ABEFC - Articulação Brasileira Pela Economia de Francisco e Clara - Eleições 2022 - Carta Compromisso

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 21

Eleições 2022:

Realmar a Economia para


que esteja a serviço da vida!

CARTA COMPROMISSO
ARTICULAÇÃO BRASILEIRA PELA
ECONOMIA DE FRANCISCO E CLARA
CARTA COMPROMISSO POR UMA
ECONOMIA A SERVIÇO DA VIDA!

Queridas(os) companheiras(os), somos povo em movimento de


libertação, entregues à tarefa de esperançar e forjar nosso futuro comum!
Sabemos que o Brasil vive hoje um conjunto de crises: política,
econômica, social, ambiental e, como reafirmamos sempre, uma crise
fundamentalmente ética. Há em curso hoje um processo de reconfiguração
do Estado. As políticas de austeridade fiscal estiveram no centro da
estratégia dos governos pós-2016 e agravaram as condições de
empobrecimento e vulnerabilização no país. Os arranjos institucionais,
programas e políticas públicas que consolidaram caminhos para a garantia
de direitos sociais como saúde, educação, alimentação, habitação e
outros, foram sucateados por sucessivos cortes, pela ofensiva contra
servidores e serviços públicos, contra direitos trabalhistas e até mesmo
direitos políticos; crescendo substancialmente as perseguições e conflitos
que criminalizam e tentam impedir as lutas sociais.
Além disso, foram intensificadas após 2019 uma série de políticas
que vem empobrecendo todo o povo brasileiro, em especial os mais
vulneráveis, oprimidos e excluídos: descontrole da inflação, perda do poder
de compra, fim da política de valorização do salário mínimo, altos níveis de
desemprego, precarização do trabalho com a perda de direitos, alto preço
da cesta básica. Nossa Casa Comum também sofreu com a ofensiva sobre
territórios, desmatamento, incêndios, crimes ambientais, liberação de
centenas de agrotóxicos. Nesse contexto, reabriu-se ainda uma ferida
grave que atinge o povo brasileiro: a volta do Brasil ao Mapa da fome.
Para a Articulação Brasileira pela Economia de Francisco e Clara
(ABEFC) esse cenário se faz insuportável. Compreendemos que os
processos de sucateamento, desmonte e abandono de políticas citadas
aqui são uma escolha política, que do mesmo modo que faz o povo sofrer,
faz alguns poucos enriquecerem. Estamos certos que outros caminhos são
possíveis. A Economia de Francisco e Clara preconiza ainda em seus
princípios e os consolida com os movimentos populares a busca por
realizar concretamente uma transição ecológica. Trata-se de assegurar por
políticas públicas um amplo investimento no desenvolvimento sustentável,
territorial, descentralizado dos mercados e aliados às políticas públicas de
financiamento e fomento regional. Fortalecendo o surgimento
de tecnologias sociais de transição nos territórios:
Agroindustrias, agroflorestas, economia solidária, bancos de
desenvolvimento comunitário, em outros, que aliam geração
de renda e trabalho, somado ao empoderamento de práticas
coletivas colaborativas e regenerativas. Garantindo assim a defesa
prioritária da natureza, águas, biodiversidade, bosques, terra, minerais e
petróleo em função do bem comum e não da exploração e mercantilização.
Assim, durante os meses de maio e junho de 2022, foi como um
imperativo ético de cuidado com nossa Casa Comum, com as pessoas,
com todos seres, que construímos um processo coletivo de debates entre
articuladores da Economia de Francisco e Clara e entidades produtoras da
Economia de Francisco e Clara, a saber: Confederação das Cooperativas
de Reforma Agrária (Concrab)/Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem
Terra(MST), Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários
(Unisol), União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia
Solidária (Unicafes), União Nacional das Catadoras e Catadores de
Materiais Recicláveis (Unicatadores), Rede Brasileira de Bancos
Comunitários, Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP), Movimento dos
Pescadores e Pescadoras Artesanais do Brasil (MPP), Articulação Nacional
de Agroecologia (ANA), Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), Cáritas
Brasileira, Associação Brasileira de Pesquisadores de Economia Solidária
(ABPES), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Federação Única
dos Petroleiros (FUP), Movimento pela Soberania Popular na Mineração
(MAM) e Centrais Sindicais.
Esses movimentos populares que perfazem o rosto da economia de
Francisco e clara no Brasil, apresentam aqui propostas concretas para
serem debatidas pelo povo com candidaturas democráticas nessas
eleições de 2022. Esse documento é um instrumento que alimenta nossa
prática política territorial a caminho de uma agenda nacional de defesa do
povo, de uma política conectada as necessidades reais das populações e
comprometidas com uma economia a serviço da vida.
Anunciamos nesse documento alternativas não apenas necessárias,
mas possíveis e urgentes para colocar o Estado a serviço da vida,
cumprindo seu papel através da administração e do orçamento públicos,
para realizar uma transição socioecológica e para construção de outros
sistemas de produção e comercialização. Dessa forma, entendemos como
necessário o conjunto de propostas reunidas a seguir:

(Leia, partilhe, organize rodas de conversas, convoque


candidatas(os) para debaterem e assinarem. Construa
conosco a Economia de Francisco e Clara.)
Eleições 2022:
Realmar a Economia para que
ela esteja a serviço da vida!

