Modulo II - Legislação Comercial No Âmbito Empresarial
Modulo II - Legislação Comercial No Âmbito Empresarial
Modulo II - Legislação Comercial No Âmbito Empresarial
033-01
www.escoladosaber.pt
Manual do curso
Assistente Administrativo e de Recursos Humanos
Ficha técnica
Título do documento: Módulo II- Legislação Comercial no âmbito Empresarial
Autor: Sónia Gomes
Centro de Formação: Escola do Saber
Condições de utilização
O presente manual é direcionado para o curso de Assistente Administrativo e de Recursos Humanos, sendo
o conteúdo do mesmo, propriedade da Escola do Saber. A sua reprodução para outros fins só poderá ser
realizada, mediante autorização expressa da Escola do Saber.
O Manual está organizado de acordo com o índice e os conteúdos programáticos introduzidos, estão
adaptados tendo em conta os objetivos /competências do curso e do público-alvo. O presente documento
é uma ferramenta de suporte para apoiar a ação de formação do curso.
Deste modo, após esta breve reflexão, estamos em condições de procurar definir aquilo que vamos estudar
ao longo do curso: Assistente Administrativo e de Recursos Humanos. Por este motivo, começaremos por
abordar os principais conceitos que lhes estão associados.
Objetivos
• Interpretar as noções fundamentais de direito
• Interpretar a legislação comercial relevante para a atividade da empresa.
• Descrever os fundamentos gerais do direito comercial
• Identificar processos de constituição de empresas
• Identificar as diferentes formas de constituição das empresas
• Conhecer o enquadramento legal do regime de proteção e tratamento de dados
Conteúdos programáticos
• Noções fundamentais de direito
o Fontes de direito
o Distinção entre direito público e direito privado
• Noções de direito comercial
o Classificação de empresas
o Classificação Jurídica
o Constituição de empresas
• Regulamento Geral de Proteção de dados
o Regime jurídico de proteção de dados
o Princípios de proteção e tratamento de dados
O Direito pode ser descrito como um conjunto de normas jurídicas com a função de disciplinar as relações
entre os indivíduos e de solucionar os conflitos de interesses que entre eles surgem. Contudo, tem,
também, a função de disciplinar a constituição e funcionamento dos órgãos do poder. Para além de normas
sociais, morais e religiosas, a sociedade humana teve necessidade de criar normas jurídicas.
Quando se fala em fontes do Direito, quer-se com esta expressão jurídica referir ao processo como o direito
é formado e revelado, enquanto conjunto sistematizado de normas, com um sentido e lógica próprios,
conformador e disciplinador da realidade social de um Estado.
A Lei
Em sentido amplo, a Lei é a manifestação do poder legislativo: “Norma escrita proveniente dos órgãos
estaduais competentes”. No Direito nacional, temos como fonte do Direito as leis, compreendendo-se,
nesta definição, a Constituição, as leis de revisão constitucional, as leis ordinárias da Assembleia da
República, e os decretos-lei do Governo, entre outros.
Jurisprudência
Conjunto de decisões relativas a casos concretos que exprimem a orientação partilhada pelos tribunais
sobre determinada matéria). Podem ser consultadas através das Bases Jurídico-Documentais, gerida pelo
Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ), onde pode consultar decisões judiciais
do Supremo Tribunal de Justiça, dos tribunais da relação e dos tribunais centrais, bem como pareceres da
Procuradoria-Geral da República e ainda outros documentos de outras entidades. Também pode consultar
os documentos disponíveis nas várias bibliotecas dos organismos do Ministério da Justiça
Doutrina
Conjunto de estudos elaborados por inúmeros juristas, cujo objetivo é sistematizar e explicar todos os
temas relativos à matéria do direito. É composta de estudos e teorias metódicas, divulgadas por meio de
livros, monografias, artigos, e ainda sentenças prolatadas pelos juízes mais experientes e testados.
Usos e costumes
Sendo bastante discutível a admissão do Costume como fonte de Direito, a tendência vai no sentido de os
usos e costumes relevantes na ordem social serem acolhidos pelo legislador sob a forma de Direito escrito,
posto que a efetividade deste é tanto maior quanto maior for a sua coincidência com as regras e práticas
sociais aceites e consensualmente numa Comunidade.
Uma distinção muito antiga é a que divide o Direito em direito público e direito privado.
Direito Público é o sistema de normas que, tendo em vista a prossecução de um interesse coletivo, confere
para esse efeito a um dos sujeitos da relação jurídica poderes de autoridade sobre o outro assim, serão de
Direito Público as normas que regulam a organização e a atividade do Estado e de outros entes públicos-.
O Direito Público é o “conjunto de normas que disciplina os interesses do Estado, ou seja, é responsável
por tratar do relacionamento entre Estado e particulares, e defende o interesse público, que é soberano
ao interesse privado.”
Direito Privado é sistema de normas que, visando regular a vida privada das pessoas, não confere a
nenhuma delas poderes de autoridade, mesmo quando pretendam proteger um interesse público
considerado relevante – os sujeitos estão em posição de paridade: são relações entre particulares, ou entre
os particulares e os entes públicos (exemplo: o Estado compra um prédio para nele instalar um serviço de
saúde).
