Paper Corrupção No Brasil - Prof. Fernando
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Paper Corrupção No Brasil - Prof. Fernando
RESUMO:
O presente artigo aborda como eixo central a corrupção no Brasil, um processo que
já existe há muito tempo, possivelmente desde o Brasil colônia. O objetivo é mostrar
como a corrupção é algo extremamente nocivo para a sociedade, destruindo a
estrutura social vigente. A metodologia usada para a escolha do presente artigo foi a
pesquisa de cunho bibliográfico. A fundamentação teórica ou desenvolvimento,
aponta algumas questões importantes, como o levantamento histórico da corrupção
no país, os modos de corrupção mais comuns, e claro, o que tem sido feito para
sanar esse problema que vem destruindo o modo de vida de grande parte da
população. O artigo visa contribuir para que um número mais elevado de pessoas
tenha a real consciência dos efeitos causados pela corrupção no Brasil. Nas
considerações finais os leitores podem visualizar como os brasileiros mesmo
pagando a maior taxa tributaria no planeta, ainda assim vivem em grande parte em
estado de vulnerabilidade social por causa da corrupção.
1 INTRODUÇÃO
1
Paper de Conclusão da Disciplina de Português e Argumentação Jurídica, ministrada no 2º Período
de Direito, respectivamente pelo Profº. Mº. Fernando Pinheiro.
Acadêmicos (a) do Curso de Direito da Faculdade do Norte Novo de Apucarana – FACNOPAR.
Turma do ano de 2019. E-mail para contato:[email protected].
O presente artigo aborda como eixo central a corrupção no Brasil, um
processo que já existe há muito tempo, possivelmente desde o período do Brasil
colônia, mas, que veio se desenvolvendo muito ao longo dos anos, chegando a
índices elevadíssimos na atualidade.
O objetivo é mostrar como a corrupção é algo extremamente nocivo para a
sociedade, destruindo a estrutura social vigente, promovendo problemas como falta
de educação, saúde, moradias e assistencialismo social para grande parte da
população necessitada.
A metodologia usada para a escolha do presente artigo foi a pesquisa de
cunho bibliográfico, sendo que diversas pesquisas foram realizadas em publicações
e obras de autores renomados, e que muito contribuíram com o referido tema
proposto.
A justificativa para a escolha do presente tema, é o fato de que a população
necessita saber o quanto a corrupção é algo brutal, que esfacela o sistema social
vigente, e causa uma grande transformação negativa na sociedade.
A fundamentação teórica ou desenvolvimento, aponta algumas questões
importantes, como o levantamento histórico da corrupção no país, desde quando
esse problema está enraizado em solo pátrio, os modos de corrupção mais comuns
como o nepotismo, a fraude nos processos de licitação, e as más administrações, e
claro, o que tem sido feito para sanar esse problema que vem destruindo o modo de
vida de grande parte da população.
O artigo visa contribuir para que um número mais elevado de pessoas tenha a
real consciência dos efeitos causados pela corrupção no Brasil, e que haja uma
maior articulação da população com a vida política, afim de se fiscalizarem os gastos
daqueles profissionais que foram eleitos pela população para defenderem seus
interesses.
Nas considerações finais os leitores podem visualizar como os brasileiros
sofrem muito, principalmente com os políticos corruptos, a ponto de mesmo pagando
a maior taxa tributaria no planeta, ainda assim vivem em grande parte em estado de
vulnerabilidade social por causa da corrupção e de seus praticantes.
Existe também a ação civil pública que também representa uma lei muito
interessante, que aponta uma participação muito mais massiva da população,
pessoas que realmente tenham uma mentalidade mais embasada no bem comum,
privilegiando a todos os que se encontram a sua volta.
É o instrumento processual, disciplinado na Lei n. 7.347/1985, adequado para
reprimir ou impedir danos ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de
valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e infrações da ordem
econômica, protegendo, os interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos,
desde que socialmente relevantes (MEIRELLES; WALD; MENDES, 2010).
O grande problema e que a ação civil pública ainda é pouco praticada, e isso
ocorre pela falta de conhecimento da população, na realidade, as pessoas de uma
maneira geral ainda necessitam descobrir quais são os seus direitos, principalmente
no sentido de fiscalizar as ações promovidas pelos gestores públicos.
Usando como limiar o município, quem possui o maior poder para evitar que
os gestores cometam algum tipo de corrupção são os vereadores, que tem como
principal missão, maior ainda do que apresentar projetos, é fiscalizar os gastos que
os prefeitos desenvolvem no âmbito de sua gestão (MASCARENHAS, 2010).
E a população nesse sentido, deve exigir um parecer por parte desses
profissionais, que estão muito mais próximas do gestor, e podem conhecer de modo
muito mais próximo aquilo que está sendo realizado, ou seja, se a quantidade de
recursos aplicados faz jus com o que é apontado pelo próprio nos momentos.
O controle social, entendido como a participação do cidadão no controle e
gestão das políticas públicas, é um mecanismo de prevenção e combate à
corrupção e de fortalecimento da cidadania. No Brasil, a preocupação em se
estabelecer um controle social forte e atuante torna-se ainda maior, em razão da sua
extensão territorial e do grande número de municípios que possui. Assim, o controle
social revela-se como complemento indispensável ao controle institucional exercido
pelos órgãos fiscalizadores.
