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Sistemas Supervisórios em Subestações

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04/08/2023, 11:47 (1) Sistemas Supervisórios em Subestações | LinkedIn

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Imagem coletada no Google - meramente ilustrativa

Sistemas Supervisórios
em Subestações
Cleidson Moura
Técnico de manutenção da automação e 10 artigos Seguindo
proteção | Neoenergia

24 de maio de 2023

Sistemas Supervisórios

Sistemas supervisórios de subestações elétricas são sistemas


de monitoramento e controle utilizados para gerenciar e
supervisionar o funcionamento de subestações de energia
elétrica.

Uma subestação é uma instalação que recebe energia


elétrica de uma fonte de alta tensão, como uma usina de
geração, e a distribui para consumidores em tensões
menores.

Os sistemas supervisórios de subestações são projetados para


fornecer uma visão abrangente e em tempo real de todos os
componentes e processos críticos dentro da subestação. Eles
são compostos por software e hardware que coletam dados
de diversos dispositivos e equipamentos presentes na
subestação, como disjuntores, transformadores, relés de
proteção, medidores de energia, entre outros.

Esses sistemas monitoram constantemente os parâmetros


elétricos, como tensão, corrente, frequência, além de outros
dados operacionais, como temperatura, pressão e níveis de

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óleo. Essas informações são exibidas em uma interface


gráfica, permitindo que os operadores visualizem e analisem
o status e o desempenho da subestação.

Além do monitoramento, os sistemas supervisórios também


oferecem recursos de controle, permitindo que os operadores
ajam sobre os equipamentos da subestação de forma
remota. Eles podem enviar comandos para ligar ou desligar
disjuntores, ajustar configurações de proteção, regular a
tensão, entre outras ações.

Os sistemas supervisórios de subestações desempenham um


papel fundamental na operação eficiente e segura do
sistema de energia elétrica. Eles auxiliam na detecção de
falhas, na manutenção preventiva, no gerenciamento de
demanda e na otimização do fluxo de energia.

Além disso, esses sistemas também contribuem para a


segurança dos operadores, uma vez que permitem que eles
monitorem e controlem a subestação a partir de uma sala de
controle remota, reduzindo a exposição a riscos.

No contexto de sistemas supervisórios de subestações


elétricas, o nível 2 é referente ao nível hierárquico
intermediário de controle e supervisão. É responsável pela
interface entre os níveis inferiores, como os dispositivos de
campo e os controladores de automação, e os níveis
superiores, como sistemas de gerenciamento de energia.

Existem diferentes sistemas utilizados no nível 2, sendo os


mais comuns:

1 - SCADA (Supervisory Control and Data Acquisition): É


um sistema de controle e aquisição de dados que permite a
supervisão e controle remoto de processos industriais,
incluindo subestações elétricas. O SCADA é usado para
monitorar os dados em tempo real, coletados de diversos
dispositivos e equipamentos da subestação, e fornecer uma
interface gráfica para os operadores interagirem com o
sistema.

2 - HMI (Human-Machine Interface): É a interface homem-


máquina que permite aos operadores interagirem com o
sistema de supervisão. Geralmente, é um software gráfico
que apresenta informações em tempo real, alarmes,
tendências históricas e outras funcionalidades. O HMI
permite que os operadores visualizem e controlem os
dispositivos e processos da subestação de maneira intuitiva.

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3 - EMS (Energy Management System): É um sistema de


gerenciamento de energia que opera em níveis mais altos da
hierarquia do sistema elétrico. O EMS supervisiona e controla
múltiplas subestações e sistemas de geração de energia. Ele
auxilia na coordenação e otimização do fluxo de energia, na
programação de geração, no gerenciamento de demanda e
em outros aspectos relacionados à operação do sistema
elétrico em grande escala.

4 - DMS (Distribution Management System): É um sistema


de gerenciamento de distribuição que se concentra na
operação e controle de redes de distribuição de energia
elétrica. O DMS lida com a monitorização em tempo real,
detecção de falhas, restauração de energia, gerenciamento
de tensão, integração de recursos distribuídos e outras
funções relacionadas à distribuição de energia.

Esses sistemas são interconectados e trabalham juntos para


fornecer controle, supervisão e gerenciamento eficiente de
subestações elétricas. Eles desempenham um papel essencial
na operação segura e confiável do sistema de energia
elétrica.

É importante ressaltar que as soluções específicas podem


variar dependendo das necessidades e requisitos de cada
subestação e sistema elétrico em particular.

Os níveis 2 e 3 em um sistema supervisório para um


Sistema Elétrico de Potência (SEP) são interconectados por
meio de comunicação de dados.

Como funciona essa interconexão:

Nível 2: Nesse nível, temos o sistema supervisório, que


geralmente é implementado usando tecnologia SCADA
(Supervisory Control and Data Acquisition) ou DCS
(Distributed Control System). O sistema supervisório no
nível 2 é responsável pela supervisão e controle de
subestações individuais. Ele coleta dados em tempo real
dos dispositivos e equipamentos da subestação, como
medidores, relés de proteção, transformadores, disjuntores,
entre outros. Esses dados são exibidos na interface gráfica
do sistema supervisório, permitindo que os operadores
monitorem o status da subestação, tomem decisões e
controlem os equipamentos.

Nível 3: No nível 3, temos o sistema de gerenciamento de


energia, também conhecido como EMS (Energy

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Management System). O EMS opera em um nível mais alto


da hierarquia do sistema elétrico e é responsável pelo
controle e supervisão de múltiplas subestações, além de
outras partes do sistema elétrico, como usinas de geração e
sistemas de transmissão.

