Apostila Curso TTD Importação
Apostila Curso TTD Importação
Apostila Curso TTD Importação
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CURSO: CAPACITAÇÃO PARA O REGIME ESPECIAL DE IMPORTAÇÃO
PARA COMERCIALIZAÇÃO (TTD 409, 410 E 411)
SUMÁRIO
1 – INFORMAÇÕES GERAIS
1.1 – Mercadoria Importada para Comercialização
3 – DIFERIMENTO NA IMPORTAÇÃO
3.1 – Apresentação da Garantia
3.2 – Dispensa da Garantia
3.3 – Regularidade Fiscal
3.4 – Liberação da Mercadoria
3.5 – Informação na DI
3.6 – Informação na Nota Fiscal da Importação
5 – ALÍQUOTA INTERESTADUAL
7 – CRÉDITO PRESUMIDO
7.1 – Aplicação da Alíquota de 4%
7.2 – Aplicação da Alíquota menor de 12% e diferente de 10%
7.3 – Aplicação da Alíquota de 10%
7.4 – Aplicação da Alíquota de 12%
7.5 – Não Aplicabilidade da Carência de 36 Meses
7.6 – Redução de Base de Cálculo
7.7 – Estorno de Crédito
7.8 – Lançamento na DIME
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7.9 – Saída para Pessoa Física
7.10 – Saída para Pessoa Jurídica Não Contribuinte do ICMS
7.11 – Estorno do Crédito Presumido – Devolução de Mercadorias
7.12 – Vedação a Utilização do Crédito Presumido
7.13 – Prazo para Recolhimento do ICMS
9 – LIMITAÇÕES DO TTD
9.1 – Não Aplicabilidade do TTD
9.2 – Débitos Inscritos em Dívida Ativa
10 – RADAR
11 – RELATÓRIO MENSAL
14 – REVOGAÇÃO DO TTD
16 – RECOLHIMENTO DO ICMS
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CURSO: CAPACITAÇÃO PARA O REGIME ESPECIAL DE IMPORTAÇÃO
PARA COMERCIALIZAÇÃO (TTD 409, 410 E 411)
1 – INFORMAÇÕES GERAIS
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Segundo informações da Fazenda, se a importadora possui o TTD 409, para não
ter que recolher antecipação e nem dar garantia, deve atender as seguintes
condições:
c) não ser devedor da Fazenda estadual e não ter atrasado o ICMS no período.
Se a empresa quiser passar do TTD 409 para o 410 estando enquadrada nas
regras acima deverá solicitar o TTD 410 pelo sistema SAT.
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2 – Remissão de créditos tributários (perdão), decorrentes das isenções,
dos incentivos e dos benefícios fiscais ou financeiro-fiscais instituídos em
desacordo com o disposto na alínea “g” do inciso XII do § 2º do art. 155 da
Constituição Federal – benefícios não autorizados pelo Confaz – Convênio
ICMS 190/17.
O disposto neste convênio não se aplica aos benefícios fiscais instituídos por
legislação estadual, nos termos do art. 15 da Lei Complementar nº 24, de 7 de
janeiro de 1975, e pelo art. 4º do Decreto-Lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967,
ambos com fundamento no art. 40 do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias - ADCT da Constituição Federal.
Art. 15, LC 24/75 = O disposto nesta Lei não se aplica às indústrias instaladas
ou que vierem a instalar-se na Zona Franca de Manaus, sendo vedado às demais
Unidades da Federação determinar a exclusão de incentivo fiscal, prêmio ou
estimulo concedido pelo Estado do Amazonas.
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Decreto nº 1.433/17 = Ratifica o Convênio ICMS nº 190, aprovado na 167ª
Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ),
realizada no dia 15 de dezembro de 2017, em Vitória/ES.
Fisco regulamentou o TTD 409, 410 e 411 no Anexo II, da Lei 17.763/19.
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III - 31 de dezembro de 2022, quanto àqueles destinados à manutenção ou ao
incremento das atividades comerciais, desde que o beneficiário seja o real
remetente da mercadoria;
3 – DIFERIMENTO NA IMPORTAÇÃO
De acordo com o item 1.1 da Minuta, fica concedido diferimento do ICMS devido
por ocasião do desembaraço aduaneiro de mercadoria importada pelo próprio
estabelecimento, para fins de comercialização, para a etapa seguinte a da
entrada no estabelecimento importador.
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Exemplo: Supondo a importação de um produto com alíquota interna de
17%, com ICMS diferido na importação. Este produto sofreu perda/roubo.
