Claudio Goes

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UNIC – UNIVERSIDADE DE CUIABÁ

UNIJURIS – Núcleo De Práticas Jurídicas

AO JUÍZO DA ___ª VARA ESPECIALIZADA DA FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE


CUIABÁ-MT.

CLAUDIO GOES, brasileiro, divorciado, vendedor, portador do RG n.º 10993932


– SSP/MT, inscritos no CPF sob o nº 692.804.951-00, residente e domiciliada na a
Avenida Dante Martins de Oliveira, n.º 4300, Condomínio Chapada do Mirante, Bloco
07, apto 202, bairro Carumbé, Cuiabá/MT - CEP 78050-700, telefone (66) 9.99670-
6774, por intermédio de seu advogado abaixo subscrito, com endereço profissional na
Avenida Manoel José de Arruda, N° 310, Bairro Jardim Europa, CEP: 78.065-900,
Cuiabá-MT, UNIC (Universidade de Cuiabá), Núcleo de Práticas Jurídicas (UNIJURIS),
vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 13, § 1º
e art. 15 da Lei 5.478/68, art. 1.699 do Código Civil, art. 28 da Lei 6.515/77, propor a
presente

AÇÃO REVISIONAL DE ALIMENTOS


(COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA)

em face de BENJAMIN COELHO GOES, brasileiro, menor impúbere, nascido em 19 de


fevereiro de 2015, inscrito sob o n.º de CPF 717.295.831-48 e NICOLE COELHO GOES,
brasileira, menor impúbere, nascida em 27 de agosto de 2009, inscrita sob o n.º de CPF
058.664.981-62, neste ato representados por sua genitora PRISCILA RIBEIRO COELHO,
brasileira, divorciada, empresária, portadora do RG nº 12465577 SSP/MT, inscrita sob

Av. Beira Rio, 3.100 - Jd. Europa - Fone: (0xx) 65 3363-1076 - CEP 78.015-480 - CUIABÁ/MT
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o n.º de CPF 882.373.381-20, todos residentes e domiciliados na Rua Professora Neuza


Lula Rodrigues, nº 150, Alameda Ficus, casa 94, Bairro do Pari, Cuiabá/MT – CEP:
78.051-035, telefone para contato (65) 9.9308-1644, aduzindo os seguintes fatos e
fundamentos.

I - DOS FATOS E DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS

O Requerente realizou acordo homologado pelo douto Juízo da 1ª Vara


Especializada de Família e Sucessões de Cuiabá/MT, no processo nº
1005421.13.2021.8.11.0041, no qual pagaria aos filhos menores, já qualificados, a
título de pensão alimentícia, a importância de um (01) salário-mínimo por mês, a ser
depositado até o dia 30 de cada mês, bem como o pagamento das parcelas do plano
da Pax Nacional Prever.

Ressalta-se que naquela oportunidade, o Requerente, motivado pelo amor que


dedica aos seus filhos e pela situação financeira em que se encontrava na época,
acabou por concordar com a referida obrigação alimentícia.

No entanto, em face de estar enfrentando dificuldades financeiras pela


redução de seus rendimentos (R$ 2.000,00 – dois mil reais), não tem como dar
continuidade na referida obrigação alimentar, sendo acordado e hoje corresponde a R$
1.320,00 (um mil trezentos e vinte reais), sem comprometer sua subsistência.
Atualmente o valor da obrigação paga representa 66% de sua renda mensal,
impossibilitando dessa forma o cumprimento do acordo.

Os gastos mensais do Requerente estão superando MUITO, sua renda mensal,


tanto que caso prevaleça esta forma de apuração de pagamento de pensão, o

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Requerente fatalmente chegará ao estado de insolvência civil, pois os seus gastos estão
extrapolando o nível da suportabilidade, levando-o a uma situação financeira tão
desfavorável, que não lhe permite sobreviver dignamente.

Dessa forma, o Requerente, infelizmente, no momento, não dispõe de recursos


suficientes para continuar honrando fielmente esta pensão alimentícia, nos termos do
que fora acordado anteriormente, vez que atualmente sua renda sofreu drástica
redução.

Destaca-se que a atual situação do Requerente é muito diferente daquela da


época da pactuação dos alimentos, de tal forma que hoje não consiste mais a condição
de pagar os alimentos da mesma forma como tem sido, pois, da forma como está não
subsiste o devido equilíbrio do trinômio necessidade-possibilidade-proporcionalidade
que existia no momento da fixação da obrigação.

Portanto, caracterizado o desequilíbrio entre as possibilidades do Requerente


e as necessidades dos filhos, e a proporcionalidade, busca-se restabelecer-se o
equilíbrio da obrigação do pai e as precisões dos filhos, bem como a possibilidade de
garantir a sua própria subsistência.

