5 - SUINOCULTURA - MANEJO (Cria, Recria e Engorda)
5 - SUINOCULTURA - MANEJO (Cria, Recria e Engorda)
5 - SUINOCULTURA - MANEJO (Cria, Recria e Engorda)
Suinocultura
MANEJO NA
MATERNIDADE,
CRECHE,
CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO
Prof. Vânia M. Arantes
Curso de Agronomia
1
UFTM
[email protected]
MANEJO NA MATERNIDADE, CRECHE,
CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO
2
Lembra-se das vias de contaminação?
4
Sala Maternidade
Piso elevado e 100% vazado:
- facilidade na limpeza;
- facilidade de manejo dos leitões;
- piso seco = menor diarréia;
- escamoteador aquecido;
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Preparação da Maternidade
- Sala maternidade (limpa, seca, divisões internas, nº lotes);
- 5 dias vazio sanitário
- transferência das porcas pré parto (7 ou 5 dias);
7
Stress, tensão ou nervosismo, causa MMA
Fornecimento H2O
RISCO:
Abortar,
morrer por choque térmico,
ou então
ficar susceptível a MMA.
11
Sala de Maternidade – Celas parideiras individuais
12
Na cela parideira há o espaço para a porca, corredores laterais e o
abrigo / escamoteador para aquecer os leitões
13
Sala de Maternidade
– Cortinas laterais – e Sistema de ventilação voltado para a nuca da porca
14
Observe os detalhes de ambiencia (cortinado e ventilação), comedouro
automático para porcas, bebedouros das porcas e leitões 15
Cela parideira com gaiola da porca, Abrigo para leitões, comedouro,
Lampadas infravermelhas não são usadas no Brasil (inviável) 16
Celas parideiras com divisórias e piso plástico
Tapete de aquecimento de leitões (vermelho)
17
Lote de fêmeas alojadas na Maternidade – antes do parto
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Detalhes da gaiola da porca - Maternidade
19
Influência de diferentes formas de acompanhamento ao
parto sobre a perda de leitões.
Depende de mão-de-obra
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Cuidados com os leitões durante o parto
5 a 10% mortalidade até 1º dia;
70% mortalidade ocorre: pré-desmame até a 1ª semana;
Natimortos: leitões que morrem durante ou pouco antes
do parto (< 5%);
Mumificados: morreram entre 35 e 90 dias de gestação
(<1,5%) por:
falta de espaço uterino/desenvolvimento /
Teste do
pulmão DEPOIS ANTES
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Principais Cuidados
Enxugar os leitões:
Uso de pó secante
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Corte e desinfecção do umbigo:
Cortar x não cortar???
28
Colocar os leitões pra mamar o colostro:
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Corte ou desgaste dos dentes:
Cortar x Não cortar???
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Por Que Cortar ? ? ?
- Leitões provocam lesões de continuidade =
problemas de mastite, hipo ou agalaxia;
- Porcas feridas ficam impacientes e agitadas;
- Ferimentos = porta de entrada infecções
secundárias;
- Primíparas relutância ou recusa dos leitões.
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●Evitar lesões nas gengivas, língua ou deixar pedaços de
dentes na boca do animal;
●O alicate deve ser limpo e
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Reanimação de leitões aparentemente mortos:
- Mamar.
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Fornecer calor suplementar aos recém-nascidos
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Aumento da taxa metabólica do leitão;
Morte nas primeiras horas de vida;
Maior suscetibilidade às infecções enterotoxigênicas;
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O que fazer .... ?
Escamoteador ! ! !
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Fornecer um microambiente aos leitões;
Calor uniforme;
Sem correntes de ar;
Evita esmagamento;
Economia de custo;
Menor mortalidade;
# temperaturas leitões / porcas.
41
42
43
OBSERVAR O COMPORTAMENTO DOS LEITÕES
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ÁREA SEPARADA DA PORCA – AQUECIMENTO PARA LEITÕES
45
Mamada após o parto
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Criação ou Aleitamento artificial
Intensa mão-de-obra;
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Descarte dos refugos
Pesagem ao nascer;
Leitões com menos de 700 gramas;
Peso mínimo 1.200 gramas = bom desenvolvimento;
700 gr - 1,2 kg = transferência cruzada (grupos fêmeas);
700 gr - 1,2 kg = aplicações de glicose (fêmeas isolada).
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• Peso x Mortalidade Peso x Temp. Corporal
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Corte da cauda
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Medida preventiva = canibalismo;
Último terço;
Três dias iniciais; Cortar x Não cortar?
52
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Como fazer ... ?
hemorragias;
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Anemia Ferropriva
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Aplicação de
Ferro
IntraMuscular
Nunca no pernil
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H2O aos leitões
É um profilático
contra diarréias;
Estimula o consumo
ração;
10º dia = água limpa e
de boa qualidade;
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Marcação / identificação
2º - 3º dia:
- Tatuagem;
- Brinco;
- Mossa.
58
- Brinco
59
- Mossa
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ALICATE PRÓPRIO: Faz furo no centro ou pique nas extremidades das orelhas
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Método Australiano de Marcação
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EXEMPLOS
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Castração dos Leitões Machos
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Não castrar animais doentes;
Usar cicatrizante.
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Como fazer ? ? ?
Castração Escrotal:
Conter leitão;
Limpar e desinfetar o local (solução desinfetante);
1 ou 2 cortes no escroto;
Exteriorizar os testículos;
Cortar desfiando o ducto deferente – unguento.
