Apostila Capacitação Construindo Valores 2023

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Missões com Crianças

LUGAR DE CRIANÇA É NO COLO DE JESUS


É simplesmente maravilhoso o relacionamento de Jesus com as crianças, Seu ministério é uma fonte de ensi-
namentos sobre a importância da criança para Deus, para a família e para a sociedade. Em um tempo em que a
criança não era valorizada; em um mundo em que o direito de vida e morte dos pequeninos estava a cargo dos
pais; quando muitas religiões pagãs ofereciam crianças em sacrifício aos seus deuses; a escravidão infantil era
parte da cultura de muitos povos, Jesus foi revolucionário! Ele apresentou uma nova visão sobre o valor da

criança.
Com apenas três anos de ministério, temos diversos encontros onde crianças foram o foco da atenção do Mes-
tre: Jesus curou crianças (Lc. 9:42), ressuscitou uma menina (Mt. 9:25), elogiou e recebeu o louvor que as

crianças lhe prestaram (Mt. 21:16), com o lanche de uma criança alimentou uma multidão (Jo. 6:9), usou a

criança como modelo para ensinar verdades espirituais e abençoou os pequeninos.

Um dos encontros mais notáveis do Mestre com as crianças está em Marcos 10:13-16: “En-
tão, lhe trouxeram algumas crianças para que as tocasse, mas os discípulos os repreendiam.
Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir a mim os pequeninos, não os
embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de
Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele. Então, tomando-as nos braços e
impondo-lhes as mãos, as abençoava".
Neste episódio Jesus afirma três grandes verdades:

“DEIXAI VIR A MIM OS PEQUENINOS”


Jesus disse aos discípulos: permitam que as crianças cheguem até mim! É nossa responsabilidade,
como povo de Deus, sermos uma ‘ponte’ para que as crianças cheguem até Jesus. Nossa missão é
levar os pequenos ao conhecimento de Deus, a uma experiência real e pessoal com Jesus, o amigo
das crianças!
“NÃO OS EMBARACEIS”
Como podemos atrapalhar os pequenos de chegar até Ele? Quando não valorizamos a criança, co-
mo criatura de Deus, preciosa e amada por Ele; quando não entendemos que Jesus morreu tam-
bém pelas crianças e que elas podem ter uma experiência pessoal com Jesus. Nossa falta de visão,
de amor pelas almas das crianças, a ausência de ensino, de evangelismo e de testemunho real pa-
ra os pequenos, impossibilitam meninos e meninas de serem levadas ao Mestre!

“DOS TAIS É O REINO DOS CÉUS”


A última e profunda verdade que Jesus ensinou neste episódio é que as crianças têm seu lugar no
Reino que Ele veio anunciar. É delas o Reino dos céus! Jesus nos diz que as crianças são admiti-
das no Reino, sim, porque através de Sua morte e ressurreição, Ele as comprou para Deus.
Neste acontecimento temos também três posicionamentos importantes de Jesus em relação às crianças:

ELE LEVANTOU-SE EM DEFESA


Os discípulos criam estar fazendo o melhor, ao impedir o acesso ao Mestre daquele grupo alegre e
provavelmente barulhento. Ficaram admirados e assustados com a reprimenda que levaram!
Quantas vezes, como pais, educadores e igreja do Senhor não temos defendido nossas crianças

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nem levantado a bandeira pela vida de nossos pequeninos? Agimos como se existissem assuntos e

pessoas mais importantes para Deus. Esta era a visão dos discípulos, mas Jesus mostrou que, pa-
ra Ele, as crianças devem ser valorizadas, defendidas e amadas.
JESUS DEU ATENÇÃO PARA OS PEQUENINOS
Podemos imaginar Jesus assentando-se e tomando os pequenos no Seu colo, trazendo-os para perto
de Si, conversando carinhosamente com as crianças, dando do Seu precioso tempo, da Sua ener-
gia, do Seu amor. Este é o desafio para cada um de nós, como Sua igreja: dar tempo com quali-
dade para nossas crianças; ouvi-las em suas necessidades; transmitir-lhes o amor de Deus com
nosso abraço, nosso olhar, nosso toque; ensinar-lhes a amar e temer ao Senhor; explicar-lhes o
significado das Escrituras; enfim, apresentar-lhes Jesus! (Salmos 78:3,4)
JESUS ABENÇOOU AS CRIANÇAS
Jesus não foi somente atencioso e amoroso, Ele abençoou àqueles pequenos! Como povo de Deus,
nosso trabalho junto às crianças deve ser abençoador! Ore pelas crianças que estão à sua volta;
interceda pelas crianças das nações que perecem sem salvação; abençoe os pequenos com a Pa-
lavra de Deus; imponha as mãos sobre suas crianças e as abençoe no Nome do Senhor! Como
herdeiros de Deus, temos a graça do Espírito Santo sobre nós para abençoar! Nossos meninos e
meninas necessitam de Deus, de Sua Palavra e de Suas bênçãos para viver e cumprir os propósi-
tos para os quais nasceram!

As crianças não são a igreja do amanhã, elas são a igreja de hoje! Sim, o tempo de apascentá-las é agora! Jesus
disse a Pedro: “Apascenta os meus cordeiros” (Jo. 21:15). É imperativo fazer como nosso Mestre: levantarmo-
nos em defesa dos pequenos, dar nosso tempo e atenção, abençoá-las com nossas orações e o ensino das ver-
dades de Deus, levando-as a Cristo cedo, no melhor tempo da vida.

“Assim também não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se
perca”. Mateus 18:14
Jane Alves Camargo

RAZÕES PARA LEVAR O EVANGELHO ÀS CRIANÇAS

1. Em primeiro lugar, porque Jesus as ama e as quer perto dEle. O fato é que as crianças são
importantes para Deus.
Jesus disse: “Deixem vir a mim as crianças, não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que
são semelhantes a elas”. (Mc. 10:14 – NVI)
2. A segunda razão é que Satanás odeia a criação de Deus e quer destruir as pessoas ainda no
início de sua existência – a infância.
“A pobreza, as guerras e a AIDS ameaçam mais de um bilhão de crianças. Segundo o relatório da
UNICEF, metade das crianças do mundo está crescendo com fome e sem saúde”.
3. A terceira razão é que Deus providenciou um plano para remi-las.
Jesus declarou: “Da mesma forma, o Pai de vocês, que está nos céus, não quer que nenhum destes
pequeninos se perca”. (Mateus 18:14 – NVI)

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As crianças têm uma alma imortal e uma vida inteira pela frente. É nosso dever anunciar-lhes o pla-
no de resgate e apresentar-lhes Seu autor e executor.
4. A quarta razão é que as crianças são um grande campo missionário.
Jesus disse: “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas”. (Mc 16:15 – NVI)
Jesus não omitiu as crianças!
5. A quinta razão é que Jesus mandou apascentar os Seus “cordeiros”.
“Jesus perguntou a Simão Pedro: ‘Simão, filho de João, você me ama mais do que estes?’ Disse ele:
‘Sim, Senhor, tu sabes que te amo’. Disse Jesus: ‘Cuide dos meus cordeiros’”. (Jo. 21:15 – NVI)
Os cordeiros são a infância do rebanho! Jesus se importa com os cordeirinhos e quer cuidar deles.
6. A sexta razão é que as crianças ouvem e atendem à mensagem do Evangelho mais pronta-
mente do que qualquer outro grupo de pessoas. A grande maioria das pessoas se converte ao
Cristianismo entre os 04 e 14 anos.

Fonte: Myers, B. L.: “Situação das crianças do Mundo”; IBMR.


A sétima razão é que enquanto milhões de crianças nascem em nações com influência cristã,
outros milhões nascem em territórios dominados pela falsidade em regiões hostis à pre-
gação do Evangelho. Nos últimos 50 anos:
Islamismo cresceu 500%;
Hinduísmo cresceu 167%;
Budismo cresceu 147%;
Cristianismo cresceu apenas 47%.

Nossa tarefa é prioritária e urgente!

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Missões com Crianças

NOSSA MISSÃO

Tornar Jesus conhecido entre as crianças em todos os lugares.

NOSSA VISÃO

Estabelecer projetos evangelísticos em diversos locais aonde as crianças estão.


Levando o Evangelho de Jesus Cristo de forma dinâmica e criativa aos pequeninos.

ÁREAS DE ATUAÇÃO

1. Escolas de Ensino Básico


2. Creches
3. Lares e Centros Comunitários
4. Instituições Sociais e Casas Lares 5.
Ruas e Praças
6. Pediatrias e Casas de Saúde.

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5. PROJETOS

“CONSTRUINDO VALORES”
EVANGELISMO NAS ESCOLAS

As igrejas estão localizadas em bairros, em cada um deles nor-


malmente há uma escola ou mais, dependendo da extensão geo-
gráfica do mesmo.
Nossa proposta é que a igreja veja a escola do bairro como seu
campo missionário e aceite a responsabilidade de interceder e
atuar neste ambiente como influência positiva, agente do Reino
de Deus para abençoar e levar Jesus às crianças e famílias da
região.

“GPKIDS”
EVANGELISMO NOS LARES

Quantos membros da igreja podem abrir suas casas e alcançar a


vizinhança para Jesus? Um trabalho fascinante aonde crianças
impedidas de ir à igreja evangélica por causa do preconceito reli-
gioso dos pais, são evangelizadas em “Classes do Bom Amigo” –
MQCC - feitos nas casas de cristãos comprometidos com Cristo e
com a evangelização do seu bairro.

“VIDA”
EVANGELISMO NAS PEDIATRIAS

Embora não paremos muito para pensar, existem milhares de cri-


anças internadas em hospitais, algumas doentes, muitas sem es-
peranças de recuperação. Levar Jesus para estes pequenos é levar
vida espiritual, conforto e para muitos, também, a vida física.

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“AMPARO”
EVANGELISMO NAS INSTITUIÇÕES

A criança institucionalizada precisa ser alcançada com a Pala-


vra da vida e o amor terno do Pai Celestial. O projeto
estabelece trabalhos semanais em Instituições Sociais que
atendem crianças.

“SEMENTINHA”
RUAS E PRAÇAS

Visa fortalecer o evangelismo infantil dentro dos projetos evange-


lísticos realizados pela S.E.M. nos estados. A equipe do “Semen-
tinha” realiza evangelização pessoal nas ruas, atividades artísti-
cas e circenses em praças e Tardes Evangelísticas para as crian-
ças durante os impactos.

“CANGURU”
EVANGELISMO SOCIAL EM ESCOLAS

Através de uma tarde divertida, crianças e adolescentes e seus


familiares participam de um encontro dinâmico e alegre nos fi-
nais de semana na escola de seu bairro. Essa estratégia busca
desenvolver atividades sócio-educativas em comunidades caren-
tes levando o Evangelho de Jesus Cristo em obras e palavras.

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1. MOVIMENTO ADOTE UMA ESCOLA

O Movimento Adote uma Escola visa despertar a igreja evangélica para que
atue nas instituições educacionais de nosso país como agente influenciador, coo-
perando na construção de uma sociedade mais justa e solidária a partir dos prin-
cípios cristãos.

ÁREA DE ATUAÇÃO

Instituições educacionais de Ensino Fundamental do 1º ao 5º ano.

ESCOLAS, UM CAMPO MISSIONÁRIO

Disse Jesus: “É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto, ide, ensi-
nai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito San-
to.” Mt. 28:18, 19
A igreja hoje pode ver a escola como campo missionário e cumprir nela parte
da grande Comissão. O trabalho de evangelismo nas escolas é uma
oportunidade ímpar diante da qual devemos agir com sabedoria.
“Portai-vos com sabedoria para com os que são de fora; aproveitai as opor-
tunidades.” Colossenses 4:5

VANTAGENS PARA EVANGELIZAÇÃO NAS ESCOLAS

1. As crianças na fase escolar são influenciadas pelo que aprendem.


2. A aula bíblica na escola, muitas vezes, é a única ocasião para a criança ouvir
verdades preciosas que poderão marcar e influenciar toda a sua vida.
3. A grande maioria das crianças que está envolvida com o erro religioso (salva-
ção pelo esforço), devido à tradição de seus pais, terá ocasião para ouvir so-
bre a pura graça de Deus (salvação completa em Cristo).
4. As crianças podem aprender semanalmente da Bíblia, o que pode levá-las ao
novo nascimento e dar-lhes o crescimento espiritual tão necessário.
5. O número de crianças e de famílias, indiretamente, que podemos atingir com
a mensagem de salvação é bem grande.
6. Na sala de aula encontramos um ambiente favorável ao ensino: as crianças
sentadas, as carteiras apropriadas, o quadro de giz, etc.
7. O corpo docente da escola também é alcançado.

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PRINCIPIOS BÁSICOS DO MOVIMENTO ADOTE UMA ESCOLA

1. O TRABALHO É DE CUNHO BÍBLICO.


Todas as aulas e atividades são baseadas na Palavra de Deus e nos princí-
pios cristãos nela contidos.

2. A VISÃO É EVANGELÍSTICA, PROMOVENDO CRESCIMENTO ESPIRITU-


AL BÁSICO.
Levamos a mensagem de Jesus Cristo às crianças, através dos pontos bási-
cos do Caminho da Salvação, convidando cada criança a receber Jesus como
Salvador pessoal. Isto é feito na direção do Espírito Santo e de forma clara,
mas discreta, através de um convite, não desrespeitando ou agredindo qual-
quer outra posição religiosa existente na classe, nem obrigando qualquer po-
sicionamento de fé.

No desenvolvimento do planejamento anual, existem temas para prover cres-


cimento espiritual básico, como ORAÇÃO e LEITURA DA PALAVRA, que au-
xiliam as crianças decididas a caminhar numa nova vida com Jesus. Os
alunos serão incentivados, através de várias dinâmicas, a adotar estes prin-
cípios, praticando- os em sua vida diária.

3. CONSTRUÇÃO DE VALORES.
Bons valores morais e éticos são reflexos da vida de Cristo em nós e expres-
sam o Seu caráter. Esses valores, que refletem o próprio caráter divino e são
universais, moldam o nosso caráter e orientam nossas atitudes. Nosso tra-
balho é ajudar as crianças a construírem esses valores no ambiente escolar
através da discussão e da reflexão de situações que enfrentamos todos os di-
as.

4. NÃO DEVEM SER CONFRONTADOS OU ATACADOS QUAISQUER CRE-


DOS RELIGIOSOS.
O voluntário deve ser sábio e prudente. Sem ser conivente com o erro, deve-
mos aplicar a Palavra de Deus com amor. Nosso chamado é construir sobre
a Verdade. A Verdade é Jesus Cristo.

