certeza, vocês querem construir edifícios
usando ouro, prata, ou pedras preciosas. Deus é o engenheiro desta obra. Ele tem
confiado a vocês a vida de muitas crianças, edifícios preciosos. Empenhem-se nes-
te trabalho!
baseados nos princípios ensinados e vividos por Jesus, segundo registros nos
cola e sociedade, para que ela venha a ser um agente de mudança no meio em que
vive.
ESTRATÉGIAS DO PROJETO
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
TEMAS TRANSVERSAIS
urgentes para a sociedade brasileira, presentes na vida cotidiana, que devem ser
versais propostos pelos PCN, tratando de valores básicos de cidadania, moral e éti-
ca, em sala de aula, não de forma transversal (entre as disciplinas), mas como pro-
jeto.
ÉTICA
PLURALIDADE CULTURAL
brasileiro, tendo atitude de respeito para com pessoas e grupos que a compõem e
escola deve ser local de diálogo, de aprender a conviver, vivenciando a própria cul-
tura e respeitando as diferentes formas de expressão cultural.
Exemplos de aulas no Projeto Construindo Valores: Como é bom fazer amigos! – 1º
ano / Todos merecem o nosso amor! – 2º ano / Você nasceu numa família – 3º ano /
Você tem muitos talentos! – 4º ano / Nas diferenças, somos todos iguais! – 5º ano
MEIO AMBIENTE
SAÚDE
1º
ano / Cuide bem da sua saúde – 3º ano / Qual é o melhor alimento? – 4º ano / Viva
a Vida! Não use drogas – 5º ano
ORIENTAÇÃO SEXUAL
Referências Bibliográficas:
APRESENTAÇÃO DO PROJETO
JUSTIFICATIVA
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
PARA REFLEXÃO:
“COMO PREVENIR A VIOLÊNCIA NA SOCIEDADE, SE ELA É TOLERADA
NO RECINTO DA ESCOLA?
COMO TRANSMITIR O GOSTO PELA JUSTIÇA, SE ELA NÃO É PRATICADA
EM AULA?
COMO INCUTIR RESPEITO SEM ENCARNAR ESSE VALOR NO DIA-A-DIA?
DIZ-SE ÀS VEZES, QUE SE ENSINA O QUE SE É. NO DOMÍNIO QUE NOS
OCUPA, ISSO É AINDA MAIS VERDADEIRO. DIZER: ‘FAÇA O QUE EU
DIGO, MAS NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO’ NÃO TEM CHANCE NENHUMA
DE MUDAR AS ATITUDES E AS REPRESENTAÇÕES DOS ALUNOS”.
PHILLIPPE PERRENOUD
CONCLUSÃO
“NÓS DEVEMOS VIVER OS NOSSOS VALORES COM TANTA CONVICÇÃO, COM TANTA ALE-
GRIA, QUE AS CRIANÇAS AO NOS VER VIVER OS VALORES DESSA MANEIRA, DIGAM: ISSO
É BOM, EU QUERO ISSO PARA MINHA VIDA, QUERO EXPERIMENTAR
ISSO”.
DEMERVAL SAVIANI – EDUCADOR: NOVO MILÊNIO, NOVO PERFIL.
O VOLUNTÁRIO É...
A. ... Agente de Deus enviado para apregoar as boas novas.
B. ... Esperança para o corpo docente quanto ao trato com turmas indisciplina-
das.
C. ... Instrumento de Deus para proporcionar afeto às crianças carentes.
D. ... Canal que leva a alegria e o amor de Deus às crianças.
E. ... O meio utilizado por Deus para quebrar preconceitos quanto ao Evange-
lho.
I - O CHAMADO
A. CONVICÇÃO
B. CONSELHOS PRÁTICOS
II - A MISSÃO DO VOLUNTÁRIO
1. Ter uma experiência clara de sua própria salvação, bem como certeza da
mesma. Sentir o amor e a responsabilidade pelas crianças sem Cristo.
