MINUTA DO CME PARA O PROCESSO DE ESCOLHA DOS GESTORES DAS ESCOLAS MUNICIPAIS - Cópia (19786)
MINUTA DO CME PARA O PROCESSO DE ESCOLHA DOS GESTORES DAS ESCOLAS MUNICIPAIS - Cópia (19786)
MINUTA DO CME PARA O PROCESSO DE ESCOLHA DOS GESTORES DAS ESCOLAS MUNICIPAIS - Cópia (19786)
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º O processo seletivo interno para o preenchimento dos cargos de Diretor e Vice-
diretor das unidades escolares do Sistema Municipal de Ensino deverá ser realizado
observando-se o disposto no Art. 39 da Lei nº 08/2011 e no Art. 50 da Lei nº 09/2011.
Art. 3º O processo seletivo interno processar-se-á por voto direto, secreto e facultativo,
proibido o voto por representação, e será conduzido:
CAPÍTULO II
DA COMISSÃO SELETIVA CENTRAL
III - instruir o processo de inscrição com cópia dos documentos rubricados pelos
candidatos e pelo presidente da Comissão Seletiva Escolar, em conformidade com o
disposto no art. 6º desta lei;
CAPÍTULO III
DA COMISSÃO SELETIVA ESCOLAR
Art. 5º A Comissão Seletiva Escolar, será escolhida pelo Conselho Escolar e exercerá
as seguintes atribuições:
I – divulgar, o calendário eleitoral fixado por Portaria própria, a presente lei, demais atos
normativos editados pelo Secretário de Educação e pela Comissão Seletiva Central e
indicar o local no ambiente interno da unidade escolar em que serão fixados todos os
atos do processo seletivo;
III – instruir o processo de inscrição com cópia dos documentos rubricados pelos
candidatos e pelo presidente da Comissão Seletiva Escolar, em conformidade com o
disposto no art. 6º desta lei;
VII – remeter à Comissão Seletiva Central o processo de inscrição das chapas que
obtiveram registro deferido;
CAPÍTULO IV
DA INSCRIÇÃO DAS CHAPAS
Art. 6º A inscrição para o processo seletivo interno dar-se-á por chapa, composta por
candidato a cargo de Diretor e Vice-diretor em número correspondente à tipologia da
unidade escolar, conforme anexo I desta lei.
§ 4º A chapa terá prazo de 48 (quarenta e oito) horas, contadas hora a hora a partir da
impugnação ou da diligência complementar requerida pela Comissão Seletiva Escolar,
para, conforme o caso, manifestar-se sobre a impugnação e proceder a juntada de
documento cujo conteúdo retrate situação fática ou jurídica já existente na data da
inscrição;
Art. 9º Findo o período de inscrição a chapa poderá divulgar o seu plano de gestão à
Comunidade Escolar, nas dependências da Unidade Escolar e nos espaços da
comunidade, sob a supervisão da Comissão Seletiva Escolar.
§1° Cabe à Comissão Seletiva Escolar autorizar atividades de divulgação das chapas,
para conhecimento da Comunidade Escolar, respeitando as normas desta lei, e
promover, em comum acordo com as chapas, atividades de divulgação no recinto da
escola, em turnos e horários diferenciados, para possibilitar a participação do maior
número de membros da comunidade.
Art. 10 A propaganda destina-se à divulgação dos planos de gestão das chapas, e será
realizada em estrita conformidade com os princípios da ética, da civilidade, da
moralidade, do respeito, da igualdade e da legalidade, vedada sua utilização para
promoção de manifestações destinadas a denegrir a imagem de terceiros, demais
chapas, incitação á violência ou preconceito de qualquer natureza.
II – meio eletrônico (e-mail, Orkut, Twitter, Facebook, Flickr, Netlog, Sonico, You Tube,
dentre outras).
§2º É vedado aos ocupantes dos cargos de Diretor e Vice-Diretor utilizarem-se de sua
autoridade para limitar a propaganda eleitoral das demais chapas em detrimento da
chapa que integre ou apoie.
CAPÍTULO VI
DA VOTAÇÃO
Art. 13 A Mesa Receptora será composta por (03) três membros da Comissão Seletiva
Escolar, por (01) um presidente, (01) um mesário e (01) um secretário.
