Assepsia
Assepsia
Grupo nº 4
Período: Manhã Docente
Sal nº 6 ________________________
1.INTRODUÇÃO............................................................................................. 1
2.1.DEFINIÇÕES ............................................................................................ 2
2.2.ANTISSEPSIA .......................................................................................... 3
2.2.1.Degermação .......................................................................................... 3
2.2.2.Antissepsia ............................................................................................ 3
2.3.ANTISSÉPTICOS ..................................................................................... 4
2.3.1.Para a desinfecção das mãos temos ..................................................... 4
2.3.2.Compostos de iodo ................................................................................ 4
2.3.3.Iodóforos ................................................................................................ 5
2.3.4.Cloro-hexedina ou clorhexedina ............................................................ 6
2.3.5.Álcool ..................................................................................................... 6
2.3.6.abões e detergentes .............................................................................. 7
2.3.7.Cloro e derivados clorados .................................................................... 7
2.3.8.Compostos de prata............................................................................... 8
2.3.9.Desinfetantes oxidantes......................................................................... 8
2.3.10.Derivados fenólicos.............................................................................. 9
2.3.11.Aldeídos ............................................................................................. 10
2.3.12.Derivados furânicos ........................................................................... 10
3.TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO ............................................................. 11
Físico ............................................................................................................ 11
Químico ........................................................................................................ 11
3.2.Esterilização pelo calor ........................................................................... 12
3.3.Esterilização pelo calor seco .................................................................. 12
• Fervura ....................................................................................................... 12
Cuidados na esterilização pela fervura ......................................................... 13
3.5.Esterilização pelo vapor sob pressão (autoclave) ................................... 13
3.6.Bioindicadores ........................................................................................ 15
3.7.Éter cíclico - Óxido de etileno ................................................................. 15
3.8.Esterilização pelo óxido de etileno .......................................................... 15
3.8.1.Condições ............................................................................................ 15
3.8.2.Técnica ................................................................................................ 16
3.8.4.Desvantagens ...................................................................................... 17
3.9.Flambagem ............................................................................................. 17
3.10.Radiação............................................................................................... 17
3.11.Aldeído.................................................................................................. 18
3.12.Outros, Ácido peracético....................................................................... 18
4.CONCLUSÃO ............................................................................................ 20
5.REFERÊNCIAS ......................................................................................... 21
1. INTRODUÇÃO
O ato de lavar as mãos, antes e após examinar pacientes, ainda não é um hábito
corrente em nossos dias, século XXI, apesar da sua importância já ter sido
demonstrada em 1847/8 por Semmelweis em Viena.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. DEFINIÇÕES
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Na rotina, os termos antissépticos, desinfetantes e germicidas são empregados
como sinônimos, fazendo que não haja diferenças absolutas entre desinfetantes
e antissépticos. Entretanto, caracterizamos como antisséptico quando a
empregamos em tecidos vivo e desinfetante quando a utilizamos em objetos
inanimados.
2.2. ANTISSEPSIA
2.2.1. Degermação
2.2.2. Antissepsia
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aniônicos) devem ser classificados como degermantes, e não como
antissépticos.
2.3. ANTISSÉPTICOS
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O composto de iodo mais usado é o álcool iodado a 0,5% ou 1 %. A solução de
iodo deve ser preparada semanalmente e condicionada em frasco âmbar com
tampa fechada, para evitar deteriorização e evaporação e devidamente protegido
da luz e calor.
2.3.3. Iodóforos
Shelanski & Shelanski, em 1953, descobriram que o iodo poderia ser dissolvido
em polivinilpirrolidona (PVP), um polímero muito usado para detoxicar e
prolongar a atividade farmacológica de medicamentos e também como expansor
plasmático. Além de conservar inalteradas as propriedades germicidas do iodo,
apresenta as seguintes vantagens sobre as soluções alcoólicas e aquosas
desse agente, pois não queima, não mancha tecidos, raramente provoca reações
alérgicas, não interfere no metabolismo e mantém ação germicida residual. São
chamados de iodóforos e liberam o iodo lentamente, permitindo uma estabilidade
maior para a solução.
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Em resumo: Os iodóforos têm ação bactericida, fungicida, virucida e ação
residual.
Para casos de alergia ao iodo, pode-se fazer a degermação prévia com solução
detergente de clorohexidina a 4%.
2.3.5. Álcool
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Em resumo: O álcool etílico é bactericida, fungicida e virucida seletivo, sem ação
residual.
Sabões são sais que se formam pela reação de ácidos graxos, obtidos de
gorduras vegetais e animais, com metais ou radicais básicos (sódio, potássio,
amônia etc), são detergentes ou surfactantes aniônicos porque agem através de
moléculas de carga negativa.
Alguns sabões em barra são alcalinos (pH 9,5 a 10,5) em solução. Sua qualidade
pode ser melhorada através da adição de produtos químicos. O sabonete é um
tipo de sabão em barra (composto de sais alcalinos de ácidos graxos) destinado
à limpeza corporal, podendo conter outros agentes tensoativos, ser colorido e
perfumado e apresentar formas e consistências adequadas ao uso.
O cuidado maior que se deve ter no manuseio do sabão é evitar seu contato com
a mucosa ocular, contato prolongado com a pele, que pode produzir irritação
local.