A diferença entre direito público e privado é que o público lida com questões relacionadas a pessoas
que atuam no poder público, servindo somente aos interesses públicos, enquanto o privado serve aos
interesses particulares (pessoas ou empresas).
A principal diferença entre Direito Público e Direito privado é a esfera em que as áreas atuam. Isto significa
que, cada um desses tipos de Direito atuam para defender determinados interesses, ou seja, o Direito
Público, os interesses da sociedade, enquanto o Direito Privado, os interesses particulares.
É Direito Público:
Direito Comercial regula a atividade dos sujeitos económicos mais relevantes no mercado: os
comerciantes, ou seja, empresários em nome individual ou organizados em sociedades comerciais, que se
caracterizam essencialmente pela profissionalidade dos seus atos.
O Direito Comercial não cuida, por isso, dos que exercem outras profissões, liberais (advogados, médicos,
engenheiros, arquitetos) ou manuais (pedreiros, marceneiros, eletricistas, canalizadores, etc.), nem dos
empresários civis, designadamente agrícolas ou pequenas indústrias familiares, exceto se organizados sob
a forma de sociedade comercial.
O Direito Comercial trata dos negócios que instrumentalizam a atividade económica dos comerciantes e de
todos aqueles que com estes se relacionam, no exercício dessa atividade e ainda de certos negócios que,
por serem típicos da vida mercantil, estão sujeitos a um regime próprio, independentemente da qualidade
dos respetivos sujeitos e da intensidade (repetida ou esporádica) com que são praticados.
As sociedades comerciais são a estrutura típica das empresas nas economias de mercado, embora a
empresa possa revestir outras formas jurídicas. Nos termos do art. 1º do Código das Sociedades
Comerciais, as sociedades comerciais têm necessariamente por objeto a prática de atos de comércio.
Art.º 1.º -
Objeto da lei comercial
A lei comercial rege os atos de comércio sejam ou não comerciantes as pessoas que neles intervém.
Art.º 2.º -
Atos de comércio
Serão considerados atos de comércio todos aqueles que se acharem especialmente regulados neste
Código, e, além deles, todos os contratos e obrigações dos comerciantes, que não forem de natureza
exclusivamente civil, se o contrário do próprio ato não resultar.
O Direito comercial não é, pois, simplesmente o direito dos comerciantes, mas, sim, o direito da matéria
comercial. Não é, apenas, o comércio propriamente dito que é disciplinado por este direito. Também,
algumas indústrias, como a transformadora e a de transportes são reguladas pelo direito comercial.
Direito comercial é um ramo do direito privado que pode ser entendido como o conjunto de normas
disciplinadoras da atividade negocial do empresário, e de qualquer pessoa física ou jurídica, destinada a
fins de natureza económica, desde que habitual e dirigida à produção de bens ou serviços conducentes a
resultados patrimoniais ou lucrativos, e que a exerça com a racionalidade própria de "empresa".
Trata-se de um ramo especial de direito privado, que objetiva fornecer maior segurança jurídica, regras
aplicáveis às atividades económicas profissionais que se ocupam com a produção e circulação de bens e
serviços.
Assim entendido, o direito comercial abrange um conjunto variado de matérias, incluindo as obrigações
dos empresários, as sociedades empresárias, os contratos especiais de comércio, os títulos de crédito,
a propriedade intelectual, entre outras.
Sendo a lei, enquanto norma formalmente prescrita por um órgão estadual com poderes normativos, a
fonte de Direito mais relevante nos ordenamentos jurídicos atuais, é com naturalidade que constatamos
que a lei comercial é a principal fonte de Direito no que se refere às relações jurídico-comerciais. Aqui se
incluem o Código Comercial, o Código do Registo Comercial, o Código das Sociedades Comerciais, o Código
da Insolvência e da Recuperação de Empresas, código da Propriedade Industrial e toda a restante legislação
comercial.
O direito comercial (ou mercantil) é um ramo do direito que se encarrega da regulamentação das relações
vinculadas às pessoas, aos atos, aos locais e aos contratos do comércio. O direito comercial é um ramo
do direito privado e abarca um conjunto de normas, conceitos e princípios jurídicos que, no domínio do
direito privado, regulam os atos e as atividades e, ainda, as relações jurídicas comerciais, ou seja,
relações entre comerciantes e atos de comércio.
Uma empresa é uma unidade económico-social, constituída por elementos humanos, materiais e técnicos,
cujo objetivo é obter utilidades através da sua participação no mercado de bens e serviços.
