Flora: Apicola
Flora: Apicola
Flora: Apicola
ISSN 0104-866X
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Flora Apicola no Nordeste
ISSN 0104-866X
Dezembro. 2006
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Documentos 704
Flora Apícola no
Nordeste
Teresina, PI
2006
Autores
Toda região tem seu próprio padrão sazonal: épocas de fluxo de mel excedente
(que possa ser coletado e cornercializado) e épocas de pouco fluxo de alimento
(suficientes apenas para manter as colâniasl. Nos trópicos, o período severo de
falta de alimento coincide com a estiagem ou calor extremo (Crane, 19831.
A presença de chuvas e sua regularidade em certos períodos de inverno são
fatores essênciais para uma boa produção. A carência de precipitações pluviais
compromete a producão apícola nordestina (Levy, 19981.
Segundo Freitas (19981, entre as espécies que não são ou são pouco atingidas
pela seca, destacam-se: angico (Anadenanthera colubrianal, aroeira (Astronium
urundeuva), cajueiro (Anacardium occidentale), imburana (Bursera leptophlocosl,
juazeiro (Zizyphus joazeiro), jucazeiro (Caesalpina ferreal. oiticica (Licania rigidal,
pereiro (Aspidosperma pirifolium), flor de carrasco (Piptadenia moliniformis),
jurema preta (Mimosa tenuiflora) e vassourinha (Scoparia dulcisl.
Para a apicultura fixa, a flora apícola é uma fonte imprescindível que garante a
sobrevivencia da abelha e a certeza do lucro. O desmatamento afeta essa
atividade, reduzindo a produção e obrigando ou prolongando o uso de
alimentação artificial durante o período de estiagem IAlcoforado Filho &
Gonçalves, 2000).
Conclusão
A importância da flora para a exploraçáo apícola no Nordeste é indiscutível, as
várias regiões fitoecol6gicas. a diversificação das espécies botânicas e o
comportamento fenológico diferenciado contribuem para esse mérito. Entretanto,
o desrnatamento vem prejudicando a atividade, afetando principalmente o estrato
arbóreo que fornece alimento no período crítico e é pouco afetado pela seca. É
necessário estimular a preservação e o enriquecimento do pasto apícola, através
de programas especiais e conscientização dos produtores.
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