REVOGAÇÕES GESTÃO PÚBLICA


01) Revogação da Reforma 01) Retomada e fortalecimento
trabalhista. de Conselhos de Políticas
Públicas, Conferências de
02) Revogação da Reforma da políticas públicas, Audiências
Previdência Públicas.
03) Revogar a Independência do 02) Fortalecimento da
Banco Central. transparência, diagnóstico,
monitoramento e disponibilidade
04) Revogar a Emenda de dados públicos. Através do
Constitucional do Teto de fortalecimento dos órgãos
Gastos. públicos de pesquisa e dos
mecanismos de transparência.
05) Revogar a Desvinculação das
Receitas da União - DRU, 03) Facilitar o acesso à
aprovada com ampliação de assistência técnica amplificando
tempo para 8 anos e com e simplificando instrumentos de
maiores porcentagens e gestão que dão acesso às
ampliação aos estados e políticas públicas.
municípios.
04) Retomar obras inacabadas
06) Revogar a lei da Terceirização em todo o país como forma de
irrestrita. melhoria na infraestrutura social,
políticas sociais e de geração de
07) Revogar a ampla liberação do empregos.
uso de agrotóxicos no Brasil,
sendo 1.734 agrotóxicos
liberados por Bolsonaro até início
de julho de 2022.
POLÍTICAS PÚBLICAS 08) Investimento na política
habitacional e programas como o
01) Ampliação e interiorização de Minha casa, Minha vida;
políticas sociais. fortalecendo um caráter de
organização de base, planejado
02) Considerar a transversalidade com transporte, lazer, creche,
das políticas sociais na entre outros elementos da vida
formulação e implementação de comunitária.
políticas públicas.
09) Reconhecimento legal da
03) Combater a pobreza, miséria, água como direito humano
fome e carestia através, inclusive, fundamental e políticas públicas
de mecanismos que hajam no para garantia de respeito às
sentido da redistribuição de fontes, rios, aquíferos, etc, e
renda, com garantia mínima de voltadas ao tratamento e acesso
renda aos vulnerabilidades. Com com qualidade.
o retorno e ampliação do
Programa Bolsa Família,
fortalecimento e ampliação do TRABALHO
Benefício de Prestação
Continuada. 01) Valorização do funcionalismo
por meio de adequada
04) Combater a carestia através remuneração e fortalecimento de
de mecanismos que garantam a carreiras
queda no preço dos alimentos,
como as políticas públicas 02) Política voltada à
voltadas à agricultura familiar, a implementação de pisos salariais
retomada dos estoques públicos
reguladores, além de outras 03) Diminuição da carga horária
descritas nesse documento. de trabalho para jornadas de 30
a 36 horas.
05) Programa nacional de apoio
às atividades da economia social 04) Retomada da política de
e solidária, com garantia de valorização do salário-mínimo.
financiamento.
05) Retomar e fortalecer o
06) Aprimorar instrumentos de Programa Nacional de Estímulo
combate ao trabalho infantil e ao Primeiro Emprego, ProJovem
retomar o Plano Nacional de Trabalhador e o Pronatec.
Erradicação do Trabalho Escravo
06) Programa nacional de renda
07) Garantia do direito à básica de cidadania como
conectividade com programas e subsídio perene para as famílias
políticas públicas de inclusão. mais pobres, alimentação
adequada e dignidade.
EMPRESAS, AUTARQUIAS E POLÍTICA FISCAL E ORÇAMENTO
OUTRAS INSTITUIÇÕES
PÚBLICAS 01) Pacto de solidariedade para
construir e reorganizar o Sistema
01) NÃO às privatizações e ao Tributário de forma que penalize
sucateamento das empresas, menos os mais pobres, incida
institutos e organizações menos em consumo, consolide
públicas. Bem como da função uma primazia do setor produtivo
pública ser desempenhada em ante o sistema financeiro e
primazia por servidores públicos. redistribua riquezas.
02) Manter as Estatais públicas 02) Isenção no imposto de renda
(não privatizar). Somente ser para quem ganha até 5 salários
permitida a venda de empresas mínimos
públicas mediante referendo com
a população, em caso afirmativo. 03) Linha de crédito especial para
que os endividados (pessoas e
03) Mudança na política de pequenos negócios) possam
preços da Petrobrás deixando o reorganizar suas finanças.
Preço de Paridade de Importação
(PPI) e passando a adotar uma 04) Recompor os gastos sociais
política de preços com controle em seguridade, assistência
do governo, que considere os social, previdência, saúde,
custos nacionais de produção e educação, desenvolvimento
impeça grandes oscilações. agrário, cultura, habitação,
saneamento.
04) Recompor investimento para
novas refinarias para 05) Garantir a estabilidade e
combustíveis. previsibilidade de gastos.
05) Recompor orçamento pras
fundações de amparo à pesquisa.
06) Fortalecimento da Conab e
volta da política de estoques Ainda viro este
públicos reguladores.
mundo em festa,
07) Reestruturar e recompor
orçamento do Incra, Inep, FNDE e trabalho e pão!
outras autarquias e instituições
públicas.
08) Respeito e garantia de (Viramundo, Gilberto Gil)
funcionamento aos Conselhos
Profissionais.
TRANSIÇÃO SOCIOECOLÓGICA
01) Políticas públicas de 05) Redução drástica de
descontaminação dos alimentos, produção de embalagens
dos solos, das fontes de água, desnecessárias, onerando
das águas subterrâneas e dos fortemente de impostos todo o
corpos humanos tipo de packaging desnecessário.
02) Ir contra e, se necessário, 06) Implementação de programa
vetar ou revogar o PL1459/2022, de plantio de árvores nativas e de
conhecido como “pacote dos fruto, para recuperar a cobertura
venenos” que facilita a liberação vegetal do nosso planeta.
e uso de agrotóxicos no Brasil.
07) Regulamentar de forma mais
03) Realização de campanhas de "dura" a mineração, buscando
fomento ao ‘ambientalismo romper com o modelo predatório
popular’ para que se fortifique de mineração.
movimentos populares nos
territórios, sobretudo, periferias.
04) Implementação de programas
de recolha diferenciada dos
resíduos e de reciclagem
sustentados por cooperativas de
recuperadores e recicladores
urbanos.