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O cloro é o mais potente dos germicidas que existem. Tóxico para todo tipo de
matéria viva, é utilizado para desinfetar objetos, água de abastecimento e, até
certo ponto, tecidos. Pode ser usado sob forma de gás ou derivado clorados que
desprendem ácido hipocloroso, que no caso é o agente germicida que interage
com a matéria orgânica e destrói tecidos normais. A ação bacteriana do cloro é
anulada pela matéria orgânica e pH alcalino. Não é recomendado para desinfetar
instrumentos por ser corrosivo.
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A água oxigenada se decompõe rapidamente, e libera oxigênio quando entra
em contato com a catalase, enzima encontrada no sangue e maioria dos tecidos.
Este efeito pode ser reduzido na presença de matéria orgânica. Útil na remoção
de material infectado através da ação mecânica do oxigênio liberado, limpando
a ferida muitas vezes melhor que solução fisiológica ou outros desinfetantes. Não
deve ser aplicada em cavidades fechadas ou abscessos de onde o oxigênio não
possa liberar-se 3.
O formol é um líquido límpido, incolor, picante, sabor caustico. Seus vapores são
irritantes para as mucosas (nariz, faringe, olhos etc.), que podem ser combatidos
usando-se amoníaco diluído.
O aldeído fórmico, com sabão, forma o lisol. O lisoformio tem na sua composição
além de outros ingredientes , o aldeído fórmico e sabão em solução a 1% a 10%.
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fagocitose e a atividade celular e a sua eficácia persiste na presença de sangue,
pus ou exsudato, diminui o mau cheiro e quantidade de secreção da ferida .
3. TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO
Físico
• Calor seco
- Estufa
- Flambagem
- Fulguração
• Calor úmido
- Fervura
- Autoclave
• Radiações
- Raios alfa
- Raios gama
- Raios x
Químico
• Desinfetantes
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3.2. Esterilização pelo calor
O aparelho mais comum para a esterilização pelo calor seco é a estufa, que
consiste em uma caixa com paredes duplas, entre as quais circula ar quente,
proveniente de uma chama de gás ou de uma resistência elétrica. A temperatura
interior é controlada por um termostato.
• Fervura
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Foi um método correntemente usado na prática diária, mas não oferece uma
esterilização completa, pois a temperatura máxima que pode atingir é 100oC ao
nível do mar, e sabemos que os esporos, e alguns vírus, como o da hepatite,
resistem a essa temperatura, alguns até por 45 h. Por outro lado, a temperatura
de ebulição varia com a altitude do lugar.
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O vapor d'água, ao ser admitido na câmara de esterilização é menos denso que
o ar, e portanto empurra este para baixo, até que sai da câmara, e através de
correntes de convecção, retira todo o ar dos interstícios dos materiais colocados
na câmara. Ao condensar-se, reduz de volume, surgindo assim áreas de pressão
negativa, que atraem novas quantidades de vapor. Desse modo, as disposições
dos materiais a serem esterilizados dentro da autoclave devem obedecer a
certas regras, formando espaços entre eles e facilitando o escoamento do ar e
vapor, tendo-se em mente a analogia com o escoamento de água de um
reservatório, evitando assim a formação de ¨bolsões¨ de ar seco (onde agiria
apenas o calor seco, insuficiente para esterilizar nas temperaturas atingidas
habitualmente pelo autoclave.
Usando-se vapor saturado a 1150 mmHg e 128º C, o tempo cai para 6 minutos,
podendo se assim evitar a ação destruidora do calor sobre panos e borracha.
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Como exemplo citamos tubinho contendo ácido benzóico mais eosina, que tem
ponto de fusão de 121ºC. Anidrido ftalico mais verde metila tem ponto de fusão
de 132ºC. Ácido salicilico mais violeta de genciana tem ponto de fusão de 156ºC.
3.6. Bioindicadores
3.8.1. Condições
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Existem quatro condições que são primordiais e que guardam relação entre si
para que o óxido de etileno se torne um agente esterilizante:
3.8.2. Técnica
3.8.3. Vantagens:
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- Fácil de obter, armazenar e manusear
- Penetra em qualquer material permeável eporoso
- Esteriliza uma grande variedade de instrumentos e
equipamentos sem danificar a maioria
3.8.4. Desvantagens
O processo é demorado.
3.9. Flambagem
3.10. Radiação
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Radiações ionizantes: (raios beta, gama, (cobalto), X, alfa). Tem boa
penetrabilidade nos materiais mesmos já empacotados o que justifica a
sal comodidade.
Radiações não ionizantes: (raios ultravioleta, ondas curtas e raios
infravermelhos) devido a sua baixa eficiência está vetado o seu uso pelo
Ministério da Saúde desde 1992.
Filtração é usada como controle ambiental, criando áreas limpas e áreas
estéreis, podendo inclusive lançar utilizar se do fluxo laminar.
3.11. Aldeído
laringoscópicos e outros)
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pele e aos olhos. Age produzindo radicais hidroxilas livres que atacam a
membrana lípidica do DNA e outros elementos da célula microbiana.
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4. CONCLUSÃO
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5. REFERÊNCIAS
Oliveira, FL. Esterilização pelo óxido de etileno. Rev. paul. hosp. 1975; 23 (16):
223-35.
Mendonça AP, Fernandes MSC, Azevedo JMR, Silveira WCR, Silve e Souza AC.
Lavagem das mãos: adesão dos profissionais de saúde em uma unidade de
terapia intensiva neonatal. Acta sci., Health sci. 2003; 25 (2): 147-53.
Saldmann F. On s´en lave les mains. Tout connaître des nouvelle règles de
l´hygiène. Flamarion, 2007 (307 p.).
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