Aula Téc. Rad. Cintura Pélvica e Coluna Lombo Sacra. Aula 1, 2 e 3

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TÉCNICAS

RADIOLÓGICAS DA
CINTURA PÉLVICA E
COLUNA LOMBO SACRA

Prof. Francisco Lima


REVISÃO GERAL DOS
CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS
TERMINOLOGIA EM
RADIODIAGNÓSTICO
Planos Corpóreos e Cortes

• Quatro planos comuns são usados em radiologia:

▫ Plano sagital;
▫ Plano coronal;
▫ Plano horizontal (axial);
▫ Plano oblíquo.
Planos Corpóreos
e Cortes
Plano sagital

• Um plano sagital é qualquer plano longitudinal


que divide o corpo em uma parte direita e uma
parte esquerda.
Plano coronal

• Um plano coronal é qualquer plano longitudinal


que divida o corpo em partes anterior e
posterior.
Plano horizontal (axial)

• Um plano horizontal (axial) é qualquer plano


transverso que passa através do corpo em ângulo
reto ao plano longitudinal, dividindo o corpo em
porções superior e inferior.
Posições do corpo
• As oito posições gerais do corpo mais comumente usadas
em radiologia são:

▫ Decúbito dorsal;
▫ Decúbito ventral;
▫ Decúbito Lateral;
▫ Ereta;
▫ Trendelenburg;
▫ Posição de Sim;
▫ Posição de Fowlert;
▫ Posição de litotomia.
Decúbito dorsal

• Deitado de costas, com a face anterior do corpo para


cima.
Decúbito ventral

• Deitado de frente, com a face anterior do corpo para


baixo (a cabeça pode estar virada para um lado).
Decúbito lateral

• Deitado de lado (lateral esquerda ou direita).


Ereta

• Na posição vertical, em pé ou
sentado com o tronco ereto.
Trendelenburg
• Uma posição de decúbito na qual a cabeça fica em
um nível mais baixo do que os pés.
Posição de Sim (posição de semidecúbito
ventral)
• É uma posição de decúbito oblíquo em que o paciente
se deita sobre o lado anterior esquerdo com a perna
esquerda esticada e o joelho direito parcialmente
fletido.
Posição de Fowlert
• É uma posição de decúbito em que o corpo é
inclinado de forma que a cabeça esteja em um nível
superior ao dos pés.
Posição de litotomia
• É uma posição de decúbito dorsal na qual os joelhos e
o quadril ficam fletidos e a coxa abduzida e rodada
externamente, apoiada pelo suporte para os
tornozelos.
ANATOMIA RADIOLÓGICA
Quando nos referimos a uma parte específica do corpo em
relação a outras partes, devemos considerar a posição
ortostática e anatômica.
FINSH
 INTRODUÇÃO

• O estudo radiográfico da cintura pélvica compreende a análise dos ossos


do quadril, da região proximal do fêmur, da coluna lombo sacra e de seus
respectivos marcos anatômicos.

Esse tema se completa, observando as


diferenças existentes entre a pelve
verdadeira e a falsa, masculina e
feminina, as articulações envolvidas,
assim como os posicionamentos
requeridos para avaliação radiográfica
dessa região.
 PELVE
• Trata-se de uma estrutura com anatomia e topografia complexas. A pelve
total, também chamada de bacia, exerce uma conexão da coluna
vertebral e os MMII, proteção das vísceras, estabilização do tronco, ajuda
na marcha e mantem o centro de gravidade que é o centro de equilíbrio
de todas as forças.

• Os ossos que formam o quadril são divididos em três partes, ílios,


ísquios e púbis (Figura 1), os dois ossos do quadril unem - se
anteriormente pela sínfise púbica e cada um deles vai se articular
posteriormente com a porção superior do sacro e lateralmente com o
osso fêmur.

• Em crianças há uma separação natural, mas durante seu


desenvolvimento esses ossos formarão um só, apresentando sua junção
completa o mais tardar na sua adolescência, esta fusão vai ocorrer na
área do acetábulo, que é uma cavidade profunda, com a forma de uma
taça, onde é encaixada a cabeça do fêmur para formar a articulação coxo
femoral.
Ílio

Púbis
Ísquio
 sacro e o cóccix
• O sacro e o cóccix participam aqui da pelve, porém eles são ossos do
esqueleto axial. Lembre - se que o mesmo faz parte da coluna
vertebral (Figura 2).
 sacro e o cóccix
• O sacro é a parte inferior da coluna vertebral, se articula na parte
superior com a coluna lombar (processo articular superior), tem um
formato de pá, apresentando uma superfície anterior côncava e os cinco
segmentos fundidos (que alguns autores também chamam de vértebras),
formando um único osso nas pessoas adultas.