Firma
Sociedade em nome coletivo
Denominação
Sociedade anónima
Firma ou
denominação Sociedade por quotas
Classificação jurídica
Em Portugal é possível criar 8 tipos de empresas diferentes, dentro de duas classes distintas, as empresas
individuais e as coletivas. A legislação comercial, contemplada no Código das Sociedades Comerciais
português, atualmente em vigor, consagra as seguintes e principais formas jurídicas da empresa:
• Empresa Individual
o Empresário em Nome Individual
o Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada (E.I.R.L.)
o Sociedade Unipessoal por Quotas
• Empresas coletivas
o Sociedade por Quotas
o Sociedade Anónima
o Sociedade em Nome Coletivo
o Sociedade em Comandita
o Cooperativas
A escolha da forma jurídica da atividade empresarial que se vai iniciar prende-se com diversos fatores,
designadamente com a maior ou menor simplicidade pretendida, quer da estrutura quer do financiamento,
os montantes dos capitais a investir e questões de confidencialidade quanto à titularidade do capital social.
Empresa Individual
Constituição
• Para criação desta forma jurídica de empresa deve dirigir-se aos balcões de atendimento do Instituto
dos Registos e do Notariado.
Constituição
• Este tipo de sociedade pode ser criado através da Empresa Online, presencialmente pelo método
tradicional ou pelo método “Empresa na Hora”.
Empresa Coletivas
Constituição
• Este tipo de sociedade pode ser criado através da Empresa Online ou presencialmente pelo método
tradicional ou pelo método “Empresa na Hora”.
Por exemplo, numa sociedade por quotas com dois sócios em cujo ato constitutivo é estipulado que
o sócio A paga imediatamente 2 500€ de entrada e que a entrada do sócio B é diferida na totalidade
por 12 meses. Ora, decorrido o período de 12 meses sem que o sócio B tenha pago a sua entrada e
após interpelação por parte da sociedade para que o faça, este entra em incumprimento definitivo,
passando a qualificar-se como sócio remisso.
Nesse caso, no limite, a sociedade poderá exigir judicialmente ao sócio A o pagamento integral dos
2 500€ em falta relativos à dívida de entrada do sócio B.
A opção por este tipo de sociedade tem uma grande vantagem: o valor mínimo da quota é 1 euro. Assim,
numa sociedade com dois sócios, o capital social mínimo pode ser 2 euros. Saliente-se, contudo, que o
capital social deve corresponder aos valores necessários para desenvolver a atividade social.
Por exemplo, António desenvolveu um ótimo projeto para fazer camisolas, mas não tem dinheiro para
abrir uma empresa e pôr esse projeto em marcha. Pedro tem o dinheiro suficiente para o fazer e propõe
a António a criação de uma empresa de que ambos sejam sócios. Assim, António pode ser titular de
uma quota no valor de 1€ e Pedro faz uma entrada de capital de 2 000€. O capital social da empresa é
de 2 001€ e é suficiente para a empresa começar a funcionar e comprar as máquinas de que precisa.
Sociedade Anónima
A forma jurídica Sociedade Anónima tem as seguintes características:
• Exige pelo menos cinco sócios, usualmente conhecidos por acionistas, sendo que é possível constituir
uma sociedade anónima com um único sócio desde que este acionista seja uma sociedade;
• A denominação pode ser composta pelo nome de algum ou de todos os sócios, por uma denominação
particular ou uma reunião dos dois, tendo de ser obrigatoriamente seguida do aditamento obrigatório
“Sociedade Anónima” por extenso ou abreviado "SA";
• O capital social deve ser de pelo menos 50.000 €;
• O capital social está dividido em ações (ou melhor, no valor nominal ou de emissão de todas as ações
emitidas pela sociedade anónima);
Constituição
• Este tipo de sociedade pode ser criado através da Empresa Online ou presencialmente pelo método
tradicional ou pelo método “Empresa na Hora”.
Constituição
• Este tipo de sociedade pode ser criado através da Empresa Online ou presencialmente pelo método
tradicional
Sociedade em Comandita
É um tipo de empresa coletiva (com vários sócios), a par das sociedades por quotas, das sociedades
anónimas e das sociedades em nome coletivo, não tão frequentemente usado, mas que pode ser o formato
mais adequado para certos negócios.
Uma sociedade em comandita é um tipo de empresa com dois tipos de sócios:
• Os sócios comanditários, que investem capital (dinheiro ou bens) na empresa e a gerem, sendo a
sua responsabilidade limitada ao capital investido;
• Os sócios comanditados, que entram com bens e/ou serviços na empresa e a gerenciam, sendo
responsáveis pelas dívidas da empresa de forma ilimitada e solidária entre si.
Para além de dois tipos de sócios diferentes, existem também duas formas possíveis de sociedades em
comandita:
A sociedade em comandita é uma empresa de responsabilidade mista, porque, como já se referiu acima,
os sócios comanditários têm responsabilidade limitada ao capital que investiram, não respondendo, com
património pessoal, às dívidas da empresa.
Já os sócios comanditados têm responsabilidade ilimitada e solidária entre si, ou seja, respondem, com o
seu património pessoal (a sua casa, o seu carro, etc.) pelas dívidas da sociedade e, havendo mais que um,
podem não responder em igual valor: por exemplo, no caso de existirem dois sócios comanditados, se um
não tiver património suficiente para responder por metade da dívida, o outro cobrirá esse valor, pagando
com património seu.
