Vanguarda Histórica Antimodernismo II
Vanguarda Histórica Antimodernismo II
Vanguarda Histórica Antimodernismo II
• A ascensão do nazismo mudou tudo no início dos anos 30 e os artistas foram demitidos dos
cargos oficiais que ocupavam, seus trabalhos foram confiscados e expostos ao ridículo, na
notória exposição Arte Degenerada, realizada em 1937.
Käthe Kollwitz – Mulher pensando
– 1920 – 29 x 26,4 cm – litografia
Käthe Kollwitz – Memorial para Karl Liebknecht – 1920 – 35,6 x 50,2 cm – xilogravura
Käthe Kollwitz – A viúva II – 1922 – 30 x 52,5 cm – xilogravura
Otto Dix – Veteranos de guerra
aleijados jogando cartaz – 1920 – 110
x 87 cm – óleo e montagem/tela
Otto Dix – Três mulheres – 1926
– 181 x 105,5 cm – óleo/tela
Otto Dix – A jornalista Sylvia von
Harden – 1926 – 120 x 88 cm –
óleo/tela
Otto Dix – Os notívagos – 1927/28 – 181 x 200 cm – técnica mista/madeira
George Grosz – A
cidade – c.1917 – 100
x 102 cm – óleo/tela
George Grosz – Alemanha, um
conto de inverno – 1917/19 –
dimensões e paradeiro
desconhecidos – óleo/tela
George Grosz – Às cinco da manhã! –
1921 – 50 x 38 cm – nanquim/papel
George Grosz – Ecce Homo – 1921 –
37 x 26 cm – gravura
George Grosz – Retrato
do escritor Max
Hermann-Meisse –
1925 – 100 x 101,5 cm
– óleo/tela
George Grosz – O poeta Max Hermann-Meisse – 1927 – 23 x 29 cm – óleo/tela
Georg Grosz – Um casal – 1930 – 66 x
47,3 cm – aquarela/papel
• Foi um movimento extremamente organizado e com teorias doutrinárias. Os Surrealistas pretendiam a total
transformação do modo de pensar das pessoas, ao derrubar barreiras entre os mundos interiores e
exteriores, ao modificar o modo como elas percebiam a realidade. O Surrealismo libertaria o inconsciente,
reconciliando-o com o consciente, e também libertaria a humanidade dos grilhões da lógica e da razão.
• A influência mais importante exercida sobre o Surrealismo talvez tenha sido a de Freud. O inconsciente, os
sonhos, e outras teorias freudianas, foram usados pelos surrealistas como repertório de imagens reprimidas.
Eles se interessavam pelas ideias de Freud relativas ao medo da castração, aos fetiches e ao sinistro.
Inspiravam-se nessas ideias de muitas maneiras. Tentavam criar estranheza quanto ao que era familiar, em
suas experiências com a escrita e o desenho automático (automatismo psíquico), em seu uso do acaso, das
alucinações, do delírio e de estranhas justaposições. Conde de Lautrémont: “Tão belo como o encontro
ocasional, em uma mesa onde se pratica a dissecação, de uma máquina de costura com um guarda-chuvas”.
• A maior parte das obras aborda sentimentos inquietantes, tais como, medo, desejo e erotização. O Movimento
explodiu no cenário internacional na década de 1930 tornando-se um fenômeno mundial. As estranhas
justaposições, o imaginário extravagante e o onírico encontraram espaço em tudo, do cinema ao design de alta
costura. E os conceitos e técnicas surrealistas imprimiram sua marca em muitos movimentos artísticos
posteriores.
Surrealismo e Automatismo psíquico: realização de signos criados a partir de verdadeiros gestos do automatismo
psíquico, mais imediato e espontâneo na execução. Automatismo psíquico: ausência do controle exercido pela razão,
com exclusão de toda preocupação estética e moral. Revela também os impulsos profundos, os elementos primários
que é fonte de criação artística.