Atenuação de Picos de Vazão em Área Problema
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Atenuação de Picos de Vazão em Área Problema
RESUMO
Este estudo tem como base um ponto de inundação em um canal no Recife, que apresenta neste ponto uma bacia de
contribuição de 38,66 ha. O objetivo foi o de simular técnicas compensatórias de drenagem urbana, como detenção em lote,
detenção em ruas e na bacia, a partir do modelo SWMM (StormWater Management Model), complementando com uma
avaliação dos custos de implantação das soluções estruturais. Procederam-se levantamentos topográficos e cadastrais, além
de vistorias na área, a fim de caracterizar a bacia, visando estabelecer os parâmetros necessários para o atendimento do
modelo hidrológico. Na simulação com reservatórios em lotes, optou-se em discretizar a bacia em 282 subáreas para caracteri-
zar este elemento. Esta técnica compensatória mostrou-se eficiente, reduzindo os níveis de inundação em mais de 40 % nos
picos de máxima vazão, o fato negativo é o elevado investimento, porém cabe aos proprietários dos lotes o respectivo desembol-
so. Para a simulação com as outras técnicas compensatórias (em ruas e na bacia) utilizou-se uma discretização em 14 subá-
reas. No contexto de ruas a eficiência foi de 60 % na redução das vazões afluentes ao canal, no entanto, com altos custos de
implantação. Já a solução, ao nível da bacia de estudo, apresentou-se mais eficiente tanto no aspecto hidráulico, reduzindo
em mais de 80% as vazões afluentes ao canal, quanto no aspecto financeiro, inclusive quando comparado com os custos da
solução de apenas se elevar o greide do trecho da via impactado com a inundação.
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Logradouros e em Grande Área de Bacia
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It=58,91+349,09.e-2,83t (1)
Figura 2 - Ponto de inundação estudado
onde:
It é a taxa de infiltração no tempo t, em mm/h;
Modelo hidrológico
t é o tempo, em s;
Para a referida avaliação foi utilizado o mo-
Equação de chuva
delo hidrológico, tipo chuva-vazão, SWMM, desen-
volvido pela Environmental Protection Agency —
Em relação à chuva de projeto, foi adotada a
(EPA-USA), o qual vem sendo aprimorado ao longo
equação elaborada pela ENCIBRA especificamente
dos anos por diversos pesquisadores.
para a cidade do Recife, a qual é apresentada na
De acordo com Rossman (2010) o modelo
equação (2).
SWMM visa simular um sistema hidrológico a partir
dos módulos: Runoff, onde se processa a transfor-
i = (335,47.T0,218)/(t+4)0,539 (2)
mação da precipitação em vazão, obtida pela com-
binação das equações de Manning e da continuida-
onde:
de; Transport representando a rede de drenagem
i = intensidade da chuva (mm/h);
baseado na onda cinemática; o Extran é o módulo
T = tempo de retorno( adotou-se 5 anos)
hidrodinâmico tendo como referência as equações
t = duração da chuva (adotou-se 60 min)
de Saint Venant; e o módulo que se refere à reserva-
(dados similares à chuva observada em 31 de março
ção e tratamento (Storage/Treatment), o qual lan-
de 2007 entre 0:00h e 1:00h).
çou-se mão pra representar as soluções estruturais
baseada na retenção.
No local, procedeu-se ao monitoramento
dos níveis de inundação nos dias 21 de março, 31 de
Caracterização da bacia
março e 13 de abril do ano de 2008, quando ocorre-
ram precipitações intensas e consequentes inunda-
Cada objeto do modelo requer informações,
ções na cidade do Recife e principalmente na bacia
que o caracterizem o mais próximo da realidade do
de estudo.
meio ambiente de estudo, e consequentemente
Os dados destas precipitações são apresen-
atenda às variáveis das equações requeridas pelo
tados na tabela 1. O monitoramento objetivou prin-
SWMM. Para tanto, foram procedidos levantamen-
cipalmente ajustar o modelo SWMM à bacia de es-
tos topográficos dos sistemas de macro e micro dre-
tudo, devido à ausência de dados de vazão do canal,
nagem, estabelecendo curvas de níveis a cada 0,20m,
o que possibilitaria a calibração do modelo.
para o sistema de macro drenagem. Para a micro
Para simulação no modelo SWMM, além dos
drenagem foram complementadas as informações
dados apresentados anteriormente, o módulo “Sto-
referentes à natureza do elemento condutor, di-
rage/ Treatment” requer outros dados oriundos do
mensões e a declividade.