Cooperativas
O conceito de cooperativa, segundo a Declaração da Aliança Cooperativa Internacional sobre Identidade
Cooperativa, diz-nos que a cooperativa é uma associação autónoma de pessoas, que se unem,
voluntariamente, para satisfazer necessidades e aspirações económicas, sociais e culturais comuns, através
de uma empresa de propriedade conjunta e democraticamente controlada.
Uma cooperativa é uma associação coletiva, sem fins lucrativos, de livre constituição, de capital e
composição variáveis.
Divide-se em dois graus diferentes:
o Primeiro grau – cooperantes são pessoas singulares ou coletivas;
o Grau superior – associações que se agrupam sob a forma de uniões, federações e confederações.
• A cooperativa é uma pessoa coletiva autónoma sem fins lucrativos, de livre constituição, com capital e
composição variável, que visa a satisfação das necessidades e aspirações económicas, sociais ou
culturais dos seus membros.
• Tem como objetivo conseguir a satisfação do interesse dos seus associados, em obter determinados
bens a preços inferiores aos do mercado, ou vender os seus produtos eliminando os intermediários do
mercado;
• O número de membros é variável e ilimitado, mas não pode ser inferior a cinco, caso se trate de uma
cooperativa de primeiro grau, nem inferior a dois, caso se trate de uma cooperativa de grau superior
(cooperativas que se filiam sob a forma de uniões, federações e confederações);
Constituição
• Este tipo de sociedade pode ser criado através da Cooperativa na Hora, no Notário/advogado e
Registo junto da Cooperativa António Sérgio para a Economia Social.
Nos casos de constituição de empresa através de sociedade comercial, é necessário, entre o mais, definir
o seu objeto social (atividade) e quem são os sócios. A delimitação do objeto social deverá ser
cuidadosamente ponderada uma vez que este restringe as atividades a que a empresa se pode dedicar.
Por exemplo, uma sociedade comercial constituída para edição e publicação de livros não pode dedicar-se
à atividade hoteleira.
Os sócios são normalmente as pessoas que desenvolveram o projeto e os seus financiadores. Em regra, as
sociedades têm mais que dois sócios. Mas é também possível que uma sociedade por quotas tenha apenas
um sócio. Nesse caso, chama-se sociedade unipessoal por quotas. A sociedade unipessoal por quotas é
uma alternativa à empresa individual.
O capital social é constituído pelos meios que os sócios entregam à sociedade para desenvolver a sua
atividade e corresponde ao património inicial da sociedade. Ao conjunto de bens que cada sócio entrega
(dinheiro ou bens móveis e imóveis) chama-se entrada.
Mesmo que o capital social da empresa seja reduzido, o importante é que ele permita o desenvolvimento
da atividade.
Apesar de uma sociedade por quotas poder ser constituída com apenas 2 euros, poucas sociedades
conseguem desenvolver uma atividade com esse montante. Se o capital social se revelar insuficiente, será
necessário um aumento de capital logo após a sua constituição. A repartição do capital entre os sócios irá
refletir a futura divisão de lucros ou de perdas. Esta repartição tem também implicações no dia-a-dia da
empresa, pois os direitos de voto são atribuídos em função da participação de cada sócio no capital social.
Todos estes aspetos vão estar previstos no contrato de sociedade e nos estatutos da sociedade. O contrato
de sociedade (também conhecido como pacto social) traduz-se no acordo entre as pessoas que vão ser
sócias da sociedade.
A denominação ou firma pode ser escolhida através da lista de firmas pré-aprovadas ou pode ter sido
solicitada a pré-aprovação de uma firma ao Registo Nacional de Pessoas Coletivas (RNPC) que emite um
certificado de admissibilidade de firma 1. Neste último caso, os futuros sócios podem indicar até nove firmas
alternativas que serão analisadas pelos serviços para a sua aprovação no prazo de um dia útil.
Empresa Online
https://eportugal.gov.pt/espaco-empresa/empresa-online
A Empresa Online permite a criação de, com recurso a um certificado digital, como o Cartão de Cidadão.
Posteriormente poderá acompanhar online o seu processo de criação da empresa através do Dossier
Eletrónico da Empresa.
Pode ainda ser criada pelo advogado, notário e solicitador que tenham certificado digital da sua profissão.
Para criar uma Empresa Online basta aceder à página da Empresa Online e o preço da criação desta vai
depender do pacto social da empresa.
As sociedades cujo capital seja realizado com recurso a entradas em espécie, ou seja, em que as entradas
dos sócios no capital social da empresa são diferentes de dinheiro, não podem ser constituídas através da
Empresa Online.
1
http://bolsafirmasdenominacoes.justica.gov.pt/index.php?app=enh&pk_vid=5a978fbd03dab987166403568118be44
https://eportugal.gov.pt/empresas/Services/Online/Pedidos.aspx?service=PNS
Implica também a escolha de uma denominação ou firma através da lista de firmas pré-aprovadas ou pode
solicitar-se a pré-aprovação de uma denominação ou firma ao RNPC que emite um certificado de
admissibilidade de firma.
Este regime exige que os futuros sócios escolham um modelo de pacto social (isto é, um contrato de
sociedade) que já foi aprovado e que não pode ser alterado pelas partes para refletir os seus interesses.
