Pop Higienização em PDF
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Operacional Padrão
POP/SETOR DE
HOTELARIA/02/2019
POP/SHH/ÁREA DE GESTÃO DE
HIGIENIZAÇÃO/02/2019
Versão 2.0
PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO
POP/SETOR DE
HOTELARIA/02/2019
POP/SHH/ÁREA DE GESTÃO DE
HIGIENIZAÇÃO/02/2019
Produção
PAULYNE SOUZA SILVA GUIMARÃES
Chefe do Setor de Hotelaria Hospitalar
IRIS PEREIRA
Assistente Administrativa do Setor de Hotelaria Hospitalar
Procedimentos de Limpeza e Desinfecção Hospitalar
HOMOLOGADO
Autor/responsável por
Data Versão Descrição Gestor do
POP alterações
APLICAÇÃO
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I. INFORMAÇÕES GERAIS
II. DEFINIÇÕES
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Limpeza Concorrente - É a limpeza no ambiente hospitalar enquanto ocupadas por pacientes,
ao iniciar a jornada de trabalho e ao término de procedimentos.
Limpeza Terminal - Trata-se de uma limpeza mais completa, incluindo todas as superfícies
horizontais e verticais, internas e externas. É realizada após óbito, transferência, alta do paciente
ou nas internações de longa duração (programada).
Limpeza Semanal - É a chamada “faxina”, que deve ser realizada criteriosamente uma vez por
semana, nas áreas críticas e semicríticas, conforme cronograma disponível no setor de Hotelaria
Hospitalar.
Limpeza Periódica - É realizada em intervalos de seis meses. Visa manutenção do piso
garantindo sua durabilidade e aparência. Consiste na remoção da cera (decapagem) seguida de
aplicação de base seladora e aplicação de cera para impermeabilização, conforme cronograma
disponível no setor de hotelaria hospitalar.
O Serviço de Limpeza e Desinfecção de Superfícies no Ambiente Hospitalar - Visa garantir
aos usuários internos e externos uma permanência em local limpo, como também em um
ambiente com menor carga de contaminação possível, contribuindo com a redução da
possibilidade de transmissão de infecções oriundas de fontes inanimadas.
O Serviço de Limpeza e Desinfecção compreende: Limpeza, desinfecção e conservação das
superfícies fixas e equipamentos permanentes das diferentes áreas.
Superfícies em Ambiente Hospitalar: mobiliários, pisos, paredes, divisórias, portas, maçanetas,
tetos, janelas, bancadas, pias, macas, suporte para soro, equipamentos para a saúde, entre outros.
Superfícies com maior grau de contato com as mãos: bancadas, maçanetas, interruptores,
unidade do paciente, banheiros e outros.
Com mínimo de contato com as mãos: teto, piso e outros.
Superfícies de equipamentos: máquina de diálise, aparelho de RX, carrinhos e outros.
Descontaminação: É a remoção de matéria orgânica das superfícies (deverá ocorrer com o
auxílio de uma solução desinfetante aplicada diretamente sobre a matéria orgânica).
Desinfecção: É o processo de destruição do microrganismo patogênico forma vegetativa
existentes presentes em superfícies inertes, mediante aplicação de agentes químicos e físicos,
(mediante a aplicação de solução germicida em uma superfície previamente limpa).
Matéria Orgânica: Sangue, secreções, excrementos entre outros.
Áreas críticas – São os ambientes que apresentam risco aumentado de transmissão de infecção,
já que se realizam procedimentos de riscos, com ou sem pacientes e onde há também maior
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número de pacientes imunodeprimidos. Exemplos: Centro Cirúrgico (CC), Central de Material
de Processamento e Esterilização (CPME), Berçário, Necrotério, entre outros.
Áreas semicríticas – São os ambientes onde há pacientes com doenças infecciosas de baixa
transmissibilidade e doenças não infecciosas. Exemplos: Enfermarias, Banheiros,
Ambulatórios, Corredores, entre outros.
Áreas não-criticas - São os demais ambientes hospitalares não ocupados por pacientes e onde
não se realizam procedimentos de riscos. Exemplos: Salas Administrativas, Almoxarifados,
Vestiários, Copas, entre outros.
