A Importância Da Psicomotricidade X Criança
A Importância Da Psicomotricidade X Criança
A Importância Da Psicomotricidade X Criança
A importância da Psicomotricidade no
desenvolvimento da criança na Educação
Infantil
Orientador
Prof. Celso Sanchez
Rio de Janeiro
2007
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A importância da Psicomotricidade no
desenvolvimento da criança na Educação
Infantil
AGRADECIMENTOS
DEDICATÓRIA
RESUMO
desenvolvimento.
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SUMÁRIO
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO...........................................................................08
CAPÍTULO II – PSICOMOTRICIDADE.............................................................15
- Esquema Corporal...........................................................................................21
- Lateralidade.....................................................................................................24
- Orientação Espaço-temporal...........................................................................26
CONCLUSÃO....................................................................................................45
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................47
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CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
relações que ela vai estabelecendo com os outros e com as coisas. O que
por isso, centra seu brinquedo em sua própria atividade, em seus interesses. O
crianças.
esquema corporal.
se encontra, no brincar e nas práticas sociais que lhe são próprios, farto
metodológico tal como são os brinquedos da vitrine aos olhos das crianças.
de maneira alguma ela dever ser privada disso. O que queremos deixar claro é
que a brincadeira que ocorre na pré-escola não deve ser isolada e sem
com o mundo. São essas relações que vão permitir o seu desenvolvimento
desenvolvimento da criança.
ocupam quase todo o tempo da criança.” (p.16). Desta forma deve-se partir
subseqüentes.
prazerosa.
seu grupo.
Educação Infantil, como ela pode ser aplicada e destaca algumas atitudes que
CAPÍTULO II
A PSICOMOTRICIDADE
embora ajam vinculadas umas às outras são divididas para facilitar o estudo e
o entendimento.
processos:
seu corpo, cada parte e suas respectivas funções. É adquirido como produto do
ambiente sócio-cultural.
corpo, pois é ele quem regula a posição dos músculos e das partes do corpo
nervoso e essa elaboração realiza-se numa relação contínua que inclui eu/
educativa. Dos dois aos cinco anos toda educação é psicomotora. Dos cinco
aos sete anos a psicomotricidade passa a ser apenas a base sobre a qual se
escolar. Dos sete aos doze anos, quando já estão presentes as várias
ação das diversas técnicas educativas e permitir assim uma melhor integração
escolar e social.
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WALLON.
estrutura cognitiva.
homem, através do seu corpo em movimento, nas relações com seu mundo
as individualidades.
CAPÍTULO III
“A criança faz-se entender por gestos nos primeiros dias de sua vida,
e até o momento da linguagem o movimento constitui quase que a
expressão global de suas necessidades.” (FONSECA, 1998, p.216)
partir do movimento, é certo dizer que ela está presente na vida da criança
algumas estruturas que vão se desenvolvendo junto com a criança até que esta
movimento.
do eu corporal.
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numerosas praxias, que permitem a criança sentir seu corpo como um objeto
do esquema corporal, que se realiza numa relação continua que inclui o “eu” e
3.1.2. Lateralidade
O bebê ao nascer não tem opção por nenhum dos lados do corpo, ou
ano e meio já expressa sua preferência por um dos lados do corpo, notando-se
isso quando ela passa a usar sempre a mesma mão para realizar determinadas
tarefas, mas nem sempre essa preferência se mantém, os dois lados são ainda
mão esquerda.
respostas dos dois lados que atendem simultaneamente a uma ação motora
lado dominante.
e as coisas.
experiência pessoal.
espaço (frente, trás, para direita, para a esquerda, ao lado, ao redor, em cima,
criança se torne ciente dos dois lados de seu corpo e o relacione à direção no
e seu próprio ritmo. Há, pois uma relação entre pensamento e ação,
envolvendo a emoção.
noções espaciais.
orientação temporal será mais ligada ao saber ouvir, enquanto que a espacial
ao saber ver.
elas o tempo é intuitivo, ou seja, o tempo fixo é encerrado como lugar fixo. O
que vive.
enfatizados sistematicamente.
do que já se conhece.
pedagógico.
seus objetivos nas crianças, entendendo que elas são seres em pleno
necessário que haja riqueza e diversidade nas experiências e que sejam elas
significam outra coisa daquilo que aparente ser, pois as crianças recriam e
Por meio das brincadeiras o professor pode observar e constituir uma visão dos
das mímicas.
uma realidade da vida da criança e para isso não se deve impedir sua
jogo adquire novas experiências, que podem ser internas ou externas, além
seus sentimentos.
principalmente, professores das classes iniciais não podem esquecer que pelo
menos ate a 4ª série do ensino fundamental a escola conta com alunos cuja
formais.
têm servido de base para avaliações progressivas dos alunos nas varias fases
na escola.
Tais atividades podem se caracterizar como tudo aquilo que o organismo faz
sociais.
previsíveis ou não.
psiquismo.
espaço.
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CAPÍTULO IV
corporal.
de confrontação com o meio, contando com a ajuda dos pais e do meio escolar
para permitir à criança, por meio do jogo, exercer sua função de ajustamento,
equilíbrio da criança.
ações.
antes de tudo o meio que fornece à criança material para sua atividade de
exploração; depois ela sozinha, ou com um grupo, poderá criar suas próprias
ajustamentos diversos.
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criança à frente de uma tarefa bem definida, em relação à qual ela deverá
da imagem do corpo.
forma global e organiza este espaço em relação aos objetos que ela descobre
Deve-se ter cuidado para que a disposição dos espaços livres das
A programação das atividades deve ser feita de acordo com cada turma,
área afetiva. O objetivo é dar a criança situações nas quais ela tenha confiança
em seu corpo e em seu desempenho motor, e não fazê-la viver situações sem
valor.
criança.
natureza do problema que ela deve resolver atentando para a forma gestual
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utilizada. Deve-se fazer a imitação do fim a ser alcançado, e não dos meios.
conhecimento
desenvolvê-las.
do que não se conhece, para que na sua prática possa possibilitar a construção
do conhecimento.
objetivos que deseja alcançar e com o tipo de criança com que se trabalha.
uma boa elaboração do esquema corporal, alguns dos quais já foram tratados
no capítulo anterior.
deve lançar mão do estimulo, que é tudo aquilo que se pode dizer, fazer e
CONCLUSÃO
passou a entender que o movimento e vida mental não são duas realidades.
exerce sobre o meio, que o individuo constrói o seu conhecimento. Por isso é
na pré-escola.
descendo escadas, jogando, que ela vai experimentar, tentar, medir as suas
a educação infantil, a fim de que analisem sua prática pedagógica, pois não
físico e as relações à sua volta e para que não seja necessário recorrer a
reeducação psicomotora.
felizes.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Koogan, 1992.
DANTAS, Pedro da Silva. Para conhecer Wallon: Uma psicologia dialética. São
1995.
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1994.
LA TAILLE, Yves de, OLIVEIRA, Marta K., DANTAS, Heloísa. Piaget, Vigotsky
Médicas,1986.
Alegre, 1987.
1993