Governo Do Estado Do Pará Secretaria de Estado de Meio Ambiente E Sustentabilidade Lei Complementar #128, de 13 de Janeiro de 2020
Governo Do Estado Do Pará Secretaria de Estado de Meio Ambiente E Sustentabilidade Lei Complementar #128, de 13 de Janeiro de 2020
Governo Do Estado Do Pará Secretaria de Estado de Meio Ambiente E Sustentabilidade Lei Complementar #128, de 13 de Janeiro de 2020
Art. 1º A Lei Complementar nº 039, de 9 de janeiro de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 3º ...........................................................................................
........................
I - ................................................................................................
.........................
a) aposentadoria por incapacidade permanente para o trabalho;
......................................................................................................
.........................”
“Art. 5º ...........................................................................................
V - os servidores estatutários estáveis, abrangidos pelo art. 19 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias da Constituição Federal; e
VI - os servidores estatutários admitidos até 5 de outubro de 1988, que não tenham cumprido,
naquela data, o tempo previsto para aquisição da estabilidade no serviço público.
Parágrafo único. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive aos
detentores de mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social.”
“Art. 6º ...........................................................................................
II - os filhos não emancipados, de qualquer condição, menores de vinte e um anos ou inválido ou
que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
..................................................................................................... .
V - os pais, que não percebam renda mensal per capita superior a 50% (cinquenta por cento) do
limite estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social;
VI - o enteado menor de vinte e um anos, desde que comprovadamente esteja sob a
dependência econômica do segurado;
VII - o menor tutelado, desde que comprovadamente resida com o segurado e deste dependa
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economicamente, não seja credor de alimentos e nem possua renda mensal própria ou
proveniente de seus genitores superior a 50% (cinquenta por cento) do limite estabelecido para
os benefícios do Regime Geral de Previdência Social e não receba outro benefício previdenciário
pago pelos cofres públicos.
§ 1º A existência de dependentes das classes I, II, VI e VII enumeradas neste artigo exclui do
direito ao benefício definidos no inciso V.
§ 2º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união
estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com art. 1.723 da Lei Federal nº 10.406,
de 10 de janeiro de 2002. ............................................................................................ .......…
§ 5º A dependência econômica do cônjuge, da companheira, do companheiro e do filho é
presumida e dos demais dependentes deve ser comprovada de acordo com o disposto em
regulamento.
§ 6º O ex-cônjuge, ex-companheiro ou ex-companheira que receba pensão alimentícia fixada
judicialmente ou na forma do art. 733 da Lei Federal nº 13.105, de 16 de março de 2015,
concorrerá em igualdade de condições com os dependentes referidos no inciso I do caput deste
artigo.
§ 7º As provas de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material
contemporânea dos fatos, produzido em período não superior a vinte e quatro meses anterior à
data do óbito ou do recolhimento à prisão do segurado, não admitida a prova exclusivamente
testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto
no regulamento.
§ 8º Na hipótese do inciso X do art. 14 desta Lei, a par da exigência do § 7º deste artigo, deverá
ser apresentado, ainda, indício de prova material que comprove união estável por pelo menos
dois anos antes do óbito do segurado.
§ 9º Será excluído definitivamente da condição de dependente quem tiver sido condenado
criminalmente por sentença com trânsito em julgado, como autor, coautor ou partícipe de
homicídio doloso, ou de tentativa desse crime, cometido contra a pessoa do segurado,
ressalvados os absolutamente incapazes e os inimputáveis.
§ 10. Para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a invalidez ou deficiência intelectual ou
mental ou deficiência grave deverá:
I - anteceder a data do óbito do segurado; ou
II - ocorrer antes de o dependente completar vinte e um anos de idade.”
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“Art. 10. A inscrição de dependentes pelo segurado não vincula o IGEPREV à concessão de
benefício previdenciário.”
“Art. 11. A habilitação dos dependentes mencionados no art. 6º depende de comprovação dos
requisitos especificados em relação a cada classe, devendo se fazer acompanhar dos
documentos exigidos por regulamento.”
“Seção I
Da Aposentadoria por Incapacidade Permanente”
“Art. 16. A aposentadoria por incapacidade permanente para o trabalho será concedida ao
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segurado ativo civil no cargo em que estiver investido, quando insuscetível de readaptação,
conforme avaliação de junta médica oficial do
Estado. ......................................................................................................