• A parte lateral desta estrutura é denominada como asa do sacro, está


superfície se articula com o ílio formando a articulação sacroilíaca, na
parte superior está localizado o processo articular superior (que é a
articulação L5, S1 - articulação lombossacral). Olhando lateralmente esse
seguimento se veem a curvatura (côncava) do sacro, e a protrusão do
cóccix, indicando que o raio central em uma incidência AP tenha uma
pequena angulação caudal, para poder ser visualizado os cornos sacrais.
 sacro e o cóccix
 PORÇÃO PROXIMAL DO FÊMUR
• A porção proximal do fêmur (Figura 3) é constituída de quatro partes
que são: cabeça, colo, trocante maior, trocante menor.
 PORÇÃO PROXIMAL DO FÊMUR
• A cabeça do fêmur é redonda e lisa que se articula com os ossos do quadril, e
contém uma depressão no centro chamada de fóvea da cabeça, que serve para
prender o ligamento da cabeça do fêmur ou ligamento femoral da cabeça.

• O colo do fêmur é um processo piramidal muito resistente que conecta a cabeça


ao corpo ou diáfise na região dos trocanteres.

• O trocante maior é uma proeminência superior e lateral da diáfise femoral, e é


palpável como uma proeminência óssea. O trocante menor é uma eminência
cônica, que se projeta medial e posterior, a partir do colo e da diáfise femoral.
 PORÇÃO PROXIMAL DO FÊMUR
 ÂNGULOS DA PORÇÃO PROXIMAL DO FÊMUR
• Em relação ao corpo de um adulto médio, o ângulo é de mais ou menos 125°
(A), podendo ter uma variação de 15° para mais ou para menos, essa variação
vai de acordo com o tamanho do membro inferior, e como da largura da pelve.
• Há casos em que as pernas são longas e a pelve estreita, sendo assim o fêmur
ficará quase vertical, consequentemente mudará o ângulo do colo para aproxi
madamente uma angulação de 140° (125°+15°), em uma pessoa menor
(mais baixa) com o quadril mais largo esta angulação será de 110° a 115°.
Olhando o fêmur na posição anatômica, e no plano longitudinal em pessoas de
porte médio (normal), o mesmo irá fazer uma angulação de aproximadamente
10° (B) no eixo vertical do fêmur, podendo variar em 5° para direita ou para
esquerda de acordo com o tamanho do fêmur, e a largura da pelve. Outro
ângulo muito importante na radiografia que não pode ser esquecido é o da
cabeça femoral, este ângulo tem uma variante de 15 a 20° (C) anteriormente
em relação à diáfise femoral, para se certificar que esta angulação esteja
realizada de forma correta, deve rodar os pés e pernas internamente de 15 a 20°
(Figura 4).
 ÂNGULOS DA PORÇÃO PROXIMAL DO FÊMUR
 ÂNGULOS DA PORÇÃO PROXIMAL DO FÊMUR
 ÂNGULOS DA PORÇÃO PROXIMAL DO FÊMUR

• IMPORTANTE: A fratura da porção proximal do fêmur e da sua área


articular é um dos problemas ortopédicos mais comuns nos idosos,
sobretudo em mulheres. O osso pode tornar-se tão enfraquecido que um
simples movimento de torção pode provocar uma fratura.
Ocasionalmente, uma pessoa sadia também pode fraturar o colo do
fêmur em razão de um traumatismo violento, mas isso é mais raro.

• A fratura do colo do fêmur pode ser completa ou incompleta e a


linha de fratura pode localizar-se em qualquer nível do osso. Os indícios
de que houve fratura do colo são:

• O encurtamento da perna do lado atingido e a rotação externa


(Figura 5) do mesmo membro.
 ÂNGULOS DA PORÇÃO PROXIMAL DO FÊMUR
Resumo: efeito da rotação dos membros inferiores
 As fotografias e radiografias da pelve associadas nesta página demonstram os
efeitos da rotação dos membros inferiores na aparência dos fêmures proximais.

• 1. Posição anatômica.

