DC Gibi32 Ebook Acessibilidade
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DoNa CiÊNcIa
gibi
32
apresenta:
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VoCê sAbE o qUe é iNcLuSão sOcIaL?
Durante muito tempo, as pessoas com deficiência
foram excluídas ou segregadas da sociedade,
sendo mantidas em casa, em instituições médicas
ou em escolas de ensino especial. Com o início
dos movimentos políticos e sociais em prol dos
direitos das pessoas com deficiência, observou-se
o surgimento de um novo olhar para este cenário
e o termo inclusão passou a ser utilizado.
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A inclusão social refere-se a um conjunto de ações
que permite a participação equitativa de todas as
pessoas em diferentes esferas da sociedade, indepen-
dentemente da classe social, da deficiência, do gênero,
da orientação sexual, da etnia, entre outros aspectos.
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TiPoS dE DeFiCiênCiAs
As deficiências podem ser congênitas (quando a pessoa
nasce com a deficiência) ou adquiridas (por doenças ou
acidentes), e são divididas em física, sensorial (visual e
auditiva), intelectual e múltipla (associação de duas ou
mais deficiências).
DeFiCiênCiA
vIsUaL
DeFiCiênCiA
aUdItIvA
DeFiCiênCiA
físIcA
iNtElEcTuAl
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DeFiCiênCiA FísIcA
São exemplos de deficiências físicas:
as amputações, a paralisia cerebral, a lesão medular,
a malformação de membros, entre outras.
Ao andar de
Sempre que estiver no carro, bicicleta ou
use o cinto de segurança. motocicleta, use
também todos
os equipamentos
de segurança.
E não pule
em piscinas
rasas, rios
ou cachoeiras,
porque se você
bater a cabeça,
pode ocorrer
uma lesão
medular.
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DeFiCiênCiA ViSuAl
A deficiência visual caracteriza-se pela perda total
ou parcial da visão em ambos os olhos. O nível de
acuidade visual pode variar, o que determina dois
grupos de deficiência: cego e baixa visão.
bAiXa
cEgO
vIsão
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DeFiCiênCiA AuDiTiVa
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DeFiCiênCiA iNtElEcTuAl
A deficiência intelectual é definida pelo funciona-
mento cognitivo abaixo da média associado ao com-
prometimento de habilidades da vida cotidiana. Mas,
você sabe o que significa ser deficiente intelectual?
Essa condição indica que a pessoa terá algumas difi-
culdades de aprendizagem e precisará de mais tempo
para adquirir habilidades, autonomia pessoal e inde-
pendência social.
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AuTiSmO O Autismo ou Transtorno do Espectro
Autista (TEA) é um transtorno geral de
desenvolvimento e caracteriza-se por
comprometimentos na interação social
e na comunicação que podem causar
algumas dificuldades de aprendizagem
e aquisição de habilidades.
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InClUsão x InTeGrAção
Agora que você já conhece os tipos de deficiências,
vamos falar sobre a diferença entre os termos inclusão
e integração. Nos dias atuais, é comum vermos pessoas
com deficiência presentes nas escolas de ensino regu-
lar, em ambientes de trabalho, participando de com-
petições esportivas e em vários outros locais.
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iNtEgRação
Na integração, é a
X iNcLuSão
Por outro lado, na inclusão
pessoa com deficiência ocorre um processo muito
que precisa se adaptar mais amplo, que demanda a
ao que já existe em seu transformação da socie-
meio, sendo que sua dade, por meio de mu-
participação é parcial danças e adequações para
e condicional. que todos tenham as suas
necessidades atendidas.
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DiCa iMpOrTaNtE!
Você sabe a diferença entre igualdade e equidade?
iGuAlDaDe eQuIdAdE
iNcLuSão aCeSsIbIlIdAdE
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AcEsSiBiLiDaDe
Para alcançar a inclusão, é fundamental eliminar
as diversas barreiras existentes, sendo este processo
denominado acessibilidade. Vale destacar que
constituem barreiras qualquer entrave, obstáculo, ati-
tude ou comportamento que limite ou impeça o acesso,
a liberdade de movimento, a circulação com segurança
e a possibilidade de comunicação ou informação.