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2. O CONSTRUTOR É DEUS

O trabalho fundamental de um construtor é levantar as paredes que farão


parte de um edifício. Existem muitas etapas a serem cumpridas até que a constru-
ção fique pronta. A primeira etapa é colocar os alicerces. Podemos afirmar que os
alicerces da nossa vida já estão colocados. Em I Coríntios 3:11 diz: “Porque Deus já
pôs Jesus Cristo como o único alicerce, e nenhum outro alicerce pode ser colo-
cado.” (NTLH)

Pensemos um pouco sobre a base ou alicerce da nossa vida.


SALVAÇÃO - Atos 4:12 (NTLH) “A salvação só pode ser conseguida por meio
dele. Pois não há no mundo inteiro nenhum outro que Deus tenha dado aos
seres humanos, por meio do qual possamos ser salvos.” - Efésios 2:8 (RA)
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom
de Deus”. Jesus contou a história do homem que construiu a sua casa sobre
a areia e que a perdeu quando vieram as tempestades. Se a nossa casa (vida)
não estiver construída sobre a rocha, que é Jesus, podemos ter uma linda
construção, mas de nada adiantará, pois não seremos salvos. A partir do
momento que somos salvos, recebemos uma nova vida em Cristo e passamos
a fazer parte da família de Deus. Começa, então, o processo de santificação
no qual o Espírito Santo nos torna cada vez mais parecidos com Jesus.
A última parte do versículo 9 de I Coríntios 3 diz: “vocês são também o edifí-
cio de Deus.” Portanto, imagine-se como um edifício que está sendo construído.
Cada tijolinho que é acrescentado à sua vida representa um valor espiritual ou
moral. Veremos agora o que nos vai sendo acrescentado através da ação do Es-
pírito Santo.

FÉ - Hebreus 11:1-3 (RA) “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a


convicção de fatos que se não veem. Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom
testemunho. Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de
Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem.”
AMOR - João 13:35 (NTLH) “Se tiverem amor uns pelos outros, todos sabe-
rão que vocês são meus discípulos.” I Coríntios 13 fala como deve ser esse
amor verdadeiro. Diz que mesmo que tenhamos fé a ponto de transportar
montanhas, se não tivermos amor nada seríamos.
OBEDIÊNCIA - Ezequiel 36:26 (NTLH) “Eu lhes darei um coração novo e po-
rei em vocês um espírito novo. Tirarei de vocês o coração de pedra, desobedi-
ente, e lhes darei um coração bondoso, obediente.” II João 1:6 (NTLH) - “Esse
amor quer dizer isto: viver uma vida de obediência aos mandamentos de
Deus. Como vocês ouviram desde o começo, o mandamento é este: continu-
em a amar uns aos outros.” Quando amamos a Deus, somos obedientes à
Sua Palavra.

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PUREZA - I Timóteo 4:12 (RA) “Ninguém despreze a tua mocidade; pelo
contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor,
na fé, na pureza.” A Palavra de Deus recomenda que os nossos
pensamentos se- jam puros; que todos tenhamos uma vida pura diante de
Deus. Como vocês podem ver, esses tijolinhos vão erguendo essa grande
construção de Deus que somos nós.
COMPAIXÃO, BONDADE, HUMILDADE, MANSIDÃO, PACIÊNCIA - Colos-
senses 3:12 (NVI) “Portanto, como povo escolhido de Deus, santo e amado,
revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paci-
ência.”
BONDADE, CONHECIMENTO, DOMÍNIO PRÓPRIO, PERSEVERANÇA,
DEVOÇÃO A DEUS, AMIZADE CRISTÃ - II Pedro 1:3-8 (NTLH) “O poder de
Deus nos tem dado tudo o que precisamos para viver uma vida que agrada a
ele, por meio do conhecimento que temos daquele que nos chamou para to-
mar parte na sua própria glória e bondade. Desse modo ele nos tem dado os
maravilhosos e preciosos dons que prometeu. Ele fez isso para que, por meio
desses dons, nós escapássemos da imoralidade que os maus desejos trouxe-
ram a este mundo e pudéssemos tomar parte na sua natureza divina. Por is-
so mesmo façam todo o possível para juntar a bondade à fé que vocês têm. À
bondade juntem o conhecimento e ao conhecimento, o domínio próprio. Ao
domínio próprio juntem a perseverança e à perseverança, a devoção a Deus.
A essa devoção juntem a amizade cristã e à amizade cristã juntem o amor.
Pois são essas as qualidades que vocês precisam ter. Se vocês as tiverem e
fizerem com que elas aumentem, serão cada vez mais ativos e produzirão
muita coisa boa como resultado do conhecimento que vocês têm do nosso
Senhor Jesus Cristo.”
GRATIDÃO - I Tessalonicenses 5:18 (NVI) “Deem graças em todas as cir-
cunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus.”

REFLEXÃO
1. Quais são os tijolinhos (valores) que precisam ser adicionados à sua vida?
2. Existe algum tijolinho quebrado, partido ou esfacelado?
3. Existem brechas na sua construção?
4. Existe em seus lábios um hino de louvor e gratidão a Deus pelo que Ele tem
feito em sua vida?

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APERFEIÇOAMENTO DOS CONSTRUTORES

Em I Coríntios 3:9-13a (NTLH) diz: “Porque nós somos companheiros de tra-


balho no serviço de Deus, e vocês são o terreno no qual Deus faz o seu trabalho.
Vocês são também o edifício de Deus. Usando o dom que Deus me deu, eu faço

o
trabalho de um construtor competente. Ponho o alicerce, e outro constrói em
cima
dele; porém cada um deve construir com cuidado. Porque Deus já pôs Jesus Cristo
como
usam o único alicerce, e nenhum outro alicerce pode ser colocado. Alguns
ouro ou prata ou pedras preciosas para construírem em cima do alicerce. E ainda
outros usam madeira ou capim ou palha. O Dia de Cristo vai mostrar claramente a
qualidade do trabalho de cada um.”

Deus lhes têm dado dons, capacidade, disponibilidade e amor para realiza-
rem esse trabalho nas escolas. Com certeza, vocês querem construir edifícios
usando ouro, prata, ou pedras preciosas. Deus é o engenheiro desta obra. Ele tem
confiado a vocês a vida de muitas crianças, edifícios preciosos. Empenhem-se nes-
te trabalho!

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3. PROJETO CONSTRUINDO VALORES

O objetivo do Projeto Construindo Valores é trabalhar e desenvolver valores,

baseados nos princípios ensinados e vividos por Jesus, segundo registros nos

Evangelhos. Contextualizar estes princípios à realidade da criança na família, es-

cola e sociedade, para que ela venha a ser um agente de mudança no meio em que
vive.

ESTRATÉGIAS DO PROJETO

1. AULAS SEMANAIS – Trabalho desenvolvido por voluntários;


2. ACAMPAMENTO (OPCIONAL) - Anualmente, o Acampamento Infantil para
Escolas Públicas, desenvolve, durante 03 dias, um tema com várias estratégias
(música, esportes, brincadeiras, contação de histórias, período de reflexão, artes,
coreografia, dramatização e campeonatos).

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

1. As atividades propostas serão desenvolvidas em sala de aula com duração de


30 a 50 minutos, uma vez por semana, por um ou dois voluntários por tur- ma.
Os voluntários são treinados e capacitados, recebendo material didático
e acompanhamento pedagógico.

2. O planejamento das atividades será de acordo com o ciclo, a série e a reali-


dade de cada escola. (conforme o PPP - Projeto Político Pedagógico).

3. Os cadernos didáticos (cadernos dos educandos) são os recursos usados e


estarão à disposição de cada educando sem ônus para o mesmo ou para a
escola, bem como outros materiais posteriormente desenvolvidos em sala.

A Supervisora (voluntária), entrega nas mãos da pedagoga da escola,


para ser arquivado na secretaria, uma cópia do Projeto Pedagógico do
Construindo Valores, contendo fundamentação cientifica, objetivos,
estratégias e sistema de avaliação.

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4. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS

Os Parâmetros Curriculares Nacionais são referências para o trabalho dos

professores das diversas disciplinas e áreas do Ensino Fundamental e Médio de

todo o país, elaboradas pelo Ministério da Educação e do Desporto. O objetivo dos


PCN é garantir a todas as crianças e jovens brasileiros, mesmo em locais com con-
dições socioeconômicas desfavoráveis, o direito de usufruir do conjunto de conhe-
cimentos reconhecidos como necessários para o exercício da cidadania.

“Se existem diferenças socioculturais marcantes, que determinam diferentes


necessidades de aprendizagem, existe também aquilo que é comum a todos, que um
aluno de qualquer lugar do Brasil, do interior ou do litoral, de uma grande cidade ou
da zona rural, deve ter o direito de aprender e esse direito deve ser garantido pelo
Estado [...] sem promover uma uniformização que descaracterize e desvalorize pecu-
liaridades culturais e regionais.” Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais
– MEC – p. 25.

Os PCN, ao proporem uma educação comprometida com a cidadania e base-


ados no texto constitucional, elegeram princípios segundo os quais orientam a
educação escolar: dignidade da pessoa, igualdade de direitos, corresponsabilidade
pela vida social e participação. Nessa perspectiva é que foram incorporadas como
Temas Transversais as questões da Ética, da Pluralidade Cultural, do Meio Ambi-
ente, da Saúde e da Orientação Sexual.
Os PCN serão instrumento útil no apoio às discussões pedagógicas nas esco-
las, na elaboração de projetos educativos, no planejamento das aulas, na reflexão
sobre a prática educativa e na análise do material didático.

TEMAS TRANSVERSAIS

Os Temas Transversais são um conjunto de questões sociais importantes e

urgentes para a sociedade brasileira, presentes na vida cotidiana, que devem ser

discutidas no ambiente escolar. Estes temas foram escolhidos por um critério de

necessidades comuns em todo o território nacional e por um critério de urgência


diante dos problemas sociais.
São estes os Temas Transversais: Ética, Pluralidade Cultural, Meio Ambien-
te, Saúde e Orientação Sexual. Há mais um Tema Transversal proposto sob o título
provisório “Trabalho, Consumo e Cidadania”, cujo documento está ainda em elabo-
ração. Os temas podem ser priorizados e contextualizados de acordo com as dife-
rentes realidades locais e regionais, e outros temas podem ser incluídos. Dentro
desses cinco temas, existem conteúdos que serão usados nas várias disciplinas
(Português, Matemática, História, e outras), que vêm contribuir por meio de refle-
xões e debates, para as transformações sociais.

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O Projeto Construindo Valores contribui com a discussão dos Temas Trans-

versais propostos pelos PCN, tratando de valores básicos de cidadania, moral e éti-
ca, em sala de aula, não de forma transversal (entre as disciplinas), mas como pro-
jeto.

ÉTICA

A Ética diz respeito às reflexões sobre as condutas humanas. Na escola, o


tema Ética encontra-se nas próprias relações entre os alunos, professores, funcio-
nários e pais. Através da Ética, o aluno deverá compreender o conceito de justiça
baseado na equidade e sensibilizar-se pela necessidade de construção de uma so-
ciedade justa; adotar atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças
sociais; valorizar e empregar o diálogo como forma de esclarecer conflitos;
constru- ir uma imagem positiva de si e assumir posições segundo seu próprio
juízo de va- lor.

Exemplos no Projeto Construindo Valores: Escolha o que é correto e bom – 1º ano /


Ajude sempre que puder – 2º ano / Quando errar o caminho, volte! – 3º ano /
Transmita mensagens de vida – 4º ano / Eu também sou um cidadão – 5º ano

PLURALIDADE CULTURAL

A Pluralidade cultural propõe conhecer a diversidade do patrimônio cultural

brasileiro, tendo atitude de respeito para com pessoas e grupos que a compõem e

repudiar toda discriminação baseada em diferenças de raça/etnia, classe social,

crença religiosa e sexo ou outras características individuais ou sociais. Para isso, a

escola deve ser local de diálogo, de aprender a conviver, vivenciando a própria cul-
tura e respeitando as diferentes formas de expressão cultural.
Exemplos de aulas no Projeto Construindo Valores: Como é bom fazer amigos! – 1º
ano / Todos merecem o nosso amor! – 2º ano / Você nasceu numa família – 3º ano /
Você tem muitos talentos! – 4º ano / Nas diferenças, somos todos iguais! – 5º ano

MEIO AMBIENTE

Este tema propõe levar o aluno a apresentar atitudes responsáveis e respei-


tosas em relação ao meio ambiente e a adotar posturas na escola, em casa e em
sua comunidade que garantam um meio ambiente saudável e uma boa
qualidade de vida.
Exemplos de aulas no Projeto Construindo Valores: Viva a natureza! – 1º ano / Va-
mos cuidar da natureza? – 2º ano / Quem é o nº 1 na sua vida? – 5º ano

SAÚDE

Sendo que a saúde é um direito de todos e uma dimensão essencial do cres-

cimento e desenvolvimento do ser humano, este tema pretende discutir as noções

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básicas de higiene e saúde, responsabilizando cada indivíduo pelo seu próprio
bem-estar e tornando-o capaz de participar de decisões relativas à saúde coletiva.
Exemplos de aulas no Projeto Construindo Valores: Quero crescer com saúde –


ano / Cuide bem da sua saúde – 3º ano / Qual é o melhor alimento? – 4º ano / Viva
a Vida! Não use drogas – 5º ano

ORIENTAÇÃO SEXUAL

A orientação sexual, numa perspectiva social, deverá ensinar o aluno a res-


peitar a diversidade de comportamento relativo à sexualidade, desde que seja
ga- rantida a integridade e a dignidade do ser humano, conhecer seu corpo e
expres- sar seus sentimentos e desejos, respeitando os sentimentos e desejos do
outro, de- senvolver consciência crítica e tomar decisões responsáveis a respeito
de sua se- xualidade.
Exemplo de aula no Projeto Construindo Valores: Cuide bem do seu corpo – 5º ano

Referências Bibliográficas:

BARBOSA. Laura Monte Serrat. Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) — Te-


mas Transversais — uma Interpretação e Sugestões para a Prática. pág. 8 a 19.
Parâmetros Curriculares Nacionais na Prática – Síntese dos PCN – Textos prontos
para aplicação em sala de aula – Editora Didática Paulista

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5. SÍNTESE DO PROJETO

‘‘VALOR É A FORÇA CAPAZ DE TIRAR O HOMEM DA SUA INDIFERENÇA E


PROVOCAR NELE UMA ATITUDE DE AVALIAÇÃO, PORQUE CONTRIBUI DE
ALGUMA FORMA PARA A SUA REALIZAÇÃO PESSOAL.’’
ÍTALO GASTALDI

APRESENTAÇÃO DO PROJETO

1. Propagar valores na educação escolar, como tema transversal, visando o


bem-estar da criança, trabalhando a boa convivência que é o alicerce da so-
ciedade;
2. Resgatar valores humanos, morais e éticos que atam os alunos com respeito
ao próximo, com bondade e a igualdade;
3. A falta da construção de valores como a gratidão, solidariedade, patriotismo,
responsabilidade cívica e moral, faz com que os alunos tenham conceitos
absurdamente vazios, trazendo consequências graves de relacionamentos
entre professores e alunos;
4. O Projeto “Construindo Valores” fundamentado no maior best-seller: a Bí-
blia, traz por meio de histórias, os exemplos de Jesus (maior mestre de todos
os tempos), contribuindo para o desenvolvimento moral e cognitivo do aluno,
alicerçando-o para a sua formação social, espiritual e familiar.
5. Segundo Empinotti: “Deus pessoa por excelência é a força integradora de to-
da escala axiológica, sua ausência esvazia o conteúdo axiológico e compro-
mete a realização plena da pessoa humana” Livro: Os Valores a Serviço da
Pessoa Humana
6. Para isso, o Projeto vem identificar que para alcançar respeito, amor ao pró-
ximo e outros valores básicos é preciso trabalhar o amor de Deus, indepen-
dente da religião de cada um, pois conforme LDB (Leis, Diretrizes e Bases –
art.33), o respeito a pluralidade religiosa é imprescindível.