• Eixos longos do pé vertical


• Colos femorais parcialmente encurtados
• Trocânter menor parcialmente visível
Resumo: efeito da rotação dos membros inferiores
• 2. Rotação Interna. 15° a 20° de rotação medial (posição pretendida para
visualizar pelve e quadril;

• Eixos longos do pé e membros inferiores rodados internamente 15° a 20°


• Cabeças femorais e colos de perfil
• Incidência AP verdadeira dos fêmures proximais
• Trocânter menor não visível ou pouco visível em alguns pacientes
Resumo: efeito da rotação dos membros inferiores
• 3. Rotação externa.

• Eixos longos do pé e membros inferiores igualmente rodados lateralmente numa


posição normal relaxada
• Colos femorais grandemente encurtados
• Trocânter menor visível no perfil internamente
Resumo: efeito da rotação dos membros inferiores
• 4. Rotação típica com fratura no quadril.

• Eixo longo do pé esquerdo externamente rodado (no lado da fratura do quadril)


• Pé direito não afetado e membro em posição neutra
• Trocânter menor em rotação externa (esquerda) do membro mais visível; área
do colo encurtada.
 RESUMO DOS MARCOS TOPOGRÁFICO
• O Marco Topográfico é a parte mais importante para o posicionamento
radiográfico, uma vez que, através deles, conseguimos localizar estruturas
anatômicas sem a necessidade de dissecar o organismo, e encontrar o ponto de
partida para o posicionamento a ser realizado. No caso da pelve, na parte superior
podemos encontrar as cristas ilíacas e as EIAS, sendo as duas, de fácil apalpação
(Figura 6). Estes dois pontos ou marcos são os mais usados para o
posicionamento da pelve e para conferência de rotação, sendo também utilizados
para a centralização do raio nos exames do abdome e coluna lombar.
 RESUMO DOS MARCOS TOPOGRÁFICO
• É importante levar em consideração que a sínfise púbica não deve ser
apalpada de qualquer forma, para substituir esse marco podemos utilizar
o trocânter maior e o plano médio sagital (Figura 7).
 RESUMO DOS MARCOS TOPOGRÁFICO
 ARTICULAÇÕES DA PELVE E DO QUADRIL

As articulações da pelve incluem a lombossacra, a sacroccígica, as


sacroilíacas, a sínfise púbica e a articulação do quadril (Figura 10).

• Articulações Lombossacras: É constituída pelo corpo da L5 e o Sacro.


Semelhante às articulações intervertebrais, inclui um disco intervertebral,
articulações dos processos articulares e ligamentos acessórios.
• Articulações Sacrococcígeas: Consiste em um disco intervertebral entre o sacro
e o cóccix reforçado pelos ligamentos sacrococcígeos dorsal, ventral e lateral.
• Sínfise Púbica: Articulação cartilaginosa que unem os ossos púbicos no plano
medial sagital. Na face da sínfise do corpo de cada púbis é revestido por uma fina
camada de cartilagem hialina, a qual está unida àquela do lado oposto por uma
espeça fibrocartilagem denominado disco púbico. Nas meninas, após menarca, é
frequente a presença de uma fenda sagital neste disco
 ARTICULAÇÕES DA PELVE E DO QUADRIL
• Articulações Sacroilíacas: Articulações sinoviais formadas pela união das
superfícies auriculares do sacro e do ílio de cada lado. Tais superfícies podem
ser lisas e planas, mas geralmente são encurvadas, e podem inclusive
apresentar elevações e depressões que se adaptam às irregularidades
correspondentes da superfície oposta, concedendo maior estabilidade à
articulação. Uma cápsula articular, envolta por uma membrana sinovial, une o
ílio e o sacro na periferia das superfícies auriculares.

• Articulação do quadril: A articulação do quadril é uma articulação triaxial,


sustentada por uma cápsula articular forte que é reforçada pelos ligamentos
iliofemoral, pubofemoral e isquiofemoral. As duas articulações do quadril são
ligadas entre si através do osso pélvico e ligadas a coluna vertebral através do
sacro e articulação lombossacral.
 ARTICULAÇÕES DA PELVE E DO QUADRIL
• O Acetábulo é a parte óssea côncava, é formada pela fusão dos ossos ílio, ísquio e
púbis, e é aprofundada por um anel de fibrocartilagem, o lábio do acetábulo. Está
localizado na face lateral da pelve e dá vista para o lado, para frente e para baixo.
 INCIDÊNCIAS DO QUADRIL E DA PELVE

• Apesar da tomografia computadorizada e de ressonância magnética


nuclear serem úteis para confirmação do diagnóstico, a radiografia
simples ainda constitui o exame inicial de escolha para o diagnóstico das
afecções do quadril e da pelve, baseada em uma história clínica detalhada.
Diante disso, existe a necessidade da realização de estudos radiográficos
padronizados, tanto na sua execução quanto na rotina radiográfica de
acordo com as orientações técnicas.