Outro problema que ocorria de modo indiscriminado e voltado para a
corrupção é o ato de fraldar licitações, que também ocorre em todas as esferas
públicas e capaz de desviar uma quantidade muito elevada de recursos, causando
danos a sociedade (LIMA, 2006).
O sistema de licitação deve responder há uma oportunidade real e
significativa de permitir que empresas participem, e possam ofertar um serviço de
qualidade que é necessário para a determinada localidade e com o menor preço.
Em outras palavras, o processo de licitação serve justamente para
economizar ao máximo possível o dinheiro público, até porque os estados e
municípios estão longe de receberem a quantidade que necessitam para o seu
desenvolvimento, apenas para a sua manutenção.
No entanto, é fundamental compreender como existe corrupção na escolha
das empresas que irão participar das licitações, encarecendo muito o custo do
produto ou mesmo do serviço, causando ônus aos cofres públicos, dinheiro que
poderia ser investido em outras áreas, e assim, beneficiar a população (LEVY,
2005).
Em outras palavras, muitos empresários ainda cobram favores políticos por
ajudarem nas campanhas de muitos políticos, e em troca exigem fatores que
beneficiam a si e seus empreendimentos, como a escolha de suas empresas para
participarem e vencerem a licitação.
A licitação representa uma ferramenta de extrema importância para que os
profissionais que administram o dinheiro público, consigam economizar uma quantia
interessante em relação aos recursos que recebem das esferas mais elevadas do
governo, e que na grande maioria das vezes são escassas (SILVA, 1997).
Em outras palavras, é sempre muito importante especificar, que os municípios
recebem uma quantidade de verbas, diretamente proporcional a sua densidade
populacional, ou seja, quanto maior a sua população, mais verba a cidade recebe,
mas, ao mesmo tempo, maiores também são as suas necessidades.
Licitação feita de uma forma transparente é um processo em que as
prefeituras escolhem alguma empresa para a realização de um serviço de qualidade,
e que contemple as necessidades locais, em outras palavras, não há nenhuma
relevância se o serviço for realizado com um custo menor, mas, não for realizado de
uma maneira muito qualificada, que seja eficaz (BRESSER PEREIRA, 1999).
Sendo assim, o processo de licitação possui uma importância muito grande
para os cofres públicos, uma vez que, se trata de um acordo público entre a
prefeitura e as empresas interessadas, que devem realizar o trabalho da maneira
que a necessidade exige, e pelo melhor preço, economizando recursos para que os
mesmos sejam usados para outras finalidades, ou mesmo que sirvam de reserva
para estados ou municípios em momentos de crise (MEIRELLES, 2002).
Trata-se de uma disputa extremamente sadia, isso porque sempre no
processo de licitação realizado por prefeituras, aparecem uma gama de empresas
interessadas, e se trata de uma negociação muito bem encaminhada com a
organização que consiga realizar o trabalho por um preço menor (MEIRELLES,
2002).
No começo, quando se iniciou o processo de licitação, denotou-se algumas
desconfianças por parte da população, e até mesmo por parte dos administradores
públicos, em relação a oferta de um trabalho de qualidade, mesmo com uma
diferença tão elevada na quantidade de recursos que é cobrada.
Isso pelo fato de que na licitação, existe uma diferença de valores muito
elevada, e isso para os cofres públicos é altamente relevante, uma vez que, os
administradores ou gestores, economizam um recurso que pode ser aplicado em
alguma outra necessidade que o município apresenta (HABIB, 1994).
Partindo desse pressuposto, é um diferencial o fato de que o processo de
licitação se torna, acima de tudo, um modelo de negociação justa, até porque, o
dinheiro público não pode ser utilizado de maneira irresponsável, o que é impedido
quando se licita o trabalho (MINOZZO, 2010).
Por essa razão, pode-se dizer que, com o passar tempo, o processo de
licitação passou a romper com a desconfiança das pessoas, pelos inúmeros
benefícios que a socialização na forma com que esses recursos são aplicados se
mostram de uma maneira benéfica.
Assim como é fundamental debater também a supervalorização das notas
emitidas pelas empresas que gerenciam as obras que acontecem, fazendo com que
o preço final seja muito mais acentuado do que deveria, sendo uma forma muito
brutal de onerar os cofres públicos (BRESSER PEREIRA, 1999).
Economia para os cofres públicos, é sempre um assunto extremamente
polemico, pelo fato de que sempre existe muitas necessidades a serem sanadas,
como é o caso de questões inseridas na educação, saúde, construção de casas e
afins.
Com efeito, a administração da máquina pública representa um grande
desafio para os políticos, uma vez que, deve ser usada de uma maneira responsável
e harmônica, de acordo com as possibilidades de cada município, e mais do que
isso, das necessidades da população (CHIAVENATO, 1994).
Por essa razão, é fundamental destacar o equilíbrio no momento em que
forem investidos em alguma obra ou mesmo aquisição do dinheiro público, essa é
uma questão fundamental, uma vez que, qualquer tipo de descontrole, pode gerar
um grande ônus para a sociedade.
Principalmente para os contribuintes, que são os responsáveis pela
arrecadação de recursos do município, ao invés do pagamento de impostos, e
desejam que esses recursos sejam revertidos para o benefício de todos (SPEAK,
2000).
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
4 REFERÊNCIAS
HOLANDA, S. B. de. Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo: Companhia das Letras,
1995.