• Avental impermeável;
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• Gorro;
• Máscara descartável;
• Respiradores PFF-2/N-95;
• Respiradores PFF-2/carvão ativado com filtro químico;
• Botas de borracha;
• Luvas de borracha grossa e longa;
• É obrigatório o uso de uniforme completo (calça, blusa e sapato fechado);
• Outros, de acordo com o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais).
• Não deixar produtos e materiais de limpeza nas enfermarias e/ou banheiros dos
pacientes;
Obs.: O DML não deverá ser utilizado para outros fins, como: copa, expurgo e
convivência.
A higienização das mãos é a principal medida de bloqueio para prevenir a propagação das
infecções relacionadas à saúde, uma vez que elimina a sujidade (visível ou não) e parte
dos micro-organismos que se aderem à pele mesmo estando a mão enluvada.
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Obs.: Deve-se higienizar as mãos antes e após execução de qualquer atividade. Vale
lembrar de manter as unhas naturais, limpas e curtas e sem acessórios.
FREQUÊNCIA MÍNIMA DE
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS
LIMPEZA
Áreas Críticas 3x por dia e sempre que necessário.
Áreas semicríticas 2x por dia e sempre que necessário.
Áreas não criticas 1x por dia e sempre que necessário.
Áreas Comuns 2x por dia e sempre que necessário.
Áreas externas 2x por dia e sempre que necessário.
FREQUÊNCIA MÍNIMA DE
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS
LIMPEZA
Semanal (data, horário, dia da
Áreas Críticas
semana preestabelecido)
Quinzenal (data, horário, dia da
Áreas semicríticas
semana preestabelecido)
Mensal (data, horário, dia da
Áreas não criticas
semana preestabelecido)
Data, horário, dia da semana
Áreas Comuns
preestabelecido.
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XII. TÉCNICAS DE LIMPEZA
A técnica de limpeza utilizando dois baldes, pano e rodo facilita o trabalho, evitando idas
e vindas para as trocas frequentes da solução e da água do enxague no expurgo.
Utilizada para remover o pó e possíveis detritos soltos no chão, fazendo uso do sistema
MOP ou de pano úmido e rodo.
➢ LIMPEZA CONCORRENTE:
• Trocar a água dos baldes sempre que visivelmente sujas, quantas vezes forem
necessárias;
Semanal:
• Limpar atrás dos móveis, armários e arquivos;
• Limpar portas com água e detergente, após friccionar com álcool a 70%;
• Limpar as forrações de couro ou plástico em assentos com água e detergente;
• Limpar os azulejos, os pisos e acentos dos sanitários com hipoclorito de sódio
a 1%;
• Limpar telefones com água e sabão, após friccionar com álcool a 70%;
• Executar demais serviços considerados necessários à frequência semanal.
Quinzenal:
• Remover o pó das prateleiras, bancadas, bem como dos demais móveis
existentes;
• Realizar a limpeza de Janelas, Parapeito e Vidros internos.
• Utilizar apenas pano úmido para a limpeza dos móveis;
• Executar demais serviços considerados necessários à frequência quinzenal.
Mensal:
• Limpar/ remover manchas de forros, paredes e rodapés;
• Executar demais serviços considerados necessários à frequência mensal.
➢ LIMPEZA TERMINAL:
Semestral:
• Desinfecção e tratamento de piso.
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ÁREAS HOSPITALARES CRÍTICAS E SEMICRÍTICAS
➢ LIMPEZA CONCORRENTE:
Equipamentos:
Etapas:
o Enxaguar e secar;
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➢ LIMPEZA TERMINAL:
Equipamentos:
Carro de serviço completo com baldes, panos de limpeza, sacos de lixo, MOPs
e esfregões, produtos de limpeza, EPIs, produtos de reposição, máquina de
tratamento de piso e outros que julgar necessário.
