A Mordomia Do Tempo
A Mordomia Do Tempo
A Mordomia Do Tempo
Leituras Diárias:
1. O QUE É O TEMPO
21
Lição 6 A Mordomia do Tempo
Texto Áureo: Efésios 5:15-16
Leitura Devocional: Salmo 90:1-12
Leituras Diárias:
1. O QUE É O TEMPO
Felizmente não temos que definir uma coisa para podermos usá-la. Se tivéssemos que definir
tempo para podermos viver, a humanidade toda deixaria de existir, pois ainda não se encontrou uma
definição satisfatória para essa idéia. Os filósofos se debatem na exposição de suas teorias em
relação ao tempo e ao espaço, o que para o povo em geral nada mais é do que "perder tempo". O
melhor que temos a fazer é nos utilizarmos, da melhor maneira, disso que todos conhecem pelo
nome de tempo e que ninguém sabe explicar bem o que é.
Costumamos dividir o tempo em períodos uns mais, outros menos longos que chamamos
segundos, minutos, horas, dias, meses, anos e séculos. Assim é que para descrever a parte da
existência que alguém passa neste mundo, dizemos, por exemplo, que fulano viveu tantos anos.
Ainda que todos tomemos por base estas divisões do tempo, a vida de alguém dificilmente pode ser
expressa em dias e anos. A vida é mais do que respirar, comer, beber e exercer as funções do corpo.
Entretanto, há muitos para quem a vida nada mais é do que isso, Jesus mesmo deixou essa verdade
clara, quando indagou: "Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestido?"
Mt. 6:25.
O tempo vale pela intensidade com que vivemos nossos dias e pela sabedoria com
que os aproveitamos. Por isso alguém que existiu somente vinte e cinco anos pode ter vivido
muito mais do que outro que chegou aos setenta.
2.PRECIOSIDADE DO TEMPO
Para o crente, o que convém lembrar a cada momento é que sua vida é sumamente preciosa, e
que ele deve ser um mordomo cuidadoso no dispêndio do seu tempo. Paulo recomendava aos
efésios: "Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o
tempo, porquanto os dias são maus". Ef. 5:15-16.
Um dia, atravessando o deserto, um viajante inglês viu um árabe, pensativo, ao pé de uma
palmeira. A pequena distância descansavam seus camelos, pesadamente carregados, revelando
tratar-se de um mercador de objetos de alto preço, que ia vender suas jóias, perfumes e tapetes em
alguma cidade próxima. Aproximou-se o inglês do negociante, com uma saudação jovial:
Bom amigo, saúde! O senhor me parece muito preocupado. Posso ajudá-lo em alguma coisa?
Estou muito aflito, disse o árabe com tristeza, porque acabo de perder a mais preciosa de
minhas jóias!
Ora! respondeu o inglês, a perda de uma jóia não devia ser grande coisa para quem, como o
senhor, leva sobre os seus camelos tão grandes riquezas. Não será difícil substituí-la.
Substituí-la! exclamou o mercador, bem se vê que o senhor não sabe o valor do que eu perdi!
Mas que jóia era essa? perguntou o viajante, curioso.
Era uma jóia, respondeu-lhe o seu interlocutor, como não se fará outra. Estava encravada
num pedaço de pedra da vida, e havia sido feita na ourivesaria do tempo. Adornavam-na vinte e
quatro brilhantes, ao redor dos quais e agrupavam sessenta menores. Por aí o senhor vê que tenho
razão de dizer que outra igual ninguém fará.
Realmente, disse o inglês, devia ser de grande preço. Não acredita o senhor, entretanto, ser
possível adquirir uma outra análoga com muito dinheiro?
A jóia perdida, respondeu o árabe, quedando a cabeça pensativo, a jóia perdida é um dia, e
um dia que se perde não se encontra mais.
Foi pensando, talvez, como o mercador árabe, que Horace Mann, apóstolo da instrução nos
Estados Unidos, fez publicar este anúncio original:
"Perderam-se duas horas cravejadas de sessenta brilhantes cada uma. Não se dá recompensa
a quem as entregar, porque essas jóias não se tornam a encontrar jamais."
Possuidores que somos de uma enorme riqueza, que são os minutos, dias e anos que
temos para viver, saibamos aproveitá-los de modo a não termos de chorar, no futuro, dias
mal gastos e horas perdidas. Transformemos cada minuto em jóia de valor real no serviço
do nosso Mestre!