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VoCê já oBsErVoU sE
a sUa eScOlA é aCeSsívEl?
Lembre-se de que esse é um direito universal
pelo qual todos nós somos responsáveis.
AcEsSiBiLiDaDe é
uM DiReItO dE tOdOs
e UmA rEsPoNsAbIlIdAdE
dE cAdA uM!
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AcEsSiBiLiDaDe ArQuItEtônIcA,
UrBaNísTiCa e dE TrAnSpOrTe
Refere-se à adequação de espaços e à extinção de impedi-
mentos físicos e ambientais de maneira a possibilitar a
liberdade de movimento, a utilização e a circulação em
todos os espaços públicos e privados. Como exemplos,
destacam-se: as rampas, o piso tátil, os bebedouros, os
banheiros e os elevadores acessíveis, entre outros.
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AcEsSiBiLiDaDe CoMuNiCaCiOnAl
Este tipo de adequação é fundamental para que
pessoas surdas e/ou cegas tenham acesso à comu-
nicação e à informação de forma oral, escrita e
sinalizada, tornando-se aptas para adquirir com-
petências, conhecimentos e habilidades por meio
de notícias, leituras, televisão, cinema, internet,
mídias sociais e publicidade.
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FiCa a dIcA!
Nas mídias sociais, faça a descrição de forma
clara e objetiva das imagens postadas com
a hashtag #PraCegoVer e, ao postar vídeos,
insira a legenda e a audiodescrição.
#PraCegoVer
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AcEsSiBiLiDaDe PeDaGógIcA e TeCnOlógIcA
A educação inclusiva não se restringe à socialização
e à mera presença do estudante com deficiência na
escola. É importante salientar que todos os estudantes,
sem distinção, têm direito ao aprendizado dos conteúdos
escolares e ao desenvolvimento de suas potencialidades.
Para isso, são imprescindíveis adequações que promovam
a acessibilidade pedagógica e tecnológica, por meio da
elaboração de metodologias de ensino específicas
às diferentes necessidades educacionais.
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Para promover a acessibilidade pedagógica e
tecnológica, que é fundamental na inclusão
escolar, o material pedagógico deve ser adequado
a todos os estudantes e, quando necessário,
outros recursos e serviços também devem ser
oferecidos. São exemplos de materiais acessíveis:
softwares para leitura de textos, comunicação
alternativa, teclado com colmeia ou expandido,
botões e mouses controlados pelo movimento
da cabeça ou ocular, livros transcritos em
Braille, mapas e imagens em relevo, entre outros.
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AcEsSiBiLiDaDe AtItUdInAl
As barreiras atitudinais não são visíveis como as
barreiras arquitetônica, urbanística e de transporte.
Muitas vezes ocorrem de forma imperceptível,
naturalizada ou até mesmo inconsciente.
Você sabe o que são barreiras atitudinais? São carac-
terizadas por atitudes de preconceitos, estereótipos,
estigmas e discriminação. Por exemplo, o uso de pala-
vras no diminutivo para se referir à pessoa com defi-
ciência, tais como “ceguinho”. Outro exemplo se refere
ao comportamento de subestimar a capacidade de
realização de alguma atividade, inferiorizando ou
ignorando o potencial de determinada pessoa.
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FiCa a dIcA!
Sempre se dirija à pessoa com deficiência e não ao
seu acompanhante, seja respeitoso e acolhedor,
mas não a trate de forma infantilizada.
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AcEsSiBiLiDaDe eM aMbIeNtEs nAtUrAiS
Um grande desafio para a inclusão de pessoas com
deficiência está em viabilizar o acesso aos ambientes
naturais, com vegetação, areia ou terrenos irregu-
lares. A experimentação de práticas na natureza
contribui para a formação de novas vivências e per-
cepções do mundo, bem como para a melhoria da
qualidade de vida.
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TuDo bEm
sEr dIfErEnTe!
Lembre-se de que
somos todos únicos e
especiais. Reconheça e
valorize as diferenças!
ObRiGaDa!
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MATERIAL DE ESCLARECIMENTO
SOBRE A ACESSIBILIDADE E A INCLUSÃO
DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
NA SOCIEDADE.