.....................…
“Art. 17. A aposentadoria por incapacidade permanente será devida a partir da data indicada no
ato concessivo, e não poderá cumular-se com licenças médicas.”
“Art. 19. O segurado aposentado por incapacidade permanente está obrigado, até cinco anos
após o registro do ato de aposentadoria pelo Tribunal de Contas do Estado, sob pena de
suspensão do benefício, a submeter-se anualmente à perícia médica, bem como a exames
médicos, processo de reabilitação profissional e tratamento, exceto cirúrgicos, conforme defi
nido em regulamento.”
“Art. 20. Cessa a aposentadoria por incapacidade permanente, relativamente aos benefícios
concedidos a partir da presente Lei, quando o segurado estiver apto a retornar às atividades
laborativas, cessando o pagamento do benefício imediatamente, assegurando-se o retorno do
beneficiário à atividade no cargo que desempenhava, ou outro decorrente de reclassifi cação,
observadas as limitações e prescrições legais.”
§ 3º O ato que declarar a aposentadoria compulsória terá vigência a partir da data em que o
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“Art. 22. As aposentadorias voluntárias serão concedidas ao segurado ativo civil abrangido pelo
regime próprio de previdência de que trata esta Lei Complementar, desde que cumpridos os
seguintes requisitos:
I - 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher e 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se
homem;
II - 25 (vinte e cinco) anos de contribuição, desde que cumprido o tempo mínimo de 10 (dez)
anos de efetivo exercício no serviço público; e
III - 5 (cinco) anos, no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria.
“Art. 22-A. O servidor titular de cargo efetivo que tenha completado as exigências para a
aposentadoria voluntária e que opte por permanecer em atividade fará jus ao abono de
permanência equivalente, no máximo, ao valor da sua contribuição previdenciária, até
completar a idade para aposentadoria compulsória.
Parágrafo único. Os efeitos financeiros do abono de permanência serão devidos a contar da data
em que o servidor cumprir, cumulativamente, o seguinte:
I - implementar os requisitos para a concessão de aposentadoria voluntária; e
II - solicitar expressamente o recebimento do abono de permanência.”
“Art. 25. A pensão por morte será devida ao conjunto de dependentes do segurado falecido,
ativo ou inativo, definidos e limitados nos termos do art. 6º desta Lei Complementar, a contar:
I - do óbito, quando requerida em até noventa dias;
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior;
III - da data do cancelamento de benefício inacumulável, quando houver.
......................................................................................................
.....................…
§ 3º Se o beneficiário for absolutamente incapaz à data do óbito, não tem início a contagem do
prazo de noventa dias previsto no inciso I do caput deste artigo, enquanto perdurar essa
condição jurídica.
§ 4º Na hipótese do § 3º deste artigo, o prazo somente começará a ser contado quando cessada
a causa impeditiva da prescrição, retroagindo-se os efeitos financeiros da pensão à data do óbito
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“Art. 25-A. A pensão por morte concedida a dependente do segurado falecido será equivalente a
uma cota familiar de 50% (cinquenta por cento) do valor da aposentadoria recebida pelo
servidor ou daquela a que teria direito se fosse aposentado por incapacidade permanente na
data do óbito, acrescida de cotas de 10 (dez) pontos percentuais por dependente, até o máximo
de 100 % (cem por cento).
§ 1° As cotas por dependente cessarão com a perda dessa qualidade e não serão reversíveis aos
demais dependentes, preservado o valor de 100% (cem por cento) da pensão por morte quando
o número de dependentes remanescente for igual ou superior a cinco.
§ 2° Na hipótese de existir dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave,
o valor da pensão por morte de que trata o caput será equivalente a:
I - 100% (cem por cento) da aposentadoria recebida pelo servidor ou daquela a que teria direito
se fosse aposentado por incapacidade permanente na data do óbito, até o limite máximo de
benefícios do Regime Geral de Previdência Social; e
II - a uma cota familiar de 50% (cinquenta por cento) acrescida de cotas de 10 (dez) pontos
percentuais por dependente, até o máximo de 100% (cem por cento), para o valor que supere o
limite máximo de benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
§ 3° Quando não houver mais dependente inválido ou com defi ciência intelectual, mental ou
grave, o valor da pensão será recalculado na forma do disposto no caput e no § 1°.
