Apostila Avaliacao Nutricional Prof Tayana Vago
Apostila Avaliacao Nutricional Prof Tayana Vago
Apostila Avaliacao Nutricional Prof Tayana Vago
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
1. INTRODUÇÃO
A avaliação nutricional é um instrumento diagnóstico que analisa sob diversos
ângulos as condições nutricionais do organismo, determinadas pelos processos de
ingestão, absorção, metabolismo e excreção dos nutrientes. Neste contexto, tem como
objetivo identificar distúrbios e riscos nutricionais, além de mensurar a gravidade
destes, para assim, traçar condutas nutricionais que possibilitem a recuperação ou
manutenção adequada do estado de saúde do individuo.
Existem várias técnicas para avaliar o estado nutricional, porém, não há um método
sem criticas, seja para indivíduos saudáveis ou enfermos. Deve-se assim, utilizar a
abordagem que melhor se adeque a realidade do indivíduo em avaliação e/ou aquelas
nas quais o profissional tenha mais experiência. Independentemente do método
escolhido, sempre devem ser respeitadas de maneira criteriosa, a técnica e a
metodologia para que se possa obter o diagnostico nutricional mais fidedigno e eficaz.
Não há um método considerado padrão ouro para a determinação do diagnóstico
nutricional; a escolha da melhor conduta a ser realizada na avaliação dependerá
inicialmente da distinção entre avaliação clínica (individual) e avaliação epidemiológica
(coletiva). Alguns parâmetros podem ser aplicados em uma avaliação individual, mas
não são empregados em populações / coletividades. Desta forma, a escolha do método
dependerá do objetivo da avaliação e dos problemas a serem investigados.
Os métodos utilizados na avaliação nutricional nos ciclos da vida e nas condições
de saúde e/ou doença são: antropometria, avaliação bioquímica, avaliação dietética,
incluindo-se ainda o exame físico e as triagens de risco nutricional. Nos capítulos a
seguir, serão abordados cada um destes métodos.
CAPÍTULO 1
Conforme a técnica escolhida para análise, a avaliação pode ser vista a partir de
um, dois ou vários compartimentos. O modelo de dois compartimentos é normalmente o
mais aceito, em função da simplicidade e objetividade de aplicação em relação aos
outros modelos. Sendo assim, um compartimento consiste na gordura corporal e o outro
na massa magra.
A primeira, é um compartimento homogêneo, formada basicamente por gordura,
enquanto que a massa magra, é formada por diversos componentes, como água,
proteína, osso, glicogênio, lipídeos essenciais (fosfolipídios, esfingolipídios e
colesterol) e uma menor quantidade de outros constituintes. A desvantagem desse
modelo está no fato de sua aplicação desconsiderar as variações entre os componentes
de massa magra, o que levou ao surgimento de modelos de análise
multicompartimentais, o que possibilita informações mais precisas sobre água, proteínas
e minerais corporais.
Destaca-se que embora estes modelos multicompartimentais sejam mais precisos,
a desvantagem de analise está na falta de equipamentos, necessidade de maior tempo e
custos elevados, dificultando as análises.
De forma geral, as técnicas de mensuração da composição corporal podem ser
classificadas em diretas, indiretas ou duplamente indiretas (Tabela 1).
O método direto realiza a mensuração do elemento que compõe o corpo sem
medidas intermediarias; a sua principal vantagem é permitir o acesso direto a estrutura
de interesse, porém, entre as desvantagens, destaca-se que há necessidade de medidas
invasivas ao corpo humano, instrumentação especifica e adequada, profissional
2. ANTROPOMETRIA
Método de mensuração da composição corporal, abrangendo seus principais
compartimentos: tecido adiposo e massa livre de gordura. Avalia o tamanho corporal e
suas proporções, sendo um indicador direto do estado nutricional. A antropometria
mede de maneira estática todos os compartimentos corporais e os resultados obtidos
compõem os parâmetros objetivos de avaliação nutricional, podendo refletir o histórico
do estado nutricional do paciente, o que não pode ser avaliado com tanta confiabilidade
por outras técnicas. Tem como vantagens:
• Baixo custo;
• Uso de instrumentos simples e de fácil aplicação;
• Obtém-se resultados imediatos;
• Suas estimativas servem para determinar e monitorar o estado nutricional;
de forma segura e confiável.