2. Ser um exemplo no falar, no agir, no trato com o próximo, na fé e nas atitu-
des para os que nos rodeiam. I Timóteo 4:12
3. Viver uma vida de consagração, evitando todas as práticas pecaminosas que
podem levar outros a cair e que tragam vergonha à cruz de Cristo. II Corín-
tios 7:1
4. Ter uma vida de fé, caminhar olhando sempre para o Senhor. Não voltar
atrás, mesmo nos momentos de dificuldades. Hebreus 10:38
5. Ter cuidado no falar e usar as palavras com muita sabedoria. Falar sempre a
verdade, cuidar com as conversas vãs. Que o seu falar seja “sim, sim, não,
não”. Mateus 5:37
Missões com Crianças - SGM Página 19
6. Amar ao Senhor de todo o coração. Ele nos amou primeiro, devemos retribu-
ir esse amor com o nosso viver diário. I João 4:19
7. Estar capacitado intelectualmente e preparar-se bem, para cada aula, tanto
no estudo como espiritualmente.
8. Estar disposto a trabalhar abnegado e voluntariamente, dando de si, de seu
tempo e até de seu dinheiro.
ORE:
1. Para que você receba edificação pessoal.
2. Para que você possa realizar uma obra:
a. Agradável ao Senhor;
b. Que alcance o coração das crianças;
c. Duradoura.
3. Pedindo ao Senhor:
a. Sensibilidade espiritual para ministrar sobrenaturalmente;
b. Unção para que os jugos espirituais sejam quebrados;
c. Sabedoria para que a Palavra seja transmitida de forma que as crianças
captem as verdades reveladas;
d. Direção e condições para alcançar os objetivos propostos;
e. Discernimento quanto às aplicações da Palavra na vida das crianças;
f. Autoridade, revestimento do Espírito Santo para que os espíritos malignos
sejam subjugados e não tenham poder de atrapalhar a aula;
VERDADE ESPIRITUAL
É a base da nossa fé cristã. São os ensinos da Palavra de Deus
aplicados à vida das crianças. É o assunto principal a ser trabalhado
na aula. As verdades espirituais são a base para trabalharmos os va-
lores morais. Tratam do relacionamento com Deus e com o próximo.
VALOR MORAL
Bons valores morais e éticos são reflexos da vida de Cristo em nós e expres-
sam o Seu caráter. Sabemos que nada adianta ser uma pessoa com excelentes va-
lores morais e éticos e não ser salvo em Cristo, porém, aqueles que foram salvos
por Cristo, devem viver segundo as orientações da Palavra de Deus que, também,
nos ensina valores morais e éticos. Esses valores, que refletem o próprio caráter
divino, moldam o nosso caráter e orientam nossas atitudes.
ocê nasceu numa Jesus nasceu numa Todas as famílias Valorização da famí-Pluralidade cultural família
amília precisam de Deus. lia
aderno nº 3 Respeito às diferen-
ulas nº 2 e 3 ças
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3. LEIA OS TEXTOS BÍBLICOS PROPOSTOS PARA A AULA
TEXTOS BÍBLICOS
São a base bíblica da aula. Eles se repetem em alguns evangelhos, mas é
importante que você leia todos eles, pois fornecem detalhes e uma visão diferente
da mesma história. Os textos bíblicos das histórias e versículos foram extraídos da
“Nova Tradução na Linguagem de Hoje”, da Sociedade Bíblica do Brasil, por facili-
tar o entendimento das crianças.
Se um voluntário deseja ter êxito naquilo que se propõe ensinar, precisa de-
finir com exatidão o que realmente pretende, aonde quer chegar, o que espera
de seus alunos.
OBJETIVO
É a declaração do que o voluntário deseja alcançar
através do ensino.
Os objetivos estão relacionados ao conhecimento bí-
blico, à verdade espiritual e ao valor moral que queremos
transmitir.
VERDADE ESPIRITUAL
A salvação é para todos. Deus não faz acepção de pessoas.
Textos bíblicos: João 4:1-42
Objetivos: que a criança seja capaz de...
• Compreender que Deus ama todas as pessoas independentemente de sua raça, cor, reli-
gião ou classe social.
VALOR MORAL
Igualdade / Respeito
Tema Transversal: Pluralidade Cultural
Objetivos: que a criança seja capaz de...
• Respeitar e valorizar as diferenças entre as pessoas;
• Repudiar toda discriminação baseada em diferenças de raça/etnia, classe social, religião,
sexo e outras características individuais ou sociais.
Exemplo da aula “Você é capaz de perdoar?” do caderno nº 4:
VERDADE ESPIRITUAL
Precisamos perdoar aos outros como Deus nos perdoa.
Textos bíblicos: Mateus 18:21-35; Mateus 6:12; Colossenses 3:13
Objetivos: que a criança seja capaz de...