§ 4° Para o dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave, sua condição
pode ser reconhecida previamente ao óbito do servidor, por meio de avaliação biopsicossocial
realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar, observada revisão periódica na forma da
legislação.”
“Art. 26. A pensão por ausência será devida ao conjunto dos dependentes do segurado ausente,
ativo ou inativo, definidos e com limites no art. 6º desta Lei, pelo estado de ausente ou de morte
presumida em virtude de catástrofe, acidente ou desastre.
......................................................................................................
........................”
“Art. 27. A pensão pela ausência será devida:
......................................................................................................
........................
II - a partir da catástrofe, do acidente ou do desastre, mediante prova inequívoca do fato
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jurídico.”
“Art. 29. A concessão da pensão não poderá ser protelada pela falta de habilitação de outro
possível dependente, e qualquer inscrição ou habilitação posterior, ainda que de absolutamente
incapaz, que importe em inclusão ou exclusão de dependente, somente produzirá efeitos a
partir da data do requerimento.
......................................................................................................
.....................…
“Art. 30.
........................................................................................ ..
“Art. 30-A. Ajuizada a ação judicial para reconhecimento da condição de dependente, este
poderá requerer a sua habilitação provisória ao benefício de pensão por morte, exclusivamente
para fins de rateio dos valores com outros dependentes, vedado o pagamento da respectiva cota
até o trânsito em julgado da respectiva ação, ressalvada a existência de decisão judicial em
contrário.
§ 1º Nas ações em que o IGEPREV for parte, este poderá proceder de ofício à habilitação
provisória da referida pensão, exclusivamente para efeitos de rateio, descontando-se os valores
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referentes a esta habilitação das demais cotas, vedado o pagamento da respectiva cota até o
trânsito em julgado da respectiva ação, ressalvada a existência de decisão judicial em contrário.
§ 2º Julgada improcedente a ação prevista no caput ou § 1º deste artigo, o valor retido será
corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, calculado pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, ou por outro índice que venha a substituí-lo para
reajustamento de benefícios e será pago de forma proporcional aos demais dependentes, de
acordo com as suas cotas e o tempo de duração de seus benefícios.
§ 3º Em qualquer caso, fica assegurada ao IGEPREV a cobrança dos valores indevidamente pagos
em função de nova habilitação.”
“Art. 31. É vedada a acumulação de mais de uma pensão por morte deixada por cônjuge ou
companheiro, no âmbito do mesmo regime de previdência social, ressalvadas as pensões do
mesmo instituidor decorrentes do exercício de cargos acumuláveis na forma do art. 37 da
Constituição Federal e as pensões do filho em relação aos genitores.
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§ 3° A aplicação do disposto no § 2° deste artigo poderá ser revista a qualquer tempo, a pedido
do interessado, em razão de alteração de algum dos benefícios.
§ 4° As restrições previstas neste artigo não serão aplicadas se o direito aos benefícios houver
sido adquirido antes da data de entrada em vigor desta Lei.
§ 5° As regras sobre acumulação previstas neste artigo e na legislação vigente na data de
entrada em vigor desta Lei poderão ser alteradas na forma do § 6° do art. 33 da Constituição
Estadual.”
“Art. 36-A. Será utilizada a média aritmética simples dos salários de contribuição e das
remunerações adotados como base para contribuições ao regime próprio de previdência social
ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42
e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem por
cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da
contribuição, se posterior àquela competência.
§ 1° A média a que se refere o caput será limitada ao valor máximo do salário de contribuição
para o servidor que ingressou no serviço público em cargo efetivo após a implantação do regime
de previdência complementar ou que tenha exercido a opção correspondente, nos termos do
disposto nos §§14 a 16 do art. 33 da Constituição Estadual.