Antes de calcularmos o valor a ser recolhido, cabe lembrar que a base de cálculo
do ICMS na importação de mercadorias é a soma das seguintes parcelas
(RICMS-SC/01, Art. 9º, IV):
R$ 4.000,00/0,83 = R$ 4.819,28
R$ 4.819,28 x 17% = R$ 819,28 valor do ICMS a recolher
Este valor será um custo para a empresa, não poderá ser recuperado/creditado.
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3.2 – Dispensa da Garantia
a) 2,6% (dois inteiros e seis décimos por cento), durante os primeiros 36 (trinta
e seis) meses de vigência deste tratamento tributário diferenciado; e
b) 1,0% (um por cento), após o transcurso do período indicado na alínea "a"
deste item.
R$ 4.000,00/0,96 = R$ 4.166,67
R$ 4.166,67 x 2,6% = R$ 108,33 valor da antecipação
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R$ 4.000,00/0,96 = R$ 4.166,67
R$ 4.166,67 x 1% = R$ 41,67 valor da antecipação
R$ 4.000,00/0,96 = R$ 4.166,67
R$ 4.166,67 x 0,6% = R$ 25,00 valor da antecipação.
Importação por conta e ordem = ICMS devido para o Estado onde está o
encomendante/cliente da importadora (Trading).
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3.3 – Regularidade Fiscal
3.5 – Informação na DI
b) destinada à comercialização.
VAMOS PRATICAR?
EXERCÍCIO 1
Este TTD permite a aplicação direta de 4%, 10% ou 12%, conforme o caso, nas
saídas internas.
A alínea “c” do Item 1.13 da Minuta, determina que ficam diferidas as parcelas
correspondentes aos seguintes percentuais do imposto relativo às operações
internas praticadas pelo estabelecimento importador:
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a) 84% (oitenta e quatro por cento), quando incidente a alíquota de 25% (vinte e
cinco por cento);
A alínea “b”, do Item 1.13 da Minuta, determina que ficam diferidas as parcelas
correspondentes aos seguintes percentuais do imposto relativo às operações
internas praticadas pelo estabelecimento importador:
a) 60% (sessenta por cento), quando incidente a alíquota de 25% (vinte e cinco
por cento);
III – operações com aço, alumínio, cobre, coque ou prata (NCM 7106).
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Exemplo:
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A alínea “a” do Item 1.13 da Minuta determina que as mercadorias sujeitas, nas
operações interestaduais, a partir de 1º de janeiro de 2013, às alíquotas previstas
na Resolução nº 22, de 1989, do Senado Federal (12% ou 7%) terá aplicação de
diferimento parcial de:
a) 52% (cinquenta e dois por cento), quando incidente a alíquota de 25% (vinte
e cinco por cento);
Exemplo:
Neste caso, deverá ser aplicada a alíquota interna do produto, que poderá ser
12%, 17% ou 25%, conforme o caso.
Exemplo:
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Supondo que o valor da compra seja de R$ 500,00 com 4% de ICMS. O valor do
ICMS destacado na nota fiscal foi de R$ 20,00.
Exemplo:
Supondo ainda que este produto consta na legislação com alíquota interna de
17% e com redução de base de cálculo em 58,823%.
a) com isenção; ou
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b) com diferimento previsto na legislação tributária ou no tratamento tributário
diferenciado concedido ao destinatário.
Exemplo: Supondo a saída de produto pelo importador que possui o TTD 409
em que foi aplicado o diferimento parcial em que a carga tributária efetiva é de
4% e a alíquota interna do produto é de 12%. A MVA do produto é de 35%.
MVA ajustada = [(1+ MVA-ST original) x (1 - ALQ efetiva) / (1- ALQ intra)] -1
MVA ajustada = [(1+ 0,35) x (1 – 0,04) / (1 – 0,12)} – 1
MVA ajustada = [1,35 x 0,96 / 0,88] – 1
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MVA ajustada = [1,35 x 1,090909090] -1
MVA ajustada = 47,27%
5 – ALÍQUOTA INTERESTADUAL
a) 12% quando o destinatário estiver estabelecido nos Estados do RS, PR, MG,
SP e RJ;
a) parcelas indicadas nas alíneas “b” (II), “d” (Imposto sobre Operações de
Câmbio) e “e” (quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas
devidas às repartições alfandegárias), do Inciso IV, do Art. 9º, do RICMS-SC/01;
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Para formação da base de cálculo do ICMS, considera-se já incluída na base de
cálculo do ICMS a parcela do valor constante da nota fiscal de serviço (ISS),
emitida em conformidade com o que dispõe legislação de competência da
Receita Federal do Brasil (IN SRF nº 247/02, art. 87, V), igual ou inferior ao
montante do crédito presumido apropriável à operação nos termos deste
tratamento tributário diferenciado, observado o seguinte:
VAMOS PRATICAR?