• Entender que assim como Deus nos perdoa, devemos também perdoar uns aos outros;
• Agradecer o perdão que recebemos de Deus e estar disposto a perdoar àqueles que lhe
fizeram algum mal.
VALOR MORAL
Perdão / Solidariedade
Tema Transversal: Ética / Pluralidade Cultural
Objetivos: que a criança seja capaz de...
• Entender a importância que há em perdoar para garantir uma coexistência interpessoal
harmoniosa.
ESTRATÉGIAS
São os meios disponíveis pelo voluntário para atingir os
objetivos específicos.
As estratégias são o fazer didático.
Cada uma das estratégias deverá ser vista como um meio
e não como um fim. Cantamos para ensinar, brincamos para
ensinar, fazemos um teatro para ensinar, contamos uma história
para ensinar, memorizamos um versículo para ensinar e
não apenas para diversão ou entretenimento.
IMPORTANTE
As estratégias podem ser “adaptadas” de acordo com a realidade da sua escola
ou de suas crianças, mas não devem ser “substituídas” por outras atividades que
não estejam no plano de aula.
M – Música e memorização
H – História bíblica
A – Atividade especial
C – Tarefa do caderno
B. MÚSICA
COREOGRAFIAS
São danças ou gestos que acompanham uma música ou poesia. Você não
precisa ser um coreógrafo para realizá-las, por isso anime-se e mexa-se!
1. ORE:
Por você, para Deus fale ao seu coração por meio da passa-
gem lida.
Pelas crianças:
Não salvas, para que aceitem a Jesus;
Salvas, para que cresçam espiritualmente;
Para que Deus fale com elas enquanto você ensina.
Pelo estudo e apresentação da história e dos ensinos.
2. LEIA E ESTUDE:
Todos os textos bíblicos, duas ou três vezes, iniciando
assim o seu estudo. Preste atenção no contexto bíblico,
nos personagens e nos diálogos entre eles. Procure iden-
tificar as verdades espirituais e os valores morais para a
vida da criança nas passagens lidas.
A história que está narrada no caderno do voluntário.
Treine se necessário, na frente do espelho, marcando o
tempo utilizado.
PARTES DA HISTÓRIA
As histórias bíblicas estão divididas em quatro partes e abordam os princi-
pais eventos da passagem bíblica, incluindo a apresentação dos quatro pontos do
caminho da salvação e a aplicação dos valores morais.
1. DESPERTANDO O INTERESSE
É breve e envolvente. Serve para chamar a atenção da criança para a histó-
ria. Na maioria das vezes apresenta situações do dia-a-dia das crianças ou faze-as
pensarem sobre o assunto que será trabalhado. Faz uma ponte entre as situações
O PRESENTE DA SALVAÇÃO
3. CLÍMAX
É o ponto máximo da história onde geralmente o problema ou conflito é re-
solvido. Deve ser marcado com expressão facial e tom de voz.
4. CONCLUSÃO
É o final da história. Compreende o apelo para as crianças não salvas e uma
aplicação final ou desafio para as crianças que já aceitaram a Jesus como Salva-
dor.
Apelo: é uma oportunidade para as crianças não salvas. É um convite. Não
pressione, nem assuste as crianças. O apelo não é emocional, não é persuasão
humana.
DICAS
1. Conheça muito bem a história, para que possa descrever os fatos
corretamente.
2. Preste atenção nos pontos em que deverá aplicar o caminho da
salvação e os valores morais;
3. Use um esboço como guia;
4. Nunca leia a história para as crianças;
5. Mantenha um tom de voz agradável, variando a altura e o som e
conte as histórias com expressão;
6. Use linguagem apropriada para as crianças escolhendo palavras simples e
explicando os termos desconhecidos;
7. Faça uso de diálogos com os personagens conversando entre si;
8. Se possível, coloque uma música de fundo suave durante a narrativa. Ela
ajudará na concentração e assimilação das informações. Auxiliará, também, a
controlar o comportamento das crianças. Tornando esta prática constante, as
crianças já saberão a hora em que devem ficar em silêncio para ouvir a história.
D. HISTÓRIA MORAL
São “ilustrações” que têm como objetivo fazer a criança refletir
sobre a verdade espiritual e o valor moral aplicado. Conte-as com
entusiasmo, expressando através da voz e dos gestos os sentimentos
dos personagens. Preferencialmente, serão contadas na segunda
aula da mesma verdade espiritual. A partir do caderno nº 3, os per-
sonagens do Projeto Construindo Valores é que serão os persona-
gens das histórias morais. Para ilustrá-las, use a figura
correspondente que está no final do caderno do voluntário.
