Empresario Individual 4444444
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Professora Orientadora: Me. Karime Silva Matta
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Professor Examinador: Me Paulo Roberto Viana
RESUMO
Elaborou-se este artigo, com a pretensão de demonstrar uma análise das vantagens
e polêmicas sobre a Constituição de uma Empresa Individual de Responsabilidade
Limitada – EIRELI. Sabe-se que dentre os pontos positivos da EIRELI, além de
garantir que o empresário registre a empresa sem a necessidade de outro sócio, ela
possibilita a proteção ao patrimônio deste, não comprometendo seus bens pessoais
em cobranças de qualquer natureza por dívidas contraídas pela empresa, salvo em
determinações legais. Para atingir o objetivo desse artigo utilizou-se como
metodologia a pesquisa bibliográfica. Entendeu-se ao longo da pesquisa que apesar
de ser uma inovação importante no ordenamento jurídico e representar uma
conquista grande dos empresários, que antes eram obrigados a constituir
sociedades para limitar sua responsabilidade ou arcar com o ônus e riscos de uma
responsabilidade ilimitada, a Lei 12.441/2011 ainda necessita aparar certas arestas.
ABSTRACT
This work was developed with the intention to demonstrate an analysis of the
benefits and controversies over the constitution of aEmpresa Individual de
Responsabilidade Limitada- EIRELI. It is known that among the positive points of
EIRELI, and ensure that the business register the company without the need for
another partner, it enables the protection of the heritage of this, not compromising
your personal assets in charges of any kind for debts incurred by the company
except in legal requirements. To achieve the objective of this paper was used as
methodology the revision of literature. It was understood during the research that
despite being an important innovation in the legal system and represent a major
achievement of entrepreneurs, which were required to set up companies to limit their
liability or bear the burden and risks of unlimited liability, Law 12,441 / 2011 still need
to trim some edges.
1 INTRODUÇÃO
2 O EMPRESÁRIO INDIVIDUAL
Ressalta-se aqui que não existe uma determinação legal para um capital
mínimo de um empresário individual, já que o seu titular se confunde com a figura da
empresa, e responderá com o seu patrimônio pessoal pelas obrigações contraídas.
3 SOCIEDADES
O novo Código Civil (2002) acabou com a dicotomia até então existente
entre sociedades civis e sociedades comerciais. Pela nova definição do código, as
sociedades ou são empresárias, devendo ter seus atos constitutivos inscritos no
Registro Público de Empresas Mercantis (Junta Comercial), ou não-empresárias,
devendo o seu contrato social ser inscrito no Registro Civil das Pessoas Jurídicas
(Cartórios de Títulos e Documentos). Neste sentido, Silvio de Salvo Venosa (2010,
p.93) diz que, “a sociedade que tenha por objeto o exercício da atividade de
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Assim, aquele empresário que não queria ter o seu patrimônio pessoal
envolvido com a empresa e, portanto, responder de forma ilimitada pelas obrigações
contraídas, constituía uma sociedade limitada. Modelo este em que a
responsabilidade dos sócios é limitada ao capital social.
exemplo, bancos, segurança de liquidez, pois é Capital Social o dinheiro dos sócios
ou dos titulares aplicado nas suas Empresas para suprir eventuais insuficiências
financeiras das mesmas. Este mesmo entendimento tem o poder público ao
contratar com os particulares nos processos de licitações para o fornecimento de
materiais ou serviços, ou seja, é também o Capital Social uma garantia financeira
para o poder público e sendo este muito baixo em relação ao que vai ser licitado,
pode ocorrer que a Empresa perca a licitação. Veja que, para a habilitação nas
licitações exigir-se-á dos interessados a documentação relativa à qualificação
econômico-financeira, segundo a Lei n. 8.666/93:
É certo que o sócio que houver integralizado todas as suas quotas terá que
pagar integralmente o credor, por causa dessa responsabilidade solidária, mas terá
ação regressiva contra os demais sócios para reaver o valor despendido.
Nesse sentido é importante destacar que o Código Civil (2002) faz vedação
da constituição de sociedade entre os casados sob o regime de comunhão universal
de bens ou da separação obrigatória, restando ao casal a constituição de sociedade
com outras pessoas, mas aquelas com as quais tem afinidade. Desse modo, muitas
vezes dificulta para o empresário a composição de um quadro societário. Segundo o
doutrinador Gonçalves o regime de bens disciplina as relações econômicas entre os
cônjuges durante o casamento. Essas relações devem se submeter a três princípios
básicos, sendo estes: a irrevogabilidade, a livre estipulação e a variedade de
regimes. Irrevogabilidade para garantir o interesse dos cônjuges e de terceiros, ou
seja, evita que uma parte abuse de sua posição para obter vantagens em seu
benefício.
4. EIRELLI
4.1 História
A EIRELI aceita qualquer um como titular, desde que seja capaz e sem
impedimentos legais para constituí-la com o capital mínimo necessário para
desempenhar a função empresarial, sem que envolva o seu patrimônio pessoal com
as dívidas e obrigações da empresa.
4.2 Conceito
A legislação, sobre a EIRELI cita ainda que, o seu nome empresarial deverá
ser acrescido da expressão “EIRELI”, após a firma ou denominação social da
empresa individual de responsabilidade limitada.
Por outro lado, a sociedade limitada deverá ter no mínimo dois sócios, os
quais se unem o celebram um contrato de constituição de empresa, no qual deve ser
registrado no órgão competente, cujo capital deverá ser dividido em cotas, de igual
valor ou não, porem indivisíveis. Ressalta-se ainda que neste caso, não há exigência
quanto ao mínimo de capital a ser integralizado.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Mas, agora não e mais necessário a figura de um sócio, muitas vezes essa
pessoa era figurativa, apenas para compor o quadro societário, e mais tarde
causadora de sérios problemas para o sócio dono do negócio, e da maioria das
quotas.
Sem falar que com o novo código civil, a afinidade do sócio estava na
família, e era constituída uma sociedade entre marido e mulher, entre cônjuges, mas
esta nova lei veio limitando a possibilidade de sociedade entre casados sob o regime
de separação obrigatória e da comunhão universal de bens.
REFERÊNCIAS
DINIZ, Maria Helena, Curso de Direito Civil Brasileiro. Vol. 1. Teoria Geral do
Direito Civil, 24. Ed. rev. Atualizada, São Paulo: Saraiva, 2007.
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: parte geral / Silvio de Salvo Venosa. 3. Ed.
São Paulo: Atlas, 2003.