§ 2° O valor do benefício de aposentadoria corresponderá a 60% (sessenta por cento) da média
aritmética definida na forma prevista no caput e no § 1°, com acréscimo de dois pontos
percentuais para cada ano de contribuição que exceder o tempo de vinte anos de contribuição
nos casos:
I - do inciso II do § 6° do art. 3° da Emenda Constitucional nº 77, de 23 de dezembro de 2019;
II - do § 4° do art. 9º da Emenda Constitucional nº 77, de 23 de dezembro de 2019, ressalvado o
disposto no inciso II do § 3° e no § 4° deste artigo;
III - do § 2° do art. 14 da Emenda Constitucional nº 77, de 23 de dezembro de 2019, ressalvado o
disposto no § 5° deste artigo.
§ 3° O valor do benefício de aposentadoria corresponderá a 100% (cem por cento) da média
aritmética definida na forma prevista no caput e no § 1°:
I - no caso do inciso II do § 2° do art. 13 da Emenda Constitucional nº 77, de 23 de dezembro de
2019;
II - no caso de aposentadoria por incapacidade permanente, quando decorrer de acidente de
trabalho, de doença profi ssional e de doença do trabalho.
§ 4° O valor do benefício da aposentadoria de que trata o inciso III do § 1° do art. 9º da Emenda
Constitucional nº 77, de 23 de dezembro de 2019 corresponderá ao resultado do tempo de
contribuição dividido por vinte anos, limitado a um inteiro, multiplicado pelo valor apurado na
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“Art. 41. O recebimento de benefício com valores indevidos importa na obrigação de devolução,
ao Tesouro Estadual do total auferido indevidamente, com atualização monetária,
independentemente de ação, podendo ser efetuada compensação com eventuais créditos em
favor do interessado.
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......................”
“Art. 44. O prazo de decadência do direito ou da ação do segurado ou beneficiário para a revisão
do ato de concessão, indeferimento, cancelamento ou cessação de benefício e do ato de
deferimento, indeferimento ou não concessão de revisão de benefício é de cinco anos contados
do registro pelo Tribunal de Contas do Estado.”
“Art. 44-A. A prescrição quinquenal das dívidas passivas, bem assim todo e qualquer direito ou
ação contra o IGEPREV, seja qual for a sua natureza, será disciplinada nos termos do Decreto
Federal nº 20.910, de 6 de janeiro de 1932, e do Decreto-Lei Federal nº 4.597, de 19 de agosto
de 1942.”
“Art. 45. Os valores devidos a segurado inativo que vier a falecer antes do seu recebimento serão
pagos aos seus sucessores mediante apresentação de alvará judicial.”
“Art. 54-B. Serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a
remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos quaisquer benefícios ou
vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando
decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a
aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão, na forma da lei:
I - aposentadorias e pensões concedidas até 31 de dezembro de 2003;
II - aposentadorias para cuja concessão o servidor tiver cumprido todos os requisitos exigidos
até 31 de dezembro de 2003;
III - pensões decorrentes de falecimento de servidor, ativo ou inativo, ocorrido até 31 de
dezembro de 2003;
IV - aposentadorias concedidas de acordo com a regra do art. 6º da Emenda Constitucional nº
41, de 17 de dezembro de 2003;
V - aposentadorias concedidas de acordo com a regra do art. 6º-A da Emenda Constitucional nº
41, de 2003;
VI - aposentadorias concedidas de acordo com a regra do art. 3º da Emenda Constitucional nº
47, de 5 de julho de 2005;
VII - pensões decorrentes de falecimento de servidor aposentado de acordo com o art. 3º da
Emenda Constitucional nº 47, de 2005; e
VIII - pensões derivadas dos proventos dos servidores aposentados por invalidez permanente,
que ingressaram no serviço público até 31 de dezembro de 2003.”
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....................…
Parágrafo único. Caso seja denegado o registro do ato de concessão pelo Tribunal de Contas do
Estado, o benefício será cancelado até a folha de pagamento do mês subsequente à data de
publicação da decisão no Diário Ofi cial do Estado, ressalvadas as decisões judiciais em sentido
contrário e os casos em que for conferido efeito suspensivo à eventual recurso interposto
perante aquela Corte. ”
“CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS”
“Art. 60. Fica criado o Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará - IGEPREV, autarquia
estadual, com sede e foro na Capital do Estado do Pará, vinculada à Secretaria de Estado de
Planejamento e Administração, dotada de personalidade jurídica de direito público, patrimônio
e receitas próprios, gestão administrativa, técnica, patrimonial e fi nanceira descentralizadas.”