II – DO DIREITO

a) DA JUSTIÇA GRATUITA

Inicialmente, o requerente afirma não possuir recursos suficientes para arcar


com a taxa judiciária, às custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios,

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sem prejuízo do sustento próprio e de sua família, com amparo no artigo 98, caput c/c
§ 3º do artigo 99, ambos do código de processo civil, bem como na Lei 1060/80.
Motivo pelo qual exerce neste ato o direito constitucionalmente assegurado à
assistência jurídica integral e gratuita, nos termos do inciso XXXV do artigo 5º da
CRFB/88, conforme atesta em declaração de hipossuficiência assinada em anexo.

b) DA TRAMITAÇÃO PRIORITÁRIA DO FEITO

Inicialmente, cumpre esclarecer que a ação envolve matéria regulada pela Lei
nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), razão pela
qual o Autor faz jus à prioridade da tramitação da presente demanda, nos termos do
art. 1.048, inciso II, do atual Código de Processo Civil.

c) DO TRINÔMIO ALIMENTAR

Em se tratando de fixação de alimentos, é certo que no momento de sua


fixação é observado o trinômio: Necessidade x Possibilidade x Proporcionalidade. Desta
forma, na época em que foi realizado o acordo fixando o valor da pensão alimentícia, o
requerente tinha possibilidade de arcar com o valor ajustado, o que não ocorre
atualmente, e deve ser revisto.
É importante verificar que a jurisprudência já está pacificada, no sentido de
reconhecer a necessidade de aplicação do trinômio supracitado, para caso haja a
necessidade, como é o caso em tela, ocorra uma diminuição do valor outrora fixado, a
título de alimentos, a jurisprudência estabelece:

1018454-62.2022.8.11.0000 - Julgado em: 08/03/2023. Publicado em: 12/03/2023 -


Órgão Julgador: Segunda Câmara de Direito Privado - Classe: AGRAVO DE
INSTRUMENTO - Classe Feito: CÂMARAS ISOLADAS CÍVEIS DE DIREITO PRIVADO -
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Relator: CLARICE CLAUDINO DA SILVA - Ação: DIREITO CIVIL (899) \ Família (5626) \
Violência Doméstica Contra a Mulher (10948) - Tipo do Processo: Cível - Assunto:
Violência Doméstica Contra a Mulher - Tipo de julgamento: Provimento - AGRAVO DE
INSTRUMENTO – MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA – PEDIDO DE ALIMENTOS
PROVISÓRIOS – FIXAÇÃO DA OBRIGAÇÃO DE PRESTAR ALIMENTOS EM VALORES
DESPROPORCIONAIS AOS GANHOS ATUAIS DO ALIMENTANTE – PRETENSÃO DE
REDUÇÃO DA VERBA – POSSIBILIDADE – INCAPACIDADE FINANCEIRA DEMONSTRADA
– NECESSÁRIA READEQUAÇÃO DO VALOR – OBSERVÂNCIA DO TRINÔMIO
NECESSIDADE/POSSIBILIDADE/RAZOABILIDADE – DECISÃO REFORMADA PARA
ADEQUAR A PENSÃO ALIMENTÍCIA – RECURSO PROVIDO. A fixação dos alimentos deve
guardar simetria com as necessidades do alimentando e com as possibilidades do
alimentante, conforme preceitua o art. 1694, § 1.º, do Código Civil. Na hipótese, há
verossimilhança nas alegações do Agravante e perigo de dano, eis que demonstrou
que o valor arbitrado pelo Juiz singular implica risco de comprometer sua
subsistência, o que possibilita a redução dos alimentos para percentual que se
adéque à realidade financeira do alimentante. (N.U 1018454-62.2022.8.11.0000,
CÂMARAS ISOLADAS CÍVEIS DE DIREITO PRIVADO, CLARICE CLAUDINO DA SILVA,
Segunda Câmara de Direito Privado, Julgado em 08/03/2023, Publicado no DJE
12/03/2023) grifo nosso.