Assim como todos os outros métodos, apresenta limitações, como por exemplo:
• Seus resultados não devem ser vistos de forma isolada;
• Não se pode atestar distúrbios ocorridos em curtíssimo prazo ou
deficiências nutricionais especificas;
• Pode ocorrer erro na coleta, conferindo falsos positivos / negativos.
• O peso ideal também pode ser calculado pela conforme a compleição física ou
óssea, utilizando-se a altura e a circunferência do punho (medida distalmente ao
processo estiloide da ulna), em seguida aplica-se a fórmula a seguir:
• A adequação do peso atual em relação ao ideal, pode ser obtida por meio da
fórmula a seguir e classificado de acordo com os parâmetros de Blackburn e cols
(1977), descritos na tabela 2:
Peso ajustado (kg) = (Peso ideal (kg) – Peso atual (kg)) x 0,25 + Peso atual (kg)
2.2 Altura
É uma medida prática, de simples execução, aferida por meio de um estadiômetro
de haste móvel ou fixa, ou por meio de antropômetro. O estadiômetro é um
equipamento com capacidade de medida de até 2 metros fixado na parede a 50 cm do
chão, sendo indicado para a faixa etária a partir de 02 anos. A técnica de aferição da
altura, é determinada de acordo com a faixa etária do indivíduo que está sendo avaliado.
Para menores de 02 anos, realiza-se a aferição do comprimento por meio do
antropômetro, seguindo as etapas:
ü Verificar se o antropômetro está apoiado em uma superfície plana, firme e lisa.
ü Deitar a criança no centro do antropômetro, descalça e com a cabeça livre de
adereços.
ü Apoiar a cabeça firmemente contra a parte fixa do equipamento, com o pescoço
reto e o queixo afastado do peito. Os ombros devem estar totalmente em contato
com a superfície de apoio do antropômetro e os braços estendidos ao longo do
corpo. Para manter a criança nessa posição. É necessária a ajuda da
mãe/responsável.
ü As nádegas e os calcanhares devem estar em pleno contato com a superfície que
apoia o equipamento; os braços permanecem estendidos ao longo do corpo.
ü Pressionar, cuidadosamente, os joelhos da criança para baixo, com uma das
mãos, de modo que eles fiquem estendidos. Unir os pés, fazendo um ângulo reto
com as pernas.
ü Levar a parte móvel do equipamento até a planta dos pés, com cuidado para que
não se mexam.
ü Realizar a leitura do comprimento quando estiver seguro de que a criança não se
moveu da posição indicada.
ü Anotar o resultado e retirar a criança.
ü Os ossos internos dos calcanhares devem se tocar, bem como a parte interna de
ambos os joelhos. Unir os pés, fazendo um ângulo reto com as pernas.
ü Abaixar a parte móvel do equipamento, fixando-a contra a cabeça, com pressão
suficiente para comprimir o cabelo.
ü Retirar o indivíduo, quando tiver certeza de que o mesmo não se moveu.
Realizar a leitura da estatura, sem soltar a parte móvel do equipamento e anotar
o resultado.
tronco reto, braços estendidos na altura do ombro, sem flexionar o cotovelo, com
calcanhares tocando a parede e peso distribuído em ambos os pés.
ü Deve-se marcar na parede (com fita adesiva) a distância obtida entre a
extremidade distal do terceiro quirodáctilo direito e a extremidade distal do
terceiro quirodáctilo esquerdo (a extremidade final do maior dedo da mão).
