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    Prática Simulada III (Penal)

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    Marta Assunção
    Patrick atirou contra o namorado da sobrinha para defender a jovem de agressões. A arma não funcionou, mas Patrick foi denunciado por tentativa de lesão corporal. Seu advogado apresenta defesa alegando legítima defesa e ausência de tipicidade para a conduta de Patrick.

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    Patrick atirou contra o namorado da sobrinha para defender a jovem de agressões. A arma não funcionou, mas Patrick foi denunciado por tentativa de lesão corporal. Seu advogado apresenta defesa alegando legítima defesa e ausência de tipicidade para a conduta de Patrick.

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    Patrick atirou contra o namorado da sobrinha para defender a jovem de agressões. A arma não funcionou, mas Patrick foi denunciado por tentativa de lesão corporal. Seu advogado apresenta defesa alegando legítima defesa e ausência de tipicidade para a conduta de Patrick.

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    NOTA FINAL – TRABALHO 1

    CURSO: Direito
    DISCIPLINA: Prática Simulada III (Penal)
    CÓD. DISCIPLINA: CCJ0149
    PROFESSOR (A): Renata Pereira Mayrink

    FGV - XXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO (adaptada)


    Patrick, nascido em 04/06/1960, tio de Natália, jovem de 18 anos, estava na varanda de sua casa em
    Betim-MG, em 11/08/2018, quando vê o namorado de sua sobrinha, Lauro, agredindo-a de maneira
    violenta, em razão de ciúmes. Verificando o risco que sua sobrinha corria com a agressão, Patrick
    gritou com Lauro, que não parou de agredi-la.
    Patrick não tinha outra forma de intervir, porque estava com uma perna enfaixada devido a um
    acidente de trânsito. Ao ver que as agressões não cessavam, foi até o interior de sua residência e
    pegou uma arma de fogo, de uso permitido, que mantinha no imóvel, devidamente registrada, tendo
    ele autorização para tanto. Com intenção de causar lesão corporal que garantisse a debilidade
    permanente de membro de Lauro, apertou o gatilho para efetuar disparo na direção de sua perna. Por
    circunstâncias alheias à vontade de Patrick, a arma não funcionou, mas o barulho da arma de fogo
    causou temor em Lauro, que empreendeu fuga e compareceu à Delegacia para narrar a conduta de
    Patrick.
    Após meses de investigações, com oitiva dos envolvidos e das testemunhas presenciais do fato,
    quais sejam, Natália, Maria e José, estes dois últimos sendo vizinhos que conversavam no portão da
    residência, o inquérito foi concluído, e o Ministério Público ofereceu denúncia, perante o juízo
    competente, em face de Patrick como incurso nas sanções penais do Art. 129, § 1º, inciso III, c/c. o
    Art. 14, inciso II, ambos do Código Penal.
    Juntamente com a denúncia, vieram as principais peças que constavam do inquérito, inclusive a Folha
    de Antecedentes Criminais, na qual constava outra anotação por ação penal em curso pela suposta
    prática do crime do Art. 168 do Código Penal, bem como o laudo de exame pericial na arma de
    Patrick apreendida, o qual concluiu pela total incapacidade de efetuar disparos.
    Patrick é citado e intimado em 04/10/2018. Imediatamente entra em contato com o Sr.(a). solicitando
    a sua ajuda. No dia seguinte comparece em seu escritório outorgando-lhe procuração e relatando o
    ocorrido.
    Considerando a situação narrada, apresente, na qualidade do advogado(a) de Patrick, a peça jurídica
    cabível, diferente do habeas corpus, apresentando todas as teses jurídicas de direito material e
    processual pertinentes. A peça deverá ser datada do último dia do prazo.

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