“Mantenho minha esperança e a fé na


inteligência humana, apesar de todas as
ferocidades que se cometem dia a dia
contra a vida. Sigo acreditando
ardentemente na utopia. A Pátria da Água,
com seus verdes milagres, será salva.”
(Thiago de Mello, 2001)
PROPOSTAS DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS

Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária / Movimento dos


Trabalhadores Rurais Sem Terra (Concrab/MST)
01) Retomar o Programa de Reforma Agrária, contemplando: a) crédito
acessível para toda a agricultura familiar e produção de alimentos;
assistência técnica, agronômica e de gestão; aprimoramento do seguro
agrícola para amparar as perdas pelas adversidades climáticas;
estabelecimento de preços compatíveis para agricultores familiares;
reorganização da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) e
retomada do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e do Programa
Nacional de Alimentação Escolar (PNAE);
02) Criar um Programa Nacional de Reconstrução dos Biomas, para reparar
os problemas ambientais;
03) Retomar o programa de construção de moradias rurais e urbanas;
04) Mobilizar as organizações da sociedade civil para criar no país uma
política de construção agroecológica;
05) Criar um programa de organização social com base no associativismo
para aproximar o meio rural do urbano de modo a combater a fome.

Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol Brasil)


01) Criar o Programa Brasil Trabalha, contemplando desenvolvimento de
estratégias de formação, assessoria técnica e fomento à formação de
cooperativas de trabalho, como estratégia central na constituição de
“portas de saída” das políticas sociais e prioridade à contratação delas em
obras e contratos públicos;
02) Fomento e formação de cooperativas sociais e de trabalho na
execução de políticas públicas de alimentação e distribuição de alimentos
em políticas sociais, desenvolvidas pelo Sistema Único de Assistência
Social (SUAS) e pelo Sistema Único de Saúde SUS (SUS);
03) Criação do Programa de Fomento ao Cooperativismo de Plataforma,
com apoio técnico e tecnológico, mediante recursos para a formação,
assessoria técnica e formalização de cooperativas de plataforma, visando
à promoção do trabalho decente baseado na copropriedade e na gestão
compartilhada;
04) Criação do Programa Nacional de Recuperação de Empresas,
contemplando o desenvolvimento de uma política de apoio e fomento aos
processos de recuperação de empresas, inclusive, micro e pequenas
empresas, baseada nas experiências acumuladas das fábricas recuperadas
pelos trabalhadores e trabalhadoras e que se consolidaram como
empresas de autogestão;
05) Ampliação do Programa de Alimentação Escolar (PNAE) para garantir
alimentação de qualidade para as famílias de estudantes das escolas
públicas, baseadas nas experiências bem sucedidas das cooperativas no
contexto da pandemia.