Etapas:
o Enxaguar e secar;
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• Proceder à lavagem do piso com solução quaternário de amônio;
XIV. DESINFECÇÃO
2. TÉCNICA DE DESINFECÇÃO:
• Colocar os EPI’s;
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• Recolher os resíduos;
1. BANHEIRO
4. CENTRO OBSTÉTRICO
5. BERÇÁRIO
Orienta-se a limpeza diária e desinfecção concorrente duas vezes ao dia e sempre que
necessário, usando a técnica do pano úmido.
6. REPOUSOS
• Utilizar a técnica de limpeza diária com pano úmido com água e detergente;
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Exemplo:
Procedimentos:
• Utilizar a técnica da limpeza com pano úmido com água e detergente;
• Fazer a desinfecção das maçanetas e puxadores friccionando álcool 70%;
• Lavar as mãos ao término da tarefa.
Procedimentos:
• Organizar o material;
• Vestir EPI;
• Proceder a limpeza das torneiras e laterais com água e detergente;
• Enxaguar a parte lavada e secar;
• Retirar o detergente com pano embebido em água limpa;
• Passar álcool a 70%;
• Lavar e guardar o material utilizado;
• Lavar e guardar os EPI.
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Obs,: A limpeza deve ser feita diariamente e quantas vezes forem
necessárias.
13. ELEVADORES
14. BIOMBOS/CORTINAS:
➢ Limpeza concorrente:
• Realizar diariamente a limpeza com água e sabão;
• Friccionar com álcool a 70%, na presença de matéria orgânica.
➢ Limpeza Terminal:
• Realizar a limpeza quinzenalmente e/ou sempre que necessário.
Diária:
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• Manter os cestos isentos de resíduos;
Semanal:
• Colocar EPIs;
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1. DECAPAGEM DE PISO:
Procedimentos:
• Diluir o removedor em água limpa conforme determinação no rótulo do
produto;
2. IMPERMEABILIZAÇÃO
Depois do piso bem seco, passar base seladora com MOP próprio ou pano
usando movimentos verticais, puxando sempre para o lado da porta de entrada,
deixar secar seguindo sempre as instruções do rótulo. Depois de seco aplicar a
cera conforme instruções.
✓ Frequência: três em três meses
1. CLASSIFICAÇÃO DO RESÍDUO
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peças anatômicas, vísceras, etc.; A3 -Peças anatômicas (membros) do ser humano, etc.;
A 4 - Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, etc.; A5 - órgãos, tecidos,
fluidos orgânicos, materiais com suspeita ou contaminação por príons, estes deverão
ser acondicionados em dois sacos vermelhos (um dentro do outro).
Para acondicionamento de peças anatômicas e correlatos, bem como resíduos
provenientes de enfermarias de isolamentos são utilizados sacos de cor vermelha.
Grupo B - contém substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou
ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade
e toxicidade. Exemplo: medicamentos vencidos, quimioterápicos, reagentes de laboratório, resíduos
contendo metais pesados. Quimioterápicos e produtos considerados perigosos, são acondicionados
em sacos de cor laranja. Os efluentes de laboratórios e resíduos de revelação radiológica são coletados
em recipientes rígidos e identificados.
Os RSS após a coleta interna pelo auxiliar de higienização (coletador), são transportados
para o Abrigo de Resíduos Externo, e posteriormente recolhidos por empresas
terceirizadas devidamente licenciadas, para o tratamento e disposição final.
10. Nunca deixar panos e MOPs de limpeza imersos em solução, pois pode diminuir sua
vida útil, além de servir de meio de cultura para micro-organismos;
11. Caso seja necessário utilizar álcool a 70% na desinfecção de superfícies (mobília,
computador, bancadas), realizar a fricção mecânica no mínimo três vezes deixando secar
entre uma fricção e outra, executando a técnica com movimentos firmes, longos e em uma
só direção.
19. As lixeiras deverão ser esvaziadas ao atingir 2/3, ou seja, 80% de sua capacidade.
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ANEXO III – FLUXO PARA LIMPEZA DE SUPERFÍCIE SEM MATÉRIA
ORGÂNICA UTILIZANDO ÁGUA E SABÃO
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ANEXO IV – FLUXO PARA LIMPEZA DE SUPERFÍCIE COM MATÉRIA ORGÂNICA
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Secar as superfícies
REFERENCIAIS TEÓRICAS
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