Sigilo e Seus Principios

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Produção Toca da Bruxa

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Sigilos e seus
principios
®Para exemplos de sigilos utilizados por
z diversas culturas, vide Sigilo (magia). Para
entender a teoria geral de funcionamento, vide
Caoísmo e Magia do Caos.Existem diversas
técnicas de sigilização, principalmente em
relação ao lançamento, à ativação e à
energização
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Sigilo o que é?

▪ A Sigilação ou Sigilização é uma técnica usada na Magia do


Caos, e que também já foi utilizada por diversas culturas, como
a Nórdica e a Africana[1]. Baseia-se na elaboração de símbolos,
que podem ser próprios ou uma combinação de símbolos
existentes, com a intenção de ativar o subconsciente com um
desejo, que se manifestará ou se realizará. Para ativar o
subconsciente, o mago transmuta seu desejo em um desenho
ou símbolo, e o lança em gnose para que este aja no real
sensível. A formalização do termo se deu a partir dos estudos
de Austin Osman Spare, Peter J. Carroll e Aleister Crowley.
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Como criar um sigilo

O primeiro passo para a criação do sigilo é resumir seu desejo em uma frase,
de forma clara, sem muitos detalhes, como por exemplo: "Quero dinheiro para
comprar meu apartamento até meu aniversário em Janeiro de 2011", podemos
resumir esta frase para "dinheiro para o apartamento". Em seguida, devem-se
retirar as letras repetidas, espaços e acentos. No exemplo, a frase fica
resumida como "DINHEROPATM". Essas letras então devem ser dispostas de
maneira a se criar um símbolo elegante, agradável ao magista. O importante é
que o magista tenha afinidade com o sigilo que cria, e não o fazer de qualquer
forma. Sendo assim, o melhor a se fazer é desenvolver uma técnica pessoal
para a criação destes sigilos[3]. Pode-se retirar ou modificar o que se quiser no
símbolo, primando a perfeição e elegância. É bom frisar que o símbolo não
pode ter ligação direta com o intento, já que o objetivo da construção do sigilo
é evocar as energias do desejo, para que este possa passar ao inconsciente
sem ser atraído pela mente consciente, de modo a modificar a realidade em
função do desejo do mago
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Como criar um sigilo

▪ No momento da especificação do
intento, é vantajoso ser consciente dos
meios para obter o resultado desejado.
Dessa forma, alterar o intento de
"Quero dinheiro para comprar meu
apartamento até meu aniversário em
Janeiro de 2011" para "Quero dinheiro
para comprar meu apartamento com o Imagem referente ao sigilo do texto ao
dinheiro da venda de meus livros até lado
meu aniversário em Janeiro de 2011"
pode aumentar a efetividade do sigilo.
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Lancamento de sigilo
Há variadas formas de lançamento de um sigilo, porém a tradicional é feita da seguinte forma:
enquanto visualiza o sigilo deve-se afastar da mente todo e qualquer pensamento,
principalmente em relação ao desejo e assim criar um "vácuo" em sua mente, isso permitira que
o sigilo passe do consciente para o subconsciente de modo despercebido. O lançamento pode
ser feito junto com outras atividades como caminhadas, relaxamento ou sexo, mais uma vez
lembrando que a experiência pessoal é imprescindível[4]. Após o lançamento, o desejo e a
expectativa de resultados devem ser afastados da mente. Evitar a ansiedade constante por
resultados pode ser difícil, mas é necessário para que o desejo se manifeste.
Para outros métodos de sigilização, vide Sigilo (magia).
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Servo Astral (servidor astral)
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Exemplo de servidores astrais
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O que é um Servo Astral?

Em Ocultismo e magia, um Servo Astral ou Servidor é uma entidade


construída por um ou mais magistas com objetivos específicos, e que pode
ser usado tanto individual ou coletivamente para obter o resultado desejado,
este podendo ser especificamente limitado ou contínuo. Muitas vezes, a
criação de servos astrais é baseado em contratos escritos, mas existem
métodos de criação que utilizam apenas a canalização das energias
desejadas, entre outros. Em termos de funcionalidade, de fato, os servidores
se assemelham muito a outros tipos de entidades (como
um deus, espírito, demônio, santo), porém existem diferenças importantes,
como o fato de serem gerados, e não somente atraídos pelos magistas, e as
limitações em sua atuação, por possuírem objetivo muito específico [1].
z Servidores na Magia do Caos

▪ A partir da ideia de elementais artificiais, os círculos de Magia do


Caos aperfeiçoaram as metodologias para criação de servidores
que realizassem ações para o magista. Entre outras definições, a
criação de servidores pode ser entendida como o ato de plasmar,
no mundo externo, uma porção da psiquê do magista, na forma
de uma entidade separada. Phil Hine comenta que "ao
deliberadamente germinar porções de nossa psiquê e identificá-
las por meio de um nome, traço, símbolo, nós podemos trabalhar
com elas (e entender como elas nos afetam) a nível
consciente"[3].
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Servidores na Magia do Caos