Não precisa de o preencher, mas tudo será mais rápido se já souber que modelo quer.
https://justica.gov.pt/Servicos/Empresa-na-Hora/Pactos
Todos os sócios devem estar presentes e levar o Cartão de Cidadão. Quem não tiver Cartão de Cidadão
pode indicar o número de contribuinte e apresentar o bilhete de identidade ou o passaporte ou a
autorização de residência.
Se algum sócio da empresa que vai ser criada não puder estar presente, pode fazer-se representar por
outra pessoa, que deve levar:
• Uma procuração e o seu próprio Cartão de Cidadão.
Se os sócios forem entidades coletivas, terão de levar:
• O cartão de identificação de pessoa coletiva ou o código de acesso ao cartão eletrónico
• A ata de deliberação da Assembleia-Geral que dá poder aos representantes legais para criar a empresa
• A certidão da escritura ou o documento de constituição ou pacto social atualizado das entidades
coletivas.
Método Tradicional
O método tradicional da constituição de uma empresa, juntamente com o método de constituição online,
permite a elaboração de um Pacto Social elaborado pelos sócios que, de entre
outras vantagens, permite a criar direitos especiais, como por exemplo, a
elaboração de um direito de veto (de impedir ou de suspender uma ação) para
um dos sócios ou o direito de exercer uma atividade concorrente com a sociedade.
Esta modalidade de constituição de uma sociedade comercial é mais demorada que as anteriores, mas é a
modalidade mais adequada quando os futuros sócios pretendem celebrar um contrato adaptado aos seus
interesses e necessidades:
1º Passo: Pedido do Certificado de Admissibilidade;
http://bolsafirmasdenominacoes.justica.gov.pt/index.php?app=enh&pk_vid=5a978fbd03dab98716640356
8118be44
https://eportugal.gov.pt/empresas/Services/Online/Pedidos.aspx?service=PNS
Licenciamento/Alvará
Algumas atividades são diretamente abrangidas por regimes jurídicos específicos por força das suas
características específicas; pela sua relevância regional. O licenciamento integra o conjunto de instrumentos
ao dispor do Estado para efeitos de regulação e controlo da atividade económica.
Trata-se de um procedimento administrativo que fixa e verifica o cumprimento dos requisitos legais
considerados exigíveis para que uma atividade económica possa ser iniciada/ desenvolvida.
Qualquer que seja o espaço onde irá ser instalado o seu estabelecimento, necessita de autorização de
utilização, que é concedida pela câmara municipal. Se o edifício for novo deve solicitar a atribuição da
autorização. Se o edifício for usado deve verificar se a autorização existente serve para a atividade que
pretende exercer.
Livro de Reclamações
Com base no Decreto-Lei nº 156/2005 de 15 de setembro, artigo 2º, nº1, alíneas a) e b) alterado pelo
Decreto-Lei nº74/2017 de 21 de junho, devem possuir e disponibilizar o livro de reclamações todos os
fornecedores de bens e prestadores de serviços que cumulativamente:
• Tenham um estabelecimento com carácter fixo ou permanente onde exerçam de forma exclusiva
ou principalmente, de modo habitual e profissional a sua atividade;
• Tenham contacto com o público, designadamente através de serviços de atendimento ao público
destinados à oferta de produtos ou de serviços ou de manutenção das relações de clientela.
O livro de reclamações pode ser adquirido junto da Imprensa Nacional Casa da Moeda, da Direção-Geral
do Consumidor, de algumas entidades reguladoras e entidades de controlo de mercado competentes, bem
Ao proceder ao início de atividade é obrigatório aderir e ativar a caixa postal eletrónica. Os contribuintes
isentos de iva, que passaram a estar enquadrados no regime normal, têm igualmente essa obrigação. O
prazo máximo são 30 dias nas duas situações.
O RGPD tem como principal objetivo eliminar as assimetrias existentes nos diferentes regimes de proteção
de dados em vigor nos diferentes países da União Europeia que representavam um obstáculo ao
funcionamento do Mercado Único. Verificando-se a necessidade de uniformizar o regime de proteção de
dados pessoais nos países que integram o Espaço Europeu, o RGPD apresenta um conjunto de direitos dos
titulares de dados pessoais e de obrigações de tratamento de dados que se impõem aos Responsáveis pelo
Tratamento e Subcontratantes.
O RGPD atua numa mudança de paradigma no modelo de tratamento de dados pessoais e de livre
circulação dos mesmos, com vista à garantia do mercado único sem restrições em virtude do diferente
enquadramento legal e salvaguarda do direito à proteção dos dados pessoais. Não é, no entanto, correto
dizer que este é o diploma que trata e regula pela primeira vez a matéria da proteção de dados, porquanto
esta preocupação já existe e se encontra plasmada em alguns diplomas atualmente em vigor. Exemplo
disso é a Convenção para a Proteção dos Direitos do Homem e das Liberdades Fundamentais 2,
de 4/11/1950 que já consagrava no seu art. 8.º o direito pelo respeito à vida privada e familiar.