1021790-74.2022.8.11.0000 - Julgado em: 15/02/2023 - Publicado em: 23/02/2023 -


Órgão Julgador: Quarta Câmara de Direito Privado - Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO
- Classe Feito: CÂMARAS ISOLADAS CÍVEIS DE DIREITO PRIVADO - Relator: RUBENS DE
OLIVEIRA SANTOS FILHO - Ação: DIREITO CIVIL (899) \ Família (5626) \ Alimentos (5779)
- Tipo do Processo: Cível - Assunto: Alimentos - Tipo de julgamento: Provimento em
Parte. AGRAVO DE INSTRUMENTO – CITAÇÃO POR EDITAL – NÃO ESGOTAMENTO DOS
MEIOS DE LOCALIZAR O DEVEDOR – REQUISITO NECESSÁRIO – ATO ANULADO –
ALIMENTOS PROVISÓRIOS – PEDIDO DE REDUÇÃO – INCAPACIDADE FINANCEIRA DO
AGRAVANTE DEMONSTRADA – MINORAÇÃO DEVIDA, MAS COM RAZOABILIDADE –
RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. É admitida a citação por edital apenas após
esgotados os meios disponíveis de localizar o réu para citação pessoal (art. 256, II, §3º,
do CPC). Demonstrada a incapacidade financeira do genitor em arcar com o valor
fixado para a pensão alimentícia, é devida a redução, no entanto, em quantia
proporcional ao binômio necessidade-possibilidade. (N.U 1021790-74.2022.8.11.0000,
CÂMARAS ISOLADAS CÍVEIS DE DIREITO PRIVADO, RUBENS DE OLIVEIRA SANTOS FILHO,
Quarta Câmara de Direito Privado, Julgado em 15/02/2023, Publicado no DJE
23/02/2023)

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Ainda sob o viés da proporcionalidade, sob risco de grave dano ao alimentando,


destaca a doutrina especializada sobre o tema:

“Os alimentos devem sempre permitir que o alimentando viva de modo


compatível com a sua condição social. Ainda que seja esse o direito do credor, na
quantificação de valores é necessário que se atente às possibilidades do devedor de
cumprir o encargo. Assim, de um lado há alguém com direito a alimentos e, de outro,
alguém obrigado a alcançá-los.” (BERENICE DIAS, Maria. Manual de direito das
famílias. 12ª ed. Editora RT, 2017, versão ebook, 28.22)

Assim sendo, verifica-se que o valor a ser arbitrado não pode sobrecarregar
uma das partes apenas, o que está acontecendo, haja vista a modificação na condição
financeira do requerente.

Nesse mesmo sentido, o artigo 1699 do Código Civil, sabendo que podem
ocorrer mudanças na vida financeira do obrigado a prover os alimentos ou da parte de
quem os recebe. Trouxe a possibilidade de revisão do valor determinado em sentença
há qualquer momento, veja-se:

Art. 1.699. Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem
os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as
circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo.

É importante destacar, ainda, que a revisão do valor dos alimentos têm


fundamento ainda no artigo 15 da Lei 5478/68 (lei de alimentos) que aduz: “Art. 15. A
decisão judicial sobre alimentos não transita em julgado e pode a qualquer tempo ser
revista, em face da modificação da situação financeira dos interessados”.

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Nota-se, portanto, que o pleito inicial é perfeitamente embasado tanto na lei


especial, como no Código Civil, jurisprudência e doutrina, de modo que o pedido de
redução do valor de alimentos, diante da alteração da sua capacidade financeira, deve
ser acatada.

d) DA ALTERAÇÃO DO PODER ECONÔMICO DO REQUERENTE

É importante destacar que da época em que foram fixados os alimentos


devidos, para agora, houve uma mudança significativa na renda do requerente, e que
piorou principalmente com a Pandemia da Covid-19, iniciada em 2020.
Atualmente, é importante destacar que o requerido possui profissão de
vendedor e recebe uma renda de R$ 2.000,00 (Dois mil reais), por mês. Nesta senda, é
necessário a análise de todos os gastos fixos (Água, Luz, Telefone, Mercado, Aluguel,
Medicação, etc.), que o requerente deve arcar em relação a sua subsistência.

Diante de todo o exposto, com os documentos em anexo, verifica-se que a


condição financeira do requerente é bem diferente daquela em que foram fixados os
alimentos, devendo o valor ser revisto COM URGÊNCIA, para que o requerente não
venha a viver em situação de miséria.

e) DO VALOR PROPOSTO

Diante da realidade financeira do requerente, e consciente da necessidade de


contribuir com os alimentos dos seus filhos, com fulcro no trinômio já apresentado,
requer-se a redução do valor de alimentos para a quantia de 30% (trinta por cento) do
valor mensal do salário-mínimo.

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f) DA TUTELA ANTECIPADA DE URGÊNCIA

A antecipação dos efeitos da tutela de urgência exige além da prova inequívoca


e verossimilhança da alegação, que haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil
reparação. Neste sentido, aduz o artigo 300 do CPC: "a tutela de urgência será
concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o
perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.”