E. MEMORIZAÇÃO
MÉTODOS DE MEMORIZAÇÃO
Existem outras técnicas que são usadas nas aulas. Todas estão descritas no
caderno do voluntário.
F. ATIVIDADE ESPECIAL
Todas as aulas possuem uma atividade especial que pode ser uma brinca-
deira, um jogo, uma dramatização, uma coreografia, uma lição prática, etc. Nas
aulas ímpares é a principal atividade.
O objetivo das atividades especiais é tornar a aula dinâmica e interessante.
Apresenta bons resultados, pois exige a participação efetiva da criança. As crian-
ças gostam dessas atividades e aprendem, brincando, verdades espirituais e valo-
res morais.
LIÇÃO PRÁTICA
É uma atividade que ensina as verdades espirituais e os valores morais
usando objetos do dia-a-dia ou visuais simples como pequenos cartazes, gravuras
de revistas ou jornais, silhuetas de pessoas, flores, etc..
Exemplos:
LIÇÃO PRÁTICA: “SEPARANDO O LIXO”
(Leve uma sacola plástica cheia de resíduos como papel, garrafas de
plástico, latinhas de refrigerante, cascas de bananas, pacotes de sal-
gadinhos, etc. Se for possível, leve, também, duas latas de lixo. Expli-
que, de maneira simples, o que é reciclagem. Retire os resíduos da sa-
cola e separe, com a ajuda das crianças, o lixo orgânico do lixo reciclá-
vel. Desafie as crianças a separarem o lixo em suas casas.) Nós podemos cuidar
da natureza que Deus criou separando o lixo! O que mais podemos fazer? (Ouça
a opinião das crianças. Complete com as seguintes sugestões: cuide bem do
lugar onde você vive: não jogue papel na rua; não jogue pedra nos animais; dê
comida ao seu cachorro ou gatinho; molhe as plantinhas da sua casa. Em toda
esta aula, que mais parece uma aula de Ciências, repita várias vezes: Deus criou
a natureza com amor!
A repetição dessa verdade é que fará a diferença em tudo que as crianças já
aprenderam sobre a natureza. Elas conhecerão a Deus como Criador. Lembre-se
que usaremos todas as oportunidades para, construindo valores morais,
falarmos de Deus e do nosso Salvador Jesus.) Caderno nº 2 – Aula nº 3.
DINÂMICAS
São atividades onde as crianças, interagindo entre si, formam conceitos e
aprendem verdades espirituais e valores morais. Algumas dinâmicas são realizadas
em duplas, outras em grupos. O voluntário deve explicar a dinâmica antes de apli-
cá-la e pedir a colaboração de todos. No final da dinâmica o voluntário, juntamente
com as crianças, concluirá o ensino.
Exemplos:
DINÂMICA: “AUXÍLIO MÚTUO”
Exemplos:
BRINCADEIRA: “ENCONTRE A OVELHA”
(As crianças devem sentar em círculo. Escolha uma criança para ser a
“ovelha” e uma criança para ser o “pastor”. As outras crianças serão
os “leões” e os “lobos”. O pastor deve ter os olhos vendados e ficar no
meio do círculo. As crianças, uma de cada vez, imitam os animais de-
signados e o pastor tenta identificar qual é a ovelha. Ao ser encontrada a
ovelha transforma-se em pastor e você escolhe outra ovelha, entre as crianças.)
Caderno nº 1 – Aula nº 23.
JOGOS
As crianças gostam de jogos, brincadeiras e competições. Os jogos têm como
objetivo recapitular aquilo que foi ensinado. Na maioria das vezes, pede-se que a
classe seja dividida em equipes para a execução dos jogos. Apresente sempre as
Missões com Crianças - SGM Página 38
regras do jogo. Cuidado com a rivalidade das equipes. O jogo deve promover
com- panheirismo e amizade.
Exemplos:
JOGO: “PESCARIA INTELIGENTE”
(Escreva perguntas sobre a aula em pequenos peixinhos de papel. Di-
vida a classe em duas equipes. Escolha um líder para cada equipe e
defina quem vai começar a brincadeira. O líder da equipe escolhe um
peixinho e, com a ajuda de sua equipe, responde a pergunta que está
escrita nele. Se a sua equipe acertar a resposta, ganha um ponto. Se errar passa
a vez para a outra equipe. Ganha a equipe que tiver mais pontos no final da
aula.)
