RESUMO 3 - Nutrição Clínica

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Nutrição Clínica

NUTRIÇÃO ENTERAL: Sempre a primeira opção!


MÁ NUTRIÇÃO: Deficiência ou excesso de nutrientes na dieta;
- Mais barata;
- Mais próximo do fisiológico;
- Mais segura;
IMPORTÂNCIA DA NUTRIÇÃO CLÍNICA
Garante a nutrição de enterócitos, evita atrofia de
enterócitos e translocação bacteriana;
RESPOSTA AO JEJUM: Utilização de reservas energéticas
TÉCNICAS PARA AJUDAR NA NUTRIÇÃO ENTERAL:
COMO EVITAR A DESNUTRIÇÃO NO AMBIENTE HOSPITALAR?
1) ESTIMULANTES DE APETITE
- Estabilizar o paciente antes de mais nada;
- Mirtazapina
- Tratar dor, náusea, febre e etc;
- Ciproheptadina
- Iniciar o suporte nutricional;
- Outros: Presença do tutor; estímulo orais de quem alimenta;
alimentos altamente palatáveis (aquecidos, umedecidos,
QUE PACIENTE DEVE RECEBER SUPORTE NUTRICIONAL?
gelados); preferências do animal;
- Qualquer paciente incapaz de ingerir sua REB;
- Reduziu em 5% ou mais do seu peso corporal sem perda
2)ALIMENTAÇÃO FACILITADA VIA SERINGA
de fluídos;
- SOMENTE em cães;
- Baixo escore corporal;
- Posição correta: decúbito esternal, em estação ou sentado;
- Estado de hipermetabolismo (trauma, pós cirúrgico e etc);
- CUIDAR: falsa via ou volume insuficiente de alimento;
CÁLCULO REQUERIMENTO ENERGÉTICO BASAL (REB):
3) COLOCAÇÃO DE SONDAS

OROGÁSTRICA:
- Para alimentação de neonatos
*Energia metabolizável do alimento: kcal/g ou kcal/mL - Esvaziamento gástrico
1º DIA: 1/3 do volume calculado (ou 50%);
2º DIA: 2/3 do volume calculado (ou 75%)
3º DIA: volume total calculado (100%)
NASOESOFÁGICA OU NASOGÁSTRICA
*Dividir em 4-6 porções por dia
VANTAGENS:
*Não exceder 30mL/kg de volume por refeição
- Não necessita anestesia;
- Baixo custo
EXEMPLO: Quanto um cão de 10kg deve receber com uma
- Geralmente tem boa aceitação pelo paciente;
dieta de EM: 3,8kcal/g?
DESVANTAGENS:
- Curto período de tempo (até 7d);
- Não aplicável em animais comatosos, com lesões de face ou
cavidade nasal/oral/esôfago;
- Não aplicável em animais com estenose de narina ou rinite;
- Requer dieta bem líquida;
- Fácil obstrução;
- Retirada pelo animal muitas vezes;
MEDIÇÃO CORRETA DA SONDA: ESOFÁGICA (FARINGOSTOMIA)
VANTAGENS:
- Longos períodos de tempo;
- Maior aporte nutricional (alta densidade calórica e
consistência da alimentação);
- Técnica fácil para colocação;
- Aplicável em animais com lesões nasais e orais;
NASOESOFÁGICA NASOGÁSTRICA - Ótima aceitação;

DESVANTAGENS:
INTRODUÇÃO NA NARINA: Posição ventromedial é mais fácil - Não aplicável em animais comatosos, neurológicos e com
doenças esofágicas;
- Requer anestesia para colocação;
- Risco de infecção local;
- Se ocorrer vômitos pode haver deslocamento da sonda;
- Custo mais elevado por se tratar de um proced. cirúrgico;

*RX logo após colocação para validar: local incorreto pode


causar vômitos e náusea;

RECOMENDAÇÕES:
- Fracionar as refeições em 4-6 ao dia;
- Alimento morno ou temperatura ambiente;
- Injetar 5-8mL de água após alimento ou medicação;
- Manter sonda sempre tampada;
TESTAR EFICÁRIA DA SONDA: - Limpeza do curativo cirúrgico 3x ao dia apenas com SF;
- Pressão negativa
- Teste das bolhas
- Injeção de pequeno volume de SF GÁSTRICA (TUBO DE GASTROSTOMIA)
- RX VANTAGENS:
- Longos períodos
TIPOS DE DIETAS: - Aplicável em pacientes com cavidade nasal, oral e esofágica
estão lesionadas;
- Bem tolerada;

DESVANTAGENS:
- Não aplicável em pacientes com lesões ou cirurgias
gastrointestinais, diarreias ou vômitos crônicos;
- Requer anestesia;
- Risco de infecção local e peritonite;
- Requer um paciente tranquilo e tutores responsáveis;

* MICROENTERAL: nutrição de enterócitos


- Início do suporte nutricional;
- 490ml RL + 10mL Glicopan ou outro suplemento vitamínico;
Cão: 0,05mL/kg/h
Gato: 1mL/gato/h
NUTRIÇÃO PARENTERAL:

Quando utilizar? Em ocasiões onde as sondas não são possíveis


- Diarreias profusas;
- Vômitos graves e não controlados;
- Coma, inconsciência ou déficits neurológicos severos;

Tem todos os constituintes energéticos em sua formulação,


seja aminoácidos, carboidratos, lipídios, vitaminas e minerais,
sendo hipercalórica (NPT – total);

IMPORTANTE:
- Catéter central e acesso venoso de grande calibre;
- Técnica de preparo deve ser asséptica;
- Pode causar flebite;
- Pode haver hiperglicemia durante a infusão;
- Solução pode ser facilmente contaminada;

CONSIDERAÇÃO GERAIS SOBRE NUTRIÇÃO CLÍNICA:


- Pesagem diária dos pacientes;
- Avaliação do ECC e EMM;
- Realizar ajustes necessários diariamente;
- Deve ser realizado imediatamente após estabilização do
paciente;

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