......................
I - executar, coordenar e supervisionar os procedimentos operacionais de concessão de
benefícios; ...................................................................................................... ........................ III -
processar a concessão e o pagamento de benefícios
previdenciários; ......................................................................................................
........................
V - gerenciar fundos contábil-financeiros de natureza previdenciária do Estado do Pará.
......................................................................................................
.....................…
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§ 3º A gestão dos benefícios previdenciários de que trata a presente Lei, no que concerne aos
membros e servidores do Poder Judiciário, servidores do Poder Legislativo, membros e
servidores do Ministério Público Estadual, do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas
do Estado e dos Municípios e dos Tribunais de Contas do Estado e dos Municípios, deverá, no
prazo de um ano, ser transferida ao IGEPREV.”
“Art. 60-C. Além das competências de que trata o art. 60-A desta Lei, cabe ao Instituto de Gestão
Previdenciária do Estado do Pará prover os meios necessários para articular as gestões e
providências pertinentes à implantação e ao funcionamento do regime de previdência
complementar de que trata a Lei Complementar nº 111, de 28 de dezembro de 2016.”
“Art. 61. O Conselho Estadual de Previdência - CEP, órgão superior de deliberação colegiado, terá
16 (dezesseis) membros efetivos e respectivos suplentes, com a seguinte composição:
I - o Secretário de Estado de Planejamento e de Administração, que o presidirá;
II - o Secretário de Estado da Fazenda;
......................................................................................................
........................
IX - dois representantes dos inativos do Estado; e
X - dois representantes dos pensionistas do Estado.
Parágrafo único. Todos os membros deverão ter formação superior ou especialização em área
compatível.”
“Art. 62. Os representantes dos segurados, participantes e beneficiários, bem como de seus
suplentes, serão nomeados pelo Governador do Estado por indicação de seus sindicatos e
associações de classe mediante proposição escrita remetida ao Secretário de Estado de
Planejamento e Administração, em até quinze dias corridos contados da publicação de edital
específico no Diário Oficial do Estado, respeitando procedimento constante de regulamento
desta Lei.......................................................................................................
......................”
“Art. 65. O mandato dos membros do CEP é de dois anos, podendo ser reconduzidos uma única
vez, por igual período, à exceção dos referidos nos incisos de I a III do art. 61 desta Lei que terão
assento enquanto investidos na função especificada, dada sua qualidade de membros natos.
Parágrafo único. A participação no Conselho Estadual de Previdência - CEP não será remunerada,
sendo considerada atividade de relevante interesse público.”
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“TÍTULO III
“Art. 69. O Plano de Custeio do regime próprio de previdência social do Estado do Pará será
aprovado, anualmente, pelo Conselho Estadual de Previdência, constando, obrigatoriamente, a
programação e os correspondentes regimes financeiros e os respectivos cálculos atuariais.
......................................................................................................
........................”
“Art. 73. Sem prejuízo de sua contribuição estabelecida nos incisos IV, V, VII e VIII do art. 84
desta Lei Complementar e das transferências vinculadas ao pagamento das aposentadorias, das
reservas remuneradas, das reformas ou das pensões, o Estado poderá propor, quando
necessário, a alocação de recursos orçamentários destinados à cobertura de eventuais
insuficiências técnicas do regime próprio de previdência social do Estado do Pará reveladas no
Plano de Custeio do FUNPREV.”