Caderno nº 2 – Aula nº 6.
JOGO: “É HORA DE APRENDER”
(Prepare dois relógios de cartolina com ponteiros ou leve dois desper-
tadores. Coloque os dois relógios que você preparou na parede. Divida
a classe em duas equipes. Faça perguntas sobre a história bíblica. Se
a equipe responder a pergunta corretamente, o relógio “anda” e marca
uma hora. Se errar atrasa uma hora. Vence a equipe que, no final das
perguntas, tiver o maior número de horas marcadas em seu relógio.)
Caderno nº 3 – Aula nº 18.
AULAS PARES: Nas aulas pares as crianças realizam atividades que fixam a
história bíblica. Nos cadernos nº 1, 2 e 3 as atividades são pinturas, dese-
nhos, liga pontos, caminhos, pontilhados, etc. No caderno nº 4 e 5 a ativida-
de é colar uma figurinha que completa a cena bíblica, dispensando a pintura
para economizar tempo. Estas figurinhas estão na última página do caderno
do aluno colocadas na ordem em que devem ser recortadas.
AULAS ÍMPARES: nas aulas ímpares a maioria das atividades fixam os valo-
res morais trabalhados, através de atividades que incluem desenhos, pintu-
ras, recortes, colagens e escrita. Exemplos: cruzadinhas, múltipla escolha,
sete diferenças, caça-palavras, caminhos, letras embaralhadas, perguntas e
respostas, testes de comportamento, jogos, etc.
I. PARA PENSAR
É um texto que está no caderno do aluno e serve para reforçar o ensino que
você aplicou nas duas aulas e fechar, com “chave de ouro” o aprendizado. Leia pa-
ra as crianças o ensino desta seção. Peça que repitam com você aquilo que está
escrito. Ensine suas crianças a pensar. Retire as dúvidas que ficaram. As crianças
que já sabem ler podem ler o texto no final da aula.
Você pode dizer assim: “Vejam o que o... (cite o nome do personagem que
está ao lado do texto) não quer que vocês esqueçam”; “Vamos ler o que o... está
perguntando para vocês?”.
Desenvolvendo a aula
(Faça o resumo das atividades na ordem proposta no caderno do voluntário.)
• Música: _______________________________________ CD: __________ Faixa: ________
• Atividade especial: __________________________Conclusão: ______________________
_____________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Material necessário: __________________________________________________________
• Título da História bíblica: _____________________________________________________
Despertando o interesse: (escreva uma pergunta ou observação.)
_____________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Andamento: Cartaz nº (escreva o nº do cartaz com seu título e um resumo das aplica-
ções que fará nesta parte da narrativa. Use os símbolos para facilitar. Faça isso com
todos os cartazes.)
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________
Clímax: (escreva uma frase que o resuma.)
_____________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Conclusão: (escreva uma frase que a resuma.)
_____________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
• Versículo: ____________________ Estratégia: ____________________________________
• Tarefa do caderno: ___________________________________________________________
Os principais visuais que utilizamos nas aulas em Escolas Públicas são os seguin-
tes:
A. QUADRO DE GIZ
Um recurso simples e acessível, utilizável tanto pelo voluntário como pelas
crianças.
Instruções:
1. Escreva no quadro de giz de forma legível, de maneira organizada evitando
os erros de português.
2. Apague as anotações quando encerrar sua aula.
3. Use o apagador no sentido vertical, de cima para baixo.
4. Não cole gravuras no quadro de giz, use um local indicado pelo professor re-
gente ou apenas mostre para as crianças.
B. ÁLBUM DE HISTÓRIAS
É um caderno com as cenas das histórias bíblicas. Cada voluntário recebe
um álbum de histórias por semestre.
Instruções:
1. Mostre as cenas das histórias na altura conveniente e visível a toda a classe.
2. Relacione as gravuras aos principais conceitos e ideias em foco.
3. Não se esqueça de virar a página acompanhando o desenrolar dos fatos.
4. Não dobre o álbum de histórias.
D. CADERNO DO VOLUNTÁRIO
O caderno do voluntário contém todo o planejamento descritivo das aulas,
ou seja, as aulas estão detalhadas e explicadas, estratégia por estratégia. Contém
33 aulas abordando 16 verdades espirituais e valores morais: duas aulas para ca-
da ensino e uma aula de apresentação.