União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia


Solidária (Unicafes)
01) Política Nacional de Fomento ao Cooperativismo Solidário, integrando
marcos legais e políticas intersetoriais para o cooperativismo de produção
e de serviços, como estratégia de reconstrução do Brasil a partir de um
desenvolvimento justo, inclusivo, solidário e sustentável;
02) Dinamização do acesso ao crédito para fortalecimento das
cooperativas existentes, bem como a constituição de novos
empreendimentos cooperativos voltados aos desempregados e aos
trabalhadores autônomos em situação de vulnerabilidade;
03) Programa Nacional de Educação Cooperativa, articulando estratégias
de formação técnica e profissionalizante, educação cidadã,
assessoramento técnico e desenvolvimento tecnológico;
04) Fomento à produção, comercialização e consumo, com custeio e
investimento aos diversos ramos do cooperativismo; fomento à
industrialização da produção da agricultura familiar, rural e urbana; acesso
a mercados; e promoção do consumo responsável, visando a segurança e
soberania alimentar;
05) Fomento às Redes de Cooperação Solidária como estratégia de
fortalecimento das relações socioeconômicas entre as cooperativas, e do
papel político das redes nos processos de promoção do desenvolvimento
territorial e sustentável em contextos rurais e urbanos.
União Nacional das Catadoras e Catadores de Materiais Recicláveis
(Unicatadores)
01) Garantir o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos
(PNRS), Lei 12.305/2010, com ênfase na contratação das associações e
cooperativas de catadores de materiais recicláveis, alinhadas com os
princípios e práticas da Economia Popular Solidária. Estas, assim, poderão
prestar serviços da coleta seletiva, mediante dispensa de licitação pública,
impedindo a instalação e o funcionamento de incineradoras, de modo a
priorizar as/os catadores/as de materiais recicláveis e reutilizáveis.
Instituição e fomento de programas, projetos e ações que cumpram o
inciso V dos artigos 15 e 17, gerando condições para a estruturação dos
empreendimentos econômicos solidários, seus serviços e ações em todas
as áreas correspondentes, de modo a garantir-lhes a inclusão
socioprodutiva e a autonomia econômica;
02) Incentivar a destinação adequada dos resíduos orgânicos, o não
aterramento mediante fomento voltado para geração de energias
renováveis em alternativa à incineração;
03) Incentivar a reciclagem, através de um Programa Nacional de
Reciclagem Popular (PRONAREP), com inclusão dos catadores de rua e
lixões, através de ações de geração de trabalho e renda, combate à fome,
acesso à moradia, às novas tecnológicas e a crédito;
04) Criar Fundos Nacional, Estaduais e Municipais de Incentivo à
Reciclagem Popular, vinculados ao PRONAREP. Alterar a Lei Nacional dos
Royalties, destinando 1% do que for repassado aos municípios
mensalmente para os Fundos Municipais de Reciclagem Popular. Dos
fundos sociais oriundos de recursos do Pré-sal, de acordo com a Lei
12.351/2010, destinar 5% para a composição do Fundo Nacional de
Reciclagem Popular;
05) Atualização e inclusão das Cooperativas e Associações de Catadores
de Materiais Recicláveis na legislação relativa à organização e ao
funcionamento das Cooperativas e Associações Sociais; instituir o
Programa Nacional de Fomento às Associações e Cooperativas Sociais
(PRONACOOP), conforme previsto no Projeto de Lei 598/2021.

Rede Brasileira de Bancos Comunitários


01) Municipalização do pagamento dos programas federais de distribuição
de renda, que passarão a ser pagos por bancos municipais em moedas
locais e que poderiam, caso necessário, estar conectados à Caixa
Econômica Federal;
02) Criação do marco regulatório dos bancos comunitários digitais,
permitindo que estes sejam operadores de programas estaduais e
municipais, pagando e recebendo contas públicas em moeda social;
03) Criação de um Fundo de Finanças Solidárias que possibilite recursos
de aporte de crédito para os Bancos Comunitários de Desenvolvimento e
para os Fundos Rotativos Solidários, de modo a permitir que as iniciativas
tenham recursos para atender as comunidades mais necessitadas e aos
empreendimentos econômicos solidários;
04) Criação da Renda Básica Comunitária paga em moeda social e digital;
05) Retorno da Secretaria Nacional de Economia Solidária e dos editais de
apoio às finanças solidárias.

Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP)


01) Construção participativa de política de reconhecimento e regularização
dos territórios das comunidades e povos tradicionais das águas:
pescadores, ribeirinhos, vazanteiros, marisqueiras, manejadores de
pirarucu, caiçaras e outros;
02) Criação participativa de instrumento para efetivar a Consulta Prévia,
Livre e Informada das comunidades e populações tradicionais pesqueiras,
seguindo o proposto pela Convenção 169 da Organização Internacional do
Trabalho (OIT);
03) Construção participativa de Política de Extensão adequada as
populações tradicionais pesqueiras, de acordo com suas especificidades;
04) Ampliação das políticas de Educação do Campo para os territórios das
comunidades e povos tradicionais de pescadores, ribeirinhos, vazanteiros,
marisqueiras, manejadores de pirarucu, caiçaras e outros;
05) Aprofundar as políticas de compras do governo federal (PNAE, PAA
etc) para fortalecer a produção agroecológica, da pesca artesanal e de
outras populações tradicionais, com desburocratização das questões
sanitárias.

Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais do Brasil (MPP)


01) Tornar a pesca artesanal, com suas técnicas e tecnologia, saberes e
fazeres reconhecidos como tradicionais do patrimônio material e imaterial
do povo brasileiro;
02) Reconhecer, demarcar e titular os territórios das comunidades
tradicionais pesqueiras. Viabilizar a aprovação do PL nº 113/2020, que
dispõe sobre reconhecimento, proteção e garantia ao território de
comunidades tradicionais pesqueiras;
03) Pesca artesanal e políticas públicas: criar política de consultas a
respeito da convenção nº 169 da OIT (Organização Internacional do
Trabalho) quanto à implantação de empreendimentos e políticas
impactantes das comunidades pesqueiras. Efetivar a gestão pesqueira
com ampla participação da sociedade, protagonizada pelos pescadores e
pescadoras artesanais, mediante reconhecimento o conhecimento do
ordenamento sistêmico e regionalizado. Construir uma política de
assistência técnica e extensão interdisciplinar para a pesca artesanal.
Retomar o PAA e o PNAE, contemplando a pesca artesanal. Reconstruir a
política nacional de estatística pesqueira e apoiar as iniciativas de auto
monitoramento;
04) Meio Ambiente, Saúde e Assistência: retomar as inciativas em torno da
Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, das
Florestas e das Águas, com suas especificidades e doenças decorrentes
do trabalho. Revogar os Decretos nº 8424 e nº 8425, que ferem a
identidade e o acesso a direitos dos pescadores e pescadoras artesanais.
Criar uma política de recuperação de áreas degradadas pelas atividades
econômicas;
05) Registro Geral da Pesca e Seguro Defeso: suspender o atual
recadastramento geral do RGP (Registro Geral de Pesca) e retomá-lo com
ampla discussão. Criar alternativas para um seguro defeso comunitário de
modo a fortalecer a cadeia produtiva da pesca artesanal. Realizar estudos
sobre espécies alvo de captura das mulheres pescadoras que necessitam
de defeso.

Articulação Nacional de Agroecologia (ANA)


01) Fortalecer as políticas públicas para o combate fome e à insegurança
alimentar e nutricional mediante: democratização do acesso à terra;
garantia dos direitos territoriais da agricultura familiar, das comunidades
tradicionais e dos povos indígenas; promoção da produção de alimentos
saudáveis; valorização da sociobiodiversidade e das práticas da agricultura
familiar e dos povos e comunidades tradicionais; incentivo à
comercialização de produtos da agricultura familiar, priorizando circuitos
curtos e compras institucionais; instituição de uma política de
abastecimento alimentar, incluindo a retomada dos estoques públicos de
alimentos e a criação ou recriação de equipamentos públicos de segurança
alimentar e nutricional;
02) Controlar e restringir atividades que gerem impactos negativos ao
ambiente, à agricultura familiar e às comunidades e povos tradicionais.
Reestruturar as polícias de forma a reduzir a violência policial, impedir
corrupção e erradicar grupos de extermínio. Estruturar instituições para o
combate à violência no campo. Instituir leis que restrinjam atividades de:
mineração, monocultivos e grandes empreendimentos impactantes da
agricultura familiar, das comunidades e povos tradicionais, assim domo
dos mananciais de água e as florestas; e restrinjam ainda o uso de
agrotóxicos e sementes transgênicas, reforçando precauções quanto à
saúde pública e ambiental;
03) Implementar políticas de enfrentamento à violência contra às
mulheres, às juventudes e ao povo preto mediante criação de canais de
denúncia e fortalecimento de delegacias especializadas no atendimento à
mulher, bem como campanhas educativas para a autonomia das mulheres,
divisão justa do trabalho doméstico e erradicação da violência domiciliar.
Criar políticas de apoio à organização produtiva das mulheres que
potencializem o trabalho realizado por elas em seus territórios, assim
como políticas de apoio à organização produtiva e geração de trabalho e
renda para as juventudes. Implementar políticas afirmativas que promovam
a justiça racial, a igualdade de oportunidades e o combate ao racismo;
04) Garantir educação pública de qualidade e promover a valorização da
ciência crítica e cidadã em interação com saberes populares através da
criação de uma política de estruturação de Escolas do Campo e da
educação contextualizada. Fortalecer e ampliar o Programa Nacional de
Educação na Reforma Agrária (Pronera) de forma a garantir a
democratização do conhecimento no campo. Lançar editais do CNPq para
a estruturação e manutenção de Núcleos de Estudos em Agroecologia
(NEA) e da Rede de NEAs nas universidades públicas e institutos federais,
ampliando a construção do conhecimento agroecológico, a produção
tecnológica para a agricultura familiar e a valorização de saberes
tradicionais. Estruturar e fortalecer institutos e empresas públicas de
pesquisa com atuação em agroecologia para a ampliação da produção de
conhecimento e tecnologias aplicadas à realidade da agricultura familiar;
05) Defender a saúde pública, universal e irrestrita que promova a
agroecologia. Efetivar, em parceria com estados e municípios, a Política de
Práticas Integrativas e Complementares no SUS com a participação de
terapeutas populares e o incentivo ao uso das plantas medicinais
produzidas nas unidades de saúde, assim como pela agricultura familiar,
por comunidades extrativistas e pela agricultura urbana. Garantir a
divulgação e implantação das diretrizes do Guia Alimentar para a
População Brasileira para todos os equipamentos públicos e de forma
generalizada para a população, buscando criar parâmetros para as
compras públicas com base nas orientações do Guia. Fortalecer projetos
de instituições da saúde que atuem diretamente com povos e comunidades
tradicionais, agricultura familiar e com práticas de agroecologia, como a
Fundação Oswaldo Cruz.

Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA)


01) Construir e implementar uma politica de convivência com o Semiárido,
a partir das experiências realizadas pela sociedade civil e governos;
02) Universalizar e dar continuidade ao Programa Cisternas, com a
construção de 350 mil cisternas de consumo humano no Semiárido, além
de ampliar o Programa Cisternas de Produção com a implementação de
240 mil equipamentos de captação de água para produção, acompanhados
de fomento e assistência técnica agroecológica;
03) Implementar programas de saneamento básico na área rural, partindo
das experiências das Organizações Sociais e atuando conjuntamente com
elas;
04) Garantir e ampliar o direito de acesso à terra para os povos e
comunidades tradicionais, atuando na proteção de suas terras e territórios,
bem como interferindo fortemente para evitar qualquer ação e estratégia
predatória;
05) Debater e construir medidas e políticas que visem à produção
desconcentrada, democrática e limpa de energia.

Cáritas Brasileira
01) Defender os direitos aos povos e comunidades tradicionais, conforme
previsto na Constituição Federal, garantindo demarcação das terras
indígenas;
02) Buscar realmente equilíbrio ambiental justiça social no meio mural,
mediante redução do impacto ambiental com o desmatamento e a
mineração, assim como a retomada da regularização fundiária e o
fortalecimento da agricultura familiar em detrimento do agronegócio;
03) Fortalecer a economia solidária através de política nacional prevendo
expressiva parte do orçamento público, assessoramento a
empreendimentos econômicos solidários, como parte de um plano de
desenvolvimento econômico, solidário e sustentável que privilegie
realmente as organizações produtivas coletivas e autogestionárias;
04) Democratizar o acesso a crédito mediante o fortalecimento de bancos
regionais com um olhar para os empreendimentos econômicos solidários,
a exemplo do Banco do Nordeste (BNB), bem como criar diretrizes no
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social(BNDES) para os
pequenos empreendimentos;
05) Efetivar a renda básica para as famílias vulneráveis e políticas públicas
para segmentos populacionais específicos: pessoas em situação de rua,
mulheres, jovens, LGBTQIA+, criando e fortalecendo comitês e conselhos
populares, assim como retomando os ministérios: Desenvolvimento Social
e Combate Fome, do Trabalho e do Desenvolvimento Agrário

Associação Brasileira de Pesquisadores de Economia Solidária (ABPES)


01) Política de popularização da ciência e tecnologia mediante
disseminação de publicações com foco na produção econômica conforme
os princípios da Economia de Francisco e Clara (autogestionária e
ambientalmente sustentável);
02) Estímulo real para que o Orçamento Participativo seja retomado com
força no maior número de municípios brasileiros e, tanto quanto de fato
possível, no governo federal;
03) Disponibilização expressiva de recursos para publicações, cursos e
demais atividades de formação sobre autogestão e economia solidária;
04) Taxação de grandes fortunas associada diretamente a uma ampla
política de transferência de renda aos segmentos populacionais mais
vulneráveis;
05) Priorização real às compras públicas de produtos de empreendimentos
econômicos solidários e que trabalham com parâmetros ambientais.

Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)


01) O Brasil possui grande número de barragens e a magnitude dos
impactos negativos é relevante, e são decorrentes da ausência de
segurança em barragens e do padrão de violação de direitos dos atingidos.
Nesse contexto, defendemos a aprovação do Plano Nacional de Atingidos
por Barragens e da Lei de Segurança nas Barragens, ou como temos
chamado, a Lei de Segurança dos Atingidos.
02) Efetivação dos direitos humanos das populações atingidas. O conjunto
desses direitos enquanto uma perspectiva emancipadora ao povo atingido
ainda é um desafio, em especial frente ao cenário de retrocessos no país.
Lutar por terra, água, energia, distribuição de riqueza, é defender um
projeto de país mais justo e igualitário. Entendemos a importância de um
Estado que resolva os conflitos que dão origem às desigualdade no direito,
e por consequência, a negação de direitos humanos.
03) A política energética transformou a energia em mercadoria para
garantir extraordinária lucratividade ao capital. Somos defensores de que
“água e energia não são mercadorias”. Lutamos por um projeto energético
popular. Queremos o uso dos recursos da água e da energia com
soberania, distribuição da riqueza e controle popular. Nesse sentido é
necessária uma imediata redução das tarifas de energia. Pagamos a
segunda enegia mais cara do mundo. Temos uma exploração hídrica onde
a energia tem a produção da matriz mais barrata e mais eficaz e pagamos
dentro da política de mercado internacinal baseada na matriz mais cara.
Além disso, um sistema todo interligado e eficaz jamais visto, porém a
Eletrobras sendo privatizada para garantir lucros para bancos acionista
dentro de um sistema todo pago e cuidado pelo estado brasileiro. Somos
contra a privatização da Eletrobrás!
04) O MAB entende que a água é uma necessidade, um direito humano
fundamental e que por tanto não pode ser mercantilizada ou se tornar uma
commodities. É necessário enfrentar e derrotar todos os processos e
tentativas de privatização da água, e reverter os processos já privatizados,
por isso afirmamos que “água e energia não são mercadorias” e sim para a
soberania do povo brasileiro.
05) Com a crise econômica e climática, a Amazônia é cada vez mais vista
como frente de expansão pelo capital, colocando em risco a biodiversidade
e a vida dos povos, com o saque dos bens naturais, o desmatamento e as
queimadas. Mas é possível construir outro modelo de desenvolvimento
onde a vida esteja em primeiro lugar, com distribuição de riqueza, sem
destruição da natureza, utilizando de recursos estratégicos para a melhoria
geral das condições de vida da população. Para isso são necessárias
políticas de proteção do território, desmatamento zero na Amazônia,
respeito à demarcação de terras indígenas, políticas específicas para
inídegnas, comunidades ribeirinhas e comunidades tradicionais,
fortalecimento de programas para produção e recuperação ambiental na
Amazônia, como os sistemas agroflorestais e programas de economia
solidária.
Federação Única dos Petroleiros (FUP)
01) O acesso à energia, assim como a água, é essencial para garantir a
sobrevivência, o crescimento econômico e o desenvolvimento das
sociedades. Por isso, a população deve ter amplo acesso a estes
recursos, por meio de uma oferta contínua, a preços justos. A energia
gerada pelos hidrocarbonetos responde por mais de 50% da matriz
energética mundial. O Brasil tem uma das matrizes energéticas mais
limpas do mundo, com as energias renováveis respondendo por quase 50%
do total da energia gerada no país, enquanto a média mundial é de menos
de 10%. Apesar da importância das energias limpas na matriz energética
brasileira, o Petróleo e o gás natural somam quase 50% da energia
consumida no país. Este cenário não muda no curto/médio prazo e é
importante adotar políticas públicas para mitigar os efeitos destas fontes
energéticas sobre o meio ambiente, assim como acelerar o processo de
transição energética justa;
02) Apesar de impactarem menos o meio ambiente, as energias renováveis
podem afetar fortemente as comunidades locais onde seus projetos são
implantados. Os petroleiros entendem que os empreendimentos para
produzir energias renováveis devem partir da premissa do menor impacto
social possível;
03) A Petrobras deve exercer papel central nesse debate, se
comprometendo com as metas de redução da emissão dos gases do efeito
estufa por meio de um processo efetivo de captura do gás carbono no
momento de produção do petróleo e do gás natural;
4) A Petrobras deve voltar a investir na produção de energia elétrica por
meio de termelétricas a base de gás natural, contribuindo para que todas
as usinas termelétricas com combustível a base do diesel e de carvão
sejam fechadas, reduzindo consideravelmente o impacto ambiental na
produção de energia elétrica;
5) A Petrobras deve ampliar de forma contínua a produção de energias
limpas de modo a preparar a empresa para uma transição energética
efetiva, garantindo sua perenidade no tempo e contribuindo para o
desenvolvimento sustentável do país. Assim como estão fazendo outras
empresas petrolíferas, a Petrobras deve retomar sua atuação na produção
de energia limpa (preservando a Petrobras Biocombustíveis e retomando
os investimentos na geração de energia elétrica por meio de usinas eólicas
e fotovoltaicas, como também deve realizar parcerias com startups
visando desenvolver novas tecnologias e se posicionar em setores que
dominarão a indústria de energia do futuro.
Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM)
01) Nacionalização dos bens minerais e construção de um plano para
mineração associado à um projeto de desenvolvimento nacional;
02) Criar e fortalecer políticas que restrinjam a atividade minerária e
demarcar territórios livres de mineração;
03) Revogação da lei Kandir, ampliação do percentual de arrecadação e
controle social da Compensação Financeira pela Exploração Mineral
(CFEM);
04) Fortalecimento dos órgãos de Estado de pesquisa, fiscalização,
licenciamento e monitoramento da mineração;
05) Revogar os marcos regressivos nas legislações trabalhistas e
previdenciária, promover saúde e segurança no ambiente de trabalho da
mineração, definir responsabilidades da Agência Nacional de Mineração no
que tange o rigoroso cumprimento da Norma Regulamentadora 22.