“Art. 84. As contribuições devidas ao regime próprio de previdência social do Estado do Pará
são:
I - contribuição dos servidores públicos ativos à razão de 14% (catorze por cento) sobre a
totalidade da base de contribuição;
II - contribuição dos servidores públicos inativos e respectivos pensionistas, excluídos os inativos
e pensionistas militares, à razão de 14% (catorze por cento), sobre a parcela dos proventos de
aposentadoria e pensão que supere o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime
Geral de Previdência Social de que trata o art. 201 da Constituição Federal, ressalvado o disposto
no § 1º do art. 218 da Constituição Estadual;
III - contribuição dos militares ativos à razão de 11% (onze por cento) sobre a totalidade da base
de contribuição;
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IV - contribuição mensal do Estado, por intermédio dos órgãos do Poder Executivo, suas
autarquias, inclusive as de regime especial, e fundações, dos Poderes Legislativo e Judiciário, do
Ministério Público Estadual e dos Ministérios Públicos junto aos Tribunais de Contas e dos
Tribunais de Contas, relativa aos segurados civis vinculados ao FINANPREV, à razão de 23% (vinte
e três por cento), incidentes sobre a mesma base de cálculo das contribuições dos respectivos
servidores públicos, ativos e inativos, e pensionistas;
V - contribuição mensal do Estado, por intermédio dos órgãos do Poder Executivo, suas
autarquias, inclusive as de regime especial, e fundações, dos Poderes Legislativo e Judiciário, do
Ministério Público Estadual e dos Ministérios Públicos junto aos Tribunais de Contas e dos
Tribunais de Contas, relativa aos segurados civis vinculados ao FUNPREV, à razão de 14% (catorze
por cento), incidentes sobre a mesma base de cálculo das contribuições dos respectivos
servidores públicos, ativos e inativos, e pensionistas;
VI - contribuição complementar do Estado, através de seus Poderes, autarquias e fundações
públicas, para cobertura de eventual diferença entre o valor das contribuições, relacionadas nos
incisos I a IV e VII deste artigo, arrecadadas no mês anterior, e o valor necessário ao pagamento
dos benefícios previdenciários;
VII - contribuição mensal do Estado, por intermédio dos órgãos do Poder Executivo, relativa aos
segurados militares vinculados ao FINANPREV, à razão de 18% (dezoito por cento), incidentes
sobre a mesma base de cálculo das contribuições dos respectivos militares; e
VIII - contribuição mensal do Estado, por intermédio dos órgãos do Poder Executivo, relativa aos
segurados militares vinculados ao FUNPREV, à razão de 11% (onze por cento), incidentes sobre a
mesma base de cálculo das contribuições dos respectivos militares.
Parágrafo único. A base de contribuição previdenciária, patronal e dos segurados, fi cará limitada
ao teto do Regime Geral de Previdência Social para os servidores que ingressarem no serviço
público após a entrada em vigor do regime de previdência complementar do Estado do Pará, e
para os que exercerem a opção de que trata o § 16 do art. 40 da Constituição Federal.”
§ 1º ...............................................................................................
XI - o abono de permanência.
§ 2º O servidor ocupante de cargo efetivo poderá optar pela inclusão, na base de contribuição,
da parcela remuneratória percebida em decorrência do local de trabalho, da atividade
desenvolvida, do exercício de cargo em comissão ou função de confiança, Gratificação de Raio X
e daquelas recebidas a título de adicional noturno ou de adicional por serviço extraordinário,
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para efeito de cálculo do benefício a ser concedido com fundamento no art. 40 da Constituição
Federal e no art. 2º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003, respeitada, em qualquer hipótese,
a limitação estabelecida no § 2º do art. 40 da Constituição Federal.”
“Art. 89. A contribuição de que trata o inciso VI do art. 84 desta Lei Complementar deverá ser
realizada até cinco dias úteis anteriores à data estabelecida para o pagamento dos benefícios.”
“Art. 90. As contribuições não recolhidas nos prazos estabelecidos nesta Lei ficam sujeitas a juros
de mora de 0,5% (meio por cento) ao mês e correção monetária pelo Índice Nacional de Preços
ao Consumidor Amplo - IPCA, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE,
ou outro índice que venha a substituí-
lo. ...................................................................................................... ......................”
I - o limite fixado no art. 37, inciso XI, da Constituição Federal, para os servidores que
ingressaram antes da implementação de planos de benefícios do regime de previdência
complementar e que não exerceram o opção de que trata § 16 do art. 40 da Constituição
Federal; e
II - o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social, para
os servidores que ingressarem a partir da implementação de planos de benefícios do regime de
previdência complementar.”
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contribuições ao IGEPREV no prazo de que trata o art. 87 desta Lei, caberá ao órgão ou entidade
de origem efetuá-lo, buscando o reembolso de tais valores.
§ 2º O termo, ato ou outro documento de cessão ou afastamento do servidor ou militar com
ônus para o cessionário ou o órgão de exercício do mandato deverá prever a responsabilidade
deste pelo desconto, recolhimento e repasse das contribuições previdenciárias ao regime
próprio de previdência social do Estado do Pará, conforme valores informados mensalmente
pelo órgão ou entidade de origem.