EXERCÍCIO 2
Exercício 2:
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1 - Emitir a nota fiscal de revenda, considerando que o valor da revenda (sem o
ICMS) foi de R$ 33.770,19
Vale lembrar que o produto não tem similar nacional (12%)
Considerar que a revenda foi dentro do Estado para consumidor final,
contribuinte do ICMS
Vendido todos os produtos
Considerar os dados do Exercício 1, item 1 (DI 01/2020).
7 – CRÉDITO PRESUMIDO
De acordo com o Item 1.2 da Minuta, quando aplicada na nota fiscal a alíquota
de 4%, fica concedido crédito presumido, por ocasião da saída subsequente à
entrada da mercadoria importada pelo próprio estabelecimento, para fins de
comercialização, de modo a resultar em uma tributação do ICMS equivalente a:
a) 0,6% (seis décimos por cento) da base de cálculo integral relativa à operação
própria com aço, alumínio, cobre, coque ou prata (NCM 7106);
b) 2,6% nos demais casos não compreendidos na letra “a” acima, durante os
primeiros 36 (trinta e seis) meses de vigência do tratamento tributário
diferenciado; e
c) 1% nos demais casos não compreendidos na letra “a” acima, após 36 (trinta
e seis) meses de vigência do tratamento tributário diferenciado.
Exemplo:
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Valor da venda: R$ 800,00
Alíquota Aplicada: 4%
Valor do ICMS destacado na NF: R$ 32,00
Valor ICMS a pagar: R$ 20,80 (R$ 800,00 x 2,6%)
Valor do crédito presumido: R$ 11,20 (R$ 32,00 – R$ 20,80)
Para fins do cálculo do valor a ser efetivamente recolhido deverá ser considerado
a base de cálculo integral, sem aplicação de qualquer redução prevista na
legislação tributária.
De acordo com o Item 1.2 da Minuta, quando aplicada na nota fiscal a alíquota
ou carga tributária efetiva menor que 12%, porém diferente de 10%, fica
concedido crédito presumido, por ocasião da saída subsequente à entrada da
mercadoria importada pelo próprio estabelecimento, para fins de
comercialização, de modo a resultar em uma tributação do ICMS equivalente a:
Obs: Será pago efetivamente 4,6 % (quatro inteiros e seis décimos por cento),
nas operações interestaduais sujeitas a alíquota menor que 12% (doze por
cento) ou, quando se tratar de operação interna com utilização de redução de
base de cálculo prevista na legislação tributária, o imposto destacado
corresponda à aplicação de percentual de alíquota efetiva inferior a 12% (doze
por cento) da base de cálculo integral.
Exemplo:
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Para fins do cálculo do valor a ser efetivamente recolhido deverá ser considerado
a base de cálculo integral, sem aplicação de qualquer redução prevista na
legislação tributária.
De acordo com o Item 1.2 da Minuta, quando aplicada na nota fiscal a alíquota
de 10%, fica concedido crédito presumido, por ocasião da saída subsequente à
entrada da mercadoria importada pelo próprio estabelecimento, para fins de
comercialização, de modo a resultar em uma tributação do ICMS equivalente a:
Para fins do cálculo do valor a ser efetivamente recolhido deverá ser considerado
a base de cálculo integral, sem aplicação de qualquer redução prevista na
legislação tributária.
Exemplo:
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7.4 – Aplicação da Alíquota de 12%
De acordo com o Item 1.2 da Minuta, quando aplicada na nota fiscal a alíquota
de 12% (produtos Camex), fica concedido crédito presumido, por ocasião da
saída subsequente à entrada da mercadoria importada pelo próprio
estabelecimento, para fins de comercialização, de modo a resultar em uma
tributação do ICMS equivalente a:
Para fins do cálculo do valor a ser efetivamente recolhido deverá ser considerado
a base de cálculo integral, sem aplicação de qualquer redução prevista na
legislação tributária.