• Fatores técnicos para a realização de radiografias: No tocante ao quesito


Fatores Técnico é importante observar: Para obter uma boa imagem no
filme radiográfico, além de um bom posicionamento do paciente ou
estrutura a ser radiografada, devemos saber utilizar corretamente os
“Fatores radiográficos ou elementos formadores da TECNICA”, o KV
(Quilovolt), a MA (miliamperagem), o T (tempo de exposição em
seg.), a “D” (distância em cm) e a constante do aparelho (K), utilizada
para determinado caso, de forma equilibrada e que esteja dentro dos
padrões de segurança e tolerância do organismo.
 As indicações para realização das
incidências do quadril existem quando o
paciente apresenta suspeita de fratura do
colo do fêmur, luxações ou doenças
degenerativas dessas articulações. Nesses
casos, em hipótese alguma, a perna do
paciente pode ser rodada, porém o
técnico deve alinhar o quadril em relação
à linha central da mesa, observando se
existe rotação do mesmo.
INCIDÊNCIAS
RADIOLOGICAS
Incidência Pelve AP (Quadril Bilateral)
Posicionamento do Paciente.
Com o paciente em Decubito dorsal, colocar os braços nos lados ou cruzados
superiormente no tórax; fornecer travesseiro para a cabeça e apoio para debaixo dos
joelhos; pode ser feito em pé com correção dos membros inferiores para rodar os
fêmures proximais em posição anatômica e sem suspeita de fratura.
Posição da Parte.
• Alinhar o plano mediossagital do paciente a LCM e do RC.
• Garantir que a pelve não seja rodada; a distância do topo da mesa para cada EIAS
deve ser igual.
• Separar pernas e pés, depois rodar internamente os eixos longos do pé e
membros inferiores a 15° a 20°. O tecnólogo pode ter que colocar sacos de areia entre
os calcanhares e fita no topo dos pés juntos ou usar sacos de areia adicionais contra os
pés para manter esta posição.
RC.
• RC é perpendicular ao RI, dirigido a meio caminho entre o nível da EIAS e
a sínfise púbica. Isto é aproximadamente a 5 cm inferiormente ao nível da EIAS. •
Centro RI para RC.
Fatores Técnicos.
• DRF mínimo é de 102 cm (1 Metro)
• Tamanho do RI — 35 × 43 cm, transversalmente • Com Grade (Bucky)
Incidência Pelve AP (Quadril Bilateral)

Anatomia Demonstrada.
• Cíngulo do membro inferior, L5, sacro e cóccix, cabeças femorais e colo, e
trocânteres maiores são visíveis.
Indicações Clínicas (Patologias).
• Fraturas, luxação , doença degenerativa, e lesões ósseas.