§ 3º O disposto neste artigo se aplica a todos os casos de afastamento do cargo para exercício de
mandato eletivo com ônus para o órgão de exercício do mandato, inclusive no caso de
afastamento para o exercício do mandato de prefeito ou de vereador em que haja opção pelo
recebimento do subsídio do cargo eletivo.”
“Art. 91-C. Na cessão ou afastamento de servidores ou militares sem ônus para o cessionário ou
para o órgão de exercício do mandato, continuará sob a responsabilidade do órgão ou entidade
de origem o recolhimento e o repasse, ao IGEPREV, das contribuições correspondentes à parcela
devida pelo servidor e pelo ente.
Parágrafo único. O disposto neste artigo se aplica aos casos de afastamento do cargo para
exercício de mandato eletivo de prefeito ou de vereador em que haja opção pelo recebimento
da remuneração do cargo efetivo de que o servidor seja titular.”
“Art. 91-D. Não incidirão contribuições para o regime próprio de previdência social do Estado do
Pará, para o regime próprio de previdência social do ente cessionário ou de exercício do
mandato, nem para o Regime Geral de Previdência Social, sobre as parcelas remuneratórias não
componentes da remuneração do cargo efetivo, pagas pelo ente cessionário ou decorrentes de
exercício do mandato, ao servidor ou militar cedido ou licenciado para exercício de mandato
eletivo em outro ente federativo, exceto na hipótese em que houver a opção pela contribuição
facultativa ao regime próprio de previdência social do ente de origem, conforme § 2º do art. 86
desta Lei.
Parágrafo único. Aplica-se ao servidor ou militar cedido ou afastado para exercício de mandato
eletivo no mesmo ente a base de cálculo de contribuição estabelecida em lei.”
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Parágrafo único. A contribuição efetuada pelo servidor ou militar na situação de que trata o
caput não será computada para cumprimento dos requisitos de tempo de carreira, tempo de
efetivo exercício no serviço público e tempo no cargo efetivo para concessão de aposentadoria.”
“Art. 92-A. O segurado em gozo de licença sem remuneração contribuirá para o regime próprio
de previdência social do Estado do Pará durante o período de afastamento, recolhendo a
contribuição, inclusive a patronal, diretamente ao IGEPREV, por meio de documento próprio de
arrecadação.
§ 1º Durante o período de licença sem remuneração, permanece o vínculo com o regime próprio
de previdência social do Estado do Pará.
§ 2º O não recolhimento de, no mínimo, três contribuições previdenciárias consecutivas ou não,
desde que por responsabilidade comprovada do segurado, importará na suspensão do exercício
dos direitos previdenciários dispostos no art. 3º desta Lei e possibilitará inscrição em dívida ativa
de que trata a Lei nº 7.748, de 20 de novembro de 2013.
§ 3º O período de licença sem remuneração contará como tempo de contribuição para fins de
aposentadoria, reserva remunerada e reforma, caso seja realizado o devido recolhimento.
§ 4º No retorno do período de licença sem remuneração, o servidor ou militar deverá, no prazo
de até noventa dias, apresentar ao órgão de origem a Certidão de Situação Previdenciária (CSP)
e, se houver débito previdenciário, autorizar o desconto da dívida em folha.
§ 5º Ocorrendo o óbito do segurado que estiver com seus direitos suspensos em relação a
Fundo por período ininterrupto de até um ano, os benefícios devidos aos seus dependentes
poderão ser pagos, desde que efetuado o recolhimento das quantias devidas ao IGEPREV,
sujeitas a juros de mora e correção monetária.”
Art. 2º Esta Lei referenda integralmente a alteração promovida pelo art. 1° da Emenda Constitucional nº
103, de 12 de novembro de 2019, no art. 149 da Constituição Federal e a alínea “a” do inciso I e os incisos III
e IV do art. 35 da Emenda Constitucional nº 103, de 2019, à Constituição Federal.
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Art. 4º O Poder Executivo editará os atos complementares à regulamentação da presente Lei Complementar.
HELDER BARBALHO
Governador do Estado
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