O EMS coordena o fluxo de energia, realiza a programação


de geração, gerencia a demanda de energia e realiza
outras funções relacionadas ao gerenciamento global do
sistema elétrico.

A interconexão entre os níveis 2 e 3 é estabelecida por


meio de uma rede de comunicação de dados. Geralmente,
utiliza-se uma infraestrutura de rede de telecomunicações,
como redes de comunicação de fibra óptica, rádio, satélite
ou redes de comunicação por cabos. Essa rede permite a
transferência de dados em tempo real entre o sistema
supervisório no nível 2 e o sistema de gerenciamento de
energia no nível 3.

Os dados coletados pelo sistema supervisório no nível 2


são enviados para o sistema de gerenciamento de energia
no nível 3, onde são processados, analisados e utilizados
para tomada de decisões em nível global.

Da mesma forma, o sistema de gerenciamento de energia


pode enviar comandos e instruções para o sistema
supervisório no nível 2, a fim de controlar os equipamentos
e dispositivos da subestação.

Essa interconexão permite uma operação integrada e


coordenada do sistema elétrico como um todo, garantindo
a eficiência, segurança e confiabilidade do SEP.

Entre os níveis 2 e 3 de um sistema supervisório para um


Sistema Elétrico de Potência (SEP), os protocolos de
comunicação mais comuns utilizados são:

1. ICCP/TASE.2 (Inter-Control Center Communications


Protocol/Telecontrol Application Service Element):

É um protocolo de comunicação amplamente utilizado para


troca de informações entre sistemas de gerenciamento de
energia (nível 3) e sistemas supervisórios (nível 2). O
ICCP/TASE.2 define um conjunto de mensagens
padronizadas e procedimentos para a troca de dados em
tempo real e históricos, como informações de telemetria,
status de equipamentos, eventos e alarmes. Ele permite a

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interoperabilidade entre diferentes sistemas de diferentes


fabricantes.

2. DNP3 (Distributed Network Protocol):

É um protocolo de comunicação usado principalmente em


sistemas de automação e controle em redes elétricas. Ele é
frequentemente usado para a comunicação entre o sistema
supervisório (nível 2) e os dispositivos de campo, como
relés de proteção e controladores de equipamentos em
subestações. O DNP3 é projetado para ser robusto e
confiável em ambientes de rede com condições adversas e
é capaz de lidar com interrupções temporárias na
comunicação.

3. OPC (OLE for Process Control):

É um padrão de comunicação amplamente utilizado na


indústria para troca de dados entre sistemas de controle e
supervisão. O OPC permite a interoperabilidade entre
diferentes sistemas e equipamentos de diferentes
fornecedores. No contexto dos sistemas supervisórios de
subestações elétricas, o OPC é frequentemente usado para
a comunicação entre o sistema supervisório (nível 2) e o
sistema de gerenciamento de energia (nível 3), facilitando a
troca de dados e informações entre eles.

Esses são apenas alguns exemplos dos protocolos de


comunicação utilizados entre os níveis 2 e 3. A escolha do
protocolo depende das necessidades e requisitos
específicos do sistema, bem como da compatibilidade e
suporte oferecido pelos equipamentos e fornecedores
envolvidos no sistema supervisório do SEP.

Existem vários desenvolvedores e fabricantes de sistemas


supervisórios para subestações elétricas (nível 2) e
sistemas de gerenciamento de energia (nível 3) no
mercado. Alguns dos principais incluem:

1. ABB: A ABB é uma empresa multinacional que oferece


uma ampla gama de soluções para automação e
controle de subestações elétricas, incluindo sistemas
supervisórios e sistemas de gerenciamento de energia.

2. Siemens: A Siemens é outro fornecedor líder de


sistemas supervisórios e sistemas de gerenciamento de
energia para subestações elétricas. Eles oferecem
soluções abrangentes para monitoramento, controle e
otimização de sistemas elétricos.

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3. Schneider Electric: A Schneider Electric é uma empresa


global especializada em soluções de energia e
automação. Eles oferecem sistemas supervisórios e
sistemas de gerenciamento de energia para
subestações elétricas, com recursos avançados de
monitoramento, controle e análise.

4. General Electric (GE): A GE fornece uma ampla gama


de soluções para subestações elétricas, incluindo
sistemas supervisórios e sistemas de gerenciamento de
energia. Eles são conhecidos por sua expertise em
automação industrial e soluções de energia.

5. Honeywell: A Honeywell é uma empresa diversificada


que oferece soluções para diversos setores, incluindo
sistemas supervisórios para subestações elétricas. Eles
têm uma variedade de produtos e serviços para
monitoramento e controle de processos industriais.

Essas são apenas algumas das principais empresas no


mercado de desenvolvimento e fabricação de sistemas
supervisórios para subestações elétricas e sistemas de
gerenciamento de energia. Existem também outros
fornecedores menores e especializados que oferecem
soluções específicas para diferentes requisitos e
necessidades do sistema elétrico. É importante realizar uma
pesquisa adequada e avaliar as opções disponíveis antes de
escolher um fornecedor para implementar um sistema
supervisório ou sistema de gerenciamento de energia em
uma subestação elétrica específica.

Se você chegou até aqui e aprendeu algo para enriquecer


seus conheceimentos, comenta na publicação:
#conhecimento_chave_para_o_sucesso

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Publicado por
Cleidson Moura 10 Seguindo
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SUPERVISORIO N2 N3 Sistemas supervisórios de subestações elétricas são sistemas


importantes utilizados para gerenciar e supervisionar o funcionamento de
subestações de energia elétrica. Uma subestação não opera sem haver por trás um
parrudo sistema de supervisão. Nesse artigo descrevo alguns exemplos;

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