JUSTIFICATIVA

Vivemos a era da transformação por meio do conhecimento e apesar de todo


desenvolvimento tecnológico, podemos ouvir de pais e professores a afirmação de
que vivemos numa época de crise de valores.
Os pais têm passado pouco tempo com seus filhos, deixando-os carentes de
formação em relação a valores sócio-familiares, deixando esta grande tarefa aos
professores.

Missões com Crianças - SGM Página 16


OBJETIVOS GERAIS

A. Ajudar as crianças a construírem valores no ambiente escolar, por meio de


discussão e reflexão de situações que enfrentamos todos os dias.
B. Conhecer o amor de Deus, a vida e os ensinamentos de Jesus, seguindo Seu
exemplo.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A. Aulas de 30 a 50 minutos, uma vez por semana em cada sala;


B. Cadernos didáticos para os alunos de acordo com a série;
C. Atividades desenvolvidas: histórias bíblicas e morais, músicas, conversações,
brincadeiras, dinâmicas, jogos, exercícios escritos no caderno do aluno.

PARA REFLEXÃO:
“COMO PREVENIR A VIOLÊNCIA NA SOCIEDADE, SE ELA É TOLERADA
NO RECINTO DA ESCOLA?
COMO TRANSMITIR O GOSTO PELA JUSTIÇA, SE ELA NÃO É PRATICADA
EM AULA?
COMO INCUTIR RESPEITO SEM ENCARNAR ESSE VALOR NO DIA-A-DIA?
DIZ-SE ÀS VEZES, QUE SE ENSINA O QUE SE É. NO DOMÍNIO QUE NOS
OCUPA, ISSO É AINDA MAIS VERDADEIRO. DIZER: ‘FAÇA O QUE EU
DIGO, MAS NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO’ NÃO TEM CHANCE NENHUMA
DE MUDAR AS ATITUDES E AS REPRESENTAÇÕES DOS ALUNOS”.
PHILLIPPE PERRENOUD

CONCLUSÃO

O papel dos professores no desenvolvimento dos valores é muito importante


não no momento em que os explica, mas no momento em que os tomando por
fundamentos, age, decide e vive por eles.

“NÓS DEVEMOS VIVER OS NOSSOS VALORES COM TANTA CONVICÇÃO, COM TANTA ALE-
GRIA, QUE AS CRIANÇAS AO NOS VER VIVER OS VALORES DESSA MANEIRA, DIGAM: ISSO
É BOM, EU QUERO ISSO PARA MINHA VIDA, QUERO EXPERIMENTAR
ISSO”.
DEMERVAL SAVIANI – EDUCADOR: NOVO MILÊNIO, NOVO PERFIL.

Missões com Crianças - SGM Página 17


6. O VOLUNTÁRIO

O VOLUNTÁRIO É...
A. ... Agente de Deus enviado para apregoar as boas novas.
B. ... Esperança para o corpo docente quanto ao trato com turmas indisciplina-
das.
C. ... Instrumento de Deus para proporcionar afeto às crianças carentes.
D. ... Canal que leva a alegria e o amor de Deus às crianças.
E. ... O meio utilizado por Deus para quebrar preconceitos quanto ao Evange-
lho.

I - O CHAMADO

A. CONVICÇÃO

 Traz clareza sobre o que, onde, quando e como fazer a obra.


 Dá resistência diante de lutas e obstáculos que se apresentam na caminha-
da.
 Fornece vitalidade e impulso para continuar caminhando.
 Proporciona maior estímulo.
 Possibilita realizar o trabalho e avaliar resultados.
 Dá graça para enfrentar batalhas com a própria família e igreja.

B. CONSELHOS PRÁTICOS

A. Diante das dificuldades, considere sempre que Deus o chamou, a comissão


não foi por parte do homem ou de uma instituição, é divina.
B. Ao enfrentar o desânimo, olhe para seu alvo e continue correndo. Busque
fortalecimento no Senhor e na força do Seu poder.
C. Ao enfrentar a indisciplina dos alunos e quando for tentado a parar:
 Busque, em oração, as estratégias do Senhor para tratar com os alunos.
 Distribua os nomes dos alunos para que intercessores estejam orando por
eles.
 Compartilhe sua dificuldade com outros voluntários ou com seus líderes,
troque ideias (isso não é vergonhoso, todos os voluntários enfrentam indisci-
plina, em todas as classes o “fenômeno” ocorre).

D. Quando criticado e com vontade de desistir, ore, busque ao Senhor, conside-


re que tipo de voz está ouvindo. Ouça a voz do Espírito Santo.

Missões com Crianças - SGM Página 18


C. O VOLUNTÁRIO E A VISÃO
Para o voluntário é necessário:
A. Ver mais, ver além dos demais. Isso implica em fé, isso é visão espiritual.
B. A visão inclui previsão. O resultado da fé no coração do voluntário, visão da
criança redimida, do indisciplinado comportado, do doente curado; do fraco
favorecido.
C. A visão inclui otimismo e ação.
D. O voluntário de visão está disposto a dar novos passos pela fé. Ir às escolas é
trabalho abençoado, é ter visão de dar a verdadeira alegria às crianças, é
proporcionar-lhes muito mais do que entretenimento, é conduzi-las a Jesus.

II - A MISSÃO DO VOLUNTÁRIO

Ao ir para o campo, o voluntário trabalha para que:


A. A vontade de Deus seja feita. As Escrituras afirmam que não é da vontade de
Deus que nenhum dos pequeninos se perca. (Mateus 18:14)
B. O Reino de Deus seja estabelecido. Há grande batalha sendo travada, o
mundo jaz no maligno, mas os voluntários são agentes de Deus em suas
conquistas.
C. A glória de Deus seja manifestada na Terra. Todo aquele que pertence a Cris-
to deve refletir Sua glória. As escolas são campos carentes do brilho da glória
do Senhor.
D. As sementes sejam produtivas. Temos as melhores sementes, precisamos
semeá-las! As escolas são campos férteis.
E. Meninos e meninas sejam alcançados. Talvez nunca fossem atingidos por
programas internos da Igreja.

III - AS ATITUDES DO VOLUNTÁRIO

A. Sua Atitude para Consigo Mesmo:

1. Ter uma experiência clara de sua própria salvação, bem como certeza da
mesma. Sentir o amor e a responsabilidade pelas crianças sem Cristo.
2. Ser um exemplo no falar, no agir, no trato com o próximo, na fé e nas atitu-
des para os que nos rodeiam. I Timóteo 4:12
3. Viver uma vida de consagração, evitando todas as práticas pecaminosas que
podem levar outros a cair e que tragam vergonha à cruz de Cristo. II Corín-
tios 7:1
4. Ter uma vida de fé, caminhar olhando sempre para o Senhor. Não voltar
atrás, mesmo nos momentos de dificuldades. Hebreus 10:38
5. Ter cuidado no falar e usar as palavras com muita sabedoria. Falar sempre a
verdade, cuidar com as conversas vãs. Que o seu falar seja “sim, sim, não,
não”. Mateus 5:37
Missões com Crianças - SGM Página 19
6. Amar ao Senhor de todo o coração. Ele nos amou primeiro, devemos retribu-
ir esse amor com o nosso viver diário. I João 4:19
7. Estar capacitado intelectualmente e preparar-se bem, para cada aula, tanto
no estudo como espiritualmente.
8. Estar disposto a trabalhar abnegado e voluntariamente, dando de si, de seu
tempo e até de seu dinheiro.

B. Sua Atitude para com a Igreja:


1. Ter e expressar amor pelos santos (seu pastor, membros da sua igreja). Mui-
tas vezes amamos, mas não demonstramos com nossas atitudes. Podemos
expressar esse amor através da obediência e respeito, do companheirismo
com os líderes e outros que servem ao Senhor na igreja local. João 13:35
2. Fazer conhecido, em sua igreja, o trabalho que está realizando, para que ela
o acompanhe com vivo interesse na oração, de tal forma que a igreja com-
preenda ser o ministério na escola o seu próprio trabalho evangelístico.
3. Conseguir, entre os membros de sua igreja, um intercessor que se compro-
meta a acompanhar seu trabalho com oração.
4. Apresentar relatório à sua igreja e à coordenação do trabalho.

C. Sua Atitude para com a Escola:


1. O procedimento na escola deve ser irrepreensível. Ter cautela nas conversas
com professores, funcionários, etc. Ser prudente! Cuidar com fofocas e mui-
ta intimidade. Salmos 101:6-7
2. Não faltar a nenhuma aula na Escola. Se por motivo de força maior for ne-
cessário faltar, avisar seu supervisor e a direção da escola.
3. Chegar à escola pelo menos 10 minutos antes da hora da aula. Obedecer ri-
gorosamente o horário da escola.
4. Mostrar todo o respeito para com as autoridades escolares: diretores, profes-
sores, inspetores, etc...
5. Dar bom testemunho diante dos líderes, não só escolares, como de outras
religiões, mostrando cortesia e gentileza, mas ao mesmo tempo, tomar posi-
ção no Evangelho.

D. Sua Atitude para com os Alunos:


1. Apresentar-se, diante dos alunos, sempre com boa aparência, evitando:
 Uso de roupas decotadas e curtas;
 O cabelo desarrumado;
 O uso de objetos que possam distrair a atenção dos alunos.
2. Frisar que o ensino é extraído da Bíblia.
3. Não provocar qualquer igreja, nem abordar assunto ou doutrina de ordem
denominacional.
4. Não distribuir leitura denominacional e não fazer propaganda de sua igreja.

Missões com Crianças - SGM Página 20


E. Sua Atitude para com a Direção:

1. Participar das reuniões e convocações da coordenação do Projeto Construin-


do Valores do seu estado.
2. Observar o programa e CUMPRI- LO.
3. Apresentar relatório verbal de seu trabalho ao supervisor que atua em sua
escola.
4. Assumir um compromisso anual com o trabalho, para que as crianças te-
nham continuidade nas aulas.
5. Lembre-se: você assumiu um compromisso com o Senhor e fará tudo para
Ele. Toda a recompensa vem dEle. Colossenses 3:23-24
6. Preencher a ficha de cadastro com testemunho pessoal de conversão;
7. Entregar uma carta de apresentação de sua igreja.
8. Adquirir o material didático (caderno do voluntário, CD, álbum de histórias).

As Escrituras são a base de fundamento sólido para o nosso chamado, os re-


cursos ou instrumentos de Deus são apenas os meios. Deus quer que, durante o
seu chamado, você responda: “Eis- me aqui, envia-me a mim.”

Missões com Crianças - SGM Página 21


7. METODOLOGIA DO PROJETO

Agora você conhecerá a metodologia usada no Projeto Construindo Valores:


as estratégias, os recursos e a avaliação.
Através de sete passos, cada voluntário poderá preparar a sua aula e enten-
der como trabalhar valores na vida das crianças, aplicando o ensino da Palavra de
Deus de uma forma dinâmica e criativa.

PASSOS PARA PREPARAR SUA AULA

1. ORE PARA QUE O ESPÍRITO SANTO TOME A DIREÇÃO;


2. VERIFIQUE QUAIS SÃO OS VALORES MORAIS E AS VERDADES ESPIRI-

TUAIS DA AULA;
3. LEIA OS TEXTOS BÍBLICOS PROPOSTOS PARA A AULA;
4. ANALISE OS OBJETIVOS A SEREM ATINGIDOS;
5. LEIA A DEVOCIONAL DA SEÇÃO “CONVERSANDO COM O VOLUNTÁRIO”;
6. EXAMINE, ESTUDE E PREPARE AS ESTRATÉGIAS PROPOSTAS NO PLANO DE
AULA;
7. FAÇA O SEU ESBOÇO (RESUMO) DA AULA.

1. ORE PARA QUE O ESPÍRITO SANTO TOME A DIREÇÃO

ORE:
1. Para que você receba edificação pessoal.
2. Para que você possa realizar uma obra:
a. Agradável ao Senhor;
b. Que alcance o coração das crianças;
c. Duradoura.
3. Pedindo ao Senhor:
a. Sensibilidade espiritual para ministrar sobrenaturalmente;
b. Unção para que os jugos espirituais sejam quebrados;
c. Sabedoria para que a Palavra seja transmitida de forma que as crianças
captem as verdades reveladas;
d. Direção e condições para alcançar os objetivos propostos;
e. Discernimento quanto às aplicações da Palavra na vida das crianças;
f. Autoridade, revestimento do Espírito Santo para que os espíritos malignos
sejam subjugados e não tenham poder de atrapalhar a aula;

Missões com Crianças - SGM Página 22


2. VERIFIQUE QUAIS SÃO AS VERDADES ESPIRITUAIS E OS VALORES
MORAIS DA AULA

Quando selecionamos uma VERDADE ESPIRITUAL e um VALOR MORAL é porque


temos sentido a necessidade de ensiná-los às crianças. Por isso, procure entender
como estes ensinos estão inseridos nas estratégias propostas e aplique-os durante
toda a aula.