Consciente dos perigos e desafios da massificação e globalização da informação bem como da necessidade
de dar novas respostas às questões colocadas pela generalização das redes sociais e da internet e dos
perigos que lhe estão associados, o Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão aprovaram mais
recentemente a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia (2016C 202/2) 3 que
reconhece e consagra os seguintes direitos aos nacionais da União Europeia:
2
https://www.echr.coe.int/documents/convention_por.pdf
3
https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:12016P/TXT&from=FR
Este quadro comunitário não ficaria completo se não referíssemos a nossa Constituição da República
Portuguesa4, que para além de reconhecer timidamente o Direito à Privacidade no art. 26.º, n.º 1, remete
para a lei o estabelecimento de garantias efetivas contra a utilização abusiva de informações relativas às
pessoas e famílias (n.º 2 do art. 26.º).
E percebendo o legislador constituinte que um dos maiores perigos para os nossos dados se encontra na
generalização dos acessos e da utilização da Internet serviu-se do art. 35.º da CRP para proteger este
direito fundamental.
É, pois, curioso ver como este artigo, que já se encontrava na versão inicial da Constituição em 1976, embora com uma extensão
bastante menor e referindo apenas os registos mecanográficos dos dados, foi alterado em 1982, altura em que ganhou mais dimensão
e passou a fazer referência aos registos informáticos, mais tarde, em 1989, passando a ter a partir de 1997 a versão que vos
apresentamos de seguida em que confere aos dados tratados em ficheiros manuais proteção idêntica à atribuída aos dados tratados
em suporte informatizado.
Artigo 35.º
Utilização da informática
1. Todos os cidadãos têm o direito de acesso aos dados informatizados que lhes digam respeito, podendo
exigir a sua retificação e atualização, e o direito de conhecer a finalidade a que se destinam, nos termos
da lei.
2. A lei define o conceito de dados pessoais, bem como as condições aplicáveis ao seu tratamento
automatizado, conexão, transmissão e utilização, e garante a sua proteção, designadamente através de
entidade administrativa independente.
3. A informática não pode ser utilizada para tratamento de dados referentes a convicções filosóficas ou
políticas, filiação partidária ou sindical, fé religiosa, vida privada e origem étnica, salvo mediante
consentimento expresso do titular, autorização prevista por lei com garantias de não discriminação ou para
processamento de dados estatísticos não individualmente identificáveis.
4. É proibido o acesso a dados pessoais de terceiros, salvo em casos excecionais previstos na lei.
5. É proibida a atribuição de um número nacional único aos cidadãos.
6. A todos é garantido livre acesso às redes informáticas de uso público, definindo a lei o regime aplicável
aos fluxos de dados transfronteiras e as formas adequadas de proteção de dados pessoais e de outros cuja
salvaguarda se justifique por razões de interesse nacional.
7. Os dados pessoais constantes de ficheiros manuais gozam de proteção idêntica à prevista nos números
anteriores, nos termos da lei.
4
https://www.parlamento.pt/Legislacao/Paginas/ConstituicaoRepublicaPortuguesa.aspx
Não obstante estes dois requisitos sejam essenciais para garantir a segurança do acesso aos dados, a
aplicação do RGPD tem um alcance maior. Para garantir os direitos do titular dos dados e os princípios de
tratamento do RGPD é importante considerar a rastreabilidade da informação produzida e processada.
Exemplo:
Se for produzido um documento Word, Excel ou noutro formato com dados pessoais de um cliente, este
deve ser identificado como contendo estes dados. Essa identificação pode ser tão simples como guardá-
lo numa pasta onde se guardam todos os documentos deste cliente ou mesmo, em casos mais avançados
e em empresas com volume de processamento significativo, uma identificação e catalogação apropriada
num sistema de gestão documental.
O IT tem um papel muito importante na aplicação da lei, porém é importante compreender os
comportamentos na utilização de tais ferramentas são o ponto essencial para o sucesso na sua aplicação,
pelo que a formação dos utilizadores é claramente a parte mais crucial, devendo ser evidenciada em
documentos.
Durante o tratamento, os dados pessoais podem passar por várias empresas ou organizações. No âmbito
do ciclo de tratamento de dados pessoais, são de realçar dois perfis principais:
• Responsável pelo tratamento – determina as finalidades e os meios pelos quais os dados pessoais
são tratados. Portanto, a sua empresa/organização é a responsável pelo tratamento se decide «porquê» e
«como» os dados pessoais devem ser tratados. Os trabalhadores que efetuam o tratamento de dados
pessoais na sua organização fazem-no para cumprir as suas tarefas enquanto responsável pelo tratamento;
Exemplo
Responsável pelo tratamento e subcontratante
Uma Empresa A, com muitos trabalhadores assina um contrato com uma empresa de processamento de
salários. A Empresa A, informa a empresa de processamento de salários quando os salários devem ser
pagos, quando um trabalhador sai da empresa ou recebe um aumento e fornece todos os restantes dados
necessários para o processamento de salários.