Atenção: Não tentar rodar as pernas internamente se houver suspeita de fratura


ou luxação do quadril. Realizar posições com o mínimo de movimento da perna
afetada.
Incidência Pelve AP (Quadril Bilateral)
Incidência AP Unilateral Quadril
Posicionamento do Paciente.
Com o paciente em Decubito dorsal , colocar braços nos lados ou cruzados
no tórax superior.
Posição da Parte.
• Localizar colo femoral e alinhar para RC , LCM e/ou RI.
• Garantir ausência de rotação da pelve (distância igual das EIAS para a
mesa).
• Rodar a perna afetada internamente a 15° a 20°.
RC.
• RC perpendicular ao RI, entrando no centro da articulação coxofemoral.
Fatores Técnicos.
• DFR mínimo é de 102 cm (1 Metro)
• Tamanho do RI — 24 × 30 cm, longitudinalmente • Grade (Bucky)
Anatomia Demonstrada.
• O terço proximal do fêmur deve ser visualizado, juntamente com o
acetábulo e partes adjacentes do púbis, ísquio e ílio.
• Qualquer aplicação ortopédica existente deve ser visível em sua totalidade.
Incidência Quadril AP Unilateral
Indicações Clínicas (Patologias).
• Exames pós-operatórios ou de acompanhamento para mostrar o acetábulo, cabeça
femoral, pescoço e trocânter maior.
• Avaliar condição e localização de qualquer aplicação ortopédica existente.
Cuidado: Não tentar rodar as pernas se houver suspeita de fratura. Uma incidência AP da
pelve para incluir ambos os quadris para comparação deve ser completa antes de uma AP
unilateral do quadril ser feita para possível trauma do quadril ou da pelve.
Incidência Pelve AP Bilateral Perna de Rã
Método de Cleaves Modificado ou Método de Loweinstein
Posicionamento do Paciente.
Com paciente em Decúbito dorsal , fornecer travesseiro para cabeça e colocar os
braços cruzados no tórax.
Posição da Parte.
• Alinhar o paciente na LCM e/ou RI e para RC.
• Garantir que a pelve não seja rodada (distância igual de EIAS para o topo da mesa).
• Centro RI para RC no nível das cabeças femorais, com topo do RI aproximadamente
no nível da crista ilíaca.
• Flexionar ambos os joelhos aproximadamente a 90° como demonstrado.
• Colocar as superfícies plantares dos pés juntas e abduzir ambos os fêmures a 40° a
45° na vertical. Garantir que ambos os fêmures estejam abduzidos na mesma
quantidade e que a pelve não seja rodada.
• Colocar suporte embaixo de cada perna para estabilizar se necessário.
RC.
• RC perpendicular ao RI, direcionado 5cm acima da sínfise púbica).
Fatores Técnicos.
• DRF mínimo é de 102 cm (1 Metro)
• Tamanho do RI — 35 × 43 cm, transversalmente • Grade (Bucky)
Incidência Pelve AP Bilateral Perna de Rã
Método de Cleaves Modificado ou Método de Lowenstein
Anatomia Demonstrada.

Indicações Clínicas (Patologias).


• Demonstração de um quadril sem trauma.
• Displasia de desenvolvimento do quadril (DDQ), também conhecida como
deslocamento congênito do quadril (DCQ).

Atenção: Não tentar esta posição num paciente com doença destrutiva de quadril
ou com fratura potencial no quadril ou luxação.
Incidência Pelve AP Bilateral Perna de Rã
Método de Cleaves Modificado ou Método de Lowenstein
Incidência Quadril Unilateral Perna de Rã – Mediolateral
Método de Cleaves Modificado
Posicionamento do Paciente.
Com paciente em Decubito dorsal , posicionar área do quadril afetado para ser
alinhado com o RC e a linha média da mesa e/ou RI.
Posição da Parte.
• Flexionando a perna em 45° e encostando o joelho do lado que está sendo
radiografado na mesa de exame, fazendo com que o acetábulo e a diáfise femoral
proximal permaneçam próximo do filme, permitindo uma visão lateral da articulação
do quadril e a porção proximal do fêmur, demonstrando bem a cabeça e o acetábulo.
• O membro inferior do lado oposto deve permanecer estendido.
RC.
RC é perpendicular ao RI, direcionado no centro da articulação coxofemoral

Observação. A abdução ideal do fêmur para demonstração do colo femoral sem


qualquer perspectiva é de 20° a 30 ° na vertical em muitos pacientes. Isso resulta em
significativa perspectiva da região do fêmur proximal, que pode ser censurável.
Fatores Técnicos.
• DFR mínimo é de 102 cm (1 Metro)
• Tamanho do RI — 24 × 30 cm, na Transversal • Grade (Bucky)
Incidência Quadril Unilateral Perna de Rã – Mediolateral
Método de Cleaves Modificado
Anatomia Demonstrada.
• Visões laterais do acetábulo e cabeça e colo femorais, área trocantérica e um terço
proximal do fêmur são visíveis.
Indicações Clínicas (Patologias).
• Visão lateral para avaliar a articulação do quadril e o fêmur proximal para situações
de quadril sem trauma.
Incidência Quadril Unilateral Perna de Rã – Mediolateral
Método de Cleaves Modificado
Lateral Do Quadril Para Pacientes Com Traumatismo ou
Incidência Quadril Axiolateral Inferossuperior
Método de Danelius-Miller