VERDADE ESPIRITUAL
É a base da nossa fé cristã. São os ensinos da Palavra de Deus
aplicados à vida das crianças. É o assunto principal a ser trabalhado
na aula. As verdades espirituais são a base para trabalharmos os va-
lores morais. Tratam do relacionamento com Deus e com o próximo.

VALOR MORAL
Bons valores morais e éticos são reflexos da vida de Cristo em nós e expres-
sam o Seu caráter. Sabemos que nada adianta ser uma pessoa com excelentes va-
lores morais e éticos e não ser salvo em Cristo, porém, aqueles que foram salvos
por Cristo, devem viver segundo as orientações da Palavra de Deus que, também,
nos ensina valores morais e éticos. Esses valores, que refletem o próprio caráter
divino, moldam o nosso caráter e orientam nossas atitudes.

Quem melhor pode ajudar a sociedade a construir valores morais senão


aqueles que foram salvos por Cristo e andam em novidade de vida?
Nosso trabalho é ajudar as crianças a construírem esses valores no ambiente
escolar através da discussão e da reflexão de situações
que enfrentamos todos os dias.

Alguns dos valores abordados são: socialização, integração, amizade, confiança,

coragem, bondade, solidariedade, generosidade, altruísmo, compaixão, coo-


peração, companheirismo, amor ao próximo, valorização da vida, dignidade,
autonomia, participação social, desenvolvimento pessoal, superação, cidadania,
diálogo saudável, respeito, igualdade, justiça, harmonia, integridade, fidelidade,
honestidade, obediência, responsabilidade, humildade, gratidão, tolerância,
misericórdia, perdão, esperança e outros.

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TÍTULO HISTÓRIA VERDADE VALOR TEMA
DA AULA BÍBLICA ESPIRITUAL MORAL TRANSVERSAL
iva a natureza! Deus criou a natu-Deus quer que as Responsabilidade reza Meio ambiente
Exemplos:

aderno nº1 pessoas cuidem do


ulas nº 2 e 3 que ele criou.

Missões com Crianças - SGM


ocê é muito amado! Jesus e as crianças Jesus ama todas as Identidade pessoal Ética
aderno nº 2 crianças. Elas são Autoestima Pluralidade cultural
ulas nº 16 e 17 especiais para ele! Respeito mútuo

ocê nasceu numa Jesus nasceu numa Todas as famílias Valorização da famí-Pluralidade cultural família
amília precisam de Deus. lia
aderno nº 3 Respeito às diferen-
ulas nº 2 e 3 ças

ocê é capaz de per- O empregado que Precisamos perdoar Perdão Ética


oar? não perdoou aos outros como Solidariedade Pluralidade cultural
aderno nº 4 Deus nos perdoa.
ulas nº 24 e 25

iva a vida! A tentação de Jesus Deus me dá forças Integridade Saúde


ão use drogas para vencer as ten-Valorização pessoal
aderno nº 5 tações.
ulas nº 4 e 5

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3. LEIA OS TEXTOS BÍBLICOS PROPOSTOS PARA A AULA

IMPORTÂNCIA DA LEITURA BÍBLICA NA PREPARAÇÃO DA AULA


1. Para edificação pessoal;
2. Para conhecer as verdades espirituais e relacioná-las aos valores morais que
serão trabalhados com as crianças;
3. Para ministrar firmado na Palavra Viva.

TEXTOS BÍBLICOS
São a base bíblica da aula. Eles se repetem em alguns evangelhos, mas é
importante que você leia todos eles, pois fornecem detalhes e uma visão diferente
da mesma história. Os textos bíblicos das histórias e versículos foram extraídos da
“Nova Tradução na Linguagem de Hoje”, da Sociedade Bíblica do Brasil, por facili-
tar o entendimento das crianças.

4. ANALISE OS OBJETIVOS A SEREM ATINGIDOS

Se um voluntário deseja ter êxito naquilo que se propõe ensinar, precisa de-
finir com exatidão o que realmente pretende, aonde quer chegar, o que espera
de seus alunos.

OBJETIVO
É a declaração do que o voluntário deseja alcançar
através do ensino.
Os objetivos estão relacionados ao conhecimento bí-
blico, à verdade espiritual e ao valor moral que queremos
transmitir.

POR QUE OS OBJETIVOS SÃO IMPORTANTES?


1. Para o voluntário não andar vagueando (I Coríntios 9:26);
2. Para ficar no assunto do dia;
3. Para alcançar necessidades específicas.

OBSERVE OS OBJETIVOS DA AULA


1. Verifique quais são os objetivos em relação à verdade espiritual e os objetivos
em relação ao valor moral;
2. Analise-os em relação às suas classes;
3. Persiga-os durante toda a aula.

Missões com Crianças - SGM Página 25


Exemplo da aula “Nas diferenças, somos todos iguais!” do caderno nº 5:

VERDADE ESPIRITUAL
A salvação é para todos. Deus não faz acepção de pessoas.
Textos bíblicos: João 4:1-42
Objetivos: que a criança seja capaz de...
• Compreender que Deus ama todas as pessoas independentemente de sua raça, cor, reli-
gião ou classe social.
VALOR MORAL
Igualdade / Respeito
Tema Transversal: Pluralidade Cultural
Objetivos: que a criança seja capaz de...
• Respeitar e valorizar as diferenças entre as pessoas;
• Repudiar toda discriminação baseada em diferenças de raça/etnia, classe social, religião,
sexo e outras características individuais ou sociais.
Exemplo da aula “Você é capaz de perdoar?” do caderno nº 4:

VERDADE ESPIRITUAL
Precisamos perdoar aos outros como Deus nos perdoa.
Textos bíblicos: Mateus 18:21-35; Mateus 6:12; Colossenses 3:13
Objetivos: que a criança seja capaz de...
• Entender que assim como Deus nos perdoa, devemos também perdoar uns aos outros;
• Agradecer o perdão que recebemos de Deus e estar disposto a perdoar àqueles que lhe
fizeram algum mal.

VALOR MORAL
Perdão / Solidariedade
Tema Transversal: Ética / Pluralidade Cultural
Objetivos: que a criança seja capaz de...
• Entender a importância que há em perdoar para garantir uma coexistência interpessoal
harmoniosa.

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5. LEIA A DEVOCIONAL DA SEÇÃO “CONVERSANDO COM O
VOLUNTÁRIO”

Este é um texto para reflexão devocional do voluntário.


Os textos desta seção foram extraídos de livros, revistas e jor-
nais de referência e, também, estão ligados à verdade
espiritual e ao valor moral da aula.
Deus quer tratá-lo primeiro, antes de tratar as crianças.
Ele é construtor que edifica a sua vida.
Leia, reflita sobre o texto desta seção, analise seu com-
portamento, pergunte o que Deus está lhe ensinando.

6. EXAMINE, ESTUDE E PREPARE AS ESTRATÉGIAS PRO- POSTAS NO


PLANO DE AULA

ESTRATÉGIAS
São os meios disponíveis pelo voluntário para atingir os
objetivos específicos.
As estratégias são o fazer didático.
Cada uma das estratégias deverá ser vista como um meio
e não como um fim. Cantamos para ensinar, brincamos para
ensinar, fazemos um teatro para ensinar, contamos uma história
para ensinar, memorizamos um versículo para ensinar e
não apenas para diversão ou entretenimento.

IMPORTANTE
As estratégias podem ser “adaptadas” de acordo com a realidade da sua escola
ou de suas crianças, mas não devem ser “substituídas” por outras atividades que
não estejam no plano de aula.

TEMPO DAS AULAS


O tempo das aulas do Projeto varia de uma escola para outra. Por isso, o vo-
luntário deve adaptar as estratégias de acordo com os minutos de aula disponíveis.
Observe os relógios abaixo e veja quanto tempo você tem para cada estratégia:

M – Música e memorização
H – História bíblica
A – Atividade especial
C – Tarefa do caderno

PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS DE ENSINO UTILIZADAS NAS AULAS

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A. CONVERSAÇÃO

É um tempo de diálogo com a classe explorando as


verdades que serão ensinadas na aula. É nesse mo-
mento que você irá conhecer as crianças. Poderá
identificar as suas necessidades, as suas dificulda-
des, os seus medos, as suas alegrias e as suas dúvi-
das.
1. Direcione sempre a conversa para o assunto principal (verdade espiritual e
valor moral) da aula.
2. Procure envolver as crianças, ouvir suas opiniões, fazer uma sondagem do
seu conhecimento e posicionamento sobre o assunto.
3. Utilize perguntas bem elaboradas que permitam realizar a sondagem que de-
seja. Evite perguntas que permitam respostas objetivas como: sim, não, já,
gosto, não gosto, etc.
4. Faça as crianças pensarem sobre o que está se falando. As crianças devem
formar os conceitos. Tenha cuidado para não impor suas idéias, começando
uma discussão. Use a frase: “Gostaria que você pensasse sobre isso...”
5. Envolva todas as crianças, olhe para toda a sala e cuide, para que de repen-
te, dois ou três não acabem sendo o centro das atenções.
6. Cuide para que o assunto principal permaneça no foco central da conversa,
ou seja, não permita que as crianças fujam do assunto.
7. Cuide com o fator tempo! Não se distraia!

B. MÚSICA

IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NAS AULAS DE CONSTRUÇÃO DE VALORES

1. É uma excelente ferramenta para ensinar a Palavra


de Deus e para trabalhar valores morais;
2. É um meio de comunicação e expressão;
3. Provoca atitudes, desenvolve comportamentos e
forma conceitos;
4. Torna a aula alegre e as crianças gostam;
5. Leva a criança a louvar a Deus.
(Salmos 148:12, 13; Mateus 21:16)

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DICAS PARA ENSINAR AS MÚSICAS
1. Ouça e aprenda bem a música (em casa, com antecedência);
2. Ensine sempre a letra em conjunto com a música;
3. Cante uma vez sozinho para que as crianças aprendam a melo-
dia corretamente;
4. Explique a mensagem da música;
5. Dê o significado das palavras difíceis;
6. Ensine a música “em partes” para que retenham a melodia;
7. Faça uso de gestos quando forem apropriados.
8. Se possível, leve um aparelho de som para tocar as músicas,
mas não deixe de cantá-las se não tiver o aparelho.
9. Se você toca violão, use-o na escola. As crianças gostam muito
de instrumentos.
10. Utilize as letras que estão escritas nas últimas páginas do ca-
derno do aluno, mesmo que a criança, no início do ano, não sai-
ba ler. Este é o seu visual!
CUIDADO!
Não insista com as crianças para cantarem alto. Elas irão gritar!

MÚSICAS “PADRÃO” E “SUGESTÃO”

As músicas do Projeto Construindo Valores que estão no ca-


derno do aluno são músicas de domínio público. Foram escolhidas
de acordo com a verdade espiritual e o valor moral trabalhado em
cada aula. São chamadas músicas “PADRÃO”. Possuem letras fá-
ceis de aprender e podem ser cantadas com ou sem acompanha-
mento. Provavelmente, a maioria delas você já conhece. Para apre-
sentá-las às crianças, fornecemos um CD com as músicas gravadas. Caso prefira,
poderá substituí-la por uma música “SUGESTÃO”. Fornecemos a você uma lista
das músicas “SUGESTÃO” que podem ser usadas em cada aula. Estas músicas
são encontradas em CDs e podem ser adquiridas nas livrarias evangélicas. Não
disponibilizamos cópias destes CDs para ninguém, pois seria pirataria. Caso esco-
lha usar uma música “SUGESTÃO” você deverá fornecer a letra para as crianças. A
escolha é sua, mas lembre-se que só deverá cantar uma música na aula para que
as outras atividades não fiquem prejudicadas na questão do tempo. Não cante mú-
sicas que não estão sugeridas sem consultar o seu supervisor.

COREOGRAFIAS
São danças ou gestos que acompanham uma música ou poesia. Você não
precisa ser um coreógrafo para realizá-las, por isso anime-se e mexa-se!

Missões com Crianças - SGM Página 29


C. HISTÓRIA BÍBLICA

Contar histórias é um excelente método de ensino para a formação do cará-


ter e para o desenvolvimento de valores. A criança aprende pelo exemplo e extrai
lições para a própria vida. Com uma linguagem que as envolvem, estimulando a
imaginação e a criatividade, as crianças descobrem outros lugares, outros tempos,
outras maneiras de agir e de ser.
As histórias bíblicas possibilitam ao voluntário aplicar as verdades espiritu-
ais e valores morais com clareza, adaptando-os à realidade das crianças. Visam
provocar mudanças de comportamento, à medida que o Espírito Santo trabalha na
vida das crianças.
Dentro do Projeto Construindo Valores usamos as histórias bíblicas da vida
de Cristo.

PREPARAÇÃO PARA NARRAR A HISTÓRIA

1. ORE:
 Por você, para Deus fale ao seu coração por meio da passa-
gem lida.
 Pelas crianças:
 Não salvas, para que aceitem a Jesus;
 Salvas, para que cresçam espiritualmente;
 Para que Deus fale com elas enquanto você ensina.
 Pelo estudo e apresentação da história e dos ensinos.

2. LEIA E ESTUDE:
 Todos os textos bíblicos, duas ou três vezes, iniciando
assim o seu estudo. Preste atenção no contexto bíblico,
nos personagens e nos diálogos entre eles. Procure iden-
tificar as verdades espirituais e os valores morais para a
vida da criança nas passagens lidas.
 A história que está narrada no caderno do voluntário.
Treine se necessário, na frente do espelho, marcando o
tempo utilizado.

PARTES DA HISTÓRIA
As histórias bíblicas estão divididas em quatro partes e abordam os princi-
pais eventos da passagem bíblica, incluindo a apresentação dos quatro pontos do
caminho da salvação e a aplicação dos valores morais.