A empresa de processamento de salários introduz os dados no sistema informático e armazena os dados
dos trabalhadores. Neste caso a empresa A é a responsável pelo tratamento e a empresa de processamento
de salários é a subcontratante.
Considera-se tratamento de dados, para efeitos da aplicação do RGDP, uma operação ou um conjunto de
operações efetuadas sobre dados pessoais ou sobre conjuntos de dados pessoais, por meios automatizados
ou não automatizados, tais como a recolha, o registo, a organização, a estruturação, a conservação, a
adaptação ou alteração, a recuperação, a consulta, a utilização, a divulgação por transmissão, difusão ou
qualquer outra forma de disponibilização, a comparação ou interconexão, a limitação, o apagamento ou a
destruição [art. 4.º, número 2) do RGPD.
Não existindo, presentemente, certificação neste domínio, impõem-se ao Responsável pelo Tratamento e
Subcontratante o respeito pelos seguintes princípios:
Proteção de Dados (CNPD) são agora substituídos pela autorresponsabilização do Responsável pelo
Tratamento e Subcontratantes. Cabe assim aos responsáveis pelo tratamento e subcontratantes assumirem
a responsabilidade de respeito pelo RGPD e deterem as provas documentais de tal tratamento.
Não é, contudo, a uma fonte de legitimidade para o tratamento de dados pessoais, podendo este ter outros
fundamentos também previstos no art. º6.º, como por exemplo:
b) O tratamento for necessário para a execução de um contrato no qual o titular dos dados é parte, ou
para diligências pré-contratuais a pedido do titular dos dados;
Será este o fundamento para o tratamento dos dados:
– Pessoais dos trabalhadores – existência de um contrato de trabalho
– Clientes – existência de contrato de prestação de serviços
O tratamento dos dados deverá ainda ser leal, ou seja, respeitar a finalidade para a qual os dados foram
recolhidos e não se desviar desta sem o consentimento dos titulares. Deverá ser, transparente i.e., o titular
dos dados deve conhecer o tratamento a que foram sujeitos os seus dados pessoais.
• Princípio da exatidão
Decorre deste princípio o dever de os dados estarem permanentemente exatos e atualizados sempre que
necessário, devendo ser adotados mecanismos para garantir a exatidão e atualização permanentes.
Embora nem sempre seja necessário recolher o consentimento do titular dos dados para o seu tratamento,
o consentimento terá de consubstanciar uma manifestação de vontade expressa, informada e voluntária.
No caso de os dados não serem recolhidos na presença do titular as informações constantes do art.º 14.º,
informação que pode ser prestada no momento do preenchimento do formulário online mediante o acesso
a um documento word como requisito essencial para que o formulário seja submetido ou o envio do
documento por email no prazo máximo de 30 dias. O tratamento ou processamento de dados é
normalmente efetuado através de sistemas ou ferramentas informáticas como:
• Email
• Processamento de texto
• Bases de dados
• Folhas de cálculo
• Software de ERP ou CRM
• Processamento salarial
• Página de Facebook ou website com divulgação de informações com dados pessoais
• Newsletter com dados pessoais
Qualquer operação que seja executada nestes sistemas ou ferramentas e que envolva dados pessoais
necessita de cumprir as normas do RGPD.
Tratamento de dados
Em suporte físico
Os dossiês e documentos que contenham dados pessoais não poderão ser arquivados em local de fácil
acesso, ou expostos em secretárias ou locais de fácil acesso por parte de terceiros ou de trabalhadores que
não devam ter acesso a essa informação. O envio de informação sensível por correio e a utilização de
correio registado com aviso de receção são uma das várias medidas possíveis de segurança dos dados.
Em suporte digital
O tratamento de dados pessoais em suporte digital deve garantir que os mesmos se encontram
confidenciais.
Proteção de dados
Em suporte físico
Importa antes de mais, enumerar todos os dados que se encontram em suporte físico (ex:. recibos de
vencimento, justificação de faltas e outros) e garantir que os mesmos se encontram guardados num local
que garante a sua segurança e integridade. O armazenamento dos documentos físicos, sobretudo os que
contenham dados sensíveis, deve privilegiar locais de acesso restrito e condicionado e que ofereçam
garantias de segurança e à prova de vulnerabilidades, perda, destruição e outros.
Em suporte digital
O acesso aos documentos tratados em suporte informático deve ser condicionado a todos aqueles que em
exercício das suas funções, a eles devam ter acesso. O princípio da minimização dos acessos determina
que deve ser selecionado criteriosamente o acesso aos dados por forma a impedir a sua dispersão por um
grande número de pessoas e com isso se ponha em causa a sua confidencialidade.
O acesso aos dados deve ser feito mediante a credenciação com nome de utilizador e palavra-passe, os
quais são pessoais e intransmissíveis. Deve garantir-se a existência de firewalls centrais, antivírus
atualizados. Os trabalhadores deverão ser informados por escrito da importância de manter sigilo sobre a
sua palavra-passe e de que não poderão deixar os computadores desbloqueados.
Manutenção de registos
Deve poder provar que a empresa atua em conformidade com o RGPD e cumpre todas as obrigações
aplicáveis, nomeadamente a pedido ou em caso de uma inspeção da autoridade de proteção de dados.