Deverá ser usado para estudo do voluntário em sua casa. Não leve o caderno
do voluntário para a escola. Para lembrar-se das estratégias utilize um caderno de
esboço, como foi explicado anteriormente.
Perceba que todos os títulos das aulas estão ligados aos valores morais que
trabalharemos no Projeto.
F. CD DE MÚSICA
O CD de músicas “PADRÃO” para uso em sala de aula está incluso no kit do vo-
luntário, mas o voluntário deverá providenciar um aparelho de som para tocar as
músicas. Esse aparelho pode ser conseguido com a coordenação pedagógica da
escola.
DADOS DO VOLUNTÁRIO
Nome do Voluntário: ________________________________________________________
Escola em que trabalha: ____________________________________________________
Cidade: ____________________________________ Estado: ________________________
Nome do Supervisor: _______________________________________________________
Nº de turmas: _________________________________ Período: ( ) manhã ( ) tar-
de
Séries: ( ) 1º ano ( ) 2º ano ( ) 3º ano ( ) 4º ano ( ) 5º ano
AVALIAÇÃO GERAL
1) O texto do caderno do voluntário é claro, objetivo e tem contribuído para um
bom desenvolvimento das estratégias?
( ) Sim ( ) Não Observações:
____________________________________________________________________________
2) Os objetivos propostos para as aulas, tanto na parte espiritual como moral es-
tão de acordo com a necessidade dos alunos?
( ) Sim ( ) Não Observações:
____________________________________________________________________________
5) Os cadernos dos alunos são apreciados pelas crianças e têm cumprido o seu
propósito de reforçar o ensino ministrado?
( ) Sim ( ) Não Observações:
____________________________________________________________________________
VALOR MORAL
Igualdade / Respeito
Tema Transversal: Pluralidade Cultural
Objetivos: que a criança seja capaz de...
• Respeitar e valorizar as diferenças entre as pessoas;
• Repudiar toda discriminação baseada em diferenças de raça/etnia, classe social, religião,
sexo e outras características individuais ou sociais.
Conversando com
o voluntário
Desenvolvendo
“Ele não mostra prefe- a aula
rência pelas pessoas que es-
tão no poder, nem favorece os ricos em
preju- ízo dos pobres, pois todos foram 1. Música padrão
criados por ele.” Jó 34:19 (NTLH) Você já se confundiu ao conversar com
“Imagine todos diferentes uns dos outros – irmãos gêmeos? Talvez tenha chamado um
mas iguais, sem ricos nem pobres, ninguém deles quando queria falar com o outro. Gê-
mais bonito, nenhuma escola melhor que a meos idênticos parecem iguais, mas obser-
sua escola, nenhuma casa maior que a sua, vando bem, possuem algo diferente: o corte
ninguém escolhido porque tem mais coisas; do cabelo, uma pinta no nariz, um jeito de
sem preferidos ou favoritos. Todos aceitam falar, de olhar, de sorrir... Algumas coisas ne-
o mesmo. Todos amam perfeitamente. É les não são iguais. Na verdade, não existem
difícil para nós imaginar isso, mas é duas pessoas iguais, somos diferentes uns dos
exatamente assim que Deus é. Tanto outros. Alguns são mais altos, outros mais
quanto Ele ama vo- cê, também ama aquele baixos; alguns são agitados, outros calmos;
que você não supor- ta. Ele ama você tanto alguns são tímidos, outros extrovertidos. Exis-
quanto ama a profes- sora mais famosa da tem muitas diferenças no corpo, no sentimen-
escola. O mundo usa rótulos, como ‘pessoa to e no comportamento das pessoas. Foi Deus
muito importante’, ‘de classe’ ou quem nos criou assim! Embora sejamos dife-
‘presidente’. Deus não se impressi- ona. Ele rentes, Deus ama a todos e Jesus quer ser o
fez cada um de nós diferente e único, mas Amigo de todos nós. Ele nos ama e nos aceita
nos ama da mesma maneira.” (Adaptado da do jeitinho que somos.
Bíblia Jovem – p. 632 do Antigo Testa-
mento.)
Missões com Crianças - SGM Página 48
(Ensine a música nº 4 do caderno do alu-
no.) Jesus chega a Samaria e senta-se para des-
cansar. (Cartaz nº 15)
VERDADE ESPIRITUAL
A salvação é para todos. Deus não faz acepção de pessoas.
Textos bíblicos: João 4:1-42
Objetivos: que a criança seja capaz de...