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Na hipótese do inciso I acima, o interessado deverá apresentar termo de
compromisso de faturamento firmado por sócio da empresa ou seu
representante legal, comprometendo-se a cumprir a exigência prevista no citado
inciso, sendo que, em caso de descumprimento do compromisso assumido,
deverá ser complementado o recolhimento do imposto, com acréscimos legais.
Isto quer dizer, que ao invés de fazer o lançamento a crédito como “CRÉDITO
PRESUMIDO” a empresa poderá fazer o lançamento a crédito como “ESTORNO
DE DÉBITO”.
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7.8 – Lançamento na DIME
Não será permitido o uso de crédito presumido nas saídas internas de produtos
importados, com ou sem similar nacional, destinado à PESSOA FISICA. Nessas
operações aplica-se à alíquota interna para a mercadoria importada, com
RECOLHIMENTO INTEGRAL do ICMS devido na operação.
De acordo com o Item 1.2 da Minuta, quando aplicada na saída interna a alíquota
integral nas saídas para empresas não contribuintes do ICMS, fica concedido
crédito presumido, por ocasião da saída subsequente à entrada da mercadoria
importada pelo próprio estabelecimento, para fins de comercialização, de modo
a resultar em uma tributação do ICMS equivalente a:
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QUADRO COMPARATIVO APÓS 36 MESES – OPERAÇÃO INTERNA
Exemplo:
Apuração:
Valor
Valor do Débito 48,00
Valor do Crédito 16,80
Saldo Devedor 31,20
Apuração:
Débito
30
Estorno do Crédito 16,80
(débito)
Valor do Crédito 48,00
Saldo Credor 31,20
De acordo com o Item 2.5 da Minuta, não poderá ser utilizado crédito presumido
que resulta em alíquota efetiva de 2,6% (primeiros 36 meses) e 1% (após 36
meses) nas saídas internas, quando o destinatário:
Resumindo:
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TTD 409
OPERAÇÕES INTERNAS
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS
A tributação efetiva de 2,1% de ICMS é opcional e aplica-se apenas quando o destinatário for contribuinte - após 36 meses
VAMOS PRATICAR?
EXERCÍCIO 3
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1 - Calcular o valor do crédito presumido e o valor do ICMS a pagar, lembrando
que esta empresa está utilizando o benefício a menos de 36 meses.
Considerar exercício 2, item 1 (DI 01/2020)
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Lei nº 17.762/19 Art. 7 º = Os benefícios fiscais concedidos a produto ou
mercadoria oriunda de Países membros ou associados ao Mercado Comum do
Sul (MERCOSUL), cuja entrada no País se dê por via terrestre, no prazo de 1
(um) ano da edição desta Lei (08.08.2022 – Prorrogado pelo Decreto 1.364/21),
terão seu benefício condicionado à entrada e desembaraço da mercadoria em
portos secos ou zonas alfandegadas situados no Estado de Santa Catarina.
Esta condição não se aplica quando a mercadoria ou produto for originário do
Uruguai.
Para efeitos da alínea "a" acima, deve-se considerar como originária dos países
indicados no referido item, a mercadoria que os tenha como "país de origem",
nos termos do art. 9º do Decreto-Lei nº 37, de 1966.
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Sem prejuízo da exceção acima e desde que o desembaraço aduaneiro seja
realizado no Estado (SC), fica autorizada a aplicação deste tratamento tributário
diferenciado às importações realizadas por intermédio de portos, aeroportos ou
pontos de fronteira alfandegados localizados em outras unidades da Federação,
até o limite de 2% (dois por cento) do valor aduaneiro total das importações
realizadas pelo estabelecimento importador a cada ano-calendário,
consideradas para fins de aplicação do limite somente as importações
alcançadas pelo benefício de que trata este tratamento tributário diferenciado,
prevalecendo o limite previsto na legislação tributária, caso mais benéfico (art.
15 da Lei nº 15.510, de 2011).
9 – LIMITAÇÕES DO TTD
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De acordo com o Item 2.3, da Minuta, fica vedada a apropriação do crédito
presumido na hipótese de a empresa possuir débito para com a Fazenda
Estadual inscrito em dívida ativa, salvo se o débito estiver:
Cabe ressaltar que o crédito presumido poderá voltar a ser utilizado a partir do
primeiro dia subsequente àquele em que o débito tiver sido regularizado, vedada,
entretanto, a utilização de qualquer valor relativo às operações de saída
praticadas no período em que o contribuinte esteve impedido de utilizar o
benefício.