1. DESPERTANDO O INTERESSE
É breve e envolvente. Serve para chamar a atenção da criança para a histó-
ria. Na maioria das vezes apresenta situações do dia-a-dia das crianças ou faze-as
pensarem sobre o assunto que será trabalhado. Faz uma ponte entre as situações

Missões com Crianças - SGM Página 30


que enfrentamos e a condição dos personagens da história. Poderá ser uma frase,
um objeto, uma pergunta, etc. Se o texto pedir algum material, providencie.
2. ANDAMENTO
É o corpo da história onde o voluntário vai atingir a criança salva e a criança
não salva. A narrativa bíblica dos fatos está no caderno do voluntário em letra
normal. Os parágrafos que estão em letra itálica e entre parênteses apresentam
o
caminho da salvação e os valores morais que devem ser aplicados na história. Os
pontos do caminho da salvação que devem ser apresentados durante a narrativa
estão representados pelos seguintes símbolos:

O AMOR E A SANTIDADE DE DEUS

O PECADO QUE NOS SEPARA DE DEUS


A SOLUÇÃO DE DEUS PARA O PERDÃO DOS PECADOS


ATRAVÉS DA MORTE E RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO, O
FILHO PERFEITO DE DEUS

O PRESENTE DA SALVAÇÃO

Os valores morais e as aplicações para crescimento espiritual estão repre-


sentados pelo símbolo abaixo:

VALORES MORAIS E APLICAÇÕES


3. CLÍMAX
É o ponto máximo da história onde geralmente o problema ou conflito é re-
solvido. Deve ser marcado com expressão facial e tom de voz.
4. CONCLUSÃO
É o final da história. Compreende o apelo para as crianças não salvas e uma
aplicação final ou desafio para as crianças que já aceitaram a Jesus como Salva-
dor.
Apelo: é uma oportunidade para as crianças não salvas. É um convite. Não
pressione, nem assuste as crianças. O apelo não é emocional, não é persuasão
humana.

Missões com Crianças - SGM Página 31


Exemplos de apelos:
 Deus nos deu o melhor e maior presente que podemos receber: o Seu Único
Filho. Que grande amor demonstrou por mim e por você! Você quer receber este
presente hoje?
 Você sabia que pode fazer parte da família de Deus? Pode sim! Para fazer
parte desta família você precisa fazer as pazes com Deus, o Pai. Peça que Ele
perdoe as coisas ruins que você fez e receba Jesus em sua vida como seu Sal-
vador e Melhor amigo. Você quer fazer isto hoje?
 Zaqueu recebeu Jesus com alegria. Hoje, Jesus quer entrar em sua vida, ser o
seu Salvador e melhor Amigo. Você quer receber Jesus em sua vida?
 Jesus quer ser seu amigo e estar com você todos os dias. Para que isso acon-
teça, você precisa acreditar que Jesus é o Filho de Deus e pedir que Ele perdoe
os seus pecados. Você quer fazer isso agora?

Aplicação final: é um incentivo à criança salva, levando-a a comprometer-


se e a praticar o que aprendeu.

DICAS
1. Conheça muito bem a história, para que possa descrever os fatos
corretamente.
2. Preste atenção nos pontos em que deverá aplicar o caminho da
salvação e os valores morais;
3. Use um esboço como guia;
4. Nunca leia a história para as crianças;
5. Mantenha um tom de voz agradável, variando a altura e o som e
conte as histórias com expressão;
6. Use linguagem apropriada para as crianças escolhendo palavras simples e
explicando os termos desconhecidos;
7. Faça uso de diálogos com os personagens conversando entre si;
8. Se possível, coloque uma música de fundo suave durante a narrativa. Ela
ajudará na concentração e assimilação das informações. Auxiliará, também, a
controlar o comportamento das crianças. Tornando esta prática constante, as
crianças já saberão a hora em que devem ficar em silêncio para ouvir a história.

NOTAS PARA O VOLUNTÁRIO


Para o conhecimento do voluntário, algumas histórias contêm informações

históricas, culturais ou curiosidades. Só devem ser compartilhadas com as crian-


ças caso julgue necessário e importante.

Missões com Crianças - SGM Página 32


VISUAIS
As histórias bíblicas do
Projeto Construindo Valores es-
tão ilustradas em cartazes. Segu-
re os cartazes na sua frente ou de
um lado, ao nível dos olhos das
crianças. Tenha o cuidado para
que todas as crianças possam ver
as ilustrações. Mostre o cartaz
quando estiver falando sobre ele.

D. HISTÓRIA MORAL
São “ilustrações” que têm como objetivo fazer a criança refletir
sobre a verdade espiritual e o valor moral aplicado. Conte-as com
entusiasmo, expressando através da voz e dos gestos os sentimentos
dos personagens. Preferencialmente, serão contadas na segunda
aula da mesma verdade espiritual. A partir do caderno nº 3, os per-
sonagens do Projeto Construindo Valores é que serão os persona-
gens das histórias morais. Para ilustrá-las, use a figura
correspondente que está no final do caderno do voluntário.

E. MEMORIZAÇÃO

Memorizar é reter na memória. Sabemos o quanto isso é importante e neces-


sário. A Palavra de Deus diz: “Guardo a tua palavra no meu coração para não pe-
car contra ti.” Salmos 119:11 (NTLH)
Contudo, há pouco significado na memorização de coisas
que não tenham um sentido particular para a pessoa que as
memoriza. Uma criança não deve ser encorajada a repetir pala-
vra por palavra decorando um texto que não compreenda. É
muito importante que ela compreenda o significado do que esti-
ver aprendendo. Assim a criança tem maiores possibilidades de
lembrar-se das coisas que aprende.
O maior objetivo ao apresentar versículos bíblicos para as crianças é mos-
trar-lhes que a Palavra de Deus tem respostas para as suas perguntas. As crianças
não precisam decorar os versículos, mas sim, entender que, na Bíblia, Deus tem
palavras
dificul- de ânimo, de coragem e força para quando estiverem enfrentando
dades. Desta forma serão estimuladas a ler a Bíblia para encontrar estas palavras.
Use as técnicas propostas, sem cansar a criança ou forçá-la a repetir o versículo
muitas vezes.
Missões com Crianças - SGM Página 33
Não perca a oportunidade de fazer com que as crianças das escolas apren- dam
partes da Palavra de Deus. Isso fará diferença na vida delas. O Espírito Santo as
fará lembrar-se destas palavras quando for necessário.

COMO ENSINAR UM VERSÍCULO


1. Utilize as estratégias propostas no caderno do voluntário;
2. Apresente o versículo usando as seguintes expressões: “esta é uma palavra
de Deus para você...”; “vamos aprender o que Deus tem a dizer sobre...”;
“guarde estas palavras no seu coração”; “qual será o recado de Deus para
nós hoje?”; “vamos ler juntos a mensagem especial do dia?”;
3. Explique o significado do versículo e as palavras difíceis;
4. Aplique o versículo à vida das crianças usando exemplos do cotidiano;
5. Repita-o com entusiasmo, duas ou três vezes, para não cansar as crianças;
6. Recite o versículo durante outras estratégias, se possível.
7. O versículo que está no caderno do aluno será repetido nas duas aulas que
ensinam a mesma verdade espiritual.

MÉTODOS DE MEMORIZAÇÃO

1. GESTOS: Use gestos que combinem com as palavras do ver-


sículo, como nas músicas. Exemplo: “No começo Deus criou os
céus e a terra.” Gênesis 1:1 (NTLH) – Caderno nº 1 – Aula nº 2
• No começo: jogue as mãos para trás por cima dos ombros
indicando muito tempo atrás;
• Deus criou: aponte o indicador para cima;
• O céu: una as mãos abertas no alto e separe-as num movi-
mento lateral;
• E a terra: coloque as mãos abertas para baixo e separe-as
num movimento lateral.
• Gênesis 1:1: coloque as duas mãos abertas para frente co-
mo se estivesse segurando um livro, referindo-se à Bíblia.

2. BRINCADEIRAS: dirija brincadeiras como mímica, brinca-


deira do abraço, dos passos, da pipoca, etc.
Exemplos:
BRINCADEIRA DO ABRAÇO: as crianças dançam ao som de
uma música. Quando a música para, cada criança deve dar
um abraço num amigo e falar o versículo. Exemplo: “Queridos
amigos, amemos uns aos outros.” I João 4:7a (NTLH) – Cader-
no nº 1 – Aula nº 12
BRINCADEIRA DOS PASSOS: peça que todas as crianças fi-
quem em pé. Para cada palavra do versículo elas deverão dar
um passo à frente. Exemplo: “Cristo... deixou o exemplo, para
que sigam os seus passos.” I Pedro 2:21b (NTLH) – Caderno 2
– Aula nº 6

Missões com Crianças - SGM Página 34


BRINCADEIRA DA PIPOCA: você levanta, diz “AFASTEM-SE
DO MAL” e depois senta. As crianças levantam e dizem “E
FAÇAM O BEM” e sentam. Você levanta e diz “PROCUREM A
PAZ” e senta. As crianças levantam outra vez e dizem “E FA-
ÇAM TUDO PARA ALCANÇÁ-LA” e sentam. Todos ficam em pé
e falam juntos a referência bíblica: “SALMOS 34:14” – Cader-
no nº 4 – Aula nº 30

3. QUADRO DE GIZ: Escreva o versículo no quadro de giz e leia


junto com as crianças. Apague algumas palavras, uma de
cada vez, e repita novamente o versículo. Exemplo: “O Senhor
guardará você; Ele está sempre ao seu lado para protegê-lo.”
Salmos 121:5 (NTLH) – Caderno nº 3 – Aula nº 32

4. TELEFONE SEM FIO: fale o versículo no ouvido de uma cri-


ança. Ela deve falar o mesmo no ouvido do amigo que estiver
ao seu lado. A última criança fala em voz alta, o que ouviu.
Corrija se estiver errado. No final, todos devem repetir o ver-
sículo juntos. Exemplo: “Respeite o seu pai e a sua mãe.” Efé-
sios 6:2b (NTLH) – Caderno nº 3 – Aula nº 1

5. PERGUNTAS: faça perguntas para as crianças entenderem o


versículo. Exemplo: “Ele [Deus] nos salvou... dando-nos uma
nova vida.” Tito 3:5c (NTLH) – Caderno nº 5 – Aula nº 6. Per-
gunte: Quem nos salvou? De que forma? O que recebemos
quando confiamos em Jesus? Repita o versículo com as crian-
ças duas vezes.

Existem outras técnicas que são usadas nas aulas. Todas estão descritas no
caderno do voluntário.

F. ATIVIDADE ESPECIAL

Todas as aulas possuem uma atividade especial que pode ser uma brinca-
deira, um jogo, uma dramatização, uma coreografia, uma lição prática, etc. Nas
aulas ímpares é a principal atividade.
O objetivo das atividades especiais é tornar a aula dinâmica e interessante.
Apresenta bons resultados, pois exige a participação efetiva da criança. As crian-
ças gostam dessas atividades e aprendem, brincando, verdades espirituais e valo-
res morais.

LIÇÃO PRÁTICA
É uma atividade que ensina as verdades espirituais e os valores morais
usando objetos do dia-a-dia ou visuais simples como pequenos cartazes, gravuras
de revistas ou jornais, silhuetas de pessoas, flores, etc..

Missões com Crianças - SGM Página 35


Será trabalhada para reforçar e ampliar a aprendizagem. Invista na lição prática
como você investe na história bíblica.
O voluntário deverá providenciar os objetos e visuais necessários. Não deixe
de confeccionar os materiais, mas se por algum motivo não puder confeccioná-los,
utilize o quadro de giz para esta atividade. No final do caderno do voluntário estão
os modelos de alguns visuais a serem confeccionados. Estes devem ser reproduzi-
dos e coloridos conforme a orientação dada.

Exemplos:
LIÇÃO PRÁTICA: “SEPARANDO O LIXO”
(Leve uma sacola plástica cheia de resíduos como papel, garrafas de
plástico, latinhas de refrigerante, cascas de bananas, pacotes de sal-
gadinhos, etc. Se for possível, leve, também, duas latas de lixo. Expli-
que, de maneira simples, o que é reciclagem. Retire os resíduos da sa-
cola e separe, com a ajuda das crianças, o lixo orgânico do lixo reciclá-
vel. Desafie as crianças a separarem o lixo em suas casas.) Nós podemos cuidar
da natureza que Deus criou separando o lixo! O que mais podemos fazer? (Ouça
a opinião das crianças. Complete com as seguintes sugestões: cuide bem do
lugar onde você vive: não jogue papel na rua; não jogue pedra nos animais; dê
comida ao seu cachorro ou gatinho; molhe as plantinhas da sua casa. Em toda
esta aula, que mais parece uma aula de Ciências, repita várias vezes: Deus criou
a natureza com amor!
A repetição dessa verdade é que fará a diferença em tudo que as crianças já
aprenderam sobre a natureza. Elas conhecerão a Deus como Criador. Lembre-se
que usaremos todas as oportunidades para, construindo valores morais,
falarmos de Deus e do nosso Salvador Jesus.) Caderno nº 2 – Aula nº 3.

LIÇÃO PRÁTICA: “O QUE DEVO GUARDAR NO MEU CORAÇÃO?”


(Providencie um coração de pelúcia ou uma caixa com o desenho de
um coração e faça neles uma pequena abertura. Escreva os nomes dos
sentimentos em pedaços de papel. Durante a conversa, coloque os
sentimentos bons dentro do coração e jogue fora os sentimentos ruins.)
Deus conhece o seu interior, o seu coração. Não adianta você esconder seus
sentimentos de Deus, pois Ele sabe tudo o que você pensa ou sente. Embora
você tenha sentimentos ruins de vez em quando, não deve guardá-los para
sempre em seu coração. O nosso coração deve ser um cofre que guarda
sentimentos bons e emoções boas. Se guardarmos no coração coisas boas,
nossas palavras e atitudes serão boas. Não vamos deixar guardado no coração
aquilo que é ruim, aquilo que faz mal para nós e para as pessoas que estão
nosso redor. Ajude-me a guardar no coração apenas as coisas boas.
Sentimentos para guardar: amor, alegria, fé, paciência, bondade; sentimentos
para jogar fora: raiva, ódio, medo, rebeldia, tristeza, ansiedade, aflição, solidão.)
Caderno nº 5 – Aula nº 27.

Missões com Crianças - SGM Página 36


LIÇÃO PRÁTICA: “JESUS QUER ESTAR SEMPRE COMIGO”
(Providencie uma mala ou mochila com vários objetos que representem
lugares diversos. Por exemplo: lápis de cor e cadernos para represen-
tar a escola; brinquedos de praia para representar as férias; travessei-
ro para representar a casa da criança; pratinhos e copinhos descartá-
veis para representar uma festa de aniversário; etc.. Apresente a mala
ou mochila e diga que vamos descobrir em quais lugares o amigo Jesus quer
estar conosco. Retire um objeto de cada vez e pergunte que lugar aquele objeto
representa. Faça comentários e peça que as crianças completem a frase
(juntas): Jesus é meu melhor amigo. Ele está comigo na... (escola, praia, minha
casa, festa, casa do vizi- nho, etc..) Caderno nº 3 – Aula nº 33.