CENTRAIS SINDICAIS: Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força


Sindical, Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Intersindical -
Central da Classe Trabalhadora, Pública Central do Servidor:
01) Instituir uma política de valorização do salário mínimo que assegure a
recomposição da inflação e um considerável aumento real para que, no
médio prazo, o piso nacional seja capaz de atender às necessidades vitais
básicas dos trabalhadores e trabalhadoras e de suas famílias, conforme
definido na Constituição Federal.
02) Estabelecer o programa de renda básica como direito social articulado
e integrado às políticas sociais, adequando-o aos diferentes formatos de
famílias, como as famílias monoparentais chefiadas por mulheres.
03) Promover a erradicação da fome, combater a carestia e garantir a
segurança alimentar, com o resgate do programa de reforma agrária e as
políticas de promoção da agricultura familiar, além de outras medidas que
ampliem a produção de alimentos de qualidade para a população
brasileira.
04) Criar políticas ativas de geração de trabalho, emprego, renda e
proteção social para enfrentar o desemprego, o subemprego, o desalento,
a rotatividade e a informalidade crescentes, com garantia de salário
mínimo, previdência social e de mais direitos trabalhistas.
05) Promover para mulheres, população negra, juventude, LGBTQIA+ e
pessoas com deficiência políticas ativas de geração de trabalho e renda
que eliminem as desigualdades no mercado de trabalho relacionadas ao
acesso, permanência e remuneração.
06) Implementar um marco regulatório de ampla proteção social,
trabalhista, previdenciária, que garanta a saúde e segurança no trabalho, a
todas as formas de ocupação e emprego e de relação de trabalho, com
especial atenção aos autônomos, conta-própria, trabalhadoras
domésticas, teletrabalho e trabalhadores mediados por aplicativos e
plataformas, revogando os marcos regressivos da legislação trabalhista,
previdenciária e sindical, tanto no setor público como no setor privado.
07) Estabelecer a jornada de trabalho em até 40 horas semanais, sem
redução de salário e com controle das horas extras, eliminando as formas
precarizantes de flexibilização da jornada. Assegurar o direito às jornadas
especiais de trabalho das profissões e categorias submetidas à
sistemática especial de atividade ou organização do trabalho.
08) Incentivar o compartilhamento do trabalho doméstico e de cuidados
entre Estado, homens e mulheres, de modo a reduzir a extenuante jornada
de trabalho total das mulheres e facilite sua permanência no mercado de
trabalho, garantindo sua autonomia financeira.
09) Regulamentar a Convenção 189 da OIT que trata do trabalho
doméstico, ampliando os direitos trabalhistas e previdenciários previstos
na Emenda Constitucional 72 para as trabalhadoras domésticas da
modalidade diarista.
10) Rever a legislação que autoriza a terceirização sem limites e sem
proteções, bem como as terceirizações no setor público em suas
diferentes modalidades, de modo a assegurar a contratação de servidores
públicos via concurso público.

Tudo em Comum!
Tudo para todos!
Eleições 2022:
Realmar a Economia para que
ela esteja a serviço da vida!
CANDIDATA(O) COMPROMETID(A) COM UMA ECONOMIA
A BRASILEIRA QUE ESTEJA À SERVIÇO DA VIDA.

CARTA-COMPROMISSO
Eu, ,
candidata(o) a , no Estado de ,
comprometo-me, no caso de ser eleita(o), a construir
coletivamente, em diálogo com movimentos populares,
organizações sociais e a sociedade civil como um todo,
processos políticos de mobilização social, ações legislativas
e/ou executivas, para concretizar as propostas apresentadas
no documento “Eleições 2022: Realmar a Economia para
que esteja a serviço da vida! Carta Compromisso
Articulação Brasileira Pela Economia de Francisco e Clara”.
Dessa forma, assino a presente Carta-Compromisso.

Nome e Partido da(o) candidata(o)

Assinatura

Local e Data

Você também pode gostar