• Compreender que Deus ama todas as pessoas independentemente de sua raça, cor, reli-
gião ou classe social.
VALOR MORAL
Igualdade / Respeito
Tema Transversal: Pluralidade Cultural
Objetivos: que a criança seja capaz de...
• Respeitar e valorizar as diferenças entre as pessoas;
• Repudiar toda discriminação baseada em diferenças de raça/etnia, classe social, religião,
sexo e outras características individuais ou sociais.
Conversando com
o voluntário
“Então, falou Pedro, dizendo: Reconheço, por verdade, que Deus não faz
acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer nação, aquele que o teme e faz
o que é justo lhe é aceitável.” Atos 10:34,35 (RA)
“Aqueles que se orgulham do fato de não ter preconceitos geralmente descobrem que os
têm! Eu costumava pensar que tinha preconceito apenas contra pessoas preconceituosas. Ao
mesmo tempo, por causa de minha criação (britânica), acreditava que as pessoas que perten-
ciam à classe média inglesa simplesmente não se misturavam com as pessoas das ‘classes mais
baixas’. ‘Isso simplesmente não se faz’, como os britânicos diriam. Então conheci ao Senhor –
e descobri que Ele tinha companheiros estranhos. Logo vi os meus preconceitos sob uma luz
totalmente nova. Pode chamar isso de visão, se quiser – uma visão dEle que me deu uma vi-
são das pessoas e uma visão de mim mesma!
Se olharmos ao redor em busca de um exemplo de alguém que teria algum motivo
para ser preconceituoso, mas não era, teríamos de olhar para o próprio Jesus... Ele não teve
preconceito contra a mulher junto ao poço, como os seus discípulos certamente tiveram. Ele
comeu com cobradores de impostos e pecadores como Mateus (Mateus 9:9-13) e Zaqueu (Lu-
cas 19:1-19), conquistando seus corações e transformando o comportamento deles para sem-
pre. O exemplo de Jesus foi radical. Repetidas vezes Ele tentou dizer às pessoas que percebes-
Desenvolvendo
a aula
1. Música padrão
Você olhou-se no espelho antes de vir para aula hoje? Pois é, seu rosto possui característi-
cas só suas: olhos verdes, castanhos ou negros; pele rosada ou morena; cabelos encaracolados
ou lisos. Você é único. Não tem ninguém igual a você. Foi Deus quem o fez assim. Mas você
não é diferente só por fora, por dentro também. O que você pensa e sente é diferente de ou-
tras pessoas. Cada pessoa tem o seu valor. Embora sejamos todos diferentes, Jesus nos co-
nhece muito bem. Ele sabe o que você está pensando agora. Ele pode ajudá-lo sempre que
você precisar. (Cante a música nº 4 do caderno do aluno.)
Eu tenho um amigo
De todas as horas,
Das boas e das más.
Meu fiel Amigo,
Sempre está comigo
A me ajudar
É Jesus, meu verdadeiro Amigo,
Que me conhece e me aceita
Do jeito que eu sou.
Sim é Jesus, verdadeiro Amigo,
Que me ama e faz
De mim um vencedor.
Sugestão
Retrato – CD “Bom é ser criança Vol. 2” – Faixa nº 6;
Aos olhos do Pai – CD “Crianças Diante do Trono” – Igreja Batista da Lagoinha – Faixa nº
4;
Rap da paz – CD “Mara Maravilha para os pequeninos” – Faixa nº 7
No mundo inteiro – CD “Vamos compartilhar” – Crianças Diante do Trono – Faixa nº 18.
2. Atividade especial
Conversação: “Acabe com o preconceito”
(Defina preconceito como a opinião que formamos antecipadamente das pessoas e o modo
como passamos a tratá-las de acordo com essa opinião, ou seja, pensamos algo sobre alguém
e passamos a tratar a pessoa de acordo com o que achamos dela. Mostre gravuras ou fotogra-
fias de pessoas e fale sobre as diferenças entre elas: idosos, crianças, portadores de deficiên-
cias, negros, brancos, estrangeiros, etc. Você pode conseguir estas gravuras em revistas. Apre-
sente os diversos tipos de preconceito: racial, social, religioso, deficiências. Dê exemplos.)
Qual é a diferença entre negros e brancos? Além da cor da pele, nenhumazinha. E por que
será que pessoas dessas duas raças parecem ser tão diferentes? E por que será que ainda exis-
te esse tal de racismo, preconceito tão sem sentido?