DINÂMICAS
São atividades onde as crianças, interagindo entre si, formam conceitos e
aprendem verdades espirituais e valores morais. Algumas dinâmicas são realizadas
em duplas, outras em grupos. O voluntário deve explicar a dinâmica antes de apli-
cá-la e pedir a colaboração de todos. No final da dinâmica o voluntário, juntamente
com as crianças, concluirá o ensino.

Exemplos:
DINÂMICA: “AUXÍLIO MÚTUO”

(O objetivo dessa dinâmica é refletir na importância do próximo em


nossa vida e perceber que devemos fazer para o outro aquilo que que-
remos que façam pra nós. Todas as crianças devem ficar em pé. Dis-
tribua um pirulito para cada criança e peça que o segurem com a mão
direita e o braço estendido. O braço não pode ser dobrado, apenas le-
vado para a direita ou à esquerda. A mão esquerda deve ficar livre.
Solicite que desembrulhem o pirulito, já na posição correta braço es-
tendido, segurando o pirulito e de pé. Para isso, pode-se utilizar a mão esquerda.
Depois de recolher os papéis, dê a seguinte orientação: sem sair do lugar todos de
vem chupar o pirulito! Aguarde até que alguém tenha a iniciativa de imaginar
como executar esta tarefa. A solução é oferecer o pirulito para a pessoa ao lado!
Assim, automaticamente, todos entregarão o pirulito para o seu próximo. Todos
podem sentar e continuar chupando o pirulito. Conclua que precisamos um do
outro para chegar a algum objetivo e que é ajudando ao outro que seremos
ajudados.)Caderno n º 3 – Aula nº 15.
DINÂMICA: “UMA MENSAGEM PARA VOCÊ!”
(Distribua pequenos corações de papel ou, se preferir, pequenos enve-
lopes com folhas de papel, um para cada criança. As crianças deverão
escrever uma mensagem – frase – para o colega que está ao seu lado.
Estas mensagens devem ser encorajadoras, de ânimo, falando sobre
Deus, etc. Estimule a criatividade das crianças e, se necessário, dê exemplos.
Quando todos terminarem de escrever, deverão entregar a mensagem para os
colegas.) Caderno nº 4 – Aula nº 6.

Missões com Crianças - SGM Página 37


BRINCADEIRAS
A brincadeira infantil é um importante mecanismo para o desenvolvimento
da aprendizagem da criança. Brincar desenvolve as habilidades da criança de for-
ma natural, pois brincando aprende a socializar-se com outras crianças, desenvol-
ve a motricidade, a mente, a criatividade, sem cobrança ou medo, mas sim com
prazer.

Exemplos:
BRINCADEIRA: “ENCONTRE A OVELHA”
(As crianças devem sentar em círculo. Escolha uma criança para ser a
“ovelha” e uma criança para ser o “pastor”. As outras crianças serão
os “leões” e os “lobos”. O pastor deve ter os olhos vendados e ficar no
meio do círculo. As crianças, uma de cada vez, imitam os animais de-
signados e o pastor tenta identificar qual é a ovelha. Ao ser encontrada a
ovelha transforma-se em pastor e você escolhe outra ovelha, entre as crianças.)
Caderno nº 1 – Aula nº 23.

BRINCADEIRA: “QUEM É O NOSSO PRÓXIMO?”


(O objetivo dessa brincadeira é que as crianças identifiquem as pesso-
as que estão ao seu redor como “seu próximo”. Todas devem ficar em
pé. Comece a brincadeira dizendo: “O meu próximo é...”. Cada criança,
uma de cada vez, deverá completar a frase com um substantivo.
Exemplo:... meu amigo;... minha professora;... meu pai;... minha mãe;...
meus tios;... meus avôs;... meus vizinhos;... o carteiro;... o diretor da
escola;... o lixeiro;... o dono da panificadora, etc. Não vale falar nomes
próprios. A brincadeira prossegue até que todos participem. Quem não
souber completar a frase ou repetir o que já foi falado, deverá sentar-se. Todos
deve- rão aplaudir os vencedores.) Caderno nº 3 – Aula nº 14

BRINCADEIRA: “BINGO DO SOBRENOME”


(O objetivo desta brincadeira é mostrar que pertencemos a uma família
e que esta família tem um nome. Escreva as letras do alfabeto em pe-
daços de papel e coloque-as dentro de um saco, caixa ou lata. Peça
que cada criança escreva o seu sobrenome numa folha de papel com
as letras bem separadas. Explique que o sobrenome está relacionado com o
nome pelo qual a sua família é conhecida. Geralmente temos o mesmo
sobrenome do pai, mas algumas vezes, o nosso sobrenome vem da família da
mãe. Sorteie uma letra de cada vez. A criança que tiver a letra sorteada em seu
sobrenome deve riscar ou cir- cular esta letra. Quem riscar todo o nome por
primeiro é o vencedor. Se alguma cri- ança reclamar que poderá perder porque
seu sobrenome tem muitas letras, diga que pode por ser um sorteio, isso não
fará diferença.) Caderno nº 5 – Aula nº 10.

JOGOS
As crianças gostam de jogos, brincadeiras e competições. Os jogos têm como
objetivo recapitular aquilo que foi ensinado. Na maioria das vezes, pede-se que a
classe seja dividida em equipes para a execução dos jogos. Apresente sempre as
Missões com Crianças - SGM Página 38
regras do jogo. Cuidado com a rivalidade das equipes. O jogo deve promover
com- panheirismo e amizade.

Exemplos:
JOGO: “PESCARIA INTELIGENTE”
(Escreva perguntas sobre a aula em pequenos peixinhos de papel. Di-
vida a classe em duas equipes. Escolha um líder para cada equipe e
defina quem vai começar a brincadeira. O líder da equipe escolhe um
peixinho e, com a ajuda de sua equipe, responde a pergunta que está
escrita nele. Se a sua equipe acertar a resposta, ganha um ponto. Se errar passa
a vez para a outra equipe. Ganha a equipe que tiver mais pontos no final da
aula.)
Caderno nº 2 – Aula nº 6.
JOGO: “É HORA DE APRENDER”
(Prepare dois relógios de cartolina com ponteiros ou leve dois desper-
tadores. Coloque os dois relógios que você preparou na parede. Divida
a classe em duas equipes. Faça perguntas sobre a história bíblica. Se
a equipe responder a pergunta corretamente, o relógio “anda” e marca
uma hora. Se errar atrasa uma hora. Vence a equipe que, no final das
perguntas, tiver o maior número de horas marcadas em seu relógio.)
Caderno nº 3 – Aula nº 18.

G. TAREFA NO CADERNO DO ALUNO

É a atividade que irá fixar a aprendizagem. Oriente as crianças na execução


da atividade. Valorize o trabalho das crianças.

AULAS PARES: Nas aulas pares as crianças realizam atividades que fixam a
história bíblica. Nos cadernos nº 1, 2 e 3 as atividades são pinturas, dese-
nhos, liga pontos, caminhos, pontilhados, etc. No caderno nº 4 e 5 a ativida-
de é colar uma figurinha que completa a cena bíblica, dispensando a pintura
para economizar tempo. Estas figurinhas estão na última página do caderno
do aluno colocadas na ordem em que devem ser recortadas.

AULAS ÍMPARES: nas aulas ímpares a maioria das atividades fixam os valo-
res morais trabalhados, através de atividades que incluem desenhos, pintu-
ras, recortes, colagens e escrita. Exemplos: cruzadinhas, múltipla escolha,
sete diferenças, caça-palavras, caminhos, letras embaralhadas, perguntas e
respostas, testes de comportamento, jogos, etc.

Missões com Crianças - SGM Página 39


H. PERÍODO DE ORAÇÃO

O período de oração nas aulas do Projeto Construindo Valo-


res deve ser breve. O importante é que as crianças saibam que
orar é conversar com Deus. Podemos falar com Deus a qualquer
hora, em qualquer lugar, em qualquer situação, em voz alta ou
apenas em pensamento. O voluntário deve ensinar que as crianças
precisam falar com Deus todos os dias dizendo aquilo que está em
seu coração.

1. Cuidado com as orações repetidas ou decoradas.


2. Se quiser, peça que uma criança faça a oração na aula. Não comece a aula
com uma oração. Faça-a no momento indicado ou segundo a direção do Es-
pírito Santo, aplicando o ensino do dia.
3. Em algumas aulas, temos períodos de oração pelas pessoas que estão doen-
tes ou com algumas dificuldades. Esteja atento aos pedidos das crianças.

I. PARA PENSAR

É um texto que está no caderno do aluno e serve para reforçar o ensino que
você aplicou nas duas aulas e fechar, com “chave de ouro” o aprendizado. Leia pa-
ra as crianças o ensino desta seção. Peça que repitam com você aquilo que está
escrito. Ensine suas crianças a pensar. Retire as dúvidas que ficaram. As crianças
que já sabem ler podem ler o texto no final da aula.
Você pode dizer assim: “Vejam o que o... (cite o nome do personagem que
está ao lado do texto) não quer que vocês esqueçam”; “Vamos ler o que o... está
perguntando para vocês?”.

7. FAÇA O SEU ESBOÇO (RESUMO) DA AULA

Adquira um caderno na papelaria e use-o como “caderno de esboço”. Este

caderno o ajudará a lembrar a sequencia das atividades e da história bíblica, visto


que você não deverá levar o caderno do voluntário para a escola. No caderno de

esboço, anote os fatos da história bíblica, bem como a apresentação do caminho da


salvação e a aplicação das verdades espirituais e valores morais em cada cena em
que se encontram. Abaixo você tem um modelo do esboço para as aulas pares e
um modelo de esboço para as aulas ímpares. Copie-os em seu caderno de esboço e
complete-os com frases curtas e objetivas, seguindo o texto do caderno do voluntá-
rio.

Importante: os modelos dos esboços estão em anexo nas ultimas páginas da


apostila.

Missões com Crianças - SGM Página 40


Modelo de Esboço - prática
PROJETO CONSTRUINDO VALORES – aulas pares

• Caderno Nº: ______ Aula Nº: ______ Título: _____________________________________


• Textos: ______________________________________________________________________
• Verdade: _____________________________________________________________________
Objetivos: que a criança seja capaz de...
_____________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

• Tema Transversal: ___________________________________________________________


• Valor moral: _________________________________________________________________
Objetivos: que a criança seja capaz de...
_____________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

Desenvolvendo a aula
(Faça o resumo das atividades na ordem proposta no caderno do voluntário.)
• Música: _______________________________________ CD: __________ Faixa: ________
• Atividade especial: __________________________Conclusão: ______________________
_____________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Material necessário: __________________________________________________________
• Título da História bíblica: _____________________________________________________
Despertando o interesse: (escreva uma pergunta ou observação.)
_____________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Andamento: Cartaz nº (escreva o nº do cartaz com seu título e um resumo das aplica-
ções que fará nesta parte da narrativa. Use os símbolos para facilitar. Faça isso com
todos os cartazes.)
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________
Clímax: (escreva uma frase que o resuma.)
_____________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Conclusão: (escreva uma frase que a resuma.)
_____________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
• Versículo: ____________________ Estratégia: ____________________________________
• Tarefa do caderno: ___________________________________________________________

Missões com Crianças - SGM Página 41


PROJETO CONSTRUINDO VALORES – aulas ímpares

• Caderno Nº: ______ Aula Nº: ______ Título: ____________________________________


• Textos: ______________________________________________________________________
• Verdade: ____________________________________________________________________
Objetivos: que a criança seja capaz de...
_____________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
• Tema Transversal: ___________________________________________________________
• Valor moral: _________________________________________________________________
Objetivos: que a criança seja capaz de...
_____________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Desenvolvendo a aula
(Faça o resumo das atividades na ordem proposta no caderno do voluntário.)
• Música: _______________________________________ CD: __________ Faixa:_________
• Atividade especial: (faça resumo das dinâmicas, brincadeiras, jogos e lições práticas.)
________________________________________________________________________________
• Conclusão:
_____________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Material necessário: ___________________________________________________________
• Título, perguntas e conclusão da História moral: ______________________________
_____________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Material necessário: __________________________________________________________
• Revisão do versículo: _________________________________________________________
• Tarefa do caderno: ___________________________________________________________

Missões com Crianças - SGM Página 42


RECURSOS USADOS NA SALA DE AULA

Os principais visuais que utilizamos nas aulas em Escolas Públicas são os seguin-
tes:

A. QUADRO DE GIZ
Um recurso simples e acessível, utilizável tanto pelo voluntário como pelas
crianças.
Instruções:
1. Escreva no quadro de giz de forma legível, de maneira organizada evitando
os erros de português.
2. Apague as anotações quando encerrar sua aula.
3. Use o apagador no sentido vertical, de cima para baixo.
4. Não cole gravuras no quadro de giz, use um local indicado pelo professor re-
gente ou apenas mostre para as crianças.

B. ÁLBUM DE HISTÓRIAS
É um caderno com as cenas das histórias bíblicas. Cada voluntário recebe
um álbum de histórias por semestre.
Instruções:
1. Mostre as cenas das histórias na altura conveniente e visível a toda a classe.
2. Relacione as gravuras aos principais conceitos e ideias em foco.
3. Não se esqueça de virar a página acompanhando o desenrolar dos fatos.
4. Não dobre o álbum de histórias.

C. OBJETOS, FIGURAS, PEQUENOS CARTAZES


Os materiais usados nas lições práticas ou dinâmicas devem ser confeccio-
nados ou providenciados pelo voluntário. Se tiver dificuldades em providenciar es-
tes materiais converse com o seu líder.

D. CADERNO DO VOLUNTÁRIO
O caderno do voluntário contém todo o planejamento descritivo das aulas,
ou seja, as aulas estão detalhadas e explicadas, estratégia por estratégia. Contém
33 aulas abordando 16 verdades espirituais e valores morais: duas aulas para ca-
da ensino e uma aula de apresentação.
Deverá ser usado para estudo do voluntário em sua casa. Não leve o caderno
do voluntário para a escola. Para lembrar-se das estratégias utilize um caderno de
esboço, como foi explicado anteriormente.
Perceba que todos os títulos das aulas estão ligados aos valores morais que
trabalharemos no Projeto.