IX – lavrar a ata da votação, registrando qualquer incidente que nele ocorram ou sejam
noticiados pelos fiscais;
§ 2º Nas escolas que funcionam apenas nos turnos matutino e vespertino, a votação se
encerrará às 18h (dezoito horas);
Paragrafo Unico: o aluno maior de 18 anos, legalmente capaz, só poderá votar uma
vez, representando o segmento alunos.
I – votar mais de uma vez na mesma unidade escolar, ainda que represente segmentos
diversos ou acumule cargos ou funções;
Art. 22 A Mesa Apuradora será composta por 03 (três) membros da Comissão Seletiva
Escolar será constituída por 01 (um) presidente, 01 (um) mesário e 01 (um) secretário.
I – apurar os votos;
Art. 24. A apuração dos votos ocorrerá no mesmo local de votação, em sessão pública
e única, coordenada pela Mesa Apuradora e será iniciada imediatamente após o
encerramento da votação.
Parágrafo único. Quando a votação for realizada, também nos anexos, a apuração dos
votos ocorrerá na sede da unidade escolar à que pertença, sendo que a
responsabilidade do transporte das urnas será da SECTE, sob a supervisão e
acompanhamento de um fiscal de cada chapa.
Art. 26 Para fins de contagem e validade da eleição, deverá ser considerado o universo
de eleitores dos respectivos conjuntos de segmentos, para o cálculo do percentual
mínimo de 30%, a saber:
III – contenham expressões, palavras, frases ou sinais que possam identificar o voto;
Parágrafo único. A inversão ou erro de grafia não invalidará a intensão de voto, desde
que seja possível a identificação clara da chapa.
Art. 28 Será considerada eleita a chapa que obtiver maior coeficiente eleitoral,
respeitada a paridade de votos dos conjuntos de segmentos, aplicando-se, para tanto,
um ponderador do total de votos válidos de cada um dos conjuntos de segmentos,
conforme fórmula constante no Anexo II desta lei.
§2° Nas Unidades Escolares em que concorrer apenas uma chapa, esta só será eleita
se obtiver 50% (cinquenta por cento) mais um do total dos votos válidos.
Parágrafo único. Ocorrendo uma das hipóteses previstas neste artigo, será convocada
nova eleição no prazo de 10 (dez) dias pela Comissão Seletiva Central.
CAPÍTULO VIII
DO RESULTADO
Art. 32 O resultado final do processo seletivo interno para dirigentes escolares será
publicado após parecer da Comissão Seletiva Central e homologação pelo Secretário
Municipal de Educação, que editará o ato de nomeação dos Diretores e Vice-diretores
eleitos.
CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 33 Para efeito de formação de chapa e de eleição, a Escola Rural Gilcina Carvalho,
que funciona com o Porte de Regime de Internato e o Centro de Educação Especial
Tatiana Morais de Santana, que funciona com o Porte Especial, obedecerão a critérios
próprios.
§ 1º - a Escola Rural Gilcina Carvalho deverá ter 1(um) diretor e 2(dois) vice(s)
Art. 34 Para efeito de eleição as escolas com menos de 100(cem) alunos poderão ser
nucleadas, elegendo-se uma chapa para este grupo de escolas.
Art. 35 Na hipótese da renúncia da chapa eleita, serão convocadas novas eleições num
prazo de 15 dias.
III – ter cumprido o estágio probatório como professor do Sistema Municipal de Ensino.
IV – ter disponibilidade para atendimento à demanda de carga horária de 40 (quarenta)
horas semanais, quando concorrer para o cargo de Diretor, devendo declarar
expressamente o exercício de outro cargo, emprego ou função;
VII – não ter sofrido pena de advertência ou suspensão por parte do Conselho Escolar
por um período de 02 (dois) anos de efetivo exercício respectivamente, anteriores à
data de inscrição no processo eleitoral;
§ 4º - os professores que atuam em mais de uma escola não poderão ser prejudicados
em sua vaga pelo fato de terem sido eleitos para tais cargos.
Art. 38 A posse dos eleitos será dada pelo(a) presidente do Conselho Escolar no
primeiro dia útil do ano seguinte.
Art. 39 Os casos omissos nesta lei serão resolvidos pelo Conselho Municipal de
Educação.
Art. 40 Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
ANEXO I
Po = Tp + Te
Tms