3. História moral
(Para ilustrar esta história, utilize o desenho do “EDUARDO” – amigo do Projeto Constru-
indo Valores – que está no final do álbum de histórias.)
“Preconceito? Tô fora!”
As aulas já haviam começado há um mês e a turma de Eduardo estava bem entrosada. A
maioria dos alunos se conhecia bem, pois estudavam juntos desde o 1º ano.
Na segunda-feira, a professora apresentou à classe uma nova colega que chegara ao Brasil
há uma semana.
– Turma, esta é Maria Luanda. Ela veio de Angola. Vocês sabem onde fica esse país? –
perguntou a professora.
– Acho que fica na África, profe – respondeu um menino que era apaixonado por geografia
e já sabia o nome de muitos países e de suas capitais.
– Isso mesmo! Angola fica na África – completou a professora. Vamos dar boas-vindas à
nova colega?
A semana passou... Maria Luanda estranhava a escola e permanecia o tempo todo calada.
Quando falava alguma coisa, ouvia risos debochando do seu sotaque.
– A menina nova fala tão engraçado – comentavam algumas crianças no recreio.
Nenhuma menina aproximava-se de Maria Luanda. Pelo contrário, todas a deixavam de
lado.
A professora dividiu a classe em grupos para que fizessem um trabalho na aula de Ciências.
– Eu não quero que Maria Luanda fique no meu grupo – reclamou Patrícia – não entendo
nada do que ela fala. Como vou fazer o trabalho?
– Eu também não a quero no meu grupo – reclamou outra menina.
– Nem eu – disse outra.
Uma lágrima escondida desceu pelo rosto de Maria Luanda que permanecia quietinha no
fundo da sala, enquanto a professora ouvia as reclamações.
– Professora, será que ela pode fazer parte do nosso grupo? – perguntou Eduardo (perso-
nagem do Projeto Construindo Valores).
– Pode sim – respondeu a professora.
Um sorriso tímido apareceu no rosto da menina que se sentou com o novo grupo.
Eduardo sabia muito bem o que ela estava sentindo. Quando ele entrou na escola sofreu o
mesmo tipo de discriminação, pois era o único japonês na escola toda. Ele ouvia brincadeiras
e gozações por ter os olhinhos puxados. Maria Luanda sofria preconceito por ser negra e por
ter um sotaque tão diferente.
Na hora do recreio, Eduardo aproximou-se da menina e puxou conversa. Logo eles torna-
ram-se grandes amigos. Sempre conversavam sobre os costumes e tradições do povo africano
e japonês. Quanta riqueza! Aprendiam um com o outro. Maria Luanda ensinou algumas mú-
sicas e danças do seu país para Eduardo e ele incentivou-a a experimentar “sushi” e “sashi-
mi”, que são alimentos que levam arroz e peixe fresco.
4. Período de oração
(Peçam a Deus que os ajude a entender que todas as pessoas são iguais perante Ele e que
possamos tratar a todas com amor e respeito.)
5. Apresentação do versículo
(Recorde o versículo bíblico da lição nº 8, repetindo-o com as crianças.)
“Portanto, aceitem uns aos outros para a glória de Deus, assim como cristo aceitou vocês.”
Romanos 15:7 (NTLH)
6. Tarefa do caderno
(Leiam o texto bíblico que está na lição nº 8: “Jesus conversa com uma samaritana”. Orien-
te as crianças na execução dos exercícios da lição nº 9.)
Exercícios:
1) Em duplas, as crianças marcarão em que são semelhantes e em que são diferentes;
2) Procurar e marcar sete diferenças nos desenhos: falta janela da casa; a sola do tênis está
escura; falta a bola de beisebol; falta corda na árvore; falta pinta no cachorro; falta nó da
árvore; o mato ao lado da árvore está escuro. Existe uma falha de impressão no telhado da
casa. Pode ser considerado mais um erro ou apenas um borrado. Explique isso para os
alunos antes de fazerem o exercício.
3) Marcar a resposta para a pergunta: Como podemos combater o preconceito? Resposta:
Tratar a todos com amor e respeito.
7. Para pensar
Você despreza ou respeita as pessoas que são diferentes de você? Lembre-se de que para
Deus somos todos iguais.
(Peça que uma criança leia o texto da seção “PARA PENSAR” e reforce o ensino da aula.
Recolha os cadernos.)
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