2 Avaliação de Administração Pública II-AP-3sem.
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Assembleia da Republica
As fontes principais do Direito administrativo são: a Lei e o Costume. Ainda dentro deste
âmbito, podemos mencionar a jurisprudência, a Doutrina e as Normas Corporativas como fontes
de direito administrativo.
A lei, em seu sentido genérico “latu sensu”, inclui, além da Constituição, as leis ordinárias,
complementares, delegadas, medidas provisórias, actos normativos com força de lei, e alguns
decretos-lei ainda vigentes no país etc. Em geral, é ela abstracta e impessoal.
O modo como as normas jurídicas se formam é a Lei e o costume. Existem vários critérios para
distinguir estas duas fontes de direito. Uma delas partes do grau de consciência que os membros
da Sociedade tenham acerca da origem da obrigatoriedade da norma. Se a norma é observada e
imposta pelo poder, apenas porque assim se faz desde há longo tempo e se reputa necessário
continuar a fazer, sem que tenha havido um acto de definição e imposição de que possa datar-se
a obrigatoriedade, temos o costume.
A lei é toda a norma de carácter geral, definida por mandado conhecido no poder competente
para a impor e como tal ser acatada. A lei é fonte principal do Direito Administrativo. Sob a
designação genérica de lei, compreendem-se não só as leis em sentido formal (leis
constitucionais e ordinárias, decretos-lei e diplomas legislativos ultramarinos), como os
regulamentos, qualquer que seja a forma que revistam decretos, portaria, despacho normativo,
deliberação de órgão colegial.
A lei compreende não só as leis no sentido formal (decreto-lei, diplomas ministeriais, leis
constitucionais, etc.), como os regulamentos, qualquer que seja a forma que revista, decretos-lei,
despachos, deliberações, etc.
As Normas Corporativas - São entendidas como regras ditadas pelos organismos representativos
das diferentes categorias morais, culturais, económicas e profissionais, no domínio das suas
atribuições, bem como os respectivos estatutos e regulamentos internos
A garantia da estabilidade resulta do lapso temporal de cinco anos que ordinariamente deve
decorrer entre duas revisões conforme dispõe o artigo 301 da CRM. Por outro lado, a fim de
evitar as flutuações da constituição ao sabor das maiorias parlamentares do momento da revisão,
estabeleceu-se ainda a exigência de uma maioria particularmente qualificada para a aprovação de
alterações constitucionais, artigo 303 da CRM.
Todavia, a Constituição pode precisão de alterações que permitam ocorrer às deficiências nela
manifestadas e às transformações entretanto operadas na realidade constitucional. Daí a admissão
da funcionalidade da revisão normal quinquenal, e de revisões extraordinárias em qualquer
momento.
No entanto, para impedir a banalização destas revisões excepcionais que seriam foco da
instabilidade constitucional e de insegurança constitucional, exige-se uma prévia assunção de
poderes extraordinários de revisão pela Assembleia da República, deliberação essa que deve ter
visto favorável da maioria de três quartos dos deputados da Assembleia da República conforme o
artigo 301 da CRM.
Moçambique rege-se por uma Constituição escrita, cuja elaboração e modificação obedecem a
um processo legislativo diverso do adoptado para o comum das leis: Temos uma constituição
rígida.
Tipo de Inconstitucionalidade
O controle de constitucionalidade das leis tem sido exercido sob as mais variadas formas. Para
uma análise mais clara, devem ser observados vários aspectos que influenciam a classificação
dos tipos e sistemas de controle. Quanto ao momento em que ocorre o controle, há que se
distinguir entre controle preventivo e controle repressivo. O primeiro ocorre antes que se
perfeccione o ato legislativo. O controle repressivo ou sucessivo dá-se quando o ato normativo já
é um ato perfeito, pleno de eficácia jurídica.
O segundo é exercido por órgãos integrados ao Poder Judiciário e pode ser difuso ou
concentrado.
O terceiro aspecto a ser analisado e que interfere no controle é o modo com que se efectiva o
controle de constitucionalidade.