Missões com Crianças - SGM Página 43


E. CADERNO DO ALUNO
Cada criança terá o seu caderno do Projeto Construindo Valores. Esse ca-
derno foi um milagre de Deus e vai ser distribuído gratuitamente às crianças das
escolas.
O caderno do aluno contém exercícios de fixação dos valores trabalhados
através de atividades como pintura, desenho, recorte, colagem e escrita. Possui
também atividades recreativas como cruzadinhas, caça-palavras, quebra-cabeças,
caminhos e sete diferenças.
Observações:
1. É específico para o trabalho nas escolas;
2. Não deve ser usado na Escola Bíblica Dominical;
3. Não é permitido fazer cópias para o uso em outras atividades;
4. É exclusivo para o uso das crianças. Não deve ser distribuído para os profes-
sores.
5. Deve ser distribuído no primeiro dia de aula do Projeto;
6. Deve ser guardado no armário do professor regente ou num local determina-
do após a aula;
7. As crianças só levarão o caderno para casa no final do ano;
8. Se alguma criança sair da escola deverá levar o seu caderno;
9. Não encape os cadernos dos alunos nem o caderno do voluntário;
10. Oriente as crianças na execução da atividade;
11. Valorize o trabalho das crianças.

F. CD DE MÚSICA
O CD de músicas “PADRÃO” para uso em sala de aula está incluso no kit do vo-
luntário, mas o voluntário deverá providenciar um aparelho de som para tocar as
músicas. Esse aparelho pode ser conseguido com a coordenação pedagógica da
escola.

Missões com Crianças - SGM Página 44


O QUE É AVALIAÇÃO?

Avaliação é a maneira pela qual o voluntário determina a eficácia do seu tra-


balho no processo ensino-aprendizagem. É realizada mediante revisão do plano de
trabalho, comparação com o que foi executado em cada etapa do ensino, levando-
se em conta os padrões mais comumente aceitos para o ensino.
Nas aulas do Projeto Construindo Valores a avaliação que mais utilizamos é
a OBSERVAÇÃO. O voluntário pode determinar as reações das crianças, observan-
do-os durante as atividades realizadas na aula. Analise as respostas e comentários
que as crianças fazem durante as conversas e nas atividades especiais como jogos
e brincadeiras. As tarefas do caderno do aluno onde ele desenha ou escreve algo
pessoal também pode auxiliá-lo nessa avaliação. Esteja atento ao comportamento
das crianças.
Você pode colaborar para que o Projeto Construindo Valores melhore cada
vez mais. Sua opinião é muito importante para o desenvolvimento e
aprimoramen- to das atividades realizadas. Responda as perguntas e coloque suas
sugestões, crí- ticas e observações nos espaços reservados. Depois, entregue esta
ficha para o seu supervisor que a encaminhará à Coordenação Nacional do Projeto.
Contamos com a sua participação!

Missões com Crianças - SGM Página 45


AVALIAÇÃO DO PROJETO CONSTRUINDO VALORES

DADOS DO VOLUNTÁRIO
Nome do Voluntário: ________________________________________________________
Escola em que trabalha: ____________________________________________________
Cidade: ____________________________________ Estado: ________________________
Nome do Supervisor: _______________________________________________________
Nº de turmas: _________________________________ Período: ( ) manhã ( ) tar-
de
Séries: ( ) 1º ano ( ) 2º ano ( ) 3º ano ( ) 4º ano ( ) 5º ano

AVALIAÇÃO GERAL
1) O texto do caderno do voluntário é claro, objetivo e tem contribuído para um
bom desenvolvimento das estratégias?
( ) Sim ( ) Não Observações:
____________________________________________________________________________

2) Os objetivos propostos para as aulas, tanto na parte espiritual como moral es-
tão de acordo com a necessidade dos alunos?
( ) Sim ( ) Não Observações:
____________________________________________________________________________

3) As estratégias propostas para as aulas têm atingido os objetivos propostos


(músicas, histórias, brincadeiras, versículo, dinâmicas, jogos, etc.)?
( ) Sim ( ) Não Observações:
____________________________________________________________________________

4) Os recursos didáticos fornecidos (álbum de histórias) e sugeridos (objetos, figu-


ras, cartazes) têm contribuído para uma melhor aprendizagem?
( ) Sim ( ) Não Observações:
____________________________________________________________________________

5) Os cadernos dos alunos são apreciados pelas crianças e têm cumprido o seu
propósito de reforçar o ensino ministrado?
( ) Sim ( ) Não Observações:
____________________________________________________________________________

6) O tempo das aulas é adequado para a execução do Projeto?


( ) Sim ( ) Não Observações:
____________________________________________________________________________

Missões com Crianças - SGM Página 46


AVALIAÇÃO DAS AULAS
Nº do
Nº da
ESTRATÉGIA SUGESTÃO, CRÍTICA OU OBSERVAÇÃO
CADERNO AULA

Missões com Crianças - SGM Página 47


NAS DIFERENÇAS,

SOMOS TODOS IGUAIS!


VERDADE ESPIRITUAL

A salvação é para todos. Deus não faz acepção de pessoas.


Textos bíblicos: João 4:1-42
Objetivos: que a criança seja capaz de...
• Compreender que Deus ama todas as pessoas independentemente de sua raça, cor, reli-
gião ou classe social.

VALOR MORAL
Igualdade / Respeito
Tema Transversal: Pluralidade Cultural
Objetivos: que a criança seja capaz de...
• Respeitar e valorizar as diferenças entre as pessoas;
• Repudiar toda discriminação baseada em diferenças de raça/etnia, classe social, religião,
sexo e outras características individuais ou sociais.

Conversando com

o voluntário
Desenvolvendo
“Ele não mostra prefe- a aula
rência pelas pessoas que es-
tão no poder, nem favorece os ricos em
preju- ízo dos pobres, pois todos foram 1. Música padrão
criados por ele.” Jó 34:19 (NTLH) Você já se confundiu ao conversar com

“Imagine todos diferentes uns dos outros – irmãos gêmeos? Talvez tenha chamado um

mas iguais, sem ricos nem pobres, ninguém deles quando queria falar com o outro. Gê-

mais bonito, nenhuma escola melhor que a meos idênticos parecem iguais, mas obser-

sua escola, nenhuma casa maior que a sua, vando bem, possuem algo diferente: o corte

ninguém escolhido porque tem mais coisas; do cabelo, uma pinta no nariz, um jeito de

sem preferidos ou favoritos. Todos aceitam falar, de olhar, de sorrir... Algumas coisas ne-

o mesmo. Todos amam perfeitamente. É les não são iguais. Na verdade, não existem

difícil para nós imaginar isso, mas é duas pessoas iguais, somos diferentes uns dos
exatamente assim que Deus é. Tanto outros. Alguns são mais altos, outros mais

quanto Ele ama vo- cê, também ama aquele baixos; alguns são agitados, outros calmos;

que você não supor- ta. Ele ama você tanto alguns são tímidos, outros extrovertidos. Exis-
quanto ama a profes- sora mais famosa da tem muitas diferenças no corpo, no sentimen-
escola. O mundo usa rótulos, como ‘pessoa to e no comportamento das pessoas. Foi Deus
muito importante’, ‘de classe’ ou quem nos criou assim! Embora sejamos dife-

‘presidente’. Deus não se impressi- ona. Ele rentes, Deus ama a todos e Jesus quer ser o

fez cada um de nós diferente e único, mas Amigo de todos nós. Ele nos ama e nos aceita
nos ama da mesma maneira.” (Adaptado da do jeitinho que somos.
Bíblia Jovem – p. 632 do Antigo Testa-
mento.)
Missões com Crianças - SGM Página 48
(Ensine a música nº 4 do caderno do alu-
no.)  Jesus chega a Samaria e senta-se para des-
cansar. (Cartaz nº 15)

Jesus viajava por muitos lugares falando do


amor de Deus.
“Amigo que me conhece” (Mostre o cartaz.) Jesus chegou a uma ci-

dade chamada Sicar e sentou-se para descan-


Eu tenho um amigo sar perto de um poço. Era hora do almoço:

De todas as horas, quase meio-dia! Estava muito quente e Jesus


Das boas e das más. estava com fome. Seus discípulos (pessoas
Meu fiel Amigo, que Ele escolheu para ajudá-lo em Seu traba-
Sempre está comigo lho) foram à cidade para comprar comida.
A me ajudar.
É Jesus, meu verdadeiro Amigo,  Uma mulher samaritana chega ao poço.
Que me conhece e me aceita
(Cartaz nº 16)
Do jeito que eu sou.
De repente, uma mulher chegou ao poço
Sim é Jesus, verdadeiro Amigo,
para tirar água. (Mostre o cartaz.) Ela morava
Que me ama e faz
em Samaria, era uma... samaritana. Amarrou
De mim um vencedor.
seu jarro a uma corda, jogou-o no poço e pu-
Sugestão xou...
(Estas músicas retratam bem as diferenças Jesus olhou para ela e disse:
entre as pessoas e o amor que Deus tem por – “Por favor, me dê um pouco de água.”
cada uma.) A mulher ficou surpresa, estranhou o fato
 Retrato – CD “Bom é ser criança Vol. 2” – de um judeu pedir-lhe água. Os samaritanos
Faixa nº 6; não se davam bem com seus vizinhos judeus
 Aos olhos do Pai – CD “Crianças Diante do e, de acordo com seus costumes, os homens
Trono” – Igreja Batista da Lagoinha – Fai- não conversavam com as mulheres em públi-
xa nº 4; co. A samaritana não sabia que aquele ho-
 Rap da paz – CD “Mara Maravilha para os mem que lhe falava era diferente, que era o
pequeninos” – Faixa nº 7 Filho de Deus.

2. História bíblica Deus ama todas as pessoas. Foi Ele


(Se quiser, escreva os diálogos entre Jesus quem as criou e para Ele todas são
e a mulher samaritana em pedaços de papel e iguais.
peça que um menino e uma menina leiam-nos
para a classe.) Mesmo assim, ela respondeu:
– “O senhor é judeu, e eu sou samaritana.
JESUS CONVERSA COM UMA SAMARITA- Então como é que o senhor me pede água?”
NA
Hoje muitas pessoas não se conversam
Despertando o interesse
e até se odeiam por diversas razões:
Você conhece alguém que implica com as por serem de raças diferentes, de paí-
pessoas que têm a cor da pele diferente da ses diferentes, de religiões diferentes;
sua? Ou alguém que não conversa com os por serem torcedoras de times diferen-
colegas da escola que possuem uma tes ou por gostarem de coisas diferen-
religião tes. Isto é preconceito! Deus não quer
diferente? Isso é preconceito. que sejamos assim, mas que amemos
Jesus não tem preconceito nenhum. Ele uns aos outros.
demonstrou isso numa conversa que está
es-  Jesus conversa com a samaritana. (Cartaz
crita na Bíblia. Acompanhem esta história.
nº 17)

Missões com Crianças - SGM Página 49


(Mostre o cartaz.) Jesus respondeu: A mulher acreditou que Jesus podia lhe dar a
– “Se você soubesse o que Deus pode dar vida eterna. Ela deixou ali o seu jarro, vol- tou à
e quem é que está lhe pedindo água, você cidade e contou o que tinha acontecido, a todas
pediria, e Ele lhe daria a água da vida.” as pessoas:
Ela olhou e não viu nenhum balde. – “Venham ver o homem que disse tudo o que
– “O senhor não tem balde para tirar água, eu tenho feito. Será que ele é o Messias?”
e o poço é fundo. Como é que vai conseguir Muitas pessoas saíram da cidade e foram para
essa água da vida?” – perguntou a mulher. o lugar onde Jesus estava. (Mostre o
Então Jesus disse: cartaz.)
– “Quem beber desta água terá sede de novo, Os samaritanos pediram a Jesus que ficasse
mas a pessoa que beber da água que eu lhe der com eles, e Ele ficou ali dois dias. Muitos ou-
nunca mais terá sede. Porque a água que eu lhe viram Jesus e acreditaram em Sua mensagem.
der se tornará nela uma fonte Eles diziam à mulher:
de água que dará vida eterna.” – “Agora não é mais por causa do que vo-
cê disse que nós acreditamos, mas porque nós
Jesus não estava falando da água que mesmos O ouvimos falar. E sabemos que Ele é,
sai da torneira. Estava falando de uma de fato, o Salvador do mundo.”

água que mata a sede do nosso interi-


or, que satisfaz: a vida eterna. Esta Conclusão
vida vem de Deus e é de graça para Hoje, você também pode receber a
todas as pessoas que quiserem: ricos, vida de Deus. Arrependa-se do que
pobres, jovens, idosos, doentes, sadios, tem feito de errado, conte tudo pra
deficientes ou não, negros, brancos, Jesus e peça-lhe perdão. (Se quiser,
índios, pessoas de todas as cores e ra- faça apelo para salvação.)
ças. Aceitar as pessoas como elas são é o
– “Por favor, me dê dessa água! Assim eu que devemos fazer. Respeitar as opini-
nunca mais terei sede e não precisarei mais ões mesmo não concordando com elas
vir aqui buscar água.” – pediu a mulher. e falar a todos sobre o grande amor de
Ela ainda não tinha compreendido que Deus é nossa tarefa. Você está disposto
Jesus não falava sobre a água comum. Antes a fazer isto?
que pudesse receber a vida de Deus, a mulher

precisava reconhecer que era pecadora. Jesus


mostrou-lhe que fazia coisas erradas. Ela já 3. Atividade especial
tinha tido cinco maridos e não era feliz, pois A. Enquete: “Somos iguais ou diferentes?”
estava longe de Deus. (O objetivo desta atividade é mostrar que
A Bíblia diz que todos nós pecamos. somos diferentes em alguns aspectos e iguais
em outros e que devemos respeitar as diferen-
(Dê exemplos.) Foi por isso que Deus ças entre as pessoas. Faça uma tabela no qua-
enviou Seu Filho Jesus para morrer no dro de giz ou desenhe-a previamente numa
nosso lugar. Ele morreu, ressuscitou e cartolina. Faça perguntas simples que possam
vive para sempre. Ele pode nos recon- ser respondidas com uma única palavra. Peça
ciliar (ficar de bem) com Deus e nos que as crianças levantem a mão mostrando
dar a vida eterna. suas preferências, conte e marque na tabela.)
Jesus e a mulher continuaram conversan- Quantos de você torcem pelo... (cite o no-
do. Jesus disse-lhe que Ele era o Cristo, que me de um time da cidade); quantos torcem
todos esperavam há muito tempo. pelo... (cite o nome de um time adversário); e
quantos torcem por outro time?
Clímax
 Samaritanos vão até Jesus. (Cartaz nº 18)