10 – RADAR
11 – RELATÓRIO MENSAL
b) contratar:
1. preferencialmente, a prestação de serviço de transporte rodoviário de
cargas com empresa transportadora estabelecida no Estado; e
2. serviço de comissária de despacho aduaneiro estabelecido no Estado; e
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c) investir na manutenção ou expansão de empreendimentos relacionados,
direta ou indiretamente, à atividade de comércio exterior, ainda que por meio de
geração de renda decorrente da locação de bens de terceiros situados no
Estado.
Exemplo:
Exemplo:
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Fundosocial = R$ 3,20 – R$ 0,22
Fundosocial = R$ 2,98
De acordo com o Item 8.5, da Minuta, o TTD terá seus efeitos automaticamente
suspensos, sem necessidade de prévia notificação da Secretaria de Estado da
Fazenda, na hipótese do não recolhimento dos Fundos até o 20º (vigésimo) dia
do mês subsequente à apropriação do crédito presumido ou estorno de crédito
e realização das saídas subsequentes, observado o seguinte:
§ 2º As contribuições:
III – serão obrigatórias apenas para empresas que optarem pela apuração do
IRPJ com base no lucro real.
Vencimentos:
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A PJ que faz apuração anual do IRPJ, deverá escolher se pagará o FIA e o FEI
de forma anual ou mensal por estimativa. Se escolher pagar mensalmente
deverá providenciar, para fins do disposto neste artigo, quando do respectivo
ajuste, a suplementação de sua contribuição referente à diferença a maior
verificada entre o lucro real e o estimado, quando for o caso. Será considerado
mera liberalidade por parte do doador o fato de a contribuição ocorrer em
percentual superior aos 2% sobre o IRPJ.
VAMOS PRATICAR?
EXERCÍCIO 4
41
2 - Calcular o Fundosocial e o Fundo Estadual da Educação Superior.
Considerar os dados dos Exercícios 2 e 3, item 2.
14 – REVOGAÇÃO DO TTD
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Salvo disposições em contrário, este TTD tem vigência por prazo indeterminado,
nos termos do Art. 3º do Anexo 6 do RICMS-SC/01, sujeitando-se a legislação
vigente, observando ainda, o disposto nos Arts. 1º, § 4º, I e 8º, do mesmo Anexo
do RICMS-SC/01.
16 – RECOLHIMENTO DO ICMS
Segundo o Item 8.1 da Minuta o imposto devido deverá ser apurado e recolhido
na forma e no prazo previstos nos Arts. 53, caput e 60 do RICMS-SC/01.
b) O CD destine, no mínimo, 80% (oitenta por cento) do valor total das saídas
mensais a pessoa física ou jurídica localizada em outra unidade da Federação,
podendo o percentual previsto neste inciso ser majorado em até 100% (cem por
cento), atendidas as condições estabelecidas no regime especial.
Exemplo:
3,6% - 1% = 2,6%
Cabe lembrar que como o CDE receberá a 10% e remeterá para outro Estado a
4% deverá estornar o crédito, caso este seja superior ao débito (regra geral).
a) A empresa que se pretende enquadrar como CDE deverá ter uma filial em
Santa Catarina (SC), devidamente inscrita no Cadastro de Contribuintes de SC.
c) A empresa que busca enquadramento como CDE não pode ter operado
previamente com tradings catarinenses ou ser cliente da própria trading que
pretende enquadrá-la.
d) A trading que visa enquadrar o cliente como CDE deverá solicitar alteração do
Regime Especial (TTD 409, 410 ou 411), selecionando o campo que mencione
“outras alterações” no SAT e, após, encaminhar a documentação de praxe,
inclusive o protocolo do pedido, devidamente assinado, mencionando o Pedido
de Enquadramento de CDE, na justificativa ( informar razão social, CNPJ e
Inscrição Estadual do futuro cliente que pretende enquadrar como CDE).
f) o objetivo dos CDEs foi trazer negócios/importações que estavam sendo feitas
por outros Estados para Santa Catarina. Logo, não serão enquadradas
empresas catarinenses, mesmo que nunca tenha operado com trading ou
realizado importações próprias porque essas empresas são aptas a obter os eu
próprio TTD e se preferirem operar com tradings o farão nas regras normais.
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g) O CD deverá ter promovido operações de importação por outra unidade da
federação em valor aproximado de R$ 20 milhões no ano imediatamente anterior
ao da solicitação de inclusão e estar com o benefício a mais de 36 meses.
VAMOS PRATICAR?
EXERCÍCIO 5
45