Posicionamento do Paciente.
Pode ser feita na maca ou na cabeceira se o paciente não puder se mover. Paciente em
Decubito dorsal , com travesseiro para a cabeça; elevar a pelve 3 a 5 cm se possível
pela colocação de suportes embaixo da pelve (mais importante para pacientes magros
e para pacientes em uma almofada ou na cama).
Posição da Parte.
• Flexionar e elevar a perna não afetada de modo que a coxa esteja perto da posição
vertical e fora do campo de colimação. Apoiar nesta posição. (NÃO colocar a perna no
colimador ou no tubo de raios X devido ao risco de queimaduras ou choque elétrico).
• Checar para garantir ausência de rotação da pelve (distância igual EIAS-mesa).
• Colocar RI em prega acima da crista ilíaca e ajustar de modo que ela esteja paralela
ao colo femoral e perpendicular ao RC. Use suporte chassi se disponível, ou use sacos
de areia para manter o chassi em posição.
• Rotação interna da perna afetada de 15° a 20°, a não ser que contraindicada pela
possível fratura ou outro processo patológico.
RC.
RC é perpendicular na horizontal, entrando na face interna da coxa, passando pela
articulação coxofemoral.
Lateral Do Quadril Para Pacientes Com Traumatismo ou
Incidência Quadril Axiolateral Inferossuperior
Método de Danelius-Miller
Fatores Técnicos.
• DFR mínimo é de 102 cm (1 Metro)
• Tamanho do RI — 24 × 30 cm, na Transversal • Com Grade ou Sem Grade (Bucky)
Anatomia Demonstrada.
• Visões laterais do acetábulo e cabeça e colo femorais, área trocantérica e um terço
proximal do fêmur são visíveis.
Indicações Clínicas (Patologias).
• Visão lateral para avaliação de fraturas ou luxações em situações de trauma do
quadril quando a perna afetada não pode ser movida.

Observação: Esta é uma incidência comum para traumatismo, cirurgia e pacientes


em pós- cirurgia, tanto quanto para outros pacientes que não podem mover ou rodar a
perna afetada para perna de rã lateral.
Lateral Do Quadril Para Pacientes Com Traumatismo ou
Incidência Quadril Axiolateral Inferossuperior
Método de Danelius-Miller
Axiolateral modificado - incidência para possível trauma: quadril e
fêmur proximal
Método de Clements-Nakayama*
Posicionamento do Paciente.
Com o paciente em supino, posicionar o lado afetado perto da borda da mesa com
ambas as pernas totalmente estendidas. Fornecer travesseiros para cabeça e colocar
os braços cruzados no tórax superior.
Posição da Parte.
• Manter a perna em posição neutra (anatômica) (ângulo de 15° posteriormente ao
RC compensa a rotação interna da perna).
• Descansar RI na bandeja Bucky estendida, que localiza o fundo de RI
aproximadamente 5 cm abaixo do nível do topo da mesa.
• Inclinar RI sobre 15° na vertical e ajustar alinhamento para RI para garantir que a
face de RI seja perpendicular ao RC para prevenir o corte da grade.
• Centralizar a linha central de RI para proteger RC.
RC.
Angular RC mediolateralmente como necessário de modo que esteja perpendicular e
centralizado com o colo femoral. Isto pode ser angulado posteriormente a 15° a 20°
para horizontal.
Axiolateral modificado - incidência para possível trauma: quadril e
fêmur proximal
Método de Clements-Nakayama*