Interessante a glosa trazida pelo eminente Juiz Federal Teori Albino Zavascki
(Antecipação de Tutela, Saraiva 1999, p. 77): "O risco de dano irreparável ou de difícil
reparação que enseja antecipação assecuratória é o risco concreto (e não o hipotético
ou eventual), atual (ou seja, o que se apresenta iminente no curso do processo) grave
(vale dizer o potencialmente apto a fazer parecer ou a prejudicar o direito afirmado
pela parte). Se o risco, mesmo grave, não é iminente, não se justifica a antecipação da
tutela. É consequência lógica do princípio da necessidade, antes mencionado.”

Desta forma, passamos à análise do requisito da probabilidade do direito. No


caso em tela, este requisito se encontra na possibilidade de diminuição do quantum a
ser pago a título de alimentos, com fundamento na alteração da capacidade financeira
do requerente, sendo demonstrada no tópico específico.

A jurisprudência pátria também ratifica, a possibilidade de diminuição do valor


dos alimentos por meio da tutela de urgência, vejamos:

Data de Julgamento: 26/05/2022. Data da publicação da súmula: 26/05/2022


Ementa: DIREITO DE FAMÍLIA - DIREITO PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO DE
INSTRUMENTO - AÇÃO REVISIONAL DE ALIMENTOS - TUTELA DE URGÊNCIA -
ALTERAÇÃO IMPREVISÍVEL DA SITUAÇÃO FINANCEIRA DE UMA DAS PARTES -

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CONFIGURAÇÃO - MUDANÇA DE EMPREGO - DIMINUIÇÃO DOS RENDIMENTOS -


REDUÇÃO DO VALOR DA PENSÃO - POSSIBILIDADE - RECURSO PROVIDO. - Para o
sucesso na ação revisional/exoneratória de alimentos, é indispensável que o autor
comprove a alteração da situação financeira de uma das partes; alteração essa
imprevisível e alheia à vontade das partes. No caso, há elementos indicando que o
alimentante, após a fixação dos alimentos, mudou de emprego e está recebendo
renda inferior, o que justifica a concessão da tutela antecipada para fim de reduzir o
valor dos alimentos. grifo nosso.

Em relação ao outro requisito, qual seja o perigo de dano ou o resultado útil ao


processo, ele também encontra-se presente, pois caso não haja a diminuição do valor
dos alimentos o requerido não conseguirá pagar, e ficará sujeito a uma eventual prisão
decorrente da falta de pagamento dos alimentos arbitrados.

Conforme leciona Humberto Theodoro Júnior:

"um risco que corre o processo principal de não ser útil ao interesse
demonstrado pela parte", em razão do “periculum in mora” risco esse que deve ser
objetivamente apurável, sendo que é a plausibilidade direito substancial consubstancia-
se no direito do invocado por quem pretenda segurança, ou seja, o "fumus boni iuris"
(in Curso de Direito Processual Civil, 2016. 1. p. 366).

Por fim, cabe destacar que o presente pedido NÃO caracteriza conduta
irreversível, não conferindo nenhum dano à requerida, eis que foi comprovado que a
mesma tem renda fixa mensal, pois é aposentada.

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III – DOS PEDIDOS

a) A concessão de justiça gratuita, posto que se declara hipossuficiente no sentido


jurídico do termo, conforme declaração anexa, art. 98 e seguintes do Código de
Processo Civil;

b) O deferimento do pedido de tutela de urgência para a diminuição imediata do


valor de alimentos para o valor de 30% (trinta por cento) do salário-mínimo
vigente, com fulcro no artigo 300 do CPC;

c) A citação da requerida, para querendo, apresentar contestação, no prazo legal;


d) A procedência total do pedido, determinando a redução do valor dos alimentos
para o valor de 30% (trinta por cento) do salário-mínimo vigente, a ser pago todo
dia 10 de cada mês, com fulcro no artigo 15 da lei 5478/68 c/c artigo 1699 do
Código Civil;

e) A intimação do ilustre representante do Ministério Público para intervir no feito;

f) Consoante determinação legal do artigo 319, VII, do Código De Processo Civil, o


Requerente registra o interesse na realização de audiência prévia de conciliação;

g) A condenação da requerida ao pagamento de sucumbência e honorários


advocatícios nos parâmetros previstos no art. 85, § 2º do CPC.

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IV – DAS PROVAS

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos,


sejam elas principalmente por meio das provas testemunhas, e documentais.

V – VALOR DA CAUSA

Dá-se à causa o valor de R$ 4.752,00 (quatro mil, setecentos e cinquenta e dois reais)

Termos em que pede deferimento.

Cuiabá-MT, de setembro de 2023

Advogado.........
OAB/MT...........

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