Tireóide, Paratireoide e Glândula Pineal
Tireóide, Paratireoide e Glândula Pineal
Tireóide, Paratireoide e Glândula Pineal
Histologia - 3° período
CONSTITUIÇÃO HISTOLÓGICA
Revestida por uma cápsula de tecido conjuntivo frouxo - envia septos para o parênquima.
Os SEPTOS tornam-se gradualmente mais delgados ao alcançar os FOLÍCULOS, separados por fibras reticulares.
Septos de tecido conjuntivo ricos em fibras reticulares.
Folículos tireoidianos: são unidades funcionais da glândula.
Os folículos tireoidianos possuem parede composta de EPITÉLIO CÚBICO SIMPLES ou colunar baixo = EPITÉLIO
FOLICULAR.
A cavidade dos folículos contém uma substância gelatinosa onde acumula seu produto de secreção: COLÓIDE.
De maneira geral, quando o epitélio de um grande número de folículos é baixa, a glândula é considerada hipoativa.
A altura acentuado na altura do epitélio folicular acompanhado pela diminuição da quantidade de coloide e do
diâmetro dos folículos, costuma ser indicio de hiperatividade da glândula.
É um órgão vascularizado por uma extensa rede de
capilar sanguínea e linfática que envolve os folículos.
As células endoteliais dos capilares sanguíneos são do tipo
FENESTRADAS (como é comum em outras glândulas
endócrinas).
Capilares fenestrados = facilitam o transporte de
substância entre células endócrinas e o sangue.
Células foliculares: sintetizam T3 e T4.
COLÓIDE: constituída de T3 e T4 ligados à
TIREOGLOBULINA (glicoproteína) - armazenamento.
3. OXIDAÇÃO EM IODO
4. APÓS OXIDAÇÃO O IODO É LIBERADO NA CAVIDADE DO FOLÍCULO → TRANSPORTE FEITO POR UMA PENDRINA.
O iodeto intracelular é oxidado e em seguida é transportado para a cavidade do folículo por um transportador de
ânions, a Pendrina.
Iodação da tireoglobulina no coloide e formação de T3 e T4 no colóide.
LIBERAÇÃO DE T3 E T4
T4: cerca de 90%.
T3: 3 a 4 vezes mais potente.
Para liberação do hormônio, as células
foliculares da tireoide captam coloide por
endocitose e, este, é digerido por enzimas
lisossômicas liberando T3, T4, DIT e MIT no
citoplasma.
T3 e T4 cruzam livremente a membrana basolateral da célula e se difundem até os capilares sanguíneos.
T4 é mais abundante, porém o T3 é mais potente, sendo necessário que ocorra uma conversão de T4 em T3.
O DIT e o MIT não são secretados - o iodo é removido enzimaticamente no citoplasma e os produtos dessa reação
enzimática (iodo e tirosina) são usados novamente pelas células foliculares.
DIT e MIT permanecem no citoplasma - liberam tirosina e iodo para reciclagem.
T3 E T4
Ação na taxa de metabolismo basal - estimulam a síntese proteica e o consumo de oxigênio no organismo.
↑ número de mitocôndrias e de suas cristas.
↑ absorção de carboidrato no intestino.
Regulam o metabolismo de lipídeos.
Influenciam o crescimento do corpo.
Influenciam o desenvolvimento do SN (durante a vida fetal).
4 glândulas
2 pares: polos superiores e inferiores.
Cada paratireoide é envolvida por uma cápsula de tecido conjuntivo e, dessa cápsula partem-se TRABÉCULAS para o
interior da glândula.
Células dispostas em CORDÕES separados por capilares.
Há 2 tipos celulares na paratireoide:
1. CÉLULAS PRINCIPAIS
Secretam o paratormônio (PTH).
São predominantes e menores.
Possuem forma poligonal, núcleo vesicular e citoplasma
fracamente acidófilo.
2. CÉLULAS OXÍFILAS
Aparecem por volta dos 7 anos aumentando em
número.
São maiores e mais claras que as células principais.
Função: desconhecida.
PARATORMÔNIO - PTH
Se liga a receptores de osteoblastos que produzem um fator estimulante de osteoclastos.
O fator estimulante de osteoclastos:
↑ número de osteoclastos e ↑ de sua atividade.
Reabsorção da matriz óssea e liberação de cálcio no sangue.
O aumento de cálcio no sangue inibe a produção de hormônio PTH da paratireoide.
Por outro lado, a calcitonina produzida pelas células parafoliculares da tireoide inibem os osteoclastos, reduzindo a
reabsorção de osso e a concentração de íon no plasma = calcitonina tem ação oposta ao do PTH.
A ação conjunta de PTH com calcitonina é um mecanismo importante para a regulação do nível de cálcio no sangue.
O PTH aumenta indiretamente a absorção de cálcio no sistema digestório estimulando a síntese de vitamina D.
PINEAL
Estão relacionados com o ciclo de sono e vigília (controle do biorritmo circadiano).
Estão relacionados à eventos de estação do ano.
A pineal responde à estímulos luminosos que são recebidos pela retina, transmitida ao córtex cerebral e retransmitidos
à glândula pineal.
Como a melatonina tem função de regular o sono, em ambientes escuros ela aumenta e gera sono.
Ausência de luz
↓ Presença de luz
Estimula a pineal ↓
↓ Não ocorre liberação de melatonina para o cérebro
Liberação de melatonina
A glândula pineal tem seu ponto alto de desenvolvimento
durante a época da puberdade, quando é máxima a produção
de melatonina.
A partir daí, a glândula sofre um processo de
calcificação progressiva e cujas concreções recebem o nome
de areia cerebral ou acérvula.
AREIA CEREBRAL: depósitos de fosfato e carbonato de cálcio encontrados frequentemente na pineal de adultos e
que aumentam de quantidade com a idade.
São radiopacas (torna a pineal bem visíveis à radiografia servindo como ponto de referência).
A calcificação da pineal não impede a atividade da glândula.