volume a reservar, tais como a área prevista de reser-
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vação, a altura, além das dimensões de orifícios e em conjunto com as informações do local. Para o
vertedouros. Para isto se utilizou a variação da vazão cenário de pré-urbanização, recorreu-se a ortofotos
entre a pós-urbanização e a pré-urbanização, procu- de 1974 e dados de arquivos da EMLURB (Empresa
rando-se avaliar os volumes gerados em função dos de Urbanização e Limpeza Urbana da Prefeitura do
condicionantes relativos à topografia dos locais pre- Recife), relativos às pavimentações de logradouros
vistos para implantação das estruturas. A análise se públicos. No quadro 1, é apresentado os tipos de
baseou no modelo racional, para transformar a chu- revestimentos do solo e C correspondente, com suas
va em vazão por se tratar de aplicações em pequenas áreas para os respectivos cenários.
bacias. No caso, têm-se lotes com área média de
530,00 m² e setores pré-determinados para reserva-
ção em ruas com área contribuinte média de Quadro 1 — Coeficiente de escoamento C
23.892,00 m².
ÁREAS-Ai (m²)
ELEMENTOS Ci
1974 2007
Tabela 1 — Chuvas intensas de março e abril de 2008.
ruas de asfalto 0,95 5.537,75 5.537,75
21/03/2008 31/03/2008 13/04/2008 ruas de paralelo 0,81 0,00 15.943,77
Chuvas Chuvas Chuvas ruas de solo nat. 0,30 18.145,82 2.202,05
Hora Hora Hora
Área verde 0,30 62.173,68 7.252,66
(mm) (mm) (mm)
6:00 0.6 21:00 0 2:00 0 Telhados,cimentados 0,81 38.000,00 92.921,02
7:00 0 22:00 0 3:00 1.8 CGERAL=(∑Ci.Ai)/ATOTAL 0,49 0,78
8:00 0 23:00 0 4:00 0.6
9:00 14.8 0:00 1 5:00 13.2
10:00 11.4 1:00 50.8 6:00 0 Métodos de obtenção de volumes de reservação
11:00 0.8 2:00 6.4 7:00 0
12:00 0.8 3:00 1.8 8:00 1.2 I. O Método das Perdas da Reservação Natu-
13:00 10.2 4:00 1 9:00 0.2 ral, apresentado por Canholi, (2005), é de-
14:00 1 5:00 0.2 10:00 13
finido como: “o volume do reservatório deve ser
no mínimo igual ao volume perdido de reservação
15:00 7 6:00 1.2 11:00 0
devido à urbanização”. Sua determinação ba-
16:00 0 7:00 37.2 12:00 0
seia-se na aplicação da equação (3).
17:00 0 8:00 5.6 13:00 19
18:00 0 9:00 3.2 14:00 27.6 Vs = Vd — Va (3)
19:00 13.8 10:00 0.8 15:00 0.2 onde:
20:00 0.2 11:00 0.6 16:00 0 Vs = volume a reservar (m³)
21:00 8.2 12:00 0.2 17:00 0.4 Va = volume de reservação natural (m³)
22:00 0.4 13:00 0.2 18:00 0.2 Vd = volume gerado com urbanização (m³)
23:00 0 19:00 0
Os volumes de escoamentos Va e Vd são ob-
TOTAL 69.2 TOTAL 110.2 TOTAL 77.4 tidos a partir do produto das vazões de cada ce-
Fonte: INMET- estação Curado. nário pelo tempo de duração.
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(DHmax(qs,T)- equação 4). Sendo “qs” de- Tabela 2 — Detalhes dos lotes analisados.
terminada pela equação 5.
CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS
Nº
C(m) L(m) ALOTE(ha) ATELHADO(m²)
DHmax=Max[P(D,T)-qs.D] (4)
1 32,95 14,00 0,0461 201,06
onde: 2 43,67 17,90 0,0782 264,9
DHmax = altura máxima a armazenar (m) 3 37,75 14,60 0,0551 193,71
P(D,T)= precipitação máxima (mm) 4 33,98 14,80 0,0503 223,04
qs = vazão especifica (mm/min)
5 29,59 12,50 0,0370 182,52
D = duração da precipitação (min ou h)
6 33,00 23,90 0,0789 225,7
qs=Qs/Aa (5) 7 31,00 22,64 0,0702 210,36
8 26,00 19,60 0,0510 182,21
onde: 9 32,31 15,58 0,0503 297,28
qs - vazão especifica (mm/min)
10 29,22 12,70 0,0371 206,4
Qs - vazão de saída(restrição) (m³/s)
Aa - Área de drenagem efetiva (m²) 11 29,29 12,70 0,0372 97,39
Aa =A (área da bacia em m²)*C(coeficiente de esco- 12 29,62 13,30 0,0394 122,7
amento pós-urbanização) 13 28,45 12,50 0,0356 157,38
14 30,15 15,30 0,0461 69,77
15 35,34 14,10 0,0498 136,01
Logo o volume máximo de armazenamento
16 40,45 21,20 0,0858 211,59
será dado pela equação 6 :
MÉDIAS 0,0530 186,38
Vmax=DHmax.A2 (6)
Tabela 3 — Volumes a reservar estimados pelo Método da
onde: Vmax = volume máximo (m³) Perda da Reservação Natural
t i P(D,T) Q5 HE HA VS
2. Detenção em lote (min) (mm/h) (mm) (m³/s) (mm) (mm) (m³)
60 50,64 50,64 0,0014 18,8 31,8 8,49
Para esta solução tomou-se como base 16 lo-
tes vistoriados, com a adoção da área média (530,00 HE (altura evacuada) = qs.t
m²). HA (altura a armazenar) = P-qs.t
A tabela 2 apresenta os detalhes destes lotes
VS (volume de retenção)= H A(qs,t) . A a
e a seguir, nas tabelas 3 e 4, são apresentados os
volumes de reservação para o tempo de 60 minutos
baseado no intervalo dos dados da estação do IN- A comparação entre as 2 metodologias mos-
MET. trou equivalência entre os volumes obtidos para
t=60 min, o que conduziu à escolha de 8 m³ para o
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PARÂMETROS t i P(D,T) Q5 HE HA VS
SETOR Vs A b L h (min) (mm/h) (mm) (m³/s) (mm) (mm) (m³)
(m³) (m²) (m) (m) (m) 60 50,64 50,64 2,65 31,70 19,0 5695,50
1 451,82 347,55 3,00 115,85 1,30
HE (altura evacuada) = qs.t
2 297,07 297,07 3,00 99,02 1,00
HA (altura a armazenar) = P‐qs.t
3 144,71 90,44 3,00 30,15 1,60
V S (volume de retenção)= Hmax(qs,t) . A a
4 731,28 487,52 3,00 162,51 1,50
5 141,63 70,82 3,00 23,61 2,00
OBS. - Vs é o volume a reter; A é a área útil ; b é a largura;
L é o comprimento e h é a altura.
4. Detenção na bacia
Figura 6 — Local da bacia de detenção “on line” ao canal
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Controle em lotes
1,2 0
precipitação (mm)
1 20
40
0,8
60
0,6
80
0,4
100
0,2 120
0 140
00:00 02:00 04:00 06:00 08:00 10:00 12:00
Evento 31mar08 tempo (h)
Figura 8- Discretização em 14 subáreas Vazão s/controle
Qcont.orif.25mm
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picos de 60 %. Na figura 10, pode-se verificar esta recebem contribuições de 10 subáreas localizadas na
eficiência através da comparação dos hidrogramas parte elevada da bacia.
referentes ao cenário com controle e o sem contro- Com a formatação utilizando orifício de 50
le, tomando como base o evento de 31 de março de cm, os resultados não mostraram eficiência no aba-
2008. timento das vazões no conduto C14. Com base em
simulações com os outros eventos, optou-se por uma
Tabela 11 — Dimensões dos reservatórios de rua e configuração com 3 descarregadores, sendo 2 orifí-
orifícios. cios e o vertedor de soleira livre, conforme foi deta-
lhado na figura 11.
ORIFÍCIO RESERVATÓRIO (m)
SETOR
(m) h c L
1 0,30 1,30 65,52 3,00
2 0,20 1,00 56,00 3,00
3 0,15 1,60 17,05 3,00
4 0,25 1,50 91,90 3,00
5 0,15 2,00 13,35 3,00
nota: h- altura; c-extensão; L-largura.