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Quantos de vocês preferem macarrão; quantos compartilhar” – Crianças Diante do Trono –
preferem feijão e arroz; quantos pre- ferem Faixa nº 18. Nesta música a frase “Jesus te
outros alimentos? ama” é falada em várias línguas. Anote as fra-
Quantos de vocês nasceram nesta cidade e ses no quadro de giz e leia com as crianças:
quantos nasceram em outra cidade ou esta- “Jesús te ama” – espanhol; “Jesus loves you”
do? – inglês; “oyokopi ituko’oviti” – índios terena;
“iesuwa anatawo aishiteru” – japonês. Alguns
(Inclua ou substitua perguntas de modo idiomas parecem engraçados. Ensine que de-
que as crianças percebam que são diferentes vemos respeitar todas as raças e a sua
no gosto, cor ou raça. Um dos alunos da clas- língua.)

se, que seja mais desinibido e falante, pode


apresentar os resultados obtidos como se fosse 4. Período de oração
um repórter.) (Agradeçam a Deus por criá-los e amá-los
Exemplo: do jeito que são.)
Assunto 1ª opção 2ª opção 3ª opção
Times de Coritiba Atlético Outros 5. Apresentação do versículo
futebol _____ _____ _____ (Leia o versículo bíblico da seção “Para
Comida Macarrão Arroz e Outros guardar no coração”, explique-o e repita-o
duas vezes com as crianças. Depois, brinquem
_____ feijão _____ de “Adoleta” falando as palavras do versículo.
_____ As crianças formam uma roda com as palmas
das mãos voltadas para cima e posicionam a
Cidade Curitiba Colombo Outros
mão esquerda embaixo da mão direita do
_____ _____ _____ colega ao seu lado. Você fala a primeira pala-
Cor Azul Rosa Outros vra do versículo e desloca a mão direita de
_____ _____ _____ forma a bater na mão direita do colega, que
repete o gesto falando a segunda palavra.
Quem errar senta. Se a classe for muito gran-
Como você tem tratado as pessoas que são de faça a mesma brincadeira por fila: as crian-
diferentes de você ou discordam da sua opi- ças ficam em pé e a brincadeira começa com a
nião e do seu gosto? primeira criança da fila. Vai até o final e volta.)
Lembre-se: Jesus trata a todos igualmente “Portanto, aceitem uns aos outros para a
porque ama a todos. Para Ele não existe cor, glória de Deus, assim como Cristo aceitou
raça, posição social (pobre ou rico). O que Ele vocês.” Romanos 15:7 (NTLH)
quer é ser amigo de todos. Nós devemos se-
guir o seu exemplo, amando e respeitando 6. Tarefa do caderno
todas as pessoas, mesmo que suas opiniões
(Oriente as crianças a recortarem a figuri-
sejam diferentes das nossas.
nha da aula nº 8 ou distribua as figurinhas já
B. Música recortadas. Peça que encaixem a figurinha na
(Deixe que as crianças ouçam uma vez a posição correta e a colem para completar a
música “No mundo inteiro” do CD “Vamos cena bíblica.)

Missões com Crianças - SGM Página 51


NAS DIFERENÇAS,

SOMOS TODOS IGUAIS!

VERDADE ESPIRITUAL
A salvação é para todos. Deus não faz acepção de pessoas.
Textos bíblicos: João 4:1-42
Objetivos: que a criança seja capaz de...
• Compreender que Deus ama todas as pessoas independentemente de sua raça, cor, reli-
gião ou classe social.

VALOR MORAL
Igualdade / Respeito
Tema Transversal: Pluralidade Cultural
Objetivos: que a criança seja capaz de...
• Respeitar e valorizar as diferenças entre as pessoas;
• Repudiar toda discriminação baseada em diferenças de raça/etnia, classe social, religião,
sexo e outras características individuais ou sociais.

Conversando com
o voluntário

“Então, falou Pedro, dizendo: Reconheço, por verdade, que Deus não faz
acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer nação, aquele que o teme e faz
o que é justo lhe é aceitável.” Atos 10:34,35 (RA)
“Aqueles que se orgulham do fato de não ter preconceitos geralmente descobrem que os

têm! Eu costumava pensar que tinha preconceito apenas contra pessoas preconceituosas. Ao

mesmo tempo, por causa de minha criação (britânica), acreditava que as pessoas que perten-

ciam à classe média inglesa simplesmente não se misturavam com as pessoas das ‘classes mais
baixas’. ‘Isso simplesmente não se faz’, como os britânicos diriam. Então conheci ao Senhor –

e descobri que Ele tinha companheiros estranhos. Logo vi os meus preconceitos sob uma luz

totalmente nova. Pode chamar isso de visão, se quiser – uma visão dEle que me deu uma vi-
são das pessoas e uma visão de mim mesma!
Se olharmos ao redor em busca de um exemplo de alguém que teria algum motivo

para ser preconceituoso, mas não era, teríamos de olhar para o próprio Jesus... Ele não teve
preconceito contra a mulher junto ao poço, como os seus discípulos certamente tiveram. Ele
comeu com cobradores de impostos e pecadores como Mateus (Mateus 9:9-13) e Zaqueu (Lu-
cas 19:1-19), conquistando seus corações e transformando o comportamento deles para sem-
pre. O exemplo de Jesus foi radical. Repetidas vezes Ele tentou dizer às pessoas que percebes-

Missões com Crianças - SGM Página 52


sem a diferença entre a tradição e a verdade – e as convocou para seguir a verdade, a qual
acaba com o preconceito.” (Jill Briscoe – Bíblia Devocional da Mulher – p. 1341)

Desenvolvendo

a aula

1. Música padrão
Você olhou-se no espelho antes de vir para aula hoje? Pois é, seu rosto possui característi-

cas só suas: olhos verdes, castanhos ou negros; pele rosada ou morena; cabelos encaracolados

ou lisos. Você é único. Não tem ninguém igual a você. Foi Deus quem o fez assim. Mas você

não é diferente só por fora, por dentro também. O que você pensa e sente é diferente de ou-

tras pessoas. Cada pessoa tem o seu valor. Embora sejamos todos diferentes, Jesus nos co-

nhece muito bem. Ele sabe o que você está pensando agora. Ele pode ajudá-lo sempre que
você precisar. (Cante a música nº 4 do caderno do aluno.)

“Amigo que me conhece”

Eu tenho um amigo
De todas as horas,
Das boas e das más.
Meu fiel Amigo,
Sempre está comigo
A me ajudar
É Jesus, meu verdadeiro Amigo,
Que me conhece e me aceita
Do jeito que eu sou.
Sim é Jesus, verdadeiro Amigo,
Que me ama e faz
De mim um vencedor.
Sugestão
 Retrato – CD “Bom é ser criança Vol. 2” – Faixa nº 6;
 Aos olhos do Pai – CD “Crianças Diante do Trono” – Igreja Batista da Lagoinha – Faixa nº
4;
 Rap da paz – CD “Mara Maravilha para os pequeninos” – Faixa nº 7
 No mundo inteiro – CD “Vamos compartilhar” – Crianças Diante do Trono – Faixa nº 18.
2. Atividade especial
Conversação: “Acabe com o preconceito”
(Defina preconceito como a opinião que formamos antecipadamente das pessoas e o modo
como passamos a tratá-las de acordo com essa opinião, ou seja, pensamos algo sobre alguém
e passamos a tratar a pessoa de acordo com o que achamos dela. Mostre gravuras ou fotogra-
fias de pessoas e fale sobre as diferenças entre elas: idosos, crianças, portadores de deficiên-
cias, negros, brancos, estrangeiros, etc. Você pode conseguir estas gravuras em revistas. Apre-
sente os diversos tipos de preconceito: racial, social, religioso, deficiências. Dê exemplos.)
Qual é a diferença entre negros e brancos? Além da cor da pele, nenhumazinha. E por que
será que pessoas dessas duas raças parecem ser tão diferentes? E por que será que ainda exis-
te esse tal de racismo, preconceito tão sem sentido?

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Muitos dizem que a razão para isso pode ser a criação de família, a tradição histórica e cul- tural,
os hábitos das pessoas ou até mesmo os programas de TV que fazem negros e brancos parecer
diferentes uns dos outros.
Mas, na verdade, falta entender que Deus criou todas as pessoas e cada uma tem um jeiti-
nho de ser.
A Bíblia diz que Deus amou o mundo e deu Seu único Filho para que todo aquele que crer nEle,
receba a vida eterna. Os presentes de Deus não são apenas para os negros, nem só para
os brancos, são para todos.
Deus ama a todos. Vamos imitá-lo?

3. História moral
(Para ilustrar esta história, utilize o desenho do “EDUARDO” – amigo do Projeto Constru-
indo Valores – que está no final do álbum de histórias.)

“Preconceito? Tô fora!”
As aulas já haviam começado há um mês e a turma de Eduardo estava bem entrosada. A
maioria dos alunos se conhecia bem, pois estudavam juntos desde o 1º ano.
Na segunda-feira, a professora apresentou à classe uma nova colega que chegara ao Brasil
há uma semana.
– Turma, esta é Maria Luanda. Ela veio de Angola. Vocês sabem onde fica esse país? –
perguntou a professora.
– Acho que fica na África, profe – respondeu um menino que era apaixonado por geografia
e já sabia o nome de muitos países e de suas capitais.
– Isso mesmo! Angola fica na África – completou a professora. Vamos dar boas-vindas à
nova colega?
A semana passou... Maria Luanda estranhava a escola e permanecia o tempo todo calada.
Quando falava alguma coisa, ouvia risos debochando do seu sotaque.
– A menina nova fala tão engraçado – comentavam algumas crianças no recreio.
Nenhuma menina aproximava-se de Maria Luanda. Pelo contrário, todas a deixavam de
lado.
A professora dividiu a classe em grupos para que fizessem um trabalho na aula de Ciências.
– Eu não quero que Maria Luanda fique no meu grupo – reclamou Patrícia – não entendo
nada do que ela fala. Como vou fazer o trabalho?
– Eu também não a quero no meu grupo – reclamou outra menina.
– Nem eu – disse outra.
Uma lágrima escondida desceu pelo rosto de Maria Luanda que permanecia quietinha no
fundo da sala, enquanto a professora ouvia as reclamações.
– Professora, será que ela pode fazer parte do nosso grupo? – perguntou Eduardo (perso-
nagem do Projeto Construindo Valores).
– Pode sim – respondeu a professora.
Um sorriso tímido apareceu no rosto da menina que se sentou com o novo grupo.
Eduardo sabia muito bem o que ela estava sentindo. Quando ele entrou na escola sofreu o
mesmo tipo de discriminação, pois era o único japonês na escola toda. Ele ouvia brincadeiras
e gozações por ter os olhinhos puxados. Maria Luanda sofria preconceito por ser negra e por
ter um sotaque tão diferente.
Na hora do recreio, Eduardo aproximou-se da menina e puxou conversa. Logo eles torna-
ram-se grandes amigos. Sempre conversavam sobre os costumes e tradições do povo africano
e japonês. Quanta riqueza! Aprendiam um com o outro. Maria Luanda ensinou algumas mú-
sicas e danças do seu país para Eduardo e ele incentivou-a a experimentar “sushi” e “sashi-
mi”, que são alimentos que levam arroz e peixe fresco.

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Ah... O trabalho? O grupo de Eduardo tirou dez, mas o mais importante é que ele ganhou uma
nova amiga.

Para conversar com as crianças:


 Vocês acham que a atitude das meninas que não queriam fazer o trabalho com Maria Lu-
anda foi uma atitude preconceituosa?
 Quem tratou a menina sem discriminação?
 Que outro tipo de preconceito é comum na escola?
Conclua dizendo que precisamos combater o preconceito e tratar as pessoas como gosta-
mos de ser tratados, com amor e respeito.

4. Período de oração
(Peçam a Deus que os ajude a entender que todas as pessoas são iguais perante Ele e que
possamos tratar a todas com amor e respeito.)

5. Apresentação do versículo
(Recorde o versículo bíblico da lição nº 8, repetindo-o com as crianças.)
“Portanto, aceitem uns aos outros para a glória de Deus, assim como cristo aceitou vocês.”
Romanos 15:7 (NTLH)
6. Tarefa do caderno
(Leiam o texto bíblico que está na lição nº 8: “Jesus conversa com uma samaritana”. Orien-
te as crianças na execução dos exercícios da lição nº 9.)

Exercícios:
1) Em duplas, as crianças marcarão em que são semelhantes e em que são diferentes;
2) Procurar e marcar sete diferenças nos desenhos: falta janela da casa; a sola do tênis está
escura; falta a bola de beisebol; falta corda na árvore; falta pinta no cachorro; falta nó da
árvore; o mato ao lado da árvore está escuro. Existe uma falha de impressão no telhado da
casa. Pode ser considerado mais um erro ou apenas um borrado. Explique isso para os
alunos antes de fazerem o exercício.
3) Marcar a resposta para a pergunta: Como podemos combater o preconceito? Resposta:
Tratar a todos com amor e respeito.

7. Para pensar
Você despreza ou respeita as pessoas que são diferentes de você? Lembre-se de que para
Deus somos todos iguais.

(Peça que uma criança leia o texto da seção “PARA PENSAR” e reforce o ensino da aula.
Recolha os cadernos.)

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Apostila de Didática MQCC (1ª edição)


Apostila de Didática MEI (1ª edição)
Apostila de Narração Bíblica – APEC
Bíblia de Recursos para o Ministério com Crianças – Editora Hagnos;
Revista Nova Escola – setembro 2000
Liderança Pastoral – Osvald Sanders
Apostila “Ensino Religioso nas Escolas” – Congresso da APEC

Missões com Crianças


EQUIPE REDATORIAL:
JANE ALVES CAMARGO
JOSIMEIRE RIBEIRO
LEONICE RAMOS
WANDA CRISTINA BAGATIN PÊGAS
MIRIAM ZAHORCAK
SILMARA KNOPIK
ANDRESA NUNES

ESTE MATERIAL É DE USO EXCLUSIVO DOS PROJETOS DE MISSÕES URBA-


NAS COM CRIANÇAS. DEVEM SER UTILIZADOS COM FIDELIDADE À VISÃO E
DE ACORDO COM AS ORIENTAÇÕES RECEBIDAS NOS TREINAMENTOS DA
SECRETARIA GERAL DE MISSÕES.

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