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OPÇÃO: USAR UM SUPORTE DE
CONTENÇÃO INDIVIDUAL
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REVISÃO – ANATOMIA GENITAL MASCULINO
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Vantagens castrar leitões:
71
Vantagens castrar machos inteiros:
72
Desvantagens castrar machos inteiros:
73
Desmame
Desmame
77
78
79
CRECHE
80
Ambiente confortável;
27 a 30º C
81
82
Cuidados Sanitários:
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CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO
84
Ganho máximo de peso;
Tempo mínimo;
16 – 18º C;
85
- Imunocastração: 60 e 30 dias antes do abate;
Vacina que induz a produção de anticorpos contra o GnRH
(Hormônio liberador de Gonadotrofina)
- Abolição da castração:
Identificação dos genes responsáveis pelo odor
https://www.improvac.com/br/perguntas-frequentes.aspx 86
87
88
PRODUÇÃO DE ANIMAIS DE PEQUENO PORTE
Suinocultura
MANEJO PRÉ-ABATE
Prof. Vânia M. Arantes
Curso de Agronomia
89
UFTM
[email protected]
Manejo pré-abate dos suínos
• Cuidados no embarque
– Transportar os animais através de corredores
– Utilizar tábuas de manejo
– Verificar condições da rampa do embarcadouro
• Piso
• Inclinação < 20°
Manejo pré-abate dos suínos
• Perdas de peso durante o transporte
– Distância (duração do transporte)
• Condições das estradas
– Temperatura
– Densidade dos animais (250Kg/m² ou 0,40 m²/100 Kg)
– Tempo de jejum
Onde esta a
ração??
Glicogênio hepático e tempo do jejum
30
25
20
-1
mg/g
15
10
5
0
0 12 24 36 48
Tempo (h)
Warriss, 1987
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TECNOLOGIA DE CARNES - TC.CM.01
Manejo pré-abate dos suínos
• Qualidade da carne
– Carnes PSE
– Carnes DFD
• Rigor mortis
Tempo de jejum e rendimento de carne
77
76,9
76,8
18 h 24 h 30 h
Suinocultura
MANEJO DE DEJETOS
Prof. Vânia M. Arantes
Curso de Agronomia
106
UFTM
[email protected]
DEJETOS SUÍNOS: O que fazer?
https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/442108/1/doc85.pdf
Manejo de dejetos
Saber a produção de dejetos na granja
Características do dejeto produzido
• Biodigestores
• Lagoas
• Compostagem
Manejo de dejetos
Manejo de dejetos
Manejo de dejetos
• Biodigestores
– Vantagens
• Biofertilizante
• Biogás
• Saneamento
• Créditos de carbono
Manejo de dejetos
• Lagoas de estabilização
Manejo de dejetos
Manejo de dejetos
• Compostagem de dejetos
– Dejetos com baixos teores de água
– Umidade ideal – 40 a 60 %
– Relação C/N = 25:1
Sistema
Embrapa
Sistema
Embrapa
Sistema
Embrapa
Sistema
Embrapa
Compostagem de carcaças
NUTRIÇÃO E
DIMENSIONAMENTO ALIMENTAÇÃO DOS LIMPEZA DAS
E MANUTENÇÃO DE ANIMAIS INSTALAÇÕES
INSTALAÇÕES E
EQUIPAMENTOS
CAPACIDADE
LEGISLAÇÃO RESÍDUOS DA SUPORTE DO
AMBIENTAL
SUINOCULTURA AMBIENTE
RECICLAGEM
TRATAMENTO
OUTROS
ORGÂNICA E
ENERGÉTICA “DEVOLUÇÃO”
NUTRIENTES USO “IN
DOS RESÍDUOS
NATURA”
AO AMBIENTE
SEM CAUSAR
DANOS
GÁS ADUBOS
COMBUSTÍVEL ORGÂNICOS
Redução no desperdício de ração 1,5% para todos os nutrientes para cada 1% de redução
Peletização 5% para N, P, Zn e Cu
nos teores de PB das dietas e suplementação com aa’s 9% para N a cada 1% de redução no teor de PB da dieta
Uso da enzima fitase em dietas com baixos teores de P 2 a 5% para N e Zn, 20 a 30% para P
teores de microminerais das dietas / fontes quelatados Até 50% para Zn, Cu e Mn
LIMPEZA SECA
ECONOMIZAR ÁGUA
LAMINA D´ÁGUA
Descarga = “FLUSH”
EVITAR DESPERDÍCIO DE ÁGUA!!!
Ração Úmida
Ração - Desperdicio
• Formação de leiras
• Uso do composto
– Adubação
– Melhoria das propriedades físicas, químicas e
microbiológicas do solo
• Tipos de compostagem
– Sistemas abertos (revolvimento manual ou
mecânico)
– Sistemas fechados (aeração forçada)
Fases da Compostagem
• Fases do processo
1) Compostagem
• Interação de microrganismos
• Biogás
– CH4 (60 a 80%)
– CO2
– NH3, H2S e outros compostos reduzidos
• Biofertilizante
– Rico em N, P e K e outros minerais
– Alto teor de MO, introdução de grande número de
bactérias e protozoários no solo
• Biodigestores: câmara, meio anaeróbio (vários tipos)
• Tipos de operação
– Abastecimento contínuo
– Batelada
2) Biodigestão anaeróbica