Para a semi-envergadura, deve seguir as etapas abaixo:
ü Localizar e marcar a ponta da clavícula direita (na incisura esternal) com a
caneta.
ü Pedir que o indivíduo coloque o braço esquerdo em posição horizontal e
verificar se o braço do mesmo está na horizontal e alinhado com os
ombros.
ü Usando a fita métrica, medir a distância entre a marca da linha mediana na
incisura esternal até a ponta do dedo médio.
ü Verificar se o braço está esticado e o pulso está reto.
ü Fazer a medição em centímetros.
2.4 Circunferências
As circunferências aferidas isoladamente ou em conjunto com outra medida
antropométrica, são utilizadas para avaliação do tamanho de secções transversais e
dimensões do corpo, indicam crescimento, estabelecendo o padrão muscular e verificam
a distribuição de gordura corporal. São empregadas também para verificar a
predisposição de gordura localizada e a distribuição da gordura corporal.
Mulher:
AMBc (cm2) = (CB (cm) – πx PCT(mm))2 – 6,5
4π
Homem:
AMBc (cm2) = (CB (cm) – πx PCT(mm)2 – 10
4π
<39 cm Normal
Feminino ≥35cm Elevado / risco
< 35 cm Normal
Pontos de corte:
RCQ = circunferência de cintura
Homens: 1,0 ou 0,95
Circunferência de quadril
Mulheres: 0,8 ou 0,85
medida pode ser mensurada, porem a maioria dos protocolos utiliza de 2 a 9 locais de
medida.
% DE ADEQUAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
100% Ausência de depleção
90 a 99% Depleção leve
60 a 90% Depleção moderada
<60% Depleção grave
FONTE: Lameu, 2004.
CAPÍTULO 2
MÉTODO FÍSICO
1. BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA
É o método físico que baseia-se no princípio da condutividade elétrica para
estimativa dos compartimentos corporais. Os tecidos magros são altamente condutores
de corrente elétrica pela grande quantidade de agua e eletrólitos, sendo, portanto, um
meio de baixa resistência elétrica; por outro lado, a gordura e o osso são fracos
condutores. A avaliação é feita pela passagem de uma corrente elétrica de baixa
amplitude e de ala frequência mensurando a resistência, reatância, impedância, e ângulo
de fase.
Devem ser seguidas as seguintes recomendações para o exame:
ü Não utilizar medicamentos diuréticos nos 7 dias que antecedem o teste
ü Manter-se em jejum nas 4h que antecedem o teste
ü Não ingerir bebidas alcoólicas nas 48h antes do teste
ü Não realizar atividades físicas nas 24h anteriores ao teste
ü Evitar realizar o teste no período pré-menstrual
ü Não realizar teste em pacientes com marcapasso
CAPÍTULO 3
AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA
1. INTRODUÇÃO
A utilização de exames laboratoriais na prática clínica objetiva estimar a reserva
de nutrientes, identificando carências específicas, além de avaliar eficácia terapêutica
(respostas imediatas ao tratamento) e complementar outros métodos de avaliação do
estado nutricional.
Vantagens:
• Detecção de deficiências específicas ainda na fase subclínica;
• Tratamento específico e precoce.
Desvantagens:
• Requer infraestrutura e pessoal especializados;
• Pode apresentar alto custo;
• Os testes são afetados por fatores biológicos, técnicos, orgânicos e
medicamentosos.
INTERPRETAÇÃO:
• 90%: Ausência de depleção
• 80-90%: Depleção leve
• 60-80%: Depleção moderada
• <60%: Depleção grave
INTERPRETAÇÃO:
0: Equilíbrio
>0 ou positivo: anabolismo
<0 ou negativo: catabolismo
3.2 Albumina
É uma proteína de síntese hepática responsável pela manutenção da pressão
oncótica do plasma e transporte de substancias no sangue. Pode estar relacionada a
desnutrição, porém destaca-se que é um marcador pouco sensível, sendo melhor
considerada como preditor de morbidade. Apresenta meia-vida de 18 a 20 dias.
INTERPRETAÇÃO:
Normal: > 3,5 g/Dl
Depleção leve: 3 – 3,5 g/dL
Depleção moderada: 2,4 – 2,9 g/dL
Depleção grave: < 2,4 g/dL
3.3 Pré-albumina
É uma proteína se síntese hepática de rápido turnover, que apresenta melhor
correlação com alterações a curto prazo no estado de desnutrição, com meia vida de 2
dias.
INTERPRETAÇÃO:
Normal: 20 mg/ dL
Depleção leve: 10 – 15 mg/ dL
Depleção grave: < 5 mg/ dL
3.4 Transferrina
É uma proteína de síntese hepática, relacionada com o transporte sérico de ferro.
Sua meia vida é de 07 a 08 dias, inferior a da albumina, portanto, é mais sensível nos
casos de desnutrição aguda e no controle de intervenções dietoterápicas.
INTERPRETAÇÃO:
Depleção leve: 150 – 200 mg/dL
Depleção moderada: 100 – 150 mg/ dL
Depleção grave: < 100mg/ dL
CAPÍTULO 4
AVALIAÇÃO DIETÉTICA
1. INTRODUÇÃO
A ingestão alimentar tem papel decisivo na avaliação do estado nutricional, pois
este é resultado da relação entre o consumo de alimentos e as necessidades nutricionais.
Os indicadores dietéticos são importantes para estabelecer um plano de intervenção
nutricional e acompanhar a evolução clínico-nutricional do individuo. Tem como
objetivo determinar o hábito alimentar e estimar se a ingestão de alimentos e de
nutrientes está adequada ou inadequada.
Os inquéritos podem fornecer informações qualitativas, quantitativas ou ambas,
sobre a ingestão de alimentos e nutrientes em nível individual ou populacional.
Podem ser classificados em retrospectivos, como o recordatório alimentar de 24
horas, questionário de frequência alimentar simples, questionário de frequência
alimentar, semiquantitativa, história alimentar e prospectivos, como o registro alimentar
estimado e registro alimentar pesado. Há ainda a classificação em método quantitativo,
que inclui o recordatório de 24 horas e registro alimentar ou método qualitativo, como
questionário de frequência alimentar.
A aplicabilidade de cada método pode variar de acordo com o grupo que está
sendo avaliado, apresentando especificidades a serem levadas em consideração:
GRUPO
CONSIDERAÇÕES
POPULACIONAL
A ingestão muda neste período, devendo-se estar atento a mudanças
Gestantes
devido tabus, crenças.
Lactantes A ingestão muda com a intensidade de amamentação.
Lactentes com uso de A ingestão varia mês a mês
fórmulas infantis
Pré-escolares Avaliação da ingestão deve ser feita pelo observador.
Há limitação de memória, vocabulário incompleto, desconhecimento
Escolares
dos ingredientes.
Apresentam padrão alimentar variado, cuja ingestão muda de acordo
Adolescentes com a maturação sexual; há tendência de omissão de dados pelas
meninas.
Há limitação em recordar alimentos ingeridos, dificuldade de escrita,
Idosos
audição, visão.
Apresentam alimentação diferente do habitual, devido sintomas
Indivíduos enfermos
gastrointestinais, períodos de jejum, etc.
A avaliação deve ser realizada por outro membro da família ou pelo
Analfabetos
observador
Apresentam tendência a omissão ou inclusão de alimentos que não
Obesos/magros
foram consumidos
O padrão alimentar depende da fase de treinamento, ingestão de
Atletas
suplementos, líquidos isotônicos, etc.
CAPÍTULO 5
1. INTRODUÇÃO
A avaliação do paciente hospitalizado permite a detecção da desnutrição, que
varia de acordo com a doença de base e sua cronicidade; seu resultado deve ser levado
em consideração para o estabelecimento de condutas dietoterápicas.
Entre os parâmetros utilizados, inclui-se a antropometria, avaliação bioquímica e
consumo alimentar, já descritos anteriormente. Associados a estes, destaca-se a triagem
nutricional, como parâmetros subjetivos de avaliação, além da semiologia nutricional,
por meio do exame físico, o que permite ainda identificar carências nutricionais
especificas.
2. SEMIOLOGIA NUTRICIONAL
A semiologia nutricional caracteriza-se pela anamnese e exame físico, que levam
em consideração vários aspectos do quadro clínico, como emagrecimento, alterações no
apetite, aspecto fisionômico, estado de humor, alterações de grupos musculares, formas
de abdômen, evidencias de perdas gordurosas e as correlações destes com a gravidade
da patologia de base.
2.1 Fácies
Avalia a Repercussão de uma determinada doença na expressão facial do paciente.
2.3 Desidratação
A desidratação é uma síndrome multifatorial, causada de forma geral pela
ingestão insuficiente de água ou perdas excessivas. Pode ser avaliada por meio da
produção de saliva, brilho nos olhos ou umidade das mucosas gengival, conjuntival e
cavidade oral na parte inferior da língua. Além destas regiões, pode ser avaliada pelo
turgor da pele e elasticidade, pinçando a mesma com o polegar indicador, onde na
presença de desidratação, a pele se encontra murcha, e se desfaz lentamente ao soltar
após a avaliação.
2.4 Icterícia
A icterícia caracteriza-se pela impregnação de mucosas e pele por pigmentos
biliares, conferindo coloração amarelada, principalmente na esclerótica e sublingual.
2.7 Edema
É um importante parâmetro para diagnostico de desnutrição proteico-calórica,
refletindo hipoalbuminemia. É avaliado pela presença de sinal do cacifo.
3. TRIAGEM NUTRICIONAL
Dentro do processo de avaliação nutricional, o primeiro passo é realizar uma
triagem nutricional, que tem por objetivo identificar a existência ou não de risco
nutricional. Quando há risco nutricional, o próximo passo é a realização da avaliação
nutricional mais detalhada, com os parâmetros antropométricos, bioquímicos e
dietéticos para confirmar ou não a presença de alteração nutricional, assim como,
identificar a causa do problema. A triagem nutricional deve ser realizada em até 72
horas da admissão.
A importância da triagem nutricional é reconhecida pelo Ministério da Saúde, que
tornou obrigatória a implantação de protocolos para pacientes internados pelo Sistema
Único de Saúde (SUS), como fator condicionante para o pagamento da terapia
nutricional.
CAPÍTULO 6
1. INTRODUÇÃO
A energia é necessária para várias funções como respiração, circulação e síntese
de substancias, assim como realização de atividades diárias como exercícios físicos e
trabalho. O equilíbrio energético depende da ingestão energética diária individual e do
gasto de energia. As formas de obtenção de estimativa deste componente serão descritas
a seguir.
TMB (homem): 66,5 + 13,8 x peso (kg) + 5 x altura (cm) – 6,8 x idade (anos)
TMB (mulher): 655,1 + 9,6 x peso (kg) + 1,9 x altura (cm) – 4,7 x idade (anos)
GET: TMB x FA x FI x FT
REFERENCIAS
ACCIOLY, Elizabeth; SAUNDERS, Cláudia; LACERDA, Elisa M. de A.
Nutrição em obstetrícia e pediatria. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2004.
CDC - Growth Charts for the United States: Methods and Development. Vital and
health statistics. Series 11, n. 246, Centers for Disease Control and Prevention and
National Health Survey, 2002. 201 p.
ROSA, G.; PEREIRA, A. F.; BENTO, C.T.; ROSADO, E.L.; SILVA LOPES,
M.S.M.; PERES, W.A.F. Avaliação Nutricional do Paciente Hospitalizado – Uma
abordagem Teórico-Prática. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2008.