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REDE DE FRIO

REDE DE FRIO

 O Programa Nacional de Imunizações (PNI), com o objetivo de garantir a boa


qualidade dos imunobiológicos adquiridos e ofertados à população, conta com uma
Rede Nacional constituída de uma estrutura física (Rede de Frio) que viabiliza seu
processo logístico (Cadeia de Frio).
REDE DE FRIO

REDE • Sistema amplo, que inclui estrutura técnico-administrativa


orientada pelo PNI, por meio de normatização, planejamento,

DE FRIO
avaliação e financiamento, visando manter adequadamente a
cadeia de frio.

CADEIA • É o processo logístico da Rede de Frio para conservar os


imunobiológicos, desde o laboratório produtor até o usuário.
Incluindo etapas de recebimento, armazenamento, distribuição e

DE FRIO transporte, de forma oportuna e eficiente, com a finalidade de


assegurar a preservação de suas características originais.
ESTRUTURA DA REDE DE FRIO

 É formada pelas três esferas de gestão, que se organizam por instâncias, com fluxo de
armazenamento e distribuição.
 Portanto, cada uma delas desempenha uma função nessa rede, vejamos a seguir:
ESTRUTURA DA REDE DE FRIO

Instância Nacional
Instância Estadual
Instância Regional
Instância Municipal
Instância Local
INSTÂNCIA NACIONAL

 É representada pela Coordenação Geral do PNI (CGPNI), unidade gestora e


estrutura técnico-administrativa da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do
Ministério da Saúde (MS).
 Responsável pelas atividades de interlocução com as instâncias, ações relativas ao
funcionamento da Rede de Frio, planejamento de aquisições, distribuição e
acompanhamento sistemático da qualidade dos imunobiológicos e acompanhamento
da avaliação da situação epidemiológica das doenças, atualização dos Calendários de
Vacinação Nacional, normativas técnico-científicas, estratégias de vacinação, vigilância
de eventos adversos, gestão dos sistemas de informação e rotinas administrativas.
INSTÂNCIA ESTADUAL

 Organiza-se em 27 centrais estaduais de armazenamento e distribuição de


imunobiológios, com câmaras frias positivas (+2 a 8°C) e negativas (-25 a -15°C).
 Essas centrais, geralmente, são localizadas nas capitais das unidades federadas do
Brasil e sob a responsabilidade técnico-administrativa das coordenações estaduais de
imunização das Secretarias Estaduais de Saúde.
INSTÂNCIA REGIONAL

 Incorpora as Centrais Regionais de Rede de Frio (CRRF), subordinadas, via de regra,


às Secretarias Estaduais de Saúde e ocupam posição estratégica para distribuir os
imunobiológicos para os municípios. Essa instância dispõe de área para
armazenamento dos imunobiológicos, almoxarifado para outros insumos, área
destinada ao recebimento, à preparação e à distribuição dos imunobiológicos e inclui
área para gerador, acesso aos veículos de carga.
INSTÂNCIA MUNICIPAL

 Aqui se encontra a Central Municipal de Rede de Frio (CMRF), incluída na estrutura


organizacional da Secretaria Municipal de Saúde.
 Suas atribuições são: planejamento integrado e o armazenamento de imunobiológicos
recebidos da Instância Estadual/Regional para utilizar na sala de imunização.
INSTÂNCIA LOCAL

 Ocupa posição estratégica na Rede de Frio, uma vez que concretiza a PNI, por meio
da administração de imunobiológicos de forma segura, na atenção básica ou
assistência, em contato direto com o usuário no final da cadeia de frio.
CUIDADOS E ORIENTAÇÕES SOBRE A CONSERVAÇÃO DOS
IMUNOBIOLÓGICOS

 A conservação dos imunobiológicos, nas diversas instâncas da Rede de Frio, prevê o


tempo de armazenamento e a temperatura, que são consideradas variáveis
determinantes para a promoção de operações seguras na cadeia de frio.
 Vejamos a seguir a imagem constando o período e temperatura de armazenamento
dos imunobiológicos nas instâncias da Rede de Frio.
ARMAZENAMENTO DE IMUNOBIOLÓGICOS

Câmara Refrigerada Freezer Científico

Imunobiológicos armazenáveis em Imunobiológicos armazenáveis em


temperatura positiva. temperatura negativa.
(+2 a +8°C), ideal +5°C (-25 a -15°C)
ARMAZENAMENTO DE IMUNOBIOLÓGICOS

 REFRIGERADOR DE USO DOMÉSTICO:


 Utilização exclusiva para imunobiológicos
 Utilizar capacidade máxi,a de 50% da capacidade total de armazenamento
 Identificar a localização do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior da
câmara – Não posicionar os frascos de imunobiológicos nas proximidades destes pontos
(variações de temperatura)
 Não armazenar imunobiológicos no compartimento inferior (local da gaveta)
 Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas, evitando abertura freqeunte das
portas, no máximo duas vezes ao dia.
 REFRIGERADOR DE USO DOMÉSTICO:
 Utilizar termômetro de momento, máxima e mínima para monitoramento e controle da
temperatura dos equipamentos, CALIBRADOS PERIODICAMENTE
 No caso do termômetro digital, posicionar o sensor OUT do cabo extensor no ponto
mais central da câmara interna (altura x profundidade) sem contato com os produtos ou
partes do equipamento
 Realizar leitura diária da temperatura e registrar, ao iniciar a rotina (antes da primeira
abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (após o último fechamento da
porta)
 Organizar bobinas reutilizáveis no congelador e garrafas de água com corante no
compartimento inferior para formar massa térmica, para promover a recuperação mais
rápida da temperatura
 Estabelecer procedimento da qualidade para análise diária e semanal das temperaturas
registradas no mapa de controle de temperatura para acompanhamento e constatação de
flutuações que possam submeter o imunobiológico a situações críticas.

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