Fatores Técnicos.
• DFR mínimo é de 102 cm
• Tamanho do RI — 24 × 30 cm, transversalmente • Grade (RI na borda com 15°
inclinados; linhas de grade longitudinalmente)
Anatomia Demonstrada.
• Visões oblíquas laterais do acetábulo, cabeça femoral e colo, e área trocantérica são
visíveis.
Indicações Clínicas (Patologias).
• Visão oblíqua lateral é útil para avaliação da possível fratura do quadril ou com
artroplastia (cirurgia para prótese no quadril) quando o paciente tem movimentação
limitada em ambos os membros inferiores e a incidência inferossuperior não pode ser
obtida.
Axiolateral modificado - incidência para possível trauma: quadril e
fêmur proximal
Método de Clements-Nakayama*
Incidência Pelve AP Axial de Saída (Out Let)
(para Ossos Pélvicos Anterior-Inferior):
Método de Taylor
Posicionamento do Paciente.
Com o paciente em decubito dorsal, fornecer travesseiro para a cabeça. Com as pernas
do paciente estendidas, colocar apoio sob os joelhos para conforto.
Posição da Parte.
• Alinhar o plano mediossagital para RC , LCM e/ou RI.
• Garantir não movimentação da pelve (EIAS para distância do topo da mesa igual nos
dois lados).
• Centralizar RI para incidência do RC
RC.
• Ângulo RC cefálico a 20° a 35° para homens e a 30° a 45° para mulheres.
(Esta diferença de ângulos é causada pelas diferenças nos formatos das pelves
masculina e feminina.)
• Direcionar RC para o ponto da linha média a 3 a 5 cm distais à margem superior da
sínfise púbica ou do trocânter maior.
Fatores Técnicos.
• DRF mínimo é de 102 cm (1 Metro)
• Tamanho do RI — 35 × 43 cm, transversalmente • Com Grade (Bucky)
Incidência Pelve AP Axial de Saída (Out Let)
(para Ossos Pélvicos Anterior-Inferior):
Método de Taylor
Anatomia Demonstrada.
• Ramos superior e inferior do púbis e corpo e ramo do ísquio são bem
demonstrados, com mínima perspectiva ou sobreposição.
Indicações Clínicas (Patologias).
• Visão bilateral do púbis bilateral e ísquio para permitir avaliação do trauma
pélvico para fraturas e luxações.

Critério de Avaliação: Visualiza-se toda a pelve com distorção devido ao raio, as


áreas trocantéricas, os forames obturados devem estar abertos. Ausência de rotação
evidenciada pela simetria das asas ilíacas, e a sínfise púbica deve estar ao nível do
segundo seguimento sacral.
Incidência Pelve AP Axial de Saída (Out Let)
(para Ossos Pélvicos Anterior-Inferior):
Método de Taylor
Incidência Pelve AP Axial de Entrada
(In Let)
Posicionamento do Paciente.
Com o paciente em Decubito dorsal, fornecer travesseiro para a cabeça. Com as
pernas do paciente estendidas, colocar apoio sob os joelhos para conforto.
Posição da Parte.
• Alinhar o plano mediossagital para RC e para a linha média da mesa e/ou RI.
• Garantir a não rotação da pélvis (EIAS para distância do topo da mesa igual nos
dois lados).
• Centralizar RI para RC projetado.
RC.
• Ângulo RC caudal a 40° (próximo perpendicular ao plano de entrada).
• Direcionar RC para um ponto na linha média no nível de EIAS.
Fatores Técnicos.
• DRF mínimo é de 102 cm (1 Metro)
• Tamanho do RI — 35 × 43 cm, transversalmente • Grade (Bucky)
Anatomia Demonstrada.
• Esta é uma incidência axial que demonstra o anel pélvico ou entrada (abertura
superior) em sua totalidade.
Incidência Pelve AP Axial de Entrada
(In Let)
Indicações Clínicas (Patologias).
• Avaliação do trauma pélvico para luxação posterior ou rotação interior ou
exterior da pelve anterior.

Critério de Avaliação: Visualiza-se a pelve inteira com distorção devido a projeção do


raio, as áreas trocantéricas e o anel pélvico em sua totalidade. A ausência de rotação é
evidenciada com a simetria das asas ilíacas, e os forames obturados devem estar
fechados.
Incidência Pelve AP Axial de Entrada
(In Let)
Pelve -acetábulo oblíquo posterior
Método de Judet
Posicionamento do Paciente.
• Com o paciente em semissupino, fornecer travesseiro para a cabeça e posicionar o
lado afetado do lado de cima ou de baixo, dependendo da anatomia a ser
demonstrada.
Posição da Parte.
• Posicionar o paciente em 45° posterior oblíquo, com ambos, pelve e tórax, a 45°
do topo da mesa. Apoiar com calço de esponja.
• Alinhar a cabeça femoral e acetábulo de interesse com a linha média do topo da
mesa e/ou RI.
• Centralizar RI longitudinalmente ao RC no nível da cabeça femoral.
RC.
• Quando a anatomia de interesse for do lado de baixo, direcionar RC
perpendicular e entrando no centro da articulação coxofemoral.
• Quando a anatomia de interesse é do lado de cima, direcionar perpendicular e
centralizar e entrando no centro da articulação coxofemoral.
Fatores Técnicos.
• DFR mínimo é de 102 cm
• Tamanho do RI — 24 × 30 cm, longitudinalmente, ou 35 × 43 cm, transversalmente,
se ambos os quadris devem ser vistos em cada incidência • Grade
Pelve -acetábulo oblíquo posterior
Método de Judet
Anatomia Demonstrada.
• Quando centralizar para o lado de baixo do acetábulo, o aro anterior do acetábulo e a
coluna (ilioisquial) posterior são mostrados. A asa ilíaca também é bem visualizada
(Fig. 7-58).
• Quando centralizado o lado de cima do acetábulo, o aro posterior do acetábulo e a
coluna (iliopúbica) anterior são mostrados. O forame obturador também é visualizado
(Fig. 7-59).
Indicações Clínicas (Patologias).
• Fratura acetabular ou ferimento na pelve. Incidências oblíquas direita e
esquerda geralmente são realizadas por comparação, com ambas centralizadas para
cabeça ou ambas para o lado de baixo do acetábulo. Ambos os lados podem ter de ser
demonstrados num RI simples 35 × 45 cm. Neste caso, a centralização deve ser
ajustada para incluir ambos os quadris.
Pelve -acetábulo oblíquo posterior
Método de Judet

