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O documento discute a aplicação da genética na agricultura, pecuária e medicina. A genética permite modificar organismos através da engenharia genética para torná-los mais resistentes a doenças ou ambientes adversos. Isso tem aplicações importantes na melhoria de culturas e animais para a agricultura.

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O documento discute a aplicação da genética na agricultura, pecuária e medicina. A genética permite modificar organismos através da engenharia genética para torná-los mais resistentes a doenças ou ambientes adversos. Isso tem aplicações importantes na melhoria de culturas e animais para a agricultura.

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Agricultura

agricultura é uma prática econômica que consiste no uso dos solos para cultivo de
vegetais a fim de garantir a subsistência alimentar do ser humano.

Aplicação da Genética na agricultura,na pecuária e na medicina

Genética é uma ciência que tem uma larga


aplicação em muitas áreas científicas.
A engenharia genética constitui uma das grandes descobertas de biotecnologia do
século XX
Através dela, é possível intervir na molécula de
DNA, modificando-a, isolando genes de um
organismo e introduzindo-os noutro organismo.
Esta tecnologia tem aplicações importantes na
medicina, na agricultura e pecuária.
As espécies de plantas e de animais que hoje
fazem parte da alimentação do Homem tem
passado por um processo de melhoramento
deste há milhares de anos, muito antes de se
conhecerem os mecanismos de hereditariedade
nos vivos. No passado, o melhoramento das
espécies era feito intuitivamente. Por exemplo,
um camponês, para aumentar o número de grãos de milho na colheita,seleccionava
sementes entre os grãos das espigas maiores
ou, se desejava aumentar peso médio das
galinhas, selecionava os indivíduos maiores mais pesados para reprodutores.

Graças ao desenvolvimento da genética, foi possível verificar que quase todos os


atributos de valor económico,nomeadamente a
fertilidade de animais e de plantas, o tamanho e
o peso dos grãos dos cereais, a produção de
carne, de leite e de ovos e a resistência a
doenças são condicionadas por genes que
interagem com factores ambientais. Através da engenharia genética, os genes são
transferidos
de umas células para as outras, criando nelas
modificações genéticas. Deste modo, caracteres hereditários de certos
seres
vivos passam
para
outros
muito
diferentes. Novos genes são introduzidos no
genoma de animais e plantas, com a finalidade
de os modificar, tornando-os mais resistentes a
uma dada doença ou adaptados a novos
ambientes, ou mais rentáveis. Estes seres,
geneticamente modificados,denominam-se seres transgénicos.

A aplicação da genética nas plantas é imensa e tem em vista melhorar as


caracteristicas agronómicas, tais como:

Resistência a incestos

As pragas de insectos que representam uma


ameaça constante as culturas, obrigando a
repetidas pulverizações contra insectos em
cada época de cultura, o que aumenta os custos
de produção e provoca poluição ambiental, para
além de criar resistência a certos pesticidas.
Assim sendo, opta-se pela utilização de plantas
resistentes a insectos, diminuindo o custo de
produção e os riscos de poluição ambiental.

Resistências a herbicidas:
As plantas infestantes provocam redução da
produção das culturas agrícolas. Para controlar
o seu crescimento é necessário usar herbicidas.
No entanto, estes só podem ser aplicados antes
da sementeira, pois são tóxicos para as
culturas.
Cultivando plantas resistentes
a
herbicidas, o controlo das infestantes é mais
eficaz, aumentando por isso a produção.

Resistência a condições adversas


do ambiente:
As plantas estão fixas ao solo e este seu
estado de imobilidade sujeita-as a todo o tipo de condições ambientais extremas,
tais como:
temperatura alta ou baixa, luz solar intensa,alagamento, securaeoutras.As plantas
resistentes a diferentes condições adversas permitem a utilização deterrenos não
aproveitados e aumenta a produtividade, beneficiando as populações pobres de países
com condições climáticas desfavoráveis.