Para tal, deve conservar um registo pormenorizado de elementos como:
▪ nome e contactos da empresa envolvida no tratamento de dados
▪ motivo ou motivos do tratamento de dados pessoais
▪ descrição das categorias de pessoas que fornecem dados pessoais
▪ categorias de organizações que recebem os dados pessoais
▪ transferências de dados pessoais para outro país ou organização
▪ período de conservação dos dados pessoais
▪ descrição das medidas de segurança utilizadas quando do tratamento de dados pessoais
A empresa deve igualmente definir e atualizar regularmente orientações e procedimentos escritos e manter
os trabalhadores a par dos mesmos.
Os dados pessoais são usados pelo empregador, com as limitações da lei a terceiros e exclusivamente se
colaborarem com o empregador, para diferentes finalidades, de acordo com o art.° 5, n.° 1 " b) do
Regulamento Geral de Proteção de Dados, como sejam a redação do contrato de trabalho, os registos de
assiduidade, gestão e pagamento de remunerações, formação profissional, planeamento da estrutura
organizacional, evoluções e progressões de carreira, desenvolvimento profissional, segurança no trabalho,
planeamento e mapas de férias, gestão de orçamento e custos com pessoal, gestão de viagens e eventos,
comunicações internas e externas, auditorias internas e externas, partilha de sugestões e ideias de
Colaboradores, entre outros.
O Consentimento dos colaboradores será solicitado pela Entidade empregadora, se porventura, os dados
pretenderem ser utilizados para outras finalidades que não as apresentadas e para além daqueles que
sustentam o dever de informação numa relação jurídica.
De acordo com o acima identificado e sobre a relação jurídica de um contrato de trabalho, são coletados e
processados os dados pessoais do Segundo Outorgante, tais como: identificação, morada, contactos
(telefone e email), recibos e outras informações relativas a remunerações e seus pagamentos, dados
relevantes para a autoridade tributária e Segurança Social (NIF e NISS), dados de saúde, informações
sobre equipamentos de escritório e de trabalho, autorizações e seu uso, atividades, tarefas e operações,
bem como dados de eventos, ou outros que se mostrem relevantes.
A Entidade empregadora,
Assinatura:__________________________________________
(O Titular dos dados)
Pedido de consentimento
Declaro para os efeitos previstos no disposto no art.º 13.º do Regulamento Geral de Proteção de Dados
(EU)2016/679 do P. E. e do Conselho de 27 de abril (RGPD) prestar, por este meio, o meu consentimento
para o tratamento dos meus dados pessoais à NOME DA EMPRESA, Pessoa Coletiva n.º 000000000, com
sede em MORADA DA EMPRESA.
Fornecer os meus dados, sem prejuízo da sua confidencialidade, assegurando uma utilização em função
do objeto social desta empresa e compatível com os fins da recolha.
Os dados transmitidos a NOME DA EMPRESA, por esta são incorporados e tratados num ficheiro da sua
responsabilidade, tendo como único fim a gestão dos serviços solicitados pelo cliente, por forma a cumprir
as exigências legais aplicáveis.
Autorizo o tratamento dos referidos dados e aceito o acesso aos mesmos, pelos colaboradores da NOME
DA EMPRESA que desenvolvam qualquer das atividades necessárias para a prestação e promoção do
serviço.
Tenho conhecimento que sou livre de fornecer ou não as informações solicitadas e de autorizar ou não o
seu tratamento, quando submeto um formulário devidamente preenchido.
Aceito que não fornecendo todas as informações solicitadas, a NOME DA EMPRESA poderá não prestar-me
o serviço ou vender o bem, ou conseguir o correto funcionamento de algumas funcionalidades presentes
e/ou futuras no portal, bem como eficácia de um o posterior envio, tratamento informático, consulta ou
contacto.
Tenho conhecimento que tenho o direito de retirar o meu consentimento a qualquer momento, não
comprometendo nesse caso, a licitude do tratamento efetuado com base no consentimento previamente
dado.
___/____/____ ___________________________________
(Data) (Assinatura)
1. AA V., Formalidades para a criação de empresas: tipos de sociedades, Ed. ANJE – Gabinete de
apoio jurídico, s/d
2. Correia, Miguel, Direito Comercial – Direito de Empresa, Ed. Almedina, 2018
3. Ferreira, Abel, Documentação comercial – Guia do formando, ISG/ IEFP, 2017
4. Ferreira, Abel, Legislação comercial – Guia do formando, ISG/ IEFP, 2018
5. FAZENDEIRO, Ana, Regulamento Geral Sobre a Proteção de Dados - Algumas notas sobre o RGPD,
Reimpressão da 2.ª Edição, Almedina, 2018;
6. MAGALHÃES, Filipa Matias, Regulamento Geral de Proteção de Dados – Manual Prático, 2.ª Edição
Revista e Ampliada, Vida Económica, fevereiro de 2018;
Webgrafia
https://www.portaldasfinancas.gov.pt/pt/home.action
https://www.occ.pt/pt/
https://www.informador.pt/