(Fig. 7-58)

OPD — centralizado para a


direita (lado de baixo) do
acetábulo.
OPD — lado de baixo
(aro anterior e coluna OPD — lado de baixo
ilioisquial posterior). do acetábulo.
Pelve -acetábulo oblíquo posterior
Método de Judet
(Fig. 7-59).

OPE — centralizado para a


direita (lado de cima) do
acetábulo.
OPE (Obliqua Posterior Esquerda)
Incidência AP axial oblíqua-acetábulo
Método de Teufel
Posicionamento do Paciente.
• Com paciente semidecúbito ventral, com o lado de interesse pra baixo e de forma
confortavel.
Posição da Parte.
• Colocar o paciente em 35° a 40° oblíquo anterior, com pelve e tórax a 35° a 40°
do topo da mesa. Apoiar com calço de esponja.
• Alinhar a cabeça femoral e acetábulo de interesse à linha média do topo da mesa
e/ou RI.
• Centralizar RI longitudinalmente para RC no nível da cabeça femoral.
RC.
• RC angulado a 12° cefálico, incidindo no centro do acetábulo.
Fatores Técnicos.
• DFR mínimo é de 102 cm
• Tamanho do RI 24 × 30 cm, longitudinalmente
• Grade
Anatomia Demonstrada.
• Centralizada ao acetábulo para o lado de baixo, a parede superoposterior do
acetábulo é mostrada.
Incidência AP axial oblíqua-acetábulo
Método de Teufel
Indicações Clínicas (Patologias).
• Fratura acetabular, especialmente a parede superoposterior do acetábulo.
Direita e esquerda posterior oblíqua é realizada para demonstrar o lado de interesse,
centralizado para o lado de baixo do acetábulo, para demonstrar a articulação do
quadril e o acetábulo no centro da imagem, com a cabeça femoral em perfil. A área
côncava da fóvea capitis deve ser mostrada, junto com a parede superoposterior do
acetábulo.
Incidência AP Axial das Articulação Sacro ilíacas

Posicionamento do Paciente.
Posicionar paciente em decúbito dorsal com os braços ao longo do corpo, a cabeça
sobre o travesseiro e as pernas estendidas com um apoio sob os joelhos para
proporcionar conforto.
Posição da Parte.
• Alinhar o PMS ao RC, à LCM e/ou ao RI.
• Garantir a ausência de rotação da pelve.
RC.
• Angular o RC em ângulo cefálico de 30° a 35° (geralmente, homens requerem um
ângulo de 30° e mulheres de 35°, com um aumento na curva lombossacral).
• Direcionar RC para a linha média cerca de 5 cm abaixo do nível da EIAS.
• Centralizar o RI ao RC.
Fatores Técnicos.
• DFR mínima − 102 cm (1 Metro)
• Tamanho do RI − 24 × 30 cm, longitudinalmente •Com Grade (Bucky)
Anatomia Demonstrada.
• Articulações sacroilíacas e espaço articular intervertebral L5-S1.
Indicações Clínicas (Patologias).
• Patologia da articulação SI, inclusive fratura e luxação ou subluxação da SI.
Incidência AP Axial das Articulação Sacro ilíacas

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