Comparativo de Hidrogramas na
galeria final (C7)-5 SETORES
1 0
vazão (m³/s)
precipitação (mm)
0,9
20 Figura 11 — Corte vertical mostrando os descarregadores
0,8
0,7 40
Nessa figura pode-se verificar o posiciona-
0,6 60 mento dos orifícios: o primeiro a 30 cm do fundo do
0,5 canal com 15 cm de diâmetro, visando atender aos
0,4 80 eventos equivalentes aos dias 21 de março e 13 de
0,3 100 abril de 2008; e o segundo com 20 cm de diâmetro,
0,2 a 96 cm do fundo do canal, compondo-se o conjun-
120 to com a finalidade de atender o evento de 31 de
0,1
março de 2008. Além desses 2 orifícios, há um ver-
0 140
tedor a 1,50 m do fundo para eventos superiores aos
0:00 2:00 4:00 6:00 8:00 10:0012:0014:00
analisados.
evento 31mar08 Tempo (h)
O gráfico dos hidrogramas do conduto a
Q s/controle
jusante da bacia de detenção, com 3 descarregado-
Q c/controle
res de controle (2 orifícios e 1 vertedor) relatados
anteriormente, é apresentado na figura 12, baseado
Figura 10 — Comparativo de hidrogramas do conduto C7
no evento de 31 de março. A eficiência no amorte-
cimento das vazões chega a 81 %, obtendo uma
Controle na bacia
média de 57 %.
Nas figuras 13 e 14, são apresentadas respec-
Para reservação ao nível da bacia estudada,
tivamente a localização das junções J8, J10 e J11, a
as dimensões foram às apresentadas anteriormente,
jusante da bacia de detenção e o comportamento
obtidas a partir do método das chuvas. O diâmetro
dos volumes de água nessas junções, constatando-se
do orifício, com base na formulação de Manning, foi
a diminuição dos níveis de água ao longo do canal.
inicialmente de 50 cm, localizado no fundo do re-
servatório.
O conduto analisado é o trecho do canal
sob a ponte (conduto C14), neste ponto de junção
há influência das 14 subáreas, diferentemente do
controle estudado em lotes e em ruas, que apenas
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precipitação (mm)
0,7 40 veis de aplicabilidade, comparando-os com o custo
0,6 60 estimado (em 2011) de uma solução convencional
0,5 que se baseie na elevação da pavimentação no tre-
0,4 80
cho da via impactada com as frequentes inundações.
0,3 100 Na detenção em lote, o custo estimado foi
0,2 de R$ 7.000,00/lote, salientando o fato de se tratar
120
0,1 de um investimento do proprietário do imóvel.
0 140 Para o poder público municipal, cabe os in-
0:00 2:00 4:00 6:00 8:00 10:00 12:00 14:00 vestimentos na detenção em ruas (detalhados na
Evento 31mar08 Tempo (h) tabela 12) totalizando de R$ 1.041.728,00 para os 5
Qs/controle
Qc/controle(2orif.+vert.) reservatórios. Ou o reservatório único para a bacia
hidrográfica estudada, o qual ficou em R$
289.950,31.
Figura 12 — Hidrograma do canal sob a ponte da rua
N.S. de Fátima.
2.500
2.000
1.903,40
JUNÇÃO 10 1.500
1.000
JUNÇÃO 8 1.041,73
500
RESERVATÓRIO 289,95
0
NA BACIA CANAL 0 2000 4000 6000
Volume de detenção (m³)
detenção em ruas
Figura 13 — Junções (J8, J10 e J11) de jusante.
detenção em lotes
detenção an bacia
Altura de Água nas Junções de Jusante
1,20 1,06
0,95 do Reservatório
altura de água (m)
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Tabela 12 - Custo estimado de reservatórios por setor. Vale salientar que, outra vantagem das téc-
nicas de controle, principalmente ao nível de bacia,
SETOR LOGRADOURO Vol. (m³) CUSTO sobre a solução convencional, é o amortecimento
das cheias de jusante, haja vista que, a bacia do refe-
1 Rua N. S. de Fátima 451,52 278.781,46
rido canal apresenta outro ponto de inundação à
2 Rua Frei Atanázio 297,07 238.274,75 jusante do ponto estudado, e certamente a detenção
proposta neste trabalho influenciaria positivamente
3 Rua Frei Atanázio 144,71 72.546,15
na diminuição dos níveis dessa inundação.
4 Rua Frei Felix 731,28 391.068,44
de Oliva
5 Rua Alfredo V. 141,63 56.802,99 REFERÊNCIAS
de Melo
TOTAL 1.041.728,72
BAPTISTA, M. B.; NASCIMENTO, N. O.; BARRAUD, S. Téc-
nicas Compensatórias em Drenagem Urbana. Belo Horizonte:
A figura 15 apresenta graficamente uma ABRH, 2005. 266 p.
relação entre o volume de detenção proposto, nos 3
níveis de aplicabilidade, em função dos custos esti- CANHOLI, A. P. Drenagem Urbana e Controle de Enchentes.
mados de implantação, das respectivas estruturas. 1ª São Paulo:Oficina de Textos, 2005. 303 p.
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ABSTRACT
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