Conceito genética

A genética é uma ciência que faz parte da biologia. Ela tem como objetivo
compreender a transmissão das características dos seres vivos para seus
descendentes, ou seja, a hereditariedade

Reprodução assexuada

A reprodução assexuada é um tipo de reprodução que ocorre sem a conjugação de


material genético. Existe um único progenitor que se divide por mitose. Os seres
provenientes deste tipo de reprodução são geneticamente iguais ao organismo que os
originou (a não ser que haja mutações) e são denominados clones. Assim que ocorre a
maturação dos clones, estes passam a ter capacidade de produzir cópias de si
próprios

A reprodução assexuada existe em bactérias, um termo grego, eucariotas


unicelulares; e em vários filos de invertebrados. Contudo, não está presente nos
vertebrados. Este tipo de reprodução possui vantagens adaptativas: rapidez – num
curto espaço de tempo ocorre um acentuado aumento da população; simplicidade – não
há gastos de tempo e energia na procura de um parceiro; e homogeneidade – muitos
indivíduos com características iguais. Porém, os organismos que se reproduzem
assexuadamente possuem pouca variabilidade genética, pois se o biótopo se alterar,
as populações poderão ser afectadas (devido à fraca capacidade adaptativa), podendo
levar à sua extinção naquele local.
Entre os animais, um dos exemplos mais conhecidos é o da estrela-do-mar, que ao
perder um dos seus braços, pode regenerar os restantes, formando-se uma nova
estrela-do-mar a partir do braço seccionado. Nas plantas, a reprodução assexuada é
também frequente, utilizando-se esta capacidade reprodutiva na agricultura. Por
exemplo, as laranjas Bahia (sem sementes) provêm todas do mesmo clone (considerando
clone o conjunto de todos os seres geneticamente idênticos, provenientes de um
mesmo ser vivo), a partir de uma laranjeira mutante aparecida na região da Bahia,
no Brasil. Efectivamente, esta árvore, ao não produzir sementes, só se pode
reproduzir por enxerto ou estaca.

Tipos de reprodução assexuada nas plantas

fragmentação, brotamento, partenogênese e propagação vegetativa.

Fragmentação: também chamada de regeneração, nela ocorre o surgimento de um novo


indivíduo a partir de um fragmento. Nesse caso, há duas etapas: a fragmentação de
um indivíduo e a regeneração desse fragmento, formando um novo indivíduo. Esse tipo
de reprodução pode ser observado em diferentes grupos, como esponjas e cnidários.
Também pode ser observada quando cortamos uma planária em várias partes. Cada uma
dessas partes é capaz de se regenerar e originar outras planárias. Vale salientar
que a planária pode dividir seu corpo de maneira espontânea em um processo chamado
de esquizogênese.

Brotamento: há o surgimento de um broto no corpo de um indivíduo já existente. Esse


broto pode soltar-se do indivíduo que o originou ou permanecer ligado a ele. Esse
último caso pode ser observado, por exemplo, nos corais, nos quais os brotos
permanecem aderidos, formando colônias.

Paternogênese: desenvolvimento do gameta feminino, o qual origina um novo ser sem


que este tenha sido fertilizado. Um dos exemplos clássicos de partenogênese ocorre
em abelhas, processo em que o zangão é formado. Vale salientar que, em animais
vertebrados, também já foi observada a partenogênese em tubarões.

Propagação vegetativa: é uma reprodução assexuada típica dos vegetais. Nesse caso,
estruturas vegetativas (raiz, caule e folha) são capazes de gerar uma nova planta.
A mandioca e a cana-de-açúcar, por exemplo, podem ser propagadas dessa forma.

Vantagens e desvantagens da reprodução assexuada


A reprodução assexuada é um processo natural de clonagem através do qual se obtém
descendentes geneticamente idênticos ao progenitor.
Vantagens:
• Maior número de descendentes
• Linhagens homogéneas, com características idênticas (ex. Cereais)
• Rapidez na obtenção de descendentes (exemplo, através da divisão
múltipla)
• Reprodução sem necessidade de encontrar um parceiro, sem gasto de
energia na produção de gâmetas e na fecundação (muito vantajoso para seres sésseis
ou com baixa mobilidade)
Desvantagens:
• Falta de variabilidade genética – os descendentes são clones dos
progenitores – se a s condições ambientais se modificarem as populações podem ser
gravemente afectadas devido à fraca capacidade adaptativa

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