▪ Sendo assim, a atuação dos servidores é, por um lado, similar à de


um Sigilo (magia) (uma vez que há intuitos e objetivos específicos
embasando sua criação), e por outro lado mais independente (pois os
servidores podem se movimentar pelo astral para realizar estes
serviços de forma mais direta, também se comunicando de forma
mais direta com o magista). De forma geral, os servidores podem ser
relacionados a um sigilo, ou a um objeto, que servirão como sua
morada ou simples ponto de ancoramento, e possuem algumas
características essenciais — na definição típica Caoísta:
z Servidores na Magia do Caos
▪ • Criação Consciente: os servidores são criados conscientemente, de
forma deliberada, por um magista, e não possuem previamente uma
existência própria como um aspecto mental, natural ou espiritual.

• Especificidade: os servidores são criados com


características e objetivos específicos, incluindo
limitações, traços de personalidade, fontes específicas
de alimentação e formas específicas de
evocação/destruição. Para especificar tais aspectos,
pode ser feito um contrato por escrito.

• Movimentação: diferente de sigilos, fetiches ou outros elementos mágicos inanimados e


imóveis, geralmente se considera que os servidores podem fluir pelo astral, e podem
realizar atividades em diferentes lugares, assim como seguir o magista, dependendo do
objetivo para o qual foram criados.
z Servidores na Magia do Caos

▪ • Hierarquia: crê-se que os servidores estão dentro de uma grande cadeia contínua
de entidades que se manifestam no astral, que em uma visão física equivalem às
faixas vibracionais e às diferentes frequências. Os servidores estariam em um grau
vibracional abaixo do nosso nível mental, nessa cadeia, sendo subordinados à
nossa vontade e dependentes da nossa energia.

• Desenvolvimento: existe também a ideia de que o servidor pode se


desenvolver com o tempo e mudar de nível hierárquico. Por medo, culpa, ou
por algum tipo de paranoia que transforme o servidor em um inimigo do
magista (pedidos não cumpridos, ou extraviados, insatisfação do criador
quanto à atuação do servidor), ele poderia ganhar uma energização excessiva
e se alimentar do medo que ele percebe estar gerando no usuário de sua
energia. Por outro lado, haveria a possibilidade do servidor ganhar
reverência, ser recompensado, ser colocado acima de seus usuários como se
fosse um deus, ou se tornar conhecido por muitas pessoas e por mais de uma
geração humana, e então sua energização hiperbólica o transformaria em
algo superior, independente.
z Servidores na Magia do Caos

Diversos deuses gregos


z Servidores na Magia do Caos

▪ Cabe ressaltar que servidores podem ser construídos com base em


entidades já existentes, mas neste caso eles não serão aquela
entidade propriamente dita, apenas compartilharão aspectos com a
mesma[4]. O mesmo se aplica a servidores criados a partir de
personagens fictícios ou pessoas que existem ou existiram. O ato de
um magista se conectar à energia destas entidades, personagens ou
pessoas (e à sua egrégora) seria vetorialmente diferente da criação de
um servidor relacionado a elas.
z Criação de Servidores
▪ A criação de servidores pode ser realizada por diversos métodos, incluindo
adaptações de métodos milenares, ou métodos próprios. Vários fóruns de
Magia do Caos descrevem métodos para a criação, incluindo modelos de
contratos que permitem limitar a atuação do servidor para os objetivos
específicos. Pode ser utilizado, por exemplo, um método análogo aos de
Sigilação (Sigilo) (como os descritos por Carroll[1]), inclusive atrelando o
servidor a um sigilo que tenha sido criado anteriormente.

▪ Após a definição da forma que o servidor irá tomar, este deve ser
mentalizado, preferencialmente com foco no sigilo ou no objeto físico (se
houver) que irá ancorar a entidade. Outra técnica possível é imaginar o
servidor andando ao lado do magista, até que esta imaginação se torne
tão natural que ocorra automaticamente, sem necessidade de esforço
mental — automaticamente, será entendido que o servidor está
acompanhando o magista.
z Alimentação do Sigilo

▪ A definição da fonte de energia que alimentará o servidor é


importante, pois permite seu fortalecimento, e sua obtenção de
recursos para realizar as atividades propostas pelo magista. Esta fonte
pode ser definida no contrato (se houver), ou pode ser, de forma
simples, a própria força de vontade, intenção, ou energia psíquica do
magista que criou o servidor. Alternativamente, a fonte energética
pode ser a visualização do sigilo por qualquer pessoa, o
agradecimento público após a realização dos objetivos, o uso de velas
e incensos, oferendas em geral, ou mesmo energia